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Fístula gástrica após Gastrectomia Vertical e Derivação Gástrica em Y de Roux: análise de uma nova abordagem endoscópico-cirúrgica precoce

CAHETÉ, Helga Cristina Almeida Wahnon Alhinho 08 February 2017 (has links)
CAHETÉ, Helga Cristina Almeida Wahnon Alhinho, também é conhecida em citações bibliográficas por: ALHINHO, Helga Cristina Almeida Wahnon / Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-09-20T19:52:33Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Helga Cristina Almeida Wahnon Alhinho Caheté.pdf: 2094376 bytes, checksum: 7d9bf86dc7fd1472a7d7635fc70eff41 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-09-21T18:31:38Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Helga Cristina Almeida Wahnon Alhinho Caheté.pdf: 2094376 bytes, checksum: 7d9bf86dc7fd1472a7d7635fc70eff41 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-21T18:31:38Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Helga Cristina Almeida Wahnon Alhinho Caheté.pdf: 2094376 bytes, checksum: 7d9bf86dc7fd1472a7d7635fc70eff41 (MD5) Previous issue date: 2017-02-08 / Introdução: A fístula gástrica é uma das mais graves complicações da cirurgia bariátrica. O tratamento preconizado envolve procedimentos cirúrgicos de grande porte e elevada morbi-mortalidade. Objetivos: Analisar o tempo de cura e evolução de pacientes com fístula gástrica após gastrectomia vertical (GV) ou após Derivação Gástrica em Y de Roux (DGYR), submetidos a tratamento endoscópico. Métodos: série de casos, retrospectiva, longitudinal, através da coleta de dados de prontuários médicos. Foram selecionados vinte e três pacientes, por conveniência, com fístula gástrica após DGYR e GV atendidos no ambulatório de Cirurgia Geral da UFPE. Todos os dados foram colhidos retrospectivamente, e incluiu o seguinte: dados demográficos, dos procedimentos cirúrgicos e endoscópicos, além do seguimento antes e depois da cura da fístula. Introdução de prótese auto-expansível, dilatação com balão, estenotomia, septotomia. Foram avaliados os aspectos clínicos, a morbimortalidade, a evolução de acordo com tratamento proposto e o tempo de cura para os dois tipos de fístula estudados. Resultados: dentre os 23 pacientes selecionados, 13 eram do sexo feminino (56,5%). Dez pacientes foram submetidos a DGYR e 13 a GV. O tempo médio para surgimento da fístula foi de 5,8 dias (2 – 20 dias). O diagnóstico foi dado através de evidências clínicas (n= 5), endoscópicas (n= 5), laparoscópicas (n=2), radiológica (n=1) e de uma combinação de dados clínicos, cirúrgicos e de exames de imagem (n= 9). Quanto ao local da fístula, o ângulo de His foi envolvido em 18 (78,3%) pacientes e o restante encontrava-se na anastomose gastrojejunal (21,7%). Os pacientes usaram as seguintes vias para nutrição: enteral (52,2%), nutrição parenteral total (4,3%) e a combinação das duas vias (39,1%). O tempo médio de internamento foi de 38 dias nos dois tipos de cirurgia. Para o tratamento específico da fístula, a prótese endoscópica (esofagogástrica) foi usada em 17 (73,9%) casos, sendo 11 submetidos a GV. Foram usadas as seguintes próteses: plástica (64,7%) e metálica (35,3%), com permanência entre 3 a 22 dias (média = 17 dias). A taxa média de migração distal foi de 20% (3/15). Ocorreu um episódio de sangramento autolimitado. Terapia endoscópica complementar sob a forma de dilatação (n= 6 / 26,1%) e septotomia (n=5 / 21,7%) foi efetuada nos pacientes em que a cura da fístula não foi evidenciada logo após a retirada da prótese e naqueles que evoluíram com estenose gástrica subsequente. Com esta abordagem endoscópico-cirúrgica, o tempo médio de cura da fístula gástrica após DGYR e GV foi de 31,7 dias, variando de 7 a 120 dias, com taxa de sucesso de 86,9%. Conclusão: O tempo de cura da fístula gástrica após Derivação Gástrica em Y de Roux e Gastrectomia Vertical é semelhante devido ao diagnóstico e a terapêutica precoces. / Background: Nowadays, Roux-en-Y Gastric Bypass and Sleeve Gastrectomy are the two most performed bariatric surgeries, with proven safety and efficacy. However, complications, such as gastric fistula, can occur, greatly increasing morbimortality. Objective: To analyze the healing time and the outcomes of patients with gastric fistula after Sleeve gastrectomy (SG) and after Roux-en-Y gastric bypass (RYGB) who were submitted to endoscopic treatment. Methods: This is a retrospective, observational, longitudinal, consecutive case series, performed at the General Surgery Department of the Federal University of Pernambuco - Brazil. Patients underwent endoscopic treatment through placement of self-expandable stent, balloon dilatation, stenotomy, septotomy. Fistula healing aspects, morbidity and mortality, related to the endoscopic procedures, and the closure time for the two types of fistula were analyzed. This study has local Ethics Committee approval. Results: We identified 23 selected patients: 13 (56.5%) were women, with preoperative body mass index of 42 (35.1 – 65.0) kg/m². Ten patients had a RYGB and 13 a SG. Mean time from surgery to leak diagnosis was 5.8 (2 – 20) days. The diagnosis was made through clinical (n= 5), endoscopic (n= 5), laparoscopic (n= 2), radiological (n= 1) and a combination of clinical, surgical and imaging (n= 9). Eighteen patients (78.3%) had their site of leakage located in His angle, and five (21.7%) in the gastrojejunal anastomosis. 52.2% (n= 12) of the patients were feeded through nasoenteric tube, and 39.1% (n= 9) was assisted by a combination of enteral and total parenteral nutrition (TPN). TPN was performed in one (4.3%). The length of hospital stay was similar for both types of surgery, with a mean time of 38 (7 - 120) days. Stents were used in 17 (73.9%) patients. Plastic stent was used in 64.7% (n= 11), while the metallic one had a low rate of use (35.3%). Median length of stent use was 17 (3 – 22) days. There were three migrations. A self-limited bleeding episode occurred. Complementary endoscopic therapy as dilatation (n= 6 / 26.1%) and septotomy (n= 5 / 21.7%) was required in whom the cure of the fistula was not evident soon after stent removal and in those who evolved with subsequent gastric stenosis. With this endoscopic-surgical approach, the mean closure time was 31.7 (7 - 120) days. There was no significant difference when comparing the two types of surgery. Conclusions: Healing time of gastric fistula after Roux-en-Y Gastric Bypass and Sleeve Gastrectomy is similar due to early diagnosis and therapy.
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Análise da aplicação de prótese endoscópica como terapêutica de fístula após derivação gástrica em Y de Roux

