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Sobre o problema da interpretação do metodo de analise : da concepção tradicional a visão de HintiKKa e RemesSouza, Roberto Lima de 20 December 1985 (has links)
Orientador: Zeljko Loparic / Dissertação (mestrado)-Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-13T20:35:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1985 / Resumo: A primeira parte de nossa introdução trata do papel dos historiadores da matemática grega na formulação da primeira interpretação dada ao método, como um caso particular da tese de Lakatos de que toda história da ciência é uma resconstrução racional empreendida à luz de uma metodologia prévia, explícita ou implicitamente assumida pelo historiador. Por outro lado, procura-se mostrar também que um trabalho desenvolvido por filósofos da ciência à luz da história do método, confirma uma outra tese de Lakatos de que não só a filosofia da ciência fornece metodologias à luz das quais se reconstrói racionalmente a história da ciência, como também esta última se constitui em um guia para a filosofia da ciência. Na segunda parte da introdução, levanta-se a importância das idéias da análise a partir das influências por elas exercidas como modelo conceitual para a formação de outras importantes idéias não só na história da filosofia, como também na história da metodologia e filosofia da ciência. Neste aspecto, discute-se, em especial, a presença das idéias analíticas em Descartes, Newton e Kant. Por fim, sugere-se, a partir do trabalho de filósofos contemporâneos mais recentes, como Lakatos, novas perspectivas para o modelo metodológico da análise associado à teoria lógica da computabilidade. No capítulo I, são apresentados três aspectos considerados básicos como introdução ao tema: uma caracterização geral do método de análise e síntese, uma investigação sobre a origem geométrica da análise, como forma de detectar as genuínas fontes informativas da história da metodologia analítica e, por fim, os principais pontos que ensejaram, a partir do relato de Pappus, as diferentes interpretações dadas ao método em si e à sua prática. No capítulo II, apresenta-se uma controvérsia em torno do método analítico a partir da concepção tradicional dos historiadores da matemática grega. Em um primeiro momento, são enfocados os aspectos que constituem a concepção tradicionalmente aceita, onde se destaca a análise como um movimento descendente e dedutivo. Em especial são examinadas, aí, as abordagens de Heath, Duhamel e Zeuthen. Discute-se, a seguir, a interpretação oferecida por Cornford que, estabelecendo uma estreita associação da análise com a dialética de Platão, a concebe como um movimento ascendente e não dedutivo. Considera-se, na seqüência, a posição de Robinson contrária a Cornford e favorável à concepção tradicional, ilustrada por um exemplo de análise geométrica como uma seqüência de passos dedutivos. Por fim, é apresentada a posição de Gulley por uma terceira interpretação. Este autor, investigando as razões que apóiam uma e outra concepção, conclui que Pappus oferece, em sua abordagem, a descrição de dois métodos distintos e que, supondo a equivalência de ambas para todos os casos, incorre, sem se dar conta disso, em uma inconsistência em seu relato. No III Capítulo, aborda-se a concepção de Hintikka e Remes sobre o método de análise-e-síntese. Num primeiro momento, empreende-se um exame do sentido direcional da análise, a partir de que se conclui que a ênfase excessiva concedida a este aspecto, principalmente por se considerar, aí, muito mais a análise da prova (dos passos proposicionais) do que a análise de figura, não apenas obscureceu outros aspectos até mais importantes do método, como também, paradoxalmente, desvirtuou o verdadeiro sentido direcional da análise. Nesta perspectiva, procura-se recuperar o movimento ascendente como típico da análise e absolver Pappus da acusação de inconsistência em seu relato. Em seguida, aborda-se a concepção instancial e a estrutura lógica do sistema analítico. Examina-se a tese de que, na análise de uma figura, ao invés de se lidar com uma formulação geral do problema ou teorema, trabalha-se preferencialmente com configurações definidas de objetos geométricos como instância dessa formulação geral. Exemplos são dados tanto a nível da lógica elementar como a nível geométrico. A estrutura lógica do método, tal como reconstituída por Hintikka e Remes é também confrontada com procedimentos mecânicos de provas de teoremas como forma de exemplificar esta, conexão sugerida pelos dois autores. Na última parte do III Capítulo, analisa-se a concepção construcional do método analítico. Procura-se, a partir disso, uma recuperação do significado heurístico da análise, onde as construções auxiliares sugeridas pelas inter-relações entre os objetos geométricos de uma dada configuração se apresentam como elemento de fundamental importância para a descoberta de provas. Exemplo de análise geométrica, dentro desta ótica, é também aí oferecido, e, a partir deste, considera-se que a análise, tida como análise de figura, requer dois tipos de passos inferências dedutivas e construções auxiliares ¿ e que estes passos exigem igualmente dois tipos distintos de justificação na resolução da síntese; a prova de que as premissas obtidas na análise são verdadeiras e que são legítimas as construções pretendidas. Na conclusão, reflete-se sobre a importância de uma consideração ampla do problema - como a