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La representación del trabajo de las mujeres en la prensa: Análisis comparativo y cualitativo de la información de actualidad

Rovetto Gonem, Florencia 06 May 2010 (has links)
Esta tesis doctoral examina la representación del trabajo de las mujeres en la prensa escrita. El análisis empírico se ha realizado mediante la aplicación del Test ADSH para evaluar la Amplitud, la Diversidad y la Sensibilidad Humana de la información, en el contexto de la promulgación de la Ley Orgánica para la Igualdad Efectiva entre Mujeres y Hombres (LOIEMH), en marzo de 2007. El objetivo principal de la tesis se centró en el análisis de la repercusión de la LOIEMH en la representación de los modelos femeninos de trabajo y la visibilización de las transformaciones sociales protagonizadas por las mujeres. Específicamente, se examinan distintos ejemplares de diarios españoles: ABC y El País, con el fin de evaluar el enfoque y el tratamiento que realizan sobre el trabajo de las mujeres y su participación en la construcción de la "actualidad informativa". Como referencia teórica, tomamos las aportaciones realizadas desde la crítica al androcentrismo del discurso académico y de los medios de comunicación y exploramos otras investigaciones y aportaciones sobre la historia contemporánea del trabajo de las mujeres en España, la representación del trabajo de las mujeres en los medios de comunicación, la situación laboral de las mujeres en las empresas de comunicación, los modelos femeninos de trabajo y las relaciones sociales. Con esta investigación se pone en evidencia que el bajo nivel de visibilidad del trabajo de las mujeres en la prensa actual no se corresponde con una realidad social que se ha transformado incesantemente en los últimos años. Por lo tanto, se concluye que los diarios analizados no han sido permeables a los cambios sociales y a las modificaciones normativas más recientes que afectan a la equidad entre mujeres y hombres.A su vez, hemos constatado que en los textos periodísticos analizados, se da una ausencia casi total de referencias a la necesidad de generar un debate social sobre la situación del empleo de las mujeres: la precariedad, la conciliación, la doble jornada de trabajo y la igualdad de oportunidades, que incluya diferentes protagonistas individuales y colectivos y a las propias involucradas. Los resultados de esta investigación nos permiten afirmar que las noticias analizadas en ambos diarios gozan de credibilidad y validez informativa porque están legitimadas racionalmente por los profesionales y los medios que las elaboran. De ahí que planteemos la necesidad de hacer un reconocimiento de las mujeres, sacarlas de la invisibilización y convertirlas en agentes productoras y merecedoras de políticas públicas destinadas a conseguir una verdadera equidad social material y simbólica que vaya más allá de los postulados normativos. A partir de esta investigación, podemos afirmar que la evolución hacia una sociedad justa e igualitaria, basada en la participación real de toda la ciudadanía en los escenarios de poder político, económico y social, depende de la supresión de las disparidades y obstáculos que limitan el empleo y la evolución profesional de las mujeres, así como de la eliminación de su exclusión o su presencia estereotipada en los medios de comunicación. / This PhD thesis examines the representation of women's work in print press. The empirical analysis has been performed by applying the ADSH test to assess the extent, diversity and human sensibility of the information, in the context of the promulgation of the Organic Law for the Effective Equality Between Women and Men (Ley Orgánica para la Igualdad Efectiva entre Mujeres y Hombres, LOIEMH), in March of 2007.The major aim of this thesis was centered on analyzing of the repercussion of LOEIMH in representing feminine work models and the visibilization of social transformations featuring by women. Specifically, we examined different issues of Spanish newspapers: ABC and El Pais, in order to assess the approach and treatment of women's work and their participation in the construction of "currently informative". As theoretical reference, we take the contributions performed from the critique to the androcentrism of the academic discourse and from the media, and we also explore other researches and contributions about the contemporary history of women's work in Spain, the representation of women's work inside the media, employment status of women in communication business, feminine work models and social relationships. This research shows that the low level of visibility of women's work in current print press does not correspond to a social reality that has incessantly changed throughout the recent years. Therefore, we concluded that the newspapers analyzed did not reflect social changes and recent policy modification that affect equality between women and men. In the same way, we found that in the newspapers analyzed, there is an almost total absence of references to the need to generate a public debate on the employment situation of women: the precariousness, conciliation, the double day of work and equal opportunities, including different individual and collective actors and women themselves. The results of this research allow us to affirm that the analyzed news in both newspapers have credibility and informative validity because they are rationally legitimized by the professionals and the media to which they belong to. Hence we raise the need to make a recognition of women, to take them out of the invisibility and to become them in productive agents and deserving of public policies designed to achieve a genuine social equity material and symbolic that goes beyond normative postulates. From this research, we can affirm that the evolution towards a just and egalitarian society, based on the actual participation of all citizens on political, economic and social power scenarios depends on the suppress of disparities and obstacles that limits the employment and professional evolution of women, as well as of the elimination of their exclusion or their stereotyped presence inside the media.
