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Subtipos de receptores colinérgicos centrais envolvidos na salivação, ingestão de água e resposta pressora induzidas pela pilocarpina injetada perifericamente / Subtipos de receptores colinérgicos centrais envolvidos na salivação, ingestão de água e resposta pressora induzidas pela pilocarpina injetada perifericamente

Borella, Thais Leoni 08 April 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1743.pdf: 1535167 bytes, checksum: f2fa659f205f718a56c18adc1d9e0d4e (MD5) Previous issue date: 2008-04-08 / Universidade Federal de Minas Gerais / The study of sialagog drugs has a relevant clinical interest for its use in patients with reduced salivatory secretion. Cholinergic agonists are a type of sialagog drug and pilocarpine is the most important cholinergic agonist drug. It is known that pilocarpine-direct action in salivatory glands muscarinic cholinergic receptors stimulate salivatory secretion. However, recent studies from our laboratory have shown that salivation induced by periferic pilocarpine seems to be dependent from central muscarinic activation. The pilocarpine-intense salivation is the well known main effect of this drug but side effects as cardiovasculars alterations and dipsogenesis are observed. Periferic injection of muscarinic agonists usually decreases periferic resistence and arterial pressure but pilocarpine-intraperitoneal (ip) injection induces an inesperate long-term pressor response associated with enhancement in mesenteric vascular resistence and salivatory glands vasodilatation, without changes in esqueletic musculature vascular resistence or heart rate. The ip pilocarpine-pressor response is atributed to an central action of this sialagog drug. The aim of the present study was to investigate central muscarinic cholinergic receptors subtype involved in salivation, water intake and pressor response induced by ip or intravenous (iv) pilocarpine injection. In addiction, the central activation induced by ip injection of pilocarpine and muscarinic receptors subtype antagonist were investigated by Fos-immunoreactivity (Fos-ir). Adult male Holtzman rats (250-300 g) with stainless steel cannulas implanted in the lateral ventricle (LV) were used. Intracerebroventricular (icv) injection of pirenzepine (M1 subtype muscarinic receptor), methoctramine (M2/M4 subtype muscarinic receptor), 4-DAMP (M1/M3 subtype muscarinic receptor) or tropicamide (M4 subtype muscarinic receptor) was performed to investigate its effect on salivation, water intake and pressor response-induced pilocarpine ip injection (4 µmol/kg of body weight (bw)). The salivation was determined in ketamine- (100 mg/kg bw) anesthetized rats using previous weighted cotton balls into oral cavity for 7 minutes. Arterial pressure and heart rate were recorded in non-anesthetized rats submitted to previous femoral artery cannulation. Fos-ir was investigated after ip injection of only pilocarpine or pilocarpine combined with pre-treatment of 4-DAMP, M1/M3 subtype muscarinic antagonist which was more efficient to block salivatory, dipsogenic and cardiovascular responses induced by ip pilocarpine. Salivatory response due to ip pilocarpine varied between 476 ± 54 to 718 ± 61 mg/7 min and was reduced by icv injection of 25, 50, 100 and 250 nmol 4-DAMP, respectively: 425.13 ± 89.73, 376.76 ± 28.01, 261.00 ± 38.28, 230.85 ± 68.61 mg/7 min. Icv injection of 0.1 and 1.0 nmol pirenzepine (0.77 ± 0.30 and 1.05 ± 0.54 ml/60 min, respectively), 50 nmol methoctramine (0.89 ± 0.30 ml/60 min) or 5 and 10 nmol 4- DAMP (1.43 ± 0.57 and 2.19 ± 0.66 ml/60 min, respectively) reduced dipsogenic effect-induced ip pilocarpine, which ranged between 3.20 ± 0.70 to 5.90 ± 1.30 ml/60 min. The pressor response-induced by ip pilocarpine varied between 40 ± 5 to 53 ± 4 mmHg and was decreased by icv injection of 100 nmol pirenzepine (9.00 ± 7.00 mmHg) or 25 and 50 nmol 4-DAMP (14.00 ± 7.00 and 3.00 ± 6.00 mmHg, respectively). Pilocarpine increased Fos-ir only in the supra-optic nuclei (SON), but not in other encephalic areas such as septal or medial lateral areas, paraventricular nuclei, subfornical nuclei, organnum vasculosum of lamina terminalis, median pre-optic nuclei had not alter its activation. The enhancement on Fos-ir in the SON induced by pilocarpine (12.8 ± 2.4 positive cell nuclei/10-2 mm2) was reduced by pre-treatment with 25 nmol 4-DAMP (3.26 ± 1.62 positive cell nuclei/10-2 mm2). Taken all together, M3 subtype central muscarinic receptor plays a role in salivation, M1 and M2 subtype central are involved in dipsogenic and M1 subtype central is involved in pressor response induced by pilocarpine. The role of central muscarinic receptor M3 subtype on dipsogenic and pressor response is not clear due to the fact 4-DAMP is not a specific antagonist, that binds M1 and M3 subtype muscarinic receptors. In addiction, these results suggest that responses evoked by periferic injection of 4 µmol/kg bw of pilocarpine could occur due to its activation through SON. / O estudo de substâncias sialagogas tem interesse clínico pela utilidade que elas têm em pacientes com reduzida secreção salivar. Entre essas substâncias destacam-se os agonistas colinérgicos e entre esses, um dos mais importantes é a pilocarpina. Embora uma ação direta da pilocarpina em receptores colinérgicos muscarínicos das glândulas salivares estimulando a secreção salivar seja um mecanismo bastante aceitável e que parece adequado, estudos mais recentes de nosso laboratório têm demonstrado que grande parte da salivação induzida pela injeção mesmo periférica de pilocarpina parece depender da ativação de receptores muscarínicos cerebrais. Embora um dos efeitos mais conhecidos da pilocarpina seja a intensa salivação, injetada perifericamente em doses baixas ela também produz efeitos cardiovasculares e induz ingestão de água. Apesar dos agonistas muscarínicos injetados perifericamente usualmente reduzirem a resistência periférica e a pressão arterial, a injeção intraperitoneal (ip) de pilocarpina induz uma inesperada resposta pressora de longa duração, que está associada a um aumento da resistência vascular mesentérica, vasodilatação nas glândulas salivares, mas sem mudanças na resistência vascular da musculatura esquelética ou na freqüência cardíaca. Essa resposta pressora da pilocarpina injetada ip também é atribuída a uma ação central. A proposta do presente estudo foi investigar os subtipos de receptores colinérgicos muscarínicos centrais envolvidos na salivação, ingestão de água e nas respostas pressoras induzidas pela injeção ip ou intravenosa (iv) de pilocarpina