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Efeitos das atividades diárias nos níveis de sonolência, em estudantes do Ensino Médio, trabalhadores e não-trabalhadores / Effects of daily activities in patterns of sleepiness among working and non-working high school students in São Paulo

Teixeira, Liliane Reis 07 November 2006 (has links)
Introdução - A sonolência é descrita como a interação entre o momento circadiano para adormecer e o aumento da necessidade de sono, e está em geral, associada ao decréscimo do alerta, do tempo de reação, da memória, da coordenação psicomotora, do entendimento da informação, do tempo para se tomar decisões, da maior incidência de uso de substâncias estimulantes e de substâncias álcoolicas. Na adolescência, a sonolência limita as perspectivas dos adolescentes quanto ao seu desenvolvimento intelectual. Muito pouco se conhece sobre a percepção da sonolência em estudantes trabalhadores. Objetivo - Verificar variações da sonolência ao longo do dia e o possível impacto das atividades diárias e estilos de vida na sonolência em estudantes. Metodologia - A população estudada compreendem estudantes trabalhadores e não-trabalhadores, alunos do ensino médio do período noturno de uma escola pública estadual da cidade de São Paulo, SP. Participaram estudantes entre 14 e 21 anos de idade incompletos. Os estudantes selecionados preencheram os questionários de: caracterização das condições de vida, saúde e sono, matutinidade-vespertinidade, caracterização das condições de trabalho e freqüência alimentar. Em seguida foi realizada a obtenção de registros sobre o ciclo vigília-sono dos estudantes através de métodos subjetivos (Protocolo diário de atividades, diário de sono e escala de sonolência) e objetivos (Actimetria). As variáveis sócio-demográficas, estilos de vida, condições de trabalho e do ciclo vigília-sono foram testadas através do teste t-Student, ANOVA para três fatores (dia da semana, horário e trabalho), Qui-Quadrado de Pearson (c2) e análise de regressão. Resultados - 1) a duração média do sono nos dias da semana para os estudantes trabalhadores foi em torno de 7h, enquanto a duração do sono dos estudantes não trabalhadores foi em torno de 9h; 2) os padrões de sonolência de estudantes trabalhadores são diferentes dos estudantes não-trabalhadores. Verificamos que os estudantes trabalhadores são mais sonolentos que os estudantes não-trabalhadores no primeiro registro diário (07├ 09 h) e no último (22├ 24 h). Verificamos que os estudantes trabalhadores são mais sonolentos que estudantes não-trabalhadores na segunda-feira após o almoço (13├ 15 h), na quarta-feira durante as aulas (19├ 21 h) e na sexta-feira antes de dormir (22├ 24 h). Aos domingos, entre 22├ 24 h foi encontrada o maior nível de sonolência entre os estudantes trabalhadores. Também, neste momento, os trabalhadores são mais sonolentos que os estudantes não-trabalhadores em todos os outros dias e horários; 3) os fatores independentemente associados a estar sonolento foram: trabalhar, ser do sexo feminino, consumir álcool, ter maior dificuldade para adormecer e ir dormir após as 24h. Conclusões - Os padrões de sonolência de estudantes trabalhadores são diferentes dos estudantes não-trabalhadores e as variáveis do ciclo vigília-sono interferem nos níveis de sonolência ao longo do dia. Além dos fatores cronobiológicos outros fatores estão relacionados às mudanças nos níveis da sonolência: a) fatores individuais; b) fatores sociais; c) fatores sócio-demográficos e d) estilos de vida. Essa gama de fatores acaba levando ao aumento da sonolência no início e fim do dia para os estudantes trabalhadores, podendo interferir no rendimento escolar e prejudicar o desenvolvimento físico e mental, característicos da adolescência. Programas de intervenção tais como, o conhecimento sobre a higiene do sono e as políticas de inserção social que permitam aos estudantes manter um padrão de vida adequado sem ter que sujeitar a longas jornadas de trabalho enquanto na adolescência, devem ser implementados. / Introduction – Sleepiness is described as an interaction between the circadian phase and the increase in pressure to sleep. In general, it is associated with a decrease in alertness levels, reaction time, memory, psychomotor coordination, information assimilation, time to take decisions, and larger consumption of stimulant and alcoholic substances. In adolescence, sleepiness restricts the adolescent’s perspectives as to his/her intellectual development. Knowledge on perception of sleepiness in working students is poor. Objective – Verifying patterns of sleepiness along the day and the possible impact of daily activities and life styles on sleepiness among working and non-working students. Methods – The population studied comprised working and non-working high school students attending evening classes (19:00-22.30pm) at a public school in São Paulo, Brazil. The study group consisted of working and non-working students aged 14-21. The students