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As práticas de trabalho e o processo de aprendizagem de trabalhadores da construção civil à luz da estética organizacional

Schiavo, Sílvia Raquel January 2010 (has links)
Os estudos sobre aprendizagem organizacional habitualmente adotam uma visão predominantemente cognitivista e atribuem maior destaque aos aspectos formais de aprender e aos níveis gerencial e/ou organizacional, fragmentando o conhecimento e desconsiderando interações sociais, contexto e o indivíduo no seu todo (mente-corpo). Para superar limitações decorrentes da utilização exclusiva dessa perspectiva nos estudos, a aprendizagem, tratada sob uma perspectiva cultural-interpretativista, considera a natureza processual da aprendizagem e as interações/relações sociais cotidianas dos indivíduos como fundamentais ao aprendizado. Essa abordagem extrapola a dimensão cognitiva de análise e considera outras possibilidades, como a dimensão estética, para compreender as práticas. O presente estudo buscou compreender o processo de aprendizagem e as práticas de trabalho de um grupo de trabalhadores da construção civil, a partir da teoria da estética organizacional. As técnicas empregadas na coleta dos dados foram a observação não-participante e entrevistas em profundidade, realizadas com cinco trabalhadores (mestre de obras e serventes) de uma empresa construtora de pequeno porte do município de Santa Maria (RS). Para a análise dos dados, foi utilizada a técnica de análise textual interpretativa. Os principais resultados obtidos apontam, no grupo de indivíduos pesquisado, a existência de práticas coletivas integradoras, que desempenham papel importante no relacionamento interpessoal criado e mantido pelo grupo. As práticas revelam aspectos que dizem respeito à cultura do grupo, que o distinguem de outros e lhe dão uma identidade própria. O processo de aprendizagem dos trabalhadores revelou-se essencialmente informal. A formação e aprendizagem para a execução das práticas de trabalho ocorrem dentro do próprio trabalho, através da experiência prática, da interação com colegas e pessoas mais experientes e da observação do modo de realização de outros, permitindo introduzir novos comportamentos e formas de realizar as práticas. Os trabalhadores interpretam acontecimentos e situações da vida organizacional, utilizando as faculdades perceptivo-sensoriais e formando um juízo estético a respeito. Associam o trabalho bem feito à beleza, perfeição, harmonia, proporção. Nas práticas de trabalho há um imbricamento entre a esfera cognitiva e a dimensão sensível/estética: além de usarem a cognição, os trabalhadores utilizam suas faculdades perceptivo-sensoriais para interagir com elementos não-humanos e promover a execução das práticas. O uso dos cinco sentidos nas práticas de trabalho revelou-se uma forma de interação dos trabalhadores com o ambiente, tendo o objetivo de orientá-los e fornecer precisão na execução da prática, atuando ainda como uma forma de conhecimento (experiência estética) e aprendizagem. Os trabalhadores estabelecem relação entre seu corpo físico e os artefatos que utilizam no desenvolvimento de suas práticas de trabalho, os quais são vistos como essenciais ao cumprimento e implementação das mesmas. A execução dessas práticas mobiliza conhecimentos pessoais/incorporados/não-formalizados dos trabalhadores, que são compartilhados através do diálogo, observação e interação, passando a fazer parte da cultura do grupo. Esse conhecimento tácito é incorporado pela organização no seu “produto”, obtendo reconhecimento por isso. Utilizando a lente da estética organizacional, o estudo possibilitou abordar o fenômeno da aprendizagem para além da perspectiva lógico-racional, além de introduzir as práticas de trabalho na compreensão da aprendizagem de um grupo de trabalhadores da construção civil. / Studies on organizational learning usually adopt a view predominantly cognitive and give greater emphasis to the formal aspects of learning and to managerial and/or organizational levels, which fragments the knowledge and disregards the social interactions, context and the individual as a whole (mind-body). To overcome limitations arising from the exclusive use of such perspective in the studies, the learning, addressed under an interpretive-cultural perspective, considers the procedural nature of learning and everyday social interactions/relationships of individuals as fundamental to learning. This approach goes beyond the cognitive dimension of analysis and consider other possibilities, such as the aesthetic dimension, to understand the practices. This study sought to understand the process of learning and work practices of a group of construction workers from the theory of organizational aesthetics. The techniques employed in data collection were the nonparticipant observation and in-depth interviews with five employees (foreman and helpers) for a small construction company in Santa Maria (RS). For data analysis, was used the technique of interpretive textual analysis. The main results show, in the group of subjects studied, the existence of collective integrative practices, which play important role in interpersonal relationships created and maintained by this group. Practices reveal aspects that concern the group's culture, which distinguish it from others and give it its own identity. The learning process of workers unveiled to be essentially informal. Training and learning for the performance of work practices occurs within the work itself, through practical experience, interaction with peers and more experienced people and observing the manner of performance of others, allowing the introduction of new behaviors and ways of doing practices. Workers interpret events and situations in organizational life, using the perceptual-sensory faculties and forming an aesthetic judgments about it. Associate the job well done to beauty, perfection, harmony, proportion. In the work practices there interweaving of the cognitive sphere and sensitive/aesthetics dimension: in addition to using cognition, workers use their perceptual-sensory faculties to interact with non-human elements and promote the implementation of practices. The use of the five senses in working practices unveiled to be a form of interaction of the workers with the environment, with the aim to guide them and provide accuracy in implementing the practice, still acting as a form of knowledge (the aesthetic experience) and learning. Workers establish a relationship between your physical body and the artifacts they use in developing their work practices, which are seen as essential to fulfillment and implementation such practices. The accomplishment of these practices mobilizes personal/embodied/non-formalized workers’ knowledge, that are shared through dialogue, observation and interaction, becoming part of culture of group. This tacit knowledge is embodied by the organization as its "product", gaining acknowledgment for it. Using the lens of organizational aesthetics, the study allowed approach the phenomenon beyond the logical-rational perspective, besides introduce work practices for understanding the learning of a group of construction workers.
