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Comparação entre respostas auditivas de estado estável e avaliação comportamental em crianças candidatas ao implante coclear / Comparison between Auditory Steady-State Responses and behavioral audiometry in pediatric cochlear implant candidatesRoberto Miquelino de Oliveira Beck 26 May 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: As Respostas Auditivas de Estado Estável permitem avaliação frequência específica em intensidades de até 120 dB NA e a detecção de audição residual em pacientes com perda auditiva severo-profunda. O objetivo deste estudo é comparar os limiares à RAEE e os resultados da avaliação comportamental em crianças com suspeita de surdez severo-profunda. MÉTODO: Estudo transversal para comparar respostas à RAEE e por audiometria com reforço visual (VRA) em 63 crianças candidatas ao implante coclear (126 orelhas) com idade entre 6 e 72 meses. Foram incluídas crianças com otomicroscopia normal, ausência de respostas ao PEATE clique a 90 dB NA e às emissões otoacústicas. Foram excluídas crianças com malformações de orelha interna, doenças do espectro da neuropatia auditiva, ou que não completaram a avaliação comportamental ou não atingiram ruído eletroencefalográfico < 30 nV durante a RAEE. Foram utilizados estímulos com tons contínuos sinusoidais (100% AM e 20% FM) nas frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz em intensidade máxima de 110 dB NA. Os limiares à VRA foram obtidos por tom warble nas frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz em cada orelha através de fones de inserção (ER-5A) ou tipo casco (TDH-39). A intensidade máxima de estimulação foi de 120 dB NA em cada frequência. RESULTADOS: Limiares comportamentais foram obtidos em 36,7% (185/504) de todas as frequências em todas as crianças, 9% em intensidade maior que 110 dB NA. Entre as 504 medidas da RAEE em 63 indivíduos, 53 limiares foram obtidos (10,5%). Ao todo, 89,5% das frequências testadas não apresentaram nenhuma resposta em 110 dB NA. A distribuição dos limiares à RAEE foi semelhante à da avaliação comportamental. A maioria das respostas foram em 500 Hz, diminuindo nas frequências agudas. A diferença média entre os limiares à VRA e à RAEE variou entre 0,09 e 8,94 dB. Foram realizadas 27 comparações entre RAEE e VRA: 12 em 500 Hz, 9 em 1000 Hz, 5 em 2000 Hz e 1 em 4000 Hz. Respostas ausentes foram observadas em ambos os testes em 38,1% em 0,5 KHz, 52,45% em 1 KHz, 74,6% em 2 KHz e 81,0% em 4 KHZ. A especificidade foi > 90% em 1, 2 e 4 KHz. Nas orelhas sem resposta comportamental em 120 dB NA, todos os limiares à RAEE estavam na faixa de perda profunda, 90% deles > 110 dB NA. CONCLUSÃO: A ausência de respostas nas altas intensidades na RAEE foi o principal achado (especificidade > 90%) o que prediz limiares comportamentais na faixa de surdez profunda / Introduction and Objective: ASSR allows frequency-specific evaluation in intensities up to 120 dB HL and detection of residual hearing in patients with severe-toprofound hearing loss. The aim of this study was to compare ASSR thresholds and behavioral test results in children with suspected severe-to-profound hearing loss. Methods: A cross sectional study was carried out to compare ASSR and Visual Reinforcement Audiometry (VRA) responses in 63 pediatric cochlear implant candidates (126 ears) aged between 6 to 72 months. We included children with normal otomicroscopy findings, absent responses to click-ABR at 90 dB HL and otoaccoustic emissions. We excluded children with inner ear malformations, auditory neuropathy spectrum disorder or who did not complete VRA or achieve EEG noise < 30 nV during the ASSR test. Air-conduction ASSR stimuli were continuous sinusoidal tones (100% AM and 20% FM) presented at 0.5, 1, 2 and 4 kHz starting at the maximum presentation level of 110 dB HL. VRA thresholds were acquired with warble tones presented at 0.5, 1, 2 and 4 KHz in each ear through ER-tone 5A or TDH-39 phones. Maximum presentation level was 120 dB HL for each frequency. Results: Behavioral thresholds were obtained in 36.7% (185/504) of all frequencies in all subjects, 9% were in intensities > 110 dB HL. Among 504 ASSR measurements from 63 subjects, 53 thresholds were obtained (10.5%). Overall 89.5% of the tested frequencies did not show any response at 110 dB HL. The distribution of ASSR responses was similar to the behavioral test results. Most responses were at 500 Hz, decreasing among the higher frequencies. Mean differences between behavioral and ASSR thresholds varied from 0.09 to 8.94 dB. Overall, 27 comparisons of behavioral and ASSR thresholds were obtained: 12 at 0.5 KHz, 9 at 1 KHz, 5 at 2 KHz and 1 at 4 KHz. Absent responses were observed in both tests in 38.1% at 0.5 KHz, 52.4% at 1 KHz, 74.6% at 2 KHz and 81.0% at 4 KHz. The specificity was > 90% at 1, 2 and 4 KHz. In ears with no behavioral response at 120 dB HL all ASSR thresholds were in the profound hearing loss range, 90% of them were equal or > than 110 dB HL. Conclusion: Among 63 pediatric CI candidates, absent responses to high-intensity ASSR was the major finding (specificity > 90%) predicting behavioral thresholds in the profound hearing loss range. These findings can be helpful to confirm the decision for cochlear implantation
