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Performance de escores de risco cardiovascular na predição de mortalidade dez anos após Síndrome Coronariana AgudaPetek, Amanda Aparecida January 2017 (has links)
Orientador: Marcos Ferreira Minicucci / Resumo: Introdução: Os escores de risco cardiovascular foram desenvolvidos, em sua maioria, em população aparentemente sem doença cardiovascular (DCV), portanto as suas conclusões dizem respeito à prevenção primária, não se aplicando a pacientes com doença coronariana diagnosticada. Além disso, os escores prognósticos utilizados após síndromes coronarianas agudas (SCAs) avaliaram a mortalidade apenas a curto prazo. Objetivos: O objetivo do presente estudo é avaliar a performance do escore de risco de Framingham (ERF) e do escore proposto pela American College of Cardiology e da American Heart Association (ACC/AHA) em predizer a mortalidade em pacientes dez anos após SCA. Casuística e métodos: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo que incluiu pacientes com idade ≥ 18 anos, com SCA, que estiveram internados na Unidade de Terapia Intensiva Coronariana (UTI) do Hospital das Clínicas de Botucatu – UNESP, no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2006, e que apresentavam os exames para o cálculo dos escores de risco cardiovascular. Foram excluídos os pacientes cujo desfecho final em dez anos não foi obtido ou aqueles não aceitaram participar do estudo. Os ERF e o ER ACC/AHA foram calculados e a mortalidade avaliada dez anos após a SCA. Resultados: Foram avaliados 451 pacientes com SCA internados na UTI coronariana. Destes 122 foram excluídos pois a mortalidade 10 anos após a internação na UTI não foi obtida. Logo, 329 pacientes com idade média de 62,913,0 anos foram estudados. D... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Performance de escores de risco cardiovascular na predição de mortalidade dez anos após Síndrome Coronariana Aguda / Performance of cardiovascular risk scores in predicting mortality ten years after Acute Coronary SyndromePetek, Amanda Aparecida [UNESP] 21 August 2017 (has links)
Submitted by Amanda Aparecida Petek (petekamanda@gmail.com) on 2017-11-01T17:57:37Z
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Previous issue date: 2017-08-21 / Introdução: Os escores de risco cardiovascular foram desenvolvidos, em sua maioria, em população aparentemente sem doença cardiovascular (DCV), portanto as suas conclusões dizem respeito à prevenção primária, não se aplicando a pacientes com doença coronariana diagnosticada. Além disso, os escores prognósticos utilizados após síndromes coronarianas agudas (SCAs) avaliaram a mortalidade apenas a curto prazo. Objetivos: O objetivo do presente estudo é avaliar a performance do escore de risco de Framingham (ERF) e do escore proposto pela American College of Cardiology e da American Heart Association (ACC/AHA) em predizer a mortalidade em pacientes dez anos após SCA. Casuística e métodos: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo que incluiu pacientes com idade ≥ 18 anos, com SCA, que estiveram internados na Unidade de Terapia Intensiva Coronariana (UTI) do Hospital das Clínicas de Botucatu – UNESP, no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2006, e que apresentavam os exames para o cálculo dos escores de risco cardiovascular. Foram excluídos os pacientes cujo desfecho final em dez anos não foi obtido ou aqueles não aceitaram participar do estudo. Os ERF e o ER ACC/AHA foram calculados e a mortalidade avaliada dez anos após a SCA. Resultados: Foram avaliados 451 pacientes com SCA internados na UTI coronariana. Destes 122 foram excluídos pois a mortalidade 10 anos após a internação na UTI não foi obtida. Logo, 329 pacientes com idade média de 62,913,0 anos foram estudados. Dentre esses pacientes, 58,4% eram homens e 44,4% morreram no período de 10 anos após a internação. Destes 63% apresentaram SCA sem supradesnivelamento do segmento ST enquanto 37% apresentaram IAM com supradesnivelamento do segmento ST. Quando comparamos esses dois grupos de SCA, a mortalidade foi semelhante (p=0,97). A mediana do ERF foi de 16 (14-18) %, e do ER ACC/AHA foi 18,5 (9,1-31,6). Os pacientes que evoluíram ao óbito eram mais velhos, e apresentavam maiores valores de creatinina, ureia e potássio, e menores valores de colesterol total na admissão da UTI. Além disso, é interessante observarmos que os pacientes que evoluíram ao óbito apresentaram maiores valores dos escores. No entanto, quando classificamos os pacientes em alto risco cardiovascular, apenas o ER ACC/AHA foi associado com a mortalidade. A área sob a curva (AUC) da associação do ERF com a mortalidade em 10 anos é 0,6307, com IC95%: 0,5708-0,6905, e valor de p <0,001. O ponto de corte do ERF associado com maior mortalidade é > 14,3% com sensibilidade de 74,66%, especificidade de 42,62 %, valor preditivo positivo de 50,93 % e o valor preditivo negativo de 67,83 %. Em relação ao ER ACC/AHA a AUC é 0,7015, com IC95% 0,6455-0,7576 e valor de p <0,001. O ponto de corte do escore que está associado com maior mortalidade é > 23,56%, com sensibilidade de 50,00%, especificidade de 71,04%, valor preditivo positivo de 57,94% e valor preditivo negativo de 64,04%. Na análise de regressão logística tanto o ERF (OR: 1,127; IC95%: 1,056-1,204; p<0,001) quanto o ER ACC/AHA (OR: 1,043; IC95%: 1,025-1,060; p<0,001) foram associados com a mortalidade em 10 anos em pacientes com SCA, após serem ajustados pela creatinina e potássio. Conclusão: Apesar de não apresentarem boa performance, tanto o ERF quanto o ER ACC/AHA foram associados com a mortalidade em 10 anos. No entanto, o ER ACC/AHA apresentou maior AUC e apenas os pacientes classificados com alto risco por esse escore estiveram associados com a mortalidade em 10 anos. Além disso, quando comparados os pontos de corte desses escores para nossa população, que já apresentou evento coronariano, o ERF apresentou melhor sensibilidade enquanto o ER ACC/AHA apresentou melhor especificidade na predição da mortalidade. Logo, sugerimos que os mesmos podem ser aplicados em conjunto para a predição de mortalidade nos pacientes com SCA prévia. / Introduction: The cardiovascular risk scores were developed, mostly, in population apparently without cardiovascular disease (CVD), therefore its conclusions envolve primary prevention, they shall not be applied to patients with diagnosed coronary disease. In addition, the prognostic scores used after acute coronary syndromes (ACS) evaluated the mortality only in a shortterm period. Goals: The goal of the current study is to evaluate the performance of the Framingham Risk Score (FRS) and the score proposed by the American College of Cardiology and the American Heart Association (ACC/AHA) in forecasting the mortality in patients ten years after ACS. Case studies and methods: It is a retrospective cohort study which includes patients in the age of ≥ 18 years old, with ACS, who were admitted to the Coronary Care Unit (CCU) of the Hospital das Clínicas of Botucatu Medical School – UNESP, in the period from January/2005 to December/2006, and that presented the exams for the calculation of the cardiovascular risk scores. Patients which their final outcome in ten years weren´t obtained or those who weren´t accepted in the study were eliminated. The FRS and ACC/AHA risk score were calculated and the mortality was evaluted ten years after ACS. Results: Four hundred and fifty-one patients with ACS admitted to the Coronary Care Unit were evaluated. One hundred and twenty-two were eliminated from those patients because the 10-year mortality after CCU admission wasn´t obtained. Hence, 329 patients in the average age of 62,913,0 years old were studied. Among those patients, 58,4% were men and 44,4% died in the period of 10 years after admission. Sixty-three per cent of those patients showed ACS without ST-segment elevation while thirtyseven per cent showed MI with ST-segment elevation. When we compared those two ACS groups, the mortality was similar (p=0,97). The average of the FRS was 16 (14-18) %, and the average of the ACC/AHA risk score was 18,5 (9,1-31,6). The patients who progressed to death were older, and showed higher values of creatinine, urea and potassium, and lower values of the total cholesterol in the CCU admission. Furthermore, it´s interesting to note that the patients who progressed to death showed higher values of scores. However, when we classify the patients in high cardiovascular risk, only the ACC/AHA risk score was associated to the mortality. The area under the curve (AUC) from the association of FRS and the 10-year mortality is 0,6307, with IC95%: 0,5708-0,6905, and the value of p <0,001. The FRS cut-off point associated to higher mortality is > 14,3% with sensibility of 74,66%, specificity of 42,62 %, positive predictive value of 50,93 % and negative predictive value of 67,83 %. In relation to the ACC/AHA risk score is 0,7015, with IC95% 0,6455-0,7576 and value of p <0,001. The score cut-off point which is associated to higher mortality is > 23,56%, with sensibility of 50,00%, specificity of 71,04%, positive predictive value of 57,94% and negative predictive value of 64,04%. In the logistic regression analysis both the FRS (OR: 1,127; IC95%: 1,056-1,204; p<0,001) and the ACC/AHA risk score (OR: 1,043; IC95%: 1,025-1,060; p<0,001) were associated to the mortality in 10 years in patients with ACS, after being adjusted by the creatinine and potassium. Conclusion: Both the FRS and the ACC/AHA risk score were associated to the 10-year mortality. However, the ACC/AHA risk score showed higher AUC and only the patients who were classified in high risk by that score were associated to the 10-year mortality. In addition, when the scores cut-off points for our population, the one who showed coronary occurences, were compared, the FRS showed better sensibility while the ACC/AHA risk score showed better specificity in the mortality prediction. Hence, we suggested that they can be applied concurrently for the mortality prediction in patients with previous ACS.
