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Investigação da tolerância de Borreria latifolia (Aubl) e Richardia brasiliensis (Gomes) a Glyphosate e competitividade com a cultura da soja / Research on the tolerance of Borreria latifolia (Aubl) and Richardia brasiliensis (Gomes) to Glyphosate and competitiveness with soybeanDiesel, Francielli 13 December 2016 (has links)
CAPES / Espécies de plantas daninhas tolerantes aos herbicidas estão amplamente disseminadas em todas as regiões brasileiras. O objetivo desta pesquisa foi ampliar as informações sobre espécies/biótipos da família Rubiaceae que permitam um melhor entendimento da variação da sua tolerância ao herbicida glyphosate, dos mecanismos fisiológicos e genéticos associados à tolerância e das perdas por competição das mesmas com a cultura da soja. Populações das espécies rubiáceas Borreria latifolia e Richardia brasiliensis foram coletadas no estado do Paraná e Norte de Santa Catarina. O primeiro estudo, que avaliou a resposta a doses de glyphosate nestas espécies/populações, foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC), em esquema bifatorial, sendo o primeiro fator as populações de cada espécie (B. latifolia e R. brasiliensis), e o segundo níveis de glyphosate (0, 74, 163, 360, 792 e 1742 g ha-1 de e.a.). Foram avaliados o controle visual aos 14 e 28 dias após aplicação (DAA), massa da parte aérea verde (MPAV) e seca (MPAS) aos 28 DAA. A investigação da absorção e translocação com glyphosate marcado radioativamente (14C) foi conduzida em DIC, com três repetições, em esquema bifatorial, sendo o primeiro fator espécies/biótipos com resposta contrastante ao glyphosate e o segundo fator sete períodos de avaliação (2, 8, 24, 48 e 72 horas após aplicação com o herbicida (HAA)). Dois estudos foram realizados em casa-de-vegetação, em DIC para quantificar ceras epicuticulares presentes na superfície das folhas das espécies rubiáceas. O primeiro foi arranjado em esquema fatorial 6 x 2, com seis biótipos, três de B. latifolia e três de R. brasiliensis (sensível, média tolerância e alta tolerância para cada espécie) submetidos aos regimes próximo a capacidade de campo do solo (CC) e próximo ao ponto de murcha permanente (PMP). Posteriormente, foi procedida a extração das ceras epicuticulares com solventes e sua quantificação por pesagem. O segundo estudo foi arranjado em fatorial 2 x 3 x 5, sendo o primeiro fator as condições hídricas do solo (CC e PMP), o segundo fator três biótipos com respostas contrastantes ao glyphosate e o terceiro fator doses do herbicida glyphosate 0,72, 163, 360 e 792 g e.a. ha-1. Foram determinados os níveis de controle das plantas aos 14 e 28 DAA, MPAV e MPAS aos 28 DAA. Um estudo determinou a variabilidade genética existente entre indivíduos e populações de espécies B. latifolia e R. brasiliensis com respostas distintas ao herbicida glyphosate (sensível e com maior tolerância) através da técnica RAPD. Dois estudos conduzidos em delineamento blocos ao acaso com quatro repetições, em esquema bifatorial para determinar a capacidade competitiva de espécies rubiáceas com a cultura da soja. O primeiro fator foi constituído pelas espécies B. latifolia e R. brasiliensis e o segundo pelas densidades 0, 2, 4, 6, 8, 10 e 12 plantas m-2. Foram avaliadas a altura de planta, área foliar e clorofila total nos estádios V6 e R5 da cultura, número de vagens por planta, número de grãos por vagem, massa de 1000 grãos e perda de rendimento de grãos. Houve variabilidade de resposta ao herbicida glyphosate entre os biótipos das espécies B. latifolia e R. brasiliensis coletados em diferentes locais do Paraná e Santa Catarina. A maior parte do herbicida absorvido ficou depositada na folha tratada, com maior translocação no biótipo sensível apenas nas avaliações efetuadas 48 e 72 HAA. A produção de ceras epicuticulares foi incrementada pelo déficit hídrico, com maior ênfase nos biótipos mais tolerantes ao glyphosate para ambas as espécies. Os marcadores RAPD foram satisfatórios na detecção de polimorfismo entre os indivíduos pertencentes a biótipos de B. latifolia e R. brasiliensis com respostas contrastantes ao herbicida glyphosate. A espécie B. latifolia foi mais competitiva com a cultura da soja, comparativamente à R. brasiliensis, provocando maiores perdas em todas as variáveis analisadas. / Herbicide tolerant weed species are widely disseminated in all Brazilian regions. The objective of this research was to increase the information about the glyphosate tolerance on species / biotypes of the family Rubiaceae, allowing a better understanding of the physiological and genetic mechanisms associated to the tolerance and the soybean losses caused due to interference. Populations of Borreria latifolia and Richardia brasiliensis were sampled in the States of Paraná and Santa Catarina. The first study, which evaluated the response to doses of glyphosate in these species / populations, was conducted in a completely randomized design (DIC) in a bifactorial scheme, with the first factor being the populations of each species (B. latifolia and R. brasiliensis), and the second the glyphosate level (0, 74, 163, 360, 792 and 1742 g ha-1 of ea). Visual control at 14 and 28 days after application (DAA), green aerial part mass (MPAV) and dry matter (MPAS) at 28 DAA were evaluated. The investigation of the absorption and translocation with radiophase (14C) -labeled glyphosate was conducted in DIC, with three replicates, in a bifactorial scheme, being the first factor species / biotypes with a glyphosate response and the second factor seven periods of evaluation (2,8 , 24, 48 and 72 hours after application with the herbicide (HAA). Two studies were carried out in greenhouse, in DIC to quantify epicuticular waxes present on the surface of the leaves of the rubiaceous species. The first one was arranged in a 6 x 2 factorial scheme, with six biotypes, three of B. latifolia and three of R. brasiliensis (sensitive, medium tolerance and high tolerance for each species) submitted to the regimes near soil field capacity (CC) and near the permanent wilting point (PMP). Subsequently, the epicuticular waxes were extracted with solvents and quantified by weighing. The second factor was arranged in factorial 2 x 3 x 5, the first factor being the soil water conditions (CC and PMP), the second factor three biotypes with contrasting responses to glyphosate and the third factor doses of the glyphosate herbicide 0, 72, 163, 360 and 792 g and ha-1. The plants control levels were determined at 14 and 28 DAA, MPAV and MPAS at 28 DAA. Another study determined the genetic variability among individuals and populations of B. latifolia and R. brasiliensis species with different responses to the herbicide glyphosate (sensitive and with greater tolerance) using the RAPD technique. Two studies conducted in a randomized complete block design with four replications, in a two - factorial scheme to determine the competitive capacity of rubiaceous species with soybean culture. The first factor consisted of the species B. latifolia and R. brasiliensis and the second by the plant density (0, 2, 4, 6, 8, 10 and 12 plants m-2). Plant height, leaf area and total chlorophyll in the V6 and R5 stages of the crop, number of pods per plant, number of grains per pod, mass of 1000 grains and loss of grain yield were evaluated. There was variability of response to glyphosate among the biotypes of B. latifolia and R. brasiliensis species collected in different locations of Paraná and Santa Catarina. Most of the absorbed herbicide was deposited on the treated leaf, with the highest translocation in the sensitive biotype only in the 48 and 72 HAA evaluations. The production of epicuticular waxes was increased by water deficit, with greater emphasis on glyphosate tolerant biotypes for both species. The RAPD markers were satisfactory in detecting polymorphism among individuals belonging to B. latifolia and R. brasiliensis biotypes with contrasting responses to glyphosate herbicide. The species B. latifolia was more competitive with the soybean crop, compared to R. brasiliensis, causing higher losses in all variables.
