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Caracterização molecular dos mecanismos de resistência à linezolida em estafilococos coagulase-negativos e estudo da estabilidade do fenótipo resistente / Linezolid resistance in negative-coagulase staphylococci: characterization and stability of resistant phenotypeAlmeida, Lara Mendes de 23 January 2013 (has links)
Linezolida foi o primeiro fármaco da classe das oxazolidinonas a ser aprovado para o uso clínico. Esta nova oxazolidinona inibe a síntese protéica impedindo a formação do complexo de iniciação formado pelo mRNA, tRNA f-Met e a subunidade 50S do ribossomo bacteriano. Embora a resistência à linezolida possa ser mediada pelo produto do gene cfr ou por mutações nas proteínas ribossômicas L3, L4 e L22, o mecanismo de resistência mais comum envolve mutações no domínio V do gene rRNA 23S. Entre março de 2008 a dezembro de 2011, 38 cepas de estafilococos coagulase-negativos (SCNs) resistentes à linezolida (20 S. epidermidis, 14 S. haemolyticus, 3 S. hominis e 1 S. warneri) isoladas de hemoculturas e pontas de cateter de pacientes internados em dois hospitais terciários do Estado de São Paulo foram incluídas neste estudo para a determinação dos mecanismos de resistência e análise da estabilidade do fenótipo resistente. As cepas de SCNs apresentaram altos níveis de resistência à linezolida (CIMs de 16-128 µg/ml) e foram multi-resistentes, permanecendo sensíveis à vancomicina e teicoplanina. A mutação G2576T foi identificada no domínio V do gene rRNA 23S em todas as cepas de SCNs, exceto em uma cepa de S. haemolyticus. O gene cfr e mutações nas proteínas L4 e L22 não foram detectados. Em relação à proteína L3, todas as cepas de S. epidermidis do hospital A, incluindo a cepa controle sensível à linezolida, apresentaram a substituição Leu101Val, sugerindo que essa mutação seja um marcador clonal dessa população sem envolvimento com a resistência à linezolida. A única cepa proveniente do hospital B (S. epidermidis) foi selvagem para essa proteína ribossômica. Somente uma cepa de S. haemoyticus teve uma mutação no gene rplC, resultando na alteração Val154Leu. Em S. hominis, a mutação Phe147Ile foi identificada em uma cepa, enquanto a associação de Gly139Arg e Met156Thr foi observada nas outras duas cepas dessa espécie. A identificação dessas mutações na proteína L3 de cepas de S. haemoyticus e S. hominis resistentes à linezolida reforça o papel desses sítios na aquisição da resistência ao fármaco em Staphylococcus spp. No entanto, a presença de G2576T no rRNA 23S torna difícil determinar exatamente qual o envolvimento das mutações na L3 com os elevados níveis de resistência à linezolida apresentados por essas cepas. Na ausência da pressão seletiva do antimicrobiano, após 130 passagens, a resistência à linezolida mediada pela mutação G2576T permaneceu estável nas cepas de SCNs deste estudo, as quais, de acordo com os perfis de restrição do domínio V gerados por NheI, tinham tanto alelos rRNA 23S selvagens como mutados. O sequenciamento individual do domínio V das diferentes cópias do gene rRNA 23S mostrou G2576T em todas as cópias amplificadas por PCR: 4/4 e 5/5 em S. epidermidis e 3/3 em S. haemolyticus (CIMs de 16-32 µg/ml). A estabilidade da cópia rRNA 23S mutada foi observada mesmo em uma cepa S. epidermidis sensível à linezolida, a qual apresentou uma redução da CIM de 4 para 1 µg/ml mantendo seu único alelo mutado ao longo do processo de reversão ao fenótipo sensível. A similaridade genética foi determinada por PFGE e mostrou uma disseminação clonal das diferentes espécies de SCNs resistentes à linezolida. A análise das cepas de S. epidermidis por MLST mostrou a ocorrência do clone ST-2 (CC2) nos dois hospitais. O aumento da pressão seletiva devido a exposições cada vez mais frequentes à linezolida, provavelmente, favoreceu a seleção