1 |
A medida de atividade externa dos adolescentes infratores internos da Funda??o de Atendimento S?cio-Educativo e as caracter?sticas da rede social e do funcionamento familiarBranco, Bianca de Moraes 17 September 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:22:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
387810.pdf: 817746 bytes, checksum: 332eefbe5ecb64241112c40578e436f6 (MD5)
Previous issue date: 2006-09-17 / No Rio Grande do Sul, os adolescentes infratores s?o julgados por um juiz da Inf?ncia e da Adolesc?ncia e podem ser condenados ? medida s?cio-educativa, a ser cumprida na Funda??o de Atendimento S?cio-Educativo (Fase). O objetivo geral desse estudo ? avaliar a rede social e o funcionamento familiar do adolescente que cumpre a medida de interna??o (ICPAE- Interno com Possibilidade de Atividade Externa). Os objetivos espec?ficos s?o caracterizar as fam?lias desses internos aqui entrevistados, quanto aos aspectos s?cio-bio-demogr?ficos; apontar a percep??o do funcionamento familiar por esses adolescentes ICPAE; identificar as caracter?sticas da rede social; avaliar o sucesso ou o fracasso da medida de ICPAE, compreendendo essa medida ? luz da rede social do interno. Ser?o estudados os adolescentes infratores que tiveram progress?o para ICPAE, a partir do crit?rio da justi?a, e que passam a cumpri-la, a partir de 01/03/2006 na Fase-RS, mais especificamente no CASE POA I. O delineamento deste estudo ? longitudinal, j? que a confec??o do mapa da rede social e a avalia??o do cumprimento da medida de ICPAE ser?o realizadas no come?o do cumprimento da medida de ICPAE e, seis meses ap?s, quando do final da medida Atrav?s de um question?rio, ser?o levantados dados s?cio-demogr?ficos de identifica??o e caracteriza??o do n?cleo familiar desses jovens, buscando informa??es como a composi??o familiar, educa??o, emprego, renda, moradia, escolaridade, lazer, sa?de, atos infracionais dos membros da fam?lia, uso de drogas na fam?lia, faixa de idade dos membros das fam?lias. O funcionamento familiar ser? avaliado a partir da Escala GARF (Avalia??o Global do Funcionamento Interacional). Tamb?m os internos desenhar?o a sua rede social, o que ser? avaliado de forma qualitativa. A avalia??o da medida de ICPAE ser? feita pelo pr?prio interno, mas tamb?m pela equipe t?cnica (composta por psic?logos, educadores e assistentes sociais) e pelos monitores que os atendem naquela institui??o
|
2 |
A terapia multifamiliar e a depend?ncia qu?micaSeadi, Susana Maria Sastre 07 March 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:22:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
391021.pdf: 1221227 bytes, checksum: b7256848cfc1c481bc804f1e84e7cf9e (MD5)
Previous issue date: 2007-03-07 / A depend?ncia qu?mica ? um fen?meno multifatorial e necessita de distintas abordagens terap?uticas. A inclus?o da fam?lia, n?o como coadjuvante ou colaboradora, mas como parte do tratamento dos problemas com ?lcool e outras drogas vem crescendo no Brasil nos ?ltimos anos. No entanto, s?o poucos os estudos sobre os fatores que podem contribuir para a ades?o ao tratamento e o presente trabalho se prop?e a verificar a influ?ncia da participa??o da fam?lia na ades?o ao tratamento. Esta disserta??o compreende dois estudos, decorrentes do projeto de pesquisa, sendo um de revis?o te?rica e outro de cunho emp?rico, ambos discorrendo sobre a import?ncia da fam?lia no tratamento da depend?ncia qu?mica. No estudo te?rico, ? luz do paradigma sist?mico realizou-se uma revis?o de estudos sobre fam?lia, interven??es focadas na fam?lia, e preval?ncia do uso de subst?ncias atrav?s de buscas nas bases de dados, PsycInfo, ProQuest, Scielo e Medline, Web of Science, e Lilacs, entre 1996 e 2006 selecionados abstracts, dos quais foram definidos artigos para a obten??o e leitura na ?ntegra, acrescidos de cap?tulos de livros adquiridos atrav?s de consultas em livrarias, bibliotecas, e via internet e, uma tese de doutorado. Os descritores utilizados foram family, multi-family groupy