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Avaliação da qualidade do transporte inter-hospitalar e o perfil dos recém-nascidos transportados / Assessment of inter-hospital transport quality and the profile of transportes newbornsNogueira, Marina Lucchini Pontes 19 September 2018 (has links)
Submitted by MARINA LUCCHINI PONTES NOGUEIRA (malpnogueira@hotmail.com) on 2018-10-15T14:42:37Z
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Dissertação de Mestrado. Marina Lucchini Pontes Nogueira.pdf: 2279326 bytes, checksum: d24b92bfe972adff14b64721bb4cfb22 (MD5) / Approved for entry into archive by ROSANGELA APARECIDA LOBO null (rosangelalobo@btu.unesp.br) on 2018-10-16T12:58:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2018-09-19 / Introdução: O transporte inter-hospitalar de recém-nascidos (RN) para centros terciários muitas vezes é inevitável e está associado a maior o risco para morbidades e para o óbito. A hipótese deste estudo é de que os transportes realizados na região estejam ocorrendo de forma inadequada, piorando o prognóstico dos RN transportados. Objetivos: Determinar o perfil dos RN transportados, avaliar a adequação dos transportes e calcular os escores de risco TRIPS e Ca-TRIPS, correlacionando-os com o risco de óbito e hemorragia peri-intraventricular (HPIV), na primeira semana pós-transporte. Metodologia: Estudo prospectivo de corte transversal, realizado de junho 2014 a dezembro de 2017, incluindo todos os RN submetidos a transporte e internados na Unidade Neonatal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, sem exclusão. As variáveis avaliadas foram: peso ao nascer (PN), idade gestacional (IG), sexo, tipo de parto, apgar, necessidade de reanimação em sala de parto, indicação da transferência, utilização de incubadora apropriada, presença de acesso venoso, drogas e fluidos utilizados, suporte respiratório, tempo de vida à internação, temperatura axilar, padrão respiratório, pressão arterial, uso de drogas vasoativas, estado neurológico e valores dos escores de risco à internação. Os pacientes foram acompanhados na primeira semana pós-transporte em relação à evolução para HPIV ou óbito. Resultados apresentados em tabelas de frequência, com cálculo das médias e desvio padrão ou medianas e percentis; calculados os valores de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo para os escores. Teste do qui-quadrado foi utilizado no estudo das associações e realizado cálculo do risco relativo para análise dos desfechos (α=0,05). Resultados: Foram estudados 271 RN, a maioria nascidos a termo (medianas de peso: 2975g e IG: 38 semanas). Quase 30% dos pacientes foram transportados da própria cidade de Botucatu, porém 7,7% percorreram distâncias maiores que 150km. O transporte foi inadequado em 86% dos casos: sem incubadora de transporte: 26%; sem acesso venoso: 38%; sem infusão de fluidos: 40%; distermia: 53%; hipo ou hiperglicemia: 33%; hipoxemia: 20%; hipotensão: 19%; bradicardia: 3%. Os valores do TRIPS variaram de 0-65 (mediana: 6) e Ca-TRIPS de 0-60 (mediana: 20) e 31% dos RN apresentaram TRIPS ≥ 10. Valores de TRIPS ≥ 10 foram observados em 27% dos recém-nascidos a termo (RNT) vs 40% dos prematuros (PT) (P=0,04). TRIPS ≥ 10 aumentou o risco de HPIV entre os PT (R.R. = 4,04 - IC95%: 1,23-13,29 – P = 0,023) e o risco de morte entre todos os RN (R.R. = 7,45 - IC95%: 2,87-19,52 - P < 0,001). RN com Ca-TRIPS ≥ 20,5, apresentaram maior risco de morte (R.R. = 13,3 - IC95%: 4,05-43,81 - P < 0,001). Ambos os escores apresentaram valores preditivos positivos e negativos semelhantes. Conclusão: O transporte foi inadequado na maioria dos casos. Embora apenas 30% dos RN tenham sido PT, estes apresentaram valores mais altos de TRIPS e Ca-TRIPS, em comparação aos RNT. Pacientes com escores de risco mais elevados apresentaram maior riscos de óbito e HPIV. / Introduction: Interhospital transport of newborns (NB) to tertiary centers is often unavoidable and associated with greater risk for morbidity and death. The hypothesis of this study is that transport in the region is occurring inadequately, worsening the prognosis of the transported NB. Objectives: To determine the profile of the transported NB, to assess the adequacy of the transports and to calculate the TRIPS and Ca-TRIPS risk scores, correlating them with the risk of death and peri-intraventricular hemorrhage (PIVH) in the first week after transport. Methods: Prospective cross-sectional study, carried out from June 2014 to December 2017, including all NB submitted to transportation and hospitalized at the Neonatal Unit of the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, without exclusion. The variables evaluated were: birth weight, gestational age, sex, type of delivery, apgar, need for resuscitation in the delivery room, indication of transference, use of appropriate incubator, presence of venous access, drugs and blood flow used, respiratory support, age at admission, axillary temperature, breathing pattern, blood pressure, use of vasoactive drugs, neurological status, and values of risk scores at the time of admission. Patients were followed in the first post-transport week in relation to the progression to PIVH or death. Results presented in frequency tables, with calculation of means and standard deviation or medians and percentiles; values of sensitivity, specificity, positive predictive value and negative predictive value were calculated for the scores. Chi-square test was used in the study of associations and relative risk (RR) was calculated for the analysis of the outcomes (α=0.05). Results: We studied 271 newborns most born at term (medians weight: 2975g and gestacional age: 38 weeks). Almost 30% of the patients were transported from the city of Botucatu, but 7,7% traveled more than 150km. Transport was inadequate in 86% of cases: without transport incubator: 26%; without venous access: 38%; without fluid infusion: 40%; dysthermia: 53%; hypo or hyperglycemia: 33%; hypoxemia: 20%; hypotension: 19%; bradycardia: 3%. The TRIPS values ranged from 0-65 (median: 6) and Ca-TRIPS from 0-60 (median: 20) and 31% from the NB presented TRIPS ≥10. TRIPS values ≥ 10 were observed in 27% of the full-term newborn vs. 40% of preterm (P = 0.04). TRIPS ≥ 10 increased the risk of PIVH among premature infants (RR = 4.04 - 95% CI: 1.23-13.29 - P = 0.023) and the risk of death among all NB (RR=7,45 – IC95%: 2.87-19.52 - P <0.001). NB with Ca-TRIPS ≥ 20.5 presented higher risk of death (RR=13.3 - 95% CI: 4.05-43.81 - P <0.001). Both scores had similar positive and negative predictive values. Conclusion: Transportation was inadequate in most cases. Although only 30% of the newborns were preterm infants, they presented higher values of TRIPS and Ca-TRIPS compared to the full-term newborns. Patients with higher risk scores had a higher risk of death and PIVH.