e a disseminação de clones endêmicos de SCNs com a mutação G2576T na instituição A desde 2008. De forma diferente, o uso mais restrito do fármaco na instituição B poderia explicar a ocorrência isolada de uma única cepa resistente desde 2005. / Linezolid was the first agent of the oxazolidinone class to be introduced clinically. This oxazolidinone inhibits protein biosynthesis by preventing the formation of the initiation complex that consists of the mRNA, the f-Met tRNA and the 50S subunit of the ribosome. Although linezolid resistance has been mediated by the cfr-encoded product or by ribosomal proteins (L3, L4 and L22), the most common mechanism of resistance involves mutations in the central loop of domain V of the 23S rRNA gene. From March 2008 to December 2011, 38 coagulase-negative staphylococci (CNS) strains (20 S. epidermidis, 14 S. haemolyticus, 3 S. hominis e 1 S. warneri) exhibiting resistance to linezolid were isolated from blood and catheter cultures from patients in two tertiary care hospitals in the State of São Paulo and were included in this study for the ascertainment of the resistance mechanisms to this antimicrobial agent and for the analysis of the stability of this resistance. The strains exhibited high-level resistance to linezolid (MICs 16-128 µg/ml) and all were multidrug resistant, remaining susceptible to vancomycin and teicoplanin. The G2576T mutation in domain V region of 23S rRNA was identified in all isolates, except in a linezolid-resistant S. haemolyticus strain. The cfr gene and mutations in ribosomal proteins L4 and L22 were not detected. Regarding L3 protein analysis, all S. epidermidis strains of hospital A, including the linezolid-susceptible control strain, showed the L3 Leu101Val mutation, suggesting that this alteration is probably not involved in linezolid resistance. The one strain from hospital B (S. epidermidis) was wild-type for this ribosomal protein. Only one S. haemolyticus strain had a mutation in the L3 protein, Val154Leu. Two S. hominis strains showed Gly139Arg/Met156Thr mutations whereas one strain had Phe147Ile in L3 protein. The identification of these mutations in L3 protein of the linezolid-resistant S. haemolyticus and S. hominis strains strengthens the role of these sites in the acquisition of linezolid resistance in Staphylococcus spp. However, the presence of G2576T in the 23S rRNA gene makes difficult to determine exactly the role of L3 mutations in conferring elevated linezolid MIC values showed by these clinical strains. In the absence of antibiotic pressure, after 130 passages, linezolid resistance was stable in the clinical strains of this study, which did not have all copies of the 23S rRNA gene mutated, according to the restriction of the domain V fragment with NheI enzyme. Sequencing of the individual copies of the 23S rRNA gene in the serially passaged strains showed G2576T in all amplified copies by PCR: 4/4 and 5/5 in S. epidermidis and 3/3 in S. haemolyticus strains (MIC of 16-32 µg/ml). The stability of the mutant rRNA copy was also observed in the linezolid-susceptible S. epidermidis strain (MIC of 4 µg/ml). After the passages in antibiotic-free medium, the linezolid MIC of this strain fell to 1 µg/ml and the G2576T mutation persisted in one 23S rRNA gene copy. The clonal relatedness of the strains was determined by PFGE and revealed a clonal dissemination of different CNS species. Regarding MLST analysis, all S. epidermidis strains belonged to the sequence type ST2 (CC2). Most likely, the increased selective pressure has contributed to the selection of endemic linezolid-resistant CNS clones showing the G2576T mutation that have been disseminated in the institution A since 2008. Differently, the restricted use of linezolid in the institution B could explain the occurrence of a single resistant strain since 2005.