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As práticas de trabalho e o processo de aprendizagem de trabalhadores da construção civil à luz da estética organizacional

Schiavo, Sílvia Raquel January 2010 (has links)
Os estudos sobre aprendizagem organizacional habitualmente adotam uma visão predominantemente cognitivista e atribuem maior destaque aos aspectos formais de aprender e aos níveis gerencial e/ou organizacional, fragmentando o conhecimento e desconsiderando interações sociais, contexto e o indivíduo no seu todo (mente-corpo). Para superar limitações decorrentes da utilização exclusiva dessa perspectiva nos estudos, a aprendizagem, tratada sob uma perspectiva cultural-interpretativista, considera a natureza processual da aprendizagem e as interações/relações sociais cotidianas dos indivíduos como fundamentais ao aprendizado. Essa abordagem extrapola a dimensão cognitiva de análise e considera outras possibilidades, como a dimensão estética, para compreender as práticas. O presente estudo buscou compreender o processo de aprendizagem e as práticas de trabalho de um grupo de trabalhadores da construção civil, a partir da teoria da estética organizacional. As técnicas empregadas na coleta dos dados foram a observação não-participante e entrevistas em profundidade, realizadas com cinco trabalhadores (mestre de obras e serventes) de uma empresa construtora de pequeno porte do município de Santa Maria (RS). Para a análise dos dados, foi utilizada a técnica de análise textual interpretativa. Os principais resultados obtidos apontam, no grupo de indivíduos pesquisado, a existência de práticas coletivas integradoras, que desempenham papel importante no relacionamento interpessoal criado e mantido pelo grupo. As práticas revelam aspectos que dizem respeito à cultura do grupo, que o distinguem de outros e lhe dão uma identidade própria. O processo de aprendizagem dos trabalhadores revelou-se essencialmente informal. A formação e aprendizagem para a execução das práticas de trabalho ocorrem dentro do próprio trabalho, através da experiência prática, da interação com colegas e pessoas mais experientes e da observação do modo de realização de outros, permitindo introduzir novos comportamentos e formas de realizar as práticas. Os trabalhadores interpretam acontecimentos e situações da vida organizacional, utilizando as faculdades perceptivo-sensoriais e formando um juízo estético a respeito. Associam o trabalho bem feito à beleza, perfeição, harmonia, proporção. Nas práticas de trabalho há um imbricamento entre a esfera cognitiva e a dimensão sensível/estética: além de usarem a cognição, os trabalhadores utilizam suas faculdades perceptivo-sensoriais para interagir com elementos não-humanos e promover a execução das práticas. O uso dos cinco sentidos nas práticas de trabalho revelou-se uma forma de interação dos trabalhadores com o ambiente, tendo o objetivo de orientá-los e fornecer precisão na execução da prática, atuando ainda como uma forma de conhecimento (experiência estética) e aprendizagem. Os trabalhadores estabelecem relação entre seu corpo físico e os artefatos que utilizam no desenvolvimento de suas práticas de trabalho, os quais são vistos como essenciais ao cumprimento e implementação das mesmas. A execução dessas práticas mobiliza conhecimentos pessoais/incorporados/não-formalizados dos trabalhadores, que são compartilhados através do diálogo, observação e interação, passando a fazer parte da cultura do grupo. Esse conhecimento tácito é incorporado pela organização no seu “produto”, obtendo reconhecimento por isso. Utilizando a lente da estética organizacional, o estudo possibilitou abordar o fenômeno da aprendizagem para além da perspectiva lógico-racional, além de introduzir as práticas de trabalho na compreensão da aprendizagem de um grupo de trabalhadores da construção civil. / Studies on organizational learning usually adopt a view predominantly cognitive and give greater emphasis to the formal aspects of learning and to managerial and/or organizational levels, which fragments the knowledge and disregards the social interactions, context and the individual as a whole (mind-body). To overcome limitations arising from the exclusive use of such perspective in the studies, the learning, addressed under an interpretive-cultural perspective, considers the procedural nature of learning and everyday social interactions/relationships of individuals as fundamental to learning. This approach goes beyond the cognitive dimension of analysis and consider other possibilities, such as the aesthetic dimension, to understand the practices. This study sought to understand the process of learning and work practices of a group of construction workers from the theory of organizational aesthetics. The techniques employed in data collection were the nonparticipant observation and in-depth interviews with five employees (foreman and helpers) for a small construction company in Santa Maria (RS). For data analysis, was used the technique of interpretive textual analysis. The main results show, in the group of subjects studied, the existence of collective integrative practices, which play important role in interpersonal relationships created and maintained by this group. Practices reveal aspects that concern the group's culture, which distinguish it from others and give it its own identity. The learning process of workers unveiled to be essentially informal. Training and learning for the performance of work practices occurs within the work itself, through practical experience, interaction with peers and more experienced people and observing the manner of performance of others, allowing the introduction of new behaviors and ways of doing practices. Workers interpret events and situations in organizational life, using the perceptual-sensory faculties and forming an aesthetic judgments about it. Associate the job well done to beauty, perfection, harmony, proportion. In the work practices there interweaving of the cognitive sphere and sensitive/aesthetics dimension: in addition to using cognition, workers use their perceptual-sensory faculties to interact with non-human elements and promote the implementation of practices. The use of the five senses in working practices unveiled to be a form of interaction of the workers with the environment, with the aim to guide them and provide accuracy in implementing the practice, still acting as a form of knowledge (the aesthetic experience) and learning. Workers establish a relationship between your physical body and the artifacts they use in developing their work practices, which are seen as essential to fulfillment and implementation such practices. The accomplishment of these practices mobilizes personal/embodied/non-formalized workers’ knowledge, that are shared through dialogue, observation and interaction, becoming part of culture of group. This tacit knowledge is embodied by the organization as its "product", gaining acknowledgment for it. Using the lens of organizational aesthetics, the study allowed approach the phenomenon beyond the logical-rational perspective, besides introduce work practices for understanding the learning of a group of construction workers.