selected filled in a questionnaire on living conditions, health and sleep, morningness-eveningness, characterization of working conditions, and frequency of food consumption. As a second step, records of their sleep-wake cycle were obtained through subjective methods (daily protocol of activities, sleep diary and sleepiness scale), as well as objective methods (Actigraphy). Socio-demographic, life style, work conditions and sleep-wake cycle variables were tested with the use of three-way ANOVA test (week day, time and work), Person’s Qui-Square test (c2) and regression analysis. Results - 1) The average sleep duration for working students during weekdays was around 7 hours, whereas the sleep duration for non-working students was around 9 hours; 2) working students’ sleepiness patterns are different from those of non-working students. We found that working students were sleepier than non-working students in the first period (07:00am-09:00am) and in the last period recorded (10:00pm-12:00pm). We also found that working students were sleepier on specific days: on Mondays after lunch time (01:00pm-03:00pm), on Wednesdays during classes (07:00pm-09:00pm) and on Fridays before bedtime (10:00pm-12:00pm). The highest level of sleepiness among students was found on Sundays, between 10:00pm-12:00pm. Also, at this time period working students in general were sleepier than non-working students, independently of the period and time of the day. 3) Other factors associated with sleepiness were: work, being a female, alcohol consumption, easiness of sleeping and going to bed after midnight. Conclusions – The sleepiness patterns for working students are different from those for non-working students, and the sleep-wake cycle variables interfere in sleepiness levels during the day. In addition to chronobiological factors, there are other factors associated with changes in sleepiness levels: a) individual factors; b) social factors; c) socio-demographic factors; and d) life style. All these factors contribute to increase in working students’ sleepiness at the beginning and end of the day; this may interfere in their school performance, impairing their physical and mental development, which is characteristic of adolescence. Intervention programs, such as those that provide information on sleep hygiene, and those related to social insertion, which would allow students to maintain and adequate life standard without having to be submitted to extended work journeys, should be implemented.
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Efeitos das atividades diárias nos níveis de sonolência, em estudantes do Ensino Médio, trabalhadores e não-trabalhadores / Effects of daily activities in patterns of sleepiness among working and non-working high school students in São Paulo

Liliane Reis Teixeira 07 November 2006 (has links)
Introdução - A sonolência é descrita como a interação entre o momento circadiano para adormecer e o aumento da necessidade de sono, e está em geral, associada ao decréscimo do alerta, do tempo de reação, da memória, da coordenação psicomotora, do entendimento da informação, do tempo para se tomar decisões, da maior incidência de uso de substâncias estimulantes e de substâncias álcoolicas. Na adolescência, a sonolência limita as perspectivas dos adolescentes quanto ao seu desenvolvimento intelectual. Muito pouco se conhece sobre a percepção da sonolência em estudantes trabalhadores. Objetivo - Verificar variações da sonolência ao longo do dia e o possível impacto das atividades diárias e estilos de vida na sonolência em estudantes. Metodologia - A população estudada compreendem estudantes trabalhadores e não-trabalhadores, alunos do ensino médio do período noturno de uma escola pública estadual da cidade de São Paulo, SP. Participaram estudantes entre 14 e 21 anos de idade incompletos. Os estudantes selecionados preencheram os questionários de: caracterização das condições de vida, saúde e sono, matutinidade-vespertinidade, caracterização das condições de trabalho e freqüência alimentar. Em seguida foi realizada a obtenção de registros sobre o ciclo vigília-sono dos estudantes através de métodos subjetivos (Protocolo diário de atividades, diário de sono e escala de sonolência) e objetivos (Actimetria). As variáveis sócio-demográficas, estilos de vida, condições de trabalho e do ciclo vigília-sono foram testadas através do teste t-Student, ANOVA para três fatores (dia da semana, horário e trabalho), Qui-Quadrado de Pearson (c2) e análise de regressão. Resultados - 1) a duração média do sono nos dias da semana para os estudantes trabalhadores foi em torno de 7h, enquanto a duração do sono dos estudantes não trabalhadores foi em torno de 9h; 2) os padrões de sonolência de estudantes trabalhadores são diferentes dos estudantes não-trabalhadores. Verificamos que os estudantes trabalhadores são mais sonolentos que os estudantes não-trabalhadores no primeiro registro diário (07├ 09 h) e no último (22├ 24 h). Verificamos que os