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Avaliação da qualidade do transporte inter-hospitalar e o perfil dos recém-nascidos transportadosNogueira, Marina Lucchini Pontes January 2018 (has links)
Orientador: João Cesar Lyra / Resumo: Introdução: O transporte inter-hospitalar de recém-nascidos (RN) para centros terciários muitas vezes é inevitável e está associado a maior o risco para morbidades e para o óbito. A hipótese deste estudo é de que os transportes realizados na região estejam ocorrendo de forma inadequada, piorando o prognóstico dos RN transportados. Objetivos: Determinar o perfil dos RN transportados, avaliar a adequação dos transportes e calcular os escores de risco TRIPS e Ca-TRIPS, correlacionando-os com o risco de óbito e hemorragia peri-intraventricular (HPIV), na primeira semana pós-transporte. Metodologia: Estudo prospectivo de corte transversal, realizado de junho 2014 a dezembro de 2017, incluindo todos os RN submetidos a transporte e internados na Unidade Neonatal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, sem exclusão. As variáveis avaliadas foram: peso ao nascer (PN), idade gestacional (IG), sexo, tipo de parto, apgar, necessidade de reanimação em sala de parto, indicação da transferência, utilização de incubadora apropriada, presença de acesso venoso, drogas e fluidos utilizados, suporte respiratório, tempo de vida à internação, temperatura axilar, padrão respiratório, pressão arterial, uso de drogas vasoativas, estado neurológico e valores dos escores de risco à internação. Os pacientes foram acompanhados na primeira semana pós-transporte em relação à evolução para HPIV ou óbito. Resultados apresentados em tabelas de frequência, com cálculo das médias e desvio ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Interhospital transport of newborns (NB) to tertiary centers is often unavoidable and associated with greater risk for morbidity and death. The hypothesis of this study is that transport in the region is occurring inadequately, worsening the prognosis of the transported NB. Objectives: To determine the profile of the transported NB, to assess the adequacy of the transports and to calculate the TRIPS and Ca-TRIPS risk scores, correlating them with the risk of death and peri-intraventricular hemorrhage (PIVH) in the first week after transport. Methods: Prospective cross-sectional study, carried out from June 2014 to December 2017, including all NB submitted to transportation and hospitalized at the Neonatal Unit of the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, without exclusion. The variables evaluated were: birth weight, gestational age, sex, type of delivery, apgar, need for resuscitation in the delivery room, indication of transference, use of appropriate incubator, presence of venous access, drugs and blood flow used, respiratory support, age at admission, axillary temperature, breathing pattern, blood pressure, use of vasoactive drugs, neurological status, and values of risk scores at the time of admission. Patients were followed in the first post-transport week in relation to the progression to PIVH or death. Results presented in frequency tables, with calculation of means and standard deviation or medians and percentiles; values of sensiti... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Reclassificação do risco cardiovascular estimado pelo Escore de Framingham utilizando o conceito dos critérios agravantes / ESTIMATED RISK OF CARDIOVASCULAR REGRADING BY THE FRAMINGHAM SCORE USING THE CONCEPT OF CRITERIA AGGRAVATINGNascimento, Thiago Augusto Silva 20 August 2009 (has links)
Coronary heart disease (CHD) is one of the main causes of death in the world and Framingham Risk Score (FRS) is the most used tool to assess the risk of CHD in asymptomatic patients. However, it underestimates the cardiovascular (CDV) risk in some individuals. To address this problem, Brazilian Society of Cardiology proposes further risk stratification tests, using emerging risk factors - known as aggravating risk factors - that, when present, reclassify the risk category to a higher one than that initially estimated by the FRS. One does not know which of these aggravating risk factors have more influence in this reclassification, nor the frequency of each CDV risk category after their use and its financial cost. In an observational, descriptive study, 66 patients (54,8 ± 13,9 years, 33 men and 33 women) from a private clinic at Aracaju, Sergipe, had been evaluated during their routine medical exams. Forty three (65.2%) patients were at low-risk category and 23 (34.8%) at the intermediate risk. All of them had been submitted to the screening of the following aggravating risk factors: familiar history of premature CHD (FHCHD), metabolic syndrome (MS), left ventricular hypertrophy (LVH), high sensitivity C reactive protein (CPRus), chronic renal failure (CHF) and subclinical carotid atherosclerosis (SCA). Fifty seven individuals (86.4%) had presented some aggravating risk factors, and MS was the most frequent (68.2%), followed by LVH (34.9%), high CPRus (27.3%), SCA (25.8%), FHCHD (16.7%) and CHF (15.2%). After the reclassification, eight patients (12.1%) were of low risk, 36 (54.6%) of intermediate risk and 22 (33.3%) of high CDV risk. The combined diagnosis of MS and FHCHD was the less expensive strategy of reclassification, changing the risk of 48 patients (72.2%) with a cost of US$ 4,60 per each reclassified individual. The most expensive (US$ 327,52 each patient) was the isolated diagnostic of SCA, that changed the risk of only 17 patients (25.8%). Therefore, FRS underestimated CDV risk in the majority of the evaluated patients, because the frequency of risk enhancers was high, especially metabolic syndrome. Combined screening of the aggravating risk factors seems to be the better strategy. However, this screening must be individualized so as not to have unnecessary expenses. / A doença arterial coronariana (DAC) é uma das principais causas de morte no mundo e o Escore de Risco de Framingham (ERF) é uma das ferramentas mais utilizada para identificar indivíduos assintomáticos predispostos a essa patologia. Entretanto, ele subestima o risco cardiovascular (CDV) em determinados pacientes. Para contornar esse problema, a Sociedade Brasileira de Cardiologia preconiza a pesquisa de algumas variáveis clínicas e laboratoriais - conhecidas como critérios agravantes de risco que, quando presentes, reclassificam os pacientes numa categoria de risco superior aquela inicialmente estimada pelo ERF. Não se sabe quais dos critérios agravantes propostos têm maior influência nessa reclassificação, a freqüência de cada faixa de risco CDV nem o custo financeiro após a utilização desses agravantes. Trata-se de um estudo observacional, descritivo, foram avaliados 66 indivíduos com idade média de 54,8 ± 13,9 anos, atendidos em um serviço privado de Aracaju, Sergipe, para check-up cardiológico rotineiro. Eram 43 (65,2%) pacientes de baixo e 23 (34,8%) de médio risco pelo ERF, sendo 33 homens e 33 mulheres. Todos foram submetidos à pesquisa dos seguintes critérios agravantes: história familiar de DAC precoce (HFDAC), síndrome metabólica (SM), hipertrofia ventricular esquerda (HVE), proteína C reativa de alta sensibilidade elevada (PCRas), insuficiência renal crônica (IRC) e aterosclerose subclínica de carótidas (ATCL). Cinqüenta e sete indivíduos (86,4%) apresentaram algum agravante de risco, sendo a SM o mais frequente (68,2%), seguida pela HVE (34,9%), PCRas elevada (27,3%), ATCL (25,8%), HFDAC (16,7%) e IRC (15,2%). Após a reclassificação, oito pacientes (12,1%) eram de baixo risco, 36 (54,6%) de médio risco e 22 (33,3%) de alto risco CDV. A pesquisa combinada de SM e HFDAC foi a estratégia mais barata de reestratificação, mudando o risco de 48 pacientes (72,2%) a um custo de US$ 4,60 por indivíduo reclassificado. A mais cara (US$ 327,52 por paciente) foi a investigação isolada de ATCL, que mudou a categoria do risco em apenas 17 pessoas (25,8%). Em suma, o ERF subestimou o risco CDV na maioria dos pacientes estudados devido à elevada freqüência de critérios agravantes. Todavia, a solicitação de exames deve ser criteriosa para que não haja gastos desnecessários. A pesquisa combinada de SM e HFDAC foi a estratégia com melhor relação custo benefício.
