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Resultado de enfermagem equilíbrio hídrico no pós-operatório de cirurgia cardíaca : análise do conceito e construção de definições operacionais / Nursing outcome fluid balance in the postoperative period of cardiac surgery : concept analysis and construction of operational definitionsMelo, Renata Pereira de January 2012 (has links)
MELO, Renata Pereira de. Resultado de enfermagem equilíbrio híbrido no pós-operatório de cirurgia cardíaca : análise do conceito e construção de definições operacionais. 2012. 222 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-23T12:11:10Z
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Previous issue date: 2012 / This PhD dissertation aimed to review the concept of the nursing outcome Fluid Balance from the Nursing Outcome Classification (NOC) in postoperative patients who underwent cardiac surgery, and develop operational definitions. For so, a concept analysis was carried out according to the Walker and Avant Model (2005), using the integrative review for searching. It was developed from October to December/2010, based on the leading questions: Which indicators allow the body fluid volume assessment on the postoperative period of cardiac surgery? How these indicators are defined and how could they be evaluated? Which features or values are indicative of normal and altered body fluid volume on the postoperative period of cardiac surgery? Water electrolyte balance, thoracic surgery, and postoperative period were used as searching descriptors. The sample consisted of articles which answered at least one of the searching question(s); with full text available through Portal da CAPES, the University of Iowa electronic system, or the interlibrary loan service; in Portuguese, English, or Spanish. Editorials, letters to the editor, qualitative studies, case report studies, proceedings, duplicate articles, and animal research were excluded. The identified works were submitted to a four step evaluation, which resulted on the selection of 48 articles (CINAHL: 12; PubMed: 12; Scopus: 21; Lilacs: 3). Predominated the narrative reviews, cohort, and descriptive studies (level of evidence IV and VI). From the analysis, 14 indicators were identified, plus the 23 present on the Fluid Balance NOC outcome. The integrative review had a limited contribution for the operational definitions construction, mainly due to the nature of the concept of interest. The concept analysis highlighted the attributes: solvent and/or solute movement (active or passive) through semi-permeable membranes and between physiological compartments; effective regulation by homeostatic mechanisms (gradient between hydrostatic and coloidosmotic pressure, electroneutrality, and neurohormonal mechanisms); and maintenance of compartments concentration and volume. The case model represented a healthy individual, with hormonal and fluid compartments control functions preserved, whereas the contrary cases opposed the attributes partially. The borderline cases consisted of morbid situations in which alterations occurred in at most two attributes. The antecedents of fluid balance corresponded to organic, behavioral, and/or environmental conditions that opposed to those listed for the unbalance, or even their absence. The consequences of unbalance encompassed the estates of fluid deficit or excess, as well as the related concepts of hydration, electrolyte balance (sodium) and systemic (volemia) and local (tissue) perfusion. The consequence of balance consisted of the fluid homeostasis or the absence of consequences of unbalance while the empirical referents corresponded to the indicators. The concept analysis allowed its scope delimitation and identify which parameters assure its presence or even its alteration (unbalance). It encompasses the electrolyte balance, perfusion, and hydration phenomena and is beyond the simple measurement and control of fluid intake and output. As initial validity phase of the nursing outcome, it requires the development of experts and clinical research. / Esta tese teve o objetivo de revisar o conceito do resultado de enfermagem Equilíbrio Hídrico da Nursing Outcomes Classification (NOC) em pacientes no pós-operatório de cirurgia cardíaca e desenvolver definições operacionais. Para isso, realizou-se análise do conceito, segundo o modelo de Walker e Avant (2005), utilizando a revisão integrativa para busca. A mesma foi empreendida de outubro a dezembro/2010, com base nas questões norteadoras: que indicadores permitem a avaliação do volume de líquidos corporais no período pós-operatório de cirurgia cardíaca? Como esses indicadores são definidos e como podem ser avaliados? Quais as características ou valores indicativos de normalidade e de alteração no volume de líquidos corporais, no período pós-operatório de cirurgia cardíaca? Para busca, utilizaram-se os descritores equilíbrio hidroeletrolítico, cirurgia torácica e período pós-operatório. A amostra foi composta por artigos que contemplassem pelo menos uma das questões norteadoras; com resumo disponível; texto completo acessível pelo Portal da CAPES, pelo sistema eletrônico da University of Iowa ou pelo sistema de comutação; em português, inglês ou espanhol. Foram excluídos os editoriais, cartas ao editor, estudos reflexivos, relatos de experiência, anais de eventos, produções duplicadas e pesquisas com animais. Após o levantamento, as produções foram submetidas a quatro etapas de avaliação, que resultaram na seleção de 48 artigos (CINAHL: 12; PubMed: 12; Scopus: 21; Lilacs: 3). Destacaram-se os estudos de revisão narrativa, coorte e descritivos (nível de evidência IV e VI). A partir da análise, identificaram-se quatorze indicadores, além dos vinte e três presentes no resultado Equilíbrio Hídrico da NOC. A revisão integrativa teve contribuição limitada para a construção das definições operacionais, sobretudo devido à natureza do conceito de interesse. A análise do conceito evidenciou os atributos: movimento de solvente e/ou soluto (ativo ou passivo) através de membranas semi-permeáveis e entre compartimentos fisiológicos; regulação efetiva por mecanismos homeostáticos (gradiente entre a pressão hidrostática e coloidosmótica, eletroneutralidade e mecanismos neuro-hormonais); e manutenção da concentração e do volume dos compartimentos. O caso modelo refletiu indivíduo saudável, com funções hormonais e de controle dos compartimentos hídricos preservadas, enquanto os casos contrários se opuseram aos atributos apenas em parte. Os casos limítrofes compreenderam as situações mórbidas, nas quais ocorrem alteração de, no máximo, dois atributos. Os antecedentes do Equilíbrio Hídrico corresponderam às condições orgânicas, comportamentais e/ou ambientais que se opunham àquelas listadas para o desequilíbrio, ou mesmo sua ausência. Os consequentes do desequilíbrio abrangeram os estados de déficit e excesso de líquidos, bem como os conceitos relacionados de hidratação, equilíbrio eletrolítico (sódio) e perfusão, tanto sistêmica (volemia) quando localizada (tecidual). Já o consequente do equilíbrio consistiu na homeostase hídrica ou na ausência dos consequentes de desequilíbrio, enquanto os referentes empíricos corresponderam aos indicadores. A análise do conceito permitiu delimitar seu escopo e identificar quais parâmetros asseguram sua presença ou mesmo sua alteração (desequilíbrio). O mesmo engloba os fenômenos de equilíbrio eletrolítico, perfusão e hidratação e está além da simples mensuração e controle das perdas e ganhos de líquidos. Como fase inicial da validação do resultado de enfermagem, requer o desenvolvimento de pesquisa com experts e clínica.
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Estresse osmótico : proteínas de estresse e balanço oxidativo em Neohelice granulata (Crustacea, Decapoda, Veronidae)Fernandes, Felipe Amorim January 2010 (has links)
O objetivo do presente trabalho foi determinar o efeito do estresse hiperosmótico ou hiposmótico, in vivo, sobre o balanço oxidativo, os níveis de atividade de Na+/K+ATPase e a s expressões das Hsp 70 e 90 em Neohelice granulata. O peso seco das brânquias anteriores, brânquias posteriores, hepatopâncreas e músculo mandibular foram determinados em diferentes tempos experimentais (15, 30, 45, 60 e 360 minutos) e escolhidos os tempos de 1 e 6 horas de estresse. Entre os grupos controles foi o hepatopâncreas o tecido que apresentou maior concentração de peróxido de hidrogênio. As brânquias anteriores e posteriores, o hepatopâncreas reduziram significativamente a formação de peróxido de hidrogênio após 1 e 6 horas de estresse hiposmótico ou hiperosmótico. No músculo mandibular, foram verificados valores significativamente menores de peróxido de hidrogênio em ambos os estresses, exceto após 1 hora de estresse hiperosmótico. Nas brânquias anteriores e posteriores foi verificada uma diminuição na relação da glutationa oxidada/reduzida após uma hora em ambos os estresses. Após 6 horas de estresses, as brânquias posteriores e brânquias anteriores apresentaram uma relação de glutationa oxidada/reduzida mais elevada que o controle. Mesmo padrão de resposta foi verificado no hepatopâncreas e músculo mandibular. A atividade da catalase nas brânquias anteriores apresentou-se significativamente mais elevada, em ambos os tempos, nos dois estresses, enquanto nas brânquias posteriores apenas após 6 horas foi encontrado um aumento significativo da atividade. No hepatopâncreas a atividade da catalase no estresse hiposmótico diminuiu significativamente após 6 horas de estresse, enquanto no estresse hiperosmótico foi verificada uma diminuição significativa da atividade da catalase em ambos os tempos experimentais. O músculo mandibular apresentou uma diminuição significativa da catale somente após uma hora de estresse hiperosmótico. Quanto à atividade da enzima Na+/K+ATPase, esta apresentou-se diminuída em todos os tecidos estudados após 10 a submissão dos animais aos diferentes estresses em ambos os tempos. Alterações na expressão da Hsp 70 foram verificadas apenas nas brânquias posteriores, a expressão desta proteína foi significativamente maior no estresse hiposmótico quando comparada ao grupo controle. Ao final deste trabalho pode-se concluir que o caranguejo N. granulata, no período inicial de aclimatação às alterações de salinidade, possui respostas coordenadas de seus sistemas de defesas antioxidantes como estratégias para minimizar ou evitar os danos do choque osmótico. Os resultados também demonstraram que o sistema antioxidante do animal pode ser modulado durante o estresse oxidativo, contudo, a capacidade de modulação não é padronizada, sendo tecido-específica. Outra estratégia utilizada por este caranguejo em resposta ao estresse osmótico curto é uma diminuição da atividade da bomba Na+, K+-ATPase, reduzindo o consumo celular de ATP. A Hsp 70 aumenta somente nas brânquias posteriores, confirmando a afirmação de Chang (2005), que os tecidos não respondem uniformemente a um determinado estresse. No caso do estresse osmótico cabe às brânquias posteriores uma resposta protetora devido à função de principal órgão regulador iônico nos crustáceos.