em ratos. Adicionalmente, as áreas cerebrais ativadas pela pilocarpina injetada ip, assim como os subtipos de receptores muscarínicos centrais envolvidos na ativação das áreas cerebrais foram investigados utilizando-se a expressão da proteína c-fos. Para tal estudo foram utilizados ratos Holtzman (250 - 350 gramas) com cânulas de aço inoxidável implantadas no ventrículo lateral (VL) nos quais foram investigados os efeitos da injeção prévia no VL de pirenzepina (antagonista muscarínico M1), metoctramina (antagonista muscarínico M2 e M4), 4-DAMP (antagonista muscarínico M1 e M3) e tropicamide (antagonista muscarínico M4) sobre a salivação, ingestão de água e respostas pressoras induzidas pela injeção ip ou iv de pilocarpina (4 µmol/kg de peso corporal). A salivação foi determinada em ratos anestesiados com ketamina (100 mg/kg de peso corporal) utilizando-se bolas de algodão previamente pesadas colocadas na cavidade oral durante 7 minutos. A pressão arterial e freqüência cardíaca foram registradas em ratos não anestesiados submetidos a canulação prévia da artéria femoral. A expressão de c-fos nas áreas centrais foi investigada após a injeção ip de pilocarpina sozinha ou combinada com o pré-tratamento com o antagonista 4-DAMP que se mostrou mais eficiente em bloquear os efeitos da pilocarpina na salivação, ingestão de água e respostas cardiovasculares. A salivação induzida pela pilocarpina ip variou de 476 ± 54 a 718 ± 61 mg/7 min e foi reduzida apenas pelo prétratamento icv com 4-DAMP (25, 50, 100 e 250 nmol) com variações de 425,13 ± 89,73; 376,76 ± 28,01; 261,00 ± 38,28 e 230,85 ± 68,61 mg/7 min, respectivamente. A resposta dipsogênica induzida pela injeção ip pilocarpina que variou de 3,2 ± 0,74 a 5,93 ± 1,34 ml/60 min foi reduzida pela injeção icv de 0,1 e 1,0 nmol de pirenzepina (0,77 ± 0,30 and 1,05 ± 0,54 ml/60 min, respectivamente), 50 nmol de metoctramina (0,89 ± 0,30 ml/60 min) ou 5 e 10 nmol de 4-DAMP (1,43 ± 0,57 e 2,19 ± 0,66 ml/60 min, respectivamente). A resposta pressora induzida pela pilocarpina iv teve uma variação de 40 ± 5 a 53 ± 4 mmHg e foi reduzida pelo pré-tratamento de 100 nmol de pirenzepina (9,00±7,00 mmHg) ou 25 e 50 nmol de 4-DAMP (14,00 ± 7,00 e 3,00 ± 6,00 mmHg, respectivamente) injetados no VL. Após a injeção ip de pilocarpina ocorreu aumento da expressão da proteína fos no núcleo supra-óptico, mas não em outras áreas prosencefálicas como área septal lateral (ASL), área septal medial (ASM), núcleo paraventricular (PVN), núcleo subfornicial (SFO), órgão vasculoso da lamina terminal (OVLT), núcleo pré-óptico mediano (MnPO). O aumento da expressão de c-fos no núcleo supra-óptico produzida pela injeção ip de pilocarpina foi de 12,8 ± 2,4 células cfos positivas/10-2 mm2 e este aumento foi reduzido pelo prévio tratamento com 25 nmol de 4-DAMP (3,26 ± 1,62 células c-fos positivas/10-2 mm2). Os resultados sugerem que ocorre o envolvimento de receptores muscarínicos centrais M3 na salivação induzida pela pilocarpina. Os receptores muscarínicos centrais M1 e M2 estariam envolvidos na ingestão de água e os receptores centrais M1 estariam envolvidos na resposta pressora. O envolvimento dos recepores muscarinicos M3 nas respostas dipsogênica e pressora não é claro devido ao 4-DAMP ser um antagonista para receptores M1 e M3. Sugere-se também que as respostas apresentadas pela injeção de pilocarpina periférica (4 µmol/kg de peso corporal) seriam decorrência da ativação do núcleo supra-óptico (SON).
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Mecanismos prosencefálicos e da área rostroventrolateral do bulbo no controle de respostas cardiovasculares em ratos acordados

Gomide, Joelma Maria Cardoso 28 June 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5326.pdf: 3132298 bytes, checksum: b48fee8c0ed5cf0a98acd523a57a6a84 (MD5) Previous issue date: 2013-06-28 / Universidade Federal de Minas Gerais / The rostroventrolateral medulla (RVLM) is a main central area of origin of sympathetic premotor neurons in the central nervous system (CNS) and has an important role in the generation and maintenance of sympathetic vasomotor tone. The RVLM receives both excitatory and inhibitory influences from different regions of the CNS. Recent results from our laboratory suggest that the activity of forebrain cholinergic and angiotensinergic mechanisms and anteroventral region of the third ventricle (AV3V) is important for the pressor response produced by injection of the excitatory amino acid glutamate in the RVLM. Intracerebroventricular (icv) injection of carbachol (cholinergic agonist) or angiotensin II (ANG II) causes pressor responses dependent on sympathetic activation and vasopressin secretion that are abolished by lesions of the AV3V region. Studies in anesthetized rats suggested that changes in fluid-electrolyte balance, particularly in rats with access to only normal chow and 0.9% NaCl for 14 days, increases sympathetic activity and blood pressure in response to injections of glutamate into the RVLM. In the present study, we investigated the cardiovascular responses produced by injection of glutamate, acetylcholine, GABA and angiotensin II in the RVLM in unanesthetized rats after 24 h water deprivation or access to only normal chow and 0.9% NaCl for 14 days. In this last protocol it was also tested the effects of different doses of glutamate (0.1, 1, 3 and 5 nmol/100 nl) injected into the RVLM. Basal mean arterial pressure (MAP) and heart rate (HR) in rats with 24 h of water deprivation (108 +- 2 mmHg and 354 +- 17 bpm, respectively) or rats treated with normal chow and 0.9% NaCl for 14 days (115 +- 2 mmHg and 359 +- 17 bpm, respectively) were not different from those of control animals (113 +- 2 mmHg and 383 +- 16 bpm, respectively). Changes in MAP of animals with 24 h water deprivation were not different from those observed in control animals after injection into the RVLM of glutamate (5 nmol/100 nl) (51 +- 3 mmHg, vs. controls: 55 +- 4 mmHg), acetylcholine (10 nmol/100 nl) (22 +- 9 mmHg, vs. controls: 15 +- 12 mmHg), angiotensin II (200 ng/100 nl) (41 +- 5 mmHg, vs. controls: 50 +- 6 mmHg) or GABA (1 nmol/100 nl) (-19 +- 3 mmHg, vs. controls: -19 +- 3 mmHg). In animals that had access to 0.9% NaCl for 14 days, the changes in MAP were also similar to control animals after injection into the RVLM of glutamate (42 +- 7 mmHg, vs. controls: 46 +- 16 mmHg), acetylcholine (31 +- 3 mmHg, vs. controls: 26 +- 2 mmHg), angiotensin II (53 +- 4 mmHg, vs. controls: 46 +- 8 mmHg) or GABA (-22 +- 5 mmHg vs. controls: -17 +- 4 mmHg). In rats with access to 0.9% NaCl for 14 days we did not observe differences in the