therapy, treatment,drugs, substance abuse, drugs abuse, treatment,intake, inpatient e nas bases de l?ngua portuguesa, os descritores, foram: fam?lia, terapia de grupo multifamiliar, tratamento, drogas, abuso de subst?ncias, interna??o e depend?ncia qu?mica O segundo, ? um estudo retrospectivo envolvendo fam?lias que participaram do grupo de terapia multifamiliar em uma unidade de depend?ncia qu?mica de uma cl?nica privada, na cidade de Porto Alegre. Essa amostra refere-se aos pacientes que estiveram internados no per?odo entre 1997 e 2003, totalizando 672 fam?lias. A amostra ? composta predominantemente de homens, e com maior preval?ncia de depend?ncia de ?lcool. Os resultados mostraram que h? associa??o entre a participa??o dos familiares e uma maior ades?o ao tratamento
|
3 |
A qualidade conjugal e os estilos educativos parentaisMosmann, Clarisse Pereira 18 May 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:22:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
391609.pdf: 669577 bytes, checksum: 68d58220b219e7080f418b07a53a5ede (MD5)
Previous issue date: 2007-05-18 / Esta Tese de Doutorado investiga a rela??o entre a qualidade do relacionamento conjugal e os estilos educativos parentais. O trabalho ? apresentado na forma de artigos, sendo um artigo de revis?o cr?tica da literatura e dois artigos emp?ricos, preparados para serem encaminhados para peri?dico cient?fico. O primeiro artigo apresenta uma revis?o te?rica da literatura na ?rea da qualidade conjugal. Este artigo buscou definir o conceito de qualidade conjugal e para tanto analisou-se sete teorias que influenciaram as pesquisas sobre o tema de forma consider?vel. Atrav?s desta an?lise identificou-se tr?s grupos de vari?veis consideradas como fundamentais na defini??o da qualidade conjugal: os recursos pessoais dos c?njuges, o contexto em que est? inserido o casal e os processos adaptativos. Desta forma, identificou - se que a qualidade conjugal ? resultado de um processo din?mico do casal e por esse motivo ? conceito multidimensional. O segundo artigo teve como objetivo analisar como se associam as vari?veis da conjugalidade: adaptabilidade, coes?o, satisfa??o e conflito conjugal e as dimens?es da parentalidade que comp?e os estilos educativos parentais: responsividade e exig?ncia. Para tanto foi proposto um modelo conceitual correlacional entre a conjugalidade e a parentalidade, o qual foi testado atrav?s de uma an?lise de correla??o. Para realizar este estudo foi utilizada uma amostra de 149 casais com, no m?nimo, um filho adolescente, residentes na capital e no interior do estado do Rio Grande do Sul. Foi utilizado um question?rios composto de quatro escalas. Os resultados sustentam o modelo inicialmente proposto, quase que em sua totalidade, e as rela??es entre as vari?veis mostraram-se nas dire??es esperadas. Esses achados nos indicaram a relev?ncia da rela??o sist?mica e interativa entre a conjugalidade e a parentalidade. O terceiro artigo buscou identificar um perfil dos casais apresentados no artigo dois no que se refere ? rela??o entre a qualidade conjugal e os estilos educativos parentais. Para tanto, realizou-se uma an?lise discriminante que visou analisar como as dimens?es da qualidade conjugal, adaptabilidade, coes?o, satisfa??o e conflito conjugal se expressam nos estilos educativos parentais. Os resultados mostraram, atrav?s dos perfis desses casais, que as dimens?es da qualidade conjugal se expressam de forma evidente nas dimens?es responsividade e exig?ncia, que comp?e os estilos educativos parentais. De forma geral, entre os principais resultados desta tese est?o a comprova??o da import?ncia da qualidade conjugal na rela??o pais e filhos; o car?ter din?mico, interativo e bidirecional da rela??o entre a conjugalidade e a parentalidade; a evid?ncia da express?o das caracter?sticas pessoais dos c?njuges tanto na conjugalidade quanto na parentalidade; e a necessidade de promo??o de interven??es com casais no sentido de enriquecer suas habilidades pessoais e parentais.
