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Elastografia acoustic radiation force impulse (ARFI), doppler e ultrassonografia contrastada do baço canino / Acoustic radiation force impulse elastography doppler and contrast-enhacd ultrassonography of dogs spleenMaronezi, Marjury Cristina [UNESP] 12 February 2016 (has links)
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Dissertação Marjury.pdf: 1008361 bytes, checksum: 61c06a0623c77a91cd63571d5a013b0d (MD5) / Approved for entry into archive by Sandra Manzano de Almeida (smanzano@marilia.unesp.br) on 2016-03-04T12:49:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016-02-12 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O baço é um órgão que desenvolve inúmeras funções importantes no organismo e é um dos principais locais para o desenvolvimento de tumores primários, metastáticos e afecções do sistema hematopoiético, por isso realizar uma avaliação apurada neste órgão é de suma importância, em Medicina veterinária, particularmente em cães devido à importância econômica, afetiva e de similaridade cientifica para o homem. Todavia, a maioria dos métodos utilizados para o diagnóstico conclusivo de enfermidades esplênicas são métodos invasivos, sendo que os nãos invasivos perdem em sensibilidade e especificidade, dificultando que se proceda a um correto diagnóstico. Sendo assim, este estudo prospectivo visou avaliar a aplicabilidade das novas técnicas ultrassonográficas para avaliação esplênica de caninos, utilizando a elastografia ARFI (qualitativa e quantitativa), Doppler e ultrassonografia por contraste com microbolhas, com o intuito de determinar valores ainda não descritos na veterinária, as quais forneçam subsídios suficientes para se obter um diagnóstico conclusivo sobre a condição esplênica, nesta espécie. Os resultados obtidos nos cães saudáveis, por meio da ultrassonografia modo B apresentaram-se normais, sendo que na elastografia qualitativa, as porções esplênicas avaliadas apresentaram-se não deformáveis, com parênquima homogêneo de cor cinza escuro (hard). Na elastografia quantitativa os valores médios da velocidade de cisalhamento foram de 2,32 m/s para a cabeça, 2,16 m/s para o corpo e 2,25 m/s para a cauda do baço, não apresentando diferença estatística (P > 0,05). Ao exame contrastado, foram avaliados animais com erliquiose na fase subclínica, e estes apresentaram ao exame modo-B, esplenomegalia com presença de bordas arredondadas, ecotextura heterogênea e ecogenicidade mista do baço. Ao Doppler, verificou-se valores para os índices vasculares da artéria esplênica: velocidade sistólica: 22,59 ± 8,07 cm/s; velocidade diastólica: 5,25 ± 4,66 cm/s; e índice de resistência: 0,71 ± 0,14. Pela ultrassonografia com contraste observaram-se valores para wash-in de 5,31 ± 0,7s, pico de realce de 18,56 ± 2,90s e wash-out: 94,56 ± 35,21s. A elastografia ARFI é um método recente que pode fornecer dados de base para o baço e permitir a utilização futura desta técnica, na avaliação de cães com doença esplênica. A ultrassonografia convencional do baço de cães com erliquiose associado com a utilização do método Doppler e ultrassonografia contrastada são importantes ferramentas na triagem diagnóstica e podem auxiliar a monitoração e evolução de animais na fase subclínica. / The spleen is an organ develops much important functions in the body and the spleen is one of the main organs prone to the development of primary tumors, metastasis and a broad range of diseases of the hematopoietic system perform assessment of spleen is important. In veterinary medicine, principally in dogs because of economic importance, affective and scientific similarity to humans. However, the most of the methods used for conclusive diagnosis of splenic diseases are invasive methods, noninvasive lose in sensitivity and specificity difficulting proceed to a correct diagnosis. Thus, this study aimed to perform the ultrasound scan of dogs spleen using the elastographic (qualitative and quantitative) Doppler and contrast enhanced ultrasonography. Determining values not described in veterinary, which provide sufficient subsidies to get a conclusive diagnosis of the splenic condition in this species. The results in healthy dogs showed, all splenic segments visualized with the B-mode ultrasonography appeared normal. Different splenic segments examined with qualitative elastography were free of any detectable malformations and the images appeared as homogeneous dark areas. The mean shear velocity values were 2.32 m/s for head, 2.16 m/s for body and 2.25 m/s for tail of the spleen, and they did not vary between the different age groups (P>0.05). In dogs with ehrlichiosis in subclinical phase showed, by B-mode examination, observed splenomegaly with presence of rounded borders and heterogeneous echotexture and mixed echogenicity in spleen. For Doppler found values for vascular indices of the splenic artery: systolic velocity: 22.59 ± 8.07 cm/s; diastolic velocity: 5.25 ± 4.66 cm/s; and resistance index: 0.71 ± 0.14. For contrast enhanced ultrasonography observed values for wash-in: 5.31 ± 0.7s, peak enhancement: 18.56 ± 2.90s and wash-out: 94.56 ± 35.21s. The ARFI elastography is a new method and it may aid in the diagnosis and evaluation of splenic abnormalities routinely assessed in veterinary practice. The conventional ultrasonography of the spleen in dogs with ehrlichiosis associated with hemodynamic evaluation by Doppler and contrast enhanced ultrasonography are important tools for diagnosis trial and could help the monitoring clinical evolution in subclinical phase. / FAPESP: 2013/26197-5