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Interferência de fatores morfoambientais e horários de aplicação de fluazifop-p-butyl e fomesafen no controle de infestantes, seletividade e lucratividade da cultura do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.)Cieslik, Lucas Fernando 27 February 2012 (has links)
Fundação Araucária, CNPQ / Plantas daninhas competem com as cultivadas e dentre as influências negativas desse convívio está a redução da produtividade das culturas. O controle químico é a principal forma de gestão das infestantes na cultura do feijão (Phaseolus vulgaris L.). Sua eficácia depende de uma série de fatores, entre eles: condições ambientais (em função dos horários de aplicação) no momento da aspersão do herbicida e doses utilizadas. Um programa de pesquisa foi desenvolvido no curso de Agronomia da UTFPR, Pato Branco, PR, durante a safra 2010/11 com os objetivos gerais de analisar o impacto de horários de aplicação (e por consequência das variáveis ambientais) e de doses de fluazifop-p-butyl e de fomesafen sobre: o desempenho desses herbicidas no controle de plantas daninhas mono e dicotiledôneas, respectivamente; a seletividade do feijoeiro ao fomesafen e; a lucratividade da lavoura de feijão. As variáveis ambientais, de acordo com o horário do dia ou a época do ano em que os produtos foram aplicados, influenciaram no controle das infestantes. Fluazifop-p-butyl teve atividade favorecida quando aspergido às 06:00h, com umidade relativa do ar e ângulo foliar das gramíneas influenciando de maneira mais significativa no resultado. Para esse mesmo herbicida, aplicação noturna foi eficaz em mitigar os efeitos negativos da aplicação vespertina. O desempenho de fomesafen no controle das plantas daninhas dicotiledôneas foi máximo quando o produto foi aspergido às 11:00h e às 16:00h. Nesse caso, a irradiância e a temperatura do ar foram os principais determinantes da eficácia do herbicida. As doses de fluazifop-p-butyl + fomesafen que propiciaram maior controle da infestação resultaram em aumento da produtividade do feijoeiro e da rentabilidade da produção. Em alguns casos, a maximização da renda líquida foi obtida com dose menor do que a recomendada no rótulo do produto e aquela necessária para a obtenção da máxima eficácia do produto. Fomesafen provocou toxicidade nas plantas de feijão, as quais recuperaram-se das injúrias com o decorrer do tempo. O grau de fitointoxicação foi mais acentuado com doses elevadas do produto e quando esse foi aspergido às 11:00h e às 16:00h. Nesses horários, a temperatura do ar e a irradiância estavam mais acentuadas. Pode-se sintetizar que a eficácia no controle das plantas infestantes e a toxicidade dos herbicidas ao feijoeiro foram dependentes dos herbicidas utilizados, das condições ambientais em função do horário do dia em que os herbicidas foram aplicados e das doses utilizadas. A escolha correta do horário e da dose de aplicação favorece a eficiência do controle das plantas daninhas, minimiza os prejuízos à cultura em função da competição e eleva a lucratividade da lavoura. / The weeds compete with the cultivated crops and among the negative effects of this interaction is the reduction of the crop yields. The chemical method is the main weed control technic in the common bean crop (Phaseolus vulgaris L.). The efficacy of the herbicides depends on a number of factors, including: environmental conditions (in function of the time of application) at the moment of spraying of the herbicide and doses used. A research program was developed on the Agronomy course of UTFPR, Pato Branco, PR, during the 2010-11 with the main objectives to evaluate the impact of the application time (and therefore environmental variables) and doses of fluazifop-p-butyl and fomesafen on the: performance of these herbicides in the control of mono and dicotyledonous weeds, respectively; selectivity of bean crop to fomesafen; and the lucrativity of the common bean crop. The environmental variables, according to the time of day or season of year in which herbicides were applied, influence the control of weeds. Fluazifop-p-butyl activity has been favored when sprayed at 06:00h. The relative humidity and grass leaf angle were the factors most important affecting this herbicide performance. For this same compound, night application has been effective to mitigate the negative effects of the afternoon application. The performance of fomesafen to control broadleaf weeds has been maximum when the product was sprayed at 11:00h and 16:00h. In this case, the irradiance and the air temperature have been the main factors to affect the herbicide efficacy. The doses of fluazifop-p-butyl + fomesafen which allowed best weed control have increased grain yield and profitability of the common bean crop production. In some cases, the maximum net return has been obtained with a dose lower than that needed for maximum herbicide efficacy. Fomesafen has injured the common bean plants, but they have recovered with time. The degree of phytointoxication has increased at high fomesafen doses and when it has been sprayed at 11:00h and 16:00h. During these times, the air temperature and irradiance were the highest. It can be summarized that the efficacy on weed control and on the common bean injury was dependent on the herbicide used, on the environmental conditions during the time of the herbicide spray, and on the rates applied. The selection of the correct time of the day and rate of application can optimize the weed control, can reduce the crop yield losses due to competition, and can optimize the crop profitability.
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Tolerância ao glyphosate e sua absorção e translocação por biótipos de Ipomoea sppPazuch, Daiana 07 July 2013 (has links)
As espécies de Ipomoea estão entre as mais tolerantes ao glyphosate. A forte
pressão de seleção exercida pelo uso intensivo desse herbicida em áreas cultivadas
favorece o surgimento de espécies com alto grau de tolerância a esse produto.
Conhecer as espécies mais comuns em áreas cultivadas, os métodos de superação
de dormência adequados para cada espécie e os seus mecanismos de tolerância ao
glyphosate é fundamental para o estabelecimento de estratégias de prevenção e
manejo. O segundo capítulo da dissertação tratou da seleção de métodos eficazes
de superação de dormência nas espécies Ipomoea indivisa, I. grandifolia e I.
purpurea e na determinação de como os mesmos influenciam a cinética da germinação das sementes dessas espécies. Os tratamentos foram água quente, escarificação mecânica, escarificação mecânica + resfriamento, escarificação química e testemunha. Foram avaliados a porcentagem de germinação, tempo
médio, índice de velocidade e frequência relativa de germinação. No terceiro
capítulo foram identificadas as espécies de Ipomoea mais comuns em lavouras de
soja da região Sudoeste do Paraná e Oeste de Santa Catarina, através de dois
experimentos de resposta a doses de glyphosate. No experimento preliminar, foram
definidas doses de glyphosate a serem empregadas no ensaio subsequente,
empregando-se um biótipo de cada uma das espécies I. grandifolia, I. indivisa e I.