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As práticas de trabalho e o processo de aprendizagem de trabalhadores da construção civil à luz da estética organizacional

Schiavo, Sílvia Raquel January 2010 (has links)
Os estudos sobre aprendizagem organizacional habitualmente adotam uma visão predominantemente cognitivista e atribuem maior destaque aos aspectos formais de aprender e aos níveis gerencial e/ou organizacional, fragmentando o conhecimento e desconsiderando interações sociais, contexto e o indivíduo no seu todo (mente-corpo). Para superar limitações decorrentes da utilização exclusiva dessa perspectiva nos estudos, a aprendizagem, tratada sob uma perspectiva cultural-interpretativista, considera a natureza processual da aprendizagem e as interações/relações sociais cotidianas dos indivíduos como fundamentais ao aprendizado. Essa abordagem extrapola a dimensão cognitiva de análise e considera outras possibilidades, como a dimensão estética, para compreender as práticas. O presente estudo buscou compreender o processo de aprendizagem e as práticas de trabalho de um grupo de trabalhadores da construção civil, a partir da teoria da estética organizacional. As técnicas empregadas na coleta dos dados foram a observação não-participante e entrevistas em profundidade, realizadas com cinco trabalhadores (mestre de obras e serventes) de uma empresa construtora de pequeno porte do município de Santa Maria (RS). Para a análise dos dados, foi utilizada a técnica de análise textual interpretativa. Os principais resultados obtidos apontam, no grupo de indivíduos pesquisado, a existência de práticas coletivas integradoras, que desempenham papel importante no relacionamento interpessoal criado e mantido pelo grupo. As práticas revelam aspectos que dizem respeito à cultura do grupo, que o distinguem de outros e lhe dão uma identidade própria. O processo de aprendizagem dos trabalhadores revelou-se essencialmente informal. A formação e aprendizagem para a execução das práticas de trabalho ocorrem dentro do próprio trabalho, através da experiência prática, da interação com colegas e pessoas mais experientes e da observação do modo de realização de outros, permitindo introduzir novos comportamentos e formas de realizar as práticas. Os trabalhadores interpretam acontecimentos e situações da vida organizacional, utilizando as faculdades perceptivo-sensoriais e formando um juízo estético a respeito. Associam o trabalho bem feito à beleza, perfeição, harmonia, proporção. Nas práticas de trabalho há um imbricamento entre a esfera cognitiva e a dimensão sensível/estética: além de usarem a cognição, os trabalhadores utilizam suas faculdades perceptivo-sensoriais para interagir com elementos não-humanos e promover a execução das práticas. O uso dos cinco sentidos nas práticas de trabalho revelou-se uma forma de interação dos trabalhadores com o ambiente, tendo o objetivo de orientá-los e fornecer precisão na execução da prática, atuando ainda como uma forma de conhecimento (experiência estética) e aprendizagem. Os trabalhadores estabelecem relação entre seu corpo físico e os artefatos que utilizam no desenvolvimento de suas práticas de trabalho, os quais são vistos como essenciais ao cumprimento e implementação das mesmas. A execução dessas práticas mobiliza conhecimentos pessoais/incorporados/não-formalizados dos trabalhadores, que são compartilhados através do diálogo, observação e interação, passando a fazer parte da cultura do grupo. Esse conhecimento tácito é incorporado pela organização no seu “produto”, obtendo reconhecimento por isso. Utilizando a lente da estética organizacional, o estudo possibilitou abordar o fenômeno da aprendizagem para além da perspectiva lógico-racional, além de introduzir as práticas de trabalho na compreensão da aprendizagem de um grupo de trabalhadores da construção civil. / Studies on organizational learning usually adopt a view predominantly cognitive and give greater emphasis to the formal aspects of learning and to managerial and/or organizational levels, which fragments the knowledge and disregards the social interactions, context and the individual as a whole (mind-body). To overcome limitations arising from the exclusive use of such perspective in the studies, the learning, addressed under an interpretive-cultural perspective, considers the procedural nature of learning and everyday social interactions/relationships of individuals as fundamental to learning. This approach goes beyond the cognitive dimension of analysis and consider other possibilities, such as the aesthetic dimension, to understand the practices. This study sought to understand the process of learning and work practices of a group of construction workers from the theory of organizational aesthetics. The techniques employed in data collection were the nonparticipant observation and in-depth interviews with five employees (foreman and helpers) for a small construction company in Santa Maria (RS). For data analysis, was used the technique of interpretive textual analysis. The main results show, in the group of subjects studied, the existence of collective integrative practices, which play important role in interpersonal relationships created and maintained by this group. Practices reveal aspects that concern the group's culture, which distinguish it from others and give it its own identity. The learning process of workers unveiled to be essentially informal. Training and learning for the performance of work practices occurs within the work itself, through practical experience, interaction with peers and more experienced people and observing the manner of performance of others, allowing the introduction of new behaviors and ways of doing practices. Workers interpret events and situations in organizational life, using the perceptual-sensory faculties and forming an aesthetic judgments about it. Associate the job well done to beauty, perfection, harmony, proportion. In the work practices there interweaving of the cognitive sphere and sensitive/aesthetics dimension: in addition to using cognition, workers use their perceptual-sensory faculties to interact with non-human elements and promote the implementation of practices. The use of the five senses in working practices