changes in MAP produced by injection of glutamate into the RVLM at doses of 0.1 nmol/100 nl (11 +- 1 mmHg, vs. controls: 10 +- 4 mmHg), 1 nmol/100 nl (17 +- 6 mmHg, vs. controls: 14 +- 4 mmHg), 3 nmol/100 nl (24 +- 9 mmHg, vs. controls: 43 +- 11 mmHg) or 5 nmol/100 nl (43 +- 6 mmHg, vs. controls: 56 +- 6 mmHg). The HR variations produced by the different treatments in the RVLM in control rats, rats with 24 h of water deprivation or those that had access to 0.9% NaCl for 14 days were also similar. Unlike the results in the literature with anesthetized rats, the present results suggest that the access to normal chow and 0.9% NaCl for 14 days does not modify the cardiovascular responses produced by the injection of different doses of glutamate, acetylcholine, ANG II or GABA into the RVLM in unanesthetized rats. The same is true for unanesthetized rats with 24 h water deprivation. Another objective of this study was to investigate the cardiovascular responses produced by injection of glutamate into the RVLM in awake rats pretreated with either carbachol (cholinergic agonist) or ANG II injected into the lateral ventricle (LV). Basal MAP and HR of the animals were 117 +- 4 mmHg and 400 +- 17 bpm, respectively. The pressor response produced by injection of glutamate (5 nmol/100 nl) into the RVLM increased after pretreatment with carbachol (4 nmol/1 £gl) or Ang II (50 ng/1 £gl) injected icv (59 +- 3 and 68 +- 5 mmHg, respectively) compared with the control responses produced by glutamate injection in the RVLM combined with icv injection of vehicle (37 +- 3 mmHg). The pressor responses produced by the injection of carbachol or ANG II icv (which reached a maximum of 56 +- 3 and 44 +- 3 mmHg, respectively) were already reduced (9 +- 2 and 6 +- 3 mmHg, respectively) at the time of injection glutamate into the RVLM (20 min after icv injection). There was no difference in the changes in HR that occurred after the injection of carbachol or ANG II into the LV or glutamate injected into the RVLM alone or combined. These results suggest that central cholinergic or angiotensinergic activation facilitates the pressor response produced by RVLM glutamatergic activation. Moxonidine (£\2 adrenergic/imidazole receptor agonist), used as antihypertensive, reduces sympathetic discharges by central action. Thus, we investigated the effect of previous injection of moxonidine into the RVLM on the cardiovascular responses produced by glutamate injection in the same area. Basal MAP and HR of the animals were 112 +- 4 mmHg and 393 +- 30 bpm, respectively. The previous injection of moxonidine (5 nmol/100 nl) into the RVLM reduced the pressor response produced by the injection of glutamate (5 nmol/100 nl) into the RVLM (23 +- 3 mmHg, vs. after vehicle: 45 +- 6 mmHg) without significant changes in the bradycardic response (-7 +- 18 bpm, vs. after vehicle: -28 +- 15 bpm). The results suggest that activation of £\2 adrenergic/imidazole receptors by the injection of moxonidine into the RVLM attenuates the pressor response resulting from sympathetic activation produced by glutamatergic stimulation of this area. Finally we investigated the cardiovascular responses produced by the injection of carbachol into the LV in rats treated with moxonidine injected bilaterally into the RVLM combined or not with vasopressinergic antagonist (AVP) injected intravenously (iv). Baseline MAP and HR of the animals that were treated with carbachol in the LV combination or not with the antagonist of AVP iv + moxonidine into the RVLM were 118 +- 3 mmHg and 404 +- 12 bpm, respectively. Bilateral injections of moxonidine (5 nmol/100 nl) into the RVLM in these rats caused a reduction in MAP when compared with the pre-injection values or controls. HR reduction was also observed after injections of moxonidine into the RVLM when compared to control. Previous injections of moxonidine (5 nmol/100 nl) into the RVLM reduced the initial pressor response (2 minutes) produced by the injection of carbachol (4 nmol/1 £gl) into the LV (21 +- 4 mmHg, vs. vehicle 40 +- 2 mmHg), whereas later (8 to 18 min after the injection of carbachol) occurred a potentiation of the pressor response to carbachol (63 +- 4 mmHg, vs. vehicle 44 +- 2 mmHg). The prior iv injection of the vasopressin V1 receptor antagonist (10 mg/kg body weight) reduced the late pressor response (8 to 18 min) produced by the injection of carbachol (4 nmol/1 £gl) in the rats treated with LV injections of moxonidine (5 nmol/100 nl) into the RVLM (8': 22 +- 3 mmHg; 10': 19 +- 3 mmHg; 12': 18 +- 3 mmHg; 14': 18 +- 3 mmHg; 16': 14 +- 3 mmHg; 18': 12 +- 3 mmHg) or vehicle treated in RVLM (8': 20 +- 3 mmHg; 10': 16 +- 3 mmHg; 12': 14 +- 3 mmHg; 14': 13 +- 3 mmHg; 16': 12 +- 3 mmHg; 18': 12 +- 3 mmHg). In rats treated with AVP antagonist the initial pressor response (2 minutes) was also reduced in the groups receiving moxonidine in the RVLM (17 +- 3 mmHg) or vehicle in RVLM the (29 +- 4 mmHg). There was no difference in the late response to carbachol of rats receiving injections of vehicle or moxonidine into the RVLM combined with vasopressin antagonist iv. The HR changes that occurred after the injection of carbachol into the LV combined with moxonidine or vehicle injected into the RVLM in rats receiving or not vasopressin antagonist iv were similar. The peak pressor response to carbachol injected into the LV of rats treated with moxonidine injected into the RVLM which was higher (63 +- 4 mm Hg) than that of vehicle-treated rats in RVLM (43 +- 2 mmHg) was reduced to similar values in rats with blockade of vasopressin V1 receptor treated with moxonidine (26 +- 2 mmHg) or vehicle in RVLM (32 +- 2 mmHg). Thus, the present results suggest that the late increase in the pressor response produced by injections of carbachol icv in rats treated with moxonidine in RVLM is due to increased secretion of vasopressin. / A região rostroventrolateral do bulbo (RVL) é um dos principais locais de origem de neurônios pré-motores simpáticos no sistema nervoso central (SNC) e tem uma importante participação na geração e manutenção do tônus vasomotor simpático. A região RVL recebe influências tanto excitatórias quanto inibitórias de diferentes regiões do SNC. Resultados recentes de nosso laboratório sugerem que a atividade de mecanismos angiotensinérgicos e colinérgicos prosencefálicos e da região anteroventral do terceiro ventrículo (AV3V) é importante para a resposta pressora produzida pela injeção do aminoácido excitatório glutamato na região RVL. Injeções intracerebroventriculares (icv) de carbacol (agonista colinérgico) ou angiotensina II (ANG II) causam respostas