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Estresse osmótico : proteínas de estresse e balanço oxidativo em Neohelice granulata (Crustacea, Decapoda, Veronidae)Fernandes, Felipe Amorim January 2010 (has links)
O objetivo do presente trabalho foi determinar o efeito do estresse hiperosmótico ou hiposmótico, in vivo, sobre o balanço oxidativo, os níveis de atividade de Na+/K+ATPase e a s expressões das Hsp 70 e 90 em Neohelice granulata. O peso seco das brânquias anteriores, brânquias posteriores, hepatopâncreas e músculo mandibular foram determinados em diferentes tempos experimentais (15, 30, 45, 60 e 360 minutos) e escolhidos os tempos de 1 e 6 horas de estresse. Entre os grupos controles foi o hepatopâncreas o tecido que apresentou maior concentração de peróxido de hidrogênio. As brânquias anteriores e posteriores, o hepatopâncreas reduziram significativamente a formação de peróxido de hidrogênio após 1 e 6 horas de estresse hiposmótico ou hiperosmótico. No músculo mandibular, foram verificados valores significativamente menores de peróxido de hidrogênio em ambos os estresses, exceto após 1 hora de estresse hiperosmótico. Nas brânquias anteriores e posteriores foi verificada uma diminuição na relação da glutationa oxidada/reduzida após uma hora em ambos os estresses. Após 6 horas de estresses, as brânquias posteriores e brânquias anteriores apresentaram uma relação de glutationa oxidada/reduzida mais elevada que o controle. Mesmo padrão de resposta foi verificado no hepatopâncreas e músculo mandibular. A atividade da catalase nas brânquias anteriores apresentou-se significativamente mais elevada, em ambos os tempos, nos dois estresses, enquanto nas brânquias posteriores apenas após 6 horas foi encontrado um aumento significativo da atividade. No hepatopâncreas a atividade da catalase no estresse hiposmótico diminuiu significativamente após 6 horas de estresse, enquanto no estresse hiperosmótico foi verificada uma diminuição significativa da atividade da catalase em ambos os tempos experimentais. O músculo mandibular apresentou uma diminuição significativa da catale somente após uma hora de estresse hiperosmótico. Quanto à atividade da enzima Na+/K+ATPase, esta apresentou-se diminuída em todos os tecidos estudados após 10 a submissão dos animais aos diferentes estresses em ambos os tempos. Alterações na expressão da Hsp 70 foram verificadas apenas nas brânquias posteriores, a expressão desta proteína foi significativamente maior no estresse hiposmótico quando comparada ao grupo controle. Ao final deste trabalho pode-se concluir que o caranguejo N. granulata, no período inicial de aclimatação às alterações de salinidade, possui respostas coordenadas de seus sistemas de defesas antioxidantes como estratégias para minimizar ou evitar os danos do choque osmótico. Os resultados também demonstraram que o sistema antioxidante do animal pode ser modulado durante o estresse oxidativo, contudo, a capacidade de modulação não é padronizada, sendo tecido-específica. Outra estratégia utilizada por este caranguejo em resposta ao estresse osmótico curto é uma diminuição da atividade da bomba Na+, K+-ATPase, reduzindo o consumo celular de ATP. A Hsp 70 aumenta somente nas brânquias posteriores, confirmando a afirmação de Chang (2005), que os tecidos não respondem uniformemente a um determinado estresse. No caso do estresse osmótico cabe às brânquias posteriores uma resposta protetora devido à função de principal órgão regulador iônico nos crustáceos.
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Importância da região AV3V e de mecanismos colinérgicos e angiotensinérgicos centrais para os efeitos cardiovasculares produzidos pela ativação da área rostroventrolateral do bulboVieira, Alexandre Antonio 27 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-27 / Universidade Federal de Sao Carlos / Cardiovascular responses are integrated at different levels of the central
nervous system (CNS). In the brainstem, there are different areas related to the
cardiovascular control such as the rostral ventrolateral medulla (RVLM) that
activates sympathetic pre-ganglionic neurons in the spinal cord (IML) inducing
pressor response. Like glutamatergic activation, central cholinergic and
angiotensinergic activation modulates sympathetic activity and increases arterial
pressure. The RVLM receives inhibitory and excitatory projections from different
areas of the central nervous system that are important to modulate cardiovascular
responses. One of the areas that send projection to the RVLM is the anteroventral
third ventricle (AV3V) region. AV3V lesion impairs many forms of hypertension and
reduces pressor responses like those produced by central cholinergic and
angiotensinergic activation.
Recent study in unanesthetized rats has shown that the AV3V lesion
attenuates the pressor response to glutamatergic activation into the RVLM.
Besides glutamate, injections of angiotensin II (ANG II) or carbachol (cholinergic
agonist) into the RVLM evoke increase in the sympathetic activity and blood
pressure. For this reason, in the present study, we investigated the effects of acute
(1 day) or chronic (15 days) AV3V lesions on pressor responses produced by ANG
II (200 ng/100 nl) or carbachol (1 nmol/100 nl) into the RVLM. Male Holtzman rats
(280 a 320 g) with sham or electrolytic AV3V lesions and a stainless steel cannula
implanted into the RVLM were used. Mean arterial pressure (MAP) and heart rate
(HR) were recorded in unanesthetized rats that had polyethylene tubing (PE 10)
implanted into the abdominal aorta through the femoral artery on day before the experiments. A second polyethylene tubing was inserted in the femoral vein for
baroreflex and chemoreflex tests. Central injections were made using 5 ml Hamilton
syringes. The volume of the central injections into the RVLM was 100 nl. The
results have shown that both acute and chronic AV3V lesion attenuate the pressor
responses to ANG II (12 ± 3 and 12 ± 5 vs. control: 26 ± 4 mmHg) but not the
pressor responses to carbachol (38 ± 4 and 29 ± 3 vs. control: 34 ± 4 mmHg)
suggesting that some mechanisms belonging to the RVLM are affected and other
are not affected by AV3V lesions. Besides, AV3V lesion does not alter baro and
chemoreflex responses produced by endovenous (i.v) injections of phenylephrine,
sodium nitroprusside and potassium cyanide.
After these results, another question arose: which would be the possible
mechanisms impaired by the AV3V lesion that attenuate the pressor responses to
RVLM activation? The AV3V region is important for the activation of pressor
mechanism like sympathetic activity and vasopressin secretion produced by central
cholinergic and angiotensinergic activation. Therefore, the pressor response to
glutamate into the RVLM was tested in rats with central cholinergic blockade
produced by the injection of atropine (4 nmol/1 ml) or angiotensinergic blockade
produced by injection of losartan (100 mg/1 ml) or ZD 7155 (50 mg/1 ml) into the
lateral ventricle (LV). Male Holtzman rats with stainless steel cannula implanted
into the LV and unilaterally into the RVLM were used. MAP and HR were recorded
in unanesthetized rats with polyetylene tubing inserted into the abdominal aorta
through the femoral artery and vein. The volume of the central injections into the
LV was 1 ml. The results showed that the pressor response to glutamate injected into the RVLM (51 ± 4 mmHg) in control condition was attenuated after injection of
atropine (36 ± 5 mmHg), losartan (22 ± 5 mmHg) or ZD 7155 (26 ± 7 mmHg) into
the LV. However, a question that remained was about the possible spreading of
these antagonists into the brain blocking the receptors directly into the RVLM. For
this reason, we tested the pressor responses to glutamate into the RVLM after
cholinergic or angiotensinergic blockade into the own RVLM.