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Análise molecular dos genes NEUROD4, FGFR1 e PROKR2 em pacientes com hipopituitarismo congênito / Comparison between Auditory Steady-State Responses and behavioral audiometry in pediatric cochlear implant candidatesFernanda de Azevedo Correa 28 May 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: As Respostas Auditivas de Estado Estável permitem avaliação frequência específica em intensidades de até 120 dB NA e a detecção de audição residual em pacientes com perda auditiva severo-profunda. O objetivo deste estudo é comparar os limiares à RAEE e os resultados da avaliação comportamental em crianças com suspeita de surdez severo-profunda. MÉTODO: Estudo transversal para comparar respostas à RAEE e por audiometria com reforço visual (VRA) em 63 crianças candidatas ao implante coclear (126 orelhas) com idade entre 6 e 72 meses. Foram incluídas crianças com otomicroscopia normal, ausência de respostas ao PEATE clique a 90 dB NA e às emissões otoacústicas. Foram excluídas crianças com malformações de orelha interna, doenças do espectro da neuropatia auditiva, ou que não completaram a avaliação comportamental ou não atingiram ruído eletroencefalográfico < 30 nV durante a RAEE. Foram utilizados estímulos com tons contínuos sinusoidais (100% AM e 20% FM) nas frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz em intensidade máxima de 110 dB NA. Os limiares à VRA foram obtidos por tom warble nas frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz em cada orelha através de fones de inserção (ER-5A) ou tipo casco (TDH-39). A intensidade máxima de estimulação foi de 120 dB NA em cada frequência. RESULTADOS: Limiares comportamentais foram obtidos em 36,7% (185/504) de todas as frequências em todas as crianças, 9% em intensidade maior que 110 dB NA. Entre as 504 medidas da RAEE em 63 indivíduos, 53 limiares foram obtidos (10,5%). Ao todo, 89,5% das frequências testadas não apresentaram nenhuma resposta em 110 dB NA. A distribuição dos limiares à RAEE foi semelhante à da avaliação comportamental. A maioria das respostas foram em 500 Hz, diminuindo nas frequências agudas. A diferença média entre os limiares à VRA e à RAEE variou entre 0,09 e 8,94 dB. Foram realizadas 27 comparações entre RAEE e VRA: 12 em 500 Hz, 9 em 1000 Hz, 5 em 2000 Hz e 1 em 4000 Hz. Respostas ausentes foram observadas em ambos os testes em 38,1% em 0,5 KHz, 52,45% em 1 KHz, 74,6% em 2 KHz e 81,0% em 4 KHZ. A especificidade foi > 90% em 1, 2 e 4 KHz. Nas orelhas sem resposta comportamental em 120 dB NA, todos os limiares à RAEE estavam na faixa de perda profunda, 90% deles > 110 dB NA. CONCLUSÃO: A ausência de respostas nas altas intensidades na RAEE foi o principal achado (especificidade > 90%) o que prediz limiares comportamentais na faixa de surdez profunda / Introduction and Objective: ASSR allows frequency-specific evaluation in intensities up to 120 dB HL and detection of residual hearing in patients with severe-toprofound hearing loss. The aim of this study was to compare ASSR thresholds and behavioral test results in children with suspected severe-to-profound hearing loss. Methods: A cross sectional study was carried out to compare ASSR and Visual Reinforcement Audiometry (VRA) responses in 63 pediatric cochlear implant candidates (126 ears) aged between 6 to 72 months. We included children with normal otomicroscopy findings, absent responses to click-ABR at 90 dB HL and otoaccoustic emissions. We excluded children with inner ear malformations, auditory neuropathy spectrum disorder or who did not complete VRA or achieve EEG noise < 30 nV during the ASSR test. Air-conduction ASSR stimuli were continuous sinusoidal tones (100% AM and 20% FM) presented at 0.5, 1, 2 and 4 kHz starting at the maximum presentation level of 110 dB HL. VRA thresholds were acquired with warble tones presented at 0.5, 1, 2 and 4 KHz in each ear through ER-tone 5A or TDH-39 phones. Maximum presentation level was 120 dB HL for each frequency. Results: Behavioral thresholds were obtained in 36.7% (185/504) of all frequencies in all subjects, 9% were in intensities > 110 dB HL. Among 504 ASSR measurements from 63 subjects, 53 thresholds were obtained (10.5%). Overall 89.5% of the tested frequencies did not show any response at 110 dB HL. The distribution of ASSR responses was similar to the behavioral test results. Most responses were at 500 Hz, decreasing among the higher frequencies. Mean differences between behavioral and ASSR thresholds varied from 0.09 to 8.94 dB. Overall, 27 comparisons of behavioral and ASSR thresholds were obtained: 12 at 0.5 KHz, 9 at 1 KHz, 5 at 2 KHz and 1 at 4 KHz. Absent responses were observed in both tests in 38.1% at 0.5 KHz, 52.4% at 1 KHz, 74.6% at 2 KHz and 81.0% at 4 KHz. The specificity was > 90% at 1, 2 and 4 KHz. In ears with no behavioral response at 120 dB HL all ASSR thresholds were in the profound hearing loss range, 90% of them were equal or > than 110 dB HL. Conclusion: Among 63 pediatric CI candidates, absent responses to high-intensity ASSR was the major finding (specificity > 90%) predicting behavioral thresholds in the profound hearing loss range. These findings can be helpful to confirm the decision for cochlear implantation
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Potenciais evocados auditivos de tronco encefálico e de longa latência em crianças com tronstornos do espectro do autismo / Brainstem evoked response auditory and long-latency auditory evoked potential in children with autism spectrum disorderMariana Keiko Kamita 31 August 2017 (has links)