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Alterações no tecido esplênico de camundongos esquistossomóticos com desnutrição calórica e protéica induzida no período de lactação / Change on splenic tissue of schistosomic mice with calorice and proteic malnutrition induced during lactationAdriana Cardoso Gomes 22 February 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Apesar de significativos avanços obtidos no estudo da esquistossomose mansônica, as relações existentes entre esquistossomose e má-nutrição ainda não se acham completamente esclarecidas. Sendo a fase de lactação um período de vida de extrema importância para o indivíduo, alterações metabólicas na gestante podem afetar diretamente o desenvolvimento do feto sugerindo uma programação (imprinting) no metabolismo deste indivíduo em resposta adaptativa aos fatores ambientais encontrados em períodos iniciais de desenvolvimento. Este trabalho teve como objetivo avaliar as características do baço na fase aguda da infecção esquistossomótica de camundongos programados metabolicamente por restrição calórica e restrição protéica. Os baços dos animais eutanasiados na 9 semana de infecção foram submetidos a cortes histológicos (5m) e corados com hematoxilina-eosina. Foi realizada avaliação histopatológica, análise morfométrica e estereologia. A análise estatística foi realizada utilizando-se o programa Graph Pad Instat. Foi observada desorganização estrutural da polpa branca e da polpa vermelha nos grupos programados, independente da presença de infecção. Animais infectados apresentaram hiperplasia e hipertrofia da polpa branca e maior quantidade de pigmentos dispersos no tecido esplênico, bem como a presença de eosinófilos no interior de estruturas vasculares. A polpa branca dos grupos infectados tanto de restrição calórica quanto de restrição protéica apresentaram medidas morfométricas maiores quando comparados aos grupos não infectados. Os resultados estereológicos mostraram que o grupo de restrição calórica infectado apresentou menor densidade de volume de polpa vermelha, enquanto não houve diferenças significativas na densidade de volume de polpa branca. Megacariócitos foram vistos em maior quantidade nos grupos infectados, com ênfase no grupo de restrição protéica. Estes dados sugerem que a programação pela desnutrição materna na lactação e a infecção esquistossomótica provocam desorganização do tecido esplênico. / Despite significant advances in the study of schistosomiasis, the relationship between schistosomiasis and malnutrition are still not completely understood. As lactation stage is a extreme important lifetime for the individual, metabolic abnormalities during pregnancy can directly affect fetal development suggesting a metabolic imprinting of this individual in adaptive response to environmental factors found in earlier periods of development. This study aimed to evaluate the spleen characteristics in the acute phase of mice schistosomiasis metabolically programmed by caloric restriction and protein restriction. The spleens of animals euthanized at the 9th week of infection were subjected to histological sections (5μm) and stained with hematoxylin-eosin. It was performed histopathological evaluation, morphometric and stereological analysis. Statistical analysis was performed using Graph Pad Instat. It was observed structural disorganization of the white pulp and the red pulp on programmed groups, regardless of the presence of infection. Infected animals showed hyperplasia and hypertrophy of the white pulp and a larger amount of pigments dispersed in the spleen tissue, as well as the presence of eosinophils within vascular structures. The white pulp of both infected groups of caloric restriction and protein restriction showed higher morphometric measurements when compared to uninfected groups. The stereological results showed that the infected caloric restriction group had lower volume density of red pulp, while there were no significant differences in the volume density of white pulp. Megakaryocytes were seen in higher quantities in the infected groups, with emphasis on the protein restriction group. These data suggest that imprinting by maternal undernutrition during lactation and schistosome infection causes disorganization on the splenic tissue.
