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Condensação cromatinica e metilação de DNA investigadas em abelhas Melipona quadrifasciata e Melipona rufiventris (Hymenoptera, Apoidea) / Chromatin condensation and DNA methylation investigated in bees Melipona rufiventris and Melipona quadrifasciata (Hymenoptera, Apoidea)

Mampumbu, Andre Roberto 28 July 2006 (has links)
Orientador: Maria Luiza Silveira Mello / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-07T20:32:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mampumbu_AndreRoberto_D.pdf: 659647 bytes, checksum: 40d0a48fa1d02750dffb30ae80b25445 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: O gênero Melipona (abelhas sem ferrão) tem sido dividido em dois grupos, com base no seu conteúdo em heterocromatina revelada com a técnica de banda-C em cromossomos mitóticos. Melipona quadrifasciata e Melipona rufiventris apresentam, respectivamente, níveis baixos e altos de heterocromatina. Na suposição de que cromatina condensada possa ser rica em seqüências de DNA metiladas, M. quadrifasciata e M. rufiventris poderiam então apresentar diferenças em conteúdo de seqüências CpG metiladas. Se isso acontecesse, as diferenças poderiam ser reveladas pela comparação de valores Feulgen-DNA obtidos por análise de imagem de células tratadas com as enzimas de restrição Msp I e Hpa II, que distinguem entre seqüências metiladas e não metiladas. Msp I e Hpa II clivam as seqüências ¿CCGG-, porém não há clivagem pela Hpa II se a citosina do dinucleotídeo central CG for metilada. Neste trabalho, túbulos de Malpighi de larva de último estádio de M. quadrifasciata e M. rufiventris submetidos à reação de Feulgen precedida pelo tratamento com Msp I e Hpa II tiveram suas células analisadas por microespectrofotometria de varredura automática. Para esse material houve necessidade do desenvolvimento prévio de um ajuste metodológico que tornasse a reação de Feulgen reveladora apenas de DNA, visto que ocorria reação plasmal; isto foi conseguido com um tratamento por boridreto de sódio a 5% e acetona/clorofórmio (1:1, v/v) antecedendo a reação de Feulgen. Também, embora a definição de altos e baixos conteúdos de heterocromatina em Melipona pela técnica de banda-C não fosse extensível à cromatina de núcleos interfásicos dos túbulos de Malpighi dessas abelhas, demonstrou-se que a depurinação do DNA em M. quadrifasciata era mais rápida do que a de M. rufiventris, confirmando, maiores teores de cromatina condensada em M. rufiventris. Os valores Feulgen-DNA para a heterocromatina de Melipona rufiventris e para a pouca heterocromatina somada a alguns domínios de eucromatina de Melipona quadrifasciata diminuíram após tratamento com Msp I, porém ficaram inalterados após tratamento com Hpa II. Conclui-se que seqüências CpG metiladas podem estar contidas em diferentes compartimentos cromatínicos, conforme a espécie do gênero Melipona considerada, e que os seus efeitos silenciadores possam atuar induzindo uma mesma fisiologia celular / Abstract: The genus Mellipona has been divided into two groups based on its heterochromatin content revealed by C-banding pattern in mitotic chromosomes. Melipona quadrifasciata and Melipona rufiventris show low and high heterochromatin content, respectively. Supposing that condensed chromatin may be rich in DNA methylated sequences, M quadrifasciata and M. rufiventris could, thus, show differences regarding their content of CpG methylated sequences. In this situation, such differences could be revealed by comparing the Feulgen-DNA values acquired after image analysis of cells treated with restriction enzymes Msp I and Hpa II, which distinguish between methylated and nonmethylated sequences. Msp I and Hpa II break the CCGG sequences. Nevertheless, Hpa II is ubable to break the DNA strand if the cytosine from the central nucleotide pair CG is methylated. In this work, Malpighian tubules from larvae from the last stage of M. quadrifasciata and M. rufiventris, subjected to the Feulgen reaction after by treatment with Msp I and Hpa II, were analysed in automatic scanning microspectrophotometry. Since a plasmal reaction was observed in this material, it was previously necessary the development of a methodological adjustement to make the Feulgen reaction specific to DNA. This was achieved by treatment of material with 5% sodium borohydrade followed by acetone-chloroform (1:1, v/v) before the Feulgen reaction. Also, although the definition of high and low heterochromatin