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Efetividade da utilização de incubadoras de CO2 equipadas com filtro Hepa e filtro Hepa-Voc para cultivo de embriões em ciclos de fertilização in Vitro / Effectiveness of using CO2 Incubators equipped with HEPA filters and HEPA-you for cultivation of embryos in IVF cycles

Freitas, Tulius Augusto Ferreira de January 2010 (has links)
FREITAS, Tulius Augusto Ferreira de. Efetividade da utilização de incubadoras de CO2 equipadas com filtro Hepa e filtro Hepa-Voc para cultivo de embriões em ciclos de fertilização in vitro. 2010. 55 f. Dissertação (Mestrado em Tocoginecologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-26T13:42:40Z No. of bitstreams: 1 2010_dis_taffreitas.pdf: 995108 bytes, checksum: 44d11e782e1718f7977bb12a14103b0e (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2013-12-26T13:46:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_dis_taffreitas.pdf: 995108 bytes, checksum: 44d11e782e1718f7977bb12a14103b0e (MD5) / Made available in DSpace on 2013-12-26T13:46:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_dis_taffreitas.pdf: 995108 bytes, checksum: 44d11e782e1718f7977bb12a14103b0e (MD5) Previous issue date: 2010 / ntroduction and objectives. The air quality in sterile environment is an important aspect to cell culture. It is known the culture conditions are essential for in vitro human embryo development; however there is no standardization for incubator filters in in vitro fertilization (IVF) laboratories. Recently, the incubator air quality has been receiving attention, and effect of volatile organic compounds (VOC) has being highlighted. The aim of this study was to evaluate the laboratorial outcomes of IVF cycles with embryo culture using CO2 incubators with the HEPA filter for air particles and a high efficiency VOC filter with activated coal. Material and methods. This is an observational prospective controlled study which included 160 IVF cycles at Human Reproduction Clinic CRIAR between 2008 January and 2009 September. The cycles were matched to patient age, infertility etiology, pituitary desensitization protocol, and semen origin and quality. Thirty five cycles were compared in which the embryos were cultured in CO2 incubator with HEPA filter (HEPA group) and 35 cycles where a CO2 incubator with VOC filter was used for embryos cultures (VOC group). Results. The groups were similar for general characteristics of IVF cycles. We did not observed differences about normal fertilization and embryo cleavage rates. On the other side, the proportion of high quality embryos (grade A) was higher on VOC group (50.8%) than HEPA group (35.7%; p=0.05). Conclusions. IVF cycles using CO2 incubator with VOC filter for embryo culture results in a increased high quality embryos rate, those with high implantation potential. / Introdução e objetivos. A qualidade do ar em um ambiente estéril é um aspecto de grande importância para a cultura celular. Apesar de a condição da cultura ser um fator preponderante para o desenvolvimento de embriões in vitro, não há uma padronização dos filtros utilizados nas incubadoras dos laboratórios de fertilização in vitro (FIV). Nos últimos anos, a qualidade do ar nas incubadoras de cultura embrionária vem recebendo maior atenção, e o papel dos compostos orgânicos voláteis (VOC) é um item em destaque. O objetivo deste estudo foi avaliar os resultados laboratoriais de ciclos de FIV, utilizando incubadoras de CO2 para cultura de embriões com o filtro HEPA para partículas de ar e filtro VOC de alta eficiência com carvão ativado. Materiais e métodos. Este trabalho consiste de um estudo observacional prospectivo, incluindo 160 ciclos de FIV realizados na Clínica de Reprodução Humana CRIAR, de janeiro de 2008 a setembro de 2009. Os ciclos foram pareados de acordo com a idade da paciente, fator de infertilidade, protocolo de bloqueio hipofisário e origem e qualidade do sêmen utilizado. Trinta e cinco (35) ciclos nos quais os embriões foram cultivados em incubadora de CO2 equipada com filtro HEPA (grupo HEPA) e 35 ciclos cujos embriões foram cultivados em incubadora de CO2 equipada com filtro VOC (grupo VOC) foram comparados. Resultados. Os grupos foram semelhantes em relação aos aspectos gerais dos ciclos de FIV. Não foram observadas diferenças entre os grupos quando avaliadas as taxas de fertilização normal e clivagem embrionária. À proporção de embriões de alta qualidade (grau A), entretanto, foi maior no grupo VOC (50,8%) comparado ao grupo HEPA (35,7%; p=0,05). Conclusões. Ciclos de FIV utilizando incubadoras de CO2 equipadas com sistema de filtragem de ar do tipo VOC para cultivo embrionário resultam, em maior taxa de embriões grau A, ou seja, aqueles com maior potencial de implantação.