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Os causos: uma poética pantaneira

Pieretti Câmara, Ricardo 26 April 2007 (has links)
Causos pantaneiros são as narrativas orais conservadas e transmitidas pelos moradores da maior planície alagável do mundo, situada no Brasil, que tem por nome Pantanal. Essas narrativas são fontes de informação e entretenimento do povo da região.Para identificar os causos, partimos para seus contadores. O critério escolhido foi a consulta entre moradores das fazendas do Pantanal. Dos proprietários aos os peões, a maioria conhecia alguém que tinha um talento para contar histórias.Chegamos a dez contadores, todos do sexo masculino, em seis municípios distintos. Foram ouvidas 161 histórias, que classificamos em quatro grupos: causos de bichos, enigmáticos, de perigo e de exageros.A temática dos causos está situada no "bio-espaço real" e nas "representações imaginárias" do povo pantaneiro. Contudo, não podemos aprisionar as narrativas em um ou outro campo. Muitas vezes, o tema pode estar localizado no cotidiano "real" e seu desenvolvimento fazer parte do imaginário.Os causos de serpente, por exemplo, se realizam no bio-espaço real, representa o perigo cotidiano do encontro com este animal. Mas, as histórias tomam proporções maiores que as experiências vivenciadas e acabam se projetando nas representações imaginárias. Os causos pantaneiros podem ser caracterizados pelo sentimento que motiva suas ações: o medo. As narrativas constituem-se basicamente na vitória dos peões pantaneiros contra seus adversários naturais, sejam eles as feras, os monstros, a Natureza, o trabalho ou a necessidade. Com estes elementos, o pantaneiro dos causos adquire uma feição de herói.O heroísmo é uma característica que acompanha as narrativas orais desde muito cedo. Na Idade Média já era comum. O pantaneiro serve-se deste atributo para se colocar em destaque diante de seus companheiros. O contador sempre sai vitorioso no causo. Em ocasião de derrota, os méritos são de um terceiro.Além do medo e do heroísmo, encontramos alguns elementos mais contundentes para definir o causo. Os principais são a sua relação com a oralidade, em sua expressão, e com a regionalidade, em seu conteúdo. Também é importante o reconhecimento do objeto narrativo denominado causo pela população local.O causo é uma narrativa curta, aproxima-se do conto e como ele, deve ter suas raízes fincadas na realidade histórica do passado, de acordo com Propp (2002). Enxergamos o causo como um gênero, tentamos encontrar nele uma poética, de acordo com o termo de Zumthor (2000). Para este fim, reconhecemos nele, as três características propostas pelo próprio Zumthor para esta definição: "textos identificados como tais", "produtores de textos assim reconhecidos" e "público iniciado".Os causos pantaneiros, assim como o próprio Pantanal, são moventes e dinâmicos, mas há um eixo que os preserva. Estamos falando de sua "forma", segundo o conceito de Zumthor (2000), que lhes dá sustentação. Os causos são: relatos breves, iniciados com fórmulas e apresentados com recursos performáticos (teatralidade).Também são típicos no causo: o auditório interativo, a importância dos assuntos regionais e cotidianos, além de sua inserção no universo masculino.A ambientação também é uma característica do causo. Ela o define não geograficamente, mas o projeta como universo mítico. Em outras palavras, o Pantanal recria um universo paralelo ao sertão. A região pantaneira passa a ser garantia de veracidade para acontecimentos suspeitosos. Imagina-se que o ouvinte não questionará algo acontecido em lugar tão misterioso, tão intransponível para a razão humana.A partir das barreiras estabelecidas pelos narradores pantaneiros, surge dentro deste espaço um lugar livre para a invenção. As crenças ancestrais se somam à inventividade do pantaneiro moderno. Começa haver uma mescla de informações sabidas pela tradição oral vinda dos pais com as informações chegadas da cidade, principalmente através do rádio e da televisão. / Wetland stories are the oral narratives kept and conveyed by the people from the largest area of swamp in the world, placed in Brazil, and named Pantanal. These narratives are sources of information and entertainment for the local people. In order to identify the stories, we shall start with the storytellers. The chosen criterion was to consult the people who live in the farms at Pantanal. The majority of these people, either owners or farm workers, used to know someone talented to tell stories.We were able to interview 10 male storytellers, in six different towns.We listened to 161 stories, which were sorted into four groups: stories of animals, enigmas, danger, and exaggeration.The subject matter of these stories is grounded in the wetland people's "real bio-space" and also in their "imaginative representations".Nevertheless, we can not sort the narratives in this or that field. Sometimes, the subject can be placed in their "actual" daily lives, whereas its progress can be part of their imaginary.Serpent stories, for example, take place in the actual bio-space, representing their daily danger of facing this amphibious. However, the stories get greater dimensions than the real life experiences and end up reflected in these imaginary representations.Stories from the wetland may be characterized by the feeling that motivates their actions: fear. The narratives are basically based on wetland farm worker's victory over their natural opponents, either they be beasts, monsters, Nature, work, or necessity. With these elements, the wetland storyteller gains features of a hero.Heroism is a feature that follows oral narratives from yore. It was already common during the Middle Ages. Wetland people use this characteristic to put themselves in a differentiated position towards their companions. The storyteller will be always the winner in the stories they narrate. Should a defeat occur, merits are dedicated to a third person.Apart from fear and heroism, it is also possible to find some stronger elements to define what a wetland story is all about. The major arguments are their close relation to speaking as to their expression, as well as to regionalism, as to their content. It is also important to recognize the narrative story known and named as "causo" by local population.According to Propp (2002), "causo" is a short narrative, similar to a short story and, as such, grounded in the past historical reality.We understand the causo as a distinct genre, and we try to find poetry in it, according to Zumthor's term (2000). For that purpose, we recognize in it the three characteristics suggested by Zumthor himself when defining this: "texts identified as such", "text producers recognized as such", and "distinct audience".Wetland stories, as the Pantanal region itself, are moving and dynamic, but there is hub that preserves and sustains them, namely their "form", according to Zumthor (2000). The causos are: brief reports, started with formulas and presented with performing resources (theatricality).The following also typify a causo: an interactive audience, therelevance of daily life and regional issues, as well as their presence in the male universe.Environment is also a causo characteristic. Rather than defining it geographically, it projects the causo as a mythic universe. In other words, the wetland recreates an universo parallel to the moor. The wetland region ensures veracity to suspicious happenings. It is supposed that listeners will not question what has happened in such a mysterious place, far beyond where the human reason can reach.From the borders established by the wetland storytellers rises a place free for invention. Ancestral beliefs are added to the modern wetland-man's inventiveness. There starts to be a miscellany of information that is known from the oral tradition and conveyed by parents with information that comes from the city, mainly through the radio and the television.