Introdução: Indivíduos com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) apresentam prejuízos nas interações sociais, comunicação e comportamento, além de poderem apresentar alterações cognitivas e de linguagem. Tendo em vista que o desenvolvimento da linguagem depende do funcionamento adequado da via auditiva periférica e central, ressalta-se a importância da avaliação audiológica completa, em especial, da avaliação do Sistema Nervoso Auditivo Central nessa população, tanto no diagnóstico como durante o processo terapêutico. Objetivos: caracterizar o Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) com estímulos clique e fala e o Potencial Evocado Auditivo de Longa Latência (PEALL) com estímulos tone burst e de fala, em indivíduos com TEA. Metodologia: participaram deste estudo 30 indivíduos na faixa etária de sete a 12 anos, de ambos os sexos, sendo 15 do grupo estudo (GE - crianças com diagnóstico de TEA) e 15 do grupo controle (GC - crianças com desenvolvimento típico - DT), pareados por sexo e idade. Foram realizados os seguintes procedimentos: anamnese, meatoscopia, avaliação audiológica básica (audiometria tonal, logoaudiometria e imitanciometria), e avaliação eletrofisiológica da audição (PEATE com estímulos clique e fala, e PEALL com estímulos tone burst e fala). Todos os exames foram realizados no Centro de Docência e Pesquisa do Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Resultados: No PEATE com estímulo clique, o valor médio de latência da onda I apresentou-se maior para orelha direita em ambos os grupos (valor-p = 0,037), ocorrendo assim o efeito orelha. Observou-se, também, que o interpico III - V no grupo com TEA foi maior do que o obtido no grupo com DT (valor-p = 0,046). No PEATE com estímulo de fala, a latência absoluta da onda V foi menor no grupo com TEA quando comparado ao grupo com DT (valor-p = 0,011). No PEALL, tanto para o estímulo tone burst quanto para o estímulo de fala, a latência do componente N1 foi maior na orelha direita (valor-p = 0,050), não sendo observada diferença significante entre os grupos tanto para os valores de latência quanto para os de amplitude dos componentes estudados. Conclusão: No que diz respeito ao PEATE clique, indivíduos com TEA apresentaram resultados sugestivos de alteração na via auditiva em tronco encefálico alto, indicando possíveis lesões ou disfunções do Sistema Nervoso Auditivo Central (SNAC). Com relação ao PEATE com estímulo de fala, pode-se concluir que a população de estudo apresentou codificação neural mais rápida da parte inicial do estímulo acústico (onset) quando comparada ao grupo com DT. Os resultados do PEALL não demonstraram alteração a nível cortical em indivíduos com TEA. Frente aos resultados obtidos, sugere-se novos estudos que realizem os exames eletrofisiológicos de curta e longa latência com um número maior de participantes / Introduction: Individuals with Autism Spectrum Disorder (ASD), showed issues in social interactions, communication and behavior, and it is also possible to present impaired cognitive and language skills. Taking into account the knowledge about the peripheral and central hearing, it highlights importance of the complete audiological evaluation, in particular, the evaluation of the Central Auditory Nervous System in this population, in diagnosis and during the therapeutic process. Aim: To characterize Brainstem Evoked Response Auditory (BERA) with click and speech stimuli and Long-Latency Auditory Evoked Potential (LLAEP) with tone burst and speech stimuli, in individuals with ASD. Methods: 30 children aged between seven and 12 years, of both sexes participated in this study, 15 of the study group (SG - children diagnosed with ASD) and 15 of the control group (CG - children with typical development - TD), matched by sex and age. The following tests were accomplished: anamnesis, meatoscopy, basic audiological evaluation (tonal audiometry, logoaudiometry and imitanciometry), and electrophysiological evaluation of hearing (BERA with click and speech stimulus and LLAEP with tone burst and speech stimulus). All the exams were done at the Teaching and Research Center of the Department of Physical Therapy, Speech and Hearing Therapy and Occupational Therapy, Faculty of Medicine, University of São Paulo. Results: In BERA with click stimulus, the average latency value of the wave I was higher for the right ear in all groups (p-value = 0.037), this occurring the ear effect. It was also observed that the III-V interpeak is higher in the TEA group than TD group (p-value = 0.046). In BERA with speech stimulus, an absolute latency of wave V was smaller than the ASD group when compared to the group with TD (p-value = 0.011). In the LLAEP, for the tone burst stimulus as well as for the speech stimulus, the latency of the N1 component was higher in the right ear (p-value = 0.050), between the groups were not being observed meaning differences for the latency values as for the amplitude values of the studied components. Conclusion: In relation to the BERA click, TEA group presented suggestive results of impairment in the auditory pathway, upper brainstem part, indicating possible lesions or dysfunctions of the Central Auditory Nervous System (CANS). With regard to BERA speech, can be concluded that the study population presented faster neural encoding of the initial part in the acoustic stimulus (onset) when compared with the TD group. The results of the LLAEP didn\'t show any changes in a cortical level of TEA group. From the results, we suggest new studies with BERA and LLAEP with a larger number of participants
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O efeito da estimulação top-down e bottom-up no potencial evocado auditivo de tronco encefálico com estímulo complexo / The effect of top-down and bottom-up stimulation on auditory brainstem response to complex soundsLibia Camargo Ribeiro Leite 25 April 2016 (has links)