Mean arterial pressure (MAP) and heart rate (HR) were recorded in
unanesthetized rats with cannula only into the RVLM and polyethylene tubing
implanted into the abdominal aorta through the femoral artery. The results showed
that atropine (4 nmol/100 nl) injected into the RVLM did not alter the pressor
response to glutamate into the same site (49± 4 vs. control: 50 ± 4 mmHg). So,
only cholinergic mechanisms belonging to forebrain or areas outside the RVLM are
important for the pressor response to glutamate into the RVLM. However, the
pressor response to glutamate into the RVLM was almost abolished and
attenuated after injection of the losartan (5 ± 3 mmHg) or ZD 7155 (33 ± 4 mmHg),
respectively, into the RVLM, which did not solve the question about the possible
spread of losartan or ZD 7155. With the same purpose we tested the pressor
response to ANG II into the RVLM after losartan or ZD 7155 into the LV. In this
experiment, the pressor response to ANG II into the RVLM in control condition (26
± 3 mmHg) was not impaired after losartan or ZD 7155 into the LV (20 ± 3 e 23 ± 1
mmHg, respectively) suggesting that these antagonists injected into the LV do not
reach the RVLM. Therefore, angiotensinergic mechanisms belonging in the RVLM
or from outside the RVLM (probably forebrain) are important for the pressor response to glutamate into the RVLM. However, it is important to consider that
AV3V lesion reduces the pressor response to ANG II into the RVLM, while icv
injection of the angiotensinergic antagonists showed no effect in this response,
which suggests that the effects of AV3V lesion reducing the pressor response to
ANG II into the RVLM are not related to any impairment of forebrain
angiotensinergic mechanisms by the lesion.
Another aim was to study if glutamatergic receptor activation in the RVLM
was necessary for the pressor response to central cholinergic or angiotensinergic
activation. For this, male Holtzman rats with stainless steel cannulas implanted into
the LV and bilaterally into the RVLM were used. The results showed no difference
between the cardiovascular responses produced by carbachol into the LV after
kynurenic acid (1 nmol/100 nl) bilaterally into the RVLM (36 ± 1 mmHg and 22 ± 10
bpm) when compared with control condition (39 ± 2 mmHg and 23 ± 14 bpm). Also,
there was not difference between the cardiovascular responses produced by ANG
II into the LV after kynurenic acid (1 nmol/100 nl) into the RVLM (28 ± 3 mmHg and
10 ± 13 bpm) when compared with control condition (26 ± 2 mmHg and -12 ± 5
bpm). This dose of kynurenic acid almost abolished the pressor response to
glutamate (2 nmol/100 nl) injected into the RVLM but not the cardiovascular
reflexes produced by baro and chemoreflex activation. Therefore, the pressor
response to forebrain cholinergic or angiotensinergic activation does not depend
on glutamatergic synapses in the RVLM. Besides, the results also showed that the
pressor response to chemoreflex activation does not depend on release of
glutamate into the RVLM / Respostas cardiovasculares podem ser integradas em diferentes níveis do
sistema nervoso central (SNC). No bulbo existem várias áreas importantes para o
controle cardiovascular e dentre elas o principal sítio de ativação dos neurônios
pré-ganglionares simpáticos para a coluna intermédio lateral (CIL), a área
rostroventrolateral (RVL) cuja ativação glutamatérgica provoca resposta pressora.
Semelhante à ativação glutamatérgica, também a ativação de receptores
colinérgicos e angiotensinérgicos em diferentes áreas centrais incluindo a área
RVL provoca aumento na pressão arterial, colaborando para a manutenção da
atividade simpática. Projeções inibitórias e excitatórias direcionadas à área RVL
garantem uma sintonia fina dos parâmetros cardiovasculares e dentre essas
projeções destacam-se aquelas que se originam em áreas hipotalâmicas como a
região anteroventral do terceiro ventrículo (AV3V), cuja lesão impede o
desenvolvimento de diversas formas de hipertensão experimental em animais e
reduz vários tipos de respostas pressoras como, por exemplo, induzida pela
ativação angiotensinérgica e colinérgica central.
Em estudo recente demonstramos que a lesão da região AV3V atenua a
resposta pressora à ativação glutamatérgica da área RVL em ratos não
anestesiados. Sabendo-se que a exemplo do glutamato, injeções de angiotensina
II (ANG II) ou carbacol (agonista colinérgico muscarínico) na área RVL produzem
respostas pressoras, no presente estudo investigamos os efeitos de lesões
agudas (1 dia) ou crônicas (15 dias) da região AV3V nas respostas pressoras
produzidas pela injeção de ANG II (200 ng/100 nl) ou carbacol (1 nmol/100 nl) na
área RVL de ratos não anestesiados. Para isso foram utilizados ratos Holtzman (280 a 320 g) com lesão eletrolítica ou lesão fictícia da região AV3V aguda ou
crônica e com cânulas de aço inoxidável implantadas na área RVL. A pressão
arterial média (PAM) e a frequência cardíaca (FC) foram registradas em ratos não
anestesiados que tiveram a artéria femoral canulada com tubo de polietileno (PE
10) no dia anterior ao do registro. A veia femoral também foi canulada para
injeções das drogas endovenosas (i.v) para os testes de baro e quimiorreflexo. As
injeções na área RVL foram feitas em um volume de 100 nl com auxílio de uma
seringa Hamilton de 5 ml.
Os resultados mostraram que tanto a lesão eletrolítica aguda quanto a
crônica da região AV3V atenuaram as respostas pressoras da ANG II (12 ± 3 e 12
± 5 vs. controle: 26 ± 4 mmHg) mas não as respostas pressoras do carbacol (38 ±
4 e 29 ± 3 vs. controle: 34 ± 4 mmHg) sugerindo que alguns mecanismos
pressores presentes na área RVL não são influenciados pela lesão da região
AV3V. Além disso, a lesão da região AV3V não alterou os reflexos
cardiovasculares como o barorreflexo induzido pelas injeções i.v de fenilefrina e
nitroprussiato de sódio e o quimiorreflexo induzido pelo cianeto de potássio (KCN)
i.v.
Visto que a integridade da região AV3V é importante para algumas
respostas pressoras causadas pela ativação da área RVL, como por exemplo,
glutamatérgica e angiotensinérgica, uma questão que surgiu foi quais seriam os
possíveis mecanismos que atuariam facilitando o aparecimento dessas respostas
pressoras e que prejudicados pela lesão, diminuiriam sua atividade e
consequentemente essas respostas pressoras.
Sabendo-se que a região AV3V é importante para a ativação de
mecanismos pressores como aumento da atividade simpática e secreção de
vasopressina produzidas pela ativação de receptores colinérgicos e
angiotensinérgicos centrais, foi testada a resposta pressora do glutamato injetado
na área RVL frente ao bloqueio colinérgico central com injeção de atropina (4
nmol/1 ml) ou angiotensinérgico central com injeção de losartan (100 mg/1 ml) ou
ZD 7155 (50 mg/1 ml) no ventrículo lateral (VL). Para isso foram utilizados ratos
com cânulas implantas tanto no VL, para as injeções dos antagonistas colinérgico
ou angiotensinérgicos e unilateralmente na área RVL para a injeção do glutamato.
A PAM e a FC foram registradas em ratos não anestesiados que tiveram um dia
antes dos experimentos a canulação da artéria e veia femoral. O volume das
injeções no VL foram sempre de 1 ml. Os resultados demonstram que a resposta
pressora do glutamato injetado na área RVL (51 ± 4 mmHg) em condição controle
foi atenuada após a injeção de atropina (36 ± 5 mmHg), losartan (22 ± 5 mmHg)
ou ZD 7155 (26 ± 7 mmHg) no VL.
