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As tessituras do movimento : dança, tribalismo e imaginário no cotidiano de um grupo de alunos de uma escola pública de Araraquara /Teixeira, Carlos Henrique. January 2010 (has links)
Orientador: Sueli Aparecida Itman Monteiro / Banca: Dagoberto José Fonseca / Banca: Maria do Rosário Silveira Porti / Resumo: O objetivo deste trabalho é analisar a dança break praticada por jovens estudantes de uma escola pública, em seus aspectos tribalistas e imaginários, a partir dos fundamentos teóricos da antropologia do imaginário de Gilbert Durand, da teoria da complexidade de Edgar Morin e da sócio-antropologia do cotidiano de Michel Maffesoli. Como suporte metodológico, a pesquisa se concentra na noção de etnografia sensível que emerge das formulações de Erny (1982), Maffesoli (1998) e DaMatta (1978), na apresentação jornalística dos dados como delineada por Cramer e McDevitt (2004) e na análise dos movimentos em Laban (1978). As inquietações que trago para este trabalho apontam para uma etnografia na escola, na qual se pretende perguntar pela relação entre imaginário grupal, cotidianidade e corporeidade, buscando explorar a ideia da dança como campo fecundo para o estudo do imaginário dos jovens. Neste sentido, considera-se a cultura do jovem como altamente complexa e significante, forjada na riqueza do viver cotidiano, onde não se descartam as sensibilidades, os mitos, os tabus, as dinâmicas tribalistas, as contradições, os esquemas rítmicos e a sexualização, para pautar uma educação que considere o imaginário como mediação simbólica entre o mundo e o indivíduo / Abstract: The aim of this study is to analyze the break dancing practiced by young students at a public school in its aspects tribalists and imaginary, from the theoretical foundations of anthropology of the imaginary Gilbert Durand, the complexity theory of Edgar Morin and the socio-anthropology of daily Michel Maffesoli. Like methodological support, the research focuses on the notion that emerges from the ethnography sensitive formulations Erny (1982), Maffesoli (1998) and DaMatta (1978), in journalistic presentation of the data as outlined by Cramer and McDevitt (2004) and analysis movements in Laban (1978). The concerns I bring to this study point to an ethnography in school, in which you want to ask about the relationship between imaginary group, everyday life and corporeality, seeking to explore the idea of dance as a fertile field for study of teenagers' minds. In this sense, it is the culture of youth as highly complex and significant, forged in the richness of everyday living, where you do not discard the sensitivities, myths, taboos, the dynamics tribalists, the contradictions, the rhythmic patterns and sexualization, for guided education that considers the imagery as symbolic mediation between the world and the individual
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