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Áreas vulneráveis e fatores de risco a ocorrência da esquistossomose em Sergipe

Silva, Marília Matos Bezerra Lemos 23 August 2018 (has links)
Nowadays, among the parasitic diseases that affect humans, schistosomiasis is one of the most widespread in the world. In Sergipe, the magnitude of its prevalence associated with its socioeconomic importance confers the disease great relevance as a public health problem (SVS, 2017). The ability to point out the spatial distribution of this parasite, as well as to determine potential areas for the occurrence of the disease, will have important implications in the planning actions of the control programs. In this perspective, from a systemic approach, the present study aims to evaluate the vulnerability and risk factors of the occurrence of schistosomiasis in endemic areas of the State of Sergipe. The study suggested in the thesis is based on the conception of epidemiological structure defined by Loureiro et al. (1979); in Cutter's perception of vulnerability (1996); in the methodological contributions of Batelle (DEE, 1973); and the use of geoprocessing techniques (spatial distribution and analysis - IDW and Kriging). The present research is divided into three stages. Initially it proposes a model of evaluation of the vulnerability to the occurrence of schistosomiasis in endemic areas of the state. It then carries out a mixed ecological descriptive study of temporal and analytical series to evaluate the evolution and the geographical distribution of the disease, while checking the association (Mann-Whitney test) between areas of high prevalence and socio-demographic and environmental variables of the state. Finally, an observational, cross-sectional observational epidemiological study was carried out in two hyperendemic areas of the state, aiming to present the different epidemiological patterns and the risk factors (logistic regression) associated with the occurrence of the disease. In the temporal analysis performed, there was no evidence of a change in the state epidemiological profile, indicating a decreasing positive trend of schistosomiasis in the coming years. Despite the fact that the hypothesis of a reduction in prevalence was confirmed, human infection rates were found to be very high in almost all of Sergipe, indicating the endemism of the disease in the state. The developed analyzes revealed indicators involved in the conformation and maintenance of the endemic structure, as well as identified areas of priority attention. It was also observed that indicators of quality of life and environmental variables are associated with the transmission of the disease in the state. Density estimators showed high vulnerability in the territories of Grande Aracaju, Baixo São Francisco e Sul Sergipano, historically endemic areas that present population groups with high risk of infection, validating the proposed model. In addition, they pointed out vulnerable areas in regions where there is a lack of concrete data on the endemic disease, the territory of the Sergipe Sertão Sertão is cited as an example. The logistic regression analysis showed a significant association between Schistosoma mansoni human infection and the variables: gender, occupation, schooling, income, habitability conditions and time of contact with water sources in both areas investigated, indicating diversity in risk and transmission of the disease. The products generated in the scope of this doctoral thesis will assist in planning and management of integrative actions aimed at health promotion, disease prevention and control programs. / Atualmente, entre as doenças parasitárias que afetam o homem a esquistossomose é uma das mais difundidas no mundo. Em Sergipe, a magnitude de sua prevalência associada à sua importância socioeconômica confere a endemia grande relevância enquanto problema de saúde pública (SVS, 2017). A capacidade de apontar a distribuição espacial desta parasitose, bem como, determinar áreas potenciais a sua ocorrência terá implicações importantes nas ações de planejamento dos programas de controle. Nesta perspectiva, a partir de uma abordagem sistêmica, o presente estudo objetiva avaliar a vulnerabilidade e os fatores de risco a ocorrência da esquistossomose em áreas endêmicas do estado de Sergipe. O estudo apresentado nesta tese fundamenta-se na concepção de estrutura epidemiológica definida por Loureiro et al., (1979); na percepção de vulnerabilidade de Cutter (1996); nas contribuições metodológicas de Batelle (DEE, 1973); e no uso de técnicas de geoprocessamento (distribuição e análise espacial - IDW e Krigagem). A pesquisa apresenta-se dividida em três etapas. Inicialmente, realiza um estudo ecológico misto descritivo de séries temporais e analítico para avaliar a evolução e a distribuição geográfica da doença ao tempo que verifica a associação entre as áreas de alta prevalência e variáveis sociodemográficas e ambientais do estado (teste de Mann-Whitney). Ato contínuo, propõe um modelo de avaliação da vulnerabilidade a ocorrência da esquistossomose em áreas endêmicas do estado. Por fim, é realizado um estudo epidemiológico analítico observacional de corte transversal em duas áreas hiperendêmicas, visando apresentar os distintos padrões epidemiológicos e os fatores de preditivos (regressão logística) associados a transmissão da doença nestas localidades. Na análise temporal realizada não foi evidenciada mudança no perfil epidemiológico estadual, apontando tendência positiva decrescente da esquistossomose para os próximos anos. A despeito de ter se confirmado a hipótese da redução da prevalência constataram-se taxas de infecção humana com situações de positividade muito alta em quase todo o território sergipano. As análises desenvolvidas revelaram indicadores envolvidos na conformação e manutenção da estrutura endêmica, bem como, identificou áreas de atenção prioritária. Foi observado também que indicadores de qualidade de vida e variáveis ambientais estão associados a disseminação da doença no estado. Os estimadores de densidade apontaram vulnerabilidade alta nos territórios da Grande Aracaju, Baixo São Francisco e Sul Sergipano, áreas historicamente endêmicas que apresentam grupos populacionais com alto risco de infecção, validando o modelo proposto. Ademais, apontaram áreas vulneráveis em regiões onde faltam dados concretos de endemização da doença, o território do Médio Sertão Sergipano é citado como exemplo. As análises de regressão logística apontaram associação significativa entre a infecção humana por Schistosoma mansoni e as variáveis: gênero, ocupação, escolaridade, renda, condições de habitabilidade e tempo de contato com as fontes hídricas, em ambas as áreas investigadas, apontando diversidade no risco e transmissão da doença. Os produtos gerados no âmbito desta tese doutoral auxiliarão propostas de planejamento e gestão de ações integradoras que visem à promoção da saúde, prevenção da doença e direcionamentos dos programas de controle. / São Cristóvão, SE

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