Introdução: Crianças com transtorno fonológico (TF) apresentam dificuldade na percepção de fala, em processar estímulos acústicos quando apresentados de forma rápida e em sequência. A percepção dos sons complexos da fala, dependem da integridade no processo de codificação analisado pelo Sistema Nervoso Auditivo. Por meio do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico com estímulo complexo (PEATEc) é possível investigar a representação neural dos sons em níveis corticais e obter informações diretas sobre como a estrutura do som da sílaba falada é codificada no sistema auditivo. Porém, acredita-se que esse potencial sofre interferências tanto de processos bottom-up quanto top-down, o que não se sabe é quanto e como cada um desses processos modifica as respostas do PEATEc. Uma das formas de investigar a real influência dos aspectos top-down e bottom-up nos resultados do PEATEc é estimulando separadamente esses dois processos por meio do treinamento auditivo e da terapia fonoaudiológica. Objetivo: Verificar o impacto da estimulação sensorial (processamento bottom-up) e cognitiva (processamento top-down), separadamente, nos diferentes domínios da resposta eletrofisiológica do PEATEc. Método: Participaram deste estudo 11 crianças diagnosticadas com TF, com idades entre 7 e 10:11, submetidas a avaliação comportamental e eletrofisiológica e então dividas nos grupos Bottom-up (B-U) (N=6) e Top-down T-D (N=5). A estimulação bottom-up foi voltada ao treinamento das habilidades sensoriais, através de softwares de computador. A estimulação top-down foi realizada por meio de tarefas para estimular as habilidades cognitiva por meio do Programa de Estimulação Fonoaudiológica (PEF). Ambas as estimulações foram aplicadas uma vez por semana, num período de aproximadamente 45 minutos por 12 semanas. Resultados: O grupo B-U apresentou melhoras em relação aos domínios onset e harmônicos e no valor da pontuação do escore após ser submetido à estimulação bottom-up. Por sua vez, após serem submetidos à estimulação top-down, o grupo T-D apresentou melhoras em relação aos domínios onset, espectro-temporal, fronteiras do envelope e harmônicos e para os valores da pontuação do escore. Conclusão: Diante dos resultados obtidos neste estudo, foi possível observar que a estimulação sensorial (processamento bottom-up) e a estimulação cognitiva (processamento top-down) mostraram impactar de forma diferente a resposta eletrofisiológica do PEATEc / Introduction: Children with speech sound disorder present difficulties in speech perception specially regarding the processing of acoustic stimuli when they occur rapidly and sequentially. The perception of complex sounds of speech depends on the integrity of the codification process analyzed by the auditory system. Through the Auditory Brainstem Response to complex sounds (cABR) it is possible to investigate the neural representation of sounds in cortical levels to obtain direct information about how the sound structure of the stressed syllable is codified in the auditory system. However, it is believed that bottom-up and top-down processes interfere in the cABR, though the level of intensity and the way through which they can change the response of the cABR is still unkown. One of the methods for investigating the actual influences of the bottom-up and top-down processes in cABR responses is by stimulating separately those two processes by means of auditory training and speech therapy. Objective: Verify the impact of both sensory stimulation (bottom-up processing) and cognitive stimulation (top-down processing) separately, in the different domains of the cABR electrophysiological response. Method: The participants of the study were 11 children of 7 to 10:11 year-old diagnosed with speech sound disorder, who underwent behavioral and electrophysiological assessment and were divided in the following groups: Bottom-up (B-U) (N=6) and Top-down (T-D) (N-5). The bottom-up stimulation focused on sensorial skills by using computer softwares. Top-down stimulation was prosecuted by using tasks to stimulate cognitive skills through the Speech Stimulation Program. Both stimuli were applied once a week for 45 minutes, in a period of 12 weeks. Results: The B-U group showed improvement in relation to onset and harmonic domains, and in relation to the score punctuation values after being subjected to bottom-up stimulation. On the other hand, the T-D group, after being subjected to top-down stimulation, showed improvement in relation to the onset, time domain spectrum, envelope boundaries and harmonics, and to the score punctuation values. Conclusions: According to the results of this study, it was possible to conclude that sensorial stimulation (bottom-up processing) and cognitive stimulation (top-down processing) showed different impacts on the cABR electrophysiological response
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Maturação cortical e habilidades auditivas em usuários experientes de Vibrant Soundbridge: estudo eletrofisiológico e comportamental / Cortical maturation and auditory skills in experienced users of Vibrant Soundbridge: electrophysiological and behavioral studyPizarro, Luzia Maria Pozzobom Ventura 15 June 2018 (has links)
Introdução: A atresia congênita de orelha constitui uma deformidade presente ao nascimento, de prevalência unilateral, decorrente da alteração no desenvolvimento das estruturas das orelhas externa e média. Geralmente, provoca perda auditiva condutiva, e pode ser acompanhada por componente sensorioneural. Dentre as formas de tratamento disponíveis, encontra-se o implante de orelha média Vibrant Soundbridge (VSB), que tem se mostrado eficaz no tratamento deste tipo de alteração. A literatura mostra melhora nos limiares tonais e nos resultados dos testes de percepção auditiva da fala, realizados com o uso do processador de fala após a cirurgia. Considerando que os indivíduos com este tipo de malformação podem passar por um período de privação sensorial auditiva anterior à reabilitação, torna-se interessante avaliar o estágio maturacional das estruturas auditivas corticais e o processamento das informações auditivas em nível central, bem como, verificar o benefício da indicação do VSB unilateral em situação de escuta difícil. Não foram encontrados estudos que abordam este aspecto e o emprego dos potenciais evocados auditivos corticais (PEAC) e do P300 em usuários de VSB. Objetivo: Analisar o impacto da perda auditiva condutiva e mista nos PEAC e P300 em usuários de VSB unilateral, com atresia de orelha bilateral, e verificar as habilidades auditivas, em situação de escuta