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Avaliação do teste de imunoperoxidase para detecção de anticorpos contra o vírus da leucose bovina (BLV) / Evaluation of immunoperoxidase test for the detection of antibodies against the bovine leukosis virus (BLV)

Castro, Clarissa Caetano de 31 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:38:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_clarissa_castro.pdf: 569054 bytes, checksum: b9876922c1664dec56ef9c9d4ff5cb3a (MD5) Previous issue date: 2011-03-31 / The enzootic bovine leukosis is an illness caused by the bovine leukosis virus (BLV) which provokes a persistent infection in cattle and is responsible for significant economical losses to the bovines, mainly dairy cattle. It is widely spread in Brazilian cattle and it can come up in three forms: asymptomatic infection, persistent lymphocytosis and lymphosarcoma. The animals that have antibodies against the BLV must be eliminated or separated from the rest of the cattle, because they are carriers and disseminators of the virus during all their lifetimes. The diagnosis of this disease is essential for control and eradication strategies based on the segregation of infected animals in order to avoid or attenuate the transmission of the virus, and consequently, minimize the economical losses caused by the disease. During the BLV infection antibodies are produced against the main viral proteins, gp 51, gp 30 (envelope glicoproteins) and p24 (capsid protein). The agar gel immunodiffusion (AGID) and the enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) tests are the most used for diagnosis. In this report the immunoperoxidase technique (peroxidase linked assay - PLA) was evaluated in order to detect antibodies against the BLV. The results obtained in the PLA were compared with the AGID test and the specificity of the positive ones was confirmed by the Western blotting (WB) technique. Two hundred and one bovine serum samples of cattle coming from the city of Pelotas were tested: 59% (119) were positive in PLA and 26% (53) were positive in AGID. All the AGID positive samples were also PLA positive. From the 32,8% (66) of the conflicting serum results just eight were confirmed as positive in WB, indicating that the rest of the results were false-positive and showing that AGID failed in identifying 4% of the BLV positive animals. The PLA technique for the diagnosis of the BLV infection demonstrated to be very useful to use in control programs because it was more sensitive when compared to the AGID technique. However, the occurrence of false-positive results by the PLA makes its use unviable in eradication programs that involve the sacrifice of seropositive animals. / A leucose enzoótica dos bovinos (EBL) é uma enfermidade causada pelo vírus da leucose bovina (BLV), que ocasiona uma infecção persistente em bovinos, e é responsável por perdas econômicas significativas à pecuária, principalmente a leiteira. Amplamente disseminada no rebanho brasileiro, pode ser manifestada de três formas: aleucêmica, linfocitose persistente e linfossarcoma. Os animais com anticorpos contra o BLV deverão ser eliminados ou separados do restante do rebanho, pois significa que são portadores e disseminadores do vírus por toda a vida. O diagnóstico desta doença é essencial para estratégias de controle e erradicação baseadas na segregação de animais infectados no intuito de evitar ou amenizar a transmissão do vírus e, consequentemente, minimizar as perdas econômicas causadas pela doença. Durante a infecção pelo BLV são produzidos anticorpos contra as principais proteínas virais, gp51, gp30 (glicoproteínas do envelope) e p24 (proteína do capsídeo). O teste de imunodifusão em gel de ágar (agar gel immunodiffusion AGID) e o ensaio imunoenzimático (enzyme-linked immunosorbent assay ELISA) são os mais utilizados para diagnóstico. No presente trabalho foi avaliada a técnica de imunoperoxidase (peroxidase linked assay PLA) na detecção de anticorpos contra o BLV. Os resultados obtidos na PLA foram comparados com o teste de AGID e a especificidade dos positivos confirmada pela técnica de Western blotting (WB). Foram testadas 201 amostras de soro de bovinos provenientes de propriedades localizadas no município de Pelotas: 59% (119) foram positivos por PLA e 26% (53) positivos por AGID. Todas as amostras positivas na AGID foram também positivas na PLA. Dos 32,8% (66) dos soros com resultados conflitantes apenas oito foram confirmados como positivos no WB, indicando serem falso-positivos os demais resultados e constatando que a AGID falhou em identificar 4% de animais positivos para EBL. A técnica de PLA para diagnóstico de infecção pelo BLV se mostrou muito útil para uso em programas de controle devido à maior sensibilidade da técnica quando comparada com o teste de AGID. Contudo, a ocorrência de resultados falso-positivos pela PLA inviabiliza o seu uso em programas de erradicação que envolva o sacrifício do animal soropositivo.
