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O lazer da juventude como prática de "liberdade" no bairro da LiberdadeLeite, Disalda Mara Teixeira January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Esta tese “investiga o lazer dos jovens da Liberdade, em termos do uso do tempo,
espaço/equipamentos, manifestações e conteúdos artístico-culturais no âmbito da
educação formal, não formal e informal”; visando traduzir os sentidos e significados
atribuídos pelos sujeitos ao lazer / “tempo livre”. Esse objetivo norteia-se na
“pergunta – síntese”: como se configura o usufruto do lazer / “tempo livre” dos jovens
da Liberdade, em termos de tempo, espaço/equipamentos, manifestações e
conteúdos artístico-culturais” e que sentidos os jovens atribuem a essas
manifestações? Sob o ponto de vista teórico-metodológico a pesquisa está
fundamentada nos estudos do cotidiano de Lefebvre, em cujos pressupostos se
situam também os estudos do espaço urbano e do lazer. A pesquisa de campo
tomou como base alguns pressupostos da etnografia urbana, utilizando-se os
seguintes instrumentos de coleta de dados: observação participante, entrevistas,
questionários, analise documental e registro fotográfico. As conclusões da pesquisa
trazem os seguintes destaques e “achados”: o lazer dos jovens se manifesta na
perspectiva da educação formal (Colégio Estadual Duque de Caxias), espaço que
constitui a referência para projetos, programas e eventos ligados a manifestações e
conteúdos artístico-culturais da própria escola e dos grupos e movimentos sociais
que se situam no bairro e no entorno. Os jovens, apesar da “pobreza do cotidiano”
(carência de políticas efetivas de lazer, trabalho, educação, saúde, e outras),
conseguem recriar e resignificar os limites das políticas educacionais e de lazer,
também chamadas de “inclusão precária, marginal e perversa”. Os seus
depoimentos ambíguos apresentam, ao mesmo tempo, conformismo em relação à
escola, ao lazer / “tempo livre”, aos programas sociais, ao cotidiano, aos espaços e
equipamentos para o lazer; mas também sinais de transgressão, rebeldia e
resistência sociopolítica e cultural, visando à superação das desigualdades
(socioculturais e econômicas). Por fim, a tese conclui sobre a necessidade da
realização de novas pesquisas que possam, de forma articulada ao conceito de lazer
(“lazerania”), aprofundar as diversas categorias empíricas não abordadas, tais como:
gênero, raça/etnia; além das categorias empíricas ligadas à relação lazer e
juventude: violência, drogas, religiosidade e outras. / Salvador
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