Porém, como os antagonistas foram injetados no VL, uma dúvida que
surgiu foi sobre um possível espalhamento dos mesmos atuando nos receptores
presentes na área RVL. Por essa razão, houve a necessidade de testarmos a
resposta pressora do glutamato na área RVL depois do bloqueio colinérgico ou
angiotensinérgico na própria área RVL. A PAM e FC foram registradas em ratos
não anestesiados, implantados com cânulas unilaterais na área RVL e que tiveram
canulação da artéria femoral um dia antes dos experimentos. Os resultados
mostraram que a injeção de atropina (4 nmol/100 nl) na área RVL não alterou a resposta pressora do glutamato na mesma área (49± 4 vs. controle: 50 ± 4 mmHg)
indicando nesse caso que apenas os mecanismos colinérgicos presentes no
prosencéfalo são importantes para a resposta pressora do glutamato na área RVL.
No entanto, a resposta pressora do glutamato na área RVL foi praticamente
abolida e atenuada depois do bloqueio angiotensinérgico com injeção de losartan
(5 ± 3 mmHg) ou ZD 7155 (33 ± 4 mmHg), respectivamente na própria área RVL.
Por isso, um novo experimento foi realizado e nele verificou-se que a resposta
pressora da ANG II injetada na área RVL em condição controle (26 ± 3 mmHg)
não foi diferente daquela observada depois da injeção do losartan ou ZD 7155 no
VL (20 ± 3 e 23 ± 1 mmHg, respectivamente) o que sugere que ambos
antagonistas losartan e ZD 7155 injetados no VL nas doses utilizadas não
estariam atuando diretamente na área RVL. Dessa forma, pode-se sugerir que
mecanismos angiotensinérgicos presentes no prosencéfalo ou na área RVL são
importantes para as respostas do glutamato na área RVL. Porém, com esses
resultados ainda não podemos concluir se a lesão da região AV3V atenua as
respostas pressoras produzidas pela ANG II na área RVL prejudicando os
mesmos mecanismos centrais bloqueados pelos antagonistas injetados no VL,
pois a resposta pressora da ANG II foi atenuada pela lesão da região AV3V, mas
não pelos bloqueios farmacológicos centrais.
Outro objetivo foi estudar se a ativação de receptores glutamatérgicos
presentes na área RVL seria importante para a resposta pressora produzida pela
ativação colinérgica ou angiotensinérgica central. Para tanto, utilizamos ratos com
cânulas implantadas bilateralmente na área RVL e no VL. Os resultados
demonstraram que depois da injeção do antagonista de receptores glutamatérgicos ácido quinurênico (1 nmol/100 nl) bilateralmente na área RVL não
houve diferenças nas respostas cardiovasculares produzidas pela injeção de
carbacol (36 ± 1 mmHg e 22 ± 10 bpm vs. controle: 39 ± 2 mmHg e 23 ± 14 bpm) e
ANG II (28 ± 3 mmHg e 10 ± 13 bpm vs. controle: 26 ± 2 mmHg e -12 ± 5 bpm) no
VL. Essa dose de ácido quinurênico praticamente bloqueou a resposta pressora
do glutamato (2 nmol/100 nl) na área RVL, porém não alterou os reflexos
cardiovasculares como barorreflexo e quimiorreflexo. Assim, sugere-se que a
resposta pressora produzida pelo aumento da atividade colinérgica ou
angiotensinérgica de áreas prosencefálicas não depende de sinapses
glutamatérgicas na área RVL. Além disso, os resultados também sugerem que a
resposta pressora do quimiorreflexo não depende da liberação de glutamato na
área RVL
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Mecanismos prosencefálicos e da área rostroventrolateral do bulbo no controle de respostas cardiovasculares em ratos acordadosGomide, Joelma Maria Cardoso 28 June 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-06-28 / Universidade Federal de Minas Gerais / The rostroventrolateral medulla (RVLM) is a main central area of origin of sympathetic premotor neurons in the central nervous system (CNS) and has an important role in the generation and maintenance of sympathetic vasomotor tone. The RVLM receives both excitatory and inhibitory influences from different regions of the CNS. Recent results from our laboratory suggest that the activity of forebrain cholinergic and angiotensinergic mechanisms and anteroventral region of the third ventricle (AV3V) is important for the pressor response produced by injection of the excitatory amino acid glutamate in the RVLM. Intracerebroventricular (icv) injection of carbachol (cholinergic agonist) or angiotensin II (ANG II) causes pressor responses dependent on sympathetic activation and vasopressin secretion that are abolished by lesions of the AV3V region. Studies in anesthetized rats suggested that changes in fluid-electrolyte balance, particularly in rats with access to only normal chow and 0.9% NaCl for 14 days, increases sympathetic activity and blood pressure in response to injections of glutamate into the RVLM. In the present study, we investigated the cardiovascular responses produced by injection of glutamate, acetylcholine, GABA and angiotensin II in the RVLM in unanesthetized rats after 24 h water deprivation or access to only normal chow and 0.9% NaCl for 14 days. In this last protocol it was also tested the effects of different doses of glutamate (0.1, 1, 3 and 5 nmol/100 nl) injected into the RVLM. Basal mean arterial pressure (MAP) and heart rate (HR) in rats with 24 h of water deprivation (108 +- 2 mmHg and 354 +- 17 bpm, respectively) or rats treated with normal chow and 0.9% NaCl for 14 days (115 +- 2 mmHg and 359 +- 17 bpm, respectively) were not different from those of control animals (113 +- 2 mmHg and 383 +- 16 bpm, respectively). Changes in MAP of animals with 24 h water deprivation were not different from those observed in control animals after injection into the RVLM of glutamate (5 nmol/100 nl) (51 +- 3 mmHg, vs. controls: 55 +- 4 mmHg), acetylcholine (10 nmol/100 nl) (22 +- 9 mmHg, vs. controls: 15 +- 12 mmHg), angiotensin II (200 ng/100 nl) (41 +- 5 mmHg, vs. controls: 50 +- 6 mmHg) or GABA (1 nmol/100 nl) (-19 +- 3 mmHg, vs. controls: -19 +- 3 mmHg). In animals that had access to 0.9% NaCl for 14 days, the changes in MAP were also similar to control animals after injection into the RVLM of glutamate (42 +- 7 mmHg, vs. controls: 46 +- 16 mmHg), acetylcholine (31 +- 3 mmHg, vs. controls: 26 +- 2 mmHg), angiotensin II (53 +- 4 mmHg, vs. controls: 46 +- 8 mmHg) or GABA (-22 +- 5 mmHg vs. controls: -17 +- 4 mmHg). In rats with access to 0.9% NaCl for 14 days we did not observe differences in the changes in MAP produced by injection of glutamate into the RVLM at doses of 0.1 nmol/100 nl (11 +- 1 mmHg, vs. controls: 10 +- 4 mmHg), 1 nmol/100 nl (17 +- 6 mmHg, vs. controls: 14 +- 4 mmHg), 3 nmol/100 nl (24 +- 9 mmHg, vs. controls: 43 +- 11 mmHg) or 5 nmol/100 nl (43 +- 6 mmHg, vs. controls: 56 +- 6 mmHg). The HR variations produced by the different treatments in the RVLM in control rats, rats with 24 h of water deprivation or those that had access to 0.9% NaCl for 14 days were also similar. Unlike the results in the literature with anesthetized rats, the present results suggest that the access to normal chow and 0.9% NaCl for 14 days does not modify the cardiovascular responses produced by the injection of different doses of glutamate, acetylcholine, ANG II or GABA into the RVLM in unanesthetized rats. The same is true for unanesthetized rats with 24 h water deprivation. Another objective of this study was to investigate the cardiovascular responses produced by injection of glutamate into the RVLM in awake rats pretreated with either carbachol (cholinergic agonist) or ANG II injected into the lateral ventricle (LV). Basal MAP and HR of the animals were 117 +- 4 mmHg and 400 +- 17 bpm, respectively. The pressor response produced by injection of glutamate (5 nmol/100 nl) into the RVLM increased after pretreatment with carbachol (4 nmol/1 £gl) or Ang II (50 ng/1 £gl) injected icv (59 +- 3 and 68 +- 5 mmHg, respectively) compared with the control responses produced by glutamate injection in the RVLM combined with icv injection of vehicle (37 +- 3 mmHg). The pressor responses produced by the injection of carbachol or ANG II icv (which reached a maximum of 56 +- 3 and 44 +- 3 mmHg, respectively) were already reduced (9 +- 2 and 6 +- 3 mmHg, respectively) at the time of injection glutamate into the RVLM (20 min after icv injection). There was no difference in