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Fatores associados ao não retorno ao trabalho após traumatismo crânio-encefálico grave

Díaz, Alexandre Paim January 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:37:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 325089.pdf: 2828355 bytes, checksum: 6d32020d466708407af202cc8f71b377 (MD5) Previous issue date: 2013 / Justificativa: No Brasil, a incidência anual de traumatismo crânio-encefálico (TCE) é de aproximadamente 341 casos por 100.000 habitantes. A faixa etária mais afetada é aquela que se encontra na "idade produtiva" e varia entre 25 a 45 anos de idade em média. Aproximadamente 50% dos sobreviventes de TCE grave apresentam sequelas de longo prazo, que comprometem sua funcionalidade e reintegração social. Devido à sua importância, tanto do ponto de vista do paciente e de sua família, quanto em relação ao custo social, o retorno ao trabalho tem sido um dos principais desfechos a ser avaliado em sobreviventes de TCE grave.Objetivos: O objetivo deste estudo é identificar preditores de retorno ao trabalho em pacientes vítimas de TCE grave.Desenho do estudo: Estudo prospectivo, observacional. Foram avaliadas 43 vítimas de TCE grave cerca de 18 meses após o trauma. A coleta de dados incluiu variáveis demográficas, clínicas, radiológicas e laboratoriais da hospitalização.Métodos: Transtornos psiquiátricos foram avaliados pela Entrevista Diagnóstica Estruturada para o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais, 4ª edição, e os sintomas psiquiátricos por meio da Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS). A qualidade de vida foi mensurada pelo Questionário Genérico de Avaliação de Qualidade de Vida SF-36 (Brasil SF-36).Resultados: Acidentes de trânsito foram as principais causas de TCE (62,7%). Indivíduos do sexo masculino constituíam 83,7% da amostra e a idade média foi de 31 anos de idade. Dentre as variáveis sócio-demográficas, psiquiátricas e de hospitalização analisadas, apenas o diagnóstico de alterações de personalidade esteve associado significativa e independentemente ao não retorno ao trabalho com um OR de 10,92 (p = 0,02; IC 95%: 1,41 ? 84,28). Tempo de amnésia pós traumática (PTA) esteve associado significativa e independentemente ao diagnóstico de alterações de personalidade 18 meses após o TCE grave com um OR de 9,26 (p = 0,001; IC 95%: 1,56 ? 54,92).Conclusões e implicações: Nesse estudo, diagnóstico de alterações de personalidade pós TCE grave esteve associado significativa e independentemente ao não retorno ao trabalho cerca de 18 meses após o trauma. Tempo de amnésia pós traumática pode ser um dado clínico útil para identificar indivíduos sob risco de desenvolverem alterações de personalidade pós TCE grave. Estudos mostram que tais alterações podem estar associadas a prejuízo cognitivo. Prejuízo cognitivo ealterações de personalidade poderiam ser na verdade ?duas faces da mesma moeda?. Assim, pacientes vítimas de TCE grave que apresentem tempo de amnésia pós traumática prolongado poderiam ser beneficiados com a intervenção precoce de procedimentos associados à recuperação e prevenção de prejuízos cognitivos, permitindo que o paciente tenha maiores condições de retornar à sua vida produtiva e reintegração social.<br> / Abstract : Justification: In Brazil, the annual incidence of traumatic brain injury (TBI) is approximately 341 cases per 100,000 inhabitants. The most affected age group is the "productive age", which ranges from around 25 to 45 years old. Approximately 50% of severe TBI survivors have long-term sequelae that impair their functionality and social reintegration. Given its importance from the point of view of both the patient and their family, when compared to the social cost, return to work has been one of the main outcomes assessed for survivors of severe TBI.Objectives: The objective of this study was to identify predictors of return to work in patients suffering from severe TBI.Study design: Prospective observational study, in which 43 victims of severe TBI were evaluated approximately 18 months after the trauma. Data on demographic, clinical, radiological and laboratory factors related to hospitalization were collected.Methods: Psychiatric disorders were assessed by the Structured Diagnostic Interview for the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 4th edition, and psychiatric symptoms were determined by means of the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS). Quality of life was measured by SF-36 Generic Assessment Questionnaire of Quality of Life (SF-36 Brazil).Results: Traffic accidents (automobile and motorcycle) were the main causes of TBI (62.7%). The sample was comprised primarily for male gender (83.7%) and the mean age of the victims was 31 years old. Among all the socio demographics, psychiatric and hospitalization variables, only the diagnosis of personality disorders was associated significantly and independently with not return to work with an OR of 10.92 (p = 0:02, 95% CI: 1.41 to 84.28). Time of post traumatic amnesia (PTA) was significantly and independently associated with the diagnosis of personality disorders 18 months after severe TBI with an OR of 9.26 (p = 0.001, 95% CI: 1.56 to 54.92).Conclusions and implications: In this study, diagnosis of personality changes was significantly and independently associated with not return to work about 18 months after the trauma. Duration of PTA could be useful for identifying patients under risk of developing personality changes after severe TBI. Studies show that cognitive impairment after TBI is associated with both personality changes as well as return to work. Cognitive impairment and personality changes could actually be "two sides of the same coin." Thus, victims of severe TBI with longer duration of PTA could benefit from early intervention proceduresassociated with the recovery and prevention of cognitive impairments, allowing the patient to have a better position to return to their productive life and social reintegration.