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Estratègies de desenvolupament local rural, gènere i processos innovadors en la nova ruralitat: l'aportació de les dones al desenvolupament, la innovació i la governança territorial a l’Alt Pirineu i Aran (Catalunya)

Pallarès Blanch, Marta 19 November 2014 (has links)
pendent resums
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La capital poética de América

Jolly Monge, David Alfredo 15 December 2011 (has links)
América del Sur es un continente sin mito, sin esa palabra primera que indica una destinación. No por esa realidad ineludible se encuentra sin palabra, ya que cuenta con una herencia, que viene en las lenguas Castellana y Portuguesa. Es através de ellas que hereda la latinidad. América del Sur es heredera de la pietas latina cantada en la Eneida de Virgilio. La reunión de la Eneida con América da origen a Amereida. En el poema de Amereida, obra colectiva en cuyo blanco actuante aparecen unos planos que forman parte del poema como tal, siendo parte del aporte hecho por la arquitectura al poema. Ellos lo hacen entrar en la arena poética, América del Sur entra en el blanco poético de la página. Es la extensión del continente la que entra en el campo poético. Esto permite leer una proposición primera: la América poética es el concreto continente que le concierne a quienes lo habitan. La poesía por otra parte ha abordado la interrogante de la relación poesía y realidad. Su respuesta es la construcción de la Phalène, donde el poeta es el portador de la fiesta, es una poesía hecha por todos, concitada por el juego. De este modo se crea el acto poético donde la palabra poética surge y queda en medio de la vida y la extensión, constituyendo el lugar. De esta manera se ha constituido un espacio en el cual se han vinculado palabra y extensión poesía y arquitectura, la extensión del continente y el acto poético. Son los arquitectos quienes vinculan palabra poética y extensión orientada, palabra y posición. Esto es posible porque originan la obra en la contemplación del acto de habitar. Trayendo a presencia la complejidad del espacio arquitectónico por medio de la abstracción del croquis y el texto. A quien origina de este modo la obra, le es posible darle cabida a la poesía, porque su obrar con fundamento, es con palabra. Volviendo a esta tierra sin mito la poesía propone la travesía. Atravesar el continente, padecer su extensión y erigir una obra de arquitectura que es una donación. La donación es la clave que garantiza una nueva relación con la extensión, ya no de explotación o dominio, propio del espacio colonial, sino nacida de una contemplación que es anterior a todo uso. Obra de donación que construye una relación de gratitud con la tierra. La obra de arquitectura debe garantizar la donación, lo que la lleva a desarrollar una arquitectura efímera, que por sí misma no se impone, sino que incluye a quien la recibe, permitiéndole la decisión de su permanencia o desaparición. La arquitectura construye aquello que es lo fijo en el espacio para habitar. Lo fijo ha sido tradicionalmente construido como lo perdurable. Se propone una nueva posibilidad, la construcción de lo fijo que es el espacio arquitectónico de un modo efímero. Ahora el continente sud americano no tiene un interlocutor directo que asuma su unidad y totalidad, que pueda recibir las proposiciones que apuntan a su constitución. La primera figura de unidad de este continente es su propia extensión, aquello que se hace presente en los seis mapas que contiene el poema Amereida. En la tarea de construir esta posibilidad de destinación en la latinidad, en este principiar latino que incluye a todos quienes residen en suelo americano, se requiere de un nombre que signe este principiar. Así la poesía adelanta un nombre y un lugar: una Capital Poética, Santa Cruz de la Sierra en Bolivia. La poesía avanza palabras de una posible realidad, así indica una capital poética y juega su posibilidad en una concreta ubicación en Santa Cruz de la Sierra. La arquitectura inicia su construcción con las travesías para lo cual propone un primer modo de ser de la capital poética: todo lugar de Sud América está en una relación equivalente con esta capital, en cuanto a ser una donación que canta la gratitud a la tierra. De este modo la Capital poética es un horizonte que está al inicio de la construcción de las obras y al término de ellas ya que al permanecer o desaparecer cantan su posibilidad / South America is a continent without myth: it does not have that initial word which indicates a destination. Given this inescapable reality it is not without words, it has the heritage that comes with the Castilian and Portuguese languages. Through these languages its inheritance is Latin. South America inherits the Latin pietas sung by Virgil in the Aeneid. The joining of the Aeneid with America gives origin to Amereida. The active whiteness of the poem Amereida supports diagrams that form a substantial part of this collective work, making them integral to the architecture of the poem. They allow South America to enter the poetic arena via the poetic white of the page. It is the extent of the continent that enters the poetic field. This permits the reading of an initial proposition: poetic America is the actual continent that concerns its inhabitants. On the other hand this poetry addresses the relation between poetry and reality. Its answer is a construction in which the poet is the bearer of the fiesta, la Phalène: a poetry made by all that is structured as a game. In this way a poetic act is created where the poetic word comes to light and mediates life and extent, establishing place. In this manner a space is constituted in which are grounded word and extent, poetry and architecture, the extent of the continent and the poetic act. Architects ground the poetic word and the oriented extent, word and position. This is possible because they give origin to a work by contemplating the act of inhabitation. They bring into presence the complexity of the architectonic act by way of the abstraction of sketch and text. It is possible for those who generate a work in this way to give room to poetry, because their work has a foundation, it has a word of origin. Returning to this land without myth, poetry proposes the travesía: a crossing of the continent, endurance of its extent, and the erection of a work of architecture that is a gift. The gift is the key that guarantees a new relation with this extent, so that it is not born of exploitation or dominion like colonial space, but of a contemplation that precedes all use. This work that is a gift builds a relationship of gratitude with the land. The work of architecture must guarantee this gift, and thus there arises an ephemeral architecture that does not impose itself, but considers those who receive it, allowing them to decide its permanence or transience. Architecture builds what is fixed about the space of inhabitation. What is fixed has traditionally been constructed as something that endures. A new possibility is proposed: building the fixed, i.e. the architectonic space, in an ephemeral way. Now the South American continent does not have a direct interpreter who can assume its unity and totality, and receive propositions concerning its constitution. The primary figure of unity of this continent is its own extent, presented in the six maps that the poem Amereida contains. The task of constructing this possibility of Latin destination, of fostering this Latin act of beginning that includes all who reside on American soil, requires a name that signals this beginning. Thus poetry proposes a name and a place: a Poetic Capital, Santa Cruz de la Sierra in Bolivia. Poetry puts forward words of a possible reality, thus indicating a poetic capital and venturing its possibility in an actual location, Santa Cruz de la Sierra. Architecture initiates the construction of the poetic capital with the travesías, proposing the primary way in which it plays this role: every place of travesía in South America has an equivalent relation to the poetic capital in being a gift that sings of gratitude to the land. In this way the Poetic Capital is a horizon at the beginning and end of the construction of the travesía works of architecture, because in remaining or disappearing they sing of its possibility.
