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Howards End: O Espaço nas Narrativas Literária e Fílmica / Howards End: The Space in the Literary and in the Filmic NarrativesSouza, José Ailson Lemos de January 2012 (has links)
SOUZA, José Ailson Lemos. Howards end: o espaço nas narrativas literária e fílmica. 2012. 109f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Literatura, Programa de Pós-Graduação em Letras, Fortaleza-CE, 2012. / Submitted by Liliane oliveira (morena.liliane@hotmail.com) on 2012-06-29T15:23:06Z
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Previous issue date: 2012 / This dissertation examines the construction of space in two narratives: the novel Howards End (1910), by E. M. Forster, and the homonymous film (1992), directed by James Ivory. Our hypothesis is that the film makes use of spatial elements to comment on the film genre itself: the heritage films; and so, it reformulates the initial discourse with which such narratives were related to. Thereby, the function of space in the film is different from that function used in the novel. It is, therefore, a translation strategy which places Ivory’s text in a dialectical relation with its own time, although it tries to recreate Edwardian period on screen. In order to demonstrate our interpretation, we firstly examined the space in the novel. We concluded that, in this text, the space has the following functions: to symbolically discuss the complexity of male and female genres, showing the arbitrary way by which this question was seen at the beginning of the 20th century, and the representation of the house as a place of refuge from the feeling of fragmentation in society; exterior places function as sceneries in which the deep changes brought by modernity are reflected. In the film, however, space is used to construct the aesthetics of display, a typical characteristic of heritage films, to modify the notions on English identity commonly related to these narratives. If, at the beginning, heritage films discourse attempted to redeem British imperialistic position, Ivory’s film deconstructs such attempt and indicates its impossibility. Our work is based on concepts from Descriptive Translation Studies, from polysystem theory by Even-Zohar (1990), Lefevere’s concept of rewriting, and on studies that deal with film narratives such as Vanoye & Goliot-Lété (1994), Aumont (1995), Silva (2007) and Gaudreault & Jost (2009) / A presente dissertação examina a construção do espaço em duas narrativas: o romance Howards End (1910), de E. M. Forster, e o filme Retorno a Howards End (1992), dirigido por James Ivory. Nossa hipótese é de que a narrativa fílmica serve-se de elementos espaciais para tecer comentários sobre o gênero ao qual pertence: os filmes de herança; e, assim, reformula a discussão inicial a que essas narrativas estavam atreladas. Desse modo, a função do espaço no filme difere daquela empregada no romance. Trata-se, portanto, de uma estratégia tradutória que coloca o texto de Ivory em diálogo com a sua época, apesar de buscar recriar o período eduardiano na tela. Para demonstrar a nossa interpretação, examinamos primeiramente o espaço no romance de Forster. Concluímos que, nesse texto, a construção do espaço apresenta as seguintes funções: discutir simbolicamente a complexidade dos gêneros masculino e feminino, o modo arbitrário com que a questão era percebida no início do século XX, e a representação da casa como local de refúgio contra o sentimento de fragmentação na sociedade; os espaços externos funcionam como cenário no qual refletem-se as profundas transformações trazidas pela modernidade no início do século passado. No filme, por outro lado, o espaço faz uso da estética da exposição, uma característica típica dos filmes de herança, para redimensionar a discussão sobre a identidade inglesa. Se, em seu início, o discurso do gênero em questão procurava resgatar o ideário imperialista britânico, o filme de Ivory desconstrói tal noção e aponta para a impossibilidade deste retorno. Nosso trabalho ampara-se em conceitos oriundos dos Estudos Descritivos de tradução, partindo da teoria dos polissistemas de Even-Zohar (1990), o conceito de reescritura de Lefevere (2007), e em estudos que enfocam a narrativa cinematográfica, como Vanoye & Goliot-Lété (1994), Aumont (1995), Silva (2007) e Gaudreault & Jost (2009).
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