the changes in HR that occurred after the injection of carbachol or ANG II into the LV or glutamate injected into the RVLM alone or combined. These results suggest that central cholinergic or angiotensinergic activation facilitates the pressor response produced by RVLM glutamatergic activation. Moxonidine (£\2 adrenergic/imidazole receptor agonist), used as antihypertensive, reduces sympathetic discharges by central action. Thus, we investigated the effect of previous injection of moxonidine into the RVLM on the cardiovascular responses produced by glutamate injection in the same area. Basal MAP and HR of the animals were 112 +- 4 mmHg and 393 +- 30 bpm, respectively. The previous injection of moxonidine (5 nmol/100 nl) into the RVLM reduced the pressor response produced by the injection of glutamate (5 nmol/100 nl) into the RVLM (23 +- 3 mmHg, vs. after vehicle: 45 +- 6 mmHg) without significant changes in the bradycardic response (-7 +- 18 bpm, vs. after vehicle: -28 +- 15 bpm). The results suggest that activation of £\2 adrenergic/imidazole receptors by the injection of moxonidine into the RVLM attenuates the pressor response resulting from sympathetic activation produced by glutamatergic stimulation of this area. Finally we investigated the cardiovascular responses produced by the injection of carbachol into the LV in rats treated with moxonidine injected bilaterally into the RVLM combined or not with vasopressinergic antagonist (AVP) injected intravenously (iv). Baseline MAP and HR of the animals that were treated with carbachol in the LV combination or not with the antagonist of AVP iv + moxonidine into the RVLM were 118 +- 3 mmHg and 404 +- 12 bpm, respectively. Bilateral injections of moxonidine (5 nmol/100 nl) into the RVLM in these rats caused a reduction in MAP when compared with the pre-injection values or controls. HR reduction was also observed after injections of moxonidine into the RVLM when compared to control. Previous injections of moxonidine (5 nmol/100 nl) into the RVLM reduced the initial pressor response (2 minutes) produced by the injection of carbachol (4 nmol/1 £gl) into the LV (21 +- 4 mmHg, vs. vehicle 40 +- 2 mmHg), whereas later (8 to 18 min after the injection of carbachol) occurred a potentiation of the pressor response to carbachol (63 +- 4 mmHg, vs. vehicle 44 +- 2 mmHg). The prior iv injection of the vasopressin V1 receptor antagonist (10 mg/kg body weight) reduced the late pressor response (8 to 18 min) produced by the injection of carbachol (4 nmol/1 £gl) in the rats treated with LV injections of moxonidine (5 nmol/100 nl) into the RVLM (8': 22 +- 3 mmHg; 10': 19 +- 3 mmHg; 12': 18 +- 3 mmHg; 14': 18 +- 3 mmHg; 16': 14 +- 3 mmHg; 18': 12 +- 3 mmHg) or vehicle treated in RVLM (8': 20 +- 3 mmHg; 10': 16 +- 3 mmHg; 12': 14 +- 3 mmHg; 14': 13 +- 3 mmHg; 16': 12 +- 3 mmHg; 18': 12 +- 3 mmHg). In rats treated with AVP antagonist the initial pressor response (2 minutes) was also reduced in the groups receiving moxonidine in the RVLM (17 +- 3 mmHg) or vehicle in RVLM the (29 +- 4 mmHg). There was no difference in the late response to carbachol of rats receiving injections of vehicle or moxonidine into the RVLM combined with vasopressin antagonist iv. The HR changes that occurred after the injection of carbachol into the LV combined with moxonidine or vehicle injected into the RVLM in rats receiving or not vasopressin antagonist iv were similar. The peak pressor response to carbachol injected into the LV of rats treated with moxonidine injected into the RVLM which was higher (63 +- 4 mm Hg) than that of vehicle-treated rats in RVLM (43 +- 2 mmHg) was reduced to similar values in rats with blockade of vasopressin V1 receptor treated with moxonidine (26 +- 2 mmHg) or vehicle in RVLM (32 +- 2 mmHg). Thus, the present results suggest that the late increase in the pressor response produced by injections of carbachol icv in rats treated with moxonidine in RVLM is due to increased secretion of vasopressin. / A região rostroventrolateral do bulbo (RVL) é um dos principais locais de origem de neurônios pré-motores simpáticos no sistema nervoso central (SNC) e tem uma importante participação na geração e manutenção do tônus vasomotor simpático. A região RVL recebe influências tanto excitatórias quanto inibitórias de diferentes regiões do SNC. Resultados recentes de nosso laboratório sugerem que a atividade de mecanismos angiotensinérgicos e colinérgicos prosencefálicos e da região anteroventral do terceiro ventrículo (AV3V) é importante para a resposta pressora produzida pela injeção do aminoácido excitatório glutamato na região RVL. Injeções intracerebroventriculares (icv) de carbacol (agonista colinérgico) ou angiotensina II (ANG II) causam respostas pressoras dependentes da ativação simpática e secreção de vasopressina que são abolidas pela lesão da região AV3V. Estudos em ratos anestesiados sugerem que modificações do equilíbrio hidroeletrolítico, particularmente em ratos com acesso apenas a ração normal e NaCl 0,9% por 14 dias, resultam em aumento da atividade simpática e da pressão arterial após injeções de glutamato na área RVL. No presente estudo, investigamos as respostas cardiovasculares produzidas por injeção de glutamato, acetilcolina, angiotensina II ou GABA na área RVL em ratos acordados após 24 h de privação hídrica ou do acesso apenas a ração normal e NaCl 0,9% durante 14 dias e neste último também foram testadas as respostas a diferentes doses de glutamato (0,1; 1; 3 e 5 nmol/100 nl) injetadas na área RVL. A PAM e a FC basais dos animais com privação hídrica (108 +- 2 mmHg e 354 +- 17 bpm, respectivamente) ou dos ratos tratados com ração normal e NaCl 0,9% durante 14 dias (115 +- 2 mmHg e 359 +- 17 bpm, respectivamente) não foram diferentes daquelas dos animais controles (113 +- 2 mmHg e 383 +- 16 bpm, respectivamente). As variações da PAM dos animais com 24 h de privação hídrica não foram diferentes das observadas nos animais controles após injeção na área RVL de glutamato (5 nmol/100 nl) (51 +- 3 mmHg, vs. controles: 55 +- 4 mmHg), acetilcolina (10 nmol/100 nl) (22 +- 9 mmHg, vs. controles: 15 +- 12 mmHg), angiotensina II (200 ng/100 nl) (41 +- 5 mmHg, vs. controles: 50 +- 6 mmHg) ou GABA (1 nmol/100 nl) (-19 +- 3 mmHg, vs. controles: -19 +- 3 mmHg). Nos animais que tiveram acesso a NaCl 0,9% por 14 dias, as alterações da PAM também foram similares às dos animais controles após injeção na área RVL de glutamato (42 +- 7 mmHg, vs. controles: 46 +- 16 mmHg), acetilcolina (31 +- 3 mmHg, vs. controles: 26 +- 2 mmHg), angiotensina II (53 +- 4 mmHg, vs. controles: 46 +- 8 mmHg) ou GABA (-22 +- 5 mmHg, vs. controles: -17 +- 4 mmHg). Em ratos com acesso a NaCl 0,9% por 14 dias também não foram observadas diferenças nas alterações da PAM produzidas pela injeção de glutamato na área RVL nas doses de 0,1 nmol/100 nl (11 +- 1 mmHg, vs. controles: 10 +- 4 mmHg), 1 nmol/100 nl (17 +- 6 mmHg, vs. controles: 14 +- 4 mmHg), 3 nmol/100 nl (24 +- 9 mmHg, vs. controles: 43 +- 11 mmHg) ou 5 nmol/100 nl (43 +- 6 mmHg, vs. controles: 56 +- 6 mmHg). As variações de FC produzidas pelos diferentes tratamentos na área RVL em ratos controles, com 24 de privação hídrica ou que tiveram acesso a NaCl 0,9% por 14 dias também foram semelhantes. Diferentemente do que sugerem resultados da literatura obtidos em ratos anestesiados, os presentes resultados sugerem que o acesso apenas a ração normal e NaCl 0,9% por 14 dias não modifica as respostas cardiovasculares produzidas pela injeção de diferentes doses de glutamato, acetilcolina, ANG II ou GABA na área RVL em ratos acordados. O mesmo é válido para ratos acordados com 24 h de privação hídrica. Outro objetivo deste estudo foi Investigar as respostas cardiovasculares produzidas pela injeção de glutamato na área RVL em ratos acordados pré-tratados com carbacol (agonista colinérgico) ou angiotensina II (ANG II) injetados no ventrículo lateral (LV). A PAM e a FC basais dos animais foram 117 +- 4 mmHg e 400 +- 17 bpm, respectivamente. A resposta pressora produzida pela injeção de glutamato (5 nmol/100 nl) na área RVL aumentou após o pré-tratamento com carbacol (4 