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Caracteriza??o Fenot?pica da Resist?ncia aos Antimicrobianos e Detec??o do Gene mecA em Staphylococcus spp. coagulasenegativos Isolados de Amostras Animais e Humanas / Phenotypic Characterization of Antimicrobial Resistance and Detection of the mecA Gene in CoagulaseNegative Staphylococcus spp. Isolates of Animal and Human SamplesSoares, Lidiane de Castro 28 February 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-02-28 / Funda??o Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Coagulasenegative
staphylococci (SCN) take part of normal microbiota. Although it has been
considered saprophytic, nowadays there is a concern about its pathogenic
potential.Nevertheless, all advance in SCN identification assays, these microorganisms are
continually neglected in laboratorial routine of infectious diseases, because of the wide range of
species. In spite of the difficulties, it is necessary to make an appropriated species identification
in order to differentiate the potential pathogenic agents and to determine its antimicrobial
susceptibility pattern. Resistance in SCN is related to the presence of mecA gene, which
expresses a heterogeneous pattern that can be detected through diverse phenotypics tests. In this
study, 72 SCN isolates obtained from external ear conducts of dogs, bovine mastitis and human
nosocomial infections were evaluated. Staphylococcus xylosus was the most prevalent
microorganism in animal and S. cohnii subsp.urealyticus in human sample. The antimicrobial
resistance patterns were evaluated through disc diffusion test, and a high level of resistance to
penicillin and ampicillin were detected. The most efficient antibiotics evaluated were
gentamicin, vancomicin and the association ampicillin+sulbactam. Oxacillin resistance was
phenotypically detected by modified disc diffusion test, agar screen, broth microdilution and
agar dilution. Presence of mecA gene where detected in 5,55% of the isolates by Polimerase
Chain Reaction (PCR). Correlation with the detection of mecA gene was used as gold standard
for evaluation of sensitivity and specificity of phenotypical assays. The low number of mecA
positives isolates did not allowed the association between cefoxitin and oxacillin resistance as a
test to detect the presence this gene. The broth microdilution and agar dilution tests presented
the best accuracy in phenotypic detection of the oxacillin resistance. / Os estafilococos coagulasenegativos
(ECN) fazem parte da microbiota normal da pele e
apesar de terem sido considerados sapr?fitas por muito tempo, o seu significado cl?nico como
agente etiol?gico tem aumentado com o passar dos anos. No entanto, apesar de todo avan?o nas
t?cnicas de identifica??o dos ECN e do conhecimento destes como agentes etiol?gicos em
diversos processos infecciosos, estes microrganismos muitas vezes s?o negligenciados na rotina
laboratorial, devido a enorme diversidade de esp?cies encontradas. A identifica??o das esp?cies
de ECN, embora de dif?cil realiza??o para a maioria dos laborat?rios cl?nicos, ? necess?ria para
diferenciar o potencial patog?nico e o perfil de resist?ncia de cada isolado. A resist?ncia ?
oxacilina em ECN ? mediada pelo gene mecA e usualmente heterog?nea, sendo detectada por
v?rios m?todos fenot?picos. Neste estudo, foram avaliados 72 isolados de ECN provenientes de
amostras do conduto auditivo de c?es da ra?a Beagles, de mastite bovina e de infec??es
humanas. Staphylococcus xylosus foi o microrganismo mais isolado, nas amostras animais, e S.