difícil, considerando a indicação do VSB unilateral. Casuística e método: Vinte indivíduos, divididos em dois grupos, pareados em idade, sexo e grau de escolaridade. G1: dez indivíduos com perda auditiva condutiva ou mista bilateral, usuários de VSB unilateral, atendidos na Instituição de realização da pesquisa. Todos fizeram uso de aparelhos auditivos convencionais antes do VSB. G2: Dez indivíduos normo-ouvintes. Realização de audiometria em campo livre com o uso do VSB (apenas o G1), avaliação das habilidades auditivas pelo Hearing in Noise Test, pesquisa dos componentes P1, N1, P2, N2 e P300, em campo calibrado. Resultados: A média dos limiares tonais nas frequências de 500 a 3000 Hz, de 20 a 36 dB NA, mostrou que o VSB possibilitou o acesso aos sons da fala. Não foi observada diferença estatisticamente significante entre os valores de latência dos PEAC e P300 entre os grupos. Foi observada diferença estatisticamente significante entre o limiar de reconhecimento de sentenças e a relação sinal/ruído entre os grupos, sendo os melhores resultados apresentados pelo G2. Conclusão: Indivíduos com atresia de orelha e perda auditiva condutiva ou mista bilateral, quando adequadamente reabilitados, podem atingir a maturação das vias auditivas centrais e o processamento da informação auditiva em nível cortical. As habilidades de reconhecimento auditivo, sem e com ruído competitivo, mostraram-se defasadas quanto à normalidade, apontando para a indicação do VSB bilateral / Introduction: Congenital aural atresia is a congenital deformity. It is unilaterally prevalent due to alterations in the development of the external and middle ear structures. Congenital aural atresia causes conductive hearing loss and can be accompanied by sensorineural component. Among the available forms of treatment is the middle ear implant, Vibrant Soundbridge (VSB), which has been shown to be effective in treating this type of alteration. The literature shows improvement in tonal thresholds and in the results of tests of auditory perception of speech that were performed using the speech processor after surgery. Individuals with this type of malformation often experience a period of auditory sensory deprivation prior to rehabilitation. Hence, it is important to evaluate the maturation stage of the cortical auditory structures, the processing of auditory information at the central level, and to verify the benefit of unilateral VSB in difficult listening situations. There are no previous data on this aspect and with the use of cortical auditory evoked potentials (CAEP) and event-related potential (P300) in users of VSB. Aim: To analyze the impact of conductive and mixed hearing loss on CAEP and P300 in unilateral VSB users with bilateral ear atresia. To verify the auditory abilities in a difficult listening situation considering the indication for unilateral VSB. Materials and methods: Twenty individuals were divided into two groups matched for age, sex, and educational level. G1 comprised ten individuals with bilateral conductive or mixed hearing loss and users of unilateral VSB, who visited the research institution. All subjects used conventional hearing aids prior to VSB. G2 comprised ten normal hearing individuals. Audiometry in the free field was performed with the use of VSB (G1 only) and evaluation of hearing skills by the Hearing in Noise Test was conducted; components P1, N1, P2, N2, and P300 in a calibrated field were recorded. Results: Evaluation of the mean tonal thresholds in the frequencies between 500 and 3000 Hz, from 20 to 36 dB HL, demonstrated that VSB allowed access to speech sounds. There was no statistically significant difference in the CAEP and P300 latency values between the two groups. A statistically significant difference was observed in the sentence recognition threshold and the signal-to-noise ratio between the groups, with best results presented by G2. Conclusion: Individuals with congenital aural atresia and bilateral conductive or mixed hearing loss may reach maturation of the central auditory pathway and achieve adequate processing of auditory information at the cortical level, when rehabilitated. The auditory recognition skills, with and without competitive noise, were shown to be out of phase with normality, indicating the need for a bilateral VSB
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Maturação cortical e habilidades auditivas em usuários experientes de Vibrant Soundbridge: estudo eletrofisiológico e comportamental / Cortical maturation and auditory skills in experienced users of Vibrant Soundbridge: electrophysiological and behavioral studyLuzia Maria Pozzobom Ventura Pizarro 15 June 2018 (has links)
Introdução: A atresia congênita de orelha constitui uma deformidade presente ao nascimento, de prevalência unilateral, decorrente da alteração no desenvolvimento das estruturas das orelhas externa e média. Geralmente, provoca perda auditiva condutiva, e pode ser acompanhada por componente sensorioneural. Dentre as formas de tratamento disponíveis, encontra-se o implante de orelha média Vibrant Soundbridge (VSB), que tem se mostrado eficaz no tratamento deste tipo de alteração. A literatura mostra melhora nos limiares tonais e nos resultados dos testes de percepção auditiva da fala, realizados com o uso do processador de fala após a cirurgia. Considerando que os indivíduos com este tipo de malformação podem passar por um período de privação sensorial auditiva anterior à reabilitação, torna-se interessante avaliar o estágio maturacional das estruturas auditivas corticais e o processamento das informações auditivas em nível central, bem como, verificar o benefício da indicação do VSB unilateral em situação de escuta difícil. Não foram encontrados estudos que abordam este aspecto e o emprego dos potenciais evocados auditivos corticais (PEAC) e do P300 em usuários de