content in Melipona after C-banding technique is not applicable to the chromatin of interphasic nuclei in Malpighian tubules of bees, it was demonstrated that DNA depurination in M. quadrifasciata was faster than that of M. rufiventris, thus confirming that this species has a higher condensed chromatin content. The Feulgen-DNA values for the heterochromatin of Melipona rufiventris, and for the heterochromatin besides some euchromatic domains of Melipona quadrifasciata, decreased after treatment with Msp I, remaining, however, unaltered after treatment with Hpa II. In conclusion, methylated CpG sequences may be part of different chromatin compartments, according to the considered species of the genus Melipona, and that their silencing effects may act by inducing the same cell physiology / Doutorado / Biologia Celular / Doutor em Biologia Celular e Estrutural
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Avaliação de polimorfismos nos genes EGF e EGFR e a susceptibilidade à pré-eclâmpsia severa

Oliveira, Carolina Barbara Nogueira de, Penna, Ivan Andrade de Araújo, Saraiva, Antonio Marcos January 2012 (has links)
Submitted by Verônica Esteves (vevenesteves@gmail.com) on 2017-09-28T17:28:41Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertação Carolina Barbara - AVALIAÇÃO DE POLIMORFISMOS NO.pdf: 2844302 bytes, checksum: d3ce9355ae4a9633c9b9e0c88ce683c5 (MD5) / Approved for entry into archive by Verônica Esteves (vevenesteves@gmail.com) on 2017-09-28T17:29:03Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertação Carolina Barbara - AVALIAÇÃO DE POLIMORFISMOS NO.pdf: 2844302 bytes, checksum: d3ce9355ae4a9633c9b9e0c88ce683c5 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-28T17:29:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertação Carolina Barbara - AVALIAÇÃO DE POLIMORFISMOS NO.pdf: 2844302 bytes, checksum: d3ce9355ae4a9633c9b9e0c88ce683c5 (MD5) Previous issue date: 2012 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS-Fiocruz) / Cerca de 10-15% das causas de mortalidade e morbidade materna em países desenvolvidos e 37% das causas de morte obstétricas diretas no Brasil podem ser associadas à pré-eclâmpsia. A pré-eclâmpsia é uma patologia multissistêmica definida por uma hipertensão associada a uma proteinúria, após a 20ª semana de gestação. As manifestações clínicas desta doença podem se apresentar como uma síndrome materna ou fetal e de acordo com a gravidade podem ser classificadas em leve ou severa e de início precoce ou tardio. Apesar do conhecimento limitado sobre esta patologia, existem fortes evidências de envolvimento do componente genético na etiologia da pré-eclâmpsia. O fator de crescimento epidérmico (EGF) desempenha um papel importante na regulação do crescimento, proliferação e diferenciação celular, através da ligação ao seu receptor, o EGFR. Acredita-se que este fator esteja relacionado com a regulação do crescimento e da função placentária durante a gestação. Variações na sequência do DNA desses genes podem levar a uma alteração nos níveis de transcrição gênica e, como consequência, ser responsável por mudanças nos níveis de produção e/ou atividade desses fatores. O polimorfismo EGF +61 G>A está associado com a produção in vitro da proteína EGF e os polimorfismos EGFR -216 G>T e -191 C>A estão correlacionados a mudanças na atividade do promotor e na expressão de RNAm desse gene. O objetivo geral do nosso estudo foi avaliar uma possível associação entre polimorfismos funcionais nos genes EGF (+61 G>A) e EGFR (-216 G>T e -191 C>A) e a susceptibilidade à pré-eclâmpsia severa na população de gestantes do Estado do Rio de Janeiro, através de um estudo caso-controle. Como objetivos específicos, além de analisarmos uma possível interação entre os polimorfismos no desenvolvimento da pré-eclâmpsia severa, buscamos associar os polimorfismos ao histórico familiar da doença. O estudo foi composto por dois grupos, pareados por etnia: um grupo caso composto por 98 mulheres com pré-eclâmpsia severa e um grupo controle com 98 mulheres saudáveis. Os polimorfismos EGF (+61 G>A) e EGFR (-216 G>T e -191 C>A) foram avaliados pela reação em cadeia da polimerase seguida por análise de polimorfismos por tamanho de fragmentos de restrição (PCR-RFLP). As variáveis categóricas, frequências alélicas e genotípicas foram comparadas através do teste do exato de Fisher, e o teste t de Student foi utilizado para comparação das variáveis contínuas em cada grupo. Os resultados demonstram que o alelo A do