unveiled to be a form of interaction of the workers with the environment, with the aim to guide them and provide accuracy in implementing the practice, still acting as a form of knowledge (the aesthetic experience) and learning. Workers establish a relationship between your physical body and the artifacts they use in developing their work practices, which are seen as essential to fulfillment and implementation such practices. The accomplishment of these practices mobilizes personal/embodied/non-formalized workers’ knowledge, that are shared through dialogue, observation and interaction, becoming part of culture of group. This tacit knowledge is embodied by the organization as its "product", gaining acknowledgment for it. Using the lens of organizational aesthetics, the study allowed approach the phenomenon beyond the logical-rational perspective, besides introduce work practices for understanding the learning of a group of construction workers.
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A aprendizagem nas práticas dos técnicos de enfermagem de um Centro de Material e Esterilização à luz da estética organizacional

Brock, Hortência January 2014 (has links)
O avanço das pesquisas sobre aprendizagem organizacional nas últimas décadas tem possibilitado o estudo do tema através de diferentes perspectivas. Aos tradicionais estudos cognitivistas e pragmáticos têm sido somados estudos menos utilitaristas, que procuram compreender a aprendizagem como um processo social e coletivo, não institucionalizado, mas dinâmico e presente nas práticas do cotidiano. Acompanhando estas linhas de pesquisa mais recentes, este estudo teve como objetivo compreender, sob a perspectiva da aprendizagem baseada em práticas e da teoria da estética organizacional, como ocorrem os processos de aprendizagem dos técnicos de enfermagem que atuam em um centro de material e esterilização – CME - de um hospital. Os sujeitos de pesquisa foram vinte e dois técnicos de enfermagem que atuavam no CME de um hospital, que concordaram em participar do estudo e assinaram termo de consentimento livre e esclarecido. O método de pesquisa escolhido foi a etnografia pela oportunidade de utilização da técnica da observação participante, a qual possibilita que o pesquisador se aproxime da realidade dos sujeitos obtendo um entendimento mais profundo dos fenômenos. A observação participante ocorreu durante seis meses e as visitas ao campo foram realizadas duas vezes por semana com suporte de diário de campo, fotografias e pesquisa documental. A análise interpretativa dos dados foi realizada durante todo o trabalho de campo e após a sua conclusão. Através da análise das práticas predominantes no cotidiano de trabalho do grupo pesquisado, foi possível compreender que a aprendizagem ocorria em ação, durante as rotinas de trabalho, às vezes sob o auxílio verbal de colegas mais experientes, às vezes apenas através da observação. Experimentando e praticando os profissionais testavam diferentes conexões de práticas até que, em uma negociação coletiva, encontravam aquelas que melhor atendiam as suas necessidades, (re) organizando, assim, o conjunto de práticas socialmente compartilhadas em um processo dinâmico e contínuo denominado knowing. Para desempenhar as tarefas do CME, os técnicos de enfermagem precisavam educar o corpo (inclusive as faculdades perceptivas da visão, tato e audição) e a mente, pois apesar de aparentarem predominantemente físicas, as tarefas exigiam um grande esforço cognitivo, principalmente em relação à atenção, memória, raciocínio rápido e senso de organização. A pesquisa apontou que o processo de aprendizagem dos técnicos de enfermagem que atuam no CME é um processo complexo e dinâmico, em que os saberes são constituídos nas práticas de trabalho impulsionados pelas necessidades do grupo as quais surgem no decorrer das rotinas de trabalho. / The advancement of research on organizational learning over the recent decades has stimulated approaches to this matter from different perspectives. Besides traditional cognitive and pragmatic studies, less utilitarian studies have sought to understand learning as a social and collective process - not institutionalized, but dynamic and present in everyday practices. Aligned with most recent lines of research, this study aims to account from a practices based learning perspective and on the organizational aesthetics theory, how the learning process of nursing technicians working in a hospital’s material and sterilization center (CME) takes place. The subjects were twenty-two nursing technicians working in a hospital’s CME, who agreed to participate in this research and signed a consent form. The method was ethnography, since it gives room for the participant observation technique, which enables the researcher to approach the subject’s to obtain a deeper understanding of the phenomena. Participant observation took place for six months, and field visits were conducted twice a week with data being collected from field journals, photographs, and documentary research. Interpretative analysis of the data was performed during field work and after its completion. By the analysis of prevailing practices in the group's everyday work, it was possible to understand that learning occurred along action, during routine work, sometimes with the verbal assistance of more experienced colleagues, sometimes just through observation. By experiencing and practicing, the professionals tested diverse practice connections until they could find, with collective bargaining, those that could meet their needs best, thereby (re) organizing the set of socially shared practices in a dynamic and ongoing process socalled knowing. In order to accomplish their tasks at the CME, nursing technicians needed to educate the body (including their perceptive faculties of sight, touch, and hearing) and mind, for despite appearing to be predominantly physical, the tasks required a great cognitive effort, especially regarding health care, memory, quick wit, and sense of organization. The research pointed out that the learning process of nursing technicians working in a CME is a complex and dynamic process, in which knowledge consists of working practices driven by collective needs arising from routine work.
