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Incidência de doenças tropicais e lesão renal aguda em pacientes submetidos a transplante renal

Costa, Silvana Daher January 2015 (has links)
COSTA, S.D. Incidência de doenças tropicais e lesão renal aguda em pacientes submetidos a transplante renal. 2015. 116 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médica) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, 2015. / Submitted by Eliene Nascimento (elienegvn@hotmail.com) on 2015-10-23T13:10:44Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_sdcosta.pdf: 1433319 bytes, checksum: 5fbc0255132564a641dabfd0261710ea (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2015-10-23T13:19:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_sdcosta.pdf: 1433319 bytes, checksum: 5fbc0255132564a641dabfd0261710ea (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-23T13:19:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_sdcosta.pdf: 1433319 bytes, checksum: 5fbc0255132564a641dabfd0261710ea (MD5) Previous issue date: 2015 / Introdução. O sucesso dos transplantes de órgãos (Tx) e as novas drogas imunossupressoras (DI), fazem do transplante a 1ª opção terapêutica em muitas doenças. As novas DI, diminuíram as rejeições, mas aumentaram a incidência de infecções. O objetivo desse estudo foi avaliar a incidência de doenças tropicais negligenciadas (DTNs) e de lesão renal aguda (LRA) em pacientes submetidos a Tx renal. Métodos. Foi realizado estudo de coorte histórico de DTNs em pacientes submetidos a transplante renal entre janeiro 1994 a novembro 2014, no Hospital Geral de Fortaleza. Foram incluídos pacientes com diagnóstico clínico e laboratorial de pelo menos uma das seguintes DTNs: tuberculose (TB), dengue, leishmaniose visceral (LV), hanseníase ou estrongiloidíase disseminada. Foram avaliadas a função renal antes, durante e após as DTNs e realizada a classificação segundo os escores RIFLE, AKIN e KDIGO, analisando a ocorrência de lesão renal aguda e sua evolução. Resultados. No período de janeiro de 1994 a novembro de 2014 foram realizados 1.777 transplantes renais, sendo 173 excluídos, sendo avaliados 1.604 prontuários. Observou-se 34 casos de TB, 11 de dengue, 6 de LV, 2 de hanseníase e 1 estrongiloidíase disseminada. Profilaxia para TB foi realizada nos pacientes com história prévia de TB ou PPD ≥ 5mm, exceto em 4 pacientes. Na TB e LV constatou-se alterações significativas (p<0,05) nas médias da creatinina (Cr) e taxa de filtração glomerular (TFG), quando comparadas as médias antes e durante infecção, durante e após a infecção. Na dengue não foram observadas alterações significativas. Conclusões. Pacientes de alto risco para TB não submetidos a profilaxia, apresentam maior incidência de TB pós Tx renal. LRA é frequente em pacientes transplantados acometidos por DTNs.