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Efeito da hipertensão intracraniana sobre a complacência gástrica de ratos anestesiados : cauterização do fenômeno e dos mecanismos neurais / Effect of the intracranial hypertension on gastric compliance of anaesthetized rats : characterization of the phenomenology and neural mechanisms

Cristino Filho, Gerardo January 2004 (has links)
CRISTINO FILHO, Gerardo. Efeito da hipertensão intracraniana sobre a complacência gástrica de ratos anestesiados : cauterização do fenômeno e dos mecanismos neurais. 2004. 148 f. Tese (Doutorado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2004. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-03-17T16:32:41Z No. of bitstreams: 1 2004_tese_gcristinofilho.pdf: 1531055 bytes, checksum: 2e841345892a86682b24f2602fa990f0 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2014-03-17T16:33:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2004_tese_gcristinofilho.pdf: 1531055 bytes, checksum: 2e841345892a86682b24f2602fa990f0 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-03-17T16:33:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2004_tese_gcristinofilho.pdf: 1531055 bytes, checksum: 2e841345892a86682b24f2602fa990f0 (MD5) Previous issue date: 2004 / In humans, intracranial hypertension (ICH) disturbs cardiovascular function and also modifies gastrointestinal physiology as clinically manifested by nausea and vomiting symptoms. Since gastric compliance drives the gastric emptying of liquid which is inhibited by ICH, it was studied the ICH effect on gastric compliance behavior in anesthetized rats and the neuropathways possibly serving this phenomenon. Anesthetized male Wistar rats (N=65, 280-320g) received a carotid cannula to monitor arterial pressure (AP) and heart rate (HR). Under stereotactic guidance a cannula was positioned into each lateral ventricule: one for cerebrospinal fluid simile infusion and the other to record intracranial pressure (ICP in mmHg). All animals received a catheter balloon that was positioned in the proximal stomach and connected to a U shaped barostat filled with standard ionic solution set 4cm above the animals xyphoid appendix. Gastric volume changes transmitted to this communicant vessel system were sensed and recorded by a plethysmometer for 80min After a basal period of 20min the animals were randomly allocated to either experimental protocols: control or ICH. In controls the animals remained untouched while in ICH the ICP was increased from basal to 10, 20, 40, or 60 mmHg, for 30min. In crescent ICP, the pressure was increased in the same animal, at every 20min, from basal to 20, 40 and then 60 mmHg. Separate groups of animals also underwent neurotomy or respective sham operation: subdiafragmatic vagotomy, splancnotomy plus bilateral ganglionectomy and after the basal period were submitted to 10 mmHg of ICP. Brains from other animals (control ICP 10 and ICP 60 mmHg) were removed for histological studies. Data (mean ± SEM) were compared to respective basal values after ANOVA and Bonferroni’s test. In controls, hemodynamic parameters and GV remained within stable levels. In ICP 10 mmHg, GV decreased (P<0.05) from basal levels (2.70±0.12ml) to 2.30±0.14ml at 30min to remain decreased afterwards, while at ICP 20, 40 and 60mmHg decreased early at 20min of ICH (2.36±0.18 vs 2.03±0.19, 2.69±0.27 vs 2.03±0.25 e 2.83±0.12 vs 1.95±0.11ml, respectively), remaining as such up to the end (P<0.05). In crescent ICP, GV decreased from basal levels (2.94±0.04ml) at ICP 40mmHg to 2.70±0.07ml as well as at ICP 60 mmHg to 2.67±0.06ml (P<0.05). In all groups were observed arterial hypertension and bradycardia, typical findings of Cushing’s reflex. In animals without vagal connection, GV despite beginning from lower basal values (1.82±0.18ml) decreased (P<0.05) at 30min to 1.69±0.18ml. After sympathectomy, GV remained stable (P>0.05) throughout the experiment (2.29±0.21ml vs 2.11±0.23ml). Moderate meningeal edema-coroid plexus- was observed moreover at brains from ICP 60mmHg subset. In conclusion, experimental ICH besides inducing Cushing’s reflex (arterial hypertension and bradycardia) also decreases gastric compliance in anesthetized rats in an ICP dependent manner. Vagotomy had no effect and this phenomenon is likely to be mediated by sympathetic neuropathways. / Em humanos, a hipertensão intracraniana (HIC) além de promover distúrbios hemodinâmicos, também provoca alterações na função gastrintestinal, apresentadas clinicamente com náuseas e vômitos. Como a HIC em ratos acordados inibe o esvaziamento gástrico de líquido e este é influenciado pela complacência gástrica (CG), estudou-se o efeito da HIC sobre a CG e os mecanismos neurais envolvidos no fenômeno. Ratos Wistar (N=65, 280-320g) anestesiados com uretana tiveram a artéria carótida canulada para registro hemodinâmico. Mediante estereotaxia, cânulas-guias foram implantadas bilateralmente nos ventrículos laterais, para registro simultâneo da PIC e compressão do sistema ventricular por infusão de líquido cefalorraquidiano-símile (LCR-símile). Um catéter com um balão na extremidade foi posicionado no estômago proximal e conectado a um sistema de vasos comunicantes com barostato. Variações do volume do balão gástrico (VG) transmitidas ao barostato foram detectadas por um sensor eletrônico de volume e registradas continuamente por 80min num pletismômetro. Após um período basal de 20min, os ratos foram aleatoriamente submetidos às seguintes condições: Controle (PIC espontânea), PIC 10mmHg, PIC 20mmHg, PIC 40mmHg, PIC 60mmHg e PIC Crescente. Após a compressão ventricular, os animais foram monitorados por mais 30min. Para o estudo dos mecanismos neurais, grupos de ratos, previamente submetidos a laparotomia seguida ou não (falsa cirurgia) de vagotomia subdiafragmática ou esplancnicectomia+gangliectomia celíaca bilaterais, foram estudados sob PIC de 10mmHg. Um grupo à parte de animais (n=9) PIC controle, PIC 10mmHg e PIC 60mmHg tiveram seus encéfalos retirados para avaliação histológica. Os dados foram expressos em média±EPM e analisados pela ANOVA seguido pelo teste de Bonferroni. No grupo controle, os parâmetros hemodinâmicos e de VG se mantiveram constantes. No grupo PIC 10mmHg, em relação ao período basal (2.70±0.12ml), o VG diminuiu para 2.30±0.14ml aos 30min de HIC, assim permanecendo por todo o experimento (P<0.05). Já nos grupos PIC 20mmHg, PIC 40mmHg e PIC 60mmHg, o VG diminuiu em relação ao período basal aos 20min de HIC (2.36±0.18 vs 2.03±0.19, 2.69±0.27 vs 2.03±0.25 e 2.83±0.12 vs 1.95±0.11ml, respectivamente), assim permanecendo até o final (P<0.05). No grupo PIC crescente, em relação ao período basal (2.94±0.04ml), o VG diminuiu para 2.70±0.07ml com PIC 40 mmHg e para 2.67±0.06ml com PIC 60mmHg (P<0.05). Em todos os grupos observou-se hipertensão arterial e bradicardia, efeitos típicos do reflexo de Cushing. Nos animais sem conexão vagal, o VG embora partindo de níveis basais menores (1.82±0.18ml) diminuiu (P<0.05) aos 30min para 1.69±0.18ml. Nos animais submetidos a esplacnicectomia, em relação ao período basal (2.29±0.21ml), o VG permaneceu inalterado (P>0.05) durante (2.11±0.23ml) e após a compressão ventricular. Nas lâminas analisadas identificou-se edema parenquimatoso e congestões meníngea, do plexo coróide e parenquimatosa de graus leve a moderado, principalmente nos animais submetidos a PIC de 60 mmHg. A HIC diminui a CG de ratos anestesiados, sendo o fenômeno PIC dependente e possivelmente mediado por via esplâncnica.