VSB. Objetivo: Analisar o impacto da perda auditiva condutiva e mista nos PEAC e P300 em usuários de VSB unilateral, com atresia de orelha bilateral, e verificar as habilidades auditivas, em situação de escuta difícil, considerando a indicação do VSB unilateral. Casuística e método: Vinte indivíduos, divididos em dois grupos, pareados em idade, sexo e grau de escolaridade. G1: dez indivíduos com perda auditiva condutiva ou mista bilateral, usuários de VSB unilateral, atendidos na Instituição de realização da pesquisa. Todos fizeram uso de aparelhos auditivos convencionais antes do VSB. G2: Dez indivíduos normo-ouvintes. Realização de audiometria em campo livre com o uso do VSB (apenas o G1), avaliação das habilidades auditivas pelo Hearing in Noise Test, pesquisa dos componentes P1, N1, P2, N2 e P300, em campo calibrado. Resultados: A média dos limiares tonais nas frequências de 500 a 3000 Hz, de 20 a 36 dB NA, mostrou que o VSB possibilitou o acesso aos sons da fala. Não foi observada diferença estatisticamente significante entre os valores de latência dos PEAC e P300 entre os grupos. Foi observada diferença estatisticamente significante entre o limiar de reconhecimento de sentenças e a relação sinal/ruído entre os grupos, sendo os melhores resultados apresentados pelo G2. Conclusão: Indivíduos com atresia de orelha e perda auditiva condutiva ou mista bilateral, quando adequadamente reabilitados, podem atingir a maturação das vias auditivas centrais e o processamento da informação auditiva em nível cortical. As habilidades de reconhecimento auditivo, sem e com ruído competitivo, mostraram-se defasadas quanto à normalidade, apontando para a indicação do VSB bilateral / Introduction: Congenital aural atresia is a congenital deformity. It is unilaterally prevalent due to alterations in the development of the external and middle ear structures. Congenital aural atresia causes conductive hearing loss and can be accompanied by sensorineural component. Among the available forms of treatment is the middle ear implant, Vibrant Soundbridge (VSB), which has been shown to be effective in treating this type of alteration. The literature shows improvement in tonal thresholds and in the results of tests of auditory perception of speech that were performed using the speech processor after surgery. Individuals with this type of malformation often experience a period of auditory sensory deprivation prior to rehabilitation. Hence, it is important to evaluate the maturation stage of the cortical auditory structures, the processing of auditory information at the central level, and to verify the benefit of unilateral VSB in difficult listening situations. There are no previous data on this aspect and with the use of cortical auditory evoked potentials (CAEP) and event-related potential (P300) in users of VSB. Aim: To analyze the impact of conductive and mixed hearing loss on CAEP and P300 in unilateral VSB users with bilateral ear atresia. To verify the auditory abilities in a difficult listening situation considering the indication for unilateral VSB. Materials and methods: Twenty individuals were divided into two groups matched for age, sex, and educational level. G1 comprised ten individuals with bilateral conductive or mixed hearing loss and users of unilateral VSB, who visited the research institution. All subjects used conventional hearing aids prior to VSB. G2 comprised ten normal hearing individuals. Audiometry in the free field was performed with the use of VSB (G1 only) and evaluation of hearing skills by the Hearing in Noise Test was conducted; components P1, N1, P2, N2, and P300 in a calibrated field were recorded. Results: Evaluation of the mean tonal thresholds in the frequencies between 500 and 3000 Hz, from 20 to 36 dB HL, demonstrated that VSB allowed access to speech sounds. There was no statistically significant difference in the CAEP and P300 latency values between the two groups. A statistically significant difference was observed in the sentence recognition threshold and the signal-to-noise ratio between the groups, with best results presented by G2. Conclusion: Individuals with congenital aural atresia and bilateral conductive or mixed hearing loss may reach maturation of the central auditory pathway and achieve adequate processing of auditory information at the cortical level, when rehabilitated. The auditory recognition skills, with and without competitive noise, were shown to be out of phase with normality, indicating the need for a bilateral VSB
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Estudo eletrofisiológico longitudinal da via auditiva em lactentes nascidos pequenos para a idade gestacional / Longitudinal electrophysiological study of the hearing pathway in small for gestational age infantsAngrisani, Rosanna Mariangela Giaffredo 13 December 2013 (has links)
A adequação do peso ao nascimento é um fator de risco para atrasos de desenvolvimento. Dentre outras causas de morbidade e mortalidade, encontra-se a prematuridade e a Restrição de Crescimento Intrauterino (RCIU). O termo \"Pequeno para a Idade Gestacional\" (PIG) é utilizado muitas vezes, como indicador de RCIU, cujo feto pode ter sido submetido a agravos em diferentes momentos da gestação. A literatura aponta o PIG como risco para atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, incluindo a linguagem. Objetivo: Acompanhar a maturação da via auditiva em lactentes nascidos PIG, comparando-os aos lactentes nascidos Adequados para Idade Gestacional (AIG) a termo e pré-termo, por meio do estudo das respostas do PEATE por estímulo click e tone burst (TB) nos seis primeiros meses de vida. Método: Estudo longitudinal, observacional de caráter multicêntrico. Foram avaliados 172 lactentes nascidos PIG e AIG, a termo e pré-termo, nos períodos neonatal, aos três e aos seis meses, por meio do PEATE