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Termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE): fatores que interferem na adesão / Informed Consent (TCLE): compliance in accordance with interference factors

Souza, Miriam Karine de 25 November 2005 (has links)
As pesquisas envolvendo seres humanos geram preocupações éticas, pois os voluntários aceitam riscos e inconveniências com o objetivo de contribuir para o avanço do conhecimento científico e beneficiar outrem. A disposição para participar de pesquisas clínicas se mostra quando o paciente adere ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), compreendendo-o, assinando-o e comprometendo-se a cumprir todas as normas estabelecidas nesse documento, embora consciente de que, a qualquer momento, poderá suspender sua adesão. O TCLE aborda informações que precisam estar descritas de forma clara e de fácil compreensão, destacando riscos, possíveis benefícios e procedimentos. Além disso, garantir a participação voluntária e sua desistência em qualquer momento da pesquisa. Atualmente discute-se a possibilidade de sujeitos de pesquisa não entenderem totalmente o texto do TCLE nem seus direitos como participantes, mesmo tendo assinado o TCLE e aderido à pesquisa. A presente casuística analisa os dados de 793 pacientes, que foram convidados a participar de diferentes protocolos de pesquisa clínica, como especifica a seguir: 380 pacientes, que foram convidados a participar do grupo controle do projeto Genoma Clínico do Câncer; 365 pacientes, que foram convidados a participar do projeto Genoma Clínico do Câncer do Aparelho do Digestivo por apresentarem tumor em uma das seguintes localizações: câncer colorretal, câncer esofágico, câncer de cárdia ou câncer gástrico.; 48 pacientes que foram convidados a participar do Estudo Multicêntrico, Internacional, Randomizado, de Grupos Paralelos, Controlado por Placebo, Duplo-Cego, com subsidiária cega, para determinar o efeito de 156 semanas de tratamento com MK-966(antiinflamatório Anti-COX 2) na recorrência de pólipo adenomatoso de intestino grosso, em pacientes com histórico de adenoma colorretal ressecado por colonoscopia. Coletaram-se dados dos fichários de pesquisa científica para avaliar a aderência do sujeito de pesquisa ao protocolo, correlacionando-a com fatores demográficos (raça, sexo e idade), sociais (local de nascimento, morada atual e instituição de tratamento), relação risco/beneficio envolvida e nível de escolaridade. O grau de dificuldade dos textos que compõem os TCLE foi avaliado, aplicando-se os Índices de Legibilidade Flesch Reading Ease e Flesch- Kincaid. Aplicou-se questionário aos entrevistadores para avaliar, a posteriori, a postura do sujeito de pesquisa à adesão ao TCLE no momento de sua assinatura ou discordância. A adesão dos sujeitos de pesquisa aos protocolos propostos não teve influência dos fatores demográficos e sociais, no entanto, verificou-se maior adesão entre os pacientes de instituição de tratamento público (99,7%) em comparação com instituição de tratamento privada (93,7%). A adesão foi maior entre os pacientes que participaram de protocolos com menor risco (99,73%) em comparação com os pacientes que participaram de protocolos com maior risco (81,3%). Apesar de a adesão não ter tido influência do nível de escolaridade, este foi menor ou igual a 8 anos de estudo para 462 pacientes (58,26%), entre os quais 444 (96,1%) pacientes eram de instituição de tratamento público. Os índices de legibilidade obtidos variaram de 9.9 12 para o teste de Flesch-Kincaid e 33,1 51,3 para o teste de Flesch Reading Ease. Os resultados encontrados na aplicação dos testes de legibilidade classificaram todos os textos avaliados em nível de difícil compreensão, exigindo maior nível de escolaridade para o seu entendimento Os entrevistadores estimaram, através do questionário aplicado a eles, que 90% dos pacientes do hospital público preferem ouvir a explicação do TCLE a ler o texto. Na instituição privada esta estimativa foi de 40%. Apenas onze sujeitos de pesquisa não aderiram ao TCLE. A adesão não recebeu influência de fatores demográficos e sociais. O risco inerente aos protocolos apresentados influenciou a adesão dos sujeitos de pesquisa. Os textos avaliados não se constituíram em linguagem escrita de fácil entendimento, necessitando mais de 9 anos de estudo para sua compreensão. Esta pesquisa sugere que, apesar da alta incidência de adesão, a avaliação de novos métodos de aplicação do TCLE é necessária para que o sujeito de pesquisa menos instruído tenha condições de compreender adequadamente todo o conteúdo do texto proposto no TCLE. / Researches engaging human beings pose ethical concerns since volunteers take on risks and inconveniences aiming to contribute to advanced scientific knowledge and to benefit others. The moment patients sign the term of voluntary and informed consent TCLE (Termo de Consentimento Livre e Esclarecido) they show they are willing to participate in clinical trials and that they understand the term and commit to complying with all rules in the document, aware that they can, at any moment, withdraw acceptance. The TCLE addresses all issues in the research process and are therefore important to the study participants. The information given at the TCLE must be clearly stated and easily understood, highlighting risks, possible benefits and procedures in addition to guaranteeing volunteer participation and consent withdrawal at any time during the trial. Lately, it has been speculated that the study participants do not totally understand the TCLEs text content and their participants rights before accepting the TCLE and joining the trial. This study analyzes the