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Traumatismo cranioencefálico: correlação entre dados demográficos, escala de Glasgow e tomografia computadorizada de crânio com a mortalidade em curto prazo na cidade de Maceió, Alagoas / Traumatic head injury: correlation of demographic data, the Glasgow coma scale, and cranial computer tomography with short-term mortality in the city of Maceió, Alagoas, BrazilChristiana Maia Nobre Rocha 05 February 2007 (has links)
O traumatismo cranioencefálico (TCE) constitui um dos principais problemas de saúde pública mundial e as suas características variam de acordo com a população envolvida, sendo de suma importância o conhecimento de dados demográficos da mesma para que sejam adotadas medidas de prevenção efetivas. Tivemos como objetivos a descrição de dados demográficos e tomográficos em pacientes vítimas de TCE e a correlação entre idade, sexo, escala de Glasgow e dados tomográficos com a mortalidade em curto prazo. Neste estudo transversal e prospectivo realizado em pacientes vítimas de TCE admitidos na Unidade de Emergência Dr. Armando Lages, Maceió, Alagoas, foram incluídos 623 pacientes para descrição dos dados demográficos e 451 pacientes, para a análise de correlação; realizada por meio da Análise de Correlação de Spearman e de análise multivariada através de regressão logística. Foi constatada uma razão masculino/feminino geral de 3,54: 1 e a faixa etária mais acometida foi a de 21 a 30 anos. Os principais mecanismos do trauma foram os acidentes relacionados com meio de transporte motorizado (35,15%), as quedas (32,59%) e as agressões com ou sem armas (22,79%). As alterações mais comuns no TCE leve foram o hematoma subgaleal e/ou palpebral (48,5%), as fraturas (28,3%) e as contusões cerebrais (12,2%). No TCE moderado, as alterações mais freqüentes foram o hematoma subgaleal/palpebral (68,9%), fraturas (43,2%), contusão cerebral (33,7%) e hemorragia subaracnóide (HSA) (28,4%). No TCE grave, as anormalidades mais comuns foram a a HSA (71,1%), o hematoma subgaleal e/ou palpebral (68,9%), as fraturas (64,4%), contusões cerebrais (53,3%) e edema difuso (53,3%). As variáveis relacionadas com a mortalidade, por meio da análise univariada, foram a pontuação 3 na escala de Glasgow, presença de anormalidades tomográficas, de hematoma subdural (HSD), de HSA, apagamento/assimetria de cisternas basais, desvio da linha média, edema difuso, hemorragia intraventricular (HIV), presença de projétil ou estilhaços de arma de fogo. As variáveis sexo, faixa etária e hematoma extradural não apresentaram correlação estatisticamente significante com mortalidade neste estudo. As variáveis preditoras de mortalidade, na análise multivariada, foram valores baixos na escala de Glasgow, presença de anormalidades tomográficas, desvio da linha média e edema difuso. Em conclusão, os pacientes vítimas de TCE apresentaram uma predominância do masculino, numa razão M/F média de 3,54: 1,da faixa etária entre 21 a 30 anos e as causas mais freqüentes de TCE foram a queda de altura, o atropelamento e a agressão física. As características tomográficas mais freqüentes nos grupos de TCE leve e moderado foram: o hematoma subgaleal e/ou palpebral, fratura óssea e contusão cerebral. No TCE grave as lesões mais freqüentes foram a HSA, o hematoma subgaleal e/ou palpebral, fratura óssea, contusão cerebral e edema difuso. Os fatores relacionados com maior mortalidade na análise univariada foram: baixa pontuação na escala de Glasgow, pontuação 3 na escala de Glasgow, presença de anormalidades tomográficas, presença de HSA, presença de HSD, apagamento/assimetria de cisternas basais, desvio linha média, edema difuso, HIV e presença de projétil ou