pressoras dependentes da ativação simpática e secreção de vasopressina que são abolidas pela lesão da região AV3V. Estudos em ratos anestesiados sugerem que modificações do equilíbrio hidroeletrolítico, particularmente em ratos com acesso apenas a ração normal e NaCl 0,9% por 14 dias, resultam em aumento da atividade simpática e da pressão arterial após injeções de glutamato na área RVL. No presente estudo, investigamos as respostas cardiovasculares produzidas por injeção de glutamato, acetilcolina, angiotensina II ou GABA na área RVL em ratos acordados após 24 h de privação hídrica ou do acesso apenas a ração normal e NaCl 0,9% durante 14 dias e neste último também foram testadas as respostas a diferentes doses de glutamato (0,1; 1; 3 e 5 nmol/100 nl) injetadas na área RVL. A PAM e a FC basais dos animais com privação hídrica (108 +- 2 mmHg e 354 +- 17 bpm, respectivamente) ou dos ratos tratados com ração normal e NaCl 0,9% durante 14 dias (115 +- 2 mmHg e 359 +- 17 bpm, respectivamente) não foram diferentes daquelas dos animais controles (113 +- 2 mmHg e 383 +- 16 bpm, respectivamente). As variações da PAM dos animais com 24 h de privação hídrica não foram diferentes das observadas nos animais controles após injeção na área RVL de glutamato (5 nmol/100 nl) (51 +- 3 mmHg, vs. controles: 55 +- 4 mmHg), acetilcolina (10 nmol/100 nl) (22 +- 9 mmHg, vs. controles: 15 +- 12 mmHg), angiotensina II (200 ng/100 nl) (41 +- 5 mmHg, vs. controles: 50 +- 6 mmHg) ou GABA (1 nmol/100 nl) (-19 +- 3 mmHg, vs. controles: -19 +- 3 mmHg). Nos animais que tiveram acesso a NaCl 0,9% por 14 dias, as alterações da PAM também foram similares às dos animais controles após injeção na área RVL de glutamato (42 +- 7 mmHg, vs. controles: 46 +- 16 mmHg), acetilcolina (31 +- 3 mmHg, vs. controles: 26 +- 2 mmHg), angiotensina II (53 +- 4 mmHg, vs. controles: 46 +- 8 mmHg) ou GABA (-22 +- 5 mmHg, vs. controles: -17 +- 4 mmHg). Em ratos com acesso a NaCl 0,9% por 14 dias também não foram observadas diferenças nas alterações da PAM produzidas pela injeção de glutamato na área RVL nas doses de 0,1 nmol/100 nl (11 +- 1 mmHg, vs. controles: 10 +- 4 mmHg), 1 nmol/100 nl (17 +- 6 mmHg, vs. controles: 14 +- 4 mmHg), 3 nmol/100 nl (24 +- 9 mmHg, vs. controles: 43 +- 11 mmHg) ou 5 nmol/100 nl (43 +- 6 mmHg, vs. controles: 56 +- 6 mmHg). As variações de FC produzidas pelos diferentes tratamentos na área RVL em ratos controles, com 24 de privação hídrica ou que tiveram acesso a NaCl 0,9% por 14 dias também foram semelhantes. Diferentemente do que sugerem resultados da literatura obtidos em ratos anestesiados, os presentes resultados sugerem que o acesso apenas a ração normal e NaCl 0,9% por 14 dias não modifica as respostas cardiovasculares produzidas pela injeção de diferentes doses de glutamato, acetilcolina, ANG II ou GABA na área RVL em ratos acordados. O mesmo é válido para ratos acordados com 24 h de privação hídrica. Outro objetivo deste estudo foi Investigar as respostas cardiovasculares produzidas pela injeção de glutamato na área RVL em ratos acordados pré-tratados com carbacol (agonista colinérgico) ou angiotensina II (ANG II) injetados no ventrículo lateral (LV). A PAM e a FC basais dos animais foram 117 +- 4 mmHg e 400 +- 17 bpm, respectivamente. A resposta pressora produzida pela injeção de glutamato (5 nmol/100 nl) na área RVL aumentou após o pré-tratamento com carbacol (4 nmol/1 μl) ou ANG II (50 ng/1 μl) injetados intracerebroventricularmente (icv) (59 +- 3 e 68 +- 5 mmHg, respectivamente) em comparação com as respostas controles produzidas pela injeção de glutamato na área RVL combinada com injeção de veículo icv (37 +- 3 mmHg). As respostas pressoras produzidas pela injeção de carbacol ou ANG II icv (que alcançaram o máximo de 56 ± 3 e 44 ± 3 mmHg, respectivamente) já se encontravam reduzidas (9 ± 2 e 6 ± 3 mmHg, respectivamente) no momento da injeção de glutamato na área RVL (20 min após a injeção icv). Não houve diferença nas modificações de FC que ocorreram após a injeção de carbacol ou ANG II no VL ou glutamato injetado na área RVL sozinhos ou combinados. Estes resultados sugerem que a ativação colinérgica ou angiotensinérgica central facilita a resposta pressora produzida pela ativação glutamatérgica da área RVL. A moxonidina (agonista de receptores adrenérgicos α2/imidazólicos), usada como anti-hipertensivo, reduz descargas simpáticas por ação central. Assim, foram investigados os efeitos de injeções prévias de moxonidina na área RVL sobre as respostas cardiovasculares produzidas por injeções de glutamato na mesma área. A PAM e a FC basais dos animais foram 112 +- 4 mmHg e 393 +- 30 bpm, respectivamente. A injeção prévia de moxonidina (5 nmol/100 nl) reduziu a resposta pressora produzida pela injeção de glutamato (5 nmol/100 nl) na área RVL (23 +- 3 mmHg, vs. após veículo: 45 +- 6 mmHg), sem modificações significantes da bradicardia (-7 +- 18 bpm, vs. após veículo: -28 +- 15 bpm). Os resultados sugerem que a ativação de receptores adrenérgico +-2 e/ou imidazólicos pela injeção de moxonidina na área RVL atenua a resposta pressora que resulta da ativação simpática produzida pela estimulação glutamatérgica desta área. Por último foram investigadas as respostas cardiovasculares produzidas pela injeção de carbacol no VL de ratos tratados com moxonidina injetada bilateralmente na área RVL combinada ou não com antagonista vasopressinérgico injetado intravenosamente (iv). A PAM e a FC basais dos animais que foram tratados com carbacol no VL combinado ou não com o antagonista de AVP iv + moxonidina na área RVL foram 118 +- 3 mmHg e 404 +- 12 bpm, respectivamente. As injeções bilaterais de moxonidina (5 nmol/100 nl) na área RVL também nestes ratos causaram redução da PAM quando comparado com o valor pré-injeção ou aos valores controles. Em relação à frequência cardíaca foi observada redução após as injeções de moxonidina da área RVL apenas quando comparados ao controle. As injeções prévias de moxonidina (5 nmol/100 nl) na área RVL reduziram a resposta pressora inicial (2 minutos) produzida pela injeção de carbacol (4 nmol/1 μl) no VL (21 +- 4 mmHg, vs. veículo: 40 +- 2 mmHg), enquanto que mais tardiamente (de 8 a 18 min após a injeção de carbacol) levou a uma potenciação da resposta pressora do carbacol (63 +- 4 mmHg, vs. veículo: 44 +- 2 mmHg). A injeção iv prévia do antagonista de receptores V1 de vasopressina (10 μg/kg de peso corporal) reduziu a resposta pressora tardia (de 8 a 18 min) produzida pela injeção de carbacol (4 nmol/1 μl) no VL em ratos tratados com injeções de moxonidina (5 nmol/100 nl) na área RVL (8 : 22 +- 3 mmHg; 10 : 19 +- 3 mmHg; 