|
4 |
Viv?ncia emocional familiar em situa??o de terminalidade de cinq?enten?rios e sexagen?rios hospitalizadosFagundes, Sula Paiva 15 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:53:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
437712.pdf: 387886 bytes, checksum: 5ca2dc190e7bfaa3e719f898c1ae5a8c (MD5)
Previous issue date: 2012-03-15 / This study refers to the emotions that come from the family living with a situation of terminal disease of a loved you aged between 50 and 70 years old. The general objective of this research was to identify the emotional stages showed by patients with terminal disease, as well as the emotional stages showed by their relatives as Elisabeth Kubler-Ross. The empiric reserch follows the Qualitative Methodological Presuppositions and Reference from Bardin s, from previously defined categories, with data categorized according to the emotional stages identified by Elizabeth Kubler-Ross. Content Analitics. The reserch was realized in Porto Alegre (RS), in Hospital S?o Lucas da PUCRS , with samples composed by 7 pacients, aged between 51 and 66 and 11 relatives aged between 28 and 60 years old. The Expression of Coercion Scale and semi-structured enterview were used.It was found that, on enterwied population, the emotional stages are no directly related with illness duration, sex, religion or marital status. The family and the patient do not share the stages simultaneously, although some moments may coincide. The spouses or companions that dont share the cares of the patient get closer to the stage of acceptance; all sons had some grade of negation at the moment of the enterwiew. Those who share the role of primary caregiver experienced a greater or lesser degree of intensity the stage of denial, as well as all the children of patients. The degree of relatedness showed no significance, but the degree of closeness betweenpeople who followed or even just visiting the patient influenced the emotional experienceof this, as did the influence of the patient with the family. When evaluated the expression of coercion presented by the participants admitted it was found that the majority preserved their autonomy regarding decisions related to health care and possibly expressed themselves about the process of terminal. Some expressed no compulsion to have delegated decisions for their family and feel socomfortable, so easy on the resolutions concerning their treatment. Therefore, the family is closely bound to the first emotional stages lived by the patient. The manner it makes itself present, and not only with quantity of people around the patient, influencing on the way how each patient leads with its terminality. To take good care each patient is to important to take good care of the family. / Esse estudo refere-se ?s emo??es advindas da viv?ncia familiar em uma situa??o de terminalidade de um ente querido com faixa et?ria entre 50 e 70 anos de idade. O objetivo geral dessa pesquisa foi identificar os est?gios emocionais manifestados pelos pacientes com doen?a terminal, e seus familiares, atrav?s de nega??o da finitude, express?es de raiva, negocia??o por mais tempo de vida, sentimentos depressivos e aceita??o da irreversibilidade do quadro cl?nico, conforme definido por Elisabeth Kubler-Ross. A pesquisa emp?rica segue por pressupostos metodol?gicos qualitativos e refer?ncia da An?lise de Conte?do de Bardin, a partir de categorias previamente definidas, sendo os dados categorizados conforme os est?gios emocionais identificados por Elizabeth Kubler-Ross. O estudo foi realizado na cidade de Porto Alegre (RS), no Hospital S?o Lucas da PUCRS, com amostra composta por 7 pacientes, com idade entre 51 e 66 anos e 11 familiares entre 28 e 60 anos de idade. Utilizou-se a Escala de Express?o de Coer??o e entrevista semi-estruturada. Constatou-se, na popula??o pesquisada, que os est?gios emocionais n?o est?o diretamente relacionados com o tempo de doen?a, sexo, religi?o ou estado civil. A fam?lia e o paciente n?o passam pelos mesmos est?gios simultaneamente, embora em alguns momentos possam coincidir. Os c?njuges e acompanhantes que n?o dividem os cuidados se aproximam mais do est?gio de Aceita??o. Em contrapartida, aqueles que dividem o papel de cuidador principal vivenciavam em maior ou menor grau de intensidade o est?gio de Nega??o, assim como tamb?m todos os filhos dos pacientes. O grau de parentesco n?o demonstrou relev?ncia, mas sim o grau de proximidade entre as pessoas que acompanhavam ou mesmo que apenas visitavam o paciente influenciavam na viv?ncia emocional deste, assim como acontecia influ?ncia do paciente para com o familiar. Quando avaliada a express?o de coer??o apresentada pelos participantes hospitalizados foi poss?vel constatar que a maioria preservava sua autonomia quanto ?s decis?es relacionadas ao seu tratamento de sa?de e, possivelmente expressavam-se quanto ao seu processo de terminalidade. Alguns n?o expressaram coer??o por ter delegado as decis?es para seus familiares e se sentirem confort?veis por isso, portanto, condescendente com as resolu??es acerca de seu tratamento. Portanto, a fam?lia est? intimamente contida nos est?gios emocionais vividos pelo paciente, pois a maneira como a ela se faz presente, e n?o apenas a quantidade de pessoas que circundam o paciente, influencia na forma como cada doente lida emocionalmente com a sua terminalidade. Para cuidar bem do paciente ? significativo acolher e cuidar bem da fam?lia.