estudantes trabalhadores são mais sonolentos que estudantes não-trabalhadores na segunda-feira após o almoço (13├ 15 h), na quarta-feira durante as aulas (19├ 21 h) e na sexta-feira antes de dormir (22├ 24 h). Aos domingos, entre 22├ 24 h foi encontrada o maior nível de sonolência entre os estudantes trabalhadores. Também, neste momento, os trabalhadores são mais sonolentos que os estudantes não-trabalhadores em todos os outros dias e horários; 3) os fatores independentemente associados a estar sonolento foram: trabalhar, ser do sexo feminino, consumir álcool, ter maior dificuldade para adormecer e ir dormir após as 24h. Conclusões - Os padrões de sonolência de estudantes trabalhadores são diferentes dos estudantes não-trabalhadores e as variáveis do ciclo vigília-sono interferem nos níveis de sonolência ao longo do dia. Além dos fatores cronobiológicos outros fatores estão relacionados às mudanças nos níveis da sonolência: a) fatores individuais; b) fatores sociais; c) fatores sócio-demográficos e d) estilos de vida. Essa gama de fatores acaba levando ao aumento da sonolência no início e fim do dia para os estudantes trabalhadores, podendo interferir no rendimento escolar e prejudicar o desenvolvimento físico e mental, característicos da adolescência. Programas de intervenção tais como, o conhecimento sobre a higiene do sono e as políticas de inserção social que permitam aos estudantes manter um padrão de vida adequado sem ter que sujeitar a longas jornadas de trabalho enquanto na adolescência, devem ser implementados. / Introduction – Sleepiness is described as an interaction between the circadian phase and the increase in pressure to sleep. In general, it is associated with a decrease in alertness levels, reaction time, memory, psychomotor coordination, information assimilation, time to take decisions, and larger consumption of stimulant and alcoholic substances. In adolescence, sleepiness restricts the adolescent’s perspectives as to his/her intellectual development. Knowledge on perception of sleepiness in working students is poor. Objective – Verifying patterns of sleepiness along the day and the possible impact of daily activities and life styles on sleepiness among working and non-working students. Methods – The population studied comprised working and non-working high school students attending evening classes (19:00-22.30pm) at a public school in São Paulo, Brazil. The study group consisted of working and non-working students aged 14-21. The students selected filled in a questionnaire on living conditions, health and sleep, morningness-eveningness, characterization of working conditions, and frequency of food consumption. As a second step, records of their sleep-wake cycle were obtained through subjective methods (daily protocol of activities, sleep diary and sleepiness scale), as well as objective methods (Actigraphy). Socio-demographic, life style, work conditions and sleep-wake cycle variables were tested with the use of three-way ANOVA test (week day, time and work), Person’s Qui-Square test (c2) and regression analysis. Results - 1) The average sleep duration for working students during weekdays was around 7 hours, whereas the sleep duration for non-working students was around 9 hours; 2) working students’ sleepiness patterns are different from those of non-working students. We found that working students were sleepier than non-working students in the first period (07:00am-09:00am) and in the last period recorded (10:00pm-12:00pm). We also found that working students were sleepier on specific days: on Mondays after lunch time (01:00pm-03:00pm), on Wednesdays during classes (07:00pm-09:00pm) and on Fridays before bedtime (10:00pm-12:00pm). The highest level of sleepiness among students was found on Sundays, between 10:00pm-12:00pm. Also, at this time period working students in general were sleepier than non-working students, independently of the period and time of the day. 3) Other factors associated with sleepiness were: work, being a female, alcohol consumption, easiness of sleeping and going to bed after midnight. Conclusions – The sleepiness patterns for working students are different from those for non-working students, and the sleep-wake cycle variables interfere in sleepiness levels during the day. In addition to chronobiological factors, there are other factors associated with changes in sleepiness levels: a) individual factors; b) social factors; c) socio-demographic factors; and d) life style. All these factors contribute to increase in working students’ sleepiness at the beginning and end of the day; this may interfere in their school performance, impairing their physical and mental development, which is characteristic of adolescence. Intervention programs, such as those that provide information on sleep hygiene, and those related to social insertion, which would allow students to maintain and adequate life standard without having to be submitted to extended work journeys, should be implemented.
