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Fatores de risco para óbito infantil em unidade de terapia intensiva neonatal do estado do Ceará : estudo caso-controle

Lima, Carmen Sulinete Suliano da Costa 07 November 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-29T23:37:15Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-11-07 / The child mortality rate is an important indicator of life conditions and quality of healthcare actions and services. Studies on hospital infant mortality are useful tools to evidence problems in healthcare quality in order to reduce avoidable deaths. This study aims to analyze risk factors associated with death in a neonatal intensive care unit of a reference hospital without maternity in Ceara state. It was performed a case-control study of the newborns who died in the period from January, 2006 to December, 2010. The study population consisted of 150 cases and 754 controls hospitalized in the neonatal intensive care unit. The dependent variable was the death occurrence regardless of the age at the time of death. Independent variables were gathered in three groups according to hierarchical database model, divided in distal, intermediate and proximal factors; related to prenatal, perinatal and newborn care data, respectively. Maternal and newborn data were collected from the records. The analyses were: descriptive analyses of the studied population characteristics and multivariate regression analysis from the hierarchical model. It was considered statistically significant when it was observed, in the association between variables, a value p . 0.05. There were 150 deaths, with a lethality rate of 16.6%, predominating precocious neonatal component (52.7%). The multivariate analysis for the intra-hospital neonatal showed an association with the following independent variables in the final model: absence of prenatal care (OR=2,00; IC 95%: 1,00-4,07); low birth weight (OR=3,42; IC 95%: 1,82-6,44), 1st minute Apgar < 7 (OR=2,24; IC 95%: 1,16-4,34), 5th minute Apgar < 7 (OR=3,20; IC 95%: 1,69-6,06), vaginal delivery (OR=1,88; IC 95%: 1,05-3,35), inadequate transport (OR=2,63; IC 95%: 1,48-4,70), mechanical ventilation time (OR=2,02; IC 95%: 1,01-4,03), central catheter use (OR=3,60; IC 95%: 1,18-10,90), hospital infection (OR=3,20; IC 95%: 1,28-7,97). The variable hospitalization time (OR=0,09; IC 95%: 0,03-0,25) showed a strong negative association with death. The study concluded that it is necessary to improve hospital structure and quality of the pregnant woman and newborn care, including neonatal transport, in order to reduce avoidable deaths. / A taxa de mortalidade infantil e importante indicador das condicoes de vida e qualidade das acoes e servicos de saude. O estudo da mortalidade infantil hospitalar e uma ferramenta util para evidenciar problemas na qualidade da assistencia a fim de diminuir os obitos evitaveis. Este estudo tem como objetivo analisar os fatores de risco associados ao obito em unidade de terapia intensiva neonatal de hospital de referencia sem maternidade do Estado do Ceara. Realizou-se um estudo caso-controle dos recem-nascidos que evoluiram a obito no periodo de janeiro de 2006 a dezembro de 2010. A populacao do estudo foi constituida por 150 casos e 754 controles internados na unidade de terapia intensiva neonatal. A variavel dependente foi a ocorrencia de obito, independente da idade na data do obito. As variaveis independentes foram agrupadas em tres grupos de acordo com modelo estruturado hierarquizado: fatores distais, intermediarios e proximais; ou relativos aos dados pre-natais, perinatais e da assistencia prestada ao recem-nascido, respectivamente. Os dados maternos e do recem-nascido foram coletados dos prontuarios e realizadas analises descritivas das caracteristicas da populacao estudada e multivariada pela regressao logistica, a partir do modelo teorico hierarquico. Considerou-se estatisticamente significante quando, na associacao entre as variaveis, observou-se valor de p . 0,05. Ocorreram 150 obitos, com uma letalidade de 16,6%, com predominio do obito neonatal precoce (52,7%). A analise multivariada para o desfecho obito neonatal intra-hospitalar apresentou associacao com as seguintes independentes no modelo final: ausencia de pre-natal (OR=2,00; IC 95%: 1,00-4,07); baixo peso ao nascer (OR=3,42; IC 95%: 1,82-6,44); Apgar 1o minuto < 7 (OR=2,24; IC 95%: 1,16-4,34); Apgar 5o minuto < 7 (OR=3,20; IC 95%: 1,69-6,06); parto vaginal (OR=1,88; IC 95%: 1,05-3,35); transporte inadequado (OR=2,63; IC 95%: 1,48-4,70); tempo de ventilacao mecanica (OR=2,02; IC 95%: 1,01-4,03); uso de cateter central (OR=3,60; IC 95%: 1,18-10,90); e infeccao hospitalar (OR=3,20; IC 95%: 1,28-7,97). A variavel: tempo de internamento (OR=0,09; IC 95%: 0,03-0,25) apresentou forte associacao negativa com obito. O estudo concluiu que e necessario melhorar a estrutura hospitalar e a qualificacao do processo de assistencia a gestante e ao recem-nascido, incluindo o transporte neonatal, com a finalidade de diminuir os obitos evitaveis.
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Causas e preditores de mortalidade em pacientes que internam com ou por insuficiência cardíaca em hospital terciário no Brasil