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A arquitetura dos processos de aprendizagem à luz da teoria da estética organizacional : etnografia em uma revenda de móveis planejados

Oliveira, Luana Yara Miolo de January 2012 (has links)
Desde a última década, o tema aprendizagem organizacional tem recebido atenção de profissionais e pesquisadores. No entanto, a aprendizagem que ocorre nas organizações vai além da de natureza pragmática, que entende a aprendizagem a partir de modelos normativos somente com o intuito de gerar mudanças. Em contraponto a essa linha, existe, na literatura, a busca pela compreensão da aprendizagem como um processo, seja ele técnico ou social. Dentre outras, convém o uso da teoria da estética organizacional para a concepção da aprendizagem que emerge a partir das interações sociais. Esta teoria caracteriza-se por contestar o pensamento positivista-funcionalista e vai obtendo mais espaço, à medida que vem sendo aprofundada e empregada por pesquisadores, a fim de compreenderem os fenômenos organizacionais. Meu objetivo nesse estudo foi identificar e analisar, à luz da teoria da estética organizacional, os processos de aprendizagem, a partir das práticas de trabalho de profissionais que atuam em uma revenda de móveis planejados. Para isso, além de identificar e descrever as práticas de trabalho das funções organizacionais dos sujeitos pesquisados, também foi preciso identificar e analisar as dimensões referentes aos artefatos e à linguagem da cultura organizacional da revenda, assim como identificar e compreender as percepções estéticas dos profissionais atuantes em campo. Para a viabilidade da pesquisa, desenvolvi um estudo etnográfico, realizado entre os meses de fevereiro de 2011 e janeiro de 2012, em uma revenda de móveis planejados, situada em Porto Alegre (RS). De modo complementar, esclareço algumas noções importantes do ramo da arquitetura, principalmente de interiores, e de aspectos do ato de ‘habitar’. Após fazer referência às faculdades perceptivas dos sujeitos pesquisados e como estas permitem a realização dos juízos estéticos, esclareço como a estética organizacional pode ser compreendida como um critério de decisão e conexão. A partir das dinâmicas de relacionamentos e da contínua construção de um ‘espírito do lugar’, discuto como esses aspectos consentem à arquitetura dos processos de aprendizagem na organização pesquisada, ressaltando a ‘reflexividade estética’. / Since last decade, the theme organizational learning has received attention from professionals and researchers. However, the learning that occurs in the organizations goes beyond the one of pragmatic nature, what understands learning from the normative models only with the intention of generating changes. Counterpointing to this line, there is in literature the search for the learning comprehension as a process, being it technical or social. Among others, it is advisable the use of the theory of organizational esthetics for the learning conception that emerges from the social interactions. This theory is characterized for questioning the positive-functionalist thought and is obtaining more space, as it is being deepen and used by researchers, aiming to understand the organizational phenomena. My objective in this study was to identify and analyze the learning processes from the working practices of professionals who act in a planned furniture store by the theory of organizational esthetics. For that, beyond identifying and describing the working practices from the organizational functions of the researched individuals, it was also necessary to identify and analyze the dimensions referring to the artifacts and to the language of the organizational culture of resale, as well as the identification and comprehension of the esthetics perceptions of the professionals who were acting in the area. To the research feasibility I developed an ethnographic study, performed between the months of February 2011 and January 2012 at a planned furniture store, located in Porto Alegre (RS). To complement, I clarify some important notions in the field of architecture, mainly of interiors, and about the aspects of the act of ‘inhabiting’. After making reference to the perceptive faculties of the researched individuals and how they allow the realization of esthetical commonsense, I explain how the organizational esthetics can be understood as a criterion of decision and connection. Beyond that, from the dynamics of relationship and the continuous construction of a ‘spirit of the place’, I discuss how these aspects agree to the architecture of learning processes in the organization researched, highlighting the ‘esthetic reflexivity’.