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Estudo randomizado comparando hMG versus FSHr quanto à qualidade embrionária em pacientes submetidas à Fertilização in Vitro

Chapon, Rita de Cassia Borges January 2014 (has links)
Introdução A Fertilização in Vitro (FIV) é o principal tratamento para casais inférteis e tem como etapa inicial o processo de indução da ovulação. Os fármacos utilizados para o estímulo ovariano contêm variadas combinações de hormônios (FSH, LH e hCG). Os mais utilizados no nosso meio são a gonadotrofina menopausal humana (hMG) e hormônio folículo estimulante recombinante (FSHr). Eles diferem na sua composição, tendo o hMG os hormônios FSH e LH em iguais proporções além de uma pequena parcela de hCG, enquanto o FSHr contém apenas o FSH. Sabe-se que a interação do LH e do FSH é fundamental para o ciclo ovulatório espontâneo, no entanto, já se comprovou a efetividade do rFSH na estimulação ovariana da FIV. Os estudos são controversos em relação a taxas de gestação e outros desfechos relacionados ao estímulo ovariano, como dose de gonadotrofinas utilizadas, número de oócitos capturados, número de embriões e qualidade embrionária. Grande parte dos ensaios clínicos, publicados até então, pesquisou as diferenças entre essas duas medicações tendo como desfecho principal a taxa de gravidez ou o número de nascidos vivos após a FIV. No entanto, analisando com cuidado, vemos que a grande maioria desses estudos não recrutou um número suficiente de pacientes para detectar uma diferença estatisticamente significativa nesses desfechos. Ainda, os poucos estudos que arrolaram um número importante de pacientes se declararam patrocinados pela indústria farmacêutica, o que torna a análise de seus resultados prejudicada por um importante conflito de interesse. Objetivo Comparar as gonadotrofinas rFSH e hMG no protocolo de fertilização in vitro com o antagonista do GnRH tendo como desfecho principal a qualidade embrionária. Os desfechos secundários incluídos foram número e tamanho de folículos ao final da indução da ovulação, dose de gonadotrofina utilizada, número de oócitos capturados, número de embriões e taxas de gestação. Método Foi realizado um estudo randomizado onde foram recrutadas 168 mulheres com indicação de FIV. Foram randomizadas 85 pacientes para o uso de FSHr e 83 para o uso de hMG. Os embriões foram transferidos entre o terceiro e o quinto dia após a fertilização in vitro. O escore de graduação embrionário (GES) foi realizado através de avaliação de todos os embriões por 3 vezes, nos tempos: 16 – 18 horas, 25 – 27 horas e 64 – 67 horas, sempre pelo mesmo embriologista. Para pontuação do GES, avaliaram-se: citoplasma, morfologia pronuclear, fragmentação, alinhamento nucleolar, posição do corpo polar, número de blastômeros/morfologia e simetria. Resultados O escore total embrionário não diferiu entre os dois grupos (214.01 x 170.43, rFSH e hMG respectivamente, P = 0.13) , no entanto encontramos um escore de melhor embrião significativamente mais alto no grupo do FSHr (77,33 x 65,07 P = 0,03). Também foi estatisticamente maior o número de embriões nesse mesmo grupo (4,17 x 3,26 p=0,04). Não houve diferença na dose de gonadotrofinas, no número de folículos ao final da indução, no número de oócitos capturados ou nas taxas de gestação. Conclusão Concluímos que o tipo de gonadotrofina utilizada para o estímulo ovariano pode ter um impacto na qualidade embrionária. Esse achado pode ser relacionado à presença do LH, hipótese que deve ser explorada em novos estudos, para melhor compreensão e otimização do estímulo ovariano na FIV.
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Estudo randomizado comparando hMG versus FSHr quanto à qualidade embrionária em pacientes submetidas à Fertilização in Vitro

Chapon, Rita de Cassia Borges January 2014 (has links)
Introdução A Fertilização in Vitro (FIV) é o principal tratamento para casais inférteis e tem como etapa inicial o processo de indução da ovulação. Os fármacos utilizados para o estímulo ovariano contêm variadas combinações de hormônios (FSH, LH e hCG). Os mais utilizados no nosso meio são a gonadotrofina menopausal humana (hMG) e hormônio folículo estimulante recombinante (FSHr). Eles diferem na sua composição, tendo o hMG os hormônios FSH e LH em iguais proporções além de uma pequena parcela de hCG, enquanto o FSHr contém apenas o FSH. Sabe-se que a interação do LH e do FSH é fundamental para o ciclo ovulatório espontâneo, no entanto, já se comprovou a efetividade do rFSH na estimulação ovariana da FIV. Os estudos são controversos em relação a taxas de gestação e outros desfechos relacionados ao estímulo ovariano, como dose de gonadotrofinas utilizadas, número de oócitos capturados, número de embriões e qualidade embrionária. Grande parte dos ensaios clínicos, publicados até então, pesquisou as diferenças entre essas duas medicações tendo como desfecho principal a taxa de gravidez ou o número de nascidos vivos após a FIV. No entanto, analisando com cuidado, vemos que a grande maioria desses estudos não recrutou um número suficiente de pacientes para detectar uma diferença estatisticamente significativa nesses desfechos. Ainda, os poucos estudos que arrolaram um número importante de pacientes se declararam patrocinados pela indústria farmacêutica, o que torna a análise de seus resultados prejudicada por um importante conflito de interesse. Objetivo Comparar as gonadotrofinas rFSH e hMG no protocolo de fertilização in vitro com o antagonista do GnRH tendo como desfecho principal a qualidade embrionária. Os desfechos secundários incluídos foram número e tamanho de folículos ao final da indução da ovulação, dose de gonadotrofina utilizada, número de oócitos capturados, número de embriões e taxas de gestação. Método Foi realizado um estudo randomizado onde foram recrutadas 168 mulheres com indicação de FIV. Foram randomizadas 85 pacientes para o uso de FSHr e 83 para o uso de hMG. Os embriões foram transferidos entre o terceiro e o quinto dia após a fertilização in vitro. O escore de graduação embrionário (GES) foi realizado através de avaliação de todos os embriões por 3 vezes, nos tempos: 16 – 18 horas, 25 – 27 horas e 64 – 67 horas, sempre pelo mesmo embriologista. Para pontuação do GES, avaliaram-se: citoplasma, morfologia pronuclear, fragmentação, alinhamento nucleolar, posição do corpo polar, número de blastômeros/morfologia e simetria. Resultados O escore total embrionário não diferiu entre os dois grupos (214.01 x 170.43, rFSH e hMG respectivamente, P = 0.13) , no entanto encontramos um escore de melhor embrião significativamente mais alto no grupo do FSHr (77,33 x 65,07 P = 0,03). Também foi estatisticamente maior o número de embriões nesse mesmo grupo (4,17 x 3,26 p=0,04). Não houve diferença na dose de gonadotrofinas, no número de folículos ao final da indução, no número de oócitos capturados ou nas taxas de gestação. Conclusão Concluímos que o tipo de gonadotrofina utilizada para o estímulo ovariano pode ter um impacto na qualidade embrionária. Esse achado pode ser relacionado à presença do LH, hipótese que deve ser explorada em novos estudos, para melhor compreensão e otimização do estímulo ovariano na FIV.