purpurea. Nos experimentos subsequentes, em 31 biótipos (20 de I. grandifolia, 7
de I. indivisa e 4 de I. purpurea) foram aplicadas 0, 216, 432, 864, 1.296, 1.728 e
2.160 g ha-1 de glyphosate (doses em e. a.) em plantas com 6 a 8 folhas
verdadeiras. O desempenho do herbicida foi avaliado através do controle aos 7, 14
21 e 28 dias após a aplicação (DAA), da massa da parte aérea verde (MPAV) e seca
(MPAS) aos 28 DAA. O quarto capítulo visou identificar se a absorção foliar e a
translocação são mecanismos determinantes da tolerância ao glyphosate em
espécies e biótipos de Ipomoea. Foram avaliados um biótipo tolerante (T) e um
sensível (S) das espécies I. grandifolia, I. indivisa e I. purpurea. Quando essas
apresentavam entre 3 e 4 folhas expandidas foi aplicado 360 g ha-1 de 14Cglyphosate+
padrão analítico. Foram analisadas a absorção foliar e a translocação 2,
4, 8, 12, 24, 48 e 72 horas após a aplicação (HAA) do herbicida. A escarificação com
ácido sulfúrico foi o método de superação de dormência mais indicado para I.
indivisa e I. purpurea, e o tratamento com água quente foi o mais eficiente para I.
grandifolia. As espécies de Ipomoea mais comuns no levantamento foram I. indivisa,
I. purpurea e I. grandifolia. Ocorre grande variabilidade de tolerância ao glyphosate
entre biótipos de uma mesma espécie e entre espécies. Alguns biótipos necessitam
dose muito superior à recomendada para a espécie para serem controlados
satisfatoriamente. A tolerância ao glyphosate em biótipos de Ipomoea grandifolia
está associada à absorção e translocação reduzida nas plantas, e em biótipos de I.
indivisa e I. purpurea à reduzida translocação de glyphosate. / The Ipomoea species are among the most tolerant to glyphosate. The strong
selection pressure exerted by the intensive use of this herbicide in cultivated areas
favors the emergence of species with high tolerance. Knowing the most common
species in cultivated areas, appropriate methods of dormancy overcoming for each
species and their mechanisms of tolerance to glyphosate is crucial for the
establishment of strategies for prevention and management. The second chapter of
the dissertation dealt with the selection of effective methods of overcoming dormancy
in Ipomoea species I. indivisa, I. grandifolia and I. purpurea and determining how
they affect the germination kinetics of these species. Treatments were hot water,
chiseling, chiseling + cooling, chemical scarification and a check. We evaluated
germinability, mean time, speed index and relative frequency of germination. In the
third chapter we identified the most common species of Ipomoea in soybean crop
from southwestern Paraná and west of Santa Catarina, through two experiments of
response to rates of glyphosate. In preliminary experiments were defined glyphosate
rates to be used in a subsequent assay, using one biotype of the species I.
grandifolia, I. indivisa and I. purpurea. In the subsequent experiments, in 31 biotypes
(20 I. grandifolia, 7 I. indivisa and 4 I. purpurea) were sprayed 0, 216, 432, 864,
1,296, 1,728 and 2,160 g ha-1 of glyphosate in plants with 6-8 true leaves. The
performance of the herbicide was evaluated using the control at 7, 14 21 and 28 days
after application (DAA), the mass of fresh (MPAV) and dry (SDW) shoots at 28 DAA.
The fourth chapter aimed to identify whether foliar absorption and translocation
mechanisms are determinants to tolerance of Ipomoea species and biotypes to
glyphosate. Were compared one biotype tolerant (T) and one sensitive (S) of species
I. grandifolia, I. indivisa and I. purpurea. When the plants had between 3 and 4
expanded leaves was applied 360 g ha-1 of 14C-glyphosate + analytical standard. We
analyzed the foliar uptake and translocation 2, 4, 8, 12, 24, 48 and 72 hours after
application (HAA) of the herbicide. The most common species of Ipomoea in the
survey were I. indivisa, I. purpurea and I. grandifolia. Scarification with sulfuric acid
was the best method of overcoming dormancy for I. indivisa and I. purpurea, and the
hot water treatment was most effective in I. grandifolia. There was great variability of
tolerance to glyphosate between biotypes of the same species and between species.
Some biotypes required much more than the recommended dose for the species to
be controlled satisfactorily. The tolerance to glyphosate in I. grandifolia biotypes was
associated with reduced absorption and translocation in plants, and in I. Indivisa
biotypes and I. purpurea with reduced translocation of glyphosate.
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Impacto agronômico e dano econômico da interferência entre leiteiro (Euphorbia heterophylla) e feijoeiro (Phaseolus vulgaris) em intervalos distintos de semeaduraMachado, Adriano Bressiani 27 February 2012 (has links)
A cultura do feijoeiro apresenta grande importância econômica para o Brasil e especificamente para a região do Sudoeste do Paraná, onde é cultivado principalmente em pequenas e médias propriedades. Constitui-se em um dos alimentos mais ricos consumido pelo povo brasileiro, principalmente para as populações mais pobres. É imprescindível o estudo cientifico dos sistemas de produção e o avanço tecnológico para aumentar sua produtividade e rentabilidade. Entre os gargalos limitantes à cultura, está a necessidade de estudar melhor os níveis populacionais de plantas daninhas que justificam o seu controle atendendo a critérios econômicos, o que resultaria em maior segurança para tomada de decisões de controle e, conseqüentemente, maior economia aos produtores rurais. Nesse contexto, realizou-se um experimento na área experimental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Pato Branco, com objetivo de verificar o nível de dano econômico e competitivo de Euphorbia heterophylla sob diferentes densidades e épocas de semeadura desta infestante em relação à cultura do feijoeiro. O experimento foi conduzido a campo em delineamento de blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, com quatro repetições. Nas parcelas principais foram locadas oito densidades esperadas de E. heterophylla (0, 6, 10, 17, 29, 49, 83 e 142 pl m-2) e nas subparcelas duas épocas de semeadura de E. heterophylla (12 dias antes da semeadura do feijão e simultaneamente a cultura). Foram realizadas avaliações das características agronômicas das plantas de feijão e morfológicas de E. heterophylla e feijão durante o período de desenvolvimento e no momento da colheita da cultura. No cálculo das perdas de rendimento foi empregado o modelo da hipérbole retangular e pelo método de segmentação linear, sendo extraídos os parâmetros “i” (perda percentual por cada planta de E. heterophylla), que foram empregados no cálculo do nível de dano econômico. A antecipação da semeadura de E. heterophylla, bem como o incremento na densidade acarretaram redução da produtividade da cultura do feijão, devido principalmente à redução do número de legumes por planta. A interferência de plantas de E. heterophylla com a cultura do feijão determinou redução da estatura de plantas, índice de área foliar, massa seca, número de trifólios, número de ramificações produtivas, mas houve aumento da altura de inserção de legumes da cultura. A semeadura antecipada de E. heterophylla proporciona maior desenvolvimento desta espécie em relação à época de semeadura simultânea com a cultura do feijão, refletindo-se no aumento da área foliar, da massa seca e da cobertura do solo pela espécie daninha. A perda percentual por planta daninha pode ser estimada adequadamente através dos diferentes modelos utilizados. Tanto o modelo hiperbólico quanto o linear indicam maior perda percentual quando a semeadura de E. heterophylla ocorre antecipadamente à cultura do feijão comum. O modelo hiperbólico superestima os valores de nível crítico de dano em relação ao modelo linear. O aumento na perda de rendimento por unidade de planta daninha, rendimento da cultura, eficiência do herbicida e no valor do produto colhido ocasionam diminuição dos valores dos níveis de dano econômico. No entanto, o aumento do custo de controle de plantas de E. heterophylla aumenta os valores do nível de dano econômico. / Bean crop has great economic importance