12 : 18 +- 3 mmHg; 14 : 18 +- 3 mmHg; 16 : 14 +- 3 mmHg; 18 : 12 +- 3 mmHg) ou tratados com veículo na área RVL (8 : 20 +- 3 mmHg; 10 : 16 +- 3 mmHg; 12 : 14 +- 3 mmHg; 14 : 13 +- 3 mmHg; 16 : 12 +- 3 mmHg; 18 : 12 +- 3 mmHg). Nos ratos tratados com antagonista de AVP também ocorreu redução da resposta pressora inicial (2 minutos) nos grupos que receberam moxonidina na área RVL (17 +- 3 mmHg) ou veículo na área RVL (29 ± 4 mmHg). Não houve diferença na resposta tardia do carbacol entre ratos que receberam injeção de veículo ou moxonidina na área RVL combinada com antagonista de vasopressina iv. As modificações de frequência cardíaca que ocorreram após a injeção de carbacol no VL combinada com moxonidina ou veículo injetado na área RVL em ratos que receberam ou não antagonista de vasopressina iv foram semelhantes. O pico da resposta pressora do carbacol injetado no VL em ratos tratados com moxonidina na área RVL que foi maior (63 +- 4 mmHg) do que aquele dos ratos tratados com veículo na área RVL (43 +- 2 mmHg), foi reduzido para valores semelhantes em ratos com bloqueio dos receptores V1 de vasopressina tratados com moxonidina (26 +- 2 mmHg) ou veículo na área RVL (32 +- 2 mmHg). Assim, os presentes resultados sugerem que o aumento tardio da resposta pressora produzida por injeções de carbacol icv em ratos tratados com moxonidina na área RVL é devido ao aumento da secreção de vasopressina.
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Efeitos da injeção de moxonidina no controle da ingestão de sódio e regulação cardiovascular.

Oliveira, Lisandra Brandino de 28 February 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 90.pdf: 4644249 bytes, checksum: ebe3343d757ad085f8a5f1446b042caa (MD5) Previous issue date: 2003-02-28 / Universidade Federal de Minas Gerais / Deficit of water and sodium in the body is detected by receptors located in different parts of the body. These receptors or hormones signalize to specific areas in the brain that control renal responses and water and sodium intake. Among these areas are: organum vasculosum of the lamina terminalis (OVLT), subfornical organ (SFO), anteroventral third ventricle (AV3V) region, hypothalamus, amygdala, septal area (SA), nucleus of the solitary tract (NTS), area postrema (AP) and lateral parabrachial nucleus (LPBN). Besides the regulation of fluid and electrolytic balance, these areas are also involved in cardiovascular control. Angiotensin II (ANG II) is a peptide that induces water and sodium ingestion and participates in cardiovascular regulation. Other neurotransmitters, like serotonin, cholecystokinin and atrial natriuretic peptide, can inhibit water and sodium intake. Another important inhibitory mechanism for water and sodium intake is related to central α2-adrenergic/imidazoline receptors. Central injection of the anti-hypertensive drugs, moxonidine and clonidine (α2-adrenergic/imidazoline receptor agonists), reduces water and sodium intake in different protocols (water dehydration, 24 h sodium depletion and administration of ANG II). So, the goals of this study were: a) to study the effects of moxonidine injected into the cerebral ventricles (lateral ventricle - LV and 4th ventricle - 4th V), amygdaloid complex, central nucleus of amygdala (CNA), basal nucleus of amygdala (BNA) and lateral hypothalamus (LH) on 0.3 M NaCl intake induced by sodium depletion (treatment combining subcutaneous injection of furosemide + sodium deficient food for 24 h); b) to test the effects of moxonidine injected into LV, 4th V and LH on the pressor response produced by the injection of ANG II and carbachol (cholinergic agonist) into the LV; c) to investigate the participation of α2-adrenergic receptors on the effects of moxonidine, injected into LV, on sodium depletion-induced 0.3 M NaCl intake and ANG II-induced pressor response; d) using imunohistochemical technique, to detect c-fos protein in forebrain areas after moxonidine injection into LV in normovolemic rats, sodium depleted rats or rats that were treated with central injection of ANG II. Male Holtzman rats with a stainless steel guide-cannulas implanted into the cerebral ventricles: LV (volume of injection: 1-3 µl) and 4th V (volume of injection: 1 µl); unilaterally into LH (volume of injection: 0.5 µl) and bilaterally into the amygdaloid complex (volume of injection: 1 µl), CNA (volume of injection: 0.2-0.4 µl) and BNA (volume of injection: 0.2-0.4 µl) were used. Moxonidine (20 nmol) injected into LV reduced sodium depletion-induced 0.3 M NaCl intake during all the period of the experiment (120 min), while moxonidine injected into 4th V, reduced 0.3 M NaCl intake only in the first 60 min. Bilateral injections of moxonidine (5, 10 and 20 nmol/1 µl) into amygdaloid complex and BNA (20 nmol/0.4 µl), but not into CNA, reduced sodium depletion-induced 0.3 M NaCl intake. Unilateral injection of moxonidine into LH did not change sodium depletion-induced 0.3 M NaCl intake. These results show that the activation of α2-adrenergic/imidazoline receptors produced by the injection of moxonidine into LV, 4th V and amygdaloid complex (especially into the BNA), but not into LH and CNA, reduce hypertonic NaCl intake. To investigate the role of the α2-adrenergic receptors on the inhibitory effect of moxonidine on 0.3 M NaCl intake, specific α2-adrenergic receptor antagonists, such as RX 821002, yohimbine and SKF 86466, were combined with moxonidine. The results show that icv injection of RX 821002 (40 and 80 nmol) and SKF 86466 (640 nmol) abolished the inhibitory effect of moxonidine (20 nmol) on 0.3 M NaCl intake during all the period of the experiment, while yohimbine (320 nmol) abolished the antinatriorexigenic effect of moxonidine only in the last hour of the experiment (60 to 120 min). These results suggest the involvement of central α2-adrenergic receptors on the inhibitory effect of moxonidine on sodium depletion-induced 0.3 M NaCl intake. Besides, we observed an increase on sodium depletion-induced 0.3 M NaCl intake following the treatment with RX 821002 (40 nmol) and yohimbine (320 nmol) alone, that suggests a possible tonic function to the central α2-adrenergic receptors on the control of hypertonic NaCl intake. The injection of moxonidine alone (respectively, 20 and 80 nmol) into LH and VL did not change mean arterial pressure (MAP) and heart rate (HR), while moxonidine administered into 4th V produced hypotension and bradycardia. The 80 nmol dose of moxonidine injected into LV reduced the pressor response produced by central injections of ANG II (50 ng) and carbachol (4 nmol). Moxonidine (20 nmol) injected into LH and 