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Alterações no tecido esplênico de camundongos esquistossomóticos com desnutrição calórica e protéica induzida no período de lactação / Change on splenic tissue of schistosomic mice with calorice and proteic malnutrition induced during lactationAdriana Cardoso Gomes 22 February 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Apesar de significativos avanços obtidos no estudo da esquistossomose mansônica, as relações existentes entre esquistossomose e má-nutrição ainda não se acham completamente esclarecidas. Sendo a fase de lactação um período de vida de extrema importância para o indivíduo, alterações metabólicas na gestante podem afetar diretamente o desenvolvimento do feto sugerindo uma programação (imprinting) no metabolismo deste indivíduo em resposta adaptativa aos fatores ambientais encontrados em períodos iniciais de desenvolvimento. Este trabalho teve como objetivo avaliar as características do baço na fase aguda da infecção esquistossomótica de camundongos programados metabolicamente por restrição calórica e restrição protéica. Os baços dos animais eutanasiados na 9 semana de infecção foram submetidos a cortes histológicos (5m) e corados com hematoxilina-eosina. Foi realizada avaliação histopatológica, análise morfométrica e estereologia. A análise estatística foi realizada utilizando-se o programa Graph Pad Instat. Foi observada desorganização estrutural da polpa branca e da polpa vermelha nos grupos programados, independente da presença de infecção. Animais infectados apresentaram hiperplasia e hipertrofia da polpa branca e maior quantidade de pigmentos dispersos no tecido esplênico, bem como a presença de eosinófilos no interior de estruturas vasculares. A polpa branca dos grupos infectados tanto de restrição calórica quanto de restrição protéica apresentaram medidas morfométricas maiores quando comparados aos grupos não infectados. Os resultados estereológicos mostraram que o grupo de restrição calórica infectado apresentou menor densidade de volume de polpa vermelha, enquanto não houve diferenças significativas na densidade de volume de polpa branca. Megacariócitos foram vistos em maior quantidade nos grupos infectados, com ênfase no grupo de restrição protéica. Estes dados sugerem que a programação pela desnutrição materna na lactação e a infecção esquistossomótica provocam desorganização do tecido esplênico. / Despite significant advances in the study of schistosomiasis, the relationship between schistosomiasis and malnutrition are still not completely understood. As lactation stage is a extreme important lifetime for the individual, metabolic abnormalities during pregnancy can directly affect fetal development suggesting a metabolic imprinting of this individual in adaptive response to environmental factors found in earlier periods of development. This study aimed to evaluate the spleen characteristics in the acute phase of mice schistosomiasis metabolically programmed by caloric restriction and protein restriction. The spleens of animals euthanized at the 9th week of infection were subjected to histological sections (5μm) and stained with hematoxylin-eosin. It was performed histopathological evaluation, morphometric and stereological analysis. Statistical analysis was performed using Graph Pad Instat. It was observed structural disorganization of the white pulp and the red pulp on programmed groups, regardless of the presence of infection. Infected animals showed hyperplasia and hypertrophy of the white pulp and a larger amount of pigments dispersed in the spleen tissue, as well as the presence of eosinophils within vascular structures. The white pulp of both infected groups of caloric restriction and protein restriction showed higher morphometric measurements when compared to uninfected groups. The stereological results showed that the infected caloric restriction group had lower volume density of red pulp, while there were no significant differences in the volume density of white pulp. Megakaryocytes were seen in higher quantities in the infected groups, with emphasis on the protein restriction group. These data suggest that imprinting by maternal undernutrition during lactation and schistosome infection causes disorganization on the splenic tissue.