cohnii subsp.urealyticus em humanos, dentro de uma ampla gama de esp?cies identificadas. O
perfil de resist?ncia aos antimicrobianos em isolados de animais e humanas foi avaliado atrav?s
da t?cnica de difus?o em disco, na qual detectouse
um elevado n?vel de resist?ncia ? penicilina
e ampicilina. A gentamicina, vancomicina e associa??o ampicilina+sulbactam foram eficientes
frente aos isolados testados. A avalia??o da resist?ncia ? oxacilina foi realizada atrav?s da
difus?o em disco modificada, ?gar screen, microdilui??o em caldo e em ?gar. A presen?a do
gene mecA foi determinada pelo m?todo da Rea??o em Cadeia de Polimerase (PCR), sendo
5,55% dos isolados mecA positivos. Os resultados fenot?picos de resist?ncia a cefoxitina e a
oxacilina foram correlacionados com a detec??o do gene mecA, que foi utilizado como padr?o
ouro para avalia??o da sensibilidade e especificidade das t?cnicas utilizadas. O reduzido n?mero
de isolados mecA + n?o permitiu estabelecer o grau de correla??o entre a cefoxitina e a
oxacilina como m?todo de predi??o do gene, embora ambas tenha apresentado o mesmo
percentual de resist?ncia. O teste fenot?pico que apresentou melhor acur?cia na detec??o da
resist?ncia ? oxacilina foi a microdilui??o em caldo.
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Caracterização molecular dos mecanismos de resistência à linezolida em estafilococos coagulase-negativos e estudo da estabilidade do fenótipo resistente / Linezolid resistance in negative-coagulase staphylococci: characterization and stability of resistant phenotypeLara Mendes de Almeida 23 January 2013 (has links)
Linezolida foi o primeiro fármaco da classe das oxazolidinonas a ser aprovado para o uso clínico. Esta nova oxazolidinona inibe a síntese protéica impedindo a formação do complexo de iniciação formado pelo mRNA, tRNA f-Met e a subunidade 50S do ribossomo bacteriano. Embora a resistência à linezolida possa ser mediada pelo produto do gene cfr ou por mutações nas proteínas ribossômicas L3, L4 e L22, o mecanismo de resistência mais comum envolve mutações no domínio V do gene rRNA 23S. Entre março de 2008 a dezembro de 2011, 38 cepas de estafilococos coagulase-negativos (SCNs) resistentes à linezolida (20 S. epidermidis, 14 S. haemolyticus, 3 S. hominis e 1 S. warneri) isoladas de hemoculturas e pontas de cateter de pacientes internados em dois hospitais terciários do Estado de São Paulo foram incluídas neste estudo para a determinação dos mecanismos de resistência e análise da estabilidade do fenótipo resistente. As cepas de SCNs apresentaram altos níveis de resistência à linezolida (CIMs de 16-128 µg/ml) e foram multi-resistentes, permanecendo sensíveis à vancomicina e teicoplanina. A mutação G2576T foi identificada no domínio V do gene rRNA 23S em todas as cepas de SCNs, exceto em uma cepa de S. haemolyticus. O gene cfr e mutações nas proteínas L4 e L22 não foram detectados. Em relação à proteína L3, todas as cepas de S. epidermidis do hospital A, incluindo a cepa controle sensível à linezolida, apresentaram a substituição Leu101Val, sugerindo que essa mutação seja um marcador clonal dessa população sem envolvimento com a resistência à linezolida. A única cepa proveniente do hospital B (S. epidermidis) foi selvagem para essa proteína ribossômica. Somente uma cepa de S. haemoyticus teve uma mutação no gene rplC, resultando na alteração Val154Leu. Em S. hominis, a mutação Phe147Ile foi identificada em uma cepa, enquanto a associação de Gly139Arg e Met156Thr foi observada nas outras duas cepas dessa espécie. A identificação dessas mutações na proteína L3 de cepas de S. haemoyticus e S. hominis resistentes à linezolida reforça o papel desses sítios na aquisição da resistência ao fármaco em Staphylococcus spp. No entanto, a presença de G2576T no rRNA 23S torna difícil determinar exatamente qual o envolvimento das mutações na L3 com os elevados níveis de resistência à linezolida apresentados por essas cepas. Na ausência da pressão seletiva do antimicrobiano, após 130 passagens, a resistência à linezolida mediada pela mutação G2576T permaneceu estável nas cepas de SCNs deste estudo, as quais, de acordo com os perfis de restrição do domínio V gerados por NheI, tinham tanto alelos rRNA 23S selvagens como mutados. O sequenciamento individual do domínio V das diferentes cópias do gene rRNA 23S mostrou G2576T em todas as cópias amplificadas por PCR: 4/4 e 5/5 em S. epidermidis e 3/3 em S. haemolyticus (CIMs de 16-32 µg/ml). A