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Estudo randomizado comparando hMG versus FSHr quanto à qualidade embrionária em pacientes submetidas à Fertilização in Vitro

Chapon, Rita de Cassia Borges January 2014 (has links)
Introdução A Fertilização in Vitro (FIV) é o principal tratamento para casais inférteis e tem como etapa inicial o processo de indução da ovulação. Os fármacos utilizados para o estímulo ovariano contêm variadas combinações de hormônios (FSH, LH e hCG). Os mais utilizados no nosso meio são a gonadotrofina menopausal humana (hMG) e hormônio folículo estimulante recombinante (FSHr). Eles diferem na sua composição, tendo o hMG os hormônios FSH e LH em iguais proporções além de uma pequena parcela de hCG, enquanto o FSHr contém apenas o FSH. Sabe-se que a interação do LH e do FSH é fundamental para o ciclo ovulatório espontâneo, no entanto, já se comprovou a efetividade do rFSH na estimulação ovariana da FIV. Os estudos são controversos em relação a taxas de gestação e outros desfechos relacionados ao estímulo ovariano, como dose de gonadotrofinas utilizadas, número de oócitos capturados, número de embriões e qualidade embrionária. Grande parte dos ensaios clínicos, publicados até então, pesquisou as diferenças entre essas duas medicações tendo como desfecho principal a taxa de gravidez ou o número de nascidos vivos após a FIV. No entanto, analisando com cuidado, vemos que a grande maioria desses estudos não recrutou um número suficiente de pacientes para detectar uma diferença estatisticamente significativa nesses desfechos. Ainda, os poucos estudos que arrolaram um número importante de pacientes se declararam patrocinados pela indústria farmacêutica, o que torna a análise de seus resultados prejudicada por um importante conflito de interesse. Objetivo Comparar as gonadotrofinas rFSH e hMG no protocolo de fertilização in vitro com o antagonista do GnRH tendo como desfecho principal a qualidade embrionária. Os desfechos secundários incluídos foram número e tamanho de folículos ao final da indução da ovulação, dose de gonadotrofina utilizada, número de oócitos capturados, número de embriões e taxas de gestação. Método Foi realizado um estudo randomizado onde foram recrutadas 168 mulheres com indicação de FIV. Foram randomizadas 85 pacientes para o uso de FSHr e 83 para o uso de hMG. Os embriões foram transferidos entre o terceiro e o quinto dia após a fertilização in vitro. O escore de graduação embrionário (GES) foi realizado através de avaliação de todos os embriões por 3 vezes, nos tempos: 16 – 18 horas, 25 – 27 horas e 64 – 67 horas, sempre pelo mesmo embriologista. Para pontuação do GES, avaliaram-se: citoplasma, morfologia pronuclear, fragmentação, alinhamento nucleolar, posição do corpo polar, número de blastômeros/morfologia e simetria. Resultados O escore total embrionário não diferiu entre os dois grupos (214.01 x 170.43, rFSH e hMG respectivamente, P = 0.13) , no entanto encontramos um escore de melhor embrião significativamente mais alto no grupo do FSHr (77,33 x 65,07 P = 0,03). Também foi estatisticamente maior o número de embriões nesse mesmo grupo (4,17 x 3,26 p=0,04). Não houve diferença na dose de gonadotrofinas, no número de folículos ao final da indução, no número de oócitos capturados ou nas taxas de gestação. Conclusão Concluímos que o tipo de gonadotrofina utilizada para o estímulo ovariano pode ter um impacto na qualidade embrionária. Esse achado pode ser relacionado à presença do LH, hipótese que deve ser explorada em novos estudos, para melhor compreensão e otimização do estímulo ovariano na FIV.