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Avaliação cardíaca e da condição corporal em cachorro-do-mato (Cerdocyon thous - Linnaeus, 1766)

Silva, Diogo Cristo da Silva. January 2017 (has links)
Orientador: Alessandra Melchert / Banca: Maria Lúcia Gomes Lourenço / Banca: Roberto Rodrigues Ramos / Resumo: O trabalho objetivou avaliar dados de condição corporal e os parâmetros cardíacos da silhueta cardíaca por radiografia torácica, eletrocardiografia, ecodopplercardiografia e pressão arterial sistêmica (PAS) em animais cativos da espécie Cerdocyon thous (cachorro do mato), e avaliar a influência do peso corporal, valores de índice de massa corporal (IMC) e escore de condição corporal (ECC) sobre os parâmetros cardíacos. Os resultados biométricos foram de 6±1,01 para peso, 82,55±4,66 de IMC e 5,22±0,83 ECC (escala de 9 pontos). À avaliação cardíaca os animais demonstraram frequência cardíaca de 201,70±29,2, com amplitude de ondas, de 0,062 à 0,2mV para onda P; 0,023 à 0,42mV para onda Q; 0,21 à 0,97mV para onda R e zero a 0,14mV para onda S. O seguimento ST em quatro animais variou de 0,02 a 0,125 mV, três animais com 0,03 à 0,047mV. A onda T, foi positiva em nove indivíduos (0,06 a 0,44 mV) e negativa em um indivíduo (0,156 mV). O VHS revelou-se superior ao relatado para caninos domésticos, apresentando valor médio de 11,70,7. Na ECO, a fração de encurtamento se demonstrou inferior aos valores de cães domésticos. A PAS médio dos animais foi de 124,13±15,50. Um animal demonstrou regurgitação de tricúspide. Com exceção de um animal, os demais apresentaram valores similares aos de cães domésticos da mesma faixa ponderal e sem alteração cardíaca, porém os dados apresentados ressaltam a necessidade de mais pesquisas na área cardiológicas de canídeos silvestres que visem elucidar a... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Not available / Mestre
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Os sinais vitais de pacientes com sepse internados na UTI: além dos parâmetros fisiológicos / The vital signs of a patient with sepsis hospitalized in the ICU: besides the physiological parameters

Maria Laura Ferreira de Figueiredo 18 January 2018 (has links)
Introdução: Apesar dos recentes estudos, a sepse ainda é uma das mais importantes causas de hospitalização e morte nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). A equipe de enfermagem tem papel primordial no reconhecimento dos sinais e sintomas iniciais e acredita-se que a aferição dos sinais vitais de forma correta e completa, possa ser uma ferramenta simples, de baixo custo e não invasiva, para avaliar a predisposição a um desfecho de alta ou óbito nos pacientes sépticos em UTI. Objetivo: Avaliar a relação dos sinais vitais aferidos pela equipe enfermagem no momento do diagnóstico de sepse, com o desfecho clínico e com os scores MEWS e qSOFA. Métodos: Trata-se de um estudo com delineamento observacional, analítico que utilizou dados de fontes secundárias e o tratamento dos dados com abordagem metodológica quantitativa. Resultados: A média de idade dos pacientes foi de 56,4 anos e a maioria do sexo masculino, 53,4%. As doenças cardiovasculares ocuparam 43,1% das comorbidades existentes. O tempo médio de internação em UTI foi 8,0 dias e de internação hospitalar total de 29,6 dias e os pacientes sobreviventes permaneceram mais tempo internados tanto hospitalar quanto na UTI. A frequência cardíaca variou entre 38 e 162 bpm e foi observado que os pacientes que foram a óbito apresentavam-se mais taquicárdicos do que os sobreviventes. O desfecho de óbito ocupou mais de 70% dos casos analisados e após a aplicação dos escores qSOFA e MEWS não foi observado associação estatisticamente significativa entre eles e o desfecho (p=0,215). Conclusão: A aferição da frequência cardíaca no momento do diagnóstico de sepse pode ser utilizado como ferramenta efetiva, rápida, não invasiva e de baixo custo, para auxiliar no diagnóstico e predição de maior risco de óbito nos pacientes sépticos em UTI / Introduction: Despite recent studies, sepsis is still one of the most important causes of hospitalization and death in Intensive Care Units (ICUs). The nursing team has a primordial role in the recognition of the initial signs and symptoms and it is believed that the correct and complete measurement of the vital signs can be a