to Brazil and specifically for the South West of Parana, where it is grown mainly in small and medium farms. It constitutes one of the richest foods consumed by the Brazilian people, especially for the poorest populations. In this context, the scientific study of production systems and technological advances are essential to increase productivity and profitability. Among the factors that limit crop development, is the need to better understand the weed population levels that justify its control attending economic aspects, which would result in better control decision-making and, consequently, lower costs to farmers. In this context, an experiment was carried out at the experimental area of the Federal Technologic University of Paraná, Campus Pato Branco, in order to verify the economic injury level and competitive potential of the Euphorbia heterophylla under different sowing dates and densities of this weed in relation to the bean crop. The experiment was laid out as a randomized blocks arranged in a split-plots design with four replications. At the main plots were located eight expected densities of E. heterophylla (0, 6, 10, 17, 29, 49, 83 and 142 pl m-2) and at the subplots two sowing dates of E. heterophylla (12 days before bean sowing and at the crop sowing day). Evaluations were made on the agronomic characteristics of the bean plants during its development and at the harvest period. Moreover, morphological characteristics of the E. heterophylla and the beans were also evaluated at the same periods. To determine the crop yield losses was used the hyperbolic model and the linear segmentation method, and extracted the parameters "i" (percentage loss per plant of E. heterophylla), which were used in calculating the economic injury level. E. heterophylla sowed before the crop as well as its density increase led to reduced productivity of the bean, mainly due to reduction in the number of pods per plant. Moreover, the interference of the E. heterophylla on the bean crop resulted in lower plants, reduced leaf area index, lower dry weight, less number of leaves, less number of productive branches, however resulted in shorter height of the pods insertion on the crop. Early sowing of E. heterophylla results in better development of the weed specie in relation to the sowing data were both, weed and crop are sowed at the same day, resulting on higher leaf area, higher dry matter production and soil cover by the weed species. Percentage of yield losses due to the weed plant presence could be adequately estimated through the different models used. Both the linear and the hyperbolic model indicate a higher percentage loss when the sowing of E. heterophylla occurs before than the common bean crop. The hyperbolic model overestimates the values of the critical level of damage in relation to the linear model. Increases on the yield losses per unit weed, lower crop yield, lower herbicide efficiency and lower value of the harvested product resulted in smaller values of the economic injury level. Although, as the E. heterophylla control cost increase, the economic injury level also increases.
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Avaliação do potencial alelopático de raízes de capim annoni-2 (Eragrostis plana Nees) e estudo fitoquímicoSilva, Mayara Gobetti Fernandes da 13 August 2014 (has links)
CAPES / O Capim Annoni-2 (Eragrostis plana Nees), considerado uma planta daninha invasora e de difícil erradicação, tem a capacidade de dominar o meio em que se encontra, sobrepondo-se a espécies nativas e agroeconômicas. Parte desta capacidade está relacionada a efeitos alelopáticos causados por aleloquímicos liberados por esta espécie. Assim, a identificação desses aleloquímicos pode ser uma boa alternativa para produção de bio-herbicidas. Neste estudo, determinou-se o potencial alelopático de extratos brutos de éter de petróleo, acetato de etila e metanol provenientes da raíz de E. plana Nees coletadas no verão na área experimental do curso de Agronomia da UTFPR - câmpus Pato Branco, como também um estudo fitoquímico para elucidação estrutural de possíveis aleloquímicos. O potencial alelopático foi avaliado a partir de bioensaios de germinação e crescimento de radícula e hipocótilo, utilizando-se duas espécies receptoras (Ipomoea grandifolia e Euphorbia hetetophylla) e três concentrações dos extratos brutos (200, 400 e 600 ppm). Como resultados observou-se que os extratos brutos de éter de petróleo e acetato de etila atuam principalmente na cinética do processo de germinação, retardando-o, enquanto que o extrato bruto de metanol atuou, sobretudo na diminuição da germinação, inibindo 75,4% em comparação com o branco (água destilada), causando até deformidades e mortes de plântulas, estes dados para a espécie receptora E. heterophylla, a mais afetada. Quanto ao bioensaio de crescimento de hipocótilo e radícula, o extrato bruto de metanol foi o menos eficaz, destacando-se o extrato bruto de éter de petróleo a 600 ppm contra a espécie receptora I. grandifolia, causando uma diminuição no crescimento da radícula e hipocótilo de 66,3% e 65,5%, respectivamente, e o extrato bruto de acetato de etila também a 600 ppm contra a espécie receptora E. heterophylla, causou uma diminuição de 63,6% e 72% do comprimento do hipocótilo e radícula, respectivamente, ambos em comparação com seus respectivos brancos (água destilada). Através do estudo fitoquímico foi proposta a estrutura de um diterpeno, por meio do fracionamento e purificação do extrato bruto de éter de petróleo, e um composto, cuja estrutura não foi ainda completamente elucidada, este a partir do extrato bruto de metanol. Os efeitos alelopáticos apresentados pelas raízes do Capim Annoni-2, foram bastante efetivos, podendo estes serem atribuídos as substâncias fitotóxicas isoladas nesse estudo. / The Grass Annoni-2 (Eragrostis plana Nees), considered a noxious invasive and difficult to eradicate plant has the capacity to dominate the environment they are in, superseding Agrieconomic and native species. Part of this ability is related to allelopathic effects caused by allelochemicals released by this species. Thus, the identification of these allelochemicals can be a good alternative for the production of bio-herbicides. In this study, we determined the allelopathic potential of crude extracts of petroleum ether, ethyl acetate and methanol from the root of E. plana Nees collected in the summer in the experimental area of the course of Agronomy UTFPR - Pato Branco campus, as well as a phytochemical study for structural elucidation of potential allelochemicals. The allelopathic potential was assessed from bioassays of germination and growth of radicle and hypocotyl, using two receptor species (Ipomoea grandifolia and Euphorbia hetetophylla) and three concentrations of crude extracts (200, 400 and 600 ppm). As a result it was found that crude extracts of petroleum ether and ethyl acetate act mainly on the kinetics of the germination process by slowing it, while the crude methanol extract worked, especially in reducing the germination inhibiting 75.4% in comparison with blank (distilled water), causing deformities, and even death of seedlings these data to the recipient E. heterophylla, most affected. Regarding the growth bioassay hypocotyl and radicle, crude methanol extract was the least effective, highlighting the crude extract of petroleum ether at 600 ppm against receiving I. grandifolia species, causing a decrease in the growth of radicle and hypocotyl 66.3% and 65.5%, respectively, and the crude ethyl acetate extract also receiving 600 ppm against E. heterophylla caused a decrease of 63.6% and 72% of the length of the hypocotyl and radicle respectively, both compared with their white (distilled water). Through phytochemical study was proposed structure of a diterpene, through the fractionation and purification of the crude extract of petroleum ether, and a compound whose structure has not been fully elucidated, this from crude methanol extract. The allelopathic effects shown by the roots of the grass Annoni-2, were quite effective, these can be attributed to the isolated phytotoxic substances in this study.