data from 793 patients, invited to take part in different protocols of clinical trials, as follows: 380 patients, invited to join the Clinic Cancer Genome Project Control Group; 365 patients, invited to join the Genome Clinic Cancer Genome of the Digestive System since they had one of the four tumors: colorectal cancer, cancer of the esophagus, cardia adenocarcinoma and gastric cancer; 48 patients were invited to join the International Multicenter double-blind, randomized, parallel-group, placebocontrolled study, with undisclosed sponsor, to determine the outcome of a 156-week treatment with MK-966(anti-inflammatory Anti-COX 2) in recurrent adenomatous polyp of the large bowel, in patients with a history of colorectal resection for adenoma at colonoscopy. Data were collected from previous scientific studies to assess study participants acceptance, correlating it to demographic factors (ethnic group, gender and age), social (birthplace, home place, health institution), cost/benefit and schooling. The level of difficulty in the TCLE texts was assessed with Flesch Reading Ease and Flesch-Kincaid readability measures. Interviewers answered a questionnaire a posteriori, to evaluate the study participants attitude toward the TCLE acceptance at the moment they signed it or did not accept it. The study participants acceptance of the suggested protocols was not influenced by demographic and social factors. However, patients from public health institutions (99,7%) outnumbered those from private health institutions (93,7%). Acceptance was higher among patients taking part in low-risk protocols (99,73%) than in high-risk protocols (81,3%). Although schooling did not influence acceptance, it was 8 years or less in 462 patients (58,26%), among who 444 (96,1%) were patients from public health institutions. The indices of legibility had varied of 9.9 - 12 for the test of Flesch-Kincaid and 33.1 - 51,3 for the test of Flesch Reading Ease. The results found in the application of the legibility tests had classified all the texts evaluated in level of difficult understanding, demanding higher school level for its agreement. Interviewers reported in questionnaires that 90% of the patients from public hospitals would rather listen to an explanation of the TCLE than read the text whereas in patients from private institution the percentage dropped to 40%. Only eleven study participants did not join the TCLE. Acceptance was not influenced by social and demographic factors, but the protocols risk levels influenced the study participants decisions. The evaluated texts proved to be difficult to understand, demanding over 9 years of schooling to be understood. This study suggests that, in spite of being highly accepted, the TCLE requires new application methods so that less educated people can properly understand its text contents.
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Termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE): fatores que interferem na adesão / Informed Consent (TCLE): compliance in accordance with interference factors

Miriam Karine de Souza 25 November 2005 (has links)
As pesquisas envolvendo seres humanos geram preocupações éticas, pois os voluntários aceitam riscos e inconveniências com o objetivo de contribuir para o avanço do conhecimento científico e beneficiar outrem. A disposição para participar de pesquisas clínicas se mostra quando o paciente adere ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), compreendendo-o, assinando-o e comprometendo-se a cumprir todas as normas estabelecidas nesse documento, embora consciente de que, a qualquer momento, poderá suspender sua adesão. O TCLE aborda informações que precisam estar descritas de forma clara e de fácil compreensão, destacando riscos, possíveis benefícios e procedimentos. Além disso, garantir a participação voluntária e sua desistência em qualquer momento da pesquisa. Atualmente discute-se a possibilidade de sujeitos de pesquisa não entenderem totalmente o texto do TCLE nem seus direitos como participantes, mesmo tendo assinado o TCLE e aderido à pesquisa. A presente casuística analisa os dados de 793 pacientes, que foram convidados a participar de diferentes protocolos de pesquisa clínica, como especifica a seguir: 380 pacientes, que foram convidados a participar do grupo controle do projeto Genoma Clínico do Câncer; 365 pacientes, que foram convidados a participar do projeto Genoma Clínico do Câncer do Aparelho do Digestivo por apresentarem tumor em uma das seguintes localizações: câncer colorretal, câncer esofágico, câncer de cárdia ou câncer gástrico.; 48 pacientes que foram convidados a participar do Estudo Multicêntrico, Internacional, Randomizado, de Grupos Paralelos, Controlado por Placebo, Duplo-Cego, com subsidiária cega, para determinar o efeito de 156 semanas de tratamento com MK-966(antiinflamatório Anti-COX 2) na recorrência de pólipo adenomatoso de intestino grosso, em pacientes com histórico de adenoma colorretal ressecado por colonoscopia. Coletaram-se dados dos fichários de pesquisa científica para avaliar a aderência do sujeito de pesquisa ao protocolo, correlacionando-a com fatores demográficos (raça, sexo e idade), sociais (local de nascimento, morada atual e instituição de tratamento), relação risco/beneficio envolvida e nível de escolaridade. O grau de dificuldade dos textos que compõem os TCLE foi avaliado, aplicando-se os Índices de Legibilidade Flesch Reading Ease e Flesch- Kincaid. Aplicou-se questionário aos entrevistadores para avaliar, a posteriori, a postura do sujeito de pesquisa à adesão ao TCLE no momento de sua assinatura ou discordância. A adesão dos sujeitos de pesquisa aos protocolos propostos