simple, low-cost and non-invasive tool to evaluate the predisposition to an outcome discharge or death in septic patients in ICU. Objective: To evaluate the relationship of the vital signs measured by the nursing team at the moment of the diagnosis of sepsis, with the clinical outcome and the MEWS and qSOFA scores. Methods: This is a study with an observational, analytical design that used data from secondary sources and the treatment of the data with a quantitative methodological approach. Results: The mean age of the patients was 56.4 years and the majority of the males, 53.4%. Cardiovascular diseases accounted for 43.1% of the existing comorbidities. The mean ICU length of hospital stay was 8.0 days and total hospital stay was 29.6 days, and the surviving patients remained longer hospitalized both in the hospital and in the ICU. The heart rate varied between 38 and 162 bpm and it was observed that patients who died had more tachycardia than the survivors. The outcome of death was more than 70% of the cases analyzed and after the application of the qSOFA and MEWS scores, no statistically significant association between them and the outcome (p = 0.215) was observed. Conclusion: Heart rate measurement at the time of diagnosis of sepsis can be used as an effective, fast, non-invasive and low cost tool to assist in the diagnosis and prediction of a higher risk of death in septic patients in ICU
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Os sinais vitais de pacientes com sepse internados na UTI: além dos parâmetros fisiológicos / The vital signs of a patient with sepsis hospitalized in the ICU: besides the physiological parameters

Figueiredo, Maria Laura Ferreira de 18 January 2018 (has links)
Introdução: Apesar dos recentes estudos, a sepse ainda é uma das mais importantes causas de hospitalização e morte nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). A equipe de enfermagem tem papel primordial no reconhecimento dos sinais e sintomas iniciais e acredita-se que a aferição dos sinais vitais de forma correta e completa, possa ser uma ferramenta simples, de baixo custo e não invasiva, para avaliar a predisposição a um desfecho de alta ou óbito nos pacientes sépticos em UTI. Objetivo: Avaliar a relação dos sinais vitais aferidos pela equipe enfermagem no momento do diagnóstico de sepse, com o desfecho clínico e com os scores MEWS e qSOFA. Métodos: Trata-se de um estudo com delineamento observacional, analítico que utilizou dados de fontes secundárias e o tratamento dos dados com abordagem metodológica quantitativa. Resultados: A média de idade dos pacientes foi de 56,4 anos e a maioria do sexo masculino, 53,4%. As doenças cardiovasculares ocuparam 43,1% das comorbidades existentes. O tempo médio de internação em UTI foi 8,0 dias e de internação hospitalar total de 29,6 dias e os pacientes sobreviventes permaneceram mais tempo internados tanto hospitalar quanto na UTI. A frequência cardíaca variou entre 38 e 162 bpm e foi observado que os pacientes que foram a óbito apresentavam-se mais taquicárdicos do que os sobreviventes. O desfecho de óbito ocupou mais de 70% dos casos analisados e após a aplicação dos escores qSOFA e MEWS não foi observado associação estatisticamente significativa entre eles e o desfecho (p=0,215). Conclusão: A aferição da frequência cardíaca no momento do diagnóstico de sepse pode ser utilizado como ferramenta efetiva, rápida, não invasiva e de baixo custo, para auxiliar no diagnóstico e predição de maior risco de óbito nos pacientes sépticos em UTI / Introduction: Despite recent studies, sepsis is still one of the most important causes of hospitalization and death in Intensive Care Units (ICUs). The nursing team has a primordial role in the recognition of the initial signs and symptoms and it is believed that the correct and complete measurement of the vital signs can be a simple, low-cost and non-invasive tool to evaluate the predisposition to an outcome discharge or death in septic patients in ICU. Objective: To evaluate the relationship of the vital signs measured by the nursing team at the moment of the diagnosis of sepsis, with the clinical outcome and the MEWS and qSOFA scores. Methods: This is a study with an observational, analytical design that used data from secondary sources and the treatment of the data with a quantitative methodological