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Perfil dos riscos cardiovasculares em motoristas profissionais de transporte de cargas da Rodovia BR-116 no trecho Paulista-Régis Bittencourt / Cardiovascular risk profile observed in professional truck drivers who work on Highway BR116 within the area of the state of São Paulo-Régis BittencourtCavagioni, Luciane Cesira 14 December 2006 (has links)
Introdução: As doenças cardiovasculares constituem a principal causa demorbimortalidade nacional. Nesse sentido realizou-se estudo com o objetivo de caracterizar o perfil para riscos cardiovasculares em motoristas profissionais de transporte de cargas que trafegam pela Br-116. Casuística e Método: Estudo transversal, descritivo e exploratório com 258 motoristas profissionais de transporte de cargas com obtenção de informações socioeconômicas; avaliações antropométricas: índice de massa corporal (IMC), circunferência abdominal e medida da pressão arterial; realização de exames laboratoriais: triglicérides, colesterol total e frações, proteína C reativa e creatinina. Analisou-se o risco para doenças cardiovasculares pelo Escore de Risco de Framingham, consumo de bebidas alcoólicas pelo Alcohol Use Disorders Identification-AUDIT, distúrbios psiquiátricos comuns pelo Self Report Questionnaire-SRQ-20, Síndrome Metabólica e angina pectoris pelo Teste de Rose. Os dados foram processados no sistema SPSS v.7.5. O nível de significância adotado foi p<0,05, utilizou-se análise univariada e multivariada. Resultados: A caracterização os motoristas estudados mostrou idade 37,5±10,1 anos, 91% de etnia branca, renda mensal 1.431,3±644,4 reais, 19% tabagistas, 55% referiram ingestão de bebidas alcoólicas, 74% não realizavam atividade físicas, 14% relataram uso de medicamentos inibidores do sono, tempo profissão de 14±10 anos e percorriam 782,9±229,6 km/dia, dirigiam 10 horas por dia e repousavam 06 horas diárias. Verificou-se pelos dados antropométricos que 46% tinham sobrepeso, 36% obesidade e 58% circunferência abdominal alterada (_94 cm). Os exames laboratoriais mostraram 33% com nível de colesterol total _ 200mg/dL, 10% LDL-c _ 160 mg/dL; HDL-c < 40 mg/dL 23%, triglicérides acima de 150 mg/dL 38%, glicemia _ 110mg/dL 7% e proteína C reativa > 0,5 mg/dL 19%, creatinina >1,5 mg/dL 1%. A prevalência da hipertensão arterial foi de 37% e da Síndrome metabólica 24%. O Questionnaire Rose foi positivo em 8,0% dos motoristas, Escore de Risco de Framingham médio/alto em 9%, presença de distúrbios psiquiátricos comuns em 33% e AUDIT 16% no escore que sugere intervenção e aconselhamento. A análise de regressão logística indicou associação independente para as seguintes variáveis (OD Odds ratio, IC intervalo de confiança a 95%): 1-Síndrome Metabólica: IMC (OR=1,40 IC 1,192-1,661); hábito de verificar o colesterol total (OR= 0,102 IC 0,017-0,589); e escore de risco de Framingham médio/alto (OR= 26,389 IC 2,520-276,374). 2-Hipertensão arterial: IMC (OR=1,183 IC 1,065-1,314); glicemia (OR=1,039 IC 1,004-1,076); e hábito de ingerir medicamento para inibir o sono (OR= 0,322 IC 0,129-0,801). 3- Colesterol Total (_ 200 mg/dL): LDL-c (OR=1,157 IC 1,100-1,216);triglicérides (OR=1,012 IC 1,004-1,021) 4- Glicemia (_ 110 mg/dL): IMC (OR=1,153 IC 1,024-1,298); maior tempo de profissão (OR=1,154 IC 1,057-1,259) 5-Proteína C reativa (>0,5 mg/dL): escore de risco de Framingham médio/alto (OR=4,692 IC 1,912-11,515). Conclusão: Verificou-se presença expressiva de fatores de risco cardiovasculares, nesse sentido os profissionais de saúde devem implementar estratégias para estimular mudanças de estilos de vida nos motoristas de transporte de cargas, visando a prevenção primária e secundária / Introduction: Cardiovascular diseases are the main cause of morbidity and mortality in Brazil. Therefore, a study aiming at characterizing the cardiovascular risk profile observed in professional truck drivers who work on Highway Br-116 was carried out. Population and Method: An exploring, descriptive and transversal study with 258 professional truck drivers, social economical information, both body mass index (BMI) and waist circumference evaluations, blood pressure measurement, as well as laboratory test performance: triglycerides, total and fraction cholesterol, and C reactive protein. The risk for cardiovascular diseases was assessed by Framingham scores; alcohol intake by Alcohol Use Disorders Identification-AUDIT; common psychiatric disorders by Self Report Questionnaire-SRQ-20; and angine pectoris by Rose´s test Data were processed in the SPSS system v.7.5, considering that the significance level adopted was 0,05, and univaried and multivaried analyses were used. Results: The characterization of the drivers studied revealed age of 37.5±10.1 years, 91% of them were white, monthly income 1.431,3 ± 644,4 reais (Brazilian currency), 19% were smokers, 55% referred alcohol intake, 74% did not make physical exercises, 14% referred using sleeping inhibitor drugs, professional time 14±10 years and used to drive 782,9±229,6 Km/day. It was observed that 46% of them were overweight and 36% were obese and 58% had altered waist circumference (_ 94 cm) by the anthropometric data. The lab tests showed 33% with total cholesterol level _200 mg/dL, 10% LDLc _160 mg/dL, HDL-c <40 mg/dL 23%, triglycerides over 150 mg/dL 38%, glycemy _110mg/dL 7%, and C reactive protein >0.5 mg/dL 19%. The prevalence of hypertension was 37% and of Metabolic Syndrome, 24%. Roses test was positive for 8% of the drivers, Medium/High Framingham scores for 9%, presence of common psychiatric disturbs in 33% and 16% with AUDIT score suggesting intervention and advisory. The logistical regression analysis indicated independent association for the following variables: (OR Odds ratio, CI confidence interval at 95%): 1- Metabolic Syndrome: BMI (OR=1,40 CI 1,192-1,661); the habit of checking the total cholesterol (0,102 IC 0,017-0,589); Medium/high Framingham score (OR=26,389 IC 2,520-276,374); 2-Hypertension: BMI (OR=1,183 IC 1,065-1,314); glycemy (OR=1,039 IC 1,004-1,076); the habit of taking sleeping pills (OR=0,322 IC 0,129-0,801). 3- Total Cholesterol (_ 200 mg/dL): LDL-c (OR=1,157 IC 1,100-1,216); triglycerides (OR=1,012 IC 1,004-1,021). 4- Glycemy (_ 110 mg/dL): BMI (OR=1,153 IC 1,024-1,298); professional time (OR=1,154 IC 1,057-1,259). 5- C reactive protein (>0,5 mg/dL): Medium/high Framingham score (OR=4,692 IC 1,912-11,515). Conclusion: It was observed an expressive presence of cardiovascular risk factors. Therefore health professionals should implement strategies to stimulate changes in truck drivers lifestyle, aiming at primary and secondary prevention
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Influência do plantão de 24 horas sobre a pressão arterial e o perfil de risco cardiovascular em profissionais da área da saúde que atuam em serviços de atendimento pré-hospitalar / Influence of 24 hours duty on blood pressure and cardiovascular risk profile in professionals of health sector that work in prehospital assistance servicesCavagioni, Luciane Cesira 03 December 2010 (has links)