polimorfismo -191 do gene EGFR está associado com a susceptibilidade à pré-eclâmpsia severa (p<0,05). Não houve associação significativa entre os outros polimorfismos (EGF +61 G>A e EGFR -216 G>T) e a susceptibilidade à pré-eclâmpsia severa (p>0,05), assim como também não foi encontrada relação entre a interação dos polimorfismos, histórico familiar e o desenvolvimento da pré-eclâmpsia severa. Além desses resultados, também foram encontradas diferenças significativas ao avaliarmos as características demográficas e clínicas entre os grupos. Este é o primeiro estudo a avaliar associações entre pré-eclâmpsia severa e os polimorfismos -216 G>T e -191C>A do gene EGFR e o primeiro estudo na população brasileira a investigar a associação do polimorfismo EGF +61 G>A e a doença. Com esse achado, podemos sugerir que o polimorfismo, o -191C>A do gene EGFR, possa ser o responsável por alguma regulação na produção do EGFR, e que através dessa regulação possa desempenhar algum papel importante na susceptibilidade à pré-eclâmpsia severa em mulheres do Estado do Rio de Janeiro. / About 10-15% of maternal deaths in development countries and approximately 37% of direct obstetrics deaths in Brazil can be assigned to preeclampsia. Preeclampsia is a multisystem disorder that usually occurs after 20 week of pregnancy and it is determined by the presence of hypertension associated with proteinuria. The clinical findings of preeclampsia can manifest as either a maternal syndrome or fetal syndrome. In addition, the preeclampsia can be classified as mild to severe, and in early or late-onset preeclampsia. Despite the limited knowledge of this pathology, there is a strong evidence of involvement of the genetic component in the etiology of preeclampsia. The epidermal growth factor (EGF) plays an important role in regulating cell growth, proliferation and differentiation, through binding its receptor, EGFR. Evidences suggest that this growth factor and its receptor are involved in growth regulation of placental function during the pregnancy. Variations in the DNA sequence in the EGF and EGFR genes can lead to an altered gene transcription and consequently can be responsible for changes in production and/or activity of these factors. The EGF +61 G>A polymorphism is significantly associated with in-vitro EGF protein production and the EGFR -216 G>T and -191 C>A polymorphisms are correlated with changes in promoter activity and expression of EGFR mRNA. The aim of this study was to verify the association between EGF +61 G>A, EGFR -216 G>T and -191 C>A polymorphisms and susceptibility to severe preeclampsia in the population of Rio de Janeiro through a case-control design. The specific objectives were to assess the association between these polymorphisms and the history family of preeclampsia, and also to analyze a possible interaction among these polymorphisms on the development of severe preeclampsia. The study was composed by two groups matched by ethnicity: the case group with 98 women with severe preeclampsia and the control group with 98 healthy women. Polymerase chain reaction restriction fragment length polymorphism analyses (PCR-RFLP) were performed to genotype EGF +61 G>A, EGFR -216 G>T and -191 C>A polymorphisms. Categorical variables, allelic and genotype frequencies were compared in each group applying Fisher´s exact test and a Student t test was used for continuous variables. The results showed that the A allele of the -191 C>A polymorphism of the EGFR gene is associated with susceptibility to severe preeclampsia (P<0,05). There were no significant association between severe preeclampsia and +61 G>A EGF and -216 G>T EGFR polymorphisms (P>0,05), as well as no correlation was found between the interaction of these polymorphisms, history family and the development of severe preeclampsia. We also found differences when we evaluated demographic and clinical characteristics between the two groups. This is the first study to assess the associations between -191 C>A and -216 G>T EGFR genetics polymorphisms and severe preeclampsia and the first study in Brazilian population to investigate the association between +61 G>A EGF polymorphism and severe preeclampsia. These findings suggest that the polymorphism-191C>A of the EGFR gene may be responsible for some regulation in the production of the EGFR, and that through this regulation this polymorphism might play an important role in the susceptibility to severe preeclampsia in women from Rio de Janeiro.