não teve influência dos fatores demográficos e sociais, no entanto, verificou-se maior adesão entre os pacientes de instituição de tratamento público (99,7%) em comparação com instituição de tratamento privada (93,7%). A adesão foi maior entre os pacientes que participaram de protocolos com menor risco (99,73%) em comparação com os pacientes que participaram de protocolos com maior risco (81,3%). Apesar de a adesão não ter tido influência do nível de escolaridade, este foi menor ou igual a 8 anos de estudo para 462 pacientes (58,26%), entre os quais 444 (96,1%) pacientes eram de instituição de tratamento público. Os índices de legibilidade obtidos variaram de 9.9 12 para o teste de Flesch-Kincaid e 33,1 51,3 para o teste de Flesch Reading Ease. Os resultados encontrados na aplicação dos testes de legibilidade classificaram todos os textos avaliados em nível de difícil compreensão, exigindo maior nível de escolaridade para o seu entendimento Os entrevistadores estimaram, através do questionário aplicado a eles, que 90% dos pacientes do hospital público preferem ouvir a explicação do TCLE a ler o texto. Na instituição privada esta estimativa foi de 40%. Apenas onze sujeitos de pesquisa não aderiram ao TCLE. A adesão não recebeu influência de fatores demográficos e sociais. O risco inerente aos protocolos apresentados influenciou a adesão dos sujeitos de pesquisa. Os textos avaliados não se constituíram em linguagem escrita de fácil entendimento, necessitando mais de 9 anos de estudo para sua compreensão. Esta pesquisa sugere que, apesar da alta incidência de adesão, a avaliação de novos métodos de aplicação do TCLE é necessária para que o sujeito de pesquisa menos instruído tenha condições de compreender adequadamente todo o conteúdo do texto proposto no TCLE. / Researches engaging human beings pose ethical concerns since volunteers take on risks and inconveniences aiming to contribute to advanced scientific knowledge and to benefit others. The moment patients sign the term of voluntary and informed consent TCLE (Termo de Consentimento Livre e Esclarecido) they show they are willing to participate in clinical trials and that they understand the term and commit to complying with all rules in the document, aware that they can, at any moment, withdraw acceptance. The TCLE addresses all issues in the research process and are therefore important to the study participants. The information given at the TCLE must be clearly stated and easily understood, highlighting risks, possible benefits and procedures in addition to guaranteeing volunteer participation and consent withdrawal at any time during the trial. Lately, it has been speculated that the study participants do not totally understand the TCLEs text content and their participants rights before accepting the TCLE and joining the trial. This study analyzes the data from 793 patients, invited to take part in different protocols of clinical trials, as follows: 380 patients, invited to join the Clinic Cancer Genome Project Control Group; 365 patients, invited to join the Genome Clinic Cancer Genome of the Digestive System since they had one of the four tumors: colorectal cancer, cancer of the esophagus, cardia adenocarcinoma and gastric cancer; 48 patients were invited to join the International Multicenter double-blind, randomized, parallel-group, placebocontrolled study, with undisclosed sponsor, to determine the outcome of a 156-week treatment with MK-966(anti-inflammatory Anti-COX 2) in recurrent adenomatous polyp of the large bowel, in patients with a history of colorectal resection for adenoma at colonoscopy. Data were collected from previous scientific studies to assess study participants acceptance, correlating it to demographic factors (ethnic group, gender and age), social (birthplace, home place, health institution), cost/benefit and schooling. The level of difficulty in the TCLE texts was assessed with Flesch Reading Ease and Flesch-Kincaid readability measures. Interviewers answered a questionnaire a posteriori, to evaluate the study participants attitude toward the TCLE acceptance at the moment they signed it or did not accept it. The study participants acceptance of the suggested protocols was not influenced by demographic and social factors. However, patients from public health institutions (99,7%) outnumbered those from private health institutions (93,7%). Acceptance was higher among patients taking part in low-risk protocols (99,73%) than in high-risk protocols (81,3%). Although schooling did not influence acceptance, it was 8 years or less in 462 patients (58,26%), among who 444 (96,1%) were patients from public health institutions. The indices of legibility had varied of 9.9 - 12 for the test of Flesch-Kincaid and 33.1 - 51,3 for the test of Flesch Reading Ease. The results found in the application of the legibility tests had classified all the texts evaluated in level of difficult understanding, demanding higher school level for its agreement. Interviewers reported in questionnaires that 90% of the patients from public hospitals would rather listen to an explanation of the TCLE than read the text whereas in patients from private institution the percentage dropped to 40%. Only eleven study participants did not join the TCLE. Acceptance was not influenced by social and demographic factors, but the protocols risk levels influenced the study participants decisions. The evaluated texts proved to be difficult to understand, demanding over 9 years of schooling to be understood. This study suggests that, in spite of being highly accepted, the TCLE requires new application methods so that less educated people can properly understand its text contents.