4th V reduced the ANG II-induced pressor response, but not carbachol-induced pressor response. So, it was demonstrated that central injection of moxonidine reduces the pressor responses produced by angiotensinergic (mainly) and cholinergic activation (in a minor degree). The injection of yohimbine (320 nmol) into the LV abolished the inhibitory effect of moxonidine (80 nmol), also injected into LV, on the pressor response produced by icv injection of ANG II, suggesting that moxonidine acting through central α2-adrenergic receptors inhibits ANG IIinduced pressor response. The injection of moxonidine into LV in normovolemic and satiated rats induced the expression of c-fos protein in the following areas: OVLT, ipslateral lateral septal area (ipsLSA), ventral median preoptic nucleus (vMPN), paraventrivular nucleus (PVN) and supraoptic nucleus (SON). These areas are involved in the fluid and electrolytic balance and cardiovascular regulation. ANG II injected into LV produced c-fos expression in the following areas: ipsLSA, dorsal median preoptic nucleus (dMPN), PVN and SHN and reduced cfos expression in contLSA (contra lateral lateral septal area). Previous injection of moxonidine did not change the c-fos protein expression induced by central injection of ANG II. Separated treatments with moxonidine and ANG II produce c-fos expression in similar areas, so it is difficult to know which treatment is responsible to c-fos protein expression observed after the combination of the two treatments. Maybe, moxonidine could be inhibiting the c-fos expression induced by ANG II and the c-fos expression noted after the combined treatment could be produced only by moxonidine. In sodium depleted rats, icv injection of moxonidine induced an increase on c-fos expression in ipsLSA and dMPN, and a decrease in OVLT, suggesting that changes in the activity of these areas could be responsible to the inhibitory effect of moxonidine on 0.3 M NaCl intake. In summary, the results showed: a) moxonidine injected into LV, 4th V, amygdaloid complex and BNA, but not into LH and CNA, inhibits sodium depletion-induced 0.3 M NaCl intake; b) RX 821002, yohimbine and SKF 86466 (specific α2-adrenergic receptor antagonists) abolished the inhibitory effect of moxonidine on 0.3 M NaCl intake, suggesting that the inhibitory effect of moxonidine is mediated through α2-adrenergic receptors. RX 821002 and yohimbine increased sodium depletioninduced 0.3 M NaCl intake, suggesting a possible tonic role of α2-adrenergic receptors on the inhibition of NaCl intake; c) moxonidine injected into LV, 4th V and LH reduced the pressor response produced by central angiotensinergic activation, while moxonidine injected only into LV was able to reduce the pressor effect of carbachol. Therefore central injection of moxonidine can inhibit mainly the ANG II-induced pressor response and only partially carbachol-induced pressor response. The reduction on ANG II-induced pressor response produced by moxonidine injected into LV was abolished by the pre treatment with yohimbine, suggesting the involvement of central α2-adrenergic receptors on the inhibitory effect of moxonidine on the pressor response produced by angiotensinergic activation; d) in normovolemic and satiated rats, moxonidine injected into LV induced c-fos expression in several cerebral areas: OVLT, ipsLSA, vMPN, PVN and SON. ANG II (50 ng) injected into LV increased c-fos expression in the following areas: ipsLSA, dMPN, PVN and SHN and reduced c-fos expression in contLSA. The icv injection of moxonidine did not change de c-fos expression induced by ANG II. e) in sodium depleted animals, the icv injection of moxonidine induced an increase in c-fos expression in ipsLSA and dMPN and a reduction in OVLT, suggesting that changes in the activity of these areas could be responsible to the inhibitory effect of moxonidine on 0.3 M NaCl intake in this protocol. / Em situações em que a água e/ou sódio estão em falta no organismo, receptores localizados em diversas partes do organismo ou hormônios produzidos sinalizam para algumas regiões específicas do cérebro, que uma vez ativadas, desencadeiam respostas renais e/ou o comportamento de busca pela água e sódio. Entre essas áreas destacam-se: o órgão vasculoso da lâmina terminal (OVLT), o órgão subfornical (OSF), a região anteroventral do terceiro ventrículo (AV3V), o hipotálamo, a amígdala, a área septal (AS), o núcleo do trato solitário (NTS), a área postrema (AP) e o núcleo parabraquial lateral (NPBL). Além de participarem do controle do equilíbrio hidroeletrolítico, essas áreas também estão envolvidas com o controle cardiovascular. A angiotensina II (ANG II) é um peptídeo que ativa a ingestão de água e de sódio, além de participar da regulação cardiovascular. Outros neurotransmissores podem inibir a ingestão de água e sódio, como serotonina, colecistocinina e peptídeo natriurético atrial. Um mecanismo inibitório da ingestão de água e de sódio também muito estudado está relacionado com receptores adrenérgicos α2 e imidazólicos centrais. A moxonidina, assim como a clonidina, agonistas de receptores adrenérgicos α2 e imidazólicos, são drogas anti-hipertensivas que administradas centralmente reduzem a ingestão de água e de sódio induzida por diferentes protocolos (privação hídrica, depleção de sódio de 24 h, administração de ANG II). Portanto, foram objetivos deste trabalho: a) estudar os efeitos da injeção de moxonidina nos ventrículos cerebrais (ventrículo lateral VL e 4º ventrículo 4º V), no complexo amigdalóide, no núcleo central da amígdala (NCA), no núcleo basal da amígdala (NBA) e no hipotálamo lateral (HL) sobre a ingestão de NaCl 0,3 M induzida por depleção de sódio (tratamento com o diurético furosemide + dieta deficiente de sódio por 24 h); b) verificar os efeitos da moxonidina injetada no VL, 4º V e HL sobre as respostas pressoras produzidas pela injeção de ANG II ou carbacol no VL; c) investigar o papel dos receptores adrenérgicos α2 nos efeitos da moxonidina injetada no VL sobre a ingestão de NaCl 0,3 M induzida por 24 h de depleção de sódio e respostas pressoras produzidas pela ANG II injetada centralmente; d) analisar a ativação de áreas prosencefálicas após a administração de moxonidina no VL em ratos normovolêmicos, depletados de sódio ou tratados com ANG II centralmente com a utilização da marcação por imuno-histoquímica da proteína c-fos. Para tanto, foram utilizados ratos com cânulas de aço inoxidável implantadas nos ventrículos cerebrais: VL (volume de injeção de 1 a 3 µl) e 4º V (volume de injeção 1 µl); unilateralmente no HL (volume de injeção 0,5 µl); e bilateralmente