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Incidência das mutações 185delAG e 5382insC no gene BRCA1 em mulheres judias Ashkenazi de Porto Alegre

Dillenburg, Crisle Vignol January 2008 (has links)
Base Teórica: O câncer de mama é provavelmente o mais temido pelas mulheres devido a sua alta freqüência e, sobretudo, pelos seus efeitos psicológicos que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal. Ele é relativamente raro antes dos 35 anos de idade, mas acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. Estudos indicam que fatores genéticos e ambientais são responsáveis pela incidência do câncer de mama, sendo que a hereditariedade provavelmente tenha participação restrita no desenvolvimento deste tipo de tumor. Os principais genes associados ao desenvolvimento do câncer de mama, BRCA1 e BRCA2, são responsáveis por cerca de 80% desses casos, conferindo um risco de 71 a 85% de chance de desenvolver a neoplasia em alguma fase da vida. Mutações nesses genes, classificados como supressores tumorais, demonstram que a perda de suas funções não pára o ciclo celular, não permite a ação do sistema de reparo, e não estimula a apoptose (morte celular programada), culminando em replicação anormal e câncer. A observação epidemiológica de que mulheres judias de origem Ashkenazi parecem ser mais vulneráveis ao câncer de mama está sendo explicada através de estudos moleculares dos genes BRCA1 e BRCA2, onde encontramos a prevalência de três mutações específicas: 185delAG e 5382insC, no gene BRCA1 e 6174delT, no gene BRCA2. Métodos: Utilizou-se um banco de DNA pré-existente, extraído de 209 mulheres da comunidade judaica Ashkenazi da cidade de Porto Alegre. A amplificação do DNA foi realizada por PCR, através da técnica PSM (PCR Mediated site-direct) seguida de digestão dos produtos de PCR com enzimas de restrição. Os objetivos foram verificar se as freqüências das mutações 185delAG e 5382insC, no gene BRCA1 são significativas nesta população e compará-las com demais freqüências encontradas. Resultados: Foram encontradas três pacientes com a mutação 185delAG e duas pacientes com a mutação 5382insC, com as freqüências de 1,435% (95% IC: 0,366; 3,856) e 0,957% (95% IC: 0,161; 3,125), respectivamente. / Introduction: Breast cancer is probably the worst diagnosed cancer for women due to its high frequency and furthermore by its psychological problems that affect the perception of sexuality and the self image. It is relatively rare before 35 years of age, but beyond this age its incidence increases rapidly and progressively. Studies show that genetic and environmental factors are responsible for breast cancer incidence, but heredity may play a restrict role in the development of this kind of tumor. The main genes associated to the development of breast cancer, BRCA1 and BRCA2, are responsible for almost 80% of these cases, reaching a chance between 71 and 85% of developing the disease at any life stage. Mutations in these genes, classified as tumor suppressors, do not allow the repair mechanisms of DNA to perform its action and do not stimulate apoptosis, culminating in abnormal replication and cancer. The epidemiological observation in which Ashkenazi Jewish women seems to be more vulnerable to breast cancer is explained through molecular studies of BRCA1 and BRCA2 genes, where three specific mutations have been found (185delAG and 5382insC, in the BRCA1 gene and 6174delT, in the BRCA2 gene). Methods: A pre-existent bank of DNA extracted from 209 women of the Ashkenazi Jewish community of Porto Alegre city has been used. The DNA amplification was performed through PCR, using the PSM (PCR Mediated Site-Direct) technique followed by the digestion of PCR products with restriction enzymes. The objectives of this study was to identify the frequencies of mutations 185delAG and 5382insC at the BRCA1 gene and verify if they are significantly different in this population when compared to frequencies found in other studies. Results: We found three patients with 185delAG mutation and two patients with 5382insC mutation, with frequencies of 1.435% (95% CI: 0,366; 3,856) and 0,957% (95% IC: 0,161; 3,125), respectively.