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Associação entre os níveis plasmáticos hormonais e o prognóstico de pacientes masculinos vítimas de traumatismo crânio encefálico grave

Hohl, Alexandre January 2014 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2014-08-06T18:07:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 327429.pdf: 4444343 bytes, checksum: e3f12aa1bd215e79c92592349ad4cff8 (MD5) Previous issue date: 2014 / Introdução: O traumatismo crânio-encefálico (TCE) é a principal causa de morte e incapacidade em pessoas jovens, principalmente do sexo masculino. Estudos experimentais sugerem que os níveis de diferentes tipos de hormônios possam influenciar o prognóstico de lesões do Sistema Nervoso Central devido ao TCE. A aplicabilidade clínica das dosagens hormonais como biomarcadores do prognóstico do TCE é um ponto controverso na literatura.Objetivos: Determinar a existência ou não de associação entre os níveis plasmáticos de hormônios hipofisários e periféricos e a mortalidade hospitalar de homens vítimas de TCE grave. Avaliar os níveis plasmáticos de testosterona de homens na fase crônica após o TCE grave e sua associação com o desempenho cognitivo, sintomas psiquiátricos e qualidade de vida destes pacientes.Métodos: No estudo de fase aguda, analisamos através de regressão logística binária múltipla a associação independente entre a mortalidade e as variáveis demográficas, clínicas, radiológicas e neurocirúrgicas e medidas plasmáticas de hormônio luteinizante (LH), hormônio folículo-estimulante (FSH), hormônio de crescimento (GH), hormônio estimulante da tiroide (TSH), testosterona total, testosterona livre calculada, tiroxina (T4) livre e fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 (IGF-1) feitas em uma mediana de 10 e 30 horas após o traumatismo de 60 homens vítimas de TCE grave. Uma medida adicional dos níveis de hormônios do eixo gonadotrófico foi realizada em amostras coletadas 70 horas após o TCE. Desequilíbrios na distribuição de variáveis demográficas, neurocirúrgicas, clínicas e radiológicas foram corrigidos por meio da análise de regressão logística binária múltipla. No estudo de fase crônica avaliamos 20 homens com história de TCE grave, acompanhados ambulatorialmente e investigamos: 1) os níveis plasmáticos de gonadotrofinas 1 ano após a hospitalização; 2) a associação entre os níveis plasmáticos de testosterona total destes pacientes e seu desempenho cognitivo (linguagem, memória, atenção, concentração, controle mental, raciocínio abstrato, capacidade visuo-espacial e motora), sintomas psiquiátricos (depressão, ansiedade e apatia), e de qualidade de vida através de regressão linear múltipla.Resultados: A média de idade dos pacientes foi de 35 anos e a mortalidade hospitalar foi de 33%. Após a regressão logística múltipla binária, o odds ratio (OR) ajustado para óbito foi 4 vezes maior nos8pacientes com escore na Escala de Coma de Glasgow (ECG) de admissão menor que 5 (OR ajustado = 3,9, CI 95% 1,2 ? 12,0, p = 0,02) em comparação aos escores superiores. Os pacientes com pupilas anormais na admissão apresentaram mortalidade 4,5 vezes maior do que pacientes com pupilas normais (OR = 4,5, CI 95% 1,4 ? 14,5, p = 0,01). A incidência de pelo menos uma anormalidade hormonal foi observada em 3,6 a 73,1% dos pacientes. A testosterona total e a testosterona livre calculada diminuíram significativamente 10, 30 e 70 horas após o trauma em homens adultos vítimas de TCE grave, mas não foram associadas com a mortalidade hospitalar dos pacientes. A regressão logística múltipla mostrou uma tendência de associação entre os níveis elevados ou normais de LH e a mortalidade nas amostras de 10 horas (OR 3,7, CI 95% 0,8 ? 16,3, p = 0,08) e 30 horas (OR 3,9, CI 95% 0,9 ? 16,7, p = 0,06). Setenta horas após o TCE grave, níveis elevados ou normais de LH apresentaram uma associação independente com a mortalidade (OR 8,4, CI 95% 1,7 ? 41,2, p = 0,008). Pupilas anormais e escore baixo na ECG na admissão também estiveram independentemente associados com a mortalidade em ambiente hospitalar. Hipogonadismo foi diagnosticado em 20% dos pacientes avaliados na fase crônica. Não houve associação entre os níveis de testosterona total e sintomas psiquiátricos, cognitivos e de qualidade de vida nos pacientes avaliados 14 meses após o TCE grave.Conclusão: Não foi encontrada associação entre os níveis de T4 livre, TSH, cortisol, FSH, testosterona total, GH e IGF-1 na fase aguda do TCE grave e a mortalidade hospitalar em homens adultos. Níveis normais ou elevados de LH plasmático até 70 horas após o TCE grave foram um marcador independente de maior mortalidade hospitalar em homens adultos. Em homens adultos sobreviventes de TCE grave, os níveis de testosterona plasmática 14 meses após a hospitalização não foram associados ao desempenho cognitivo, sintomas psiquiátricos e de qualidade de vida em homens adultos vítimas de TCE grave na fase crônica.<br> / Abstract : Introduction: Traumatic brain injury (TBI) is the leading cause of death and disability in young male people. Experimental studies indicate that hormones may influence the prognosis of TBI. The clinical use of hormonal measures as biomarkers of TBI prognosis remain controverse.Objectives: To investigate the independent association among hospital mortality and the plasma levels of pituitary and peripherals hormones in male patients with severe TBI. To determine the plasma levels of LH and testosterone (total and calculated free) in the chronic phase (14 months after hospitalization) of male patients with severe TBI and the independent association among the total testosterone levels and their long-term cognitive performance, psychiatric manifestations and health-related quality of life (HRQL).Methods: In the acute phase study we investigated the independent association among the hospital mortality and the plasma levels of LH, FSH, GH, TSH, total testosterone, calculated free testosterone, free T4 and IGF-1 10 and 30 hours after trauma in 60 consecutive male victims of severe TBI. Additional measurement of the gonadotropic axis was done 70 hours after the TBI. Imbalances among the demographic, clinical, radiological and neurosurgical were corrected by the multiple binary logistic regression analysis. In the chronic phase study including 20 male chronic patients with severe TBI followed in our outpatient clinic we investigated: 1) the plasma levels of LH and testosterone (total and calculated free) in the chronic phase (14 months after hospitalization); 2) the independent association among the total plasma levels of testosterone and the cognitive performance (language, memory, attention, concentration, mental control, abstract verbal reasoning, visuospatial and motor skills), psychiatric symptoms (anxiety, depression and apathy) and HRQOL by multiple linear regression analysis.Results: The mean age of patients were 35 years and 33% of patients died during hospitalization. After the binary logistic regression analysis the adjusted odds ratio (OR) for the hospital mortality was 4 times higher in patients with Glasgow Coma Scale (GCS) score of