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Avaliação do efeito da esplenectomia e do implante autógeno de baço na resistência à infecção causada por Streptococcus pneumoniae em camundongos BALB/cFernandes, Bruno Faria 31 August 2009 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-03-29T19:34:49Z
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brunofariafernandes.pdf: 1082641 bytes, checksum: 63a37643d4eb9ed5cb93b5bbfdfe5f62 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-03-30T11:25:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009-08-31 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / A importância da preservação esplênica pela técnica do implante autógeno de tecido
esplênico ou autotransplante esplênico é justificada pela alta incidência de infecção
fulminante após esplenectomia (IFPE). Aproximadamente 80% dos casos relatados
de IFPE, são causados pelo Streptococcus pneumoniae, também denominado
pneumococo, é um coco Gram-positivo que tem como habitat a nasofaringe de seres
humanos e é considerado o principal causador de otites media, meningite e
pneumonia. Neste estudo buscamos investigar a capacidade de animais submetidos
a esplenectomia e ao implante autógeno de baço em responder à infecção por S.
pneumoniae. Foi avaliado a imunidade humoral e celular em camundongos BALB/c
divididos em três grupos: Autotransplantado (AT), Esplenectomizado (SP) e Controle
Sham (CT). A contagem do número de unidades formadoras de colônia (UFC) no
fígado e nos pulmões mostrou que os camundongos do grupo SP apresentaram
maior número de bactérias em ambos os órgãos além de uma resposta imune
humoral insatisfatória, sendo identificado os menores níveis séricos de IgM, IgG1 e
IgG2a anti- S. pneumoniae nesse grupo. A presença do fragmento esplênico induz a
produção de IL-17A e o recrutamento de neutrófilos no fígado e nos pulmões dos
camundongos autotransplantados, porém os camundongos esplenectomizados
apresentavam os menores níveis de IL-17 A. Esses dados podem ser relacionados o
UFC nos pulmões e fígado dos animais. Os resultados obtidos sugerem que o
implante autógeno de baço restaura a capacidade de camundongos
esplenectomizados de combater a infecção por S. pneumoniae. / The importance of the technique of autogenous implant of splenic tissue or splenic
autotransplant is justified by the high incidence of overwhelming postsplenectomy
infection (OPSI). Approximately 80 % of the reported cases of OPSI, are caused by
Streptococcus pneumoniae, also called pneumococcus, which is a Gram-positive
coccus having the human nasopharynx as habitat and considered the principal cause
of otitis media, meningitis and pneumonia. In this study we investigate the capacity of
animals having undergone splenectomy and autogenous implant of spleen for
responding to infection by S. pneumoniae. Humoral and cellular immunity were
evaluated in BALB/c mice divided into three groups: Autotransplanted (AT),
Splenectomized (SP) and Sham (CT). The count of the number of colony forming
units (CFU) in the liver and in the lungs showed that the mice of the SP group
presented a greater number of bacteria in both organs aside from lower serum levels
of IgM, IgG1 and IgG2a anti - S. pneumoniae. The presence of splenic fragment
induces the production of IL-17A and the recruitment of neutrophils to the liver and
lungs of the autotransplanted mice, however the splenectomized mice presented the
lowest levels of IL-17A. These data can be related to the CFU in the lungs and liver
of the animals. The results obtained suggest that the autogenous implant of spleen
restores the splenectomized mouse's capacity for fighting infection with S.
pneumoniae.