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A aprendizagem nas práticas dos técnicos de enfermagem de um Centro de Material e Esterilização à luz da estética organizacional

Brock, Hortência January 2014 (has links)
O avanço das pesquisas sobre aprendizagem organizacional nas últimas décadas tem possibilitado o estudo do tema através de diferentes perspectivas. Aos tradicionais estudos cognitivistas e pragmáticos têm sido somados estudos menos utilitaristas, que procuram compreender a aprendizagem como um processo social e coletivo, não institucionalizado, mas dinâmico e presente nas práticas do cotidiano. Acompanhando estas linhas de pesquisa mais recentes, este estudo teve como objetivo compreender, sob a perspectiva da aprendizagem baseada em práticas e da teoria da estética organizacional, como ocorrem os processos de aprendizagem dos técnicos de enfermagem que atuam em um centro de material e esterilização – CME - de um hospital. Os sujeitos de pesquisa foram vinte e dois técnicos de enfermagem que atuavam no CME de um hospital, que concordaram em participar do estudo e assinaram termo de consentimento livre e esclarecido. O método de pesquisa escolhido foi a etnografia pela oportunidade de utilização da técnica da observação participante, a qual possibilita que o pesquisador se aproxime da realidade dos sujeitos obtendo um entendimento mais profundo dos fenômenos. A observação participante ocorreu durante seis meses e as visitas ao campo foram realizadas duas vezes por semana com suporte de diário de campo, fotografias e pesquisa documental. A análise interpretativa dos dados foi realizada durante todo o trabalho de campo e após a sua conclusão. Através da análise das práticas predominantes no cotidiano de trabalho do grupo pesquisado, foi possível compreender que a aprendizagem ocorria em ação, durante as rotinas de trabalho, às vezes sob o auxílio verbal de colegas mais experientes, às vezes apenas através da observação. Experimentando e praticando os profissionais testavam diferentes conexões de práticas até que, em uma negociação coletiva, encontravam aquelas que melhor atendiam as suas necessidades, (re) organizando, assim, o conjunto de práticas socialmente compartilhadas em um processo dinâmico e contínuo denominado knowing. Para desempenhar as tarefas do CME, os técnicos de enfermagem precisavam educar o corpo (inclusive as faculdades perceptivas da visão, tato e audição) e a mente, pois apesar de aparentarem predominantemente físicas, as tarefas exigiam um grande esforço cognitivo, principalmente em relação à atenção, memória, raciocínio rápido e senso de organização. A pesquisa apontou que o processo de aprendizagem dos técnicos de enfermagem que atuam no CME é um processo complexo e dinâmico, em que os saberes são constituídos nas práticas de trabalho impulsionados pelas necessidades do grupo as quais surgem no decorrer das rotinas de trabalho. / The advancement of research on organizational learning over the recent decades has stimulated approaches to this matter from different perspectives. Besides traditional cognitive and pragmatic studies, less utilitarian studies have sought to understand learning as a social and collective process - not institutionalized, but dynamic and present in everyday practices. Aligned with most recent lines of research, this study aims to account from a practices based learning perspective and on the organizational aesthetics theory, how the learning process of nursing technicians working in a hospital’s material and sterilization center (CME) takes place. The subjects were twenty-two nursing technicians working in a hospital’s CME, who agreed to participate in this research and signed a consent form. The method was ethnography, since it gives room for the participant observation technique, which enables the researcher to approach the subject’s to obtain a deeper understanding of the phenomena. Participant observation took place for six months, and field visits were conducted twice a week with data being collected from field journals, photographs, and documentary research. Interpretative analysis of the data was performed during field work and after its completion. By the analysis of prevailing practices in the group's everyday work, it was possible to understand that learning occurred along action, during routine work, sometimes with the verbal assistance of more experienced colleagues, sometimes just through observation. By experiencing and practicing, the professionals tested diverse practice connections until they could find, with collective bargaining, those that could meet their needs best, thereby (re) organizing the set of socially shared practices in a dynamic and ongoing process socalled knowing. In order to accomplish their tasks at the CME, nursing technicians needed to educate the body (including their perceptive faculties of sight, touch, and hearing) and mind, for despite appearing to be predominantly physical, the tasks required a great cognitive effort, especially regarding health care, memory, quick wit, and sense of organization. The research pointed out that the learning process of nursing technicians working in a CME is a complex and dynamic process, in which knowledge consists of working practices driven by collective needs arising from routine work.