estilhaços de arma de fogo. Na análise multivariada: baixa pontuação na escala de Glasgow, presença de anormalidades tomográficas, presença de desvio da linha média, presença de edema difuso. / The traumatic brain injury (THI) is a major public health concern worldwide. Preventive measures to tackle the problem can be taken after analyzing demographic data and the types of injury affecting the population at hand. Our aim was to outline the demographic and tomographic data from THI victims and determine how tomography findings, age, gender, and Glasgow Coma Scale (GCS) are associated to short-term mortality. The THI patients in this cross-sectional and prospective study had been admitted to the Armando Lages Emergency Care Unit in Maceió, Alagoas. The study comprised 623 patients, who had been clinically diagnosed with THI. A total of 451 patients were included in the investigation into the correlation of computer tomography, age, gender, GCS, and mortality. Both the Spearman Correlation Analysis, and logistic regression multivariate analysis were used. The overall male:female ratio was 3.54, with 78.01% of the victims male and 21.99% female. Most patients fell within the 21 to 30 age bracket. Traffic accidents (35.15%) were the leading cause of head injury, followed by falls (32.59%), and physical assault (22.79%). Tomographic abnormalities were seen in 63.7% of victims of mild THI, the most common being subgaleal and eyelid hematoma (48.5%), skull fractures (28.3%), and cerebral contusion (12.2%). Moderate THI produced tomographic abnormalities in 83.4% of victims, the most frequent being subgaleal and eyelid hematoma (68.9%), fractures (43.2%), cerebral contusion (33.7%), and subarachnoid hemorrhage (SAH) (28.4%). Computer tomography of the skull showed alterations for all victims of severe THI, the most often being subgaleal and eyelid hematoma (68.9%), followed by SAH (71.1%), skull fractures (64.4%), cerebral contusion (53.3%), diffuse brain swelling (53.3%). Univariate analysis attested that a score 3 on the GCS, the presence of tomographic abnormalities, subdural hematoma (SDH), SAH, absent or compressed basal cisterns, midline shift, diffuse brain swelling, intraventricular hemorrhage (IVH), and the presence of a projectile or shell splinters had an statistically significant correlation with short-term mortality. In this study, gender, age group, and large extradural hematoma had no statistical significance as predictive factors for mortality. In a multivariate analysis, the variables that accounted for mortality were low GCS scores, the presence of tomographic abnormalities, midline shift, and diffuse brain swelling. It can be concluded that males were the predominant victims in THI cases, with the M:F ratio at 3.54. Most affected were individuals aged 21 to 30, and the most common causes of THI were falls, being run over by a vehicle, and physical assault. The most frequent tomographic characteristics in the mild and moderate THI cases were subgaleal and/or eyelid hematoma, skull fracture and cerebral contusion. The most common injuries in severe THI patients were subgaleal and/or eyelid hematoma, SAH, skull fracture, cerebral contusion, and diffuse brain swelling. The factors most closely linked to higher mortality after univariate analysis were low GCS scoring, a score 3 on the GCS, the presence of tomographic abnormalities, the presence of SAH, the presence of SDH, absent or compressed basal cisterns, midline shift, diffuse brain swelling, IVH, and the presence of a projectile or shell splinters. After multivariate analysis: low scoring on the GCS and the presence of tomographic abnormalities, midline shift, and diffuse brain swelling.