no complexo amigdalóide (volume de injeção de 1 µl), NCA (volume de injeção de 0,2 - 0,4 µl) e NBA (volume de injeção de 0,2 - 0,4 µl). A injeção de moxonidina (20 nmol) no VL promoveu a redução da ingestão de NaCl 0,3 M induzida por 24 h de depleção de sódio durante todo o experimento, enquanto que moxonidina injetada no 4º V reduziu a ingestão de NaCl 0,3 M apenas nos 60 min de experimento. Injeções bilaterais de moxonidina no complexo amigdalóide (5, 10 e 20 nmol/1 µl) e no NBA (20 nmol/0,4 µl) reduziram a ingestão de NaCl 0,3 M, enquanto que injeções bilaterais dessa droga no NCA não alteraram a ingestão de NaCl 0,3 M no protocolo utilizado. Moxonidina (20 nmol/0,5 µl) injetada unilateralmente no HL não afetou a ingestão de NaCl 0,3 M induzida por depleção de sódio. Esses resultados mostram que a inibição da ingestão de NaCl hipertônico decorre da ativação de receptores adrenérgicos α2/imidazólicos produzida pela injeção de moxonidina no VL, 4º V e complexo amigdalóide (em especial no NBA), mas não no HL e NCA. Para se aprofundar no estudo do papel dos receptores adrenérgicos α2 no efeito inibitório da moxonidina na ingestão de NaCl 0,3 M foram utilizados diferentes antagonistas específicos de receptores adrenérgicos α2, como o RX 821002, ioimbina e SKF 86466 em associação com a moxonidina. Os resultados mostraram que a injeção icv de RX 821002 (40 e 80 nmol) e SKF 86466 (640 nmol) aboliram o efeito inibitório da moxonidina (20 nmol) sobre a ingestão de NaCl 0,3 M durante todo o período experimental, enquanto, a ioimbina (320 nmol) aboliu o efeito antinatriorexigênico da moxonidina apenas nos períodos finais do experimento (60 e 120 min). Esses dados demonstram o envolvimento dos receptores adrenérgicos α2 centrais no papel inibitório da moxonidina sobre a ingestão de NaCl 0,3 M induzida por depleção de sódio. Além disso, foi observado um aumento da ingestão de NaCl 0,3 M após o tratamento apenas com os antagonistas RX 821002 (40 nmol) e ioimbina (320 nmol), sugerindo um possível papel tônico dos receptores adrenérgicos α2 centrais no controle da ingestão de NaCl hipertônico. Apenas a administração de moxonidina (respectivamente, 20 e 80 nmol) no HL e VL não promoveu alterações na pressão arterial média (PAM) e na frequência cardíaca (FC). Por outro lado, quando administrada no 4º V, a moxonidina (20 nmol) promoveu hipotensão e bradicardia. A administração de moxonidina no VL na dose de 80 nmol reduziu as respostas pressoras produzidas pela injeção central de ANG II (50 ng) e de carbacol (4 nmol). Moxonidina (20 nmol) injetada no HL e no 4º V reduziu as respostas pressoras produzidas pela injeção central de ANG II, mas não as do carbacol. Assim, demonstrou-se que a injeção central de moxonidina inibe respostas pressoras produzidas pela ativação angiotensinérgica (principalmente) e colinérgica (em menor grau). A administração de ioimbina (320 nmol) no VL aboliu o efeito inibitório da moxonidina (80 nmol) no VL sobre a resposta pressora à ANG II icv, sugerindo que a moxonidina atuaria em receptores adrenérgicos α2 centrais inibindo a resposta pressora à ANG II. Em animais normovolêmicos e saciados, a injeção de moxonidina no VL promoveu a expressão da proteína c-fos nas seguintes áreas: OVLT, área septal lateral ipsilateral (ASLips), núcleo preóptico mediano ventral (NPMv), núcleo paraventricular (NPV) e núcleo supaóptico (NSO), que são estruturas envolvidas no controle do equilíbrio hidroeletrolítico e regulação cardiovascular. O tratamento com ANG II (50 ng) icv aumentou a expressão de c-fos nas seguintes áreas: ASLips, núcleo preóptico mediano dorsal (NPMd), NPV e núcleo septo-hipotalâmico (NSH) e reduziu a expressão de c-fos na ASLcont (área septal lateral contralateral). O tratamento prévio com moxonidina não alterou a expressão de c-fos produzida pela ANG II central. Como os dois tratamentos isoladamente aumentam a expressão de c-fos em áreas cerebrais semelhantes, é difícil saber qual tratamento é o responsável pela expressão de c-fos após a combinação dos dois tratamentos. Talvez, a moxonidina esteja inibindo a expressão de c-fos desencadeada pela ANG II e a expressão de cfos que se observa após os dois tratamentos seja efeito apenas da moxonidina. Em animais depletados de sódio, verificou-se que houve aumento da marcação para c-fos no NPMd e na ASLips e redução no OVLT após a injeção de moxonidina, sugerindo que modificação na atividade dessas áreas possa estar relacionada ao efeito inibitório da moxonidina sobre a ingestão de NaCl 0,3 M. Em resumo, os resultados mostraram que: a) injeção de moxonidina no VL, 4º V, complexo amigdalóide e NBA, mas não no HL e NCA, inibe a ingestão de NaCl 0,3 M induzida pelo protocolo de depleção de sódio; b) RX 821002, ioimbina e SKF 86466, antagonistas específicos de receptores adrenérgicos α2, aboliram o efeito inibitório da moxonidina sobre a ingestão de NaCl 0,3 M, sugerindo que este efeito inibitório da moxonidina seria mediado pelos receptores adrenérgicos α2 centrais. RX 821002 (40 nmol) e ioimbina (320 nmol) aumentaram a ingestão de NaCl 0,3 M induzida pela depleção de sódio, sugerindo um possível papel tônico dos receptores adrenérgicos α2 centrais na inibição da ingestão de NaCl; c) moxonidina injetada no VL, 4º V e HL reduziu as respostas pressoras decorrente da ativação angiotensinérgica central, enquanto que somente a dose de 80 nmol de moxonidina injetada no VL foi capaz de reduzir o efeito pressor do carbacol (4 nmol), mostrando que a injeção central de moxonidina é capaz de inibir principalmente a resposta pressora da ANG II (50 ng) e em menor grau, o efeito pressor do carbacol. A redução do efeito pressor da ANG II promovido pela injeção de moxonidina (80 nmol) no VL foi abolido pela injeção icv de ioimbina (320 nmol), sugerindo uma participação dos receptores adrenérgicos α2 centrais no efeito inibitório da moxonidina sobre a resposta pressora produzida pela ativação angiotensinérgica; d) em ratos normovolêmicos e saciados, a injeção de moxonidina (20 nmol) no VL promoveu expressão da proteína c-fos em várias áreas cerebrais: OVLT, ASLips, NPMv, NPV e NSO. A injeção de ANG II (50 ng) no VL aumentou a expressão de c-fos na ASLips, NPMd, NPV e NSH e reduziu na ASLcont. A injeção icv de moxonidina não alterou a expressão de c-fos produzida pela associação veículo + ANG II. e) em animais depletados de sódio, a injeção icv de moxonidina (20 nmol) aumentou a marcação para a proteína c-fos na ASLips e NPMd e reduziu no OVLT, sugerindo que modificação na atividade dessas áreas possa ser responsável pelo efeito inibitório da moxonidina sobre a ingestão de NaCl 0,3 M.