approach. Results: The mean age of the patients was 56.4 years and the majority of the males, 53.4%. Cardiovascular diseases accounted for 43.1% of the existing comorbidities. The mean ICU length of hospital stay was 8.0 days and total hospital stay was 29.6 days, and the surviving patients remained longer hospitalized both in the hospital and in the ICU. The heart rate varied between 38 and 162 bpm and it was observed that patients who died had more tachycardia than the survivors. The outcome of death was more than 70% of the cases analyzed and after the application of the qSOFA and MEWS scores, no statistically significant association between them and the outcome (p = 0.215) was observed. Conclusion: Heart rate measurement at the time of diagnosis of sepsis can be used as an effective, fast, non-invasive and low cost tool to assist in the diagnosis and prediction of a higher risk of death in septic patients in ICU
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Uso de banco de dados para caracterização de pacientes queimados internados em unidade de terapia intensiva de um hospital acadêmico terciário / Use of a database to characterize burned patients in the intensive care unit of a tertiary academic hospital

Campos, Edvaldo Vieira de 17 February 2017 (has links)
Introdução: Pacientes com grande superfície corpórea queimada (SCQ) são graves e precisam de suporte em unidade de terapia intensiva (UTI). Estudos que caracterizem esses pacientes queimados durante sua internação em UTI são escassos na literatura. Objetivo: Caracterizar do ponto de vista epidemiológico e de desfechos clínicos os pacientes que foram admitidos em uma UTI de queimados, definindo os fatores associados à mortalidade e morbidade. Métodos: A partir de um banco de dados colhido prospectivamente, foram coletadas as informações de pacientes maiores de 16 anos com história de internação por queimaduras e admitidos na UTI durante o período de 60 meses. Foram coletados dados epidemiológicos e clínicos relativos ao suporte de terapia intensiva nos primeiros sete dias de internação na UTI, no décimo quarto, vigésimo primeiro e vigésimo oitavo dia de internação de UTI se o paciente ainda permanecesse internado na unidade. Resultados: Foram incluídos 163 pacientes. A mortalidade hospitalar foi de 42%. A mediana do tempo de internação hospitalar foi de 29 [11, 50] dias, aidade mediana foi de 34[25,47] anos, a SCQ foi de 29 [18,43]% e o SAPS3 foi de 41 [34, 54]. Aárea queimada letal associada à mortalidade de 50% dos pacientes foi de 36,5%. O valor do escore SOFA total nos não sobreviventes foi maior em todos os momentos analisados em comparação com os sobreviventes. A mediana do valor máximo do escore SOFA total apareceu de maneira precoce, sendo no segundo dia de internação para os sobreviventes e quarto dia para os não sobreviventes. O valor da área sob a curva ROC do escore SOFA total foi de 0,887 e para os componentes respiratório, cardiovascular, renal hematológico, hepático e neurológico foram respectivamente 0,814, 0,811, 0,738, 0,738, 0,526 e 0,569. Houve uma associação significativa entre a mortalidade hospitalar e o escore SAPS3 [OR (IC 95%) = 1,114 (1,062-1,168)], SCQ [OR (IC 95%) = 1,043 (1,010-1,076)], tentativas de suicídio [OR (95% CI) = 8,166 (2,284-28,907)], e balanço hídrico cumulativo por litro na primeira semana [OR (IC 95%) = 1,090 (1,030-1,154)]. Lesão inalatória esteve presente em 45% dos pacientes e não foi associada à mortalidade hospitalar. Conclusões: Os fatores associados independentemente à mortalidade de pacientes queimados críticos são a SCQ extensa, tentativa de suicídio e SAPS 3. Balanço hídrico acumulado mais elevado nos primeiros sete dias após a admissão na UTI também foi associado independentemente à mortalidade hospitalar. A implementação da gestão judiciosa de fluidos após a fase de ressuscitação aguda pode melhorar os desfechos neste cenário. As disfunções orgânicas se apresentam precocemente nos pacientes queimados e as disfunções respiratória, cardiovascular, renal e hematológica se associam à maior mortalidade nesta população. Assim, esforços devem ser direcionados para detecção e intervenção precoce das disfunções orgânicas / Introduction: Patients with large total burn surface area (TBSA) are critically ill and need support in the intensive care unit (ICU). However, the