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Consumo de óleo de peixe na resposta inflamatória em ratos submetidos a esplenectomia total isolada ou combinada com autoimplante esplênico e à indução de sepse abdominal / Consumption of fish oil in inflamatory response in animals submitted to total splenectomy alone or combined with spleen autotransplantation and the induction of sepsisLuciane Pires da Costa 17 July 2012 (has links)
Em órgãos potencialmente importantes na resposta imune, como o baço, alternativas como o autoimplante de segmentos esplênicos, quando a esplenectomia total torna-se necessária, e a utilização de nutrientes com funcionalidade imunomoduladora vêm sendo estudadas, objetivando minimizar o efeito pró-inflamatório persistente da sepse abdominal. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do consumo de óleo de peixe na modulação da resposta inflamatória em animais submetidos a esplenectomia total isolada ou combinada com autoimplante esplênico e à indução de sepse abdominal, verificando a possível otimização na resposta pró-inflamatória e a regeneração funcional do autoimplante. Utilizamos 64 ratos machos da linhagem Wistar, com peso variando entre 140-200 g, aleatoriamente distribuídos em oito grupos: quatro grupos-controle (100% óleo de soja) e quatro grupos-intervenção (35% de óleo de peixe), cada um com oito animais. Os dos grupos-controle (animais alimentados com ração purificada, segundo AIN-93, com conteúdo lipídico constituído por 100% óleo de soja) foram: I sem intervenção cirúrgica e, 16 semanas após, submetidos à indução de sepse abdominal; II esplenectomia total isolada e, 16 semanas após, submetidos à indução de sepse abdominal; III esplenectomia total combinada com autoimplante esplênico e, 16 semanas após, submetidos à indução de sepse abdominal; e IV esplenectomia total combinada com autoimplante esplênico e, oito semanas após, submetidos à indução de sepse abdominal. Os dos grupos-intervenção (V a VIII) foram submetidos a procedimentos similares aos executados nos grupos I a IV, respectivamente, sendo a única modificação fundamentada na substituição de 35% do conteúdo lipídico da alimentação dos animais por óleo de peixe. Todos os animais foram submetidos a sepse induzida por ligadura e perfuração cecal (CLP). Coletamos amostras sanguíneas de todos os animais antes da indução da sepse (período 1) e 2 e 4 horas (períodos 2 e 3) após a indução da sepse abdominal. Verificou-se, a cada três dias, massa corporal (MC) e ingestão alimentar (IA). Analisamos as citocinas INF-γ, IL-6 e IL-10 por meio da tecnologia Luminex. Utilizamos o teste T de Student para análise estatística, considerando significativo com p≤0,05. Os dos grupos V, VI e VIII apresentaram maior consumo alimentar que seus controles. Os do grupo V apresentaram menores concentrações de IFN-γ em todos os períodos e maior IL-10 nos períodos 2 e 3. Os do grupo VI apresentaram menores concentrações de todas as citocinas: IFN-γ nos períodos 2 e 3; IL-6 nos períodos 1 e 2; e maior IL-10 nos períodos 1 e 2. Os do grupo VIII apresentaram menor IFN-γ no período 3, IL-6 no período 2, e maior IL-10 no período 1. Não observou-se diferenças nos do grupo VII em nenhuma das citocinas estudadas. Este estudo demonstrou que a utilização do óleo de peixe em pequena dose, consumido cronicamente, como parte do teor lipídico total da dieta e não de forma suplementar, é capaz de manter a massa corporal adequada e reduzir a resposta inflamatória à sepse abdominal induzida por CLP, aumentando a IL-10 plasmática em ratos que não sofreram intervenção cirúrgica, e parece favorecer a regeneração funcional precoce do autoimplante esplênico. / In organs potentially important in the immune response, like the spleen, alternatives such as autotransplantation of splenic segments, when the total splenectomy becomes necessary, and the use of nutrients with immunomodulatory function have been studied, trying to minimize the effect of pro-inflammatory persistent abdominal sepsis. The aim of this study was to evaluate the effect of consumption of fish oil in modulating the inflammatory response in animals submitted to total splenectomy alone or combined with spleen autotransplantation and the induction of sepsis, verifying the possible optimization in the proinflammatory response and the functional regeneration of the autotransplant. We used 64 male Wistar rats, weighing between 140-200 g, were randomly distributed into eight groups: four control-groups (100% soybean oil) and four intervention-groups (35% fish oil), each one with