Wajner, André January 2017 (has links)
Objetivo: Comparar, em hospital brasileiro, preditores e causas de morte em pacientes que internam por insuficiência cardíaca aguda descompensada (ICAD) versus pacientes com insuficiência cardíaca (IC) que internam por outros motivos (ICND). Método: Coorte prospectiva de pacientes internados com diagnóstico de IC identificado pelo escore de Charlson, com acompanhamento mediano de 46 meses. Resultados: Avaliamos 2.056 pacientes (17,6% óbitos no hospital e 38,7% óbitos após alta). Houve mais óbitos por causa cardiovascular no grupo ICAD (principalmente IC) e por doença não cardiovascular no grupo ICND. Não houve diferença de sobrevida pós-alta entre os grupos. O escore de Charlson e a idade foram preditores independentes de morte comum tanto no ambiente hospitalar como extra-hospitalar. Conclusão: A identificação de pacientes de alto risco, independente do motivo da internação, é fundamental para se criar modelos prognósticos e assistenciais. Sugere-se pesquisar causas de óbito e populações variadas para diminuir sua morbimortalidade.
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Níveis de fator V e alanina aminotransferase como preditores da mortalidade hospitalar após o transplante hepático

Zulian, Maurício Cardoso January 2011 (has links)
Introdução e objetivos: A determinação de fatores preditores precoces da mortalidade após o transplante hepático ortotópico é essencial para o aprimoramento e o aumento da eficácia desta modalidade terapêutica. O objetivo do presente estudo é avaliar a associação entre o fator V e a ALT como preditores da mortalidade hospitalar em pacientes submetidos ao transplante hepático e avaliar outros possíveis fatores prognósticos. Métodos: Estudo retrospectivo que analisou 96 pacientes adultos submetidos ao transplante hepático entre março de 2002 e outubro de 2010 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. A mortalidade hospitalar foi o desfecho principal. Foi investigada a possível associação de fatores pré, trans e pós-operatórios com o desfecho. Resultados: As variáveis que apresentaram associação com a mortalidade hospitalar na análise univariada foram ALT > 2500UI/L, AST > 2500UI/L, fator V ≤ 45% e re-operação na internação. A associação do fator V ≤ 45% com a ALT > 2500UI/L nas primeiras 48 horas de pós-operatório assim com a ocorrência de reoperação na internação demonstraram associação com a mortalidade hospitalar no modelo de análise multivariada. A acurácia do teste da associação entre fator V ≤ 45% e ALT > 2500UI/L para o desfecho mortalidade hospitalar foi de 88,5%. Conclusões: A presença conjunta do fator V ≤ 45% e da ALT > 2500UI/L nas primeiras 48 horas após o transplante hepático foi um fator de risco independente para a mortalidade hospitalar na amostra analisada. O teste possibilita um reconhecimento precoce dos pacientes com maior risco de óbito na internação.
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Níveis de fator V e alanina aminotransferase como preditores da mortalidade hospitalar após o transplante hepático