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Poder y feminismo: Elementos para una teoría política

de la Fuente Vázquez, Maria 12 July 2013 (has links)
La presente investigación aborda diversas perspectivas feministas sobre el poder con el objetivo de identificar elementos para una teoría política. Se parte de la dicotomía básica entre poder para y poder sobre, a partir de la cual se desarrollan tres tareas. En primer lugar se propone una tipología que ordene los modos en que la teoría feminista de segunda ola ha interpretado la cuestión del poder. En segundo lugar se muestran algunas revisiones relevantes realizadas desde los años noventa y se identifican algunos nuevos debates en torno a esta cuestión. Finalmente se trabaja un caso empírico que permite extraer conclusiones teóricas en este campo. En la primera parte se aborda la teoría feminista de segunda ola proponiendo una tipología parcialmente basada en los trabajos de Amy Allen y Judith Squires. Según ésta, se sugieren cuatro modos de interpretar el poder. Primero, el poder ha sido considerado un recurso a distribuir bajo una perspectiva individualista. Segundo, se ha desarrollado la idea de poder como dominación, en particular a través del concepto de patriarcado. Éstas dos son interpretaciones divergentes del poder como poder sobre. Hay, sin embargo, otras aportaciones que han cuestionado estas visiones del poder por estar sesgadas de un modo androcéntrico. Así, han sugerido que el feminismo debería desarrollar y llevar a la práctica una idea alternativa de poder, el poder para. La primera de estas conceptualizaciones alternativas es la idea del poder como cuidado, vinculado al empoderamiento de terceros en la esfera privada y que debería emerger en la esfera pública. Por último, la perspectiva del poder como libertad femenina propone la práctica de una relación política basada en la experiencia compartida de la diferencia sexual. La segunda parte de esta tesis muestra algunas revisiones relevantes de los tipos expuestos anteriormente. La propuesta de Martha Nussbaum permite dar mayor complejidad a la idea del poder como recurso mediante el concepto de capacidades. Sylvia Walby (desde la teoría social) y Anna Jónasdóttir (desde la teoría normativa) han actualizado las ideas de patriarcado y dominación estructural, des-esencializándolas. Chandra T. Mohanty y Gayatry Spivak – entre otras – abordan algunos temas clave como la cuestión del sujeto colectivo. Y finalmente, la teoría crítica (específicamente Iris M. Young y Amy Allen) lleva a cabo la tarea de proponer un marco para la interpretación conjunta del poder sobre y el poder para, y lo hace integrando las perspectivas macro y micro. Por lo que respecta al poder para, resulta relevante la idea de performatividad de Judith Butler, así como la de empoderamiento de Naila Kabeer y Srilatha Batliwala (entre otras). La idea específica de empoderamiento que defienden estas autoras es, de nuevo, un recurso clave para la integración del poder sobre y el poder para. En la conclusión de esta parte se propone una definición formal del poder. En la tercera parte se desarrolla un análisis de cinco grupos de discusión de mujeres en puestos intermedios de responsabilidad de los principales partidos políticos de Cataluña. Aplicando una metodología inductiva, se identifican dos tipos de fenómenos. Primero, desde una perspectiva macro y meso, emergen diecinueve mecanismos de subordinación estructural y/o institucional que experimentan las mujeres en estas organizaciones. Segundo, se identifican desde una perspectiva micro cinco formas de poder de los individuos en dichas organizaciones (afiliación, participación, representación, capacitación y mando). Además de estos dos hallazgos, se apuntan algunos criterios teóricos de mayor alcance para pensar sobre el poder. Dichos criterios, discutidos junto con los resultados de los apartados primero y segundo, dan lugar a un repertorio de apuntes útiles para la conformación de una teoría política feminista. / This dissertation deals with feminists’ ideas of power in order to clarify a number of key elements needed for a political theory. To do so a basic dichotomy between power to and power over has been used structuring the investigation. A threefold task has been carried out: firstly, organizing the most relevant second-wave literature on this issue, secondly, highlighting relevant insights and debates about it from the 1990s, and thirdly, presenting an empirical case that allows the emergence of theoretical insights on the matter. In the first part, dealing with second-wave feminist theory and modifying Amy Allen’s and Judith Squires’ contributions, a typology of feminist understandings of the idea of power has been propounded. There are four main ways of theorising power. On one side, power has been understood as a resource to be distributed. On the other side, an idea of power as domination has been developed, which deals with the concept of patriarchy. These two ideas are specific interpretations of power as power over. There are, on the other hand, other feminist contributions that challenge what is understood as an andocentric epistemic bias in the concept of power. They suggest that an alternative idea as power to should be conceptualized or developed for a feminist politics. The first of these alternative conceptions is the idea of power to as care, which implies that power is developed in the private sphere as an empowering-others practice that should extend to the public domain. Finally, what has been called the power as feminine freedom perspective suggests the need for free agency in the context of a common experience of sexual difference as the way of developing an alternative basic social relation. The second part of the dissertation deals with several relevant nineties’ revisions of this fourfold frame. We suggest that Martha Nussbaum’s contribution allows the revisiting of the idea of power as a resource through the concept of capability. Sylvia Walby (in social theory) and Anna Jónasdóttir (in normative theory) have updated the ideas of patriarchy and domination, de-essentializing them. Chandra T. Mohanty and Gayatry Spivak –among others- address some key issues -such as the Subject question-. Finally, Critical Theory (specifically Iris M. Young and Amy Allen) undertakes the task of drawing a comprehensive frame including both power over and power to, as well as a background and a foreground perspective of the issue. In revisiting the concept of power to, we suggest the relevance of Butler’s idea of performativity and also Kabeer and Batliwala’s (among others) theorisation of empowerment. Their specific understanding of empowerment is identified as a key idea for a transformative integration of power to and power over from a feminist standpoint. Concluding this part, a formal definition of power is suggested. In the third part, an analysis of five focus groups with women who are medium-ranking officials in the main Catalan political parties is developed, through the application of an inductive methodology. The first part of the analysis, from the background perspective, arises nineteen mechanisms of structural and/or institutional subordination of women in party organisations, and also explores some opportunities for agency to be developed. In the second part, from the foreground perspective, five ways of power (over and to) are identified that may be developed by the individuals or groups in the everyday life of the party. In addition, some general theoretical criteria are suggested in order to think about power. These theoretical insights are put in common in the concluding chapter to suggest seven key elements that should be considered by any feminist theory dealing with the idea of power.