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ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS, CLÍNICOS, ANATOMOPATOLÓGICOS E IMUNO-HISTOQUÍMICOS DO LINFOMA EM BOVINOS (1965-2014) / EPIDEMIOLOGICAL, CLINICAL, PATHOLOGICAL AND IMMUNOHISTOCHEMICAL ASPECTS OF LYMPHOMA IN CATTLE (1965-2014)

Panziera, Welden 13 February 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The epidemiological, clinical and pathological aspects of 128 cases of bovine lymphoma are retrospectively described in this study (1965-2014).Out of the cases were the gender was informed (n=111), 84.7% of affected animals were females and 15.3% were males. Out of the cases were breed was informed (n=108), 63% of affected animals were Holstein cows. The age of affected cows (n=107) varied from 1 to 14 years, with most animals being adults (80.4%) with 5 to 8 years of age (57.9%). The most common clinical sign (n=89) was lymphadenomegaly (74.1%). Gross findings (n=125) included enlargement of lymph nodes in 71.2% of the cases; this finding was classified as localized in 89.6% of the cases and generalized in 10.3% of the cases. A retrospective study of 86 cases of bovine lymphoma classified as with diffuse pattern of distribution and verified by phenotypic (histology) and immunophenotypic (immunohistochemistry [IHC]) is presented. Based on these results, the lymphoma cases were classified by the Working Formulation (WF) of Non-Hodgkin s Lymphomas for Clinical Usage as: diffuse large non-cleaved cell (46.5%), diffuse large cleaved cell (33.7%), diffuse mixed small and large cell (4.6%), diffuse small cell plasmacytoid (7%), immunoblastic (3.5%), diffuse small cell intermediate (2.3%), diffuse small non-cleaved cell (1.2%), and diffuse small non-cleaved cell Burkitt s (1.2%). According to the IHC, 27 out of 86 (31.4%) lymphomas were positive to monoclonal antibody CD79αcy, used to detect B cells, and none were positive for polyclonal antibody CD3, used to detect T cells. Based on this, the B-cell type lymphomas were distributed as follows: diffuse large B-cell lymphoma (81.5%), large cell immunoblastic lymphoma (11.1%), and lymphoplasmacytoid lymphoma (7.4%), according the Revised European-American Classification of Lymphoid Neoplasms (REAL). The results of this retrospective study, similar to what has been described in other parts of the world, allow us to conclude that bovine lymphomas are basically diffuse and predominantly made of intermediate-grade, large cells, with cleaved or non-cleaved nuclei. These lymphomas are due to neoplastic proliferation of B cells and correspond to almost all (92.6%) to what is currently classified as diffuse large B-cell lymphoma by REAL. / Foi realizado um estudo retrospectivo dos arquivos do Laboratório de Patologia Veterinária (LPV) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) com base nos casos de necropsia e materiais de necropsia de bovinos dos últimos 50 anos (1965-2014). Foram incluídos nesse estudo somente os laudos que possuíam o diagnóstico de linfoma (n=128). Dos laudos que informavam o sexo (n=111), 84,7% correspondiam a fêmeas e 15,3% a machos. Dos laudos em que constava a raça (n=108), a mais prevalente foi a holandesa (63%). Em relação à idade (n=107), houve uma variação entre um e 14 anos. A maioria dos bovinos era adulta (80,4%) e a maior concentração dos casos ocorreu entre 5-8 anos (57,9%). Clinicamente (n=89), linfadenomegalia foi o achado mais frequentemente observado (74,1%). Na necropsia (n=125), 71,2% dos bovinos apresentavam aumento de volume dos linfonodos; essa linfadenomegalia foi classificada como localizada em 89,6% dos casos e generalizada em 10,3% dos casos. Realizou-se também a avaliação fenotípica (histologia) e imunofenotípica (imuno-histoquímica [IHQ]) de 86 casos de linfoma bovino. Com base nestes resultados, os linfomas foram assim distribuídos utilizando-se a classificação proposta pela Working Formulation (WF) of Non-Hodgkin s Lymphomas for Clinical Usage: difuso de grandes células não clivadas (46,5%), difuso de grandes células clivadas (33,7%), difuso de pequenas e grandes células (4,6%), difuso de pequenas células tipo plasmocitoide (7%), imunoblástico (3,5%), difuso de pequenas células tipo intermediário (2,3%), difuso de pequenas células não clivadas (1,2%) e difuso de pequenas células não clivadas tipo Burkitt (1,2%). Na IHQ, 27 dos 86 (31,4%) linfomas foram positivos para o anticorpo monoclonal CD79αcy, utilizado para detecção de linfócitos B, e nenhum caso foi positivo para o anticorpo policlonal CD3, utilizado para detecção de linfócitos T. Com base nestes resultados, os linfomas B foram assim distribuídos utilizando-se a Revised European-American Classification of Lymphoid Neoplasms (REAL): linfoma difuso de grandes células B (81,5%), linfomas imunoblásticos de grandes células (11,1%) e linfomas linfoplasmocíticos (7,4%). Os resultados aqui apresentados permitem concluir que à semelhança do que vem sendo descrito em outras partes do mundo, os linfomas bovinos são basicamente difusos e predominantemente de grau intermediário, de grandes células, com núcleos clivados ou não clivados. Esses linfomas são decorrentes da proliferação neoplásica de linfócitos B e correspondem, em sua quase totalidade (92,6%), ao que atualmente é incluído na REAL como linfoma difuso de grandes células B.