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Análise das respostas vitais, faciais e de tônus muscular frente ao estímulo música ou mensagem em pacientes em coma, estado vegetativo ou sedado / Analysis of vital, facial and muscular responses to music or message in coma, vegetative state or sedated patientsPuggina, Ana Cláudia Giesbrecht 20 January 2011 (has links)
Coma, estado vegetativo e sedação são desordens da consciência com diferenças clínicas em que ocorrem redução generalizada ou alteração no conteúdo da consciência, somadas a deficiências no despertar. Objetivo: analisar as relações entre as respostas vitais, faciais e de tônus muscular frente ao estímulo música ou mensagem em pacientes em coma, estado vegetativo ou sedado. Método: Ensaio Clínico Controlado Transversal Unicego para o pesquisador. Local da coleta: duas Unidades de Terapia Intensiva e uma Enfermaria de um Hospital Público de Ensino e Pesquisa. Procedimento de coleta de dados: pacientes com Escala Coma de Glasgow entre 3 e 8 ou Escala de Sedação de Ramsay de 5 ou 6 foram alocados aleatoriamente em um dos três grupos (experimental música, experimental mensagem ou controle). Os familiares gravaram uma mensagem de voz e escolheram uma música de acordo com a preferência do paciente. Foram coletados os sinais vitais, eletroneurografia e expressão facial dos pacientes nos períodos basal e durante a intervenção. Duas sessões de intervenção foram realizadas no mesmo dia. Após 30-40 dias da intervenção inicial foi aplicada a Escala de Resultado de Glasgow. Resultados: a maioria dos 76 pacientes em coma, 9 estado vegetativo ou sedados eram do sexo masculino, tinham entre 18 e 36 anos e foram internados por trauma. Encontrou-se alterações estatisticamente significantes nas variáveis temperatura, expressão facial, eletroneurografia e Escala de Resultado de Glasgow nas análises realizadas nesse estudo, além de alterações mais freqüentes na sessão 2, nos pacientes em coma e estado vegetativo, no canal 1 da eletroneurografia (músculo frontal) e no grupo experimental mensagem com valores médios e porcentagem maiores do que no grupo experimental música. Conclusões: Os resultados em relação aos sinais vitais são limitados e inconclusivos, o que dificulta qualquer inferência em relação a sua influência nas respostas dos pacientes com desordens de consciência em relação aos estímulos apresentados. A expressão facial e a eletroneurografia parecem ser variáveis mais confiáveis para avaliação das respostas desses pacientes, no entanto, mais estudos são sugeridos. / Coma, vegetative state and sedation are disorders of consciousness with clinical differences where a generalized reduction or alteration occurs in the consciousness content, coupled with deficiencies in waking. Objective: to analyze the relations between the vital signs, facial expressions and muscular tonus to the music or message stimuli in coma, vegetative state or sedated patients. Method: This study was a single-blinded transversal controlled clinical trial. Data collection: two Intensive Care Units and one ward of a Public Hospital of Education and Research. Procedure: patients with Glasgow Coma Scale between 3 and 8 or Ramsay Sedation Scale of 5 or 6 being randomly placed into one of the three groups (experimental music, experimental message or control). Their relatives recorded a voice message and chose a song according to the patients preference. The vital signs, eletroneurography and facial expressions of the patients were collected both in the baseline and also during the intervention. Two intervention sessions were performed on the same day. The Glasgow Outcome Scale was applied 30-40 days after the initial intervention. Results: the majority of the 76 coma, vegetative state or 11 sedated patients were masculine, between the ages of 18 and 36 and had been interned for trauma. Statistically significant alterations were noted in the variables of temperature, facial expression, eletroneurography and Glasgow Outcome Scale in the analyses performed in this study, in addition to more frequent alterations in session 2, in the coma and vegetative state patients, in channel 1 of the eletroneurography (frontal muscle) and in the message experimental group with mean values and higher percentages than in the music experimental group. Conclusions: The results, in relation to the vital signs, are limited and inconclusive, which complicates any inference regarding their influence on the responses of patients with disorders of consciousness in relation to stimuli. Facial expressions and eletroneurography, seem to be the more reliable variables for evaluation of the responses of these patients; however, additional studies are suggested.