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Herança genética e marcadores moleculares associados à resistência de Euphorbia heterophylla L. aos herbicidas inibidores da ALS e PROTOX / Genetic inheritance and molecular markers associated with Euphorbia heterophylla L. resistance to ALS and PROTOX inhibiting herbicidesBrusamarello, Antonio Pedro 12 February 2016 (has links)
O presente trabalho teve por objetivo estudar a herança genética, determinar o melhor protocolo de extração de DNA para esta espécie, e identificar marcadores moleculares associados à resistência de leiteiro (Euphorbia heterophylla L.) aos herbicidas inibidores da ALS e da PROTOX. A herança genética da resistência foi determinada a partir de cruzamentos entre os biótipos de E. heterophylla suscetível (S) e resistente (R), retrocruzamentos e avanço de geração para F2. A dominância completa da resistência foi comprovada com curvas de dose resposta. Foram testados dez protocolos de extrações de DNA adaptados de métodos descritos na literatura. Os iniciadores específicos para os genes ALS e PROTOX foram desenhados a partir da sequência de DNA consenso destes genes, obtida pelo alinhamento das espécies Manihot esculenta e Ricinus communis. Adicionalmente, foi testada a transferibilidade de vinte marcadores SSRs (sequências simples repetidas) desenhados para o genoma de Manihot esculenta, pois dentre espécies de Euphorbiaceae com maior número de marcadores SSRs desenvolvidos, é a espécie filogeneticamente mais próxima de E. heterophylla. Em relação à herança genética, as frequências observadas nas gerações F1, F2, RCs e RCr não diferiram estatisticamente das frequências esperadas para característica controlada por dois genes dominantes para resistência múltipla e um gene dominante para resistência simples aos inibidores da ALS e PROTOX. Os níveis similares de resistência observados para o heterozigoto F1 e o biótipo homozigoto R, para doses de até 2000 g i.a. ha-1 de fomesafen e doses de até 800 g i.a. ha-1 de imazethapyr, confirmam a dominância completa da resistência aos inibidores da PROTOX e ALS, respectivamente. O protocolo 0,2%BME possibilitou a extração de 7,083 ng μL-1 de DNA, sendo estatisticamente (P=0,05) superior aos demais protocolos. Os compostos fenólicos contaminaram o DNA extraído pelos protocolos FENOL e 3%BME+TB, mas a adição de polivinilpirrolidona (PVP40) no tampão de extração do protocolo 3%BME+TA solucionou este problema. Os iniciadores desenhados para os genes ALS e PROTOX não amplificaram ou não apresentaram polimorfismo visível em gel de agarose entre os biótipos S e R de E. heterophylla. Dez marcadores SSR foram transferidos para E. heterophylla e destes, seis iniciadores apresentaram polimorfismo entre os biótipos S e R. / This study aimed to assess the genetic inheritance, determine the better DNA isolation protocol for this species and to identify molecular markers associated with the Wild Poinsettia (Euphorbia heterophylla L.) resistance ALS- and PROTOX- inhibiting herbicides and. The genetic inheritance of resistance was determined from crosses between E. heterophylla biotypes susceptible (S) and resistant (R), backcrosses and F2 generation. The complete dominance of resistance was confirmed with dose response curves. Ten adjusted methods for DNA isolation described in the literature were tested. The specific primers for ALS and PROTOX genes were designed from the consensus DNA sequence of these genes, obtained by aligning the gene sequences of the species Manihot esculenta and Ricinus communis L. Additionally, it was assessed the transferability of twenty SSR (simple sequence repeat) markers designed for Manihot esculenta, because among the species of Euphorbiaceae with more developed SSRs markers, because it is the closest relative phylogenetic species of E. heterophylla. Regarding genetic inheritance, the frequencies observed in the F1, F2, RCs and RCr did not differ significantly from the expected frequencies for a trait controlled by two dominant genes for multiple resistance and a single dominant gene for simple resistance to ALS- and PROTOX-inhibiting herbicides. The similar levels of resistance to dosage up to 2000 g i.a. ha-1 of fomesafen and dosage up to 800 g i.a. ha-1 of imazethapyr observed in F1 (heterozygous) and homozygous R biotype confirm the complete dominance of resistance to PROTOX- and ALS-inhibiting herbicides, respectively. The 0.2%BME protocol allowed the isolation of 7,083 ng μL-1 DNA, significantly (P=0.05) higher than other methods. Co-isolation of phenolic compounds was observed in FENOL and 3%BME+TB methods, but the addition of polyvinylpyrrolidone (PVP40) in the protocol extraction buffer 3%BME+TA solved this problem. The primers designed for ALS and PROTOX genes amplified but not showed no visible polymorphism in agarose gel between the S and R biotypes of E. heterophylla. Regarding the SSR transferability, ten markers were transferred to E. heterophylla, however, these six primers showed polymorphism among S and R biotypes.
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Investigação da tolerância de Borreria latifolia (Aubl) e Richardia brasiliensis (Gomes) a Glyphosate e competitividade com a cultura da soja / Research on the tolerance of Borreria latifolia (Aubl) and Richardia brasiliensis (Gomes) to Glyphosate and competitiveness with soybeanDiesel, Francielli 13 December 2016 (has links)
CAPES / Espécies de plantas daninhas tolerantes aos herbicidas estão amplamente disseminadas em todas as regiões brasileiras. O objetivo desta pesquisa foi ampliar as informações sobre espécies/biótipos da família Rubiaceae que permitam um melhor entendimento da variação da sua tolerância ao herbicida glyphosate, dos mecanismos fisiológicos e genéticos associados à tolerância e das perdas por competição das mesmas com a cultura da soja. Populações das espécies rubiáceas Borreria latifolia e Richardia brasiliensis foram coletadas no estado do Paraná e Norte de Santa Catarina. O primeiro estudo, que avaliou a resposta a doses de glyphosate nestas espécies/populações, foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC), em esquema bifatorial, sendo o primeiro fator as populações de cada espécie (B. latifolia e R. brasiliensis), e o segundo níveis de glyphosate (0, 74, 163, 360, 792 e 1742 g ha-1 de e.a.). Foram avaliados o controle visual aos 14 e 28 dias após aplicação (DAA), massa da parte aérea verde (MPAV) e seca (MPAS) aos 28 DAA. A investigação da absorção e translocação com glyphosate marcado radioativamente (14C) foi conduzida em DIC, com três repetições, em esquema bifatorial, sendo o primeiro fator espécies/biótipos com resposta contrastante ao glyphosate e o segundo fator sete períodos de avaliação (2, 8, 24, 48 e 72 horas após aplicação com o herbicida (HAA)). Dois estudos foram realizados em casa-de-vegetação, em DIC para quantificar ceras epicuticulares presentes na superfície das folhas das espécies rubiáceas. O primeiro foi arranjado em esquema fatorial 6 x 2, com seis biótipos, três de B. latifolia e três de R. brasiliensis (sensível, média tolerância e alta tolerância para cada espécie) submetidos aos regimes próximo a capacidade de campo do solo (CC) e próximo ao ponto de murcha permanente (PMP). Posteriormente, foi procedida a extração das ceras epicuticulares com solventes e sua quantificação por pesagem. O segundo estudo foi arranjado em fatorial 2 x 3 x 5, sendo o primeiro fator as condições hídricas do solo (CC e PMP), o segundo fator três biótipos com respostas contrastantes ao glyphosate e o terceiro fator doses do herbicida glyphosate 0,72, 163, 360 e 792 g e.a. ha-1. Foram determinados os níveis de controle das plantas aos 14 e 28 DAA, MPAV e MPAS aos 28 DAA. Um estudo determinou a variabilidade genética existente entre indivíduos e populações de espécies B. latifolia e R. brasiliensis com respostas