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Efeitos da lesão do núcleo do trato solitário comissural sobre a ingestão de água e sólido.

Blanch, Graziela Torres 11 November 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissGTB.pdf: 592636 bytes, checksum: 58c9f80fc32fba653fd357ae9b335d21 (MD5) Previous issue date: 2005-11-11 / Universidade Federal de Minas Gerais / The central nervous system (CNS) has an important function in the regulation of homeostatic mechanisms controlling the volemia and osmolality of the body fluid. The nucleus of the tract solitary (NTS) is the primary site of the cardiovascular afferents and peripheral osmoreceptors. From to NTS, the information about arterial blood pressure, extracellular fluid composition and volume goes to other areas into the CNS involved to cardiovascular regulation and hydroeletrolytic balance, e.g., anteroventral third ventricle region (AV3V), paraventricular nucleus of hypothalamus, lateral parabrachial nucleus (LPBN) and the vasomotors nuclei of medulla. The NTS can be anatomically divided in rostral NTS, intermediate NTS and commissural NTS (commNTS). Therefore, the aims of this study were: a) to study the effects of acute and chronic electrolytic lesion of the commNTS on the water and 0.3 M NaCl intake induced by different protocols that induced intracellular and/or extracellular dehydration, b) to study the possible mechanisms which commNTS lesion induce changes in water and/or sodium intake, evaluating the hemodynamic and renal changes. Male Holtzman rats (300-320g) were submitted to commNTS or sham lesion. The animals were anesthetized and placed in a stereotaxic apparatus. Through a partial craniotomy of the occipital bone, the dura mater and arachnoid were incised, and the dorsal surface of the brain stem was exposed. Electrolytic lesions were performed with a tungsten electrode inserted into the brain stem following coordinates: 0.0 mm lateral, 0.4, 0.7 and 1.0 mm posterior to the calamus scriptorius, and 0.1 mm below the dorsal surface of the brain. The electrolytic lesions were performed with 1 mA current delivered for 5 seconds, twice with a 30 s interval between them. Sham-operated rats underwent the same procedures, but no current was passed. Initial body weight was the same, but commNTS lesioned rats had a significant loss in the weight compared with sham rats during the 14 days. The pressor response of the chemoreflex, tested with potassium cyanide iv, was reduced in chronic commNTS lesioned rats, whereas the baroreflex tested with phenylephrine and sodium nitroprusside was unchanged in commNTS lesioned rats. The water intake induced by intragastric (ig) gavage of 2 M NaCl was greater in acute and chronically commNTS-lesioned rats compared to sham rats. There was no 0.3 M NaCl intake after ig gavage of 2 M NaCl in lesioned or sham rats. Acute and chronically, the treatment with furosemide (diuretic) and captopril (ANG II converting enzyme inhibitor) / A ingestão de água induzida pela sobrecarga de NaCl 2 M intragastricamente foi potencializada em ratos com lesão aguda e crônica do NTScom. Não foi observada ingestão de NaCl 0,3 M em ratos LF ou ratos com lesão do NTScom. Após o tratamento subcutâneo de furosemida (diurético) associado ao captopril (inibidor da enzima conversora de angiotensina), a ingestão de água induzida por este tratamento foi equivalente nos ratos com LF e nos ratos com lesão do NTScom. Verificamos que ratos com lesão aguda do NTScom (4 dias), mas não crônica (17 dias), tiveram um pequeno incremento na ingestão de NaCl 0,3 M induzida pelo protocolo de furosemida+captopril. A ingestão de água induzida pelo tratamento com isoproterenol subcutâneo foi discretamente potencializada apenas nos ratos com lesão crônica (15 dias) do NTScom. O tratamento com isoproterenol não induziu alterações significantes da ingestão de sódio nos ratos com LF ou com lesão do NTScom. Na privação hídrica de 36 horas com reidratação parcial, observamos que a ingestão de água induzida no período de reidratação (1ª hora após o oferecimento de água) nos ratos com lesão aguda (5 dias) do NTScom foi reduzida em relação ao ratos com LF, enquanto que a ingestão de água e o apetite ao sódio observados após o período de reidratação não foram diferentes entre os dois grupos experimentais. Cronicamente, entretanto, não houve diferença entre os grupos experimentais tanto na ingestão de água (período de reidratação parcial) como na ingestão de água e NaCl 0,3 M no período de apetite ao sódio. A sobrecarga de NaCl 2 M intragástrica não promoveu alteração significante da pressão arterial de ratos com LF, mas induziu uma natriurese, diurese e aumento do sódio plasmático nestes animais. Por outro lado, nos ratos com lesão do NTScom, a sobrecarga de NaCl 2 M promoveu aumento da pressão arterial que perdurou por pelo menos 60 min. Observamos também nos ratos com lesão do NTScom uma potencialização da natriurese induzida pela sobrecarga de sódio. Entretanto, a diurese e o aumento do sódio plasmático induzidos pela sobrecarga com NaCl 2 M observados nos ratos com lesão do NTScom foram semelhantes aos valores observados nos ratos com LF. Portanto, o maior aumento da ingestão de água após a gavagem com NaCl 2 M observado nos ratos com lesão do NTScom não foi devido a uma maior perda de urina por estes animais ou a uma hipotensão. Ademais, como o aumento no sódio plasmático foi equivalente nos dois grupos experimentais, podemos supor que o estímulo osmótico foi semelhante nos dois grupos experimentais. O tratamento com isoproterenol promoveu queda da pressão arterial de igual magnitude nos dois grupos experimentais, portanto a potencialização da ingestão de água induzida após o tratamento subcutâneo com isoproterenol nos ratos com lesão crônica (15 dias) do NTScom não foi devido a uma maior queda da pressão arterial nestes ratos.

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