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Análise das respostas vitais, faciais e de tônus muscular frente ao estímulo música ou mensagem em pacientes em coma, estado vegetativo ou sedado / Analysis of vital, facial and muscular responses to music or message in coma, vegetative state or sedated patientsAna Cláudia Giesbrecht Puggina 20 January 2011 (has links)
Coma, estado vegetativo e sedação são desordens da consciência com diferenças clínicas em que ocorrem redução generalizada ou alteração no conteúdo da consciência, somadas a deficiências no despertar. Objetivo: analisar as relações entre as respostas vitais, faciais e de tônus muscular frente ao estímulo música ou mensagem em pacientes em coma, estado vegetativo ou sedado. Método: Ensaio Clínico Controlado Transversal Unicego para o pesquisador. Local da coleta: duas Unidades de Terapia Intensiva e uma Enfermaria de um Hospital Público de Ensino e Pesquisa. Procedimento de coleta de dados: pacientes com Escala Coma de Glasgow entre 3 e 8 ou Escala de Sedação de Ramsay de 5 ou 6 foram alocados aleatoriamente em um dos três grupos (experimental música, experimental mensagem ou controle). Os familiares gravaram uma mensagem de voz e escolheram uma música de acordo com a preferência do paciente. Foram coletados os sinais vitais, eletroneurografia e expressão facial dos pacientes nos períodos basal e durante a intervenção. Duas sessões de intervenção foram realizadas no mesmo dia. Após 30-40 dias da intervenção inicial foi aplicada a Escala de Resultado de Glasgow. Resultados: a maioria dos 76 pacientes em coma, 9 estado vegetativo ou sedados eram do sexo masculino, tinham entre 18 e 36 anos e foram internados por trauma. Encontrou-se alterações estatisticamente significantes nas variáveis temperatura, expressão facial, eletroneurografia e Escala de Resultado de Glasgow nas análises realizadas nesse estudo, além de alterações mais freqüentes na sessão 2, nos pacientes em coma e estado vegetativo, no canal 1 da eletroneurografia (músculo frontal) e no grupo experimental mensagem com valores médios e porcentagem maiores do que no grupo experimental música. Conclusões: Os resultados em relação aos sinais vitais são limitados e inconclusivos, o que dificulta qualquer inferência em relação a sua influência nas respostas dos pacientes com desordens de consciência em relação aos estímulos apresentados. A expressão facial e a eletroneurografia parecem ser variáveis mais confiáveis para avaliação das respostas desses pacientes, no entanto, mais estudos são sugeridos. / Coma, vegetative state and sedation are disorders of consciousness with clinical differences where a generalized reduction or alteration occurs in the consciousness content, coupled with deficiencies in waking. Objective: to analyze the relations between the vital signs, facial expressions and muscular tonus to the music or message stimuli in coma, vegetative state or sedated patients. Method: This study was a single-blinded transversal controlled clinical trial. Data collection: two Intensive Care Units and one ward of a Public Hospital of Education and Research. Procedure: patients with Glasgow Coma Scale between 3 and 8 or Ramsay Sedation Scale of 5 or 6 being randomly placed into one of the three groups (experimental music, experimental message or control). Their relatives recorded a voice message and chose a song according to the patients preference. The vital signs, eletroneurography and facial expressions of the patients were collected both in the baseline and also during the intervention. Two intervention sessions were performed on the same day. The Glasgow Outcome Scale was applied 30-40 days after the initial intervention. Results: the majority of the 76 coma, vegetative state or 11 sedated patients were masculine, between the ages of 18 and 36 and had been interned for trauma. Statistically significant alterations were noted in the variables of temperature, facial expression, eletroneurography and Glasgow Outcome Scale in the analyses performed in this study, in addition to more frequent alterations in session 2, in the coma and vegetative state patients, in channel 1 of the eletroneurography (frontal muscle) and in the message experimental group with mean values and higher percentages than in the music experimental group. Conclusions: The results, in relation to the vital signs, are limited and inconclusive, which complicates any inference regarding their influence on the responses of patients with disorders of consciousness in relation to stimuli. Facial expressions and eletroneurography, seem to be the more reliable variables for evaluation of the responses of these patients; however, additional studies are suggested.
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