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Análise dos padrões do ciclo vigília-sono de adolescentes trabalhadores e não trabalhadores, alunos de escola pública no município de São Paulo / Evaluation of sleep-wake cycles among high school evening students who work and don’t work from São Paulo, Brazil

Teixeira, Liliane Reis 21 August 2002 (has links)
Com o início da puberdade ocorrem modificações nos componentes biológicos do ciclo vigília-sono. Estes estão associados a fatores sociais, como os horários escolares, lazer e trabalho e podem reduzir as horas disponíveis para o sono. Foi objetivo principal deste trabalho avaliar os padrões do ciclo vigília-sono de estudantes trabalhadores e não trabalhadores, alunos de escola pública do município de São Paulo. Vinte e sete adolescentes entre 14-18 anos de idade responderam ao questionário de caracterização das condições de vida, saúde e trabalho, e simultaneamente, utilizaram actígrafos; preencheram o protocolo diário de atividades e o diário de sono por 15 dias consecutivos. As variáveis analisadas durante a semana e nos fins-de-semana foram: horário de início e término do sono noturno, número e duração dos despertares noturnos, duração do sono noturno, latência subjetiva e eficiência do sono noturno, facilidade em adormecer à noite e despertar pela manhã, qualidade subjetiva do sono noturno, número de cochilos, horário de início e término do cochilo, duração do sono diurno e duração do sono diário. As variáveis foram testadas através da análise de variância (ANOVA) de 1 fator e teste t-Student para a comparação de 2 médias. Foram feitas múltiplas comparações utilizando a correção de Tukey-HSD. Os resultados significantes foram: efeito do trabalho nos fins-de-semana para o horário de dormir [F(1,23)=6,1; p=0,02] e durante a semana para o horário de acordar [F(1,23) = 17,3; p=0,00]. Para o grupo dos trabalhadores, o horário de acordar foi semelhante ao longo da semana e 1h21min mais tardio nos fins-de-semana [t=-3,27;p<0,01]. Na duração do sono verificamos efeito do trabalho durante a semana [F(1,23)=16,7; p=0,00], efeito do sexo [F(1,23)=10,8; p=0,00] e a interação entre o trabalho e sexo nos fins-de-semana [F(1,23)=4,8; p=0,04]. Os adolescentes trabalhadores possuem uma duração do sono noturno em média 1h30min a menos durante a semana quando comparado com o fim-de-semana [t=-4,04;p<0,01]. Para a duração do sono diurno verificamos a interação entre trabalho e sexo durante a semana [F(1,23)=5,6; p=0,03], e para a duração total de sono verificamos efeito do trabalho durante a semana [F(1,23)=14,3; p=0,00] e efeito do sexo nos fins-de-semana [F(1,23)=10,1; p=0,00]. Os adolescentes trabalhadores possuem uma duração total do sono em média 1h20min a menos durante a semana quando comparado com o fim-de-semana [t=-3,32;p<0,01]. Para as queixas relacionadas ao sono noturno encontramos efeito do trabalho para a “facilidade em despertar pela manhã" [F(1,23)=6,5; p=0,02] e para a qualidade subjetiva do sono noturno durante a semana [F(1,23)=6,2; p=0,02]. Concluímos que o ciclo vigília-sono dos adolescentes trabalhadores é caracterizado por: acordar mais cedo e ter menor duração do sono noturno e do sono total durante a semana do que os não-trabalhadores. Nos fins-de-semana os trabalhadores dormem mais cedo, mas permanecem com uma duração de sono menor que os colegas não trabalhadores. Em relação ao sexo, verificou-se que os adolescentes do sexo masculino possuem uma menor duração de sono noturno e do sono total nos fins-de-semana. Os adolescentes do sexo feminino possuem uma maior duração do cochilo durante a semana. Os adolescentes trabalhadores relataram maior dificuldade para acordar e percebem seu sono como de pior qualidade durante a semana. O trabalho destes adolescentes tem repercussões negativas na duração e percepção da qualidade do sono, com possível privação crônica de sono. O efeito do trabalho afeta de forma significativa a qualidade de vida atual podendo limitar as perspectivas dos adolescentes quanto ao seu desenvolvimento intelectual, bem estar físico e mental. / Changes of the sleep-wake cycle are associated to several factors, such as, puberty, school hours, duration and type of activities during free time, working hours. The objective of this study was to evaluate patterns of sleep-wake cycles among high school students who work and don’t work. Twenty-seven high school students, ages 14-18 years old participated in the study. They were studying in a public school of São Paulo, Brazil. Their Monday-Friday study hours were 19:00 to 22:30h. They answered a comprehensive questionnaire about working and living conditions, and reported health symptoms and diseases. Also, activity- rest measurements were continuously recorded with Actigraph (Ambulatory Monitoring, USA). Activities and sleep dairies during 15 consecutive days were also reported. Main variables were tested using one factor ANOVA and t-Student tests were performed to compare sleep duration during Monday-Friday and weekends. It was used Tukey HSD test for multiple comparisons among the variables. Results of sleep showed working students went to sleep earlier during weekends [F(1,23)= 6.1; p= .02] and woke up earlier during working days than non-working students [F(1,23)=17,3; p= .00].The duration of night sleep is shorter among working students [F(1,23)= 16,7; p= .00], and males [F(1,23)=10,8; p= .00] than non-working students. The male working students showed a shorter nap duration during the working week [F(1,23)= 5,6; p= .03] compared to females and non-working students. Reported sleep complaints were “difficulties waking up in the morning" [F(1,23)= 6,2; p= .02]. Conclusions: work caused negative consequences to sleep among adolescents, with possible build up of a chronic sleep debt. This can affect the quality of life, and schooling development of working students.