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Variação da ocorrência da rinotraqueíte infecciosa bovina pela associação com a diarréia viral bovina e a leucose enzoótica bovina /

Alexandrino, Bruna. January 2008 (has links)
Orientador: Samir Issa Samara / Banca: Maria da Gloria Buzinaro / Banca: Fumio Honma Ito / Resumo: O presente trabalho teve como objetivo verificar a variação da ocorrência da Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR) pela associação com duas doenças virais imunossupressoras: a Diarréia Viral Bovina (BVD) e a Leucose Enzoótica Bovina (LEB), em seis propriedades onde não se adota esquema de vacinação contra essas enfermidades. Amostras de soro sangüíneo foram analisadas no teste de virusneutralização (VN), para constatação de IBR e BVD, e Imunodifusão em Gel de Ágar (IDGA), para a LEB. Foram selecionados cinco rebanhos bovinos, em propriedades localizadas em municípios dos Estados de São Paulo e Minas Gerais, sendo três de exploração leiteira, um de gado de corte e um misto, com animais soropositivos ao BoHV-1, além de um rebanho controle, sem anticorpos contra essa enfermidade. Das 278 amostras analisadas, 54,68% (152/278) foram positivas ao BoHV-1, 69,70% (194/278) ao BVDV-1 e 34,33% (96/278) ao VLEB. Na análise estatística, ao relacionar cada enfermidade com o tipo de exploração do rebanho e a idade dos animais, houve diferença significativa, indicando que estas variáveis são fatores de risco para as enfermidades estudadas. Em relação ao tipo de exploração, os rebanhos leiteiros foram mais suscetíveis ao BoHV-1 e a LEB (81,31% e 49,53% respectivamente, (α = 1 ) enquanto no rebanho de gado de corte o BVDV-1 teve maior ocorrência (94,74%, α = 1). A idade foi fator de risco apenas para o BoHV-1 e a LEB, sendo os animais mais velhos os mais suscetíveis (α = 1). As associações entre o BoHV-1 e o BVDV-1, e o BoHV-1 e a LEB também foram significativas (α = 5 e α = 1 respectivamente), indicando que em rebanhos infectados por BVDV-1 e/ou LEB, a probabilidade de se encontrar o BoHV-1 é maior do que naqueles onde não ocorre essas duas enfermidades. / Abstract: The present research had as objective to verify the variation of the occurrence of Infectious Bovine Rhinotracheitis (IBR) by association with two viral infections that affect the immune system, Bovine Viral Diarrhoea (BVD) and enzootic bovine leukosis (EBL), in six farms where vaccination against these diseases was not adopted. Serum samples had been analyzed by the virus neutralization (VN) test for IBR and BVD diagnosis, and agar gel immunodiffusion (IDGA) test for EBL diagnosis. Five cattle herds with BoHV-1 seropositive animals had been selected in the states of São Paulo and Minas Gerais, three of them exploiting dairy cattle, one exploiting beef cattle and one exploiting mixed cattle, in addition to a control herd without seropositive animals. From 278 analyzed samples, 54.68% (152/278) reacted to the BoHV-1, 69.70% (194/278) to the BVDV-1, and 34.33% (97/278) to the EBLV. The statistic analysis showed a significant difference (α = 1) in infection occurrence according to the kind of exploitation and the age of the animals. Dairy cattle were more sensitive to the BoHV-1 (81.31%) and to the EBLV (49.53%) and less to BVDV-1 infection (45.79%). Among the beef herds, the major occurrence was BVDV-1 infection (94.74%), followed by BoHV-1(34.19%) and EBLV (3.95%). The age was a risk factor (α = 1) only for BoHV-1 and EBLV. The associations between BoHV-1 and BVDV-1 infections (α = 5) and between BoHV-1 and EBLV infections (α = 1) also indicated that among BVDV-1 and/or EBLV infected herds the probability of finding BoHV-1 is higher than among herds where these two infections does not occur. / Mestre

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