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Capital social, características do local de residência e autopercepção do estado de Saúde / Social capital, neighborhood characteristics and self rated health

Santos, Carla Graciane dos 05 April 2017 (has links)
Introdução. Capital social é definido como as características das associações e cooperações humanas que podem ter efeito na saúde. Estudos realizados na última década apontam para uma associação positiva entre maior capital social e melhores indicadores de saúde. Entretanto, algumas características da vizinhança de residência podem atuar como mediadores dessa associação, um tema ainda pouco analisado na literatura científica. Estudos nessa área podem ajudar a melhor entender o efeito do capital social em uma sociedade com altos índices de desigualdade e violência, como é o caso da brasileira. Objetivo. Analisar se as características da vizinhança atuam como mediadores da associação entre o capital social e a autopercepção de saúde. Metodologia. Foram usados os dados da linha de base (2008-2010) do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). O ELSA-Brasil é uma coorte multicêntrica, composta por 15.105 funcionários públicos, ativos e aposentados, de ambos os sexos e com idades entre 35-74 anos vinculados a seis diferentes instituições de ensino e pesquisa brasileiras. As variáveis independentes de interesse foram os domínios de apoio social e de prestígio e educação e de coesão social de vizinhança individual, todos analisados no nível individual. Para a análise dos efeitos da vizinhança foram considerados apenas os indivíduos residentes no mesmo endereço há pelo menos cinco anos. As características de vizinhança estudadas foram: ambiente para atividade física, disponibilidade de alimentos saudáveis, segurança, violência percebida e vitimização. Modelos regressão logísticos foram sequencialmente ajustados para cada uma das características de vizinhança de interesse. Resultados. Os modelos apontam para uma associação consistente entre indicadores mais elevados de apoio e coesão social de vizinhança e melhor autopercepção de saúde, mesmo após o ajuste pelas características do local de residência. Por outro lado, a dimensão referente a prestigio e educação não apresentou uma associação significativa com a situação de saúde em nenhum dos modelos. O apoio social apresentou, na maioria dos modelos, um odds ratio (OR) de 0,81 (95 por cento , IC: 0,69-0,95) em indivíduos com apoio social moderado e OR de 0,62 (95 por cento , IC: 0,52-0,74) em indivíduos com apoio social elevado, mesmo após o controle pelas características da vizinhança. A coesão social da vizinhança também não apresentou modificação em seus efeitos e manteve para a maioria dos modelos um OR de 0,76 (95 por cento , IC: 0,67 0,85) para os indivíduos com coesão social moderada e OR de 0,82 (95 por cento , IC: 0,72 0,93) para os indivíduos com coesão social elevada. Apesar de todas as características de vizinhança terem apresentado associação significativa com a autopercepção de saúde, nenhuma causou modificação significante na associação entre os domínios de capital social e autopercepção de saúde. Conclusão. As características de vizinhança não alteraram significativamente a associação entre capital social e autopercepção de saúde, o que aponta para um efeito do capital social na saúde independentemente das características do local de residência. Entretanto, novos estudos são necessários para que os detalhes dos mecanismos envolvidos, principalmente em relação à possibilidade de causalidade reversa e ao tempo de exposição à vizinhança, sejam plenamente elucidados / Introduction. Social capital can be defined as the characteristics of human associations and cooperation that may have an effect on people\'s health. Studies conducted in the last decade point to a positive association between higher social capital and better health indicators. However, some characteristics of the neighborhood in which people live can act as mediators of this association, an area not yet analyzed in the scientific literature. Studies that analyze this association can help to improve the understanding of the effect of social capital in a society with high levels of inequality and violence, as is the Brazilian society. Objective. The aim of this thesis is to analyze whether neighborhood characteristics act as mediators of the association between social capital and self-perception of health. Methodology. Baseline data (2008-2010) from the Brazilian Longitudinal Study for Adult Health (ELSA-Brasil) was analyzed. ELSA-Brasil is a multi-center cohort of 15,105 active and retired civil servants of both sexes aged between 35-74 years linked to six different Brazilian teaching and research institutions. The multiple variables were the domains of social support, prestige and education and social cohesion of individual neighborhood, all analyzed at the individual level. For the analysis of neighborhood effects, only individuals residing at the same postal address for at least five years were included. The neighborhood characteristics studied were: physical activity environment, availability of healthy foods, safety, perceived violence and victimization. Logistic regression models were sequentially adjusted for each of the neighborhood characteristics of interest. Results. The models point to a consistent association between both higher support indicators and social neighborhood cohesion with better health status, even after adjusting for neighborhood characteristics. On the other hand, the dimension of prestige and education did not present a significant association with health situation in any of the models. Social support presented an odds ratio (OR) of 0.81 (95 per cent , CI: 0.69-0.95) for individuals with moderate social support and an OR of 0.62 (95 per cent CI, CI: 0.52-0.74) for individuals with high social support, even after controlling for neighborhood characteristics. Neighborhood social cohesion also did not presented modifications in its effects and remained stable in most OR models: 0.76 (95 per cent CI 0.67-0.85) for individuals with moderate social cohesion and 0,82 (95 per cent , CI: 0.72-0.93) for individuals with high social cohesion. Although all neighborhood characteristics presented a significant association with self-perception of health, none caused a change in the association between social capital domains and self- perception of health. Conclusions. The results indicate that neighborhood characteristics did not significantly alter the association between social capital and self-perception of health, which points to an effect of social capital on health regardless of neighborhood characteristics. However, new studies are needed in order to fully elucidate the details of the mechanisms involved, especially in relation to reverse causation and exposure time within a neighborhood