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A arquitetura dos processos de aprendizagem à luz da teoria da estética organizacional : etnografia em uma revenda de móveis planejados

Oliveira, Luana Yara Miolo de January 2012 (has links)
Desde a última década, o tema aprendizagem organizacional tem recebido atenção de profissionais e pesquisadores. No entanto, a aprendizagem que ocorre nas organizações vai além da de natureza pragmática, que entende a aprendizagem a partir de modelos normativos somente com o intuito de gerar mudanças. Em contraponto a essa linha, existe, na literatura, a busca pela compreensão da aprendizagem como um processo, seja ele técnico ou social. Dentre outras, convém o uso da teoria da estética organizacional para a concepção da aprendizagem que emerge a partir das interações sociais. Esta teoria caracteriza-se por contestar o pensamento positivista-funcionalista e vai obtendo mais espaço, à medida que vem sendo aprofundada e empregada por pesquisadores, a fim de compreenderem os fenômenos organizacionais. Meu objetivo nesse estudo foi identificar e analisar, à luz da teoria da estética organizacional, os processos de aprendizagem, a partir das práticas de trabalho de profissionais que atuam em uma revenda de móveis planejados. Para isso, além de identificar e descrever as práticas de trabalho das funções organizacionais dos sujeitos pesquisados, também foi preciso identificar e analisar as dimensões referentes aos artefatos e à linguagem da cultura organizacional da revenda, assim como identificar e compreender as percepções estéticas dos profissionais atuantes em campo. Para a viabilidade da pesquisa, desenvolvi um estudo etnográfico, realizado entre os meses de fevereiro de 2011 e janeiro de 2012, em uma revenda de móveis planejados, situada em Porto Alegre (RS). De modo complementar, esclareço algumas noções importantes do ramo da arquitetura, principalmente de interiores, e de aspectos do ato de ‘habitar’. Após fazer referência às faculdades perceptivas dos sujeitos pesquisados e como estas permitem a realização dos juízos estéticos, esclareço como a estética organizacional pode ser compreendida como um critério de decisão e conexão. A partir das dinâmicas de relacionamentos e da contínua construção de um ‘espírito do lugar’, discuto como esses aspectos consentem à arquitetura dos processos de aprendizagem na organização pesquisada, ressaltando a ‘reflexividade estética’. / Since last decade, the theme organizational learning has received attention from professionals and researchers. However, the learning that occurs in the organizations goes beyond the one of pragmatic nature, what understands learning from the normative models only with the intention of generating changes. Counterpointing to this line, there is in literature the search for the learning comprehension as a process, being it technical or social. Among others, it is advisable the use of the theory of organizational esthetics for the learning conception that emerges from the social interactions. This theory is characterized for questioning the positive-functionalist thought and is obtaining more space, as it is being deepen and used by researchers, aiming to understand the organizational phenomena. My objective in this study was to identify and analyze the learning processes from the working practices of professionals who act in a planned furniture store by the theory of organizational esthetics. For that, beyond identifying and describing the working practices from the organizational functions of the researched individuals, it was also necessary to identify and analyze the dimensions referring to the artifacts and to the language of the organizational culture of resale, as well as the identification and comprehension of the esthetics perceptions of the professionals who were acting in the area. To the research feasibility I developed an ethnographic study, performed between the months of February 2011 and January 2012 at a planned furniture store, located in Porto Alegre (RS). To complement, I clarify some important notions in the field of architecture, mainly of interiors, and about the aspects of the act of ‘inhabiting’. After making reference to the perceptive faculties of the researched individuals and how they allow the realization of esthetical commonsense, I explain how the organizational esthetics can be understood as a criterion of decision and connection. Beyond that, from the dynamics of relationship and the continuous construction of a ‘spirit of the place’, I discuss how these aspects agree to the architecture of learning processes in the organization researched, highlighting the ‘esthetic reflexivity’.
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A arquitetura dos processos de aprendizagem à luz da teoria da estética organizacional : etnografia em uma revenda de móveis planejados

Oliveira, Luana Yara Miolo de January 2012 (has links)
Desde a última década, o tema aprendizagem organizacional tem recebido atenção de profissionais e pesquisadores. No entanto, a aprendizagem que ocorre nas organizações vai além da de natureza pragmática, que entende a aprendizagem a partir de modelos normativos somente com o intuito de gerar mudanças. Em contraponto a essa linha, existe, na literatura, a busca pela compreensão da aprendizagem como um processo, seja ele técnico ou social. Dentre outras, convém o uso da teoria da estética organizacional para a concepção da aprendizagem que emerge a partir das interações sociais. Esta teoria caracteriza-se por contestar o pensamento positivista-funcionalista e vai obtendo mais espaço, à medida que vem sendo aprofundada e empregada por pesquisadores, a fim de compreenderem os fenômenos organizacionais. Meu objetivo nesse estudo foi identificar e analisar, à luz da teoria da estética organizacional, os processos de aprendizagem, a partir das práticas de trabalho de profissionais que atuam em uma revenda de móveis planejados. Para isso, além de identificar e descrever as práticas de trabalho das funções organizacionais dos sujeitos pesquisados, também foi preciso identificar e analisar as dimensões referentes aos artefatos e à linguagem da cultura organizacional da revenda, assim como identificar e compreender as percepções estéticas dos profissionais atuantes em campo. Para a viabilidade da pesquisa, desenvolvi um estudo etnográfico, realizado entre os meses de fevereiro de 2011 e janeiro de 2012, em uma revenda de móveis planejados, situada em Porto Alegre (RS). De modo complementar, esclareço algumas noções importantes do ramo da arquitetura, principalmente de interiores, e de aspectos do ato de ‘habitar’. Após fazer referência às faculdades perceptivas dos sujeitos pesquisados e como estas permitem a realização dos juízos estéticos, esclareço como a estética organizacional pode ser compreendida como um critério de decisão e conexão. A partir das dinâmicas de relacionamentos e da contínua construção de um ‘espírito do lugar’, discuto como esses aspectos consentem à arquitetura dos processos de aprendizagem na organização pesquisada, ressaltando a ‘reflexividade estética’. / Since last decade, the theme organizational learning has received attention from professionals and researchers. However, the learning that occurs in the organizations goes beyond the one of pragmatic nature, what understands learning from the normative models only with the intention of generating changes. Counterpointing to this line, there is in literature the search for the learning comprehension as a process, being it technical or social. Among others, it is advisable the use of the theory of organizational esthetics for the learning conception that emerges from the social interactions. This theory is characterized for questioning the positive-functionalist thought and is obtaining more space, as it is being deepen and used by researchers, aiming to understand the organizational phenomena. My objective in this study was to identify and analyze the learning processes from the working practices of professionals who act in a planned furniture store by the theory of organizational esthetics. For that, beyond identifying and describing the working practices from the organizational functions of the researched individuals, it was also necessary to identify and analyze the dimensions referring to the artifacts and to the language of the organizational culture of resale, as well as the identification and comprehension of the esthetics perceptions of the professionals who were acting in the area. To the research feasibility I developed an ethnographic study, performed between the months of February 2011 and January 2012 at a planned furniture store, located in Porto Alegre (RS). To complement, I clarify some important notions in the field of architecture, mainly of interiors, and about the aspects of the act of ‘inhabiting’. After making reference to the perceptive faculties of the researched individuals and how they allow the realization of esthetical commonsense, I explain how the organizational esthetics can be understood as a criterion of decision and connection. Beyond that, from the dynamics of relationship and the continuous construction of a ‘spirit of the place’, I discuss how these aspects agree to the architecture of learning processes in the organization researched, highlighting the ‘esthetic reflexivity’.