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Avaliação de uma solução de água de coco (cocos nucifera) suplementada na produção in vitro de embriões bovinos

CORDEIRO, Marcela da Silva 02 December 2011 (has links)
Submitted by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2012-08-07T16:36:38Z No. of bitstreams: 2 Tese_AvaliacaoSolucaoAgua.pdf: 2103573 bytes, checksum: 1a7049e0ced36caee025e7b8f6f8c5ab (MD5) license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva(arosa@ufpa.br) on 2012-08-20T16:47:13Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese_AvaliacaoSolucaoAgua.pdf: 2103573 bytes, checksum: 1a7049e0ced36caee025e7b8f6f8c5ab (MD5) license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-08-20T16:47:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese_AvaliacaoSolucaoAgua.pdf: 2103573 bytes, checksum: 1a7049e0ced36caee025e7b8f6f8c5ab (MD5) license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Previous issue date: 2011 / FAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas / UNOPAR - Universidade Norte do Paraná / O capítulo 1 inclui a revisão da literatura da produção in vitro de embriões bovinos e da água de coco como meio de preservação e cultivo celular em biotecnologias reprodutiva. O capítulo 2 inclui a avaliação de uma solução de água de coco a 75% suplementada com mio-inositol, tri-citrato de sódio e aminoácidos durante a maturação oocitária e/ou cultivo de embriões bovinos in vitro. Os capítulos 3 e 4 tratam a avaliação química da água de coco in natura em comparação com o meio 199 e a avaliação de uma solução de água de coco a 20% no cultivo de células do cumulus oophorus bovino. O capítulo 5 inclui a avaliação de uma solução de água de coco a 20% suplementada com mio-inositol, tri-citrato de sódio e aminoácidos na maturação oocitária, fecundação e cultivo de embriões bovinos in vitro.
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Efeitos da suplementação com semente de girassol em fêmeas bovinas na produção de oócitos e embriões in vitro /

Baltazar, Angélica Leão. January 2016 (has links)
Orientador: Flávia Lombardi Lopes / Coorientadora: Claudia Maria Bertran Membrive / Banca:Calie Castilho Silvestre / Banca:Guilherme de Paula Nogueira / Resumo: A suplementação com compostos ricos em ácido linoleico, dentre os quais inclui-se a semente de girassol, promove aumento na taxa de concepção em fêmeas bovinas. Hipotetizou-se que a suplementação com semente de girassol em doadoras de oócitos aumenta o número e a qualidade de oócitos, incrementa as taxas de clivagem e determina um aumento no número e qualidade dos blastocistos produzidos in vitro. Assim, objetivou-se investigar o efeito de tal suplementação, no número e qualidade de oócitos cultivados in vitro, na taxa de clivagem e no número e qualidade de blastocistos produzidos in vitro. Para tanto, cinco vacas e vinte e cinco novilhas (n=30) Nelore foram divididas em dois grupos para receberem um dos seguintes tratamentos: 1,7 kg/dia de suplemento contendo 53% de farelo de soja com 44% de PB e 47% de milho (Grupo Controle - Grupo C; n= 15) ou 1,7 kg/dia de suplemento contendo 40% de farelo de soja com 44% de proteína bruta (PB) e 60% de semente de girassol (Grupo Girassol - Grupo G; n= 15), durante 57 dias. As fêmeas foram submetidas à aspiração folicular nos dias D0, D13, D29, D43, D56 e D77 (D0= início da suplementação; D56= término da suplementação). Os oócitos foram submetidos ao processo de produção de embriões in vitro. Os dados foram analisados pelo programa Mixed procedure (SAS) versão 9.2, pelo teste ANOVA modelo misto. Não se observou diferença entre os Grupos C e G no número de folículos visualizados (16,85 ± 1,32 vs. 16,12 ± 1,48); número... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Supplementation with compounds rich in linoleic acid, among which is included sunflower seed, promotes increase in conception rates in cows. It was hypothesized that sunflower seed supplementation in oocyte donors increases the number and quality of oocytes, increases the cleavage rates and determines an increase in the number and quality of blastocysts produced in vitro. Therefore the objective was to investigate the effect of such supplementation, in the number and quality of oocytes cultured in vitro on cleavage rate and in the number and quality of in vitro produced blastocysts. Therefore, cows five and twenty-five heifers (n = 30) Nellore were divided into two groups to receive one of the following treatments: 1.7 kg / day supplement containing 53% soybean meal 44% and 47% PB corn (Control Group - Group C, n = 15) or 1.7 kg / containing 40% add-on of soybean meal with 44% crude protein (CP) and 60% sunflower seed (Sunflower group - Group C; n = 15) for 57 days. Females underwent follicular aspiration on days D0, D13, D29, D43, D56 and D77 (D0 = start of supplementation; D56 = end of supplementation). The oocytes were subjected to in vitro embryo production process. Data were analyzed by the Mixed procedure (SAS) version 9.2, by ANOVA mixed model. There was no difference between Groups C and G on the number of displayed follicles (16.85 ± 1.32 vs. 16.12 ± 1.48); number of aspired oocytes (13.80 ± 1.27 vs. 13.05 ± 1.25); recovery rate (82 ± 1% vs. 80 ±... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Avaliação da qualidade embrionária (escore embrionário) em mulheres com endometriose

Caran, Juliana Zanrosso January 2012 (has links)