estabilidade da cópia rRNA 23S mutada foi observada mesmo em uma cepa S. epidermidis sensível à linezolida, a qual apresentou uma redução da CIM de 4 para 1 µg/ml mantendo seu único alelo mutado ao longo do processo de reversão ao fenótipo sensível. A similaridade genética foi determinada por PFGE e mostrou uma disseminação clonal das diferentes espécies de SCNs resistentes à linezolida. A análise das cepas de S. epidermidis por MLST mostrou a ocorrência do clone ST-2 (CC2) nos dois hospitais. O aumento da pressão seletiva devido a exposições cada vez mais frequentes à linezolida, provavelmente, favoreceu a seleção e a disseminação de clones endêmicos de SCNs com a mutação G2576T na instituição A desde 2008. De forma diferente, o uso mais restrito do fármaco na instituição B poderia explicar a ocorrência isolada de uma única cepa resistente desde 2005. / Linezolid was the first agent of the oxazolidinone class to be introduced clinically. This oxazolidinone inhibits protein biosynthesis by preventing the formation of the initiation complex that consists of the mRNA, the f-Met tRNA and the 50S subunit of the ribosome. Although linezolid resistance has been mediated by the cfr-encoded product or by ribosomal proteins (L3, L4 and L22), the most common mechanism of resistance involves mutations in the central loop of domain V of the 23S rRNA gene. From March 2008 to December 2011, 38 coagulase-negative staphylococci (CNS) strains (20 S. epidermidis, 14 S. haemolyticus, 3 S. hominis e 1 S. warneri) exhibiting resistance to linezolid were isolated from blood and catheter cultures from patients in two tertiary care hospitals in the State of São Paulo and were included in this study for the ascertainment of the resistance mechanisms to this antimicrobial agent and for the analysis of the stability of this resistance. The strains exhibited high-level resistance to linezolid (MICs 16-128 µg/ml) and all were multidrug resistant, remaining susceptible to vancomycin and teicoplanin. The G2576T mutation in domain V region of 23S rRNA was identified in all isolates, except in a linezolid-resistant S. haemolyticus strain. The cfr gene and mutations in ribosomal proteins L4 and L22 were not detected. Regarding L3 protein analysis, all S. epidermidis strains of hospital A, including the linezolid-susceptible control strain, showed the L3 Leu101Val mutation, suggesting that this alteration is probably not involved in linezolid resistance. The one strain from hospital B (S. epidermidis) was wild-type for this ribosomal protein. Only one S. haemolyticus strain had a mutation in the L3 protein, Val154Leu. Two S. hominis strains showed Gly139Arg/Met156Thr mutations whereas one strain had Phe147Ile in L3 protein. The identification of these mutations in L3 protein of the linezolid-resistant S. haemolyticus and S. hominis strains strengthens the role of these sites in the acquisition of linezolid resistance in Staphylococcus spp. However, the presence of G2576T in the 23S rRNA gene makes difficult to determine exactly the role of L3 mutations in conferring elevated linezolid MIC values showed by these clinical strains. In the absence of antibiotic pressure, after 130 passages, linezolid resistance was stable in the clinical strains of this study, which did not have all copies of the 23S rRNA gene mutated, according to the restriction of the domain V fragment with NheI enzyme. Sequencing of the individual copies of the 23S rRNA gene in the serially passaged strains showed G2576T in all amplified copies by PCR: 4/4 and 5/5 in S. epidermidis and 3/3 in S. haemolyticus strains (MIC of 16-32 µg/ml). The stability of the mutant rRNA copy was also observed in the linezolid-susceptible S. epidermidis strain (MIC of 4 µg/ml). After the passages in antibiotic-free medium, the linezolid MIC of this strain fell to 1 µg/ml and the G2576T mutation persisted in one 23S rRNA gene copy. The clonal relatedness of the strains was determined by PFGE and revealed a clonal dissemination of different CNS species. Regarding MLST analysis, all S. epidermidis strains belonged to the sequence type ST2 (CC2). Most likely, the increased selective pressure has contributed to the selection of endemic linezolid-resistant CNS clones showing the G2576T mutation that have been disseminated in the institution A since 2008. Differently, the restricted use of linezolid in the institution B could explain the occurrence of a single resistant strain since 2005.