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A aprendizagem nas práticas dos técnicos de enfermagem de um Centro de Material e Esterilização à luz da estética organizacional

Brock, Hortência January 2014 (has links)
O avanço das pesquisas sobre aprendizagem organizacional nas últimas décadas tem possibilitado o estudo do tema através de diferentes perspectivas. Aos tradicionais estudos cognitivistas e pragmáticos têm sido somados estudos menos utilitaristas, que procuram compreender a aprendizagem como um processo social e coletivo, não institucionalizado, mas dinâmico e presente nas práticas do cotidiano. Acompanhando estas linhas de pesquisa mais recentes, este estudo teve como objetivo compreender, sob a perspectiva da aprendizagem baseada em práticas e da teoria da estética organizacional, como ocorrem os processos de aprendizagem dos técnicos de enfermagem que atuam em um centro de material e esterilização – CME - de um hospital. Os sujeitos de pesquisa foram vinte e dois técnicos de enfermagem que atuavam no CME de um hospital, que concordaram em participar do estudo e assinaram termo de consentimento livre e esclarecido. O método de pesquisa escolhido foi a etnografia pela oportunidade de utilização da técnica da observação participante, a qual possibilita que o pesquisador se aproxime da realidade dos sujeitos obtendo um entendimento mais profundo dos fenômenos. A observação participante ocorreu durante seis meses e as visitas ao campo foram realizadas duas vezes por semana com suporte de diário de campo, fotografias e pesquisa documental. A análise interpretativa dos dados foi realizada durante todo o trabalho de campo e após a sua conclusão. Através da análise das práticas predominantes no cotidiano de trabalho do grupo pesquisado, foi possível compreender que a aprendizagem ocorria em ação, durante as rotinas de trabalho, às vezes sob o auxílio verbal de colegas mais experientes, às vezes apenas através da observação. Experimentando e praticando os profissionais testavam diferentes conexões de práticas até que, em uma negociação coletiva, encontravam aquelas que melhor atendiam as suas necessidades, (re) organizando, assim, o conjunto de práticas socialmente compartilhadas em um processo dinâmico e contínuo denominado knowing. Para desempenhar as tarefas do CME, os técnicos de enfermagem precisavam educar o corpo (inclusive as faculdades perceptivas da visão, tato e audição) e a mente, pois apesar de aparentarem predominantemente físicas, as tarefas exigiam um grande esforço cognitivo, principalmente em relação à atenção, memória, raciocínio rápido e senso de organização. A pesquisa apontou que o processo de aprendizagem dos técnicos de enfermagem que atuam no CME é um processo complexo e dinâmico, em que os saberes são constituídos nas práticas de trabalho impulsionados pelas necessidades do grupo as quais surgem no decorrer das rotinas de trabalho. / The advancement of research on organizational learning over the recent decades has stimulated approaches to this matter from different perspectives. Besides traditional cognitive and pragmatic studies, less utilitarian studies have sought to understand learning as a social and collective process - not institutionalized, but dynamic and present in everyday practices. Aligned with most recent lines of research, this study aims to account from a practices based learning perspective and on the organizational aesthetics theory, how the learning process of nursing technicians working in a hospital’s material and sterilization center (CME) takes place. The subjects were twenty-two nursing technicians working in a hospital’s CME, who agreed to participate in this research and signed a consent form. The method was ethnography, since it gives room for the participant observation technique, which enables the researcher to approach the subject’s to obtain a deeper understanding of the phenomena. Participant observation took place for six months, and field visits were conducted twice a week with data being collected from field journals, photographs, and documentary research. Interpretative analysis of the data was performed during field work and after its completion. By the analysis of prevailing practices in the group's everyday work, it was possible to understand that learning occurred along action, during routine work, sometimes with the verbal assistance of more experienced colleagues, sometimes just through observation. By experiencing and practicing, the professionals tested diverse practice connections until they could find, with collective bargaining, those that could meet their needs best, thereby (re) organizing the set of socially shared practices in a dynamic and ongoing process socalled knowing. In order to accomplish their tasks at the CME, nursing technicians needed to educate the body (including their perceptive faculties of sight, touch, and hearing) and mind, for despite appearing to be predominantly physical, the tasks required a great cognitive effort, especially regarding health care, memory, quick wit, and sense of organization. The research pointed out that the learning process of nursing technicians working in a CME is a complex and dynamic process, in which knowledge consists of working practices driven by collective needs arising from routine work.

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