Introdução. A fertilização in vitro (FIV) é uma opção de tratamento para pacientes inférteis com endometriose (EDT), e a escolha dos embriões a serem transferidos é um passo fundamental para o sucesso do processo. A endometriose é capaz de interferir em todas as etapas do processo de FIV, a qual pode estar associada à foliculogênese anormal, a defeitos de implantação e à qualidade oocitária inferior, bem como a alterações na receptividade endometrial. Em estágios mais severos da doença, pode-se observar um importante substrato anatômico associado. O Escore de Graduação Embrionário (GES) é uma classificação baseada numa combinação da morfologia pronuclear, clivagem precoce e morfologia no terceiro dia após a fertilização que permite avaliar quais embriões terão maiores chances de implantação/gestação. Ainda não há, na literatura, relatos de comparação do GES com pacientes portadoras de endometriose. Objetivo. Determinar o escore de graduação embrionário médio entre as pacientes inférteis com endometriose submetidas à fertilização in vitro e comparar com pacientes inférteis sem endometriose. Métodos. Foram comparados, através de uma coorte prospectiva, 706 embriões (162 pacientes), sendo 472 embriões pertencentes às pacientes do grupo controle sem endometriose (n=109; infertilidade tubária ou por fator masculino) e 234 embriões de pacientes com endometriose (n=53). Todas as pacientes foram submetidas à fertilização in vitro, utilizando o protocolo de indução da ovulação com antagonista do GnRH. Todos os embriões foram transferidos no dia 3 após fertilização. O escore de graduação embrionário (GES) foi realizado através de avaliação de todos os embriões por 3 vezes, nos tempos: 16 – 18 horas, 25 – 27 horas e 64 – 67 horas, sempre pelo mesmo embriologista. Para pontuação do GES, avaliaram-se: citoplasma, morfologia pronuclear, fragmentação, alinhamento nucleolar, posição do corpo polar, número de blastômeros/morfologia e simetria. Consideramos escore médio a soma dos escores embrionários dividida pelo número de embriões obtidos; e o escore embrionário médio transferido como a soma dos GES dividido pelo número de embriões transferidos. Foi considerado estatisticamente significativo quando P < 0,05 utilizando-se os testes t Student e qui-quadrado. Resultados. Os grupos foram comparados quanto à idade, índice de massa corporal, perfil obstétrico (infertilidade primária, secundária, paridade, abortamentos) e perfil hormonal, não sendo encontrada diferença estatisticamente significativa. Apesar de o número de embriões transferidos ser maior em pacientes com endometriose quando comparadas ao grupo controle (2,38 ± 0,66 versus 2,15 ± 0,54, respectivamente; P=0,001), não se observou diferença no escore de graduação embrionário médio entre os grupos de estudo e controle (71 ± 19,8 versus 71,9 ± 23,5, respectivamente; P=0,881). Quanto às taxas de fertilização, houve semelhança entre os grupos, correspondendo a 61% nas pacientes com endometriose e 59% naquelas do grupo controle (P=0,511). Também não houve diferença estatisticamente significativa quando os grupos foram comparados quanto às taxas de implantação (21% versus 22%, respectivamente; P=0,989) e gestação (26,4% versus 28,4%, respectivamente; P=0,989). Para estes parâmetros de avaliação, os diferentes graus de severidade da endometriose não interferiram significativamente nos resultados. Conclusão. A presença de endometriose não impactou significativamente na qualidade embrionária. Da mesma forma, não foram observadas diferenças nos desfechos reprodutivos avaliados entre pacientes inférteis com e sem endometriose. / Objective. To determine embryo quality (Mean Graduated Embryo Score, MGES) in infertile patients with endometriosis submitted to in vitro fertilization (IVF-ET). Design. Prospective cohort. Setting. Private Human Reproduction Center. Patients. We compared 706 embryos (162 patients) divided in two groups: 472 embryos derived from patients without endometriosis (n=109, infertile patients with tubal or male infertility) and 234 embryos from patients in study group (n=53, infertile patients with endometriosis). Interventions. All patients were submitted to IVF using an estradiol-antagonist-recombinant FSH protocol for ovarian stimulation. MGES was performed evaluating all embryos three times: 16 – 18 hours, 25 – 27 hours and 64 – 67 hours, by the same embryologist. Embryo evaluation was performed according to the following parameters: fragmentation, nucleolar alignment, polar body apposition, blastomere number/morphology and symmetry. Main Outcome Measures. MGES scores, fertilization, implantation and pregnancy rates. Results. Groups were compared for age, body mass index (BMI), past ob/gyn characteristics (primary or secondary infertility, parity, abortions) and hormonal profile. Although the number of embryos transferred was greater in patients with endometriosis than in the control group (2.38 ± 0.66 versus 2.15 ± 0.54, respectively; P = 0.001), the MGES was similar in both groups (71 ± 19.8 versus 71.9 ± 23.5, respectively; P = 0.881). Likewise, fertilization rate was similar in groups, 61% in patients with endometriosis and 59% in control group (P=0,511). Moreover, no significant differences were found in implantation rates (21% versus 22%, respectively [P=0,989]) and in pregnancy rates (26,4% versus 28,4%, respectively [P=0,989]). The severity of endometriosis did not influence the results. Conclusions. Embryo quality measured by MGES was not influenced by endometriosis. Likewise, the reproductive outcomes evaluated were similar between infertile patients with and without endometriosis.