FERREIRA, Flávio Coelho 25 February 2015 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-09-06T21:28:57Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Flávio Coelho Ferreira.pdf: 1750273 bytes, checksum: 4cab9d4e867ee74a562c154934ecc014 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-09-14T23:35:29Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Flávio Coelho Ferreira.pdf: 1750273 bytes, checksum: 4cab9d4e867ee74a562c154934ecc014 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-14T23:35:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Flávio Coelho Ferreira.pdf: 1750273 bytes, checksum: 4cab9d4e867ee74a562c154934ecc014 (MD5) Previous issue date: 2015-02-25 / Introdução: A fístula gástrica é uma das mais graves complicações da cirurgia bariátrica, associada a elevada morbi-mortalidade, passível de tratamento com medidas de suporte, tratamento endoscópico e/ou cirúrgico. Objetivo: Avaliar os aspectos terapêuticos do emprego de próteses endoscópicas no tratamento de fístulas após derivação gástrica em Y de Roux (DGYR); a associação entre o tempo de cura e o uso precoce de próteses e identificar os benefícios da colocação e remoção precoces da prótese. Métodos: Estudo retrospectivo no qual foram avaliados 103 pacientes portadores de fístula após cirurgia bariátrica. Destes, 18 pacientes foram submetidos a tratamento endoscópico de fístula gástrica após DGYR através da colocação de próteses, no período entre 2002 e 2014. Resultados: Foram utilizadas 22 próteses, com tempo médio de permanência de 31,7±14,7 dias. Foi evidenciada idade média de 39,72 anos (31-57) e IMC 42,79 Kg/m2 (35,33-62,24) na amostra. O intervalo entre a fístula e aposição da prótese ocorreu em média após 22,9±27,0 dias enquanto o diagnóstico da fístula ocorreu em média 6,3±3,9 após a cirurgia. Foram utilizadas próteses plásticas (61,9%), metálicas totalmente recobertas (23,8%) e parcialmente recobertas (14,3%), com taxa de migração total de 27,7%. Houve sucesso no tratamento da fístula em 94,4% dos casos. Conclusão: O tratamento endoscópico com aposição de prótese para fístula após DGYR é factível e seguro, atingindo elevada taxa de sucesso. Houve menor intervalo de tempo para obtenção de cura em pacientes onde foi realizada aposição precoce de prótese e em fístulas com diâmetro inferior a 10mm. / Introduction: Gastric leak is one of the most serious complications after bariatric surgery, associated with high morbidity and mortality, which can be treated by support therapies, endoscopy and/or surgery. Objectives: Evaluate therapeutic aspects of endoscopic stenting of leaks after Roux en Y gastric bypass (RYGB), association between time of healing and early use of stent. To identify benefits of early use and removal of stents. Methods: Retrospective study of 103 patients with leaks after bariatric surgery. Eighteen of these patients received treatment for leak after Roux en Y gastric bypass through endoscopic stenting, between 2002 and 2014. Results: Twenty-two stents were used and remained on site for 31.7±14.7 days. Average age was 39.72 years (31-57) and Body Mass Index of 42.79 Kg/m² (35.33-62.24). Time between fistula and stenting had a mean of 22.9±27.0 while the time of fistula diagnosis happened 6.3±3.9 after surgery. Stents used were self-expandable plastic stents (61.9%), fully covered self-expandable metallic stents (23.8%) and partially covered (14.3%), with 27.7% migration rate. Success rate for fistula treatment was 94.4%. Conclusion: Endoscopic treatment with stenting of fistulas after RYGB is feasible and safe, with high success rate. Shorter healing time was observed in patients that received early stents and had leaks under 10mm of diameter.

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