Os profissionais da área da saúde que atuam no serviço de atendimento pré-hospitalar podem estar sujeitos a fatores de risco cardiovasculares em razão do estilo de vida adotado e das características do trabalho. O objetivo principal do estudo foi avaliar a influência do plantão de 24 horas sobre a pressão arterial e os fatores de risco para afecções cardiovasculares nesses profissionais. Casuística e Método: Estudo transversal com 154 profissionais (90 enfermeiros, 41 médicos, 23 auxiliares de enfermagem) que atuavam no serviço de atendimento pré-hospitalar: Grupo de Atendimento Médico de Urgência (GRAU-193), Serviço Móvel de Urgência (SAMU-192) e Samu-Vale do Ribeira. Realizou-se medida da pressão arterial casual com aparelho automático validado e considerou-se hipertenso pressão 140/90mmHg e/ou uso de anti-hipertensivos. Procedeu-se a Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA), durante o plantão no pré-hospitalar e em dia usual de atividade. Foram analisados o índice de massa corpórea (IMC), a circunferência abdominal (CA), a glicemia, o perfil lipídico e a proteína C reativa. O risco cardiovascular foi calculado pelo Escore de Risco de Framingham (ERF) e avaliada a presença da Síndrome Metabólica. Foram utilizados os instrumentos: Índice de Qualidade de Sono de Pittsburg, Self Report Questionnaire, Inventário de Depressão de Beck, Escala de Estresse no Trabalho e Malasch Burnout Inventory. O nível de significância adotado foi p<0,05, utilizou-se análise univariada e regressão logística para as variáveis significativas. Resultados: As características dos participantes foram: idade 40,9±7,8 anos. Sedentarismo 64,9%, CA alterado 70,2% e IMC sobrepeso/obeso de 65,6%. Alteração de glicose em 11%, colesterol elevado em 11%, LDL-c alto 7,8%, HDL-c alto 11% e triglicérides em 16,2%, proteína C reativa 40,3% nos quartis mais altos. A prevalência da hipertensão arterial pela medida casual no pré-hospitalar foi 33,1% e em dia usual de atividade 13,6%. Na MAPA de 24h no pré-hospitalar 29,3%, dia usual de atividade 22,6%; MAPA da vigília no pré-hospitalar 26,6%, dia usual de atividade 18,5%; MAPA no sono pré-hospitalar 63,0%, dia usual de atividade 42,5%. Houve diferenças significativas nos níveis pressóricos pré-hospitalares em relação ao dia usual de atividade para medida casual sistólica e diastólica (124,9±15,1mmHg/79,0±10,8 mmHg vs. 122,1±14,5mmHg/76,7±10,5mmHg) e na MAPA no período de sono, para a pressão diastólica (110,5±11,5mmHg/72,6±9,5mmHg vs. 111,8±10,8mmHg/67,6±7,9 mmHg). Os fatores associados à hipertensão foram a pela medida casual: HDL-c > 40 mg/dL (Odds Ratio (OR) 0,257; intervalo de confiança (IC) 95%: 0,0810,813) e ERF > 10% (OD: 23,159; IC 95%: 2,029264,378). b) pela MAPA: no período de 24 horas: sexo masculino (OR: 2,717; IC 95%: 1,206-6,122); trabalhar cansado raramente/nunca (OR: 0,197; IC 95%: 0,061-0,638) e às vezes (OR: 0,174; IC 95%: 0,050-0,614); glicemia > 100 mg/dL (OR: 9,983; IC 95%: 1,560-63,881). Para MAPA da vigília: sexo masculino (OR: 3,245; IC 95%: 1,385-7,606); trabalhar cansado raramente/nunca (OR: 0,142; IC 95%: 0,042-0,481); e às vezes (OR: 0,163; IC 95%: 0,045-0,590); glicemia > 100 mg/dL (OR:11,1809; IC 95%: 1,632-76,60) e IMC > 25kg/m2 (OR: 1,101; IC 95%: 1,006-1,206). Para MAPA do sono: IMC > 25kg/m2 (OR: 1,119; IC 95%: 1,021-1,226) e presença de sono diurno (OR: 0,140; IC 95%: 0,065-0,300). O Escore de Risco de Framingham foi médio/alto em 10,6%; Síndrome Metabólica presente em 28,6%, má qualidade de sono em 41,6%, transtornos mentais comuns em 16,2%, depressão em 7,8%, média de estresse no trabalho em 50,1% e Burnout em 29%. Conclusão: houve diferenças pressóricas durante o plantão no serviço pré-hospitalar em relação a um dia usual de atividade, e os profissionais estudados estavam expostos a fatores de risco modificáveis, sendo necessárias mudanças no estilo de vida / Professionals that work in pre-hospital assistance might be subject to the cardiovascular risk factors due to their adopted lifestyle and specific characteristics of their occupation. Casuistic and Method: Transversal study with 154 professionals (90 nurses, 41 physicians, 23 nurse auxiliaries) that work in prehospital: Grupo de Atendimento Médico de Urgência [Group of Emergency Medical Assistance] (GRAU-193), Serviço Móvel de Urgência [Emergency Rescue Service] (SAMU-192) and Samu-Vale do Ribeira. Measures were performed regarding casual blood pressure; it was considered arterial hypertensive pressure (HA) 140/90mmHg and/or use of antihypertensives. The Ambulatorial Monitoring of Blood Pressure (ABPM) was performed during the duty on prehospital and also on casual day of activities. The Body Mass Index (IMC), Abdominal Circumference (CA), glucose, lipids profile and C-reactive protein were analyzed. The cardiovascular risk was used Framingham Risk Score (ERF), Metabolic Syndrome were analyzed. The used tools were: Pittsburg Sleep Quality Index, Self Report Questionnaire, Beck Depression Inventory, Job Stress Scale and Malasch Burnout Inventory. Data were processed on SPSS System v.7.5. The level of significance adopted was p <0,05, univariate analysis was used and the logistic regression was performed for remarkable variables. Results: Age of 40,9 ± 7,8 years. Sedentary lifestyle 64,9%, CA altered 70,2% and IMC overweight/obese of 65,6%. Glucose alteration in 11%, elevated cholesterol in 11%, high LDL-c in 7,8%, high HDL-c in 11% and triglycerides in 16,2%, C-reactive protein in 40,3% on higher quartiles. The prevalence of prehospital HA: 33,1% and casual day of activities 13,6%. ABPM: 24h prehospital 29,3%, casual day of activities 22,6%; ABPM: daytime prehospital 26,6%, casual day of activities 18,5%; ABPM: nighttime prehospital 63,0%, casual day of activities 42,5%. There were significant differences on pressoric levels of prehospital in comparison with casual day of activities for casual measure of systolic and diastolic pressures (124,9±15,1 mmHg/79,0±10,8 mmHg vs. 122,1±14,5 mmHg; /76,7±10,5mmHg), and on ABPM of nighttime period for diastolic pressure (110,5 ± 11,5 mmHg/72,6±9,5 mmHg vs. 111,8±10,8 mmHg/67,6±7,9 mmHg). Factors related with casual HA: HDL-c > 40 mg/dL (Odds Ratio (OR) 0,257; confidence interval (IC) 95%: 0,0810,813) and ERF >10% (OD: 23,159; IC 95%: 2,029264,378). The HA measured by ABPM: on 24 hours period: male gender (OR: 2,717; IC 95%: 1,206-6,122); never/occasionally work tired (OR: 0,197; IC 95%: 0,061-0,638) and sometimes (OR: 0,174; IC 95%: 0,050-0,614); glucose > 100mg/dL (OR: 9,983; IC 95%: 1,560-63,881). For daytime: male gender (OR: 3,245; IC 95%: 1,385-7,606); never/occasionally work tired (OR: 0,142; IC 95%: 0,042-0,481); and sometimes (OR: 0,163; IC 95%: 0,045-0,590); glucose > 100mg/dL (OR: 11,1809; IC 95%: 1,632-76,60) and IMC > 25kg/m2 (OR: 1,101; IC 95%: 1,006-1,206). For nighttime period: IMC > 25kg/m2 (OR: 1,119; IC 95%: 1,021-1,226) and presence of somnolence during day (OR: 0,140; IC 95%: 0,065-0,300). Prevalence of Metabolic Syndrome: 28,6%; Framingham Risk Score: medium/high: 10,6%; poor quality of sleeping 41,6%, common mental disorders: 16,2%, depression: 7,8%, average job stress: 50,1% and Burnout 29%. It might be concluded: that there were pressoric differences during duty on prehospital in comparison with a casual day of activities, and that these professionals are exposed to the modifiable risk factor and need changes in their lifestyles.