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Incidência das mutações 185delAG e 5382insC no gene BRCA1 em mulheres judias Ashkenazi de Porto Alegre

Dillenburg, Crisle Vignol January 2008 (has links)
Base Teórica: O câncer de mama é provavelmente o mais temido pelas mulheres devido a sua alta freqüência e, sobretudo, pelos seus efeitos psicológicos que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal. Ele é relativamente raro antes dos 35 anos de idade, mas acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. Estudos indicam que fatores genéticos e ambientais são responsáveis pela incidência do câncer de mama, sendo que a hereditariedade provavelmente tenha participação restrita no desenvolvimento deste tipo de tumor. Os principais genes associados ao desenvolvimento do câncer de mama, BRCA1 e BRCA2, são responsáveis por cerca de 80% desses casos, conferindo um risco de 71 a 85% de chance de desenvolver a neoplasia em alguma fase da vida. Mutações nesses genes, classificados como supressores tumorais, demonstram que a perda de suas funções não pára o ciclo celular, não permite a ação do sistema de reparo, e não estimula a apoptose (morte celular programada), culminando em replicação anormal e câncer. A observação epidemiológica de que mulheres judias de origem Ashkenazi parecem ser mais vulneráveis ao câncer de mama está sendo explicada através de estudos moleculares dos genes BRCA1 e BRCA2, onde encontramos a prevalência de três mutações específicas: 185delAG e 5382insC, no gene BRCA1 e 6174delT, no gene BRCA2. Métodos: Utilizou-se um banco de DNA pré-existente, extraído de 209 mulheres da comunidade judaica Ashkenazi da cidade de Porto Alegre. A amplificação do DNA foi realizada por PCR, através da técnica PSM (PCR Mediated site-direct) seguida de digestão dos produtos de PCR com enzimas de restrição. Os objetivos foram verificar se as freqüências das mutações 185delAG e 5382insC, no gene BRCA1 são significativas nesta população e compará-las com demais freqüências encontradas. Resultados: Foram encontradas três pacientes com a mutação 185delAG e duas pacientes com a mutação 5382insC, com as freqüências de 1,435% (95% IC: 0,366; 3,856) e 0,957% (95% IC: 0,161; 3,125), respectivamente. / Introduction: Breast cancer is probably the worst diagnosed cancer for women due to its high frequency and furthermore by its psychological problems that affect the perception of sexuality and the self image. It is relatively rare before 35 years of age, but beyond this age its incidence increases rapidly and progressively. Studies show that genetic and environmental factors are responsible for breast cancer incidence, but heredity may play a restrict role in the development of this kind of tumor. The main genes associated to the development of breast cancer, BRCA1 and BRCA2, are responsible for almost 80% of these cases, reaching a chance between 71 and 85% of developing the disease at any life stage. Mutations in these genes, classified as tumor suppressors, do not allow the repair mechanisms of DNA to perform its action and do not stimulate apoptosis, culminating in abnormal replication and cancer. The epidemiological observation in which Ashkenazi Jewish women seems to be more vulnerable to breast cancer is explained through molecular studies of BRCA1 and BRCA2 genes, where three specific mutations have been found (185delAG and 5382insC, in the BRCA1 gene and 6174delT, in the BRCA2 gene). Methods: A pre-existent bank of DNA extracted from 209 women of the Ashkenazi Jewish community of Porto Alegre city has been used. The DNA amplification was performed through PCR, using the PSM (PCR Mediated Site-Direct) technique followed by the digestion of PCR products with restriction enzymes. The objectives of this study was to identify the frequencies of mutations 185delAG and 5382insC at the BRCA1 gene and verify if they are significantly different in this population when compared to frequencies found in other studies. Results: We found three patients with 185delAG mutation and two patients with 5382insC mutation, with frequencies of 1.435% (95% CI: 0,366; 3,856) and 0,957% (95% IC: 0,161; 3,125), respectively.