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Avalia??o do potencial de formigas (Hymenoptera: formicidae) como vetores mec?nicos de bact?rias do g?neroSstaphylococcus no ambiente hospitalar.Silva, Eut?lia Elizabeth Novaes Ferreira da 07 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-12-07 / In a hospital environment, these bacteria can be spread by insects such as ants, which are
characterized by high adaptability to the urban environment. Staphylococcus is a leading
cause of hospital infection. In Europe, Latin America, USA and Canada, the group of
coagulase negative staphylococci (CoNS) is the second leading cause of these infections,
according to SENTRY (antimicrobial surveillance program- EUA). In this study, we
investigated the potential of ants (Hymenoptera: Formicidae) as vehicle mechanics of
Staphylococcus bacteria in a public hospital, in Natal-RN. The ants were collected, day and
night, from June 2007 to may 2008, in the following sectors: hospitals, laundry, kitchen,
blood bank. The ants were identified according to the identification key of Bolton, 1997.
For the analysis of staphylococci, the ants were incubated in broth Tryptic Soy Broth (TSB)
for 24 hours at 35 ? C and then incubated on Mannitol Salt Agar. The typical colonies of
staphylococci incubated for 24 hours at 35 ? C in Tryptic Soy Agar for the characterization
tests (Gram stain, catalase, susceptibility to bacitracin and free coagulase). The
identification of CoNS was performed through biochemical tests: susceptibility to
novobiocin, growth under anaerobic conditions, presence of urease, the ornithine
decarboxylation and acid production from the sugars mannose, maltose, trehalose, mannitol
and xylose. The antimicrobial susceptibility examined by disk-diffusion technique. The
technique of Polymerase Chain Reaction was used to confirm the presence of mecA gene
and the ability to produce biofilm was verified by testing in vitro using polystyrene inert
surface, in samples of resistant staphylococci. Among 440 ants, 85 (19.1%) were carrying
coagulase-negative staphylococci (CoNS) of the species Staphylococcus saprophyticus
(17), Staphylococcus epidermidis (15), Staphylococcus xylosus (13), Staphylococcus
hominis hominis (10), Staphylococcus lugdunensis (10), Staphylococcus warneri (6),
Staphylococcus cohnii urealyticum (5), Staphylococcus haemolyticus (3), Staphylococcus
simulans (3), Staphylococcus cohnii cohnii (2), and Staphylococcus capitis (1). No
Staphylococcus aureus was found. Among the isolates, 30.58% showed resistance to
erythromycin. Two samples of CoNS (2.35%), obtained from the ant Tapinoma
melanocephalum collected in the post-surgical female ward, S. Hominis hominis and S.