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Análise dos padrões do ciclo vigília-sono de adolescentes trabalhadores e não trabalhadores, alunos de escola pública no município de São Paulo / Evaluation of sleep-wake cycles among high school evening students who work and don’t work from São Paulo, Brazil

Liliane Reis Teixeira 21 August 2002 (has links)
Com o início da puberdade ocorrem modificações nos componentes biológicos do ciclo vigília-sono. Estes estão associados a fatores sociais, como os horários escolares, lazer e trabalho e podem reduzir as horas disponíveis para o sono. Foi objetivo principal deste trabalho avaliar os padrões do ciclo vigília-sono de estudantes trabalhadores e não trabalhadores, alunos de escola pública do município de São Paulo. Vinte e sete adolescentes entre 14-18 anos de idade responderam ao questionário de caracterização das condições de vida, saúde e trabalho, e simultaneamente, utilizaram actígrafos; preencheram o protocolo diário de atividades e o diário de sono por 15 dias consecutivos. As variáveis analisadas durante a semana e nos fins-de-semana foram: horário de início e término do sono noturno, número e duração dos despertares noturnos, duração do sono noturno, latência subjetiva e eficiência do sono noturno, facilidade em adormecer à noite e despertar pela manhã, qualidade subjetiva do sono noturno, número de cochilos, horário de início e término do cochilo, duração do sono diurno e duração do sono diário. As variáveis foram testadas através da análise de variância (ANOVA) de 1 fator e teste t-Student para a comparação de 2 médias. Foram feitas múltiplas comparações utilizando a correção de Tukey-HSD. Os resultados significantes foram: efeito do trabalho nos fins-de-semana para o horário de dormir [F(1,23)=6,1; p=0,02] e durante a semana para o horário de acordar [F(1,23) = 17,3; p=0,00]. Para o grupo dos trabalhadores, o horário de acordar foi semelhante ao longo da semana e 1h21min mais tardio nos fins-de-semana [t=-3,27;p<0,01]. Na duração do sono verificamos efeito do trabalho durante a semana [F(1,23)=16,7; p=0,00], efeito do sexo [F(1,23)=10,8; p=0,00] e a interação entre o trabalho e sexo nos fins-de-semana [F(1,23)=4,8; p=0,04]. Os adolescentes trabalhadores possuem uma duração do sono noturno em média 1h30min a menos durante a semana quando comparado com o fim-de-semana [t=-4,04;p<0,01]. Para a duração do sono diurno verificamos a interação entre trabalho e sexo durante a semana [F(1,23)=5,6; p=0,03], e para a duração total de sono verificamos efeito do trabalho durante a semana [F(1,23)=14,3; p=0,00] e efeito do sexo nos fins-de-semana [F(1,23)=10,1; p=0,00]. Os adolescentes trabalhadores possuem uma duração total do sono em média 1h20min a menos durante a semana quando comparado com o fim-de-semana [t=-3,32;p<0,01]. Para as queixas relacionadas ao sono noturno encontramos efeito do trabalho para a “facilidade em despertar pela manh㔠[F(1,23)=6,5; p=0,02] e para a qualidade subjetiva do sono noturno durante a semana [F(1,23)=6,2; p=0,02]. Concluímos que o ciclo vigília-sono dos adolescentes trabalhadores é caracterizado por: acordar mais cedo e ter menor duração do sono noturno e do sono total durante a semana do que os não-trabalhadores. Nos fins-de-semana os trabalhadores dormem mais cedo, mas permanecem com uma duração de sono menor que os colegas não trabalhadores. Em relação ao sexo, verificou-se que os adolescentes do sexo masculino possuem uma menor duração de sono noturno e do sono total nos fins-de-semana. Os adolescentes do sexo feminino possuem uma maior duração do cochilo durante a semana. Os adolescentes trabalhadores relataram maior dificuldade para acordar e percebem seu sono como de pior qualidade durante a semana. O trabalho destes adolescentes tem repercussões negativas na duração e percepção da qualidade do sono, com possível privação crônica de sono. O efeito do trabalho afeta de forma significativa a qualidade de vida atual podendo limitar as perspectivas dos adolescentes quanto ao seu desenvolvimento intelectual, bem estar físico e mental. / Changes of the sleep-wake cycle are associated to several factors, such as, puberty, school hours, duration and type of activities during free time, working hours. The objective of this study was to evaluate patterns of sleep-wake cycles among high school students who work and don’t work. Twenty-seven high school students, ages 14-18 years old participated in the study. They were studying in a public school of São Paulo, Brazil. Their Monday-Friday study hours were 19:00 to 22:30h. They answered a comprehensive questionnaire about working and living conditions, and reported health symptoms and diseases. Also, activity- rest measurements were continuously recorded with Actigraph (Ambulatory Monitoring, USA). Activities and sleep dairies during 15 consecutive days were also reported. Main variables were tested using one factor ANOVA and t-Student tests were performed to compare sleep duration during Monday-Friday and weekends. It was used Tukey HSD test for multiple comparisons among the variables. Results of sleep showed working students went to sleep earlier during weekends [F(1,23)= 6.1; p= .02] and woke up earlier during working days than non-working students [F(1,23)=17,3; p= .00].The duration of night sleep is shorter among working students [F(1,23)= 16,7; p= .00], and males [F(1,23)=10,8; p= .00] than non-working students. The male working students showed a shorter nap duration during the working week [F(1,23)= 5,6; p= .03] compared to females and non-working students. Reported sleep complaints were “difficulties waking up in the morning” [F(1,23)= 6,2; p= .02]. Conclusions: work caused negative consequences to sleep among adolescents, with possible build up of a chronic sleep debt. This can affect the quality of life, and schooling development of working students.