distintas ao herbicida glyphosate (sensível e com maior tolerância) através da técnica RAPD. Dois estudos conduzidos em delineamento blocos ao acaso com quatro repetições, em esquema bifatorial para determinar a capacidade competitiva de espécies rubiáceas com a cultura da soja. O primeiro fator foi constituído pelas espécies B. latifolia e R. brasiliensis e o segundo pelas densidades 0, 2, 4, 6, 8, 10 e 12 plantas m-2. Foram avaliadas a altura de planta, área foliar e clorofila total nos estádios V6 e R5 da cultura, número de vagens por planta, número de grãos por vagem, massa de 1000 grãos e perda de rendimento de grãos. Houve variabilidade de resposta ao herbicida glyphosate entre os biótipos das espécies B. latifolia e R. brasiliensis coletados em diferentes locais do Paraná e Santa Catarina. A maior parte do herbicida absorvido ficou depositada na folha tratada, com maior translocação no biótipo sensível apenas nas avaliações efetuadas 48 e 72 HAA. A produção de ceras epicuticulares foi incrementada pelo déficit hídrico, com maior ênfase nos biótipos mais tolerantes ao glyphosate para ambas as espécies. Os marcadores RAPD foram satisfatórios na detecção de polimorfismo entre os indivíduos pertencentes a biótipos de B. latifolia e R. brasiliensis com respostas contrastantes ao herbicida glyphosate. A espécie B. latifolia foi mais competitiva com a cultura da soja, comparativamente à R. brasiliensis, provocando maiores perdas em todas as variáveis analisadas. / Herbicide tolerant weed species are widely disseminated in all Brazilian regions. The objective of this research was to increase the information about the glyphosate tolerance on species / biotypes of the family Rubiaceae, allowing a better understanding of the physiological and genetic mechanisms associated to the tolerance and the soybean losses caused due to interference. Populations of Borreria latifolia and Richardia brasiliensis were sampled in the States of Paraná and Santa Catarina. The first study, which evaluated the response to doses of glyphosate in these species / populations, was conducted in a completely randomized design (DIC) in a bifactorial scheme, with the first factor being the populations of each species (B. latifolia and R. brasiliensis), and the second the glyphosate level (0, 74, 163, 360, 792 and 1742 g ha-1 of ea). Visual control at 14 and 28 days after application (DAA), green aerial part mass (MPAV) and dry matter (MPAS) at 28 DAA were evaluated. The investigation of the absorption and translocation with radiophase (14C) -labeled glyphosate was conducted in DIC, with three replicates, in a bifactorial scheme, being the first factor species / biotypes with a glyphosate response and the second factor seven periods of evaluation (2,8 , 24, 48 and 72 hours after application with the herbicide (HAA). Two studies were carried out in greenhouse, in DIC to quantify epicuticular waxes present on the surface of the leaves of the rubiaceous species. The first one was arranged in a 6 x 2 factorial scheme, with six biotypes, three of B. latifolia and three of R. brasiliensis (sensitive, medium tolerance and high tolerance for each species) submitted to the regimes near soil field capacity (CC) and near the permanent wilting point (PMP). Subsequently, the epicuticular waxes were extracted with solvents and quantified by weighing. The second factor was arranged in factorial 2 x 3 x 5, the first factor being the soil water conditions (CC and PMP), the second factor three biotypes with contrasting responses to glyphosate and the third factor doses of the glyphosate herbicide 0, 72, 163, 360 and 792 g and ha-1. The plants control levels were determined at 14 and 28 DAA, MPAV and MPAS at 28 DAA. Another study determined the genetic variability among individuals and populations of B. latifolia and R. brasiliensis species with different responses to the herbicide glyphosate (sensitive and with greater tolerance) using the RAPD technique. Two studies conducted in a randomized complete block design with four replications, in a two - factorial scheme to determine the competitive capacity of rubiaceous species with soybean culture. The first factor consisted of the species B. latifolia and R. brasiliensis and the second by the plant density (0, 2, 4, 6, 8, 10 and 12 plants m-2). Plant height, leaf area and total chlorophyll in the V6 and R5 stages of the crop, number of pods per plant, number of grains per pod, mass of 1000 grains and loss of grain yield were evaluated. There was variability of response to glyphosate among the biotypes of B. latifolia and R. brasiliensis species collected in different locations of Paraná and Santa Catarina. Most of the absorbed herbicide was deposited on the treated leaf, with the highest translocation in the sensitive biotype only in the 48 and 72 HAA evaluations. The production of epicuticular waxes was increased by water deficit, with greater emphasis on glyphosate tolerant biotypes for both species. The RAPD markers were satisfactory in detecting polymorphism among individuals belonging to B. latifolia and R. brasiliensis biotypes with contrasting responses to glyphosate herbicide. The species B. latifolia was more competitive with the soybean crop, compared to R. brasiliensis, causing higher losses in all variables.
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Interferência de fatores morfoambientais e horários de aplicação de fluazifop-p-butyl e fomesafen no controle de infestantes, seletividade e lucratividade da cultura do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.)Cieslik, Lucas Fernando 27 February 2012 (has links)
Fundação Araucária, CNPQ / Plantas daninhas competem com as cultivadas e dentre as influências negativas desse convívio está a redução da produtividade das culturas. O controle químico é a principal forma de gestão das infestantes na cultura do feijão (Phaseolus vulgaris L.). Sua eficácia depende de uma série de fatores, entre eles: condições ambientais (em função dos horários de aplicação) no momento da aspersão do herbicida e doses utilizadas. Um programa de pesquisa foi desenvolvido no curso de Agronomia da UTFPR, Pato Branco, PR, durante a safra 2010/11 com os objetivos gerais de analisar o impacto de horários de aplicação (e por consequência das variáveis ambientais) e de doses de fluazifop-p-butyl e de fomesafen sobre: o desempenho desses herbicidas no controle de plantas daninhas mono e dicotiledôneas, respectivamente; a seletividade do feijoeiro ao fomesafen e; a lucratividade da lavoura de feijão. As variáveis ambientais, de acordo com o horário do dia ou a época do ano em que os produtos foram aplicados, influenciaram no controle das infestantes. Fluazifop-p-butyl teve atividade favorecida quando aspergido às 06:00h, com umidade relativa do ar e ângulo foliar das gramíneas influenciando de maneira mais significativa no resultado. Para esse mesmo herbicida, aplicação noturna foi eficaz em mitigar os efeitos negativos da aplicação vespertina. O desempenho de fomesafen no controle das plantas daninhas dicotiledôneas foi máximo quando o produto foi aspergido às 11:00h e às 16:00h. Nesse caso, a irradiância e a temperatura do ar foram os principais determinantes da eficácia do herbicida. As doses de fluazifop-p-butyl + fomesafen que propiciaram maior controle da infestação resultaram em aumento da produtividade do feijoeiro e da rentabilidade da produção. Em alguns casos, a maximização da renda líquida foi obtida com dose menor do que a recomendada no rótulo do produto e aquela necessária para a obtenção da máxima eficácia do produto. Fomesafen provocou toxicidade nas plantas de feijão, as quais recuperaram-se das injúrias com o decorrer do tempo. O grau de fitointoxicação foi mais acentuado com doses elevadas do produto e quando esse foi aspergido às 11:00h e às 16:00h. Nesses horários, a temperatura do ar e a