lugdunensis harbored the mecA gene and were resistant to multiple antibiotics, and the
specie S. hominis hominis even showed to be a biofilm producer. This study proves that
ants act as carriers of multidrug-resistant coagulase-negative Staphylococci and biofilm
producers and points to the risk of the spreading of pathogenic microorganisms by this
insect in the hospital environment / No ambiente hospitalar, bact?rias podem ser disseminadas por insetos, tais como as formigas,
que se destacam pela alta adaptabilidade ao ambiente urbano. As bact?rias do g?nero
Staphylococcus s?o uma das principais causas de infec??o hospitalar. Em pa?ses da Europa,
Am?rica Latina, Estados Unidos e Canad?, o grupo dos estafilococos coagulase-negativos
(ECN) representa a segunda maior causa dessas infec??es, segundo o SENTRY (Programa de
vigil?ncia antimicrobiana- EUA). No presente estudo foi analisado o potencial de formigas
(Hymenoptera: Formicidae) como ve?culos mec?nicos de bact?rias do g?nero Staphylococcus
em um hospital da rede p?blica de sa?de, no munic?pio de Natal-RN. As formigas capturadas
em coletas diurnas e noturnas, entre junho de 2007 e maio de 2008, nos seguintes setores:
enfermarias, lavanderia, cozinha, banco de sangue. Esses insetos foram identificados segundo a
chave de identifica??o de Bolton, 1997. Para a an?lise da presen?a de estafilococos, as formigas
foram incubadas em caldo de case?na de soja (TSB) por 24h, a 35?C para posterior semeadura
em Agar Manitol Salgado. As col?nias caracter?sticas de estafilococos incubadas por 24h a
35?C, em Tryptic Soy Agar, para testes de caracteriza??o do g?nero (colora??o de Gram,
catalase, susceptibilidade ? bacitracina e coagulase livre). A identifica??o dos ECN foi
realizada atrav?s das provas bioqu?micas: susceptibilidade ? novobiocina, crescimento em
anaerobiose, presen?a de urease, descarboxila??o da ornitina e produ??o de ?cidos a partir dos
a??cares manose, maltose, trealose, manitol e xilose. A susceptibilidade aos antimicrobianos
analisada atrav?s da t?cnica disco-difus?o. Para confirmar a presen?a do gene mecA foi
utilizada a t?cnica da Rea??o em Cadeia da Polimerase e a capacidade de produ??o de biofilme
foi verificada atrav?s de ensaio in vitro usando superf?cie inerte de poliestireno, em amostras de
estafilococos resistentes. Entre 440 formigas, 85 (19,1%) estavam transportando os ECN das
esp?cies Staphylococcus saprophyticus (17), Staphylococcus epidermidis (15), Staphylococcus
xylosus (13), Staphylococcus hominis hominis (10), Staphylococcus lugdunensis (10),
Staphylococcus warneri (6), Staphylococcus cohnii urealyticum (5), Staphylococcus
haemolyticus (3), Staphylococcus simulans (3), Staphylococcus cohnii cohnii (2), e
Staphylococcus capitis (1 ). Nenhum Staphylococcus aureus foi encontrado. Entre os isolados,
30,58% apresentaram resist?ncia ? eritromicina. Duas amostras de ECN (2,35%), obtidas a
partir da formiga Tapinoma melanocephalum coletadas na enfermaria feminina p?s-cir?rgica,
S. hominis hominis e S. lugdunensis albergavam o gene mecA e foram resistentes a m?ltiplos
antibi?ticos. Al?m disso, a esp?cie S. hominis hominis ainda mostrou ser um produtor de
biofilme. Este estudo demonstra que as formigas podem agir como veiculadoras de ECN multiresistentes
aos antimicrobianos e produtores de biofilme, e, ainda, aponta para o risco da
dissemina??o de microrganismos patog?nicos por esse inseto no ambiente hospitalar
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Atividade anti- Listeria de estafilococos coagulase negativos isolados de salame tipo italiano / Antilisterial activity in coagulase negative staphylococci isolated from Italian type salamiRaimo, Vanessa Di 20 September 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-09-20 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The use of micro-organisms as starter cultures may help in developing new products as well as improving quality and safety of food products. The aim of this study was to characterize isolates of coagulase negative staphylococci regarding their contribution the safety of a