less than 5 (adjusted OR = 3.9, 95 % CI 1.2-12.0, p = 0.02) in comparison to the higher GCS scores. Abnormal pupils examination on admission were 4.5 more associated to mortality than normal pupils (adjusted OR = 4.5, 95% CI 1.4-14.5, p = 0.01). At least one hormonal abnormality was 3.610to 73.1 % during the acute TBI phase. Total testosterone and calculated free testosterone decreased significantly in 10, 30 and 70 hours after injury in adult male victims of severe TBI. Multiple logistic regression analysis showed a trend for independent association among high or normal LH levels and hospital mortality in samples analyzed 10 hours (OR 3.7, 95% CI 0.8-16.3, p = 0.08) and 30 hours (OR 3.9, 95% CI 0.9-16.7, p = 0.06). Seventy hours after severe TBI, high or normal LH levels showed an independent and significant association with the hospital mortality (adjusted OR 8.4, 95% CI 1.7-41.2, p = 0.008). Abnormal pupils and lower GCS scores also were associated with the hospital mortality. Twenty percent of the evaluated chronic male patients showed hypogonadism 14 months after severe TBI. Plasma levels of total testosterone were not associated with their psychiatric, cognitive symptoms and quality of life 14 months after severe TBI.Conclusions: No associations were found among free T4, TSH, cortisol, FSH, total testosterone, GH and IGF-1 levels during acute phase of severe TBI in male patients and hospital mortality. There was a significant and independent association among LH levels up to 70 hours after the severe TBI and the hospital mortality. Plasma testosterone levels were not associated with cognitive performance, psychiatric symptoms and quality of life in adult male victims of severe TBI in the chronic phase.
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Perspectivas para o uso de biomarcadores de estresse oxidativo e estratégias antioxidantes no traumatismo cranioencefálico

Arent, André Mendes January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:44:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 323044.pdf: 1588311 bytes, checksum: 54a13b3ef879f8695757fbf3505d572c (MD5) Previous issue date: 2013 / O trauma cranioencefálico (TCE) é uma patologia de grande impacto social e econômico. O TCE é a principal causa de mortalidade em pessoas com menos de 40 anos de idade. Desde os anos noventa do século 20, houve poucos avanços no tratamento e diagnóstico do TCE. Sabe-se que uma cadeia de eventos danosos, incluindo neuroinflamação, excitotoxicidade, disfunção do metabolismo mitocondrial e estresse oxidativo contribuem para a morte celular no TCE. O entendimento destes processos é essencial para projetarmos novas perspectivas de abordagem diagnóstica e terapêutica. Esta revisão tem por objetivo revisar a literatura e esclarecer qual é a correlação entre os dados envolvendo o estresse oxidativo e o traumatismo cranioencefálico, visando contribuir com novas perspectivas para a área. Esta revisão visa responder as seguintes perguntas: a) O estresse oxidativo está relacionado com o TCE? b) Marcadores de peroxidação lipídica são efetivos na avaliação e prognose no TCE? c) Quais estratégias antioxidantes estão sendo investigadas no TCE e qual é sua eficácia? e d) Quais as perspectivas para o uso de marcadores relacionados ao estresse oxidativo e de antioxidantes na prognose e tratamento do TCE? Desta forma, analisou-se a validade de se usar marcadores de peroxidação lipídica, enzimas antioxidantes, entre outros, na prognose do TCE. Também avaliamos estratégias antioxidantes testadas em estudos pré-clínicos e clínicos, apontando para novas perspectivas clínicas. Foi realizada revisão sistemática de publicações indexadas no Pubmed cruzando ?traumatic brain injury or head injury? com oxidative stress, Nrf2, antioxidant, glutathione e flavonoid. A base dedados foi filtrada focada nos objetivos e os principais resultados foram analisados. Há dados inequívocos da participação da peroxidação lipídica no dano induzido por TCE. A correlação dos marcadores de peroxidação lipídica com o prognóstico porém, não pode ser estabelecida. Um desses marcadores de estresse oxidativo, 8-iso-prostaglandina-F2a (8-iso-PGF2a), entretanto, apresentou grande correlação com o nível de severidade do trauma, e merece atenção em futuras pesquisas. As estratégias antioxidantes avaliadas até então, apesar de mostrarem algum sucesso pré-clínico, não foram bem sucedidas em ensaios clínicos. Perspectivas para futuros estudos podem incluir novos marcadores que poderão aumentar o poder preditivo de desfecho. Ativadores da via Nrf2/ARE, como é o caso de flavonóides, são uma estratégia neuroprotetora com boa perspectiva de sucesso. Isto baseado no fato de que estudos pré-clínicos foram bem sucedidos em demonstrar que a ativação desta via confere neuroproteção. <br> / Abstract : Traumatic brain injury (TBI) is a pathology of great social and economic impact. The TBI is the main cause of death in people under 40 years of age. Since the nineties of 20th century, there have been few advances in the treatment and diagnosis of TBI. It is known that a chain of damaging events, including neuroinflammation, excitotoxicity, mitochondrial metabolism dysfunction and oxidative stress contribute to cell death in the TBI. The understanding of these processes is essential for projecting new perspectives of diagnostic and therapeutic approach. This review aims to analyse data from to determine what is the correlation between the oxidative stress and traumatic brain injury, to contribute with new perspectives for the area. This review aims to answer the following questions: a) The oxidative stress is related to the TBI? b) The lipid peroxidation markers are effective in the evaluation and prognosis in TBI? c) What antioxidant strategies are being investigated in TBI and what is its effectiveness? and d) What are the perspectives for the use of markers related to oxidative stress and antioxidants on prognosis and treatment of TBI? We conducted systematic review of publications indexed in Pubmed including the terms "traumatic brain injury or head injury" and oxidative stress, antioxidant, glutathione, Nrf2 and flavonoids. The database was filtered focused on the objectives and the main results were analyzed. There is clear evidence of the involvement of lipid peroxidation in TCE-induced damage. The correlation of markers of lipid peroxidation with the prognosis, however, cannot be established. One of these markers, 8-iso-prostaglandin-F2 a (8-iso PGF2-a), however, showed high correlationwith the level of severity of the trauma, and deserves attention in future research. Antioxidants strategies assessed thus far, despite showing some pre-clinical success, have not been successfull in clinical trials. Prospects for future studies may include new markers that may increase the predictive power of outcome. Activators of via Nrf2ARE, as is the case of flavonoids, are neuroprotective strategy with good prospects of success. This based on the fact that pre-clinical studies have been successfull in demonstrating that the activation of this pathway confers neuroprotection.