Zulian, Maurício Cardoso January 2011 (has links)
Introdução e objetivos: A determinação de fatores preditores precoces da mortalidade após o transplante hepático ortotópico é essencial para o aprimoramento e o aumento da eficácia desta modalidade terapêutica. O objetivo do presente estudo é avaliar a associação entre o fator V e a ALT como preditores da mortalidade hospitalar em pacientes submetidos ao transplante hepático e avaliar outros possíveis fatores prognósticos. Métodos: Estudo retrospectivo que analisou 96 pacientes adultos submetidos ao transplante hepático entre março de 2002 e outubro de 2010 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. A mortalidade hospitalar foi o desfecho principal. Foi investigada a possível associação de fatores pré, trans e pós-operatórios com o desfecho. Resultados: As variáveis que apresentaram associação com a mortalidade hospitalar na análise univariada foram ALT > 2500UI/L, AST > 2500UI/L, fator V ≤ 45% e re-operação na internação. A associação do fator V ≤ 45% com a ALT > 2500UI/L nas primeiras 48 horas de pós-operatório assim com a ocorrência de reoperação na internação demonstraram associação com a mortalidade hospitalar no modelo de análise multivariada. A acurácia do teste da associação entre fator V ≤ 45% e ALT > 2500UI/L para o desfecho mortalidade hospitalar foi de 88,5%. Conclusões: A presença conjunta do fator V ≤ 45% e da ALT > 2500UI/L nas primeiras 48 horas após o transplante hepático foi um fator de risco independente para a mortalidade hospitalar na amostra analisada. O teste possibilita um reconhecimento precoce dos pacientes com maior risco de óbito na internação.
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Atenção hospitalar perinatal e a mortalidade neonatal no município de Juiz de Fora-MG / Attention of hospital perinatal and mortalidad neonatal in Juiz de Fora-MG

Magalhães, Maria da Consolação January 2000 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:12:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 182.pdf: 3205189 bytes, checksum: 8744640986164320a1cd71995256c7c0 (MD5) Previous issue date: 2000 / O aumento recente da mortalidade neonatal em Juiz de Fora, observado a partir dos dados secundários disponíveis, aliado a denúncias jurídicas de má qualidade de assistência, originou esta investigaçäo cujo objetivo foi traçar o perfil de nascimentos e óbitos infantis. A investigaçäo constou de análise de dados secundários das características dos nascimentos e óbitos e um estudo caso-controle baseado em informaçoes colhidas nos prontuários das três principais hospitais do município. Foram investigados 111 óbitos neonatais e amostra de 232 nascidos vivos. No período de 95 a 97, houve aumento nas taxas de mortalidade neonatal, de 13,9 a 23,8/1000 nascidos vivos, sendo 45,5/1000 em 1997 no Hospital 1. O percentual de cesarianas no município atingiu 60 por cento. As causas de morte consideradas evitáveis por diagnóstico e tratamento precoces representaram 72,9 por cento dos óbitos neonatais em 1997. No estudo de caso-controle, as variáveis peso ao nascer e índice de Apgar no quinto minuto foram importantes fatores preditivos para o óbito neonatal independente do local de nascimento. Quando se comparou o risco de morrer entre os hospitais, verificou-se que no hospital 1 o risco foi 3,97 vezes maior que no hospital 3, näo se encontrando, entretanto, perfil diferenciado de risco da clientela. No escore de avaliaçäo do prontuário, que varia de 0 a 100, a mediana foi mais baixa no Hospital 1, tanto entre casos como controles. A ausência de informaçöes adequadamente registradas no prontuário é um indicador de precariedade na assistência, e certamente, retarda a realizaçäo de conduta indicada. A pesquisa apontou deficiências graves na assistência perinatal oferecida nos três hospitais, particularmente nos registros. Além disso, o excesso de óbitos evitáveis, demonstra a necessidade de adequaçäo e reorganizaçäo dos serviços da assistência pré e perinatal em Juiz de Fora.
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Causas e preditores de mortalidade em pacientes que internam com ou por insuficiência cardíaca em hospital terciário no Brasil