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Capital social, características do local de residência e autopercepção do estado de Saúde / Social capital, neighborhood characteristics and self rated health

Carla Graciane dos Santos 05 April 2017 (has links)
Introdução. Capital social é definido como as características das associações e cooperações humanas que podem ter efeito na saúde. Estudos realizados na última década apontam para uma associação positiva entre maior capital social e melhores indicadores de saúde. Entretanto, algumas características da vizinhança de residência podem atuar como mediadores dessa associação, um tema ainda pouco analisado na literatura científica. Estudos nessa área podem ajudar a melhor entender o efeito do capital social em uma sociedade com altos índices de desigualdade e violência, como é o caso da brasileira. Objetivo. Analisar se as características da vizinhança atuam como mediadores da associação entre o capital social e a autopercepção de saúde. Metodologia. Foram usados os dados da linha de base (2008-2010) do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). O ELSA-Brasil é uma coorte multicêntrica, composta por 15.105 funcionários públicos, ativos e aposentados, de ambos os sexos e com idades entre 35-74 anos vinculados a seis diferentes instituições de ensino e pesquisa brasileiras. As variáveis independentes de interesse foram os domínios de apoio social e de prestígio e educação e de coesão social de vizinhança individual, todos analisados no nível individual. Para a análise dos efeitos da vizinhança foram considerados apenas os indivíduos residentes no mesmo endereço há pelo menos cinco anos. As características de vizinhança estudadas foram: ambiente para atividade física, disponibilidade de alimentos saudáveis, segurança, violência percebida e vitimização. Modelos regressão logísticos foram sequencialmente ajustados para cada uma das características de vizinhança de interesse. Resultados. Os modelos apontam para uma associação consistente entre indicadores mais elevados de apoio e coesão social de vizinhança e melhor autopercepção de saúde, mesmo após o ajuste pelas características do local de residência. Por outro lado, a dimensão referente a prestigio e educação não apresentou uma associação significativa com a situação de saúde em nenhum dos modelos. O apoio social apresentou, na maioria dos modelos, um odds ratio (OR) de 0,81 (95 por cento , IC: 0,69-0,95) em indivíduos com apoio social moderado e OR de 0,62 (95 por cento , IC: 0,52-0,74) em indivíduos com apoio social elevado, mesmo após o controle pelas características da vizinhança. A coesão social da vizinhança também não apresentou modificação em seus efeitos e manteve para a maioria dos modelos um OR de 0,76 (95 por cento , IC: 0,67 0,85) para os indivíduos com coesão social moderada e OR de 0,82 (95 por cento , IC: 0,72 0,93) para os indivíduos com coesão social elevada. Apesar de todas as características de vizinhança terem apresentado associação significativa com a autopercepção de saúde, nenhuma causou modificação significante na associação entre os domínios de capital social e autopercepção de saúde. Conclusão. As características de vizinhança não alteraram significativamente a associação entre capital social e autopercepção de saúde, o que aponta para um efeito do capital social na saúde independentemente das características do local de residência. Entretanto, novos estudos são necessários para que os detalhes dos mecanismos envolvidos, principalmente em relação à possibilidade de causalidade reversa e ao tempo de exposição à vizinhança, sejam plenamente elucidados / Introduction. Social capital can be defined as the characteristics of human associations and cooperation that may have an effect on people\'s health. Studies conducted in the last decade point to a positive association between higher social capital and better health indicators. However, some characteristics of the neighborhood in which people live can act as mediators of this association, an area not yet analyzed in the scientific literature. Studies that analyze this association can help to improve the understanding of the effect of social capital in a society with high levels of inequality and violence, as is the Brazilian society. Objective. The aim of this thesis is to analyze whether neighborhood characteristics act as mediators of the association between social capital and self-perception of health. Methodology. Baseline data (2008-2010) from the Brazilian Longitudinal Study for Adult Health (ELSA-Brasil) was analyzed. ELSA-Brasil is a multi-center cohort of 15,105 active and retired civil servants of both sexes aged between 35-74 years linked to six different Brazilian teaching and research institutions. The multiple variables were the domains of social support, prestige and education and social cohesion of individual neighborhood, all analyzed at the individual level. For the analysis of neighborhood effects, only individuals residing at the same postal address for at least five years were included. The neighborhood characteristics studied were: physical activity environment, availability of healthy foods, safety, perceived violence and victimization. Logistic regression models were sequentially adjusted for each of the neighborhood characteristics of interest. Results. The models point to a consistent association between both higher support indicators and social neighborhood cohesion with better health status, even after adjusting for neighborhood characteristics. On the other hand, the dimension of prestige and education did not present a significant association with health situation in any of the models. Social support presented an odds ratio (OR) of 0.81 (95 per cent , CI: 0.69-0.95) for individuals with moderate social support and an OR of 0.62 (95 per cent CI, CI: 0.52-0.74) for individuals with high social support, even after controlling for neighborhood characteristics. Neighborhood social cohesion also did not presented modifications in its effects and remained stable in most OR models: 0.76 (95 per cent CI 0.67-0.85) for individuals with moderate social cohesion and 0,82 (95 per cent , CI: 0.72-0.93) for individuals with high social cohesion. Although all neighborhood characteristics presented a significant association with self-perception of health, none caused a change in the association between social capital domains and self- perception of health. Conclusions. The results indicate that neighborhood characteristics did not significantly alter the association between social capital and self-perception of health, which points to an effect of social capital on health regardless of neighborhood characteristics. However, new studies are needed in order to fully elucidate the details of the mechanisms involved, especially in relation to reverse causation and exposure time within a neighborhood