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Associação entre as concentrações de antígenos leucocitários humanos-G em fluído folicular e a qualidade do embrião avaliada pelo critério de escore embrionário graduado em ciclos de fertilização in vitro

Bezerra, Glícia Pinheiro January 2014 (has links)
Introdução: A taxa da prevalência da infertilidade em casais com idade reprodutiva atinge 8-10%. A fim de tentar contornar esse problema, esses casais optam pela reprodução assistida. Em muitos dos casos, os resultados das técnicas de reprodução assistida (TRA) são bem sucedidos ao realizarem a fertilização in vitro (FIV), em outros não são satisfatórios ou ocorrem gestações múltiplas que aumenta o risco de morbidade a essas gestantes. Diante deste quadro, estudam-se formas de aperfeiçoar as TRA no que se refere à seleção do embrião. O hormônio anti-Mülleriano (AMH) já desempenha este papel ao refletir a reserva ovariana na rotina das clínicas de FIV. Os antígenos leucocitários humanos-G solúveis (sHLA-G) vêm sendo investigado no seu papel em refletir a qualidade embrionária. A existência da associação entre as concentrações de HLA-G mensuradas em fluido folicular e a qualidade embrionária avaliada pelo critério de pontuação Graduated Embryo Score (GES) poderia caracterizar o sHLA-G como um possível biomarcador de qualidade embrionária. Objetivos: Investigar a associação entre as concentrações do sHLA-G no fluido folicular (FF) e a pontuação dos embriões gerados avaliados pelo critério GES em ciclos de mulheres submetidas à fertilização in vitro (FIV). Métodos: Um estudo transversal foi realizado. Avaliaram-se setenta e três mulheres com idade ≤ 39 anos, submetidas à FIV pelas seguintes causas: fator tubário, fator masculino e/ou endometriose, com ambos os ovários e níveis hormonais de TSH, FSH e PRL dentro dos valores de referência. Não foram elegíveis ao estudo mulheres com síndrome de hiperestimulação ovariana no ciclo avaliado, com doença auto-imune, com síndrome dos ovários policísticos, com luteinização precoce e/ou endometrioma. Realizou-se a mensuração de sHLA-G por ELISA no FF de um pool de folículos puncionados das mulheres submetidas à indução de ovulação para a FIV. Os embriões obtidos após fertilização foram classificados segundo o critério GES. As outras variáveis necessárias foram transcritas dos prontuários das pacientes participantes no estudo. Resultados: A associação entre as concentrações de sHLA-G e o escore médio dos embriões gerados não foi observada. Observou-se uma sensibilidade aumentada do teste ELISA, quando comprada aos estudos da literatura, com detecção em mais de 98% das amostras analisadas. Foi encontrada uma associação significativa entre o AMH e a idade (r=-0,38; p=0,003), entre AMH e total de oócitos ( r=0,53; p<0,05) e idade e total de oócitos (r= -0,31, p=0,009). A mensuração de sHLA-G em mulheres com endometriose e sem endometriose (fator tubário e masculino) não mostrou diferença significativa (p=0,57). Conclusão: Não houve associação entre a qualidade embrionária e dosagens de sHLA-G. Diante destes resultados, ainda está controverso o uso de sHLA-G mensurado em FF como marcador prognóstico de qualidade de embrião embrionária avaliada pelo critério GES. Os resultados encontrados referentes ao AMH corroboram com a literatura. / Background: The prevalence of infertility rate in the couples in reproductive age reaches 8-10%. In order to solve this problem, these couples opt for assisted reproduction. In many cases, the results of assisted reproduction techniques (ART) are successful in performing the in vitro fertilization (IVF), while in others they are not satisfactory or occur multiple pregnancy that increase morbidity risk to these pregnant women. In this context, several studies attempt new forms for to improve the ART in the selection the embryo. The anti-Müllerian hormone (AMH) already plays this role to reflect the ovarian reserve in IVF clinics routine. Soluble human leukocyte antigen-G (sHLA-G) has been investigated its role to reflect the embryo quality. The existence of the association between the sHLA-G concentrations measured in follicular fluid and embryo quality based on Graduated Embryo Score (GES) criteria could characterize the sHLA-G as a possible biomarker of embryo quality. Objectives: Our study investigated the association between the sHLA-G concentrations in follicular fluid (FF) and the score of embryo evaluated by Graduated Embryo Score (GES) criteria in women cycles treated by in vitro fertilization (IVF). Methods: A cross-sectional study was conducted. Evaluated a total of seventy-three women aged ≤ 39 years, undergoing IVF because of tubal factor, male factor and / or endometriosis, with both ovaries and hormone levels of TSH, FSH and PRL within the range of reference. It was not eligible to study women with ovarian hyperstimulation syndrome in the evaluated cycle, autoimmune disease, polycystic ovary syndrome, with early luteinization and / or endometrioma. In this study was measured the sHLA-G by ELISA in FF from a pool of follicles punctured of women undergoing ovulation induction for IVF. The embryos after fertilization were classified by GES criteria. The other study variables were transcribed from medical records of patients. Results: The association between concentrations of sHLA-G and the average score of the generated embryos was not observed. Sensitivity of the ELISA was observed with detection by more than 98% of the samples. Significant association was found between AMH and age (r = -0.38; p = 0.003), between AMH and total oocytes (r = 0.53; p <0.05) and age and total oocytes (r = -0.31, p = 0.009). The results of sHLA-G in women with endometriosis and without endometriosis (tubal and male factor) showed no significant difference (p = 0.57). Conclusion: There was no association between embryo quality and the dosages of sHLA-G. Considering these results, the use of sHLA-G measured in FF as a prognostic marker of quality embryo based on GES criteria is still controversial. The results for the AMH corroborate with the literature.