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Las fábricas de la charla en Santiago de Chile: materialidad y subjetividad del trabajo en los call centers

Escobar Salazar, Areli Patricia 12 December 2012 (has links)
El escenario laboral chileno se caracteriza en las últimas décadas por la profundización de la flexibilidad y la precariedad del trabajo generada por las políticas neoliberales. En este contexto se propuso analizar la organización del trabajo y la configuración de la subjetividad laboral en los call centers subcontratistas en Santiago de Chile, considerando las relaciones de género como una categoría central. Como procedimiento metodológico se utilizó la etnografía crítica y un enfoque histórico que permitió vincular lo general y lo particular enfatizando en la relación entre el contexto global en que se insertan las fábricas de la charla y la perspectiva de los propios sujetos/as. El trabajo de campo consideró la observación directa en los call centers y la realización de cuarenta entrevistas en profundidad a teleoperadores/as y supervisores/as de doce call centers y doce entrevistas a expertos/as (dirigentas sindicales, investigadores/as y empresarios). Los call centers subcontratistas iniciaron sus actividades en Chile a fines de la década del 90’ como parte de los procesos de deslocalización de las empresas multinacionales en busca de países del capitalismo periférico con menores costos de fuerza de trabajo y políticas estatales de atracción de capitales extranjeros. En Chile, al igual que en los otros países latinoamericanos, la industria se ha caracterizado por un rápido crecimiento y un explosivo aumento de la fuerza de trabajo compuesta mayoritariamente por mujeres jóvenes. Si bien los salarios y la estabilidad laboral parecen relativamente mayores que en otros empleos del sector servicios, la precarización del trabajo en los call centers se basa en el maltrato por los clientes y supervisores/as, en el cansancio de “nuevo tipo” y en la intensificación del trabajo provocada por la explotación de una amplia diversidad de capacidades humanas subjetivas. La apropiación de las habilidades de comprender, convencer, resolver problemas, seducir, entre otras, muestra cómo en el capitalismo cognitivo se tiende a incorporar cada vez más las facultades vitales de los trabajadores/as al proceso productivo, especialmente del habla que se posiciona como núcleo central del trabajo en los call centers. La medición del tiempo de conexión, el script o guión, el Tiempo Medio de Operación TMO, el control de calidad, el logro de metas y el control de los supervisores/as, dan cuenta de una rígida organización del trabajo que permite disciplinar el habla y los cuerpos y aumentar la productividad de los trabajadores/as. La apropiación de las habilidades subjetivas, el despojo de las cualidades más significativas del habla, el consumo y los procesos de individualización que se evidencian en las fábricas de la charla permiten constatar que el extrañamiento no desaparece sino que se transforma y asume nuevas y diversificadas modalidades. Las empresas de call centers muestran una gran agilidad para movilizar sus capitales a nivel mundial, explotar intensivamente la fuerza de trabajo a través del taylorismo telefónico, apropiarse del trabajo productivo y reproductivo de una fuerza de trabajo femenina masiva y de las mujeres de su red familiar y utilizar los roles y valores culturales asociados a lo “femenino”. A esta explotación intensiva de las capacidades humanas subjetivas de la fuerza de trabajo se opone una débil organización laboral. / In the last decades the labor Chilean scene is characterized by the deepening of the flexibility and precariousness works generated by the neoliberal politics. In this context it proposed to analyze the organization of the work and configuration of the labor subjectivity, in the call centers as subcontractors in Santiago de Chile, through considering the gender relationships as a central category. As methodological procedure were used the critical ethnography and a historical approach, both together allow us to relate the general with the particular by emphasizing the relation between the global context in which the factories talking are insert and the perspective of their own subjects. The fieldwork considered the direct observation in the call centers and we forty interviews to the teleoperators and supervisors in twelve centers and twelve more interviews to experts in the matter (womens syndicalist leaders, researchers and enterprisers). The subcontractors all centers initiated their activities in Chile at the end of 90s’ as part of the process of relocation of the multinational companies. They were searching countries of the peripheral capitalism that were allowing state policies of attraction of the foreign capital and therefore minor costs of the workforce. In Chile like others Latin-american countries, the industry has been characterized by a fast growing and an explosive increasing of the workforce composed in its majority by young women. In spite of the labor stability and the wages are seems to be relatively better than in other employments of the services sector, the precarization of the work in the call centers is based in the mistreatment by the clients and supervisors; the weariness of " new type " and the intensification of works provoked by the exploitation of a wide diversity of human subjective capacities. The cognitive capitalism have the tendency to use and incorporated as part of the production the vital faculties of workers as parts in the productivity process such abilities as understanding, convincing, solve problems, seduce, among others. The speech is positioned as central core of the work in the call centers. The measurement of time connections, script, Average Time of Operation TMO, quality control, the achievement of goals and the control of the supervisors give us the account of a rigid work organization that allows to discipline the speech and the bodies to increase productivity of the workers. Therefore, the appropriation of the subjective skills, the spoliation of the most significant qualities of the speech, the consumption and the processes of individualization demonstrated that the talking factories allow stating that the wonder does not disappear but it transforms and assumes new and diversified modalities. The companies of call centers show a great agility to mobilize their capitals worldwide, exploit intensively the workforce through telephonic taylorism, appropriate the productive and reproductive work of a massive female workforce and from the women family network and using the roles and cultural values associated with the "feminine". To this intensive exploitation of the subjective human capacities of the workforce is opposed a weak labor organization.
