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Geografia e gênero: a ação das mulheres na luta pela moradia camponesa na região Estrada de Ferro em Goiás. / Geography and gender: the action of women in the fight for the peasants housing in the region Iron Road in GoiasAlves, Sandra Aparecida 12 June 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-06-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / In the last decades in the Brazilian rural areas, the agrobusiness imposed itself making stronger the
large properties (estates), the transnational companies and intensifying the use of agrotoxics and
the production of monoculture for exportation, instead of producing health food via the peasant
agriculture. This model threats the peasants, especially the women that need to work inside and
outside their houses because their families need care and food - while the men are used to search
for income just outside. The low incomes that the peasant agriculture is getting during the last
decades make impossible to the families to invest in technologies and habitation towards better life
conditions. The federal government published, in 2009, the Programa Nacional de Habitação Rural
(PNHR) - Rural Habitation National Program – intending to reduce the social deficit in rural
habitations, but before this, in 2008, the Movimento Camponês Popular (MCP) – Popular Peasant
Movement – had already accomplished a important project of rural habitation in the state of Goiás
– Brazil, using other program that was, at first, oriented to urban areas. This research intends to
comprehend the transformations that had occurred in the lives of the peasant women during the
processes of overcoming the frontiers of the private spaces of their houses and gaining class
consciousness since the moment the women started to engage in political participation and political
organization in the Movimento Camponês Popular – Popular Peasant Movement – to struggle for a
peasant habitation. The engagement of the women in the social movement achieved - more than the
conquest of the habitation - a change in their social behavior, because the recognition of the active role of women as actors of social transformation is historically denied and this denial tends to
exclude them towards a social and political invisibility. The political participation of the women in
the social movement enable the visibility of their demands, defeating their isolation by going
beyond the private spaces of their lives when they occupy the public spaces of the meetings, the
struggles and the political decisions reunions of a social movement. / No decorrer das últimas décadas no campo brasileiro, o agronegócio se impôs, fortalecendo o
latifúndio, as empresas transnacionais e intensificando o uso de agrotóxicos e a produção de
monoculturas para a exportação, em detrimento da produção de alimentos e da agricultura camponesa. Este modelo ameaça os camponeses, sobrecarregando principalmente as mulheres, que
têm atribuições, dentro e fora de casa, pois necessitam suprir a família de cuidados e alimentação,
enquanto grande parte dos homens busca renda da “porteira pra fora”. A descapitalização sofrida
pela agricultura camponesa nas últimas décadas impossibilita que as famílias façam investimentos
na melhoria de suas condições de vida, como na moradia, maquinários, etc. O governo federal
lançou, em 2009, o Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR) com o objetivo de reduzir o
déficit habitacional rural no Brasil, mas antes, ainda no ano de 2008, o MCP já tinha conseguido
efetuar um importante projeto de habitação rural no estado de Goiás, ainda que mesmo através de
um Programa destinado para a realidade urbana. Este estudo propõe compreender as
transformações ocorridas na vida das mulheres camponesas, sua saída do espaço privado para o
público e a tomada de consciência de classe a partir de sua participação, organização e luta no
Movimento Camponês Popular – MCP pela moradia camponesa. O engajamento das mulheres no
movimento social trouxe, além da conquista da moradia, uma mudança necessária no
comportamento social delas, a quem, historicamente, foi negada o papel ativo nas transformações,
relegando-se as à invisibilidade social e política. A participação das mulheres no Movimento lhes
permite dar visibilidade às suas demandas, tira-as do isolamento da vida privada e insere-as no
espaço público mediante sua participação nos encontros, lutas e espaços de decisão política do
Movimento.
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