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Avaliação da qualidade embrionária (escore embrionário) em mulheres com endometriose

Caran, Juliana Zanrosso January 2012 (has links)
Introdução. A fertilização in vitro (FIV) é uma opção de tratamento para pacientes inférteis com endometriose (EDT), e a escolha dos embriões a serem transferidos é um passo fundamental para o sucesso do processo. A endometriose é capaz de interferir em todas as etapas do processo de FIV, a qual pode estar associada à foliculogênese anormal, a defeitos de implantação e à qualidade oocitária inferior, bem como a alterações na receptividade endometrial. Em estágios mais severos da doença, pode-se observar um importante substrato anatômico associado. O Escore de Graduação Embrionário (GES) é uma classificação baseada numa combinação da morfologia pronuclear, clivagem precoce e morfologia no terceiro dia após a fertilização que permite avaliar quais embriões terão maiores chances de implantação/gestação. Ainda não há, na literatura, relatos de comparação do GES com pacientes portadoras de endometriose. Objetivo. Determinar o escore de graduação embrionário médio entre as pacientes inférteis com endometriose submetidas à fertilização in vitro e comparar com pacientes inférteis sem endometriose. Métodos. Foram comparados, através de uma coorte prospectiva, 706 embriões (162 pacientes), sendo 472 embriões pertencentes às pacientes do grupo controle sem endometriose (n=109; infertilidade tubária ou por fator masculino) e 234 embriões de pacientes com endometriose (n=53). Todas as pacientes foram submetidas à fertilização in vitro, utilizando o protocolo de indução da ovulação com antagonista do GnRH. Todos os embriões foram transferidos no dia 3 após fertilização. O escore de graduação embrionário (GES) foi realizado através de avaliação de todos os embriões por 3 vezes, nos tempos: 16 – 18 horas, 25 – 27 horas e 64 – 67 horas, sempre pelo mesmo embriologista. Para pontuação do GES, avaliaram-se: citoplasma, morfologia pronuclear, fragmentação, alinhamento nucleolar, posição do corpo polar, número de blastômeros/morfologia e simetria. Consideramos escore médio a soma dos escores embrionários dividida pelo número de embriões obtidos; e o escore embrionário médio transferido como a soma dos GES dividido pelo número de embriões transferidos. Foi considerado estatisticamente significativo quando P < 0,05 utilizando-se os testes t Student e qui-quadrado. Resultados. Os grupos foram comparados quanto à idade, índice de massa corporal, perfil obstétrico (infertilidade primária, secundária, paridade, abortamentos) e perfil hormonal, não sendo encontrada diferença estatisticamente significativa. Apesar de o número de embriões transferidos ser maior em pacientes com endometriose quando comparadas ao grupo controle (2,38 ± 0,66 versus 2,15 ± 0,54, respectivamente; P=0,001), não se observou diferença no escore de graduação embrionário médio entre os grupos de estudo e controle (71 ± 19,8 versus 71,9 ± 23,5, respectivamente; P=0,881). Quanto às taxas de fertilização, houve semelhança entre os grupos, correspondendo a 61% nas pacientes com endometriose e 59% naquelas do grupo controle (P=0,511). Também não houve diferença estatisticamente significativa quando os grupos foram comparados quanto às taxas de implantação (21% versus 22%, respectivamente; P=0,989) e gestação (26,4% versus 28,4%, respectivamente; P=0,989). Para estes parâmetros de avaliação, os diferentes graus de severidade da endometriose não interferiram significativamente nos resultados. Conclusão. A presença de endometriose não impactou significativamente na qualidade embrionária. Da mesma forma, não foram observadas diferenças nos desfechos reprodutivos avaliados entre pacientes inférteis com e sem endometriose. / Objective. To determine embryo quality (Mean Graduated Embryo Score, MGES) in infertile patients with endometriosis submitted to in vitro fertilization (IVF-ET). Design. Prospective cohort. Setting. Private Human Reproduction Center. Patients. We compared 706 embryos (162 patients) divided in two groups: 472 embryos derived from patients without endometriosis (n=109, infertile patients with tubal or male infertility) and 234 embryos from patients in study group (n=53, infertile patients with endometriosis). Interventions. All patients were submitted to IVF using an estradiol-antagonist-recombinant FSH protocol for ovarian stimulation. MGES was performed evaluating all embryos three times: 16 – 18 hours, 25 – 27 hours and 64 – 67 hours, by the same embryologist. Embryo evaluation was performed according to the following parameters: fragmentation, nucleolar alignment, polar body apposition, blastomere number/morphology and symmetry. Main Outcome Measures. MGES scores, fertilization, implantation and pregnancy rates. Results. Groups were compared for age, body mass index (BMI), past ob/gyn characteristics (primary or secondary infertility, parity, abortions) and hormonal profile. Although the number of embryos transferred was greater in patients with endometriosis than in the control group (2.38 ± 0.66 versus 2.15 ± 0.54, respectively; P = 0.001), the MGES was similar in both groups (71 ± 19.8 versus 71.9 ± 23.5, respectively; P = 0.881). Likewise, fertilization rate was similar in groups, 61% in patients with endometriosis and 59% in control group (P=0,511). Moreover, no significant differences were found in implantation rates (21% versus 22%, respectively [P=0,989]) and in pregnancy rates (26,4% versus 28,4%, respectively [P=0,989]). The severity of endometriosis did not influence the results. Conclusions. Embryo quality measured by MGES was not influenced by endometriosis. Likewise, the reproductive outcomes evaluated were similar between infertile patients with and without endometriosis.