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Estudo de prevalência de disfunção tireoidiana em pacientes com diabetes mellitus acompanhados no ambulatório de diabetes do Hospital Universitário Pedro Ernesto / Study of the thyroid dysfunction prevalence in patients with diabetes mellitus treated in ambulatory diabetes of the Hospital Universitário Pedro ErnestoCátia Cristina Silva Sousa Vergara Palma 25 March 2013 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / O diabetes mellitus(DM) e as disfunções tireoidianas(DT) são as duas desordens endocrinológicas mais comuns na prática clínica. A DT não reconhecida pode interferir no controle metabólico e adicionar mais risco a um cenário predisponente à doença cardiovascular. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência da DT em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2 (DM1 e DM2) e avaliar o risco cardiovascular em pacientes com DM2 com e sem DT utilizando parâmetros clínicos e laboratoriais. Trata-se de um estudo observacional de corte transversal. Foram avaliados 304 pacientes com DM2 e 82 pacientes com DM1. Os pacientes foram submetidos a um inquérito clínico-demográfico e avaliação laboratorial para determinação do perfil lipídico, glicídico e da função tireoidiana. Os pacientes com DM2 tiveram seus escores de risco cardiovascular em 10 anos determinados pelas equações de Framingham e do UKPDS risk engine. A frequência de disfunção tireoidiana entre os 386 pacientes foi de 14,7%, sendo de 13% nos que não possuíam disfunção prévia. A disfunção mais frequente encontrada foi de hipotireoidismo subclínico, com 13% no DM1 e de 12% no DM2. A prevalência de anticorpos anti-tireoperoxidase (TPO) positivos foi de 10,8%, sendo de14,6% em pacientes com DM1.Foram diagnosticados 44 (11,2%) novos casos de disfunção tireoidiana em pacientes que negavam ou desconheciam terem DT prévia.Destes novos casos, 12,8% em DM1 e 13,1% em DM2.Dos 49 pacientes com DT prévia, 50% dos DM1e 76% dos DM2 estavam compensados. Não foi observada diferença entre as médias do escore de risco de Framingham entre os pacientes DM2 com eutireoidismo e com hipotireoidismo subclínico. Observou-se uma associação entre o hipotireoidismo subclínico e risco cardiovascular nos pacientes com DM2 demonstrado pela diferença estatisticamente significativa entre as médias do escore UKPDS para doença coronariana não-fatal e fatal, acidente vascular cerebral fatal entre os dois grupos (p=0,007; 0,005;0,027 respectivamente). As demais funções tireodianas (hipotireoidismo clínico, hipertireoidismo clínico e subclínico) encontradas não foram analisadas devido ao pequeno número de pacientes em cada grupo.Concluímos que o rastreio da doença tireoidiana entre os pacientes com diabetes mellitus deve ser realizado rotineiramente considerando-se a prevalência de novos casos de DT diagnosticados e o fato de que os pacientes com DM2 e com hipotireoidismo subclínico avaliados possuírem um risco cardiovascular maior. Todavia, concluímos que estudos prospectivos e com maior número de pacientes são necessários para o esclarecimento do impacto da doença tireoidiana no risco cardiovascular do paciente com DM. / Diabetes mellitus and thyroid dysfunction (TD) are the two most common endocrine disorders in clinical practice. The unrecognized TD may adversely affect the metabolic control and add more risk to an already predisposing scenario for cardiovascular diseases. The objective of this study was to evaluate the prevalence of TD in patients with type 1 and type 2 diabetes mellitus (T1DM and T2DM) and to evaluate the cardiovascular risk of patients with T2DM with and without thyroid dysfunction using clinical and laboratory parameters. This is an observational cross-sectional study. We evaluated 304 patients with T2DM and 82 patients with T1DM. The patients underwent a clinical-demographic survey and laboratory evaluation to determine the lipid and glycemic profile and thyroid function. Patients with T2DM had their 10 years cardiovascular risk scores determined by Framingham equations and the UKPDS risk engine. The frequency of TD among the 386 patients was 14.7% and 13% who denied previous TD. The most frequently TD was subclinical hypothyroidism, in 13% of patients with T1DM and in 12% of patients with T2DM.The prevalence of anti-TPO antibodies was 10.8%, being more frequently among patients with T1DM (14.6%). Forty-four (11.2%) new cases of TD were diagnosed during the study in patients who denied or were unaware of this clinical condition. Of the 49 patients with prior TD,50% of the T1DM and 76% of T2DM were compensated. No differencies were observed between the mean scores of the Framingham risk among patients with T2DM who had normal thyroid function compared to those with subclinical hypothyroidism. An association between subclinical hypothyroidism and cardiovascular risk in T2DM patients was found by statistically significant difference between the mean UKPDS scores for non-fatal and fatal CHD and fatal stroke between the two groups (p = 0,007;0,005;0027; respectively). The other TD (clinical hypothyroidism, clinical and subclinical hyperthyroidism) found were not analyzed due to the small number of patients in each group.We conclude that screening for thyroid disease among patients with diabetes mellitus should be routinely performed considering the prevalence of new cases diagnosed and the fact that patients with DM2 and subclinical hypothyroidism evaluated had a higher cardiovascular risk. However, prospective studies and with more patients are warranted to determine the impact of thyroid dysfunction in the cardiovascular risk of patients with diabetes.