|
5 |
Teste de Apercep??o Familiar : sistema de categoriza??o das respostas e fidedignidade entre avaliadoresFensterseifer, Liza 19 December 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:21:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
408226.pdf: 1646339 bytes, checksum: d68ddda6cc1f718ddb4b0414b048d767 (MD5)
Previous issue date: 2008-12-19 / O teste projetivo Family Apperception Test (FAT) objetiva avaliar, do ponto de vista de quem responde ao teste, o processo de funcionamento e a estrutura familiar. O FAT ? constitu?do por 21 l?minas com cenas familiares, e a proposta ? que o examinando conte uma hist?ria para cada uma delas. Considerando a import?ncia da adapta??o de instrumentos psicol?gicos para a realidade em que s?o utilizados, este estudo teve como principal objetivo criar subs?dios para a adapta??o e uso do FAT ? realidade brasileira. Para isso, a presente tese de doutorado foi organizada em tr?s se??es. A primeira discute, teoricamente, o papel da capacidade de resolver conflitos como um indicador de sa?de em fam?lias, destacando que a disfuncionalidade destas n?o se atesta pela presen?a de problemas, mas sim por sua incapacidade de buscar estrat?gias para o enfrentamento dos mesmos. A segunda se??o descreve o processo de constru??o e desenvolvimento de um sistema de categoriza??o para analisar as respostas dadas ao FAT. Foram examinados estudos publicados sobre o assunto e realizou-se um exame sistem?tico do conte?do das categorias de an?lise propostas na vers?o original do FAT, para verificar sua adequa??o. Feito isso, definiu-se uma nova configura??o de categorias para composi??o do sistema de categoriza??o das respostas, a partir do qual as verbaliza??es de 30 crian?as e adolescentes foram escrutinadas, de forma independente, por duas pesquisadoras. Com esta a??o a consist?ncia l?gica das respostas foi verificada e chegou-se, assim, ? forma definitiva deste sistema. Na ?ltima se??o apresenta-se um estudo de fidedignidade entre avaliadores, para o qual foi realizada uma pesquisa quantitativa, envolvendo 160 crian?as e adolescentes das cidades de Belo Horizonte e Porto Alegre. Os instrumentos utilizados foram uma ficha de dados sociodemogr?ficos; o Teste Matrizes Progressivas de Raven, para medida de screening da capacidade cognitiva dos sujeitos; e o FAT. Para a coleta dos dados contataram-se escolas p?blicas e privadas e, antes da administra??o dos instrumentos, foi enviada uma carta e um termo de consentimento aos pais ou respons?veis pelos estudantes, sendo que traz?-lo assinado era condi??o para a participa??o dos mesmos. As hist?rias contadas para o FAT foram gravadas em material de ?udio, transcritas e submetidas ao exame de tr?s ju?zes (J1, J2 e J3), que fizeram avalia??es independentes. Para verificar o grau de concord?ncia entre os mesmos foi utilizada a estat?stica Kappa. Os resultados obtidos foram altamente satisfat?rios, uma vez que a concord?ncia alcan?ada foi substancial em algumas categorias, e quase perfeita na grande maioria delas. Isso significa que os tr?s ju?zes concordaram quase que integralmente em suas avalia??es. Os resultados desta tese colaboram com a adapta??o do FAT ? realidade brasileira, uma vez que, de posse de um sistema s?lido de categoriza??o das respostas, foi poss?vel chegar a ?ndices satisfat?rios de fidedignidade entre avaliadores, dando um importante passo no processo de qualifica??o de suas propriedades psicom?tricas. O FAT pode possibilitar uma amplia??o da compreens?o dos relacionamentos e processos presentes dentro de uma fam?lia, sob v?rias perspectivas, figurando como um instrumento capaz de avaliar e decodificar dados, tanto para uso em pesquisas, quanto para avalia??o cl?nica.
|
6 |
Ambientes familiares t?xicos : impactos da viol?ncia conjugal na vincula??o entre m?es e filhos, no reconhecimento de emo??es e nos n?veis de cortisolBoeckel, Mariana Gon?alves 13 August 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:22:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
450724.pdf: 847887 bytes, checksum: b879818ab052f278c62a85c841aee69c (MD5)
Previous issue date: 2013-08-13 / OBJECTIVE: To identify the reverberation of IPV on the emotional recognition process and cortisol levels of mothers and children, as well as on the maternal bond and emotional dysregulation of the mothers.
METHOD: This thesis consists of five studies. The first study presented the adaptation and factor analysis of the Inventory of Perceived Maternal Attachment (IPVM), an instrument that assesses the maternal emotion bond. The second was a result of the Programa Institucional de Bolsas de Doutorado Sandu?che no Exterior PDSE - CAPES, and aimed to evaluate the relation between the mental health status of abused women, their partners violence toward the children and their maternal behavior. The third study investigated the impact that IPV and difficulties in emotional dysregulation have on maternal bond quality among women victims of IPV. The fourth study purposed to understand the impact of IPV on the ability to recognize facial expressions of emotion in women victims and their children. Finally, the last study investigated the chronic cortisol concentrations, measured through hair samples in women victims of sexual violence and their children.