Wajner, André January 2017 (has links)
Objetivo: Comparar, em hospital brasileiro, preditores e causas de morte em pacientes que internam por insuficiência cardíaca aguda descompensada (ICAD) versus pacientes com insuficiência cardíaca (IC) que internam por outros motivos (ICND). Método: Coorte prospectiva de pacientes internados com diagnóstico de IC identificado pelo escore de Charlson, com acompanhamento mediano de 46 meses. Resultados: Avaliamos 2.056 pacientes (17,6% óbitos no hospital e 38,7% óbitos após alta). Houve mais óbitos por causa cardiovascular no grupo ICAD (principalmente IC) e por doença não cardiovascular no grupo ICND. Não houve diferença de sobrevida pós-alta entre os grupos. O escore de Charlson e a idade foram preditores independentes de morte comum tanto no ambiente hospitalar como extra-hospitalar. Conclusão: A identificação de pacientes de alto risco, independente do motivo da internação, é fundamental para se criar modelos prognósticos e assistenciais. Sugere-se pesquisar causas de óbito e populações variadas para diminuir sua morbimortalidade.
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Fatores de Risco Associados à Mortalidade Neonatal em Pacientes Internados no Serviço de Neonatologia do Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória/ Vitória-es Entre 2002/2005.

MUNIZ, V. M. 13 December 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_2527_2005_Virginia Maria Muniz.pdf: 803780 bytes, checksum: e252030e99946fc4641785d63191135b (MD5) Previous issue date: 2006-12-13 / Este estudo identifica os fatores de risco para o óbito, na unidade de cuidados neonatais do Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória /Vitória E.S, no período de 2002 a 2005, através de estudo caso-controle pareado por ano de internação e idade gestacional. As variáveis estudadas foram agrupadas da seguinte forma: maternas, da assistência pré-natal e perinatal, referentes aos recém-nascidos e da assistência na internação hospitalar. Os dados de 55 casos (óbitos em menores de 28 dias) e 203 controles (sobreviventes ao mesmo período) foram submetidos aos testes &#967; 2, teste t de Student, calculadas as razões de chance (Odds Ratio) com intervalo de confiança de 95% e regressão logística. O tempo de trabalho de parto menor que 24h foi fator de proteção (OR = 0,38 IC = 0,16 - 0,93), a necessidade de suporte de drogas vasoativas (OR = 18,43 IC = 6,08 62,54) e peso ao nascer - categoria 500g a 1.000g (OR = 5,94 IC = 2,27 16,68) foram fatores de risco. Os resultados obtidos constituem uma ferramenta importante no planejamento de intervenções mais adequadas em unidades de cuidados neonatais, bem como na atenção básica à saúde.
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Causas e preditores de mortalidade em pacientes que internam com ou por insuficiência cardíaca em hospital terciário no Brasil

Wajner, André January 2017 (has links)
Objetivo: Comparar, em hospital brasileiro, preditores e causas de morte em pacientes que internam por insuficiência cardíaca aguda descompensada (ICAD) versus pacientes com insuficiência cardíaca (IC) que internam por outros motivos (ICND). Método: Coorte prospectiva de pacientes internados com diagnóstico de IC identificado pelo escore de Charlson, com acompanhamento mediano de 46 meses. Resultados: Avaliamos 2.056 pacientes (17,6% óbitos no hospital e 38,7% óbitos após alta). Houve mais óbitos por causa cardiovascular no grupo ICAD (principalmente IC) e por doença não cardiovascular no grupo ICND. Não houve diferença de sobrevida pós-alta entre os grupos. O escore de Charlson e a idade foram preditores independentes de morte comum tanto no ambiente hospitalar como extra-hospitalar. Conclusão: A identificação de pacientes de alto risco, independente do motivo da internação, é fundamental para se criar modelos prognósticos e assistenciais. Sugere-se pesquisar causas de óbito e populações variadas para diminuir sua morbimortalidade.
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Níveis de fator V e alanina aminotransferase como preditores da mortalidade hospitalar após o transplante hepático