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Incidência das mutações 185delAG e 5382insC no gene BRCA1 em mulheres judias Ashkenazi de Porto Alegre

Dillenburg, Crisle Vignol January 2008 (has links)
Base Teórica: O câncer de mama é provavelmente o mais temido pelas mulheres devido a sua alta freqüência e, sobretudo, pelos seus efeitos psicológicos que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal. Ele é relativamente raro antes dos 35 anos de idade, mas acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. Estudos indicam que fatores genéticos e ambientais são responsáveis pela incidência do câncer de mama, sendo que a hereditariedade provavelmente tenha participação restrita no desenvolvimento deste tipo de tumor. Os principais genes associados ao desenvolvimento do câncer de mama, BRCA1 e BRCA2, são responsáveis por cerca de 80% desses casos, conferindo um risco de 71 a 85% de chance de desenvolver a neoplasia em alguma fase da vida. Mutações nesses genes, classificados como supressores tumorais, demonstram que a perda de suas funções não pára o ciclo celular, não permite a ação do sistema de reparo, e não estimula a apoptose (morte celular programada), culminando em replicação anormal e câncer. A observação epidemiológica de que mulheres judias de origem Ashkenazi parecem ser mais vulneráveis ao câncer de mama está sendo explicada através de estudos moleculares dos genes BRCA1 e BRCA2, onde encontramos a prevalência de três mutações específicas: 185delAG e 5382insC, no gene BRCA1 e 6174delT, no gene BRCA2. Métodos: Utilizou-se um banco de DNA pré-existente, extraído de 209 mulheres da comunidade judaica Ashkenazi da cidade de Porto Alegre. A amplificação do DNA foi realizada por PCR, através da técnica PSM (PCR Mediated site-direct) seguida de digestão dos produtos de PCR com enzimas de restrição. Os objetivos foram verificar se as freqüências das mutações 185delAG e 5382insC, no gene BRCA1 são significativas nesta população e compará-las com demais freqüências encontradas. Resultados: Foram encontradas três pacientes com a mutação 185delAG e duas pacientes com a mutação 5382insC, com as freqüências de 1,435% (95% IC: 0,366; 3,856) e 0,957% (95% IC: 0,161; 3,125), respectivamente. / Introduction: Breast cancer is probably the worst diagnosed cancer for women due to its high frequency and furthermore by its psychological problems that affect the perception of sexuality and the self image. It is relatively rare before 35 years of age, but beyond this age its incidence increases rapidly and progressively. Studies show that genetic and environmental factors are responsible for breast cancer incidence, but heredity may play a restrict role in the development of this kind of tumor. The main genes associated to the development of breast cancer, BRCA1 and BRCA2, are responsible for almost 80% of these cases, reaching a chance between 71 and 85% of developing the disease at any life stage. Mutations in these genes, classified as tumor suppressors, do not allow the repair mechanisms of DNA to perform its action and do not stimulate apoptosis, culminating in abnormal replication and cancer. The epidemiological observation in which Ashkenazi Jewish women seems to be more vulnerable to breast cancer is explained through molecular studies of BRCA1 and BRCA2 genes, where three specific mutations have been found (185delAG and 5382insC, in the BRCA1 gene and 6174delT, in the BRCA2 gene). Methods: A pre-existent bank of DNA extracted from 209 women of the Ashkenazi Jewish community of Porto Alegre city has been used. The DNA amplification was performed through PCR, using the PSM (PCR Mediated Site-Direct) technique followed by the digestion of PCR products with restriction enzymes. The objectives of this study was to identify the frequencies of mutations 185delAG and 5382insC at the BRCA1 gene and verify if they are significantly different in this population when compared to frequencies found in other studies. Results: We found three patients with 185delAG mutation and two patients with 5382insC mutation, with frequencies of 1.435% (95% CI: 0,366; 3,856) and 0,957% (95% IC: 0,161; 3,125), respectively.