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Avaliação de sintomas e lesões esôfago-gastroduodenais secundários ao uso de antiinflamatórios / Evaluation of symptoms and esophageal-gastroduodenal lesions, secondary to the use of anti-inflammatory drugs

Dib, Ricardo Anuar 22 August 2013 (has links)
Introdução: Os antiinflamatórios não esteróides (AINEs), incluindo a aspirina, são drogas largamente utilizadas para tratamento das doenças inflamatórias e da dor, e que podem causar efeitos colaterais sérios, causando considerável morbidade e mortalidade, relacionadas á doença ulcerosa, duodenal e gástrica, particularmente ao sangramento gastrointestinal. O risco relativo global de complicações gastroduodenais é de três a dez vezes, maior nos usuários de AINEs, quando comparado com indivíduos sadios. Cerca de 25% dos usuários crônicos dos antiinflamatórios não esteroides (AINEs) deverão desenvolver doença ulcerosa, e de 2 a 4% deverão apresentar sangramento ou perfuração. Mais de 17.000.000 de norte americanos utilizam vários tipos de drogas antiinflamatórios não esteróides (AINEs) diariamente e que provocam mais de 100.000 hospitalizações e cerca de 7000 a 10.000 mortes por ano nos Estados Unidos da América do Norte, fazendo desta família de drogas uma das mais comumente usadas em todo planeta. Cerca de 50% das lesões observadas em endoscopias de controle, ocorrem sem que o paciente tenha qualquer tipo de sintoma. Acredita-se que houve recrudescimento da prevalência de lesões digestivas pela substituição dos antiinflamatórios COX-2 pelos antiinflamatórios tradicionais, principalmente pela ausência de cuidados na prevenção deste tipo de ocorrência, em populações consideradas de risco. Objetivos: a) avaliar a prevalência de lesões e complicações digestivas secundárias ao uso de AINEs; b) qual é o perfil clínico deste paciente atendido em razão de queixas digestivas e a relação destas com os achados endoscópicos. Materiais e métodos: estudo aberto, prospectivo, multicêntrico avaliando consecutivamente 1.231 pacientes submetidos a exame de endoscopia digestiva alta em virtude de queixas digestivas, única ou associadas, como: 1) pirose; 2) dor epigástrica; 3) dor abdominal; 4) náusea; 5) vômito. Antes da realização do exame de endoscopia digestiva alta, os pacientes respondiam a questionário cujo objetivo era avaliar o início e o tipo de queixa clínica, o uso de medicamentos e possíveis complicações associadas como sangramento digestivo. Os critérios de inclusão foram: pacientes de ambos os sexos com idade mínima de 18 anos e que tivessem sintomas prévios iniciados, no máximo, há 14 dias antes da realização do exame de endoscopia digestiva alta. Os critérios de exclusão foram os de pacientes que se recusaram a participar do estudo e/ou de assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, os incapazes de responder ao questionário, os com idade inferior aos 18 anos, os pacientes que já haviam realizado cirurgia gástrica e pacientes portadores de insuficiência renal ou hepática. Resultados: Foram avaliados 1.213 pacientes de 18 a 82 anos sendo que 65% destes eram do sexo feminino, 13,1% eram fumantes e 15,6% referiam ingestão de bebidas alcoólicas. A utilização de AINEs foi mais frequente no sexo feminino, porém número de complicações foi maior nos pacientes do sexo masculino (sangramentos foi duas vezes maior; p=0,045 e a ocorrência de úlcera quase 1,5 vezes maior; p=0,041). Os principais sinais e sintomas relatados foram epigastralgia e pirose (67% e 62%, respectivamente). Os 1.213 pacientes foram alocados em dois grupos: Grupo I - AINE composto por 228 (18,8%) e o Grupo II - Não AINEs (NAINEs) por 985 (81,2%) pacientes.. O exame de endoscopia digestiva alta foi normal em 3,9% dos pacientes do grupo I e em 10,7% dos do grupo II (p< 0,001). A probabilidade de um paciente que não utiliza AINE ter endoscopia digestiva alta normal é 2,5 vezes maior quando comparado aos que utilizaram AINEs (p=0,001). As presenças de lesões erosivas ou ulceradas no estômago e duodeno também foram mais frequentes nos pacientes do Grupo I quando comparado aos do Grupo II. Observa-se que é maior a incidência de lesões, tanto erosivas quanto ulceradas no estômago quando comparadas ao duodeno (erosões: 49,12% vs 13,60 respectivamente, p=0,001; úlceras: 14,04% vs 11,84% respectivamente, p= 0,05). O risco de hemorragia digestiva, 12 vezes maior (6,14% vs 0,51%) nos pacientes que fizeram uso de AINEs sendo o estômago o sítio de maior prevalência de sangramento. Não se observou diferença estatística quando analisada a presença de esofagite erosiva nos dois grupos. Conclusões: Evidenciamos frequência maior de úlcera gástrica, úlcera duodenal e sangramento digestivo nos pacientes que utilizaram AINEs. Não foram encontradas relações entre os achados endoscópicos e os sintomas dispépticos. Não observamos influência dos AINEs no aparecimento de esofagite erosiva / Introduction: The non steroidal anti-inflammatory drugs (NSAID), including aspirin, are drugs widely used in the treatment of inflammatory diseases and pain. This use may cause serious side-effects, leading to considerable morbidity and mortality related to ulcer, duodenal and gastric disease, especially gastrointestinal bleeding. The overall relative risk of gastroduodenal complications is three to ten times higher in users of NSAID, compared to healthy individuals. Around 25% of the chronic users of non steroidal anti-inflammatory drugs (NSAID) will develop ulcer disease, and 2 to 4% will present bleeding or perforation. More than 17,000,000 North Americans use several kinds of non steroidal anti-inflammatory drugs (NSAID) on a daily