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Medios, género y política: representación en prensa escrita de las ministras españolas (1982 – 2011)

Fernández García, Núria 08 October 2014 (has links)
Esta tesis analiza y compara la representación en prensa escrita de 38 ministras y 105 ministros españoles que han ocupado carteras de diferente prestigio a lo largo de un amplio periodo de tiempo (1982 – 2011). Se compara la cobertura realizada por cuatro diarios de referencia y con diferentes opciones ideológicas como son El País, La Vanguardia, El Mundo y ABC, analizándose un total de 6.081 artículos. La tesis está estructurada en seis capítulos. En primer lugar, se abordan los tres conceptos relacionados con la investigación: género, política y medios, examinando la significación general de la representación de las mujeres políticas en los medios. En el capítulo metodológico se presenta el diseño de la investigación y se establece la hipótesis principal según la cual las ministras son encuadradas por los medios de forma diferente a sus colegas varones obteniendo éstas una menor visibilidad, una cobertura más centrada en cuestiones personales y una evaluación más negativa. A continuación se procede al análisis empírico de la investigación, que queda dividida en tres capítulos. En el capítulo cuarto se realiza un análisis de los primeros cuatro gabinetes en las presidencias de Felipe González (1982), José María Aznar (1996), José Luís Rodríguez Zapatero (2004) y Mariano Rajoy (2011). Se analiza el primer gabinete con el objetivo de comprobar cómo es la cobertura recibida por ministros y ministras al frente de diferentes carteras durante un mismo periodo de tiempo. En el capítulo quinto se analizan todos los nombramientos habidos desde 1982 hasta 2011. Se analiza la cobertura recibida por ministros y ministras en función del prestigio, presidencia, diario y género del autor de la pieza periodística. En el análisis por prestigio se dividen las carteras en prestigio alto (Defensa, Economía, Asuntos Exteriores, Interior, Vicepresidencia), prestigio medio (Agricultura, Fomento, Sanidad, Industria, Justicia, Trabajo, Administración Pública) y prestigio bajo (Cultura, Educación, Asuntos Sociales, Igualdad, Vivienda, Medio Ambiente) con el objeto de comprobar si las diferencias en la cobertura de ministros y ministras vienen dadas por el tipo de cartera ocupada. En el capítulo seis, con el fin de profundizar en la representación de ministros y ministras en una cartera de prestigio alto y en una cartera de prestigio bajo, se realiza un análisis exhaustivo de dos ministerios: Defensa, una cartera considerada de prestigio alto y de hegemonía masculina, y Cultura, cartera considerada de prestigio bajo y una de las carteras en las que se encuentra una mayor presencia femenina. El último capitulo está dedicado a las conclusiones. El análisis realizado muestra la existencia de cierto sesgo en la representación de las ministras españolas: las ministras ven reproducidas sus declaraciones en menor medida que los ministros varones, su género es considerado mucho más relevante, son asociadas en mayor medida con una figura masculina, su apariencia resulta todavía importante para los medios, y en su cobertura se observan más rasgos negativos así como también un menor tono positivo de cobertura que sus colegas varones. Pero esta cobertura diferenciada no se puede atribuir en su totalidad al género sino que también es importante el tipo de cartera ocupada por las mujeres puesto que la investigación realizada apunta a que las ministras al frente de carteras de prestigio alto no sólo son más visibles sino que sus declaraciones son reproducidas en mayor medida, así como se las asocia más con rasgos positivos y obtienen un menor tono negativo de cobertura. / This dissertation explores and compares print media representation of the Spanish female and male cabinet ministers holding different prestige portfolios over an extended period of time (1982 – 2011). The appointment of 143 ministers, 105 men and 38 women, is analyzed. The press corpus consists of 6,081 stories published in the four most widely circulated newspapers in Spain: El País, La Vanguardia, El Mundo and ABC. These newspapers are selected for their circulation size and because they capture news coverage from across the ideological spectrum. The thesis is divided into six chapters. First, the three core concepts of the research are presented: gender, politics, and media. The chapter examines the overall significance of the representation of women politicians in the media. The next chapter deals with the research design. In this chapter the main hypothesis of the research is presented: the media frames female cabinet ministers in a different way to their male colleagues as they are less visible, coverage is more focused on their personal life and they receive a more negative evaluation. The empirical analysis of the research is divided into three chapters. The first one analyzes the first four cabinets of the presidencies of Felipe González (1982), José María Aznar (1996), José Luís Rodríguez Zapatero (2004) and Mariano Rajoy (2011), two Socialist governments and two Conservative governments. This analysis tries to point out the coverage received by female and male cabinet ministers holding different portfolios during the same period of time. The fifth chapter examines the appointment of men and women cabinet ministers from 1982 through 2011. Coverage is analyzed by prestige type, presidency, newspaper and gender of the journalist. Portfolios are divided into highprestige (Defense, Economy, Foreign Affairs, Home Affairs, Vice presidency), medium-prestige (Agriculture, Health, Industry, Justice, Labor, Public Works) and low-prestige (Education, Culture, Environment, Social Welfare, Housing). As women have largely been relegated to low-prestige policy areas, this chapter tries to look at differences in the coverage by type of the portfolio. Chapter six analyzes the coverage of men and women ministers nominated to the Defense portfolio, a “masculine” and high-prestige portfolio. The chapter also examines the coverage of men and women appointed to the low prestige portfolio of Culture, a cabinet post also viewed as “feminine”. The last chapter is devoted to conclusions. It is argued that the analyses confirm the existence of a bias in the representation of Spanish women ministers: women are less likely than men to be quoted in the press; gender of female cabinet members is considered much more relevant; women are more likely to be related to a male mentor; appearance is still important in the coverage of female ministers; female cabinet members are more likely to be related to negative traits in a significant higher percentage than men, and they receive a less positive tone of coverage . This distinct coverage cannot be only attributed to the gender of the female minister but is also linked to the type of portfolio hold by women. The position occupied by women ministers may be important, too: female ministers holding high-prestige portfolios are more visible, their statements are quoted more often, they are more likely to be related to positive traits and also have a lower negative tone.
