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A guilda de plantas esfingofilas e a comunidade de sphingidae em uma area de floresta atlantica do sudesrte do Brasil / The hawkmoth-flower assemblage and the sphingidae community in a atlantic rain forest of the southeastern BrazilAvila Junior, Rubem Samuel de 06 August 2009 (has links)
Orientador: Marlies Sazima / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-14T00:09:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: As interações entre plantas e esfingídeos estão entre os exemplos de maior especialização encontrados na literatura de biologia da polinização, constituindo assim, importantes casos de coevolução. A guilda de espécies com características de esfingofilia i avaliada juntamente com a comunidade de Sphingidae em uma área de Floresta Atlântica do sudeste do Brasil. Foram encontradas 30 espécies que apresentavam tais características juntamente com 50 espécies de Sphingidae. Esta guilda pode ser dividida em três distintos grupos funcionais mediante as características morfométricas avaliadas, o que também ocorreu para os Sphingidae, indicando a presença de um grupo bastante reduzido de espécies estritamente esfingófilas. O padrão de distribuição temporal apresentou forte convergência entre os dois grupos (plantas e esfingídeos) e, além disso, as espécies esfingófilas apresentam padrão agregado da floração o que sugere existência de possíveis vantagens de utilização de grandes "displays" florais na atração dos esfingídeos. Porém, uma análise das cargas polínicas encontradas nos esfingídeos capturados aponta um número muito maior (63 spp.) de espécies vegetais associadas. Tal fato parece estar associado a uma característica mais generalista que o presumido no tipo floral utilizado pelos esfingídeos, pois espécies vegetais de grupos taxonômicos nunca antes associados à Sphingidae foram registradas. Esta característica pode ser evidenciada quando se observa a topologia e os resultados das métricas das redes de interações. Além disso, os resultados das métricas variam ao longo do ano e contrastam quando comparados com a análise da rede como uma matriz geral e unificada de todos os meses amostrados. Não foi encontrada relação entre atributos morfológicos e o número de interações e os resultados indicam baixa sobreposição de uso de recursos florais pelas espécies de Sphingidae / Abstract: Não informado / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Biologia Vegetal
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Flores de antese noturna e seus polinizadores em área de caatinga: redes e sistemas mistos de polinizaçãoQUEIROZ, Joel Araújo 21 February 2014 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-04-06T15:48:25Z
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Previous issue date: 2014-02-21 / CNPQ / As espécies de plantas com flores de antese noturna e seus polinizadores,
principalmente, morcegos e mariposas Sphingidae (mariposas de aparelho bucal longo e
de hábito predominantemente noturno) foram estudadas no presente trabalho através de
abordagens de teoria de redes complexas e de biologia floral (para três espécies de
plantas: Encholirium spectabile (Bromeliaceae); e duas espécies de Ipomoea
(Convolvulaceae). Entre janeiro/2011 e dezembro/2012 foram realizadas expedições
mensais a um remanescente de Caatinga hiperxerófila situada no Nordeste do Brasil,
para coleta de esfingofauna (com auxílio de armadilha luminosa) e de morcegos (com
redes de neblina). A carga polínica presente no corpo desses polinizadores foi coletada e
os tipos polínicos identificados e quantificados, sendo tais dados usados para construir
matrizes qualitativas (presença/ausência) e quantitativas (frequência de individuos com
pólen de determinada espécie de planta) para análise interanual de modularidade e
robustez da rede de interações. Para as espécies E. spectabile, Ipomoea marcellia e I.
aff. marcellia foram coletados dados de morfometria floral (comprimento e largura de
corola), antese (início, término e duração total), atributos de néctar (volume,
concentração, mg de açúcares, padrão de produção e efeito de remoção) e frequência de
visitantes florais diurnos e noturnos. Para as espécies de Ipomoea a eficiência de
morcegos e beija-flores foi estimada através de experimentos de exposição seletiva de
flores. A rede de interações entre plantas e polinizadores noturnos foi formada por 24
espécies de plantas, 4 morcegos e 15 esfingídeos, sendo registradas 766 conexões totais.
A rede apresentou estrutura modular de 0.36, sendo observados três módulos distintos:
dois exclusivos de esfingídeos e um misto (morcegos + esfingídeos). No entanto, foi
observada intensa frequência de conexões inter-módulos o que pode indicar uma
fronteira não tão bem delimitada da guilda de plantas quiropterófilas. A rede apresentou
robustez à extinção de espécies variável entre os dois anos de coleta, o que pode ser o
resultado do menor tamanho (Rede2011: 42 espécies; Rede2012: 29 espécies) e menor
quantidade de conexões (Rede2011: 573; Rede2012: 193) resgistrados no ano mais seco.
As espécies E. spectabile, I. marcellia e I. aff. marcellia, de modo geral, apresentaram
atributos de morfometria floral mais relacionados à quiropterofilia (polinização por
morcegos). No entanto, a morfologia floral e períodos de antese e de disponibilidade de
néctar prolongados para além da noite, possibilitaram a beija-flores acessarem néctar e
transferirem, com certo grau de sucesso, pólen para o estigma, garantindo um serviço de
polinização complementar. Esse sistema de polinização, denominado polinização mista,
parece ser uma estratégia recorrente para algumas espécies de Caatinga primariamente
relacionadas à polinização por morcegos, podendo garantir maior sucesso reprodutivo
para tais plantas. / Plant species with nocturnal flowers and their pollinators, especially bats and hawmoths
were studied in this work through complex networks theory approaches and floral
biology (for three species of plants: Encholirium spectabile (Bromeliaceae), and two
Ipomoea taxa (Convolvulaceae). Between January/2011 and December/2012 were
carried out monthly mailings to a remnant of Caatinga hyperxerophilic located in
northeastern Brazil, to moth collect (with aid of light trap) and bats (with mist nets). the
pollen load present in the body of these pollinators were collected, identified, and
quantified pollen types, and such data used to construct qualitative (presence / absence)
and quantitative matrices (frequency of individuals with pollen) to analysis of
modularity and robustness of network. To E. spectabile, Ipomoea marcellia and I. aff.
marcellia were collected floral morphometry (length and width corolla), anthesis (start,
end and total duration), nectar attributes (volume, concentration, sugars, pattern of
production and removal effect) and frequency flower visitors day and night. To
Ipomoea, bats and hummingbirds efficiency was estimated by experiments of selective
exposure flowers. The mutualistc network plants and pollinators was formed by 24 plant
species, 15 hawkmoths and 4 bats. It was recorded 766 connections. That network
presented modular structure, 0.36, with three distinct modules: two exclusive
hawkmoths and a mixed hawkmoths and bats). However, there was intense frequency of
inter-module connections, which may indicate a boundary not as well defined Guild
chiropterophilous plants. The network showed variable robustness between years (2011:
Rplant = 0.96; Ranimal = 0.92; 2012: Rplant = 0:33; Ranimal = 0:33), which may be
the result of the smaller size (2011: 42 species; 2012: 29 species) and fewer
connections. E. spectabile, I. marcellia and I. aff. marcellia showed more attributes
related to chiropterophily (pollinated by bats). However, the floral morphology and
anthesis periods and prolonged nectar availability in addition to the night, made it
possible to access hummingbirds nectar and transfer, with some degree of success,
pollen to the stigma, ensuring a supplementary pollination service. This pollination
system called mixed pollination, seems to be a recurring strategy for some species of
Caatinga primarily related to pollination by bats and can ensure greater reproductive
success for such plants.
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