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Vítimas de traumatismo cranioencefálico e politrauma internadas em UTI

Hernandez Rodriguez, Anita January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:49:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 325041.pdf: 1510485 bytes, checksum: f8b3bc814f6338e70764829ab2217386 (MD5) Previous issue date: 2013 / Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, do tipo transversal,e retrospectivo que teve como objetivo descrever as características sociodemográficas e epidemiológicas, grau de gravidade e demanda de trabalho de enfermagem, por meio do TISS-28, de pacientes com TCE e politrauma internados em UTI. A pesquisa foi desenvolvida na unidade de terapia intensiva do Hospital Governador Celso Ramos (HGCR), localizado na cidade de Florianópolis - SC. A população definida para a realização deste estudo foram todas as pessoas internadas na UTI no período de Janeiro a dezembro de 2011. No total, foram estudados 695 prontuários de pacientes. A coleta de dados foi obtida a partir do livro de registro e dos prontuários dos pacientes na unidade. Para a coleta de dados construiu-se um instrumento (formulário) contendo informações estruturadas referentes à caracterização dos pacientes. O cálculo de carga de trabalho de enfermagem em pacientes com TCE e politrauma foi obtido por meio da pontuação diária do escore TISS-28, realizada com base nos procedimentos terapêuticos e de monitorização, durante o período mínimo de 24 horas de internação. Os pacientes foram classificados nas classes de I a IV de acordo com a necessidade de vigilância e cuidados intensivos. A análise dos dados dos pacientes internados foi feita por meio de procedimentos de estatística descritiva, utilizando a distribuição de frequências absoluta e relativa. Os resultados foram apresentados em dois artigos. No artigo I, o objetivo foi descrever as características sociodemográficas e epidemiológicas dos pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva. Os resultados mostraram que 61,6% dos pacientes eram do sexo masculino, com idade entre 40 a 69 anos (51,2%) e idade média igual há 50 anos, casados (42,4%) e provenientes do centro cirúrgico (52,5%). O motivo de internação mais frequente, de acordo com os capítulos da CID- 10, foi Doenças do aparelho circulatório (23,3%). O tempo de permanência foi de 0 a 3 dias (53,2%) e o tempo médio de internação foi 6 dias. A maioria dos pacientes (72,4%) ao receber alta da UTI foi encaminhada para outras unidades da instituição, dos quais 31,1% foram para unidade de tratamento semintensivo (USI). Do total de pacientes internados, 20,4% foram a óbito. O turno de trabalho em que mais ocorreram admissões e altas foi o vespertino (13-19 horas), correpondendo a 45,8% das admissões e 53,3% das altas. O artigo II, teve como objetivo verificar o grau de gravidade de vítimas de traumatismo cranioencefálico (TCE) e politrauma internadas em UTI e a demanda de carga de trabalho de enfermagem. Os resultados mostraram que 81,1% eram do sexo masculino, com idade entre 20 a 30 anos, dos quais 59,4% receberam alta da UTI para a unidade de tratamento semintensivo (USI). O turno com maior frequência de altas foi o vespertino (13 - 19 horas). O tempo de internação mais frequente foi de 1 a 3 dias (24,5%), a maioria dos óbitos ocorreu em pacientes que ficaram internados de 1 a 3 dias. Houve predominância de pacientes na classe II (79,2%) do Therapeutic intervention scoring system?TISS-28, dos quais 65,1% do sexo masculino e 14,2% do sexo feminino. As mensurações resultaram em 25.852 pontos/ano. Resultando numa media de 13 horas e 25 minutos por paciente ao dia. Espera-se que os resultados deste estudo possam contribuir para a equipe de enfermagem conhecer as informações relativas ao grau de gravidade dos pacientes, tipos e turnos de admissão e alta e planejar assistência de enfermagem de excelente qualidade aos pacientes de unidades de terapia intensiva. Além disso, espera-se contribuir para estimar o dimensionamento de profissionais de enfermagem por turno de trabalho e a organizar o processo de trabalho na unidade de terapia intensiva e diminuir a sobrecarga de trabalho de enfermagem.<br> / Abstract : This is a study of quantitative approach, cross-sectional, and retrospective which aimed to describe the demographic and epidemiological characteristics, degree of severity and demand of nursing work through the TISS-28 in patients with TBI and polytrauma admitted to ICU. The research was conducted in the intensive care unit of the Hospital Governador Celso Ramos (HGCR), located in the city of Florianópolis - SC. The population defined for this study were all persons admitted to the ICU from January to December 2011. In total, 695 patient records were studied. Data collection was obtained from the log book and medical records of patients in the unit. To collect the data we constructed an instrument (form) containing structured regarding the characterization of patients information. The calculation of nursing workload in patients with TBI and polytrauma was obtained through daily TISS-28 score, performed on the basis of therapeutic and monitoring procedures, the minimum period of 24 hours of admission. Patients were classified in classes I to IV according to the need for vigilance and intensive care. The data analysis of inpatients was taken through procedures of descriptive statistics, using the distribution of absolute and relative frequencies. The results were presented in two papers. In Article I, the objective was to describe the sociodemographic and epidemiological characteristics of patients admitted to an intensive care unit. The results showed that 61.6% of patients were male, aged 40- 69 years (51.2%), mean age 50 years, married (42.4%) and from the operating room (52 5%).The most common reason for hospitalization, according to the chapters of ICD-10, was diseases of the circulatory system (23.3%). The residence time was 0-3 days (53.2%) and the mean hospital stay was 6 days. Most patients (72.4%) were discharged from the ICU was sent to other units of the institution, of which 31.1% were to semintensive treatment unit (SCU). Of the total hospitalized patients, 20.4% died. The shift that occurred over admission was high and the evening (13-19 hours), corresponded 45.8% of admissions and 53.3% of high. Article II, aimed to determine the severity of victims of traumatic brain injury (TBI) and polytrauma hospitalized in ICU and demand of nursing workload. The results showed that 81.1% were male, aged 20- 30 years, of which 59.4% were discharged from the ICU to the unit semintensive treatment (USI). The shift to higher frequency with higher was the evening (13 - 19 hours). The most frequent time of hospitalization was 1-3 days (24.5%), the majority of deaths occurred in patients who were hospitalized from 1 to 3 days. There was a predominance of patients in class II (79.2%) of the Therapeutic Intervention Scoring System-TISS-28, of which 65.1% were male and 14.2% female. The measurements resulted in 25,852 points / year. Resulting in an average of 13 hours and 25 minutes of nursing care per patient per day. Expected that the results of this study may contribute to the nursing staff know the information relating to the degree of severity of disease, types and shifts of admission and discharge and plan nursing care to patients excellent quality of intensive care units. Moreover, it is expected to contribute to estimate the scaling of nurses per shift and organize the work in the intensive care unit and decrease the workload of nursing.