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EFEITO DO TRABALHO NO DESEMPENHO DE ALUNOS NO ENADE / EFFECT OF THE WORK ON STUDENTS PERFORMANCE IN THE ENADE

Silva, Danilo Freitas da 19 August 2016 (has links)
Currently, there is an increase in the number of students entering in the higher education. Also there was an increase in the allocation of funds for student assistance and the number of scholarships in private universities. However, many students still need to work in higher education. There are factors which determine the student to combine work and study, such as socioeconomic status, financial independence and professional development. The job involvement may result reduced performance in studies. This can be gauged by the average disciplines or assessment tests such as ENEM and ENADE. This research aimed to verify the effect of the work on the performance of students in ENADE. For this, ENADE 2013 data were collected, applied to 196,855 students in 17 undergraduate courses. The dependent variable was the general average in the test. The independent variables were the work situation of the student, the administrative category of the institution and the undergraduate course. Were excluded some participants that presented problems in the tests, resulting in 155,599 students. It was found that the data did not have normal distribution, being submitted to the Kruskal-Wallis test and comparison of averages of Nemenyi, using the statistical software R. The results showed that the ENADE performance was highest for students who did not work, and did not differ between students working up to 20 hours or 20 hours. Considering only public institutions, students who did not work were obtained better averages in ENADE compared to working students. In private institutions, the ENADE performance was also higher for students who did not work, and did not differ between students working. In relation to the students performance for courses, there are significant differences between courses, except when comparing the students performance of Phonoaudiology with Agronomy, Animal Science with Dentistry, Animal Science with Medicine, Biomedicine with Medicine, Biomedicine with Physiotherapy, Biomedicine with Animal Science, Technology in Hospital Management with Social Service, Technology in Environmental Management with Social Service, Technology in Environmental Management with Technology in Hospital Management and Physical Education with Technology in Agribusiness. In the analysis of each course, only students of the Technology in Radiology did not showed significant differences in ENADE performance. In most courses (Veterinary Medicine, Agronomy, Dentistry, Medicine, Pharmacy, Nutrition, Biomedicine, Nursing, Physiotherapy, Social Service and Physical Education), predominated the highest performance of students who did not work. In other courses, the performance of students who did not work did not differ from the performance of students who worked up to 20 hours (Animal Science and Phonoaudiology), and who worked over 20 hours (Technology in Agribusiness and Technology in Environmental Management). In the course of Technology in Hospital Management, the ENADE performance was higher for students who worked more than 20 hours. In conclusion, the student's performance in ENADE is negatively affected by the work. In some situations, the fact of the student work does not interfere in the performance, but the causes must be studied. It is suggested greater attention to the students who will carry out the ENADE, particularly those that combine work and study. / Atualmente, há um aumento do número de estudantes ingressantes no ensino superior. Também ocorreu aumento na destinação de recursos para assistência estudantil e no número de bolsas de estudo em universidades privadas. Porém, muitos estudantes ainda precisam trabalhar durante o ensino superior. Existem fatores que condicionam o estudante a conciliar trabalho e estudo, como condição socioeconômica, independência financeira e desenvolvimento profissional. O envolvimento com o trabalho pode acarretar em menor desempenho nos estudos. Este pode ser aferido por meio de médias nas disciplinas ou em exames de avaliação, como o ENEM e o ENADE. Esta pesquisa buscou verificar o efeito do trabalho no desempenho de estudantes no ENADE. Para isso, foram obtidos dados do ENADE 2013, aplicado a 196.855 estudantes de 17 cursos superiores. A variável dependente utilizada foi a média geral na prova. As variáveis independentes consideradas foram a situação de trabalho do estudante, a categoria administrativa da instituição e o curso superior. Excluíram-se alguns participantes que apresentaram problemas nas provas, resultando em 155.599 estudantes. Constatou-se que os dados não possuíam distribuição normal, sendo submetidos ao teste de Kruskal-Wallis e comparação de médias de Nemenyi, com uso do software estatístico R. Os resultados demonstraram que o desempenho no ENADE foi maior para estudantes que não trabalhavam, e não diferiu entre estudantes que trabalhavam até 20 horas ou acima de 20 horas. Considerando apenas instituições públicas, os estudantes que não trabalhavam obtiveram melhores médias no ENADE quando comparados com estudantes que trabalhavam. Em instituições privadas, o desempenho no ENADE também foi maior para estudantes que não trabalhavam, e não diferiu entre estudantes que trabalhavam. Em relação ao desempenho dos estudantes por cursos, há diferenças