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Géneros contingentes. Luchas por el reconocimiento en contextos de crisis social

Voria, María Andrea 12 June 2014 (has links)
La tesis de Doctorado Géneros contingentes: Luchas por el reconocimiento en contextos de crisis social propone un modelo, tanto teórico como empírico, para el estudio del género en términos de performatividad en el marco de la interacción social, en un contexto de crisis social como el atravesado por Argentina alrededor del año 2001, con el propósito de indagar sobre la consistencia y la fragilidad de la normatividad de género, y sus consecuencias sobre la vida de los sujetos, en términos de supervivencia y reconocimiento social. La cuestión radica en pensar qué sucede cuando aquellas categorías sociales fundantes de nuestro ser social, pierden sustento y significancia en la estructura social y dejan al sujeto a la deriva en términos tanto de existencia material como de reconocimiento social. Si hasta ahora dichas categorías sociales circunscribían el ámbito de lo vivible para el sujeto, ¿ese espectro se acota o se amplía a raíz de la crisis y sus consecuencias sobre la vida social? Frente escenarios sociales como el analizado, suele quedar al descubierto el vaciamiento de sentido de ciertas categorías sociales y de género. En la medida que las normas sociales no puedan ser deshechas o, por lo menos, pensadas en otros términos, continuar aferrándose a ellas puede socavar la capacidad del sujeto de garantizarse una vida llevadera. Sin embargo, la huella que dejó en la biografía de ciudadanos y ciudadanas la crisis de 2001 en Argentina, no impidió que se generen intersticios donde se manifestaron discontinuidades y fisuras en las normas sociales y de género imperantes. Ello abrió un campo novedoso de posibilidades tanto a nivel de las prácticas colectivas como de las íntimas. Este lugar de ambivalencia del sujeto, en términos de sumisión y a la vez de agencia, nos permite preguntarnos acerca de procesos de transformación social a nivel de la performatividad de género, en un contexto social donde, de algún modo, queda al desnudo la arbitrariedad de las normas sociales. En términos empíricos tomamos como referencia al cine, como discurso artístico, y también político, que nos permite acceder a acciones de género poniendo en tensión, a través de una relación dialéctica, ficción y realidad, como dos caras de una misma moneda. Para ello, fueron seleccionados dos films argentinos producidos alrededor de la crisis de 2001 en Argentina, cuyos guiones a su vez toman dicho momento histórico como recorte temporal: El Cielito (María Victoria Menis, 2003) y Cama Adentro (Jorge Gaggero, 2004). Tantos las películas como las entrevistas en profundidad a directores (María Victoria Menis y Jorge Gaggero) y co-guionista (Alejandro Fernández Murray), son abordadas a través del análisis del discurso, en especial, feminista post-estructural, atendiendo a tres dimensiones analíticas claves que estructuran la investigación tanto en términos teóricos como empíricos, relativas a: (a) acción, discurso y perfomatividades obedientes y/o transgresoras de género; (b) los caminos del reconocimiento social, conjugando discursividad, corporalidad y emociones, a nivel de los encuentros dialógicos; y por último, (c) el sostenimiento de la vida en términos de supervivencia material como de existencia social, a nivel de las relaciones laborales y de cuidado en el marco de la crisis. / “Contingent Genders: Recognition dispute in context of social crisis” proposes a theoretical and empirical model for gender study in relation to social interaction performativity in the context of social crisis in Argentina around 2001, with the purpose of investigating about gender normativity consistency and fragility, and its consequences over subjects life in relation to survival and social recognition. The question is what happens when those foundational social categories of our social being lose social structure support and significance, and leave the subject alone in relation to both material existence and social recognition. If, until now, those social categories circumscribed to subject´s predictable life, does that spectrum narrows or expands as a result of the crisis and its consequences over social life? Facing social settings as mentioned, usually it is clear to see the sense emptiness of certain social and gender categories. If social rules cannot be dissolved or at least thought in other terms, to continue holding on to them may undetermine the subject´s capacity to guarantee himself a comfortable life. However, the vestige left by the argentine crisis of 2001 on the citizen´s biography did not prevent the generation of interstice where imperant gender and social rules discontinuities and fissures were manifested. This allowed an original field of possibilities at the level of both colective and personal practices. This ambivalent subject place, in relation to submission and also to agency, allow us to inquire about social transformation processes at the level of gender performativity in a social context where, somehow, it remains naked the social rules arbitrariness. In empiric terms we take cinema as reference, as an artistic and also politic discourse that enable us to access to gender actions tensing through dialectical relationship, between fiction and reality, as two sides of the same coin. Two Argentine movies have been selected for such purpose, produced around the 2001 crisis in Argentina, whose scripts also take that historic moment as a temporal selection: El Cielito (María Victoria Menis, 2003) and Cama Adentro (Jorge Gaggero, 2004). This movies as well as the in-depth interviews to directors (María Victoria Menis and Jorge Gaggero) and co-scriptwriter (Alejandro Fernández Murray) are approached through discourse analysis, in special post-structural feminist, attending three key analytical dimensions that structure the investigation in both theoric and empiric terms, related to: (a) action, discourse and performativity obedient and/or gender transgressive; (b) social recognition, combining discourse, corporeity and emotions, at the level of the dialogic meetings; and finally, (c) life maintenance in terms of material survival as social existence, at the level of labor and care relationships in the crisis context.
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El paraíso en venta. Desarrollo, etnicidad y ambientalismo en la frontera sur del Yasuní (Amazonía ecuatoriana)

Martínez Sastre, Javier 28 February 2014 (has links)
Aquesta investigació analitza la interacció entre el desenvolupament, la identitat ètnica i l'ambientalisme i com aquesta ha influït en el procés d'incorporació de la conca baixa del riu Curaray (Amazònia equatoriana) a l'Estat equatorià. Es tracta d'una zona molt dinàmica que va quedar deshabitada a partir de mitjans del segle XX i va ser després objecte de projectes de recolonització per la seva importància geoestratègica i econòmica. Els principals van ser, primer, l'estatal vinculat a les polítiques desarrollistes entre les dècades dels setanta i vuitanta, el fracàs de les quals va permetre, després, la intervenció de les elits indígenes que, amb un discurs ètnic i ambientalista, van obtenir recursos econòmics derivats de la cooperació internacional. D'aquesta manera, va ser possible consolidar una xarxa de cinc petites comunitats, que van aconseguir reconeixement jurídic en 2007 i legalització territorial en 2010. A partir de l'etnografia i de la etnohistòria, la tesi se centra en l'anàlisi dels canvis econòmics, socials i polítics en aquesta regió a través de la influència dels discursos ètnics, ambientalistes i desarrollistes. / Esta investigación analiza la interacción entre el desarrollo, la identidad étnica y el ambientalismo y cómo ésta ha influido en el proceso de incorporación de la cuenca baja del río Curaray (Amazonía ecuatoriana) al Estado ecuatoriano. Se trata de una zona muy dinámica que quedó deshabitada a partir de mediados del siglo XX y fue luego objeto de proyectos de recolonización por su importancia geoestratégica y económica. Los principales fueron, primero, el estatal vinculado a las políticas desarrollistas entre las décadas de los setenta y ochenta, cuyo fracaso permitió, luego, la intervención de las élites indígenas que, con un discurso étnico y ambientalista, obtuvieron recursos económicos derivados de la cooperación internacional. De esta manera, fue posible consolidar una red de cinco pequeñas comunidades, que consiguieron reconocimiento jurídico en 2007 y legalización territorial en 2010. A partir de la etnografía y de la etnohistoria, la tesis se centra en el análisis de los cambios económicos, sociales y políticos en esta región a través de la influencia de los discursos étnicos, ambientalistas y desarrollistas. / This research analyzes the interaction between development, ethnicity and environmentalism and how it has influenced the process of incorporation of the Low Curaray Basin (Ecuadorian Amazon) into the Ecuadorian State. This was a very dynamic area that remained uninhabited since the mid-XXth century and was then the subject of projects of recolonization due to its geostrategic and economic importance. The most relevant projects were, first, the one of the State linked to development policies between the 70’s and 80’s, whose failure allowed, later, the involvement of indigenous elites that obtained big economic resources from international cooperation, using an ethnic and environmental discourse. So, it was possible to build a network of five small communities and they got legal recognition in 2007 and territorial legalization in 2010. From ethnography and ethnohistory, the thesis focuses on the analysis of economic, social and political changes in the region through the influence of ethnic, environmental and developmental discourses.