RESULTS: In the first study, exploratory factor analysis indicated the presence of two factors semantically congruent and complementary: interaction/affection and maternal perception. The second study highlighted the occurrence of IPV as a factor recrudescent for the probability of violence against the children of women victims of IPV, and the protective behaviors of mothers to children when facing the aggressive acts of their partners toward children shown to be associated with the mother s mental health. The third study found negative correlations between maternal bond quality and: IPV (physical, psychological or sexual violence), symptoms of posttraumatic stress disorder in children and difficulties in emotional regulation in mothers. The fourth study demonstrated that children exposed to marital violence had a greater bias to identify the emotion anger and fear in neutral faces, and mother s victims of IPV showed greater bias to fear. The fifth study unveiled that the cortisol levels of mothers victims of sexual violence and their children were higher than those of controls.
CONCLUSION: The present thesis brings unprecedent results in the scientific literature. The studies presented here highlight the interpersonal, emotional, cognitive and biological impacts of IPV on women and their children. Given that violence is a complex phenomenon, it seems important to underline the significance of further studies on IPV and its reverberations beyond female victims, including the family system. / OBJETIVO: Identificar a reverbera??o da viol?ncia conjugal no processamento do reconhecimento emocional e nos n?veis de cortisol de m?es e filhos, assim como na vincula??o materna e na desregula??o emocional das m?es. M?TODO: A presente tese ? composta por cinco estudos. O primeiro estudo apresentou a adapta??o e an?lise fatorial do Invent?rio de Percep??o de Vincula??o Materna (IPVM), instrumento que avalia a vincula??o de m?es para com seus filhos. O segundo foi resultante do Programa Institucional de Bolsas de Doutorado Sandu?che no Exterior PDSE - CAPES, e objetivou compreender a rela??o existente entre sa?de mental da mulher/m?e v?tima de viol?ncia conjugal, a viol?ncia provocada por seus companheiros para com as crian?as, e os comportamentos protetivos da m?e em rela??o ?s crian?as. O terceiro estudo investigou o impacto da viol?ncia conjugal e da desregula??o materna na vincula??o materna. O quarto estudo intencionou compreender os impactos da viol?ncia conjugal na habilidade de reconhecimento de express?es faciais de emo??o nas mulheres v?timas e em seus filhos. Por fim, o ?ltimo estudo investigou as concentra??es de cortisol cr?nico, mensurado por interm?dio de amostras de cabelo, em mulheres v?timas de viol?ncia sexual e seus filhos. RESULTADOS: No primeiro estudo, a An?lise Fatorial Explorat?ria apontou a presen?a de dois fatores semanticamente congruentes e complementares entre si: intera??o e afeto, e percep??o materna. O IPVM mostrou-se um instrumento consistente para avaliar a vincula??o materna de m?es com filhos. O segundo estudo destacou a ocorr?ncia de viol?ncia conjugal como fator recrudescente para a probabilidade de atos violentos do companheiro agressor para com os filhos da mulher v?tima de viol?ncia conjugal; assim como os comportamentos protetivos das m?es para com as crian?as frente aos atos agressivos de seus companheiros mostraram-se associados ? sa?de mental da m?e. O terceiro estudo evidenciou correla??es negativas entre o grau de vincula??o materna e: viol?ncia conjugal (f?sica, psicol?gica ou sexual), sintomas de transtorno de Estresse P?s-Traum?tico nas crian?as e dificuldades na regula??o emocional nas m?es. O quarto estudo salientou que as crian?as expostas ? viol?ncia conjugal apresentaram um maior vi?s para a identifica??o da emo??o raiva e medo frente a faces neutras, e as m?es v?timas de viol?ncia conjugal evidenciaram maior vi?s para medo. O quinto estudo desvelou que os n?veis de cortisol dos trinta dias anteriores ? pesquisa mostram-se significativamente mais elevados nas m?es vitimas de viol?ncia sexual e em seus filhos. CONSIDERA??ES FINAIS: A presente tese traz resultados in?ditos na literatura. Os estudos aqui apresentados destacam os impactos relacionais, emocionais, cognitivos e biol?gicos da viol?ncia conjugal nas mulheres e em seus filhos. Tendo em vista a viol?ncia ser um fen?meno complexo e biopsicossocial, salienta-se a import?ncia de novas investiga??es que contemplem o fen?meno e suas reverbera??es para al?m da mulher v?tima, que incluam o sistema familiar.
|
Page generated in 0.0216 seconds