significativas entre cursos, exceto quando comparados o desempenho dos estudantes de Fonoaudiologia com Agronomia, Zootecnia com Odontologia, Zootecnia com Medicina, Biomedicina com Medicina, Biomedicina com Fisioterapia, Biomedicina com Zootecnia, Tecnologia em Gestão Hospitalar com Serviço Social, Tecnologia em Gestão Ambiental com Serviço Social, Tecnologia em Gestão Ambiental com Tecnologia em Gestão Hospitalar e Educação Física com Tecnologia em Agronegócios. Na análise de cada curso, apenas estudantes de Tecnologia em Radiologia não apresentaram diferenças significativas no desempenho no ENADE. Na maioria dos cursos (Medicina Veterinária, Agronomia, Odontologia, Medicina, Farmácia, Nutrição, Biomedicina, Enfermagem, Fisioterapia, Serviço Social e Educação Física), predominou o maior desempenho dos estudantes que não trabalhavam. Em outros cursos, o desempenho dos estudantes que não trabalhavam não diferiu do desempenho dos estudantes que trabalhavam até 20 horas (Zootecnia e Fonoaudiologia), e que trabalhavam acima de 20 horas (Tecnologia em Agronegócios e Tecnologia em Gestão Ambiental). No curso de Tecnologia em Gestão Hospitalar, o desempenho no ENADE foi maior para estudantes que trabalhavam acima de 20 horas. Conclui-se que o desempenho do estudante no ENADE é afetado negativamente pelo trabalho. Em algumas situações, o fato do estudante trabalhar não interfere no desempenho, porém as causas devem ser estudadas. Sugere-se maior atenção aos estudantes que realizarão o ENADE, principalmente àqueles que conciliam trabalho e estudo.
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O ENSINO DE GEOGRAFIA E OS ESTUDANTES/TRABALHADORES UMA ANÁLISE A PARTIR DE EXPERIÊNCIA COM EJA EM SAPIRANGARS / THE TEACHING OF GEOGRAPHY AND STUDENTS / WORKERS - AN ANALYSIS FROM EXPERIENCE WITH EJA IN SAPIRANGA-RS

Alves, Murilo Souto 17 July 2009 (has links)
The organization of production activities, historically, has several relations which influence the world s socio-spatial design. One of the social groups which are most interested in understanding how such labor relations stipulate our social and spatial condition are the EJA (Education for Youngsters and Adults) students-workers, especially the EJA students from Dr. Décio Gomes Pereira School, located in Sapiranga-RS, which are the target of this work. The active teaching of Geography, focusing this group of people, may help to reveal and contextualize such relations, which contributes to the formation of citizens who are conscious of their socio-spatial reality. To do this, it was necessary a vast theoretical research about labor and the timespace, the economical factors and globalization, historical background of labor and worker s conditions, characterizing the city of Sapiranga-RS aiming to observe how this characterization of labor relations designed and continues to transform the space and the local social condition and, also, the connections existing among labor, education and the teaching of Geography through concepts and methods. Following these steps it was possible to elaborate a course program and also activities to place the Geography teaching into the students reality. The performance and description of the activities show the exchange of knowledge and experience between the teacher and students during class time going beyond the classroom and with influence in the way of thinking, observing and interpreting the world we live in. This reciprocity brought benefits to the teaching/learning relation in the Geography classes for the EJA students/workers, placing the geographical knowledge into the everyday life of these students. / A organização das atividades de produção, em caráter histórico, possui diversas relações que influenciam na configuração sócio-espacial do mundo em que vivemos. Um dos grupos sociais mais interessados em compreender como tais relações de trabalho condicionam nossa condição social e espacial são os estudantes-trabalhadores da EJA (Educação para Jovens e Adultos), em especial os estudantes da EJA da Escola Dr. Décio Gomes Pereira, da cidade de Sapiranga-RS, que formam o público alvo deste trabalho. O ensino de Geografia atuante, voltado para este grupo de pessoas, pode auxiliar a desvelar e contextualizar tais relações contribuindo para a formação de cidadãos conscientes da sua realidade sócio-espacial. Para tanto, fez-se necessário realizar extensa pesquisa teórica acerca do trabalho e o tempo-espaço, os fatores econômicos e a globalização, histórico das condições de trabalho e do trabalhador, caracterização da cidade de Sapiranga-RS com o intuito de observar como a caracterização das relações de trabalho configurou e continua transformando o espaço e a condição social local e, ainda, as conexões existentes entre o trabalho, a educação e o ensino de Geografia através de conceitos e métodos. Tais passos foram seguidos para que fosse possível elaborar um programa curricular e atividades que aproximassem o ensino de Geografia da realidade dos alunos. A aplicação e descrição das atividades demonstram as trocas de experiências e conhecimento entre professor e estudantes ocorridas durante as aulas, indo além dos bancos escolares, influenciando no modo de pensar, observar e interpretar o mundo em que vivemos. Essa reciprocidade trouxe benefícios para a relação ensino/aprendizagem nas aulas de Geografia aos grupos de estudantes/trabalhadores da EJA, aproximando o conhecimento geográfico do cotidiano desses estudantes.