ten animals. The rats in control groups (animals fed with purified according to the AIN-93 with lipid content consisting of 100% soybean oil) : I without surgical intervention, and 16 weeks after, submitted to the induction of abdominal sepsis II total spleenectomy alone, and 16 weeks after, submitted to the induction of abdominal sepsis; III total splenectomy combined with spleen autotransplantation, and 16 weeks after, submitted to the induction of abdominal sepsis; and IV total splenectomy combined with spleen autotransplantation, and 8 weeks after, submitted to the induction of abdominal sepsis. The rats in intervention groups (V to VIII) were subjected to similar procedures performed in groups I to IV, respectively, being the only modification based on the substitution of 35% of the lipid content of animal feed for fish oil. All animals were subjected to sepsis induced by cecal ligation and puncture (CLP). We collected blood samples from all animals before the induction of sepsis (period 1) and 2 and 4 hours (periods 2 and 3) after the induction of abdominal sepsis. We checked every 3 days corporal mass (MC) and alimentary ingestion (AI). We analyzed the cytokines IFN-γ, IL-6 and IL-10 by Luminex technology. We used the T-test of Student for statistical analysis, considering significant with a p ≤ 0.05. The animals in groups V, VI, and VIII showed higher food intake than their controls. The animals in group V showed lower IFN-γ in all, IL-6 in periods 1 and 2; and higher IL-10 in periods 2 e 3. The animals in group VI showed lower concentration of all cytokines: IFN-γ in periods 2 and 3; IL-6 in periods 1 and 2 and higher IL-10 in periods 1 e 2. The animals in group VIII showed lower IFN-γ in period 3, IL-6 in period 2, and higher IL-10 in period 1. No differences were observed with the concentration of cytokines in those of group VII. This study demonstrated that the use of fish oil in small doses, chronically consumed as part of total dietary fat and not as a supplement, is able to maintain the adequate corporal mass and to reduce the inflammatory response to abdominal sepsis induced by CLP, increasing IL-10 concentration in health rats and seems to promote early functional regeneration of the spleen autotransplants.
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Consumo de óleo de peixe na resposta inflamatória em ratos submetidos a esplenectomia total isolada ou combinada com autoimplante esplênico e à indução de sepse abdominal / Consumption of fish oil in inflamatory response in animals submitted to total splenectomy alone or combined with spleen autotransplantation and the induction of sepsisLuciane Pires da Costa 17 July 2012 (has links)
Em órgãos potencialmente importantes na resposta imune, como o baço, alternativas como o autoimplante de segmentos esplênicos, quando a esplenectomia total torna-se necessária, e a utilização de nutrientes com funcionalidade imunomoduladora vêm sendo estudadas, objetivando minimizar o efeito pró-inflamatório persistente da sepse abdominal. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do consumo de óleo de peixe na modulação da resposta inflamatória em animais submetidos a esplenectomia total isolada ou combinada com autoimplante esplênico e à indução de sepse abdominal, verificando a possível otimização na resposta pró-inflamatória e a regeneração funcional do autoimplante. Utilizamos 64 ratos machos da linhagem Wistar, com peso variando entre 140-200 g, aleatoriamente distribuídos em oito grupos: quatro grupos-controle (100% óleo de soja) e quatro grupos-intervenção (35% de óleo de peixe), cada um com oito animais. Os dos grupos-controle (animais alimentados com ração purificada, segundo AIN-93, com conteúdo lipídico constituído por 100% óleo de soja) foram: I sem intervenção cirúrgica e, 16 semanas após, submetidos à indução de sepse abdominal; II esplenectomia total isolada e, 16 semanas após, submetidos à indução de sepse abdominal; III esplenectomia total combinada com autoimplante esplênico e, 16 semanas após, submetidos à indução de sepse abdominal; e IV esplenectomia total combinada com autoimplante esplênico e, oito semanas após, submetidos à indução de sepse abdominal. Os dos grupos-intervenção (V a VIII) foram submetidos a procedimentos similares aos executados nos grupos I a IV, respectivamente, sendo a única modificação fundamentada na substituição de 35% do conteúdo lipídico da alimentação dos animais por óleo de peixe. Todos os animais foram submetidos a sepse induzida por ligadura e perfuração cecal (CLP). Coletamos amostras