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Detecção, isolamento e caracterização molecular parcial de virus respiratorio sincicial bovino (BRSV) em amostras de campo / Detection, isolation and molecular characterization of bovine respiratory syncytial virus (BRSV) in field samples

Domingues, Helena Gallicchio 07 May 2005 (has links)
Orientador: Clarice Weis Arns / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-05T02:18:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Domingues_HelenaGallicchio_D.pdf: 1037559 bytes, checksum: 5f1aa70035e934b591bffbdd05c647b9 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: No presente estudo, técnicas para a detecção do vírus respiratório sincicial bovino, BRSV, visando ao diagnóstico e caracterização molecular deste patógeno, foram adaptadas e aplicadas em amostras coletadas de animais sem levar em consideração a presença de sinais e sintomas clínicos característicos de infecções causadas por esse agente. Foi coletado um total de 278 amostras de secreções nasais e fragmentos pulmonares de rebanhos bovinos provenientes dos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul. Utilizando a técnica de RT-PCR detectou-se a presença de BRSV em sete amostras, duas de secreções nasais e cinco de fragmentos de pulmões. As amostras positivas foram submetidas ao isolamento viral e um novo isolado, denominado BRSV-108-BR, foi obtido após nove passagens em cultivos de células. Os fragmentos de 603 pb correspondentes ao segmento genômico da proteína G das amostras de BRSV em estudo, obtidos com a técnica de RT-PCR, foram submetidos à análise por enzimas de restrição-REA e ao seqüenciamento, visando sua caracterização molecular. Com a técnica de REA foram identificadas variações genéticas entre as amostras de BRSV detectadas, sugestivas de que duas amostras pertenciam ao subgrupo AB e cinco, ao subgrupo B de BRSV. Entretanto, a análise filogenética realizada pelo alinhamento das seqüências obtidas com seqüências disponíveis no GeneBank revelou que todas as amostras detectadas pertenciam ao subgrupo B. Com este estudo sugerimos que a técnica de REA possui utilidade limitada para classificação de BRSV em subgrupos, podendo ser utilizada como um instrumento prévio na caracterização das amostras, sendo, todavia, estritamente necessária uma análise baseada no seqüenciamento do gene da proteína G para caracterização de BRSV em subgrupos / Abstract: In this study techniques to detect the bovine respiratory syncytial virus (BRSV), aiming at the diagnosis and molecular characterization of this pathogen, where adapted and applied in samples collected from animals regardless of the presence of clinical signs and symptoms characteristic of infections caused by this agent. A total of 278 samples of nasal secretion and pulmonary fragments of bovine herds from the States of São Paulo and Rio Grande do Sul. By using the RT-PCR technique it was detected the presence of BRSV in seven samples, two of the nasal secretion samples, and five of the pulmonary fragments samples. The positive samples were submitted to viral isolation, and a new isolate named BRSV-108-BR was obtained after nine passages in cell cultivations. 603 pb fragments corresponding to the genomic segment of the G protein of the BRSV samples in study and obtained through the RT-PCR technique were submitted to restriction enzyme analysis (REA) and sequencing, aiming at their molecular characterization. With the REA technique, genetic variations were identified among the detected BRSV samples, suggesting that two samples belonged to the BSRV AB subgroup and five belonged to the BRSV B subgroup. However, phylogenetic analysis carried out by sequence alignment obtained with sequences available at the GeneBank revealed that all samples detected belonged to subgroup B. With this study we suggest that the REA technique to classify BRSV subgroups has a limited usefulness, serving only as a prior instrument to characterize the samples. Nevertheless, a subsequent analysis based on G protein sequencing is extremely necessary to characterize samples in one of the different BRSV existing subgroups / Doutorado / Genetica Animal e Evolução / Doutor em Genetica e Biologia Molecular

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