fermented meat product. Staphylocuccus spp. and Listeria spp. were grown in Nutritive Broth and BHI broth, respectively. Survival and inactivation of Staphylococcus spp. and Listeria spp. were evaluated in a laboratory model, Salami Broth. The inhibitory activity of cultures of Staphylococcus spp. on Listeria spp. was evaluated by agar diffusion assay and agar spot test. Acid production by Staphylococcus spp. was assessed by HPLC on culture supernatants. Italian salami was produced and inoculated with commercial starter culture and 106 CFU.g-1 S. pasteuri BIS 26 and, or 104 CFU.g-1 L. monocytogenes IP1-23 or L. innocua LMA 80. Staphylococcus spp. and Listeria spp. showed highest specific growth rates under aerobic conditions at 37 ° C. Staphylococcus spp. and Listeria spp. did not developed in salami broth under test conditions. No inhibitory activity was observed in culture supernatants of Staphylococcus spp. on Listeria spp., however, when cultivation was carried out on agar surface the diameter of inhibition zones ranged from 3 mm to 8 mm. HPLC analysis showed that lactic acid was in higher concentration as compared to other organic acids, with values between 0.2 and 0.4 % v/v. The final pH of the Italian type salami after 31 days of ripening ranged from 4.8 to 5.3. In the salami, the population of L. monocytogenes IP1-23 was reduced by about 5 log cycles when inoculated with the commercial starter culture and 2 log cycles when S. pasteuri BIS 26 was added. The difference between treatments indicates that L. monocytogenes IP1-23 was more sensitive than L. innocua LMA 80. However, results of in vitro assays showed that this is not always the case, recommending caution when using L. innocua as an indicator organism. / A utilização de micro-organismos como culturas starter pode contribuir para o desenvolvimento de novos produtos, para a melhoria da qualidade e da segurança dos produtos alimentícios. O objetivo deste estudo foi caracterizar isolados de Staphylococcus coagulase negativos quanto à sua possível contribuição para segurança de produto cárneo fermentado. O crescimento de Staphylocuccus spp. e Listeria spp. foi avaliado em caldo nutritivo e caldo BHI, respectivamente. A sobrevivência e inativação de Staphylococcus spp. e Listeria spp. foram avaliadas em um modelo laboratorial, caldo salame. A atividade de inibição de culturas de Staphylococcus spp. sobre Listeria spp. foi avaliada pelos métodos difusão em ágar e ágar “spot”. A análise da produção de ácidos em amostras de sobrenadantes de Staphylococcus spp. foi feita por HPLC. Salame tipo italiano foi produzido e inoculado com cultura starter comercial acrescida de 106 UFC.g-1 da cultura de Staphylococcus pasteuri BIS 26 e, ou 104 UFC.g-1 da cultura de Listeria monocytogenes IP1-23 ou Listeria innocua LMA 80. Staphylocuccus spp. e Listeria spp. apresentaram maiores velocidades específicas de crescimento em aerobiose na temperatura de 37 °C. Os isolados de Staphylococcus spp. e Listeria spp. não se desenvolveram no caldo salame, nas condições testadas. Não foi observada inibição do sobrenadante das culturas de Staphylococcus spp. sobre L. innocua e L. monocytogenes, entretanto, no cultivo em superfície, as médias dos diâmetro dos halos de inibição variaram de 3 mm a 8 mm. Na análise por HPLC, o ácido láctico foi o detectado em maior concentração, com valores entre 0,2 e 0,4 % v/v. O pH final dos salames tipo italiano após 31 dias de maturação variou entre 4,8 e 5,3. Nos salames, a população de L. monocytogenes IP1-23 foi reduzida em cerca de 5 ciclos logarítmicos quando inoculada juntamente com a cultura starter comercial enquanto no tratamento em que a cultura de S. pasteuri BIS 26 foi adicionada a redução foi de cerca de 2 ciclos log. A diferença observada entre os tratamentos indica que L. monocytogenes IP1-23 foi mais sensível que L. innocua LMA 80. No entanto, os resultados de ensaios in vitro mostraram que nem sempre isto ocorre, e deve-se ter cautela ao utilizar L. innocua como um organismo indicador.
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