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Mujeres entre mundos Discursos, tópicos y realidades de género en América Latina (Perú, siglo XVIII)

Pagès Cruz, Gisela 31 October 2013 (has links)
Este trabajo tiene como eje vertebrador el estudio de las mujeres en América Latina y concretamente en el Perú del siglo XVIII. La historia de las mujeres en Latinoamérica discurrió, como ha sucedido en otros momentos y lugares, entre la representación y la realidad de las mismas. Mi estudio se mueve en esta dicotomía, contrastando en todo momento los discursos y los tópicos que se elaboraron de las mujeres, tanto desde Europa como desde la propia América, incluyendo las visiones de hombres y de mujeres, con la realidad de dichas mujeres. Todo ello permite ver un mundo femenino muy complejo en el que, aparte de los factores raciales y socioeconómicos, intervinieron cuestiones culturales y de género que se configuraron a través de la opinión pública y en una dimensión de tópicos y arquetipos. En el largo siglo XVIII la cuestión del género estuvo más presente que nunca y se convirtió en un tema de discusión. Autores ilustrados, filósofos, viajeros, naturalistas, literatos… todo hombre de letras reflexionaba sobre las mujeres y sobre el género en América. Pero esto no tan sólo ocurría en el Nuevo Mundo, sino que el proceso se dio también en Europa, en el que surgió una polémica sobre los sexos y una discusión sobre el papel de las mujeres en la sociedad y la necesidad de su educación. Esta polémica sobre el género en Hispanoamérica estuvo marcada por una mirada androcéntrica, basada en un discurso masculino blanco que pasaba por considerar que el portador del patrón normativo de género era el hombre de cuna europea, hecho que incluía a los criollos por ser descendientes de los españoles nacidos en América. Y esta mirada se proyectaba, por una parte, hacia los hombres pertenecientes a otros grupos étnicos (indígenas, castas, africanos) que eran puestos en la categoría de los no-hombres, pues se les desvirilizaba e incluso se les feminizaba. Mientras que, por otra parte, las mujeres hispanoamericanas eran percibidas como seres inferiores y erotizados. Hubo una construcción de las identidades de género. Estableciendo comparaciones con los hispanoamericanos, los europeos se reafirmaron en sus propios valores y definiciones de lo que era la masculinidad y que era la feminidad. Analizando el mundo de los tópicos, los discursos y la imagología sobre las mujeres latinoamericanas y peruanas del siglo XVIII se vislumbran las estrategias discursivas, los trasfondos intelectuales e ideológicos que encierran dichas imágenes, que por otra parte, son muy variadas, dependiendo de quién formula las opiniones. La mayoría de ellas, no obstante, comparten un fundamento común basado en una ideología masculina y colonialista, según la cual, las mujeres son concebidas como subalternas. Pero dicha concepción de subalternidad no implica entender a las mujeres como víctimas de una ideología patriarcal o con un papel pasivo dentro de la sociedad colonial. Estas perspectivas ya han sido completamente superadas hoy en día. De hecho, a través de este trabajo observamos todo lo contrario. Las mujeres han tenido y tienen un gran protagonismo en la historia de Hispanoamérica. Lejos de quedar relegadas a un segundo plano, las mujeres tuvieron una gran capacidad de agencia y fueron las promotoras de algunos procesos culturales importantes como los de transculturación e hibridación del continente. / The cornerstone of this work is the study on women in South America and, specifically, in 18th century Peru. The history of women in Latin America was spent, as it has happened in other periods of time and in other places, between the representation and the reality of the same. My research moves within this dichotomy, by contrasting all the time the discourses and topics drawn up on women, both from Europe and from America itself, including the points of view of both men and women, with the reality of the said women. All this enables us to see a very complex feminine world in which were involved, apart from the race and socioeconomic factors, cultural and gender issues that were shaped by the public opinion and within a range of topics and archetypes. During the long 18th century, the gender issue was more common and widespread than ever before and became a subject of discussion. Learned authors, philosophers, travellers and naturalists, literati… all men of letters pondered over women and over gender in America. But this not only happened in the New World, this process took place in Europe, as well, a process in which a controversy over sex and a discussion on the role of women in society and the need for their education arose. This controversy over gender in Spanish America was characterized by an androcentric point of view, based on a white male discourse that lay in considering that the bearer of the normative gender standard was the European-born man, a fact that included the Creole because they were descendants from the Spanish people born in the Americas. And this point of view was reflected, on the one side, towards men belonging to other ethnic groups (Indians, Castes, Africans), who were assigned to the category of the no-men, since they were devirilized and they could even be feminized. While Spanish-American women were seen, on the other side, as inferior and eroticized human beings. Gender identities were constructed. By establishing comparisons with Spanish-Americans, Europeans reasserted themselves in their own values and definitions of what was masculinity and what femininity. When analyzing the world of topics, discourses and imagology about Latin American and Peruvian women of the 18th century, we catch a glimpse of the discursive strategies, the intellectual and ideological backgrounds that these images imply, which are very variegated, on the other side, depending on who expresses the opinions. Most of them share, however, a common basis, based on a male and colonial ideology, according which, women were conceived as subordinates. But this conception of subordination does not imply seeing women as victims of a patriarchal ideology or as having a passive role within the colonial society. These perspectives have already been totally overcome at present. In fact, through this work we show quite the reverse. Women have played and still play a significant leading role in the history of Spanish-America. Far from being relegated to a second plane, women had a great capacity for agency and they were the promoters of some relevant cultural processes such as those of transculturation and hybridization of the continent.

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