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Lado da midríase pupilar é um preditor independente do prognóstico cognitivo em pacientes vítimas de traumatismo cranioencefálico grave

Souza, Rafael Lisboa de January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-07-16T21:03:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 316809.pdf: 1782073 bytes, checksum: b806b187569fff3c43179aac7c831be9 (MD5) / Justificativa: O traumatismo cranioencefalico (TCE) e um dos principais problemas de saude no mundo, especialmente entre adultos jovens. Tem sido denominado epidemia silenciosa pela falta de conhecimento da sociedade sobre a magnitude da doenca, associada a elevadas taxas de mortalidade e morbidade, resultando em alteracoes das funções cognitivas, como memoria e pensamento abstrato, que diminuem significativamente a qualidade de vida do paciente e seus familiares. Objetivos: Investigar a associacao entre o lado da midriase pupilar e o desempenho cognitivo tardio em pacientes com TCE grave. Desenho do estudo: Neste estudo nos avaliamos de maneira prospectiva 51 pacientes com TCE grave, em média 3 (DP = 1.8 ) anos após hospitalização, correlacionando a alteração das pupilas com o desempenho cognitivo. A coleta de dados incluiu as variáveis demográficas, clínicas, radiológicas, neurocirúrgicas e laboratoriais da hospitalização. Métodos: Nos comparamos o desempenho cognitivo (16 testes cognitivos) de pacientes com TCE grave (ECG . 8, idade média 34 = 13 anos, 84% homens) admitidos com pupilas isocóricas (PI, n = 28), midriase esquerda (ME, n = 10), midriase direita (MD, n = 9), e controles (n = 26) pareados para idade, sexo e anos de estudo (media 9 = 5 anos). Resultados: Pacientes e controles demonstraram escores similares nos quatro WAIS-III sub-testes investigados. Em comparação com controles, pacientes com ME obtiveram menores escores nos testes Fluência Categórica e Fluência de Letras, e pacientes com PI em Fluência Categórica. Pacientes com ME apresentaram escores menores que os controles em seis (de sete) testes de memoria verbal investigados e em dois (de tres) testes de memoria nao-verbal. Pacientes com MD demonstraram menor desempenho que controles em apenas hum (de sete) teste de memória verbal e hum (de tres) teste de memoria naoverbal. Pacientes com PI apresentaram menores escores que controles em tres (de sete) testes de memória verbal e em hum (de tres) teste de memória não-verbal. Pupilas Isocóricas/Midríase Direita foram 3.5 a 9 vezes mais associadas com baixo desempenho (< percentil 10 dos controles) em 5 dos 16 testes cognitivos investigados. Midriase Esquerda foi 6 a 15 vezes mais associada com baixo desempenho em 10 dos 16 testes cognitivos avaliados. Os resultados encontrados não aconteceram em decorrencia de diferencas na idade, Escala de Coma de Glasgow, classificacao tomografica de Marshall, presença de trauma associado, sexo e anos de educação. Conclusão: O lado da alteração pupilar e um preditor independente do prognóstico cognitivo tardio em pacientes vitimas de TCE grave.<br> / Abstract : Justification: Traumatic brain injury (TBI) is a major health problem worldwide, especially among young adults. It has been called the silent epidemic because of the lack of recognition of the society on the magnitude of the disease, associated with high mortality and morbidity, resulting in several cognitive changes such as memory and abstract thinking, that significantly impair quality of life of patients and their families. Objectives: The aim of this study was to investigate the association between the side of pupil mydriasis and the long-term cognitive performance in patients with severe TBI. Study design: In this study we evaluated prospectively 51 patients with severe TBI on average 3 (SD = 1.8) years after hospitalization, correlating the change of pupils with cognitive performance. Data collection included demographic, clinical, radiological, neurosurgical and laboratorial variables at hospitalization. Methods: We compared the cognitive performance (16 cognitive tests) of patients with severe TBI (CGS . 8, mean age 34 = 13 years, 84% male) admitted with isochoric pupils (IP, n = 28), left mydriasis (LM, n = 10), right mydriasis (RM, n = 9) and controls (n = 26) matched for age, sex and education level (mean 9 = 5 years). Patients were evaluated in mean 3 (SD = 1.8) years after hospitalization. Results: Patients and controls showed similar scores in the four WAIS-III investigated sub-tests. In comparison with controls, LM patients had lower scored in Letters and Category Fluency scores, and IP patients in Category Fluency. LM patients had lower scores than controls in six (of seven) investigated verbal memory tests and two (of three) non-verbal memory tests. RM patients had lower performance than controls in only one (of seven) verbal memory tests and one (of three) non-verbal memory tests. IP patients showed lower scores than controls in three (of seven) verbal memory tests and one (of three) nonverbal tests. IP/RM patients were 3.5 to 9 times more associated with significant impairment (< percentile 10 of controls) in 5 of 16 investigated cognitive tests. LM was 6 to 15 times more associated with significant impairment in 10 of 16 cognitive tests. The observed associations were not due to imbalances in age, CGS, admission Marshall CT classification, associated trauma, gender or education. Conclusion: The side of pupil abnormality is an independent predictor of the long-term cognitive prognosis in severe traumatic brain injured patients.