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Influência do plantão de 24 horas sobre a pressão arterial e o perfil de risco cardiovascular em profissionais da área da saúde que atuam em serviços de atendimento pré-hospitalar / Influence of 24 hours duty on blood pressure and cardiovascular risk profile in professionals of health sector that work in prehospital assistance servicesLuciane Cesira Cavagioni 03 December 2010 (has links)
Os profissionais da área da saúde que atuam no serviço de atendimento pré-hospitalar podem estar sujeitos a fatores de risco cardiovasculares em razão do estilo de vida adotado e das características do trabalho. O objetivo principal do estudo foi avaliar a influência do plantão de 24 horas sobre a pressão arterial e os fatores de risco para afecções cardiovasculares nesses profissionais. Casuística e Método: Estudo transversal com 154 profissionais (90 enfermeiros, 41 médicos, 23 auxiliares de enfermagem) que atuavam no serviço de atendimento pré-hospitalar: Grupo de Atendimento Médico de Urgência (GRAU-193), Serviço Móvel de Urgência (SAMU-192) e Samu-Vale do Ribeira. Realizou-se medida da pressão arterial casual com aparelho automático validado e considerou-se hipertenso pressão 140/90mmHg e/ou uso de anti-hipertensivos. Procedeu-se a Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA), durante o plantão no pré-hospitalar e em dia usual de atividade. Foram analisados o índice de massa corpórea (IMC), a circunferência abdominal (CA), a glicemia, o perfil lipídico e a proteína C reativa. O risco cardiovascular foi calculado pelo Escore de Risco de Framingham (ERF) e avaliada a presença da Síndrome Metabólica. Foram utilizados os instrumentos: Índice de Qualidade de Sono de Pittsburg, Self Report Questionnaire, Inventário de Depressão de Beck, Escala de Estresse no Trabalho e Malasch Burnout Inventory. O nível de significância adotado foi p<0,05, utilizou-se análise univariada e regressão logística para as variáveis significativas. Resultados: As características dos participantes foram: idade 40,9±7,8 anos. Sedentarismo 64,9%, CA alterado 70,2% e IMC sobrepeso/obeso de 65,6%. Alteração de glicose em 11%, colesterol elevado em 11%, LDL-c alto 7,8%, HDL-c alto 11% e triglicérides em 16,2%, proteína C reativa 40,3% nos quartis mais altos. A prevalência da hipertensão arterial pela medida casual no pré-hospitalar foi 33,1% e em dia usual de atividade 13,6%. Na MAPA de 24h no pré-hospitalar 29,3%, dia usual de atividade 22,6%; MAPA da vigília no pré-hospitalar 26,6%, dia usual de atividade 18,5%; MAPA no sono pré-hospitalar 63,0%, dia usual de atividade 42,5%. Houve diferenças significativas nos níveis pressóricos pré-hospitalares em relação ao dia usual de atividade para medida casual sistólica e diastólica (124,9±15,1mmHg/79,0±10,8 mmHg vs. 122,1±14,5mmHg/76,7±10,5mmHg) e na MAPA no período de sono, para a pressão diastólica (110,5±11,5mmHg/72,6±9,5mmHg vs. 111,8±10,8mmHg/67,6±7,9 mmHg). Os fatores associados à hipertensão foram a pela medida casual: HDL-c > 40 mg/dL (Odds Ratio (OR) 0,257; intervalo de confiança (IC) 95%: 0,0810,813) e ERF > 10% (OD: 23,159; IC 95%: 2,029264,378). b) pela MAPA: no período de 24 horas: sexo masculino (OR: 2,717; IC 95%: 1,206-6,122); trabalhar cansado raramente/nunca (OR: 0,197; IC 95%: 0,061-0,638) e às vezes (OR: 0,174; IC 95%: 0,050-0,614); glicemia > 100 mg/dL (OR: 9,983; IC 95%: 1,560-63,881). Para MAPA da vigília: sexo masculino (OR: 3,245; IC 95%: 1,385-7,606); trabalhar cansado raramente/nunca (OR: 0,142; IC 95%: 0,042-0,481); e às vezes (OR: 0,163; IC 95%: 0,045-0,590); glicemia > 100 mg/dL (OR:11,1809; IC 95%: 1,632-76,60) e IMC > 25kg/m2 (OR: 1,101; IC 95%: 1,006-1,206). Para MAPA do sono: IMC > 25kg/m2 (OR: 1,119; IC 95%: 1,021-1,226) e presença de sono diurno (OR: 0,140; IC 95%: 0,065-0,300). O Escore de Risco de Framingham foi médio/alto em 10,6%; Síndrome Metabólica presente em 28,6%, má qualidade de sono em 41,6%, transtornos mentais comuns em 16,2%, depressão em 7,8%, média de estresse no trabalho em 50,1% e Burnout em 29%. Conclusão: houve diferenças pressóricas durante o plantão no serviço pré-hospitalar em relação a um dia usual de atividade, e os profissionais estudados estavam expostos a fatores de risco modificáveis, sendo necessárias mudanças no estilo de vida / Professionals that work in pre-hospital assistance might be subject to the cardiovascular risk factors due to their adopted lifestyle and specific characteristics of their occupation. Casuistic and Method: Transversal study with 154 professionals (90 nurses, 41 physicians, 23 nurse auxiliaries) that work in prehospital: Grupo de Atendimento Médico de Urgência [Group of Emergency Medical Assistance] (GRAU-193), Serviço Móvel de Urgência [Emergency Rescue Service] (SAMU-192) and Samu-Vale do Ribeira. Measures were performed regarding casual blood pressure; it was considered arterial hypertensive pressure (HA) 140/90mmHg and/or use of antihypertensives. The Ambulatorial Monitoring of Blood Pressure (ABPM) was performed during the duty on prehospital and also on casual day of activities. The Body Mass Index (IMC), Abdominal Circumference (CA), glucose, lipids profile and C-reactive protein were analyzed. The cardiovascular risk was used Framingham Risk Score (ERF), Metabolic Syndrome were analyzed. The used tools were: Pittsburg Sleep Quality Index, Self Report Questionnaire, Beck Depression Inventory, Job Stress Scale and Malasch Burnout Inventory. Data were processed on SPSS System v.7.5. The level of significance adopted was p <0,05, univariate analysis was used and the logistic regression was performed for remarkable variables. Results: Age of 40,9 ± 7,8 years. Sedentary lifestyle 64,9%, CA altered 70,2% and IMC overweight/obese of 65,6%. Glucose alteration in 11%, elevated cholesterol in 11%, high LDL-c in 7,8%, high HDL-c in 11% and triglycerides in 16,2%, C-reactive protein in 40,3% on higher quartiles. The prevalence of prehospital HA: 33,1% and casual day of activities 13,6%. ABPM: 24h prehospital 29,3%, casual day of activities 22,6%; ABPM: daytime prehospital 26,6%, casual day of activities 18,5%; ABPM: nighttime prehospital 63,0%, casual day of activities 42,5%. There were significant differences on pressoric levels of prehospital in comparison with casual day of activities for casual measure of systolic and diastolic pressures (124,9±15,1 mmHg/79,0±10,8 mmHg vs. 122,1±14,5 mmHg; /76,7±10,5mmHg), and on ABPM of nighttime period for diastolic pressure (110,5 ± 11,5 mmHg/72,6±9,5 mmHg vs. 111,8±10,8 mmHg/67,6±7,9 mmHg). Factors related with casual HA: HDL-c > 40 mg/dL (Odds Ratio (OR) 0,257; confidence interval (IC) 95%: 0,0810,813) and ERF >10% (OD: 23,159; IC 95%: 2,029264,378). The HA measured by ABPM: on 24 hours period: male gender (OR: 2,717; IC 95%: 1,206-6,122); never/occasionally work tired (OR: 0,197; IC 95%: 0,061-0,638) and sometimes (OR: 0,174; IC 95%: 0,050-0,614); glucose > 100mg/dL (OR: 9,983; IC 95%: 1,560-63,881). For daytime: male gender (OR: 3,245; IC 95%: 1,385-7,606); never/occasionally work tired (OR: 0,142; IC 95%: 0,042-0,481); and sometimes (OR: 0,163; IC 95%: 0,045-0,590); glucose > 100mg/dL (OR: 11,1809; IC 95%: 1,632-76,60) and IMC > 25kg/m2 (OR: 1,101; IC 95%: 1,006-1,206). For nighttime period: IMC > 25kg/m2 (OR: 1,119; IC 95%: 1,021-1,226) and presence of somnolence during day (OR: 0,140; IC 95%: 0,065-0,300). Prevalence of Metabolic Syndrome: 28,6%; Framingham Risk Score: medium/high: 10,6%; poor quality of sleeping 41,6%, common mental disorders: 16,2%, depression: 7,8%, average job stress: 50,1% and Burnout 29%. It might be concluded: that there were pressoric differences during duty on prehospital in comparison with a casual day of activities, and that these professionals are exposed to the modifiable risk factor and need changes in their lifestyles.