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Associação entre as concentrações de antígenos leucocitários humanos-G em fluído folicular e a qualidade do embrião avaliada pelo critério de escore embrionário graduado em ciclos de fertilização in vitro

Bezerra, Glícia Pinheiro January 2014 (has links)
Introdução: A taxa da prevalência da infertilidade em casais com idade reprodutiva atinge 8-10%. A fim de tentar contornar esse problema, esses casais optam pela reprodução assistida. Em muitos dos casos, os resultados das técnicas de reprodução assistida (TRA) são bem sucedidos ao realizarem a fertilização in vitro (FIV), em outros não são satisfatórios ou ocorrem gestações múltiplas que aumenta o risco de morbidade a essas gestantes. Diante deste quadro, estudam-se formas de aperfeiçoar as TRA no que se refere à seleção do embrião. O hormônio anti-Mülleriano (AMH) já desempenha este papel ao refletir a reserva ovariana na rotina das clínicas de FIV. Os antígenos leucocitários humanos-G solúveis (sHLA-G) vêm sendo investigado no seu papel em refletir a qualidade embrionária. A existência da associação entre as concentrações de HLA-G mensuradas em fluido folicular e a qualidade embrionária avaliada pelo critério de pontuação Graduated Embryo Score (GES) poderia caracterizar o sHLA-G como um possível biomarcador de qualidade embrionária. Objetivos: Investigar a associação entre as concentrações do sHLA-G no fluido folicular (FF) e a pontuação dos embriões gerados avaliados pelo critério GES em ciclos de mulheres submetidas à fertilização in vitro (FIV). Métodos: Um estudo transversal foi realizado. Avaliaram-se setenta e três mulheres com idade ≤ 39 anos, submetidas à FIV pelas seguintes causas: fator tubário, fator masculino e/ou endometriose, com ambos os ovários e níveis hormonais de TSH, FSH e PRL dentro dos valores de referência. Não foram elegíveis ao estudo mulheres com síndrome de hiperestimulação ovariana no ciclo avaliado, com doença auto-imune, com síndrome dos ovários policísticos, com luteinização precoce e/ou endometrioma. Realizou-se a mensuração de sHLA-G por ELISA no FF de um pool de folículos puncionados das mulheres submetidas à indução de ovulação para a FIV. Os embriões obtidos após fertilização foram classificados segundo o critério GES. As outras variáveis necessárias foram transcritas dos prontuários das pacientes participantes no estudo. Resultados: A associação entre as concentrações de sHLA-G e o escore médio dos embriões gerados não foi observada. Observou-se uma sensibilidade aumentada do teste ELISA, quando comprada aos estudos da literatura, com detecção em mais de 98% das amostras analisadas. Foi encontrada uma associação significativa entre o AMH e a idade (r=-0,38; p=0,003), entre AMH e total de oócitos ( r=0,53; p<0,05) e idade e total de oócitos (r= -0,31, p=0,009). A mensuração de sHLA-G em mulheres com endometriose e sem endometriose (fator tubário e masculino) não mostrou diferença significativa (p=0,57). Conclusão: Não houve associação entre a qualidade embrionária e dosagens de sHLA-G. Diante destes resultados, ainda está controverso o uso de sHLA-G mensurado em FF como marcador prognóstico de qualidade de embrião embrionária avaliada pelo critério GES. Os resultados encontrados referentes ao AMH corroboram com a literatura. / Background: The prevalence of infertility rate in the couples in reproductive age reaches 8-10%. In order to solve this problem, these couples opt for assisted reproduction. In many cases, the results of assisted reproduction techniques (ART) are successful in performing the in vitro fertilization (IVF), while in others they are not satisfactory or occur multiple pregnancy that increase morbidity risk to these pregnant women. In this context, several studies attempt new forms for to improve the ART in the selection the embryo. The anti-Müllerian hormone (AMH) already plays this role to reflect the ovarian reserve in IVF clinics routine. Soluble human leukocyte antigen-G (sHLA-G) has been investigated its role to reflect the embryo quality. The existence of the association between the sHLA-G concentrations measured in follicular fluid and embryo quality based on Graduated Embryo Score (GES) criteria could characterize the sHLA-G as a possible biomarker of embryo quality. Objectives: Our study investigated the association between the sHLA-G concentrations in follicular fluid (FF) and the score of embryo evaluated by Graduated Embryo Score (GES) criteria in women cycles treated by in vitro fertilization (IVF). Methods: A cross-sectional study was conducted. Evaluated a total of seventy-three women aged ≤ 39 years, undergoing IVF because of tubal factor, male factor and / or endometriosis, with both ovaries and hormone levels of TSH, FSH and PRL within the range of reference. It was not eligible to study women with ovarian hyperstimulation syndrome in the evaluated cycle, autoimmune disease, polycystic ovary syndrome, with early luteinization and / or endometrioma. In this study was measured the sHLA-G by ELISA in FF from a pool of follicles punctured of women undergoing ovulation induction for IVF. The embryos after fertilization were classified by GES criteria. The other study variables were transcribed from medical records of patients. Results: The association between concentrations of sHLA-G and the average score of the generated embryos was not observed. Sensitivity of the ELISA was observed with detection by more than 98% of the samples. Significant association was found between AMH and age (r = -0.38; p = 0.003), between AMH and total oocytes (r = 0.53; p <0.05) and age and total oocytes (r = -0.31, p = 0.009). The results of sHLA-G in women with endometriosis and without endometriosis (tubal and male factor) showed no significant difference (p = 0.57). Conclusion: There was no association between embryo quality and the dosages of sHLA-G. Considering these results, the use of sHLA-G measured in FF as a prognostic marker of quality embryo based on GES criteria is still controversial. The results for the AMH corroborate with the literature.

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