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Associação de hipernatremia com o prognóstico e a mortalidade de pacientes com traumatismo cranioencefálico grave em um hospital terciário brasileiro / Hypernatremia, prognosis and mortality in patients with severe traumatic brain injury in a tertiary academic center in Brazil

Carvalho, Aline dos Santos 04 September 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O traumatismo cranioencefálico (TCE) é atualmente uma das maiores causas de incapacidade, custo econômico e morte em todo o mundo. O prognóstico do paciente com TCE depende tanto da lesão encefálica primária, que ocorre no momento do trauma, como da lesão secundária, que ocorre após o evento traumático, em decorrência da evolução da lesão inicial ou de suas complicações intracranianas e sistêmicas. Dentre estas complicações sistêmicas destacam-se os distúrbios hidroeletrolíticos, em especial os distúrbios de sódio, por ser este o principal íon extracelular e o mais importante soluto osmoticamente ativo, estando diretamente ligado à formação de edema cerebral. Estudos recentes têm demonstrado que a hipernatremia é um fator de risco independente para pior prognóstico em pacientes críticos e neurocríticos. Não estão claros, entretanto, a frequência e o impacto clínico da hipernatremia no prognóstico de pacientes com TCE grave em nosso meio. Objetivou-se neste estudo identificar a incidência e os fatores preditivos da hipernatremia na fase aguda em pacientes com TCE grave em uma amostra de pacientes internados em unidade de terapia intensiva (UTI) e verificar se a hipernatremia na fase aguda constitui um fator de risco independente para o óbito intra-hospitalar. MÉTODOS: Estudo observacional, transversal, retrospectivo, unicêntrico, com dados coletados a partir da revisão dos prontuários dos pacientes adultos internados entre 1º de janeiro de 2011 a 17 de maio de 2015 na UTI da UE-HCFMRP com diagnóstico de TCE grave. Foram excluídos pacientes com traumas ocorridos há mais de 5 dias da admissão na UTI ou que tiveram tempo de internação na UTI inferior a 24 horas. Os fatores de risco para hipernatremia (definida como dois ou mais valores de sódio sérico > 145 mEq/L na primeira semana após o trauma), os preditores de óbito intra-hospitalar e de desfecho funcional desfavorável pela Glasgow Outcome Scale na alta hospitalar foram determinados através de análise multivariada por regressão logística linear, Para esta análise, foram também excluídos os pacientes que desenvolveram diabetes insípido e morte encefálica. RESULTADOS:Foram incluídos 254 pacientes, dos quais 89,4% eram do sexo masculino. A média de idade foi 34,11±12,46 anos, sendo os acidentes de trânsito o principal mecanismo de trauma encontrado. A média do valor do sódio sérico na admissão hospitalar foi 136,3±4,6 mEq/L; apenas 5 pacientes já foram admitidos com hipernatremia. A taxa de mortalidade geral foi 26,8%; hipernatremia foi identificada em 40,6% dos casos. Os fatores de risco independentes para a ocorrência de hipernatremia foram a glicemia de admissão (OR:1,01;IC95%:1,002-1,017), instabilidade hemodinâmica na admissão (OR:3,995;IC95%:1,35-11,8), presença de contusão cerebral na TC de crânio inicial (OR:3,208;IC95%:1,502-6,853) e o balanço hídrico positivo na primeira semana após o trauma (OR:1,113;IC95%:1,027-1,206). Os fatores de risco independentes para óbito intra-hospitalar foram glicemia (OR:1,014;IC95%:1,005-1,022), hipertensão intracraniana (OR:3,037;IC95%:1,074-8,592) e hipernatremia grave (OR:4,532;IC95%:1,798-11,423); já os preditores de GOS desfavorável na alta hospitalar foram glicemia (OR:1,01;IC95%:1,003-1,018), pneumonia (OR:3,115;IC95%:1,179- 8,231), hipernatremia (OR:2,592;IC95%:1,261-5,327) e hipernatremia grave (OR:3,933;IC95%:1,732-8,291). CONCLUSÕES: A hipernatremia é uma complicação frequente entre os pacientes com TCE grave e é independentemente associada à maior mortalidade intra-hospitalar e pior desfecho funcional na alta hospitalar. / INTRODUCTION: Traumatic brain injury (TBI) is currently one of the major causes of disability, economic cost and death in the world. The prognosis of a TBI patient depends on the severity of the brain injuries, both the primary injury, that occurs at the time of the trauma, and secondary injury, which occurs after the traumatic event and is related to the progress of the initial lesion or its intracranial and systemic complications. Prevention and treatment of secondary injuries has been shown to change the evolution of those patients and is one of the pillars of management of TBI. Secondary injuries include hydroelectrolytic disorders, especially disorders of sodium, that is the main extracellular ion and the most important osmotically active solute, being directly related to the formation of cerebral edema. Recent studies have shown that hypernatremia is an independent risk factor for worse prognosis in critically ill and neurocritical ill patients. In this context, it is still unclear what is the frequency and what are the predictors of hypernatremia in patients with severe TBI and whether hypernatremia has a negative impact on the prognosis of those patients. The objective of this study was to identify the incidence and predictive factors of hypernatremia in the acute phase in patients with severe TBI in a sample of patients admitted to an academic tertiary ICU in Brazil and to verify if hypernatremia in the acute phase of TBI constitutes an independent risk factor for death in those patients. METHODS: Observational, transversal, retrospective, monocentric study with data collected from the review of medical records of hospitalized adult patients between January 1, 2011 and May 17, 2015 in the UE-HCFMRP ICU with diagnosis of severe TBI. Patients with trauma that occurred more than 5 days after admission to ICU or who had an ICU stay of less than 24 hours were excluded; and demographic, clinical and evolution data were collected, including ICU length of stay, hospital length of stay, functional outcome at hospital discharge and mortality rate. Risk factors for hypernatremia (considered present when there were two or more serum sodium values> 145 mEq / L in the first week after the trauma) and the predictors of death and unfavorable functional outcome by Glasgow Outcome Scale were determined bymultivariate analysis by linear logistic regression, and for this analysis, patients who developed hypernatremia associated with diabetes insipidus and brain death were excluded. RESULTS: A total of 254 patients were included, 89.4% were male. The mean age was 34.11±12.46 years, and traffic accidents were the main trauma mechanism. The mean serum sodium value at hospital admission was 136.3± 4.6 mEq / L; only 5 patients were admitted with hypernatremia. The overall mortality rate was 26.8%; hypernatremia was identified in 40.6% of the cases. The independent risk factors for the occurrence of hypernatremia were admission blood glucose (OR:1.01;95%CI:1.002-1.017), hemodynamic instability at admission (OR:3.995;95%CI:1.35-11.8), presence of brain contusion at the initial brain CT scan (OR:3.208;95%CI:1.502-6.853), and positive fluid balance in the first week after trauma (OR:1.113;95%CI:1.027-1.206). The independent risk factors for death were glycemia (OR:1.014;95%CI:1.005-1.022), intracranial hypertension (OR:3.037;95%CI:1.074-8.592) and severe hypernatremia (OR:4.532; 95%CI:1.798-11.423); the predictors of unfavorable GOS at hospital discharge were glycemia (OR:1.01;95%CI:1.003-1.018), pneumonia (OR:3.115;95%CI:1,179-8.231), hypernatremia (OR:2.592;95%CI:1.261-5.327) and severe hypernatremia (OR:3.933; 95%CI:1.732-8.291). CONCLUSIONS: Hypernatremia is a frequent complication among patients with severe TBI and is independently associated with higher mortality and worse functional outcome at hospital discharge in those patients.