nmol/1 μl) ou ANG II (50 ng/1 μl) injetados intracerebroventricularmente (icv) (59 +- 3 e 68 +- 5 mmHg, respectivamente) em comparação com as respostas controles produzidas pela injeção de glutamato na área RVL combinada com injeção de veículo icv (37 +- 3 mmHg). As respostas pressoras produzidas pela injeção de carbacol ou ANG II icv (que alcançaram o máximo de 56 ± 3 e 44 ± 3 mmHg, respectivamente) já se encontravam reduzidas (9 ± 2 e 6 ± 3 mmHg, respectivamente) no momento da injeção de glutamato na área RVL (20 min após a injeção icv). Não houve diferença nas modificações de FC que ocorreram após a injeção de carbacol ou ANG II no VL ou glutamato injetado na área RVL sozinhos ou combinados. Estes resultados sugerem que a ativação colinérgica ou angiotensinérgica central facilita a resposta pressora produzida pela ativação glutamatérgica da área RVL. A moxonidina (agonista de receptores adrenérgicos α2/imidazólicos), usada como anti-hipertensivo, reduz descargas simpáticas por ação central. Assim, foram investigados os efeitos de injeções prévias de moxonidina na área RVL sobre as respostas cardiovasculares produzidas por injeções de glutamato na mesma área. A PAM e a FC basais dos animais foram 112 +- 4 mmHg e 393 +- 30 bpm, respectivamente. A injeção prévia de moxonidina (5 nmol/100 nl) reduziu a resposta pressora produzida pela injeção de glutamato (5 nmol/100 nl) na área RVL (23 +- 3 mmHg, vs. após veículo: 45 +- 6 mmHg), sem modificações significantes da bradicardia (-7 +- 18 bpm, vs. após veículo: -28 +- 15 bpm). Os resultados sugerem que a ativação de receptores adrenérgico +-2 e/ou imidazólicos pela injeção de moxonidina na área RVL atenua a resposta pressora que resulta da ativação simpática produzida pela estimulação glutamatérgica desta área. Por último foram investigadas as respostas cardiovasculares produzidas pela injeção de carbacol no VL de ratos tratados com moxonidina injetada bilateralmente na área RVL combinada ou não com antagonista vasopressinérgico injetado intravenosamente (iv). A PAM e a FC basais dos animais que foram tratados com carbacol no VL combinado ou não com o antagonista de AVP iv + moxonidina na área RVL foram 118 +- 3 mmHg e 404 +- 12 bpm, respectivamente. As injeções bilaterais de moxonidina (5 nmol/100 nl) na área RVL também nestes ratos causaram redução da PAM quando comparado com o valor pré-injeção ou aos valores controles. Em relação à frequência cardíaca foi observada redução após as injeções de moxonidina da área RVL apenas quando comparados ao controle. As injeções prévias de moxonidina (5 nmol/100 nl) na área RVL reduziram a resposta pressora inicial (2 minutos) produzida pela injeção de carbacol (4 nmol/1 μl) no VL (21 +- 4 mmHg, vs. veículo: 40 +- 2 mmHg), enquanto que mais tardiamente (de 8 a 18 min após a injeção de carbacol) levou a uma potenciação da resposta pressora do carbacol (63 +- 4 mmHg, vs. veículo: 44 +- 2 mmHg). A injeção iv prévia do antagonista de receptores V1 de vasopressina (10 μg/kg de peso corporal) reduziu a resposta pressora tardia (de 8 a 18 min) produzida pela injeção de carbacol (4 nmol/1 μl) no VL em ratos tratados com injeções de moxonidina (5 nmol/100 nl) na área RVL (8 : 22 +- 3 mmHg; 10 : 19 +- 3 mmHg; 12 : 18 +- 3 mmHg; 14 : 18 +- 3 mmHg; 16 : 14 +- 3 mmHg; 18 : 12 +- 3 mmHg) ou tratados com veículo na área RVL (8 : 20 +- 3 mmHg; 10 : 16 +- 3 mmHg; 12 : 14 +- 3 mmHg; 14 : 13 +- 3 mmHg; 16 : 12 +- 3 mmHg; 18 : 12 +- 3 mmHg). Nos ratos tratados com antagonista de AVP também ocorreu redução da resposta pressora inicial (2 minutos) nos grupos que receberam moxonidina na área RVL (17 +- 3 mmHg) ou veículo na área RVL (29 ± 4 mmHg). Não houve diferença na resposta tardia do carbacol entre ratos que receberam injeção de veículo ou moxonidina na área RVL combinada com antagonista de vasopressina iv. As modificações de frequência cardíaca que ocorreram após a injeção de carbacol no VL combinada com moxonidina ou veículo injetado na área RVL em ratos que receberam ou não antagonista de vasopressina iv foram semelhantes. O pico da resposta pressora do carbacol injetado no VL em ratos tratados com moxonidina na área RVL que foi maior (63 +- 4 mmHg) do que aquele dos ratos tratados com veículo na área RVL (43 +- 2 mmHg), foi reduzido para valores semelhantes em ratos com bloqueio dos receptores V1 de vasopressina tratados com moxonidina (26 +- 2 mmHg) ou veículo na área RVL (32 +- 2 mmHg). Assim, os presentes resultados sugerem que o aumento tardio da resposta pressora produzida por injeções de carbacol icv em ratos tratados com moxonidina na área RVL é devido ao aumento da secreção de vasopressina.
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Estresse osmótico : proteínas de estresse e balanço oxidativo em Neohelice granulata (Crustacea, Decapoda, Veronidae)Fernandes, Felipe Amorim January 2010 (has links)
O objetivo do presente trabalho foi determinar o efeito do estresse hiperosmótico ou hiposmótico, in vivo, sobre o balanço oxidativo, os níveis de atividade de Na+/K+ATPase e a s expressões das Hsp 70 e 90 em Neohelice granulata. O peso seco das brânquias anteriores, brânquias posteriores, hepatopâncreas e músculo mandibular foram determinados em diferentes tempos experimentais (15, 30, 45, 60 e 360 minutos) e escolhidos os tempos de 1 e 6 horas de estresse. Entre os grupos controles foi o hepatopâncreas o tecido que apresentou maior concentração de peróxido de hidrogênio. As brânquias anteriores e posteriores, o hepatopâncreas reduziram significativamente a formação de peróxido de hidrogênio após 1 e 6 horas de estresse hiposmótico ou hiperosmótico. No músculo mandibular, foram verificados valores significativamente menores de peróxido de hidrogênio em ambos os estresses, exceto após 1 hora de estresse hiperosmótico. Nas brânquias anteriores e posteriores foi verificada uma diminuição na relação da glutationa oxidada/reduzida após uma hora em ambos os estresses. Após 6 horas de estresses, as brânquias posteriores e brânquias anteriores apresentaram uma relação de glutationa oxidada/reduzida mais elevada que o controle. Mesmo padrão de resposta foi verificado no hepatopâncreas e músculo mandibular. A atividade da catalase nas brânquias anteriores apresentou-se significativamente mais elevada, em ambos os tempos, nos dois estresses, enquanto nas brânquias posteriores apenas após 6 horas foi encontrado um aumento significativo da atividade. No hepatopâncreas a atividade da catalase no estresse hiposmótico diminuiu significativamente após 6 horas de estresse, enquanto no estresse hiperosmótico foi verificada uma diminuição significativa da atividade da catalase em ambos os tempos experimentais. O músculo mandibular apresentou uma diminuição significativa da catale somente após uma hora de estresse hiperosmótico. Quanto à atividade da enzima Na+/K+ATPase, esta apresentou-se diminuída em todos os tecidos estudados após 10 a submissão dos animais aos diferentes estresses em ambos os tempos. Alterações na expressão da Hsp 70 foram verificadas apenas nas brânquias posteriores, a expressão desta proteína foi significativamente maior no estresse hiposmótico quando comparada ao grupo controle. Ao final deste trabalho pode-se concluir que o caranguejo N. granulata, no período inicial de aclimatação às alterações de salinidade, possui respostas coordenadas de seus sistemas de defesas antioxidantes como estratégias para minimizar ou evitar os danos do choque osmótico. Os resultados também demonstraram que o sistema antioxidante do animal pode ser modulado durante o estresse oxidativo, contudo, a capacidade de modulação não é padronizada, sendo tecido-específica. Outra estratégia utilizada por este caranguejo em resposta ao estresse osmótico curto é uma diminuição da atividade da bomba Na+, K+-ATPase, reduzindo o consumo celular de ATP. A Hsp 70 aumenta somente nas brânquias posteriores, confirmando a afirmação de Chang (2005), que os tecidos não respondem uniformemente a um determinado estresse. No caso do estresse osmótico cabe às brânquias posteriores uma resposta protetora devido à função de principal órgão regulador iônico nos crustáceos.
