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Spreads bancários e informalidade: efeitos redistributivos e de bem-estar em um modelo de agentes heterogêneos com escolha ocupacionalMerlin, Giovanni Tondin 21 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-21 / Este trabalho busca identificar os efeitos de mudanças nos spreads bancários sobre as distribuições de renda, riqueza e consumo, bem como o bem-estar da economia. Para tal, é desenvolvido um modelo de agentes heterogêneos com mercados incompletos e escolha ocupacional, no qual a informalidade de firmas e trabalhadores é um canal de transmissão relevante. O principal resultado encontrado é que reduções no spread para pessoa jurídica aumenta a proporção de empreendedores e trabalhadores formais na economia, de forma que o tamanho do setor informal diminui. Os efeitos sobre a desigualdade, no entanto, são ambíguos, e dependerão da dinâmica salarial e das transferências do governo. Reduções no spread para pessoa física levam a uma redução nos indicadores de desigualdade, em detrimento do consumo e bem-estar agregados. Calibrando o modelo para o Brasil para 2003-2012, é possível encontrar resultados em linha com a recente queda na informalidade e no diferencial salarial entre trabalhadores formais e informais. / This work looks to identify the effects of changes in banking spreads on income, wealth and consumption distributions, as well as welfare. For this purpose, a heterogeneous-agent incomplete-market model with occupational choice is developed, in which the informality, of firms and workers, is a relevant transmission channel. The main result found is that reductions on spreads for firms leads to a higher share of formal workers and entrepreneurs in the economy, reducing the size of the informal sector. The effect on inequality, however, are ambiguous, and depends on wages dynamics and government transfers. Cuts in spreads to individuals reduce inequality indicators, at the expense of consumption and aggregate welfare. Calibrating the model for Brazil, from 2003 to 2012, is possible to find results in line with the recent fall in informality and wage gap between formal and informal workers.
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[en] CREDIT CONSTRAINTS AND INTRA-HOUSEHOLD DECISIONS / [pt] RESTRIÇÕES DE CRÉDITO E DECISÕES INTRA-FAMILIARESLUCIANA SAMPAIO ALVES 04 October 2004 (has links)
[pt] Na presença de imperfeições no mercado de crédito, a
distribuição de
riqueza se torna importante para explicar o desenvolvimento
econômico de um
país. Pois, quando a obtenção de financiamento é
insuficiente ou inviável, criase
uma relação entre a riqueza de um indivíduo e suas decisões
de investimento.
Este artigo apresenta evidência empírica de que restrições
de crédito afetam
substancialmente decisões cruciais das famílias
brasileiras - escolha
ocupacional do chefe e do cônjuge, educação de crianças e
trabalho infantil. A
falta de crédito é detectada pelo fato dos agentes estarem
restritos por sua
riqueza em suas escolhas. Utilizando os dados da Pesquisa
Nacional por
Amostra de Domicílios (PNAD), observou-se, para os
diferentes tipos de
família, uma forte relação entre riqueza e decisões intra-
familiares. Os
resultados sugerem que esta relação parece ser mais intensa
para cônjuges,
casais sem filhos e para as mães solteiras. No caso das
crianças, as meninas são
mais afetadas pela falta de crédito. / [en] In the presence of credit market imperfections, the
distribution of wealth
becomes a key factor in explaining a country's economic
development. When
outside financing is unavailable or insufficient, a link
between an agent's wealth
and his investment decisions is created. This paper
provides empirical evidence
on credit constraints and key intra-household decisions in
Brazil; namely,
occupational choice of heads and spouses, child labor and
education. Our
empirical strategy is based on the literature about wealth-
constrained choices, in
which credit constraints determine a relationship between
initial wealth and
household decisions. Using data from the National Surveys
of Households
(PNAD), we show a strong connection between wealth and such
decisions. Our
findings suggest credit constraints are relatively more
binding for spouses,
couples without children and single mothers. For the case
of children, the girls
are more affected by the lack of credit.
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