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O impacto do traumatismo cranioencefálico para a família: um estudo de caso

Jorquera, Carolina Gonzaga Sanches 24 September 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carolina Gonzaga Sanches Jorquera.pdf: 277124 bytes, checksum: 4d8602ef0dbe4f4a8ed4977768ad5580 (MD5) Previous issue date: 2007-09-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / TBI is defined as trauma in the encephalon from an external physical force that can result in a compromised motor, cognitive, emotional and/or change in behaviour. The most distinct element in TBI is a change in neuronfunctioning in relation to family and the community, both which undergo important reorganization and adaptation. The objective of this study was to identify and understand the commonalities and the specifics modification in living style and explore the effects of TBI through a case study a family with adolescent children who sustained TBI four years ago. Individual meetings were held with relatives, as well as a meeting with the immediate family to investigate the following: progression (of the injury) impact, perception and procurement of a support network. It was possible to identify that until the accident occurred, it was a close-knit family with good communication and relationship. The hospitalization phase resulted in a different perception (security vs. hopelessness), communication between individuals ceased to be as effective, with subsequent feelings of abandonment and being disconnected. The daughters were mourning theirs losses and the mother was concerned about maintaining a daily life style. Upon returning home, it was identified that the healthy spouse started to take on few new roles. The daughter, facing the adolescence, lost the ability for differentiated. When it became clear that full recovery of all symptoms was impossible, the relatives began to mourn the victim. Currently, they are all trying to return to former goals, even though the victim considers himself retired, focusing on successes, not failures. Finally, we conclude that even though it was a family with good cognitive and social resources, the illness caused a significant crisis that took four years before the family could find a new lease on life and try to carry on / Define-se o TCE como uma agressão ao encéfalo por força física externa que pode resultar em comprometimento motor, cognitivo, emocional e/ou mudanças no comportamento. O diferencial do TCE está nas alterações neurocomportamentais que exigem da família e rede de convivência próxima, importantes reorganizações e adaptações. O objetivo do presente trabalho foi identificar e compreender as comunalidades e especificidades na vivência e elaboração de um TCE tendo-se optado pela realização de estudo de caso de uma família com filhos adolescentes cujo provedor passara por um TCE havia quatro anos. Foram realizados encontros individuais com os familiares e um encontro com a família investigando: fases do adoecimento, impacto, crenças, rede de suporte encontrada. Foi possível identificar que até o momento do acidente, constituíam uma família coesa, com comunicação efetiva e bons vínculos. A fase de hospitalização suscitou diferentes percepções (segurança X desamparo), na qual a comunicação entre membros já não era tão eficaz, proporcionando sentimento de abandono e não coesão. As filhas se focavam nas perdas e a mãe nas realizações práticas que mantinham o funcionamento do sistema. No retorno para casa, identificou-se que o cônjuge saudável não tinha mais o parceiro e ganhou uma série de novas funções. As filhas perdem a base sólida para o processo de diferenciação, característico da fase do ciclo vital da adolescência. Com a consciência de que não haveria remissão total dos sintomas, os familiares entram em contato com o luto da figura perdida. Atualmente, verificou-se que todos estão tentando retomar os planos individuais, inclusive a figura adoecida que definiu para si o papel de aposentado, a partir do qual mantém o foco no que ganha e não no que perde. Enfim, pode-se concluir que mesmo se caracterizando por uma família com bons recursos cognitivos e sociais, o adoecimento causou uma importante crise e que, levou quatro anos para que os familiares começassem a dar um novo sentido à vida para tentarem seguir em frente
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Relação da proteína S100B com a hipóxia neontal

Martins, Régis Osório January 2005 (has links)
A participação de marcadores bioquímicos na avaliação de quadros de asfixia neonatal é cada vez mais relevante. A proteína S100B tem um papel destacado nestas pesquisas. O objetivo deste estudo foi procurar destacar a importância da proteína S100B na avaliação de recém-nascidos a termo com quadros de encefalopatia hipóxico-isquêmica, assim como correlacionar com outras substâncias que também participam do processo isquêmico. Foram analisados 21 casos de recém-nascidos a termo que desenvolveram quadro de encefalopatia hipóxico-isquêmica, no período de setembro de 2003 a outubro de 2004. Realizadas coletas no 1º e 4º dia de vida e dosadas, por método imunocitoquímico, a proteína S100B e o lactato. Foi possível detectar uma correlação positiva entre as 2 substâncias, assim como, quando comparadas entre si, observou-se também significância estatística. / Biochemical markers have played an increasingly relevant role in the assessment of neonatal asphyxia. The S100B protein is particularly important in research conducted in this field. The purpose of this study was to underline the importance of S100B protein in the assessment of term newborn infants with hypoxic ischemic encephalopathy, as well as to relate it to other substances also involved in the ischemic process. An assessment was made from September 2003 to October 2004 of twenty-one term newborn infants who developed hypoxic ischemic encephalopathy. Samples were collected on the 1st and 4th day of life and S100B protein and lactate levels were calculated using the immune cytochemical method. A positive relationship was found between the 2 substances. Additionally, a comparison between the two substances showed a statistically significant correlation.
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Análise da aplicação da tecnologia de imagem em traumatismo cranioencefálico com lesão axonal difusa / Andrea Vanessa Delphim Ortiz ; orientador, Munir Antônio Gariba ; co-orientador, Luiz Roberto Aguiar

Ortiz, Andrea Vanessa Delphim January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2012 / Bibliografia: f. [65]-75 / Nos dias de hoje, o trauma configura-se num dos maiores problemas na saúde pública, sendo reconhecido como a doença endêmica do século. Os acidentes por causas externas têm a sua incidência aumentada de forma assustadora, havendo a necessidade de estudos / Nowadays, trauma is one of the biggest concerns in Public Health, and is recognized as the endemic illness of the Century. Accidents due to external causes have their incidence frightfully increased leading to the need for new studies and measures so that

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