characteristics of burn patients who require ICU admission are scarce in the literature. Objective: To characterize the patients from an epidemiological point of view and clinical outcomes who were admitted to a burn ICU, defining the factors associated with mortality and morbidity. Methods: From a database collected prospectively, informations from patients older than 16 years with hospital admissions for burns and admitted to the ICU during a period of 60 months were collected. We collected epidemiological and clinical data regarding the Intensive care support in the first seven days in the ICU, the fourteenth, twentyfirst and twenty-eighth day of ICU hospitalization if the patient still remained hospitalized in the unit. Results: One-hundred sixty-three patients were included. The hospital mortality was 42%. The median hospital stay was 29 [11, 50] days, the age was 34 [25.47] years, the TBSA was 29 [18.43]% and the SAPS 3 was 41 [34, 54]. Lethal burn area at which fifty percent of patients died (LA50%) was 36.5%. The value of total SOFA score was higher in nonsurvivors at all timepoints analyzed compared with survivors. The median maximum value of the total SOFA score came at an early stage and on the second day of hospitalization for survivors and fourth day for non-survivors. The area under the ROC curve of the total SOFA score was 0.887 and the respiratory components, cardiovascular, renal, hematologic, hepatic and neurological were respectively 0.814, 0.811, 0.738, 0.738, 0.526 and 0.569. We found a significant association between hospital mortality and SAPS3 [OR(95%CI) = 1.114(1.062-1.168)], TBSA [OR(95%CI) = 1.043(1.010-1.076)], suicide attempts [OR(95%CI) = 8.126(2.284-28.907)], and cumulative fluid balance per liter within the first week [OR(95%CI) = 1.090(1.030-1.154)]. Inhalation injury was present in 45% of patients, and it was not significantly associated with hospital mortality. Conclusions: The factors independently associated with mortality during admission were increased TBSA, suicide attempt and higher SAPS 3. A higher accumulative fluid balance within the first seven days after ICU admission was also independently associated with hospital mortality. The implementation of judicious fluid management after an acute resuscitation phase may help to improve outcomes in this scenario. The organ dysfunction is present early in burn patients. Respiratory, cardiovascular, renal and hematological dysfunctions are associated with a higher mortality in this population. Thus, efforts should be targeted for early detection and intervention in organ dysfunction
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Uso de banco de dados para caracterização de pacientes queimados internados em unidade de terapia intensiva de um hospital acadêmico terciário / Use of a database to characterize burned patients in the intensive care unit of a tertiary academic hospital

Edvaldo Vieira de Campos 17 February 2017 (has links)
Introdução: Pacientes com grande superfície corpórea queimada (SCQ) são graves e precisam de suporte em unidade de terapia intensiva (UTI). Estudos que caracterizem esses pacientes queimados durante sua internação em UTI são escassos na literatura. Objetivo: Caracterizar do ponto de vista epidemiológico e de desfechos clínicos os pacientes que foram admitidos em uma UTI de queimados, definindo os fatores associados à mortalidade e morbidade. Métodos: A partir de um banco de dados colhido prospectivamente, foram coletadas as informações de pacientes maiores de 16 anos com história de internação por queimaduras e admitidos na UTI durante o período de 60 meses. Foram coletados dados epidemiológicos e clínicos relativos ao suporte de terapia intensiva nos primeiros sete dias de internação na UTI, no décimo quarto, vigésimo primeiro e vigésimo oitavo dia de internação de UTI se o paciente ainda permanecesse internado na unidade. Resultados: Foram incluídos 163 pacientes. A mortalidade hospitalar foi de 42%. A mediana do tempo de internação hospitalar foi de 29 [11, 50] dias, aidade mediana foi de 34[25,47] anos, a SCQ foi de 29 [18,43]% e o SAPS3 foi de 41 [34, 54]. Aárea queimada letal associada à mortalidade de 50% dos pacientes foi de 36,5%. O valor do escore SOFA total nos não sobreviventes foi maior em todos os momentos analisados em comparação com os