basis. This causes more than 100,000 hospitalizations and from 7,000 to 10,000 deaths every year in the USA, which makes this drug one of the most commonly used on the planet. About 50% of the lesions observed in endoscopies occur without any kind of symptom. It is believed that there was an increase in the prevalence of digestive lesions due to the replacement of COX-2 anti-inflammatory drugs with traditional anti-inflammatory drugs, especially because of the lack of preventive care of this kind of occurrence in at-risk populations. Goals: a) Evaluate the prevalence of lesions and digestive complications, secondary to the use of NSAID; b) Evaluate the clinical profile of the patient seen for digestive complaints and the relation of these complaints with the endoscopic findings. Materials and Methods: Prospective, multi-centric, open study, evaluating consecutively 1,231 patients who underwent upper gastrointestinal endoscopy exam due to digestive complaints in isolation or associated, such as: 1) pyrosis; 2) epigastric pain; 3) abdominal pain; 4) nausea; 5) vomiting. Before performing the exam of upper gastrointestinal endoscopy, patients answered a questionnaire whose goal was to evaluate the onset and kind of clinical complaint, the use of medication and possible complications associated to digestive bleeding. The inclusion criteria were: Patients of both sexes with the minimum age of 18 and whose symptoms had begun up to 14 days before undergoing the upper gastrointestinal endoscopy. Exclusion criteria: patients who refused to participate in the study and/ or who refused to sign the Informed Consent Term, the ones who were unable to respond to the questionnaire, the ones who were under 18 years old, patients who had undergone a previous gastric surgery and patients with kidney or hepatic failure. Results: 1,213 patients with ages ranging from 18-82 were evaluated, 65% of which were female and 13,1% were smokers, 15,6% mentioned they ingested alcoholic beverages. The use of NSAID was more frequent among females. However, the number of complications was higher among males (bleeding occurred twice as much; p=0,045 and the occurrence of ulcer was almost 1,5 times higher; p=0,041). The main signs and symptoms reported were epigastralgia and pyrosis (67% and 62%). The 1,213 patients were divided into two groups: Group I- NSAID, made up by 228 (18,8%) and Group II- Non NSAID, made up by 985 patients (81,2%). The upper gastrointestinal endoscopy was normal in 3,9% of the patients in Group I and in 10,7% of the patients in Group II (p<0,001). A patient who does not use NSAID will be 2,5 times more likely to have normal upper gastrointestinal endoscopy than the one who used NSAID (p=0,001). The presence of erosive or ulcer lesions in the stomach and duodenum was more frequent in Group I patients when compared to those of Group II. It is observed that the incidence of lesions in the stomach, both erosive and ulcer is higher when compared to the duodenum (erosions: 49,12% vs. 13,60, p=0,001; ulcers: 14,04% vs. 11,84, p= 0,05). The risk of digestive bleeding is 12 times higher (6,14% vs. 0,51%) in patients who used NSAID, and the stomach is the site with higher prevalence of bleeding. No statistic difference was observed when the presence of erosive esophagitis in both groups was analyzed. Conclusions: We observed that the frequency of gastric ulcer, duodenal ulcer and digestive bleeding was higher in patients who used NSAID. Relations between the endoscopic findings and the dyspeptic symptoms were not found. The influence of NSAIDs on the appearance of erosive esophagitis was not observed
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Avaliação de sintomas e lesões esôfago-gastroduodenais secundários ao uso de antiinflamatórios / Evaluation of symptoms and esophageal-gastroduodenal lesions, secondary to the use of anti-inflammatory drugs

Ricardo Anuar Dib 22 August 2013 (has links)
Introdução: Os antiinflamatórios não esteróides (AINEs), incluindo a aspirina, são drogas largamente utilizadas para tratamento das doenças inflamatórias e da dor, e que podem causar efeitos colaterais sérios, causando considerável morbidade e mortalidade, relacionadas á doença ulcerosa, duodenal e gástrica, particularmente ao sangramento gastrointestinal. O risco relativo global de complicações gastroduodenais é de três a dez vezes, maior nos usuários de AINEs, quando comparado com indivíduos sadios. Cerca de 25% dos usuários crônicos dos antiinflamatórios não esteroides (AINEs) deverão desenvolver doença ulcerosa, e de 2 a 4% deverão apresentar sangramento ou perfuração. Mais de 17.000.000 de norte americanos utilizam vários tipos de drogas antiinflamatórios não esteróides (AINEs) diariamente e que provocam mais de 100.000 hospitalizações e cerca de 7000 a 10.000 mortes por ano nos Estados Unidos da América do Norte, fazendo desta família de drogas uma das mais comumente usadas em todo planeta. Cerca de 50% das lesões observadas em endoscopias de controle, ocorrem sem que o paciente tenha qualquer tipo de sintoma. Acredita-se que houve recrudescimento da prevalência de lesões digestivas pela substituição dos antiinflamatórios COX-2 pelos antiinflamatórios tradicionais, principalmente pela ausência de cuidados na prevenção deste tipo de ocorrência, em populações consideradas de risco. Objetivos: a) avaliar a prevalência de lesões e complicações digestivas secundárias ao uso de AINEs; b) qual é o perfil clínico deste paciente atendido em razão de queixas digestivas e a relação destas com os achados endoscópicos. Materiais e métodos: estudo aberto, prospectivo, multicêntrico avaliando consecutivamente 1.231 pacientes submetidos a exame de endoscopia digestiva alta em virtude de queixas digestivas, única ou associadas, como: 1) pirose; 2) dor epigástrica; 3) dor abdominal; 4) náusea; 5) vômito. Antes da realização do exame de endoscopia digestiva alta, os pacientes respondiam a questionário cujo objetivo era avaliar o início e o tipo de queixa clínica, o uso de medicamentos e possíveis complicações associadas como sangramento digestivo. Os critérios de inclusão foram: pacientes de ambos os sexos com idade mínima de 18 anos e que tivessem sintomas prévios iniciados, no máximo, há 14 dias antes da realização do exame de endoscopia digestiva alta. Os critérios de exclusão foram os de pacientes que se recusaram a participar do estudo e/ou de assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, os incapazes de