irradiância estavam mais acentuadas. Pode-se sintetizar que a eficácia no controle das plantas infestantes e a toxicidade dos herbicidas ao feijoeiro foram dependentes dos herbicidas utilizados, das condições ambientais em função do horário do dia em que os herbicidas foram aplicados e das doses utilizadas. A escolha correta do horário e da dose de aplicação favorece a eficiência do controle das plantas daninhas, minimiza os prejuízos à cultura em função da competição e eleva a lucratividade da lavoura. / The weeds compete with the cultivated crops and among the negative effects of this interaction is the reduction of the crop yields. The chemical method is the main weed control technic in the common bean crop (Phaseolus vulgaris L.). The efficacy of the herbicides depends on a number of factors, including: environmental conditions (in function of the time of application) at the moment of spraying of the herbicide and doses used. A research program was developed on the Agronomy course of UTFPR, Pato Branco, PR, during the 2010-11 with the main objectives to evaluate the impact of the application time (and therefore environmental variables) and doses of fluazifop-p-butyl and fomesafen on the: performance of these herbicides in the control of mono and dicotyledonous weeds, respectively; selectivity of bean crop to fomesafen; and the lucrativity of the common bean crop. The environmental variables, according to the time of day or season of year in which herbicides were applied, influence the control of weeds. Fluazifop-p-butyl activity has been favored when sprayed at 06:00h. The relative humidity and grass leaf angle were the factors most important affecting this herbicide performance. For this same compound, night application has been effective to mitigate the negative effects of the afternoon application. The performance of fomesafen to control broadleaf weeds has been maximum when the product was sprayed at 11:00h and 16:00h. In this case, the irradiance and the air temperature have been the main factors to affect the herbicide efficacy. The doses of fluazifop-p-butyl + fomesafen which allowed best weed control have increased grain yield and profitability of the common bean crop production. In some cases, the maximum net return has been obtained with a dose lower than that needed for maximum herbicide efficacy. Fomesafen has injured the common bean plants, but they have recovered with time. The degree of phytointoxication has increased at high fomesafen doses and when it has been sprayed at 11:00h and 16:00h. During these times, the air temperature and irradiance were the highest. It can be summarized that the efficacy on weed control and on the common bean injury was dependent on the herbicide used, on the environmental conditions during the time of the herbicide spray, and on the rates applied. The selection of the correct time of the day and rate of application can optimize the weed control, can reduce the crop yield losses due to competition, and can optimize the crop profitability.
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Tolerância ao glyphosate e sua absorção e translocação por biótipos de Ipomoea sppPazuch, Daiana 07 July 2013 (has links)
As espécies de Ipomoea estão entre as mais tolerantes ao glyphosate. A forte
pressão de seleção exercida pelo uso intensivo desse herbicida em áreas cultivadas
favorece o surgimento de espécies com alto grau de tolerância a esse produto.
Conhecer as espécies mais comuns em áreas cultivadas, os métodos de superação
de dormência adequados para cada espécie e os seus mecanismos de tolerância ao
glyphosate é fundamental para o estabelecimento de estratégias de prevenção e
manejo. O segundo capítulo da dissertação tratou da seleção de métodos eficazes
de superação de dormência nas espécies Ipomoea indivisa, I. grandifolia e I.
purpurea e na determinação de como os mesmos influenciam a cinética da germinação das sementes dessas espécies. Os tratamentos foram água quente, escarificação mecânica, escarificação mecânica + resfriamento, escarificação química e testemunha. Foram avaliados a porcentagem de germinação, tempo
médio, índice de velocidade e frequência relativa de germinação. No terceiro
capítulo foram identificadas as espécies de Ipomoea mais comuns em lavouras de
soja da região Sudoeste do Paraná e Oeste de Santa Catarina, através de dois
experimentos de resposta a doses de glyphosate. No experimento preliminar, foram
definidas doses de glyphosate a serem empregadas no ensaio subsequente,
empregando-se um biótipo de cada uma das espécies I. grandifolia, I. indivisa e I.
purpurea. Nos experimentos subsequentes, em 31 biótipos (20 de I. grandifolia, 7
de I. indivisa e 4 de I. purpurea) foram aplicadas 0, 216, 432, 864, 1.296, 1.728 e
2.160 g ha-1 de glyphosate (doses em e. a.) em plantas com 6 a 8 folhas
verdadeiras. O desempenho do herbicida foi avaliado através do controle aos 7, 14
21 e 28 dias após a aplicação (DAA), da massa da parte aérea verde (MPAV) e seca
(MPAS) aos 28 DAA. O quarto capítulo visou identificar se a absorção foliar e a
translocação são mecanismos determinantes da tolerância ao glyphosate em
espécies e biótipos de Ipomoea. Foram avaliados um biótipo tolerante (T) e um
sensível (S) das espécies I. grandifolia, I. indivisa e I. purpurea. Quando essas
apresentavam entre 3 e 4 folhas expandidas foi aplicado 360 g ha-1 de 14Cglyphosate+
padrão analítico. Foram analisadas a absorção foliar e a translocação 2,
4, 8, 12, 24, 48 e 72 horas após a aplicação (HAA) do herbicida. A escarificação com
ácido sulfúrico foi o método de superação de dormência mais indicado para I.
indivisa e I. purpurea, e o tratamento com água quente foi o mais eficiente para I.
grandifolia. As espécies de Ipomoea mais comuns no levantamento foram I. indivisa,
I. purpurea e I. grandifolia. Ocorre grande variabilidade de tolerância ao glyphosate
entre biótipos de uma mesma espécie e entre espécies. Alguns biótipos necessitam
dose muito superior à recomendada para a espécie para serem controlados
satisfatoriamente. A tolerância ao glyphosate em biótipos de Ipomoea grandifolia
está associada à absorção e translocação reduzida nas plantas, e em biótipos de I.
indivisa e I. purpurea à reduzida translocação de glyphosate. / The Ipomoea species are among the most tolerant to glyphosate. The strong
selection pressure exerted by the intensive use of this herbicide in cultivated areas
favors the emergence of species with high tolerance. Knowing the most common
species in cultivated areas, appropriate methods of dormancy overcoming for each
species and their mechanisms of tolerance to glyphosate is crucial for the
establishment of strategies for prevention and management. The second chapter of
the dissertation dealt with the selection of effective methods of overcoming dormancy
in Ipomoea species I. indivisa, I. grandifolia and I. purpurea and determining how
they affect the germination kinetics of these species. Treatments were hot water,
chiseling, chiseling + cooling, chemical scarification and a check. We evaluated
germinability, mean time, speed index and relative frequency of germination. In the
third chapter we identified the most common species of Ipomoea in soybean crop
from southwestern Paraná and west of Santa Catarina, through two experiments of
response to rates of glyphosate. In preliminary experiments were defined glyphosate
rates to be used in a subsequent assay, using one biotype of the species I.
grandifolia, I. indivisa and I. purpurea. In the subsequent experiments, in 31 biotypes
(20 I. grandifolia, 7 I. indivisa and 4 I. purpurea) were sprayed 0, 216, 432, 864,
1,296, 1,728 and 2,160 g ha-1 of glyphosate in plants with 6-8 true leaves. The
performance of the herbicide was evaluated using the control at 7, 14 21 and 28 days
after application (DAA), the mass of fresh (MPAV) and dry (SDW) shoots at 28 DAA.