sobreviventes. A mediana do valor máximo do escore SOFA total apareceu de maneira precoce, sendo no segundo dia de internação para os sobreviventes e quarto dia para os não sobreviventes. O valor da área sob a curva ROC do escore SOFA total foi de 0,887 e para os componentes respiratório, cardiovascular, renal hematológico, hepático e neurológico foram respectivamente 0,814, 0,811, 0,738, 0,738, 0,526 e 0,569. Houve uma associação significativa entre a mortalidade hospitalar e o escore SAPS3 [OR (IC 95%) = 1,114 (1,062-1,168)], SCQ [OR (IC 95%) = 1,043 (1,010-1,076)], tentativas de suicídio [OR (95% CI) = 8,166 (2,284-28,907)], e balanço hídrico cumulativo por litro na primeira semana [OR (IC 95%) = 1,090 (1,030-1,154)]. Lesão inalatória esteve presente em 45% dos pacientes e não foi associada à mortalidade hospitalar. Conclusões: Os fatores associados independentemente à mortalidade de pacientes queimados críticos são a SCQ extensa, tentativa de suicídio e SAPS 3. Balanço hídrico acumulado mais elevado nos primeiros sete dias após a admissão na UTI também foi associado independentemente à mortalidade hospitalar. A implementação da gestão judiciosa de fluidos após a fase de ressuscitação aguda pode melhorar os desfechos neste cenário. As disfunções orgânicas se apresentam precocemente nos pacientes queimados e as disfunções respiratória, cardiovascular, renal e hematológica se associam à maior mortalidade nesta população. Assim, esforços devem ser direcionados para detecção e intervenção precoce das disfunções orgânicas / Introduction: Patients with large total burn surface area (TBSA) are critically ill and need support in the intensive care unit (ICU). However, the characteristics of burn patients who require ICU admission are scarce in the literature. Objective: To characterize the patients from an epidemiological point of view and clinical outcomes who were admitted to a burn ICU, defining the factors associated with mortality and morbidity. Methods: From a database collected prospectively, informations from patients older than 16 years with hospital admissions for burns and admitted to the ICU during a period of 60 months were collected. We collected epidemiological and clinical data regarding the Intensive care support in the first seven days in the ICU, the fourteenth, twentyfirst and twenty-eighth day of ICU hospitalization if the patient still remained hospitalized in the unit. Results: One-hundred sixty-three patients were included. The hospital mortality was 42%. The median hospital stay was 29 [11, 50] days, the age was 34 [25.47] years, the TBSA was 29 [18.43]% and the SAPS 3 was 41 [34, 54]. Lethal burn area at which fifty percent of patients died (LA50%) was 36.5%. The value of total SOFA score was higher in nonsurvivors at all timepoints analyzed compared with survivors. The median maximum value of the total SOFA score came at an early stage and on the second day of hospitalization for survivors and fourth day for non-survivors. The area under the ROC curve of the total SOFA score was 0.887 and the respiratory components, cardiovascular, renal, hematologic, hepatic and neurological were respectively 0.814, 0.811, 0.738, 0.738, 0.526 and 0.569. We found a significant association between hospital mortality and SAPS3 [OR(95%CI) = 1.114(1.062-1.168)], TBSA [OR(95%CI) = 1.043(1.010-1.076)], suicide attempts [OR(95%CI) = 8.126(2.284-28.907)], and cumulative fluid balance per liter within the first week [OR(95%CI) = 1.090(1.030-1.154)]. Inhalation injury was present in 45% of patients, and it was not significantly associated with hospital mortality. Conclusions: The factors independently associated with mortality during admission were increased TBSA, suicide attempt and higher SAPS 3. A higher accumulative fluid balance within the first seven days after ICU admission was also independently associated with hospital mortality. The implementation of judicious fluid management after an acute resuscitation phase may help to improve outcomes in this scenario. The organ dysfunction is present early in burn patients. Respiratory, cardiovascular, renal and hematological dysfunctions are associated with a higher mortality in this population. Thus, efforts should be targeted for early detection and intervention in organ dysfunction

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