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Papel dos receptores do tipo 5-HT3 na área septal medial sobre o controle da pressão sanguínea, do apetite por sódio e da ingestão hídricaBatista, Átila dos Santos January 2012 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-11-19T18:59:36Z
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Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / Diferentes áreas do sistema nervoso central que participam da regulação
cardiovascular recebem projeções de núcleos da rafe produtores de 5-HT. Diversos estudos
têm também demonstrado a participação dos receptores serotoninérgicos nas respostas
neuroendócrinas e emocionais ao estresse e no equilíbrio hidrossalino, assim os objetivos do
referido trabalho foram: a) estudar o papel dos receptores do tipo 5-HT3 presentes na ASM
(área septal medial) sobre as respostas cardiovasculares ao estresse de contenção em ratos; b)
verificar a possível interação entre os receptores colinérgicos muscarínicos e 5-HT3 presentes
na ASM no controle cardiovascular; c) verificar o papel dos receptores do tipo 5-HT3 na ASM
sobre o controle hidrossalino. Foram utilizados ratos Wistar (280-300g) submetidos ao
implante de uma cânula guia na ASM. Os animais destinados aos estudos cardiovasculares
receberam implante de catéter carotídeo para análise da PA. No momento do experimento
referente ao estresse os animais receberam injeção de m-CPBG e ondansetrona na ASM e 15
min após a microinjeção foram submetidos ao estresse de contenção com registro da PA. Para
análise da interação entre os receptores muscarínicos e os receptores serotoninérgicos do tipo
5-HT3 os animais receberam previamente atropina, antagonista colinérgico muscarínico, e
após 10 min receberam ondansetrona com registro constante da PA por mais 110min. No
protocolo experimental para depleção de sódio os animais receberam microinjeções de
furosemida 24h antes do experimento tendo disponíveis bebedouros de água destilada. No
momento do experimento os animais receberam microinjeções de m-CPBG e ondansetrona e
após 15 min os volumes de água e salina 1,5% foram registrados por 2h. Para análise do efeito
do bloqueio dos receptores 5-HT3 sobre o comportamento de ingestão de água os animais
foram submetidos a privação hídrica por 24h. No momento do experimento microinjeções de
salina, m-CPBG ondansetrona foram feitas na ASM com medida dos volumes ingeridos ao
longo de 2h. Verificamos que os receptores serotoninérgicos do tipo 5-HT3 presentes na ASM
inibem o aumento da PA em animais submetidos ao estresse, além disso, verificamos também
que a resposta hipertensiva decorrente do bloqueio dos receptores serotoninérgicos do tipo 5-
HT3 depende da integridade funcional dos receptores colinérgicos muscarínicos. Por outro
lado, tanto a ativação, quanto o bloqueio dos receptores serotoninérgicos do tipo 5-HT3
presentes na ASM parecem não mediar a ingestão de sódio em animais sódio-depletados nem
a ingestão de água em animais sob privação hídrica. / Different areas of the central nervous system that participate in cardiovascular
regulation receive the projections of rafe nuclei that product 5-HT. Several studies have also
demonstrated the participation of serotoninergic receptors in neuroendocrine and emotional
responses for stress and in fluid and electrolyte balance. Thus, the objectives of this work
were: a) to study the role of type 5-HT3 receptors present in MSA (medial septal area) on the
cardiovascular responses to stress of restraint in rats; b) to verify the possible interaction
between muscarinic cholinergic receptors and 5-HT3 present in MSA in cardiovascular
control; c) to verify the role of type 5-HT3 receptors in MSA on fluid and electrolyte control.
There were used Wistar rats (280-300g) submitted to a guide cannula implant in MSA. The
animals for cardiovascular studies received carotid catheter implant to AP analyses. At the
time of stress experiment the animals received m-CPBG and ondansetron injection in MSA
and, 15 minutes after microinjection were submitted to stress of restraint with the AP register.
To analyses the interaction between the muscarinic receptors and 5-HT3 serotoninergic
receptors, the animals previously received atropine, cholinergic muscarinic antagonist, and 10
minutes after received ondansetron with the constant register of AP for 110 minutes more. In
the experimental protocol for sodium depletion animals received furosemide microinjections
24 hours before the experiment with distilled water drinking fountains available. At the time
of the experiment the animals received m-CPBG and ondansetron injection and after 15
minutes the volumes of water and 1,5% saline were registered for two hours. To analyses the
effect of 5-HT3 receptors blockade on the water ingestion behavior the animals had been
submitted to water privation by 24 hours. At the time of the experiment microinjections of
saline, m-CPBG and ondansetron were made in MSA with measurement of ingested volumes
during two hours. We verified that the type 5-HT3 serotoninergic receptors present in MSA
inhibit the increase of AP in animals on stress. In addition, we also verified that the
hypertensive response due to the type 5-HT3 serotoninergic receptors blockade depends on the
functional integrity of the muscarinic cholinergic receptors. On the other hand, both the
activation as the blocking of type 5-HT3 serotoninergic receptors presents in MSA seem not to
mediate sodium ingest in sodium-depleted animals nor the water ingestion in animals on
water deprivation.
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Avaliação de soluções eletrolíticas comerciais administradas por via intravenosa em cães desidratados experimentalmente por restrição e poliúria / Evaluation of commercial electrolytic solutions administered experimentally by intravenous access in dehydrated dogs by restriction and polyuriaBalbinot, Paula de Zorzi 21 June 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-06-21 / Dehydration is one of the most common disorders in the veterinary medicine. Fluid therapy is used to correction of fluid, electrolyte and acid-base disorders. This study was made to compare the effect of three electrolytic solutions administered by intravenous access. Six male adult dogs, weighting 5 and 15 kg were submitted to a dehydration protocol by restriction and polyuria. This animals were treated with three different solutions: Lactated Ringer s solution (RL), Ringer´s solution (RS) and Normal saline (0,9%) plus dextrose (5%) (GF). The variables were evaluated before (T0) and 24h after dehydration, during hydration between 6h (T2) and 12h (T3) and after 12h hydration (T4). The data were expressed in range ± standard deviation and submitted to variance analysis and non- parametric tests (p<0,05%). The dehydration protocol used in this study was enough to cause slight to moderate dehydration that was observed by the increase of packed cell volume, serum protein, urea, creatinine, albumin and osmolality that decrease after fluid therapy. It was not observed an increase of urinary density and pH become more acid during dehydration. The serum concentration of Na+, Cl-, K+, iCa++ and lactate had discreet variations between the studied times. It was observed increase of serum glucose in the GF group during rehydration phase. In the acid-base evaluation was observed an increase in pH, tCO2 and bicarbonate concentration in RL group and a slight decrease in base excess in RS group. / A desidratação é uma das desordens mais comuns na prática da clínica médicoveterinária. A fluidoterapia é utilizada para correção de déficits hidroeletrolíticos e ácido-base e, para isso, há necessidade de criteriosa escolha da solução adequada para cada tipo de desordem. No presente estudo foram comparados os efeitos de três soluções eletrolíticas, administradas por via intravenosa. Seis cães machos, adultos, pesando entre 5 e 15 Kg foram submetidos a um protocolo de desidratação por restrição e poliúria. Esses animais foram tratados com três diferentes soluções eletrolíticas: Ringer lactato (RL), Ringer simples (RS) e Glicofisiológico (GF). As variáveis foram analisadas antes (T0) e 24h (T1) após desidratação, 6h (T2) e 12h (T3) após o início da fluidoterapia e 12h após término da fluidoterapia (T4). Os dados foram expressos em média ± desvio-padrão e submetidos à análise de variância e testes não paramétricos (p<0,05%). O protocolo de desidratação utilizado neste estudo foi suficiente para produzir uma desidratação de discreta à moderada, observado pelo aumento do hematócrito, do número de eritrócitos, uréia, creatinina, proteína plasmática total, albumina e osmolalidade, que voltaram a diminuir após o início da fluidoterapia. Não foi observado aumento da densidade urinária e o pH urinário tornou-se discretamente mais ácido durante a desidratação. As concentrações séricas de Na+, Cl -, K+, iCa++ e lactato apresentaram discretas variações durante os tempos estudados. Houve aumento da glicose sérica no grupo GF durante a fase de reidratação. Na avaliação ácido-base observou-se um discreto aumento nos valores do pH, na concentração da tCO2 e do bicarbonato no grupo RL e uma diminuição da concentração de base no grupo RS.