sanguíneas de todos os animais antes da indução da sepse (período 1) e 2 e 4 horas (períodos 2 e 3) após a indução da sepse abdominal. Verificou-se, a cada três dias, massa corporal (MC) e ingestão alimentar (IA). Analisamos as citocinas INF-γ, IL-6 e IL-10 por meio da tecnologia Luminex. Utilizamos o teste T de Student para análise estatística, considerando significativo com p≤0,05. Os dos grupos V, VI e VIII apresentaram maior consumo alimentar que seus controles. Os do grupo V apresentaram menores concentrações de IFN-γ em todos os períodos e maior IL-10 nos períodos 2 e 3. Os do grupo VI apresentaram menores concentrações de todas as citocinas: IFN-γ nos períodos 2 e 3; IL-6 nos períodos 1 e 2; e maior IL-10 nos períodos 1 e 2. Os do grupo VIII apresentaram menor IFN-γ no período 3, IL-6 no período 2, e maior IL-10 no período 1. Não observou-se diferenças nos do grupo VII em nenhuma das citocinas estudadas. Este estudo demonstrou que a utilização do óleo de peixe em pequena dose, consumido cronicamente, como parte do teor lipídico total da dieta e não de forma suplementar, é capaz de manter a massa corporal adequada e reduzir a resposta inflamatória à sepse abdominal induzida por CLP, aumentando a IL-10 plasmática em ratos que não sofreram intervenção cirúrgica, e parece favorecer a regeneração funcional precoce do autoimplante esplênico. / In organs potentially important in the immune response, like the spleen, alternatives such as autotransplantation of splenic segments, when the total splenectomy becomes necessary, and the use of nutrients with immunomodulatory function have been studied, trying to minimize the effect of pro-inflammatory persistent abdominal sepsis. The aim of this study was to evaluate the effect of consumption of fish oil in modulating the inflammatory response in animals submitted to total splenectomy alone or combined with spleen autotransplantation and the induction of sepsis, verifying the possible optimization in the proinflammatory response and the functional regeneration of the autotransplant. We used 64 male Wistar rats, weighing between 140-200 g, were randomly distributed into eight groups: four control-groups (100% soybean oil) and four intervention-groups (35% fish oil), each one with ten animals. The rats in control groups (animals fed with purified according to the AIN-93 with lipid content consisting of 100% soybean oil) : I without surgical intervention, and 16 weeks after, submitted to the induction of abdominal sepsis II total spleenectomy alone, and 16 weeks after, submitted to the induction of abdominal sepsis; III total splenectomy combined with spleen autotransplantation, and 16 weeks after, submitted to the induction of abdominal sepsis; and IV total splenectomy combined with spleen autotransplantation, and 8 weeks after, submitted to the induction of abdominal sepsis. The rats in intervention groups (V to VIII) were subjected to similar procedures performed in groups I to IV, respectively, being the only modification based on the substitution of 35% of the lipid content of animal feed for fish oil. All animals were subjected to sepsis induced by cecal ligation and puncture (CLP). We collected blood samples from all animals before the induction of sepsis (period 1) and 2 and 4 hours (periods 2 and 3) after the induction of abdominal sepsis. We checked every 3 days corporal mass (MC) and alimentary ingestion (AI). We analyzed the cytokines IFN-γ, IL-6 and IL-10 by Luminex technology. We used the T-test of Student for statistical analysis, considering significant with a p ≤ 0.05. The animals in groups V, VI, and VIII showed higher food intake than their controls. The animals in group V showed lower IFN-γ in all, IL-6 in periods 1 and 2; and higher IL-10 in periods 2 e 3. The animals in group VI showed lower concentration of all cytokines: IFN-γ in periods 2 and 3; IL-6 in periods 1 and 2 and higher IL-10 in periods 1 e 2. The animals in group VIII showed lower IFN-γ in period 3, IL-6 in period 2, and higher IL-10 in period 1. No differences were observed with the concentration of cytokines in those of group VII. This study demonstrated that the use of fish oil in small doses, chronically consumed as part of total dietary fat and not as a supplement, is able to maintain the adequate corporal mass and to reduce the inflammatory response to abdominal sepsis induced by CLP, increasing IL-10 concentration in health rats and seems to promote early functional regeneration of the spleen autotransplants.
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