com estímulo tipo click e tone burst em 0,5 kHz e 1 kHz, a 80dBnNA. Resultados: no período neonatal, os RN T/PIG não se diferenciaram dos RN T/AIG quanto às respostas do PEATE, o mesmo ocorrendo entre PT/PIG e PT/AIG. Ao se comparar o grupo T e PT/PIG, observou-se diferença entre as latências das ondas III, V e intervalos interpicos (Itpc) I-III e I-V, com latências maiores nos PT/PIG; não foram evidenciadas diferenças com TB nas frequências avaliadas. Na comparação do grupo T e PT/AIG, observou-se diferença entre as latências das ondas III, V e nos Itpc III-V e I-V e latências maiores nos PT/AIG. Não houve diferenças no TB nas frequências avaliadas. Aos três meses, não houve diferenças entre os T/PIG e T/AIG; na comparação PT/PIG e PT/AIG, houve diferenças no Itpc III-V, com latência menor no grupo PT/PIG. Não houve diferenças entre T/PIG e PT/PIG; o grupo AIG mostrou diferença entre T e PT nas latências da onda V e Itpc I-V. Na terceira coleta, aos seis meses, os T/PIG e T/AIG evidenciaram diferenças significativas entre as latências da onda III e Itpc I-III, o mesmo não ocorrendo quando se comparou PT/PIG e PT/AIG, os quais se diferenciaram somente no Itpc III-V. Ao se comparar T/PIG e PT/PIG, verificou-se diferenças relevantes somente no TB 0,5 kHz. Conclusão: Os achados do presente estudo permitiram concluir que o processo maturacional da via auditiva em lactentes nascidos PIG ocorre em diferente velocidade quando comparado ao de lactentes AIG; os PIG têm maturação acelerada, principalmente nos três primeiros meses, caracterizando desta forma um período de recuperação do ponto de vista da audição; a prematuridade influencia mais a maturação do sistema nervoso auditivo central que o fator peso ao nascer no período neonatal; a maturação ocorreu no sentido caudo-rostral nos dois grupos. O PEATE com TB em 0,5 kHz e em 1 kHz evidenciou o processo maturacional, porém não de modo tão detalhado quanto o fez com o estímulo tipo click. As crianças PIG devem ser monitoradas até pelo menos os três anos de idade / The appropriateness of weight at birth is a risk factor for developmental delays. Prematurity and intrauterine growth restriction (IUGR) are among other causes of morbidity and mortality. The term \"small for gestational age\" (SGA) is often used as an indicator of IUGR, when the fetus may have been subjected to restrictions at different periods of pregnancy. The literature points SGA as a risk for neuropsychological developmental delay, including language. Objective: to monitor the maturation of the auditory pathway in SGA infants, comparing to term and preterm appropriate for gestational age (AGA) infants, through the analysis of the ABR responses to click and tone burst stimulus in the first six months of life. Method: A longitudinal, observational and multicenter study was conducted. A total of 172 SGA and AGA infants, term and preterm, were evaluated in the neonatal period and at three and six months of age through the ABR with click and tone burst stimulus with 0.5 kHz and 1 kHz at 80dBHL. Results: in the neonatal period, the term SGA infants did not differ from term AGA infants for ABR responses. The same was observed between preterm SGA and preterm AGA infants. When comparing the term and preterm SGA groups, there was a difference between the latencies of waves III, V and interpeak intervals (lTPI) I-III and I-V, with longer latencies in preterm SGA; there were no differences with the tone burst stimuli in the analyzed frequencies. When comparing the AGA term and preterm groups, differences were observed on latencies of waves III, V and ITPI III-V and I-V, with longer latencies for preterm infants. There were no differences in the frequencies evaluated with the tone burst stimuli. At three months of age, there were no differences between the term SGA and AGA; when comparing preterm SGA and AGA, differences were found for ITPI III-V, with shorter latencies in preterm SGA. SGA term and preterm infants did not differ; there were differences between term and preterm AGA in latencies of wave V and ITPI I-V. In the third data collection, at six months of age, term SGA and AGA infants significantly differed on latencies of wave III and ITPI I-III, which did not occur when comparing preterm SGA and AGA infants, who differed only regarding ITPI III-V. Significant differences were only observed when comparing term and preterm SGA infants regarding the tone burst stimuli at 0.5 kHz. Conclusion: The findings of this study showed that the maturational process of the auditory pathway in SGA infants occurs at different speed when compared to AGA infants; SGA infants have accelerated maturation, especially in the first three months of age, thus characterizing a recovery period from the hearing standpoint; in the neonatal period, the maturation of the central auditory nervous system is more influenced by prematurity than birth weight; maturation occurred in caudo-rostral direction in the two groups. The ABR with tone burst at 0.5 kHz and 1 kHz evidenced maturational process, but not in such detail as with the click stimuli. The SGA infants should be monitored until at least three years of age
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Estudo eletrofisiológico longitudinal da via auditiva em lactentes nascidos pequenos para a idade gestacional / Longitudinal electrophysiological study of the hearing pathway in small for gestational age infantsRosanna Mariangela Giaffredo Angrisani 13 December 2013 (has links)