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Efeito de lipopolissacarídeo de Escherichia coli no apetite ao sódioAlmeida, Roberto Lopes de 17 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-12-17 / Universidade Federal de Sao Carlos / Lipopolysaccharide (LPS), an endotoxin derived from gram-negative bacteria wall, triggers a conjunct of systemic and behavioral responses grouped under the name of sickness behavior. Several works show the inhibition of ingestive behavior in animals with activated immune system by systemic LPS. The aim of this work was demonstrate that LPS inhibit sodium appetite in lower doses than those that cause lethal effects and that LPS inhibitory action on sodium appetite involves α2 adrenergic mechanisms. Were produced three works where we show the LPS effects on sodium appetite, on arterial pressure and in different kinds of thirst. In the first work, we showed that LPS inhibited sodium appetite and only higher doses produced thirst inhibition, besides reduced urinary volume and natriuresis, without alterations on cardiovascular parameters in FURO/CAP-treated rats. LPS abolished intracellular thirst e reduced urinary volume and natriuresis in 2M NaCl gavage-treated animals. LPS also reduced thirst in FURO-treated animals. These results suggest that LPS has a preferential effect on sodium appetite and on thirst intracellular thirst. In the second work we showed that LPS reduce sodium appetite and that this inhibition is abolished by previous treatment with yohimbine ip, an α2 adrenoceptor antagonist in sodium depleted rats. Yohimbine when combined with LPS produced hypotension in sodium depleted rats. LPS reduced gastric empty in sodium depleted rats and this effect wasn‟t abolished by previous treatment with yohimbine. The systemic effects do not explain the inhibition on sodium appetite and we can suggest that LPS exert an inhibitory effect on sodium appetite probably mediated by central α2 adrenoceptors. In the third work we confirmed that LPS inhibit sodium appetite and that central α2 adrenergic ways mediated this response because RX-821002, an α2 adrenoceptor antagonist injected icv, abolished sodium appetite inhibition induced by systemic LPS in sodium depleted rats without produced alterations in cardiovascular parameters. All results exposed with these three works suggest that LPS inhibit sodium appetite and this inhibition is mediated by central α2 adrenoceptors. / Lipopolissacarídeo (LPS), uma endotoxina derivada da parede da bactéria gram-negativa, desencadeia um conjunto de respostas sistêmicas e comportamentais, que se agrupam sob a denominação de comportamento de doença (sickness behavior). Grande número de trabalhos mostra a inibição de comportamento ingestivo no animal que tem ativação do sistema imune induzido por injeção sistêmica de LPS. O objetivo deste trabalho foi demonstrar que o LPS inibe o apetite ao sódio em doses menores daquelas que causam os efeitos letais desta endotoxina e que a ação inibitória do LPS sobre o apetite ao sódio envolve mecanismos adrenérgicos α2. Foram produzidos três trabalhos onde mostramos os efeitos do LPS no apetite ao sódio, na pressão arterial e em diferentes tipos de sede. No primeiro trabalho mostramos que LPS inibiu o apetite ao sódio e apenas as doses mais altas produziram inibição na sede, além de reduzir volume urinário e natriurese, sem alterar os parâmetros cardiovasculares em ratos tratados com o protocolo FURO/CAP. LPS aboliu sede intracelular e reduziu volume urinário e natriurese em ratos que receberam gavagem de NaCl 2M. A sede também foi reduzida pelo tratamento com LPS em ratos tratados com FURO apenas. Esses resultados sugerem que o LPS tem efeito preferencial sobre o apetite ao sódio e sobre a sede intracelular. No segundo trabalho mostramos que LPS reduz o apetite ao sódio e que essa inibição é abolida se há tratamento prévio com ioimbina ip, um antagonista de receptores adrenérgicos α2 em ratos depletados de sódio. Esse mesmo antagonista quando associado com LPS produz hipotensão em ratos depletados de sódio. LPS diminuiu a taxa de esvaziamento gástrico em animais depletados de sódio e esse efeito não foi abolido pelo prévio tratamento com ioimbina. Devido ao fato desses efeitos sistêmicos do LPS não explicarem a inibição no apetite ao sódio podemos sugerir que o LPS exerce um efeito inibitório no apetite ao sódio provavelmente mediado por receptores adrenérgicos α2 centrais. No terceiro trabalho confirmamos que o LPS inibe o apetite ao sódio e que vias centrais noradrenérgicas α2 centrais medeiam essa inibição pois o RX-821002, um antagonista de receptores adrenérgicos α2, injetado icv, também aboliu a inibição no apetite ao sódio induzida pelo LPS sistêmico em ratos depletados de sódio sem produzir alterações nos parâmetros cardiovasculares. Esse conjunto de resultados expostos por meio destes três trabalhos sugere que o LPS inibe o apetite ao sódio e essa inibição é mediada por receptores adrenérgicos α2 de origem central.
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Educação à distância e sua comparação com o método tradicional de ensino : um estudo experimental prospectivo randomizado / Distance learning education and its comparison with traditional teaching methods : an experimental prospective randomized studyAragão, João Fernandes Britto 27 May 2014 (has links)
Teaching topics related to handling water and electrolytes are always a challenge for the medical educator. Faced with the complex area is essential to the physical presence of a teacher in the classroom, or can the student educate themselves with the aid of e-Learning? For the purpose of responding to this question, 62 volunteer undergraduate medical students in the State of Sergipe, Brazil, without prior experience in the specific approach of clinical and therapeutic aspects related to electrolyte balance, were submitted, after random assignment in cascade in accordance with their year of entry to the University and the learning method adopted at the institution (conventional or active methodology), a longitudinal analytical experimental study. The students were randomly assigned to two groups (classroom and distance) receiving lessons for the management of water and electrolytes. Evaluative evidence, with the same content, were applied to the two groupings, at two distinct times: for assessment of prior knowledge (pre-test) and assimilated knowledge (post-test). This defined the gain of learning as well as the difference between the averages of the pre-test and post-test. The data were submitted to descriptive and inferential analysis and significance level for rejection of the null hypothesis which was 0.05. On the basis of the evaluations were calculated measures of central tendency, dispersion and confidence interval. Gains in learning were evaluated using the paired t-test. The groups were compared by means of Student´s t test for independent samples. The statistical analysis showed no significant difference in the learning gain in the comparison between the groups (p= 0.58), indicating that the distance education is as good as the classroom in teaching Hydroelectrolytic Balance and its disorders. / Lecionar tópicos relativos ao manuseio de água e eletrólitos é sempre um desafio para o educador médico. Confrontados com área tão complexa é indispensável à presença física de um professor em sala de aula, ou o aluno pode, com auxílio de e-Learning, instruir-se sozinho? Com o propósito de responder a esta pergunta, 62 alunos voluntários da graduação médica do Estado de Sergipe, Brasil, sem experiência prévia na abordagem específica de aspectos clínicos e terapêuticos relacionados ao equilíbrio hidroeletrolítico, foram submetidos, após alocação randômica em cascata em conformidade com o seu ano de entrada da Universidade e o método de aprendizagem adotado na instituição (convencional ou metodologia ativa), a um estudo longitudinal analítico experimental. Os alunos foram alocados em dois grupos (presencial e a distância) para receberem aulas referentes ao gerenciamento de agua e eletrólitos. Provas avaliativas, com o mesmo teor, foram aplicadas, para os dois grupamentos, em dois momentos distintos: para avaliação de conhecimentos prévios (pré-teste) e conhecimentos assimilados (pós-teste). Definiu-se o ganho de aprendizagem como a diferença entre as médias do pré-teste e do pós-teste. Os dados obtidos foram submetidos à análise descritiva e inferencial e o nível de significância para rejeição da hipótese de nulidade foi de 0,05. Com base nas avaliações foram calculados medidas de tendência central, dispersão e intervalo de confiança. Ganhos de aprendizagem foram avaliados com o teste t pareado. Os grupos foram comparados entre si por meio do teste t de Student para amostras independentes. A análise estatística não mostrou diferença significativa no ganho de aprendizagem no comparativo entre os grupos (p=0,58), indicando que a educação à distância é tão boa quanto à presencial no ensino do Equilíbrio Hidroeletrolíticos e seus distúrbios.
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