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Perfil dos riscos cardiovasculares em motoristas profissionais de transporte de cargas da Rodovia BR-116 no trecho Paulista-Régis Bittencourt / Cardiovascular risk profile observed in professional truck drivers who work on Highway BR116 within the area of the state of São Paulo-Régis BittencourtLuciane Cesira Cavagioni 14 December 2006 (has links)
Introdução: As doenças cardiovasculares constituem a principal causa demorbimortalidade nacional. Nesse sentido realizou-se estudo com o objetivo de caracterizar o perfil para riscos cardiovasculares em motoristas profissionais de transporte de cargas que trafegam pela Br-116. Casuística e Método: Estudo transversal, descritivo e exploratório com 258 motoristas profissionais de transporte de cargas com obtenção de informações socioeconômicas; avaliações antropométricas: índice de massa corporal (IMC), circunferência abdominal e medida da pressão arterial; realização de exames laboratoriais: triglicérides, colesterol total e frações, proteína C reativa e creatinina. Analisou-se o risco para doenças cardiovasculares pelo Escore de Risco de Framingham, consumo de bebidas alcoólicas pelo Alcohol Use Disorders Identification-AUDIT, distúrbios psiquiátricos comuns pelo Self Report Questionnaire-SRQ-20, Síndrome Metabólica e angina pectoris pelo Teste de Rose. Os dados foram processados no sistema SPSS v.7.5. O nível de significância adotado foi p<0,05, utilizou-se análise univariada e multivariada. Resultados: A caracterização os motoristas estudados mostrou idade 37,5±10,1 anos, 91% de etnia branca, renda mensal 1.431,3±644,4 reais, 19% tabagistas, 55% referiram ingestão de bebidas alcoólicas, 74% não realizavam atividade físicas, 14% relataram uso de medicamentos inibidores do sono, tempo profissão de 14±10 anos e percorriam 782,9±229,6 km/dia, dirigiam 10 horas por dia e repousavam 06 horas diárias. Verificou-se pelos dados antropométricos que 46% tinham sobrepeso, 36% obesidade e 58% circunferência abdominal alterada (_94 cm). Os exames laboratoriais mostraram 33% com nível de colesterol total _ 200mg/dL, 10% LDL-c _ 160 mg/dL; HDL-c < 40 mg/dL 23%, triglicérides acima de 150 mg/dL 38%, glicemia _ 110mg/dL 7% e proteína C reativa > 0,5 mg/dL 19%, creatinina >1,5 mg/dL 1%. A prevalência da hipertensão arterial foi de 37% e da Síndrome metabólica 24%. O Questionnaire Rose foi positivo em 8,0% dos motoristas, Escore de Risco de Framingham médio/alto em 9%, presença de distúrbios psiquiátricos comuns em 33% e AUDIT 16% no escore que sugere intervenção e aconselhamento. A análise de regressão logística indicou associação independente para as seguintes variáveis (OD Odds ratio, IC intervalo de confiança a 95%): 1-Síndrome Metabólica: IMC (OR=1,40 IC 1,192-1,661); hábito de verificar o colesterol total (OR= 0,102 IC 0,017-0,589); e escore de risco de Framingham médio/alto (OR= 26,389 IC 2,520-276,374). 2-Hipertensão arterial: IMC (OR=1,183 IC 1,065-1,314); glicemia (OR=1,039 IC 1,004-1,076); e hábito de ingerir medicamento para inibir o sono (OR= 0,322 IC 0,129-0,801). 3- Colesterol Total (_ 200 mg/dL): LDL-c (OR=1,157 IC 1,100-1,216);triglicérides (OR=1,012 IC 1,004-1,021) 4- Glicemia (_ 110 mg/dL): IMC (OR=1,153 IC 1,024-1,298); maior tempo de profissão (OR=1,154 IC 1,057-1,259) 5-Proteína C reativa (>0,5 mg/dL): escore de risco de Framingham médio/alto (OR=4,692 IC 1,912-11,515). Conclusão: Verificou-se presença expressiva de fatores de risco cardiovasculares, nesse sentido os profissionais de saúde devem implementar estratégias para estimular mudanças de estilos de vida nos motoristas de transporte de cargas, visando a prevenção primária e secundária / Introduction: Cardiovascular diseases are the main cause of morbidity and mortality in Brazil. Therefore, a study aiming at characterizing the cardiovascular risk profile observed in professional truck drivers who work on Highway Br-116 was carried out. Population and Method: An exploring, descriptive and transversal study with 258 professional truck drivers, social economical information, both body mass index (BMI) and waist circumference evaluations, blood pressure measurement, as well as laboratory test performance: triglycerides, total and fraction cholesterol, and C reactive protein. The risk for cardiovascular diseases was assessed by Framingham scores; alcohol intake by Alcohol Use Disorders Identification-AUDIT; common psychiatric disorders by Self Report Questionnaire-SRQ-20; and angine pectoris by Rose´s test Data were processed in the SPSS system v.7.5, considering that the significance level adopted was 0,05, and univaried and multivaried analyses were used. Results: The characterization of the drivers studied revealed age of 37.5±10.1 years, 91% of them were white, monthly income 1.431,3 ± 644,4 reais (Brazilian currency), 19% were smokers, 55% referred alcohol intake, 74% did not make physical exercises, 14% referred using sleeping inhibitor drugs, professional time 14±10 years and used to drive 782,9±229,6 Km/day. It was observed that 46% of them were overweight and 36% were obese and 58% had altered waist circumference (_ 94 cm) by the anthropometric data. The lab tests showed 33% with total cholesterol level _200 mg/dL, 10% LDLc _160 mg/dL, HDL-c <40 mg/dL 23%, triglycerides over 150 mg/dL 38%, glycemy _110mg/dL 7%, and C reactive protein >0.5 mg/dL 19%. The prevalence of hypertension was 37% and of Metabolic Syndrome, 24%. Roses test was positive for 8% of the drivers, Medium/High Framingham scores for 9%, presence of common psychiatric disturbs in 33% and 16% with AUDIT score suggesting intervention and advisory. The logistical regression analysis indicated independent association for the following variables: (OR Odds ratio, CI confidence interval at 95%): 1- Metabolic Syndrome: BMI (OR=1,40 CI 1,192-1,661); the habit of checking the total cholesterol (0,102 IC 0,017-0,589); Medium/high Framingham score (OR=26,389 IC 2,520-276,374); 2-Hypertension: BMI (OR=1,183 IC 1,065-1,314); glycemy (OR=1,039 IC 1,004-1,076); the habit of taking sleeping pills (OR=0,322 IC 0,129-0,801). 3- Total Cholesterol (_ 200 mg/dL): LDL-c (OR=1,157 IC 1,100-1,216); triglycerides (OR=1,012 IC 1,004-1,021). 4- Glycemy (_ 110 mg/dL): BMI (OR=1,153 IC 1,024-1,298); professional time (OR=1,154 IC 1,057-1,259). 5- C reactive protein (>0,5 mg/dL): Medium/high Framingham score (OR=4,692 IC 1,912-11,515). Conclusion: It was observed an expressive presence of cardiovascular risk factors. Therefore health professionals should implement strategies to stimulate changes in truck drivers lifestyle, aiming at primary and secondary prevention
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