The fourth chapter aimed to identify whether foliar absorption and translocation
mechanisms are determinants to tolerance of Ipomoea species and biotypes to
glyphosate. Were compared one biotype tolerant (T) and one sensitive (S) of species
I. grandifolia, I. indivisa and I. purpurea. When the plants had between 3 and 4
expanded leaves was applied 360 g ha-1 of 14C-glyphosate + analytical standard. We
analyzed the foliar uptake and translocation 2, 4, 8, 12, 24, 48 and 72 hours after
application (HAA) of the herbicide. The most common species of Ipomoea in the
survey were I. indivisa, I. purpurea and I. grandifolia. Scarification with sulfuric acid
was the best method of overcoming dormancy for I. indivisa and I. purpurea, and the
hot water treatment was most effective in I. grandifolia. There was great variability of
tolerance to glyphosate between biotypes of the same species and between species.
Some biotypes required much more than the recommended dose for the species to
be controlled satisfactorily. The tolerance to glyphosate in I. grandifolia biotypes was
associated with reduced absorption and translocation in plants, and in I. Indivisa
biotypes and I. purpurea with reduced translocation of glyphosate.
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Efeito do Fertiactyl na proteção de plantas de café atingidas por herbicidas e no controle de plantas daninhas / Fertiactyl effect on coffee plants protection against herbicides and on weeds controlNascimento, Jefferson Luiz Marciano 27 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O manejo das plantas daninhas constitui-se como atividade relevante no sistema de produção de café, uma vez que elas exercem efeitos antagônicos na produção do cafeeiro, pois além de competirem pela água e por nutrientes, interferem grandemente nas práticas culturais, como fertilização, manejo de pragas e colheita. Nas entrelinhas do cafeeiro, o manejo do mato pode ser realizado com herbicidas, enxadas ou com roçadoras. Para o manejo na linha tem-se o herbicida oxyfluorfen aplicado em pré-emergência das plantas daninhas, entretanto, são poucos os herbicidas de ação pré-emergente comprovadamente seletivos ao cafeeiro. Outra opção, são aqueles aplicados em pós-emergência, como por exemplo, os inibidores da Acetil CoA carboxilase (fluazifop-p-butyl). E por último, considerado o herbicida mais utilizado pelos cafeicultores, destaca-se o glyphosate aplicado de forma dirigida. Todavia, há relatos de trabalhos e evidências no campo, demonstrando que a deriva do glyphosate pode intoxicar as plantas, prejudicando o crescimento, seu status nutricional e a sua atividade fotossintética. A aplicação de substâncias que protegem contra o efeito tóxico dos herbicidas tem sido adotada para algumas culturas, como soja, eucalipto e cenoura. Como possibilidade de uso, aponta-se o Fertiactyl, sendo este, um fertilizante foliar que promove efeitos funcionais, fisiológicos e nutricionais às plantas. Diante disso, objetivou-se avaliar a eficiência do Fertiactyl na proteção de plantas de café atingidas por diferentes herbicidas, e seu efeito sobre o controle de plantas daninhas submetidas à aplicação do glyphosate. Foram conduzidos três experimentos em vasos: o primeiro com o intuito de determinar a época e a dose de aplicação do Fertiactyl na proteção de plantas de café contra a intoxicação por glyphosate; o segundo visando avaliar o efeito do Fertiactyl quando aplicado em mistura com o glyphosate no controle de plantas daninhas; e o terceiro para avaliar a tolerância de mudas de café recém-transplantadas a herbicidas com e sem o Fertiactyl. No primeiro experimento observou-se que o Fertiactyl aplicado em mistura com o glyphosate se mostrou eficiente em diminuir os danos causados pelo herbicida ao cafeeiro, sendo constatado que, para maior proteção conferida pelo Fertiactyl foi necessário levar em consideração sua dose e a do glyphosate utilizada. Sendo 720 g ha -1 do glyphosate a dose viimais utilizada no campo, viu-se que 2 L ha -1 do Fertiactyl foram o suficiente para minimizar os efeitos tóxicos do herbicida. No segundo experimento ficou evidente que o Fertiactyl retardou o controle das plantas daninhas na menor dose do glyphosate, no entanto, não alterou o controle da tiririca e do apaga-fogo na avaliação final. Por outro lado, para controlar a grama-seda houve necessidade de maior dose do glyphosate na presença do Fertiactyl. No último experimento verificou-se que o Fertiactyl não aumentou a tolerância das mudas de café aos herbicidas aplicados logo após o transplantio, e que o sulfentrazone e o oxyfluorfen foram os mais tolerados pelas plantas de café recém- transplantadas. Assim, conclui-se que o Fertiactyl aplicado em mistura no tanque com glyphosate tem potencial para proteger o cafeeiro contra os danos provocados por esse herbicida sem prejudicar o controle das plantas daninhas. Mas, por outro lado, não demonstrou efeito protetor para os demais herbicidas testados / Weeds management is a relevant duty in the coffee system production, since they exert antagonistic effects on the coffee plant competing for water and nutrients, largely interfering on cultural practices such as fertilization, pest management and harvesting as well. Weeds management between the coffee planting rows may be done using herbicides, hoes or brushcutters. To manage the weeds in the coffee plants rows, the herbicide oxyfluorfen can be sprayed in pre-emerging weeds, however, few pre-emergent herbicides have been proven as selective to the coffee plants. Another option is those applied in post-emerging weeds, such as Acetil CoA carboxilase inhibitors. Finally, considered as the most used herbicide by coffee growers, glyphosate is sprayed in a targeted manner. However, there have been many reports and researches demonstrating that glyphosate drift can intoxicate plants, decreasing its growth, impairing nutritional status and photosynthetic activity. The use of substances that protect against the toxic effect of herbicides have been adopted on some crops, such as soybean, eucalyptus and carrot. As a possibility of use, Fertiactyl has been indicated, which is a foliar fertilizer that promotes functional, physiological and nutritional effects to the plants. The aim of this study was to evaluate the efficiency of Fertiactyl as an antidote to coffee plants affected by different herbicides and the effect of it on weeds treated with glyphosate. Three experiments were carried out with the purpose of determining Fertiactyl rates and application time in the protection of coffee plants against glyphosate drift (1); the effect of Fertiactyl mixed with glyphosate on weeds control (2); and the tolerance of coffee plants newly transplanted to herbicides mixed or not with Fertiactyl (3). In experiment 1, it was observed that Fertiactyl applied mixed with glyphosate was efficient in reducing the damage caused by the herbicide to the coffee plants, and for greater protection conferred by the Fertiactyl it was necessary to take into account its dose and the glyphosate dose used as well. As the most used dose in the field, 720 g ha -1 of glyphosate was the most, it was found that 2 L ha -1 of Fertiactyl to be sufficient to minimize the toxic effects of the herbicide. It was evident that Fertiactyl delayed weed control at the lowest rate of glyphosate, however, it did not change the control of the Cyperus rotund and Alternanthera tenella at the final evaluation. On the other hand, to control the Cynodon dactylon, it needed the highest glyphosate dose in the presence and absence of Fertiactyl. ixIn the third experiment, it was found that Fertiactyl did not increase the tolerance of the newly transplanted coffee to the applied herbicides, and sulfentrazone and oxyfluorfen were the most tolerated by them. Thus, it is concluded that Fertiactyl applied mixed in the tank with glyphosate has the potential to protect the coffee plant against the damage caused by this herbicide without decreasing the rates of weeds control. However, on the other hand, it did not showed protective effect for the other testes herbicides
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