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Física no ensino médio e estudantes trabalhadores: buscando relações entre significado e sentido para a aprendizagem.

Toti, Frederico Augusto 27 February 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:38:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1446.pdf: 1215372 bytes, checksum: b9f5edda3f30d07562d1992a64507386 (MD5) Previous issue date: 2007-02-27 / Universidade Federal de Minas Gerais / According to the report of the Inter-American Bank of Development (BID) of 2000 and data from the National Secondary Education Examination (ENEM) of 2003, it is a necessity for the majority of Brazilian students who attend secondary school to conciliate studies and work. This reality can be a challenge for these students regarding their attendance and progress in school but on the other hand it can provide new conceptual horizons and perspectives that are favourable for the fusion of knowledge that is originated from the work practice and systematised knowledge learned in school. This fusion can mean new learning opportunities both in school and in the workplace, better progress in school and it can also show us possible ways of overcoming the dichotomy between theory and practice. Considering these potentialities in the face of the necessity of development of contents which are more linked to the reality of the Physics teaching, this research tried to relate fragments of knowledge in Physics which are present in the professional activities of the students to the knowledge in Physics which are typically addressed in secondary education. In order to do the research, a questionnaire was devised and it offered us a distribution of the students who work and study at secondary schools at night in Araraquara SP. Later these worker students were interviewed and their workplaces visited with the purpose of identifying fragments of knowledge of Physics present in their work activities and the personal sense students attribute to the school knowledge. A classroom research was also done in order to evaluate the students receptivity to an approach of Physics that take into consideration common elements from their work activities. The contribution of cultural-historical psychology, in particular the Cultural-Historical Activity Theory (LEONTIEV, 1978a) made possible an analysis that take into account the psychological elements that are involved in the human activities which gives grounds for the importance of creating conditions for the students to relate the personal purpose they attribute to the scientific knowledge learned at school and its social meaning. The results suggest that connexions between the Physics knowledge present in the students professional activities and that taught in school have the potential for the creation of new learning needs and this way worker students may attribute new personal sense to the learning of Physics. / Conciliar trabalho e estudos é uma necessidade para a maior parte dos estudantes brasileiros do Ensino Médio, segundo relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) de 2000 e dados do relatório do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2003. Esta realidade pode significar um desafio aos estudantes quanto à freqüência e aproveitamento escolares satisfatórios, mas por outro lado, pode viabilizar novos horizontes conceituais e perspectivas favoráveis à fusão de conhecimentos oriundos da prática do trabalho e conhecimentos sistematizados aprendidos na escola. Esta fusão pode significar novas oportunidades de aprendizagem tanto na escola quanto nos espaços de trabalho, um melhor aproveitamento escolar, além de suscitar possíveis caminhos para a superação da dicotomia entre teoria e prática. Considerando estas potencialidades em face da necessidade de desenvolvimento de conteúdos mais vinculados à realidade no Ensino de Física, esta pesquisa buscou relacionar fragmentos de conhecimentos de Física presentes nas atividades profissionais dos estudantes com os conhecimentos de Física tipicamente abordados no Ensino Médio. Para isso foi aplicado um questionário que forneceu uma distribuição dos estudantes do Ensino Médio noturno em Araraquara-SP em função de suas atividades de trabalho. Posteriormente foram entrevistados estudantes trabalhadores e realizadas visitas aos locais de trabalho com o objetivo de identificar fragmentos de conhecimentos de Física presentes nas suas atividades de trabalho e os sentidos pessoais que os estudantes atribuem ao saber escolar. Realizou-se ainda uma intervenção em sala de aula com o objetivo de avaliar a receptividade dos estudantes, bem como a potencialidade da proposta de abordar a Física a partir de elementos comuns às suas atividades de trabalho. A abordagem da psicologia histórico-cultural, em particular a teoria histórico-cultural da atividade (LEONTIEV, 1978a), possibilitou uma análise que leva em conta os elementos psicológicos envolvidos nas atividades humanas, o que permitiu fundamentar a importância de se criar condições para que os estudantes relacionem o sentido pessoal que atribuem ao conhecimento científico aprendido na escola e sua significação objetiva. Os resultados sugerem que conexões entre conhecimentos de Física presentes nas atividades de trabalho dos estudantes e aqueles ensinados no Ensino Médio possuem potencial para a criação de novas necessidades de aprendizagem, podendo contribuir para que os estudantes trabalhadores venham a atribuir novos sentidos pessoais à aprendizagem de Física.

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