responder ao questionário, os com idade inferior aos 18 anos, os pacientes que já haviam realizado cirurgia gástrica e pacientes portadores de insuficiência renal ou hepática. Resultados: Foram avaliados 1.213 pacientes de 18 a 82 anos sendo que 65% destes eram do sexo feminino, 13,1% eram fumantes e 15,6% referiam ingestão de bebidas alcoólicas. A utilização de AINEs foi mais frequente no sexo feminino, porém número de complicações foi maior nos pacientes do sexo masculino (sangramentos foi duas vezes maior; p=0,045 e a ocorrência de úlcera quase 1,5 vezes maior; p=0,041). Os principais sinais e sintomas relatados foram epigastralgia e pirose (67% e 62%, respectivamente). Os 1.213 pacientes foram alocados em dois grupos: Grupo I - AINE composto por 228 (18,8%) e o Grupo II - Não AINEs (NAINEs) por 985 (81,2%) pacientes.. O exame de endoscopia digestiva alta foi normal em 3,9% dos pacientes do grupo I e em 10,7% dos do grupo II (p< 0,001). A probabilidade de um paciente que não utiliza AINE ter endoscopia digestiva alta normal é 2,5 vezes maior quando comparado aos que utilizaram AINEs (p=0,001). As presenças de lesões erosivas ou ulceradas no estômago e duodeno também foram mais frequentes nos pacientes do Grupo I quando comparado aos do Grupo II. Observa-se que é maior a incidência de lesões, tanto erosivas quanto ulceradas no estômago quando comparadas ao duodeno (erosões: 49,12% vs 13,60 respectivamente, p=0,001; úlceras: 14,04% vs 11,84% respectivamente, p= 0,05). O risco de hemorragia digestiva, 12 vezes maior (6,14% vs 0,51%) nos pacientes que fizeram uso de AINEs sendo o estômago o sítio de maior prevalência de sangramento. Não se observou diferença estatística quando analisada a presença de esofagite erosiva nos dois grupos. Conclusões: Evidenciamos frequência maior de úlcera gástrica, úlcera duodenal e sangramento digestivo nos pacientes que utilizaram AINEs. Não foram encontradas relações entre os achados endoscópicos e os sintomas dispépticos. Não observamos influência dos AINEs no aparecimento de esofagite erosiva / Introduction: The non steroidal anti-inflammatory drugs (NSAID), including aspirin, are drugs widely used in the treatment of inflammatory diseases and pain. This use may cause serious side-effects, leading to considerable morbidity and mortality related to ulcer, duodenal and gastric disease, especially gastrointestinal bleeding. The overall relative risk of gastroduodenal complications is three to ten times higher in users of NSAID, compared to healthy individuals. Around 25% of the chronic users of non steroidal anti-inflammatory drugs (NSAID) will develop ulcer disease, and 2 to 4% will present bleeding or perforation. More than 17,000,000 North Americans use several kinds of non steroidal anti-inflammatory drugs (NSAID) on a daily basis. This causes more than 100,000 hospitalizations and from 7,000 to 10,000 deaths every year in the USA, which makes this drug one of the most commonly used on the planet. About 50% of the lesions observed in endoscopies occur without any kind of symptom. It is believed that there was an increase in the prevalence of digestive lesions due to the replacement of COX-2 anti-inflammatory drugs with traditional anti-inflammatory drugs, especially because of the lack of preventive care of this kind of occurrence in at-risk populations. Goals: a) Evaluate the prevalence of lesions and digestive complications, secondary to the use of NSAID; b) Evaluate the clinical profile of the patient seen for digestive complaints and the relation of these complaints with the endoscopic findings. Materials and Methods: Prospective, multi-centric, open study, evaluating consecutively 1,231 patients who underwent upper gastrointestinal endoscopy exam due to digestive complaints in isolation or associated, such as: 1) pyrosis; 2) epigastric pain; 3) abdominal pain; 4) nausea; 5) vomiting. Before performing the exam of upper gastrointestinal endoscopy, patients answered a questionnaire whose goal was to evaluate the onset and kind of clinical complaint, the use of medication and possible complications associated to digestive bleeding. The inclusion criteria were: Patients of both sexes with the minimum age of 18 and whose symptoms had begun up to 14 days before undergoing the upper gastrointestinal endoscopy. Exclusion criteria: patients who refused to participate in the study and/ or who refused to sign the Informed Consent Term, the ones who were unable to respond to the questionnaire, the ones who were under 18 years old, patients who had undergone a previous gastric surgery and patients with kidney or hepatic failure. Results: 1,213 patients with ages ranging from 18-82 were evaluated, 65% of which were female and 13,1% were smokers, 15,6% mentioned they ingested alcoholic beverages. The use of NSAID was more frequent among females. However, the number of complications was higher among males (bleeding occurred twice as much; p=0,045 and the occurrence of ulcer was almost 1,5 times higher; p=0,041). The main signs and symptoms reported were epigastralgia and pyrosis (67% and 62%). The 1,213 patients were divided into two groups: Group I- NSAID, made up by 228 (18,8%) and Group II- Non NSAID, made up by 985 patients (81,2%). The upper gastrointestinal endoscopy was normal in 3,9% of the patients in Group I and in 10,7% of the patients in Group II (p<0,001). A patient who does not use NSAID will be 2,5 times more likely to have normal upper gastrointestinal endoscopy than the one who used NSAID (p=0,001). The presence of erosive or ulcer lesions in the stomach and duodenum was more frequent in Group I patients when compared to those of Group II. It is observed that the incidence of lesions in the stomach, both erosive and ulcer is higher when compared to the duodenum (erosions: 49,12% vs. 13,60, p=0,001; ulcers: 14,04% vs. 11,84, p= 0,05). The risk of digestive bleeding is 12 times higher (6,14% vs. 0,51%) in patients who used NSAID, and the stomach is the site with higher prevalence of bleeding. No statistic difference was observed when the presence of erosive esophagitis in both groups was analyzed. Conclusions: We observed that the frequency of gastric ulcer, duodenal ulcer and digestive bleeding was higher in patients who used NSAID. Relations between the endoscopic findings and the dyspeptic symptoms were not found. The influence of NSAIDs on the appearance of erosive esophagitis was not observed

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