Zulian, Maurício Cardoso January 2011 (has links)
Introdução e objetivos: A determinação de fatores preditores precoces da mortalidade após o transplante hepático ortotópico é essencial para o aprimoramento e o aumento da eficácia desta modalidade terapêutica. O objetivo do presente estudo é avaliar a associação entre o fator V e a ALT como preditores da mortalidade hospitalar em pacientes submetidos ao transplante hepático e avaliar outros possíveis fatores prognósticos. Métodos: Estudo retrospectivo que analisou 96 pacientes adultos submetidos ao transplante hepático entre março de 2002 e outubro de 2010 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. A mortalidade hospitalar foi o desfecho principal. Foi investigada a possível associação de fatores pré, trans e pós-operatórios com o desfecho. Resultados: As variáveis que apresentaram associação com a mortalidade hospitalar na análise univariada foram ALT > 2500UI/L, AST > 2500UI/L, fator V ≤ 45% e re-operação na internação. A associação do fator V ≤ 45% com a ALT > 2500UI/L nas primeiras 48 horas de pós-operatório assim com a ocorrência de reoperação na internação demonstraram associação com a mortalidade hospitalar no modelo de análise multivariada. A acurácia do teste da associação entre fator V ≤ 45% e ALT > 2500UI/L para o desfecho mortalidade hospitalar foi de 88,5%. Conclusões: A presença conjunta do fator V ≤ 45% e da ALT > 2500UI/L nas primeiras 48 horas após o transplante hepático foi um fator de risco independente para a mortalidade hospitalar na amostra analisada. O teste possibilita um reconhecimento precoce dos pacientes com maior risco de óbito na internação.
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Mortalidade materna em Florianópolis, Santa Catarina, 1975 a 1979: obituário hospitalar / Maternal mortality in Florianópolis, Santa Catarina, 1975 to 1979. Hospital obituary

Souza, Maria de Lourdes de 04 May 1982 (has links)
A partir de informações existentes e registradas em Maternidades e Hospitais Gerais de Florianópolis (S.C.) e na Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, realizou-se estudo retrospectivo compreendendo o período de 19 de janeiro de 1975 a 31 de dezembro de 1979. Determinou-se coeficientes de mortalidade materna numa série histórica de cinco anos, segundo o tipo de óbtios e causas básicas. Verificou-se ainda a relação entre mortalidade materna e as variáveis idade, paridade, tipo de parto e local de residência. Os resultados obtidos mostraram que o coeficiente de mortalidade materna foi elevado e atingiu nível maior do que os resultados de registros oficiais. Em 18,2 por cento dos óbitos houve preenchimento inadequado dos atestados, o que teria proporcionado perda destes casos como óbito materno. A maior proporção das mortes maternas foi devida aos óbitos obstétricos diretos, com um percentual de 75,0 por cento . Os óbitos obstétricos diretos foram constituídos em 54,5 por cento de infecção, 30,3 por cento de hemorragia e 15,2 por cento de toxemia. O coeficiente específico por infecção foi de 4,15/10.000 nascidos vivos (N.V.) tendo como principal causa básica o aborto. O grupo de hemorragia teve coeficiente de 2,31/10.000 N.V. e as causas básicas que contribuíram na quase totalidade dos óbitos foram rotura de útero sem outras especificações (SOE), laceração de colo de útero e parto a vácuo extrator. A toxemia apresentou coeficiente de 1,15/10.000 N.V. tendo como causa básica mais incidente, a eclâmpsia sobreposta à hipertensão arterial pré-existente. Conclui-se, ainda, que houve relação entre mortalidade materna e as variáveis idade, paridade e, em especial, com tipo de parto e local de residência. / Based on data collected at Maternities and General Hospitais in Florianópolis (S.C.) and at the State of Santa Catarina Secretary of Health a retrospective study on Maternal Mortality in the period January 1st, 1975 december 31th, 1979 was performed. The Maternal Mortality rate was determined by means of a historical series of 5 years, according to the type and main basic cause of death. The relation between Maternal Mortality and variables like chronological age, parity, type of delivery and place of residence was also studied. The results of the investigation indicated that the Maternal Mortality rate was high, being even higher than that officially presented. In 18.2 per cent of the cases there was an incorrect filling of the death certificates what could cause their exclusion as maternal deaths. The highest proportion of maternity deaths was caused by direct obstetric causes with a percentage of 75.0 per cent . The direct obstetric deaths were due to infection (54,5 per cent ), haemorrhagy (30.3 per cent ) and toxemy (15,2 per cent ). The speciific rate for infections was 4.15/10,000 live borns (L.B.) being abortion its main basic cause. The specific rate for haemorrhagy was 2.3/10,000 L.B. being its basic cause, which contributed to almost the totality of deaths, rupture of the uterus not otherwise specified (NOS),laceration of the uterus walls and delivery by vacuum extractor. The specific rate for toxemy was 1.15/10,000 L.B. being its basic cause eclampsy associated to pre-existent hypertension. It was concluded that there was a relation between maternal mortality and the variables chronological age parity and, in some special causes with the type of delivery and place of residence.

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