A adequação do peso ao nascimento é um fator de risco para atrasos de desenvolvimento. Dentre outras causas de morbidade e mortalidade, encontra-se a prematuridade e a Restrição de Crescimento Intrauterino (RCIU). O termo \"Pequeno para a Idade Gestacional\" (PIG) é utilizado muitas vezes, como indicador de RCIU, cujo feto pode ter sido submetido a agravos em diferentes momentos da gestação. A literatura aponta o PIG como risco para atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, incluindo a linguagem. Objetivo: Acompanhar a maturação da via auditiva em lactentes nascidos PIG, comparando-os aos lactentes nascidos Adequados para Idade Gestacional (AIG) a termo e pré-termo, por meio do estudo das respostas do PEATE por estímulo click e tone burst (TB) nos seis primeiros meses de vida. Método: Estudo longitudinal, observacional de caráter multicêntrico. Foram avaliados 172 lactentes nascidos PIG e AIG, a termo e pré-termo, nos períodos neonatal, aos três e aos seis meses, por meio do PEATE com estímulo tipo click e tone burst em 0,5 kHz e 1 kHz, a 80dBnNA. Resultados: no período neonatal, os RN T/PIG não se diferenciaram dos RN T/AIG quanto às respostas do PEATE, o mesmo ocorrendo entre PT/PIG e PT/AIG. Ao se comparar o grupo T e PT/PIG, observou-se diferença entre as latências das ondas III, V e intervalos interpicos (Itpc) I-III e I-V, com latências maiores nos PT/PIG; não foram evidenciadas diferenças com TB nas frequências avaliadas. Na comparação do grupo T e PT/AIG, observou-se diferença entre as latências das ondas III, V e nos Itpc III-V e I-V e latências maiores nos PT/AIG. Não houve diferenças no TB nas frequências avaliadas. Aos três meses, não houve diferenças entre os T/PIG e T/AIG; na comparação PT/PIG e PT/AIG, houve diferenças no Itpc III-V, com latência menor no grupo PT/PIG. Não houve diferenças entre T/PIG e PT/PIG; o grupo AIG mostrou diferença entre T e PT nas latências da onda V e Itpc I-V. Na terceira coleta, aos seis meses, os T/PIG e T/AIG evidenciaram diferenças significativas entre as latências da onda III e Itpc I-III, o mesmo não ocorrendo quando se comparou PT/PIG e PT/AIG, os quais se diferenciaram somente no Itpc III-V. Ao se comparar T/PIG e PT/PIG, verificou-se diferenças relevantes somente no TB 0,5 kHz. Conclusão: Os achados do presente estudo permitiram concluir que o processo maturacional da via auditiva em lactentes nascidos PIG ocorre em diferente velocidade quando comparado ao de lactentes AIG; os PIG têm maturação acelerada, principalmente nos três primeiros meses, caracterizando desta forma um período de recuperação do ponto de vista da audição; a prematuridade influencia mais a maturação do sistema nervoso auditivo central que o fator peso ao nascer no período neonatal; a maturação ocorreu no sentido caudo-rostral nos dois grupos. O PEATE com TB em 0,5 kHz e em 1 kHz evidenciou o processo maturacional, porém não de modo tão detalhado quanto o fez com o estímulo tipo click. As crianças PIG devem ser monitoradas até pelo menos os três anos de idade / The appropriateness of weight at birth is a risk factor for developmental delays. Prematurity and intrauterine growth restriction (IUGR) are among other causes of morbidity and mortality. The term \"small for gestational age\" (SGA) is often used as an indicator of IUGR, when the fetus may have been subjected to restrictions at different periods of pregnancy. The literature points SGA as a risk for neuropsychological developmental delay, including language. Objective: to monitor the maturation of the auditory pathway in SGA infants, comparing to term and preterm appropriate for gestational age (AGA) infants, through the analysis of the ABR responses to click and tone burst stimulus in the first six months of life. Method: A longitudinal, observational and multicenter study was conducted. A total of 172 SGA and AGA infants, term and preterm, were evaluated in the neonatal period and at three and six months of age through the ABR with click and tone burst stimulus with 0.5 kHz and 1 kHz at 80dBHL. Results: in the neonatal period, the term SGA infants did not differ from term AGA infants for ABR responses. The same was observed between preterm SGA and preterm AGA infants. When comparing the term and preterm SGA groups, there was a difference between the latencies of waves III, V and interpeak intervals (lTPI) I-III and I-V, with longer latencies in preterm SGA; there were no differences with the tone burst stimuli in the analyzed frequencies. When comparing the AGA term and preterm groups, differences were observed on latencies of waves III, V and ITPI III-V and I-V, with longer latencies for preterm infants. There were no differences in the frequencies evaluated with the tone burst stimuli. At three months of age, there were no differences between the term SGA and AGA; when comparing preterm SGA and AGA, differences were found for ITPI III-V, with shorter latencies in preterm SGA. SGA term and preterm infants did not differ; there were differences between term and preterm AGA in latencies of wave V and ITPI I-V. In the third data collection, at six months of age, term SGA and AGA infants significantly differed on latencies of wave III and ITPI I-III, which did not occur when comparing preterm SGA and AGA infants, who differed only regarding ITPI III-V. Significant differences were only observed when comparing term and preterm SGA infants regarding the tone burst stimuli at 0.5 kHz. Conclusion: The findings of this study showed that the maturational process of the auditory pathway in SGA infants occurs at different speed when compared to AGA infants; SGA infants have accelerated maturation, especially in the first three months of age, thus characterizing a recovery period from the hearing standpoint; in the neonatal period, the maturation of the central auditory nervous system is more influenced by prematurity than birth weight; maturation occurred in caudo-rostral direction in the two groups. The ABR with tone burst at 0.5 kHz and 1 kHz evidenced maturational process, but not in such detail as with the click stimuli. The SGA infants should be monitored until at least three years of age
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