empreendida por Hintikka e Remes - onde um indispensável instrumental lógico, histórico, metodológico e epistemológico contribui decisivamente para o desvendamento de pseudoquestões cruciais e para a indicação dos elementos realmente relevantes para a solução do problema. Procura-se, aí também, desvelar uma metodologia justificacionista na concepção dos historiadores, onde a análise poderia, até certo ponto, dispor de algum grau de certeza, mas em detrimento do seu significado heurístico e de sua esfera de aplicação. Aponta-se, entre as principais razões para que fosse escamoteado o movimento retrodutivo como típico da análise, o fato de ter sido ele considerado como algo não racional, mas que, numa perspectiva heurística, não há razões para que assim seja considerado. Neste aspecto, a abordagem de Hintikka e Remes é confrontada também com idéias de Lakatos e Polya. Por fim, procura-se mostrar que as teses de Hintikka e Remes, concebidas a partir de uma visão sistêmica do método de análise-e-síntese, se impõem como satisfatoriamente aceitáveis / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Lógica e Filosofia da Ciência
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A revolução copernicana-galileana : origem, significado e inserção na historia do pensamento cientifico-filosofico antigo e medievalEvora, Fatima Regina Rodrigues, 1958- 28 August 1987 (has links)
Orientador: Michel Ghins / Dissertação (mestrado)-Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-13T20:47:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1987 / Resumo: Neste trabalho analisa-se o desenvolvimento da ciência de Nicolas Copérnico e Galileo Galilei, e suas metodologias, visando compreender a origem o alcance e a significação da revolução copernicana-galileana, e a sua inserção na história do pensamento científico-filosófico antigo e medieval. Numa primeira parte é feita uma discussão da ciência antiga e medieval a fim de traçar em linhas gerais o universo científico filosófico no qual Copérnico e Galileo estavam inseridos ao elaborarem suas teorias. Também é analisada a revolução copernicana, sua origem, motivação e teses principais. A segunda parte desta tese é dedicada à análise historiográfica da ciência de Galileo. Esta leitura é feita informada por estudos epistemológicos, notadamente os de Paul K. Feyerabend / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Filosofia
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A relação entre a mecanica quantica e a mecanica classicaMaiorino, Jose Emilio 01 December 1988 (has links)
Orientador: Steven Richard Douglas French / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-13T21:21:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1988 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Filosofia
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Teorias formais & informais : a noção de prova e os teoremas de incompletude de GodelBusatto Neto, Renato 19 April 1989 (has links)
Orientador: Carlos Alberto Lungarzo / Dissertação (mestrado)-Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-13T21:33:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1989 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Filosofia
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A possibilidade fisica do sistema heliocentrico em CopernicoLage, Mario Domingos da Silva 20 December 1989 (has links)
Orientador: Michel Ghins / Dissertação (mestrado)-Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-13T21:33:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1989 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Filosofia
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A demarcação entre ciencia e metafisica : a critica de Popper ao positivismo logicoDutra, Luiz Henrique de Araújo 22 November 1990 (has links)
Orientador: Michel Ghins / Dissertação (mestrado)-Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-13T21:35:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1990 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Filosofia
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Verdade e interesse na cosmogonia de DescartesAraujo, Cicero Romão Resende 15 December 1989 (has links)
Orientador: Roberto de Andrade Martins / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-13T21:36:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1989 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Filosofia
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O principio do contexto em Frege e WittgensteinRuffino, Marco, 1963- 18 October 1990 (has links)
Orientador: Zeljko Loparic / Dissertação (mestrado)-Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-13T21:35:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1990 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Filosofia
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Estruturas e a análise filosófica das teorias científicasMoraes, Fernando Tadeu Franceschi 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T03:40:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
293016.pdf: 369938 bytes, checksum: f55ae71a997a9eeb28d51e71b6733bd7 (MD5) / A noção de estrutura tem aplicação em diversos campos do conhecimento, notadamente na matemática, na lógica e na filosofia da ciência. Na matemática, o trabalho do coletivo francês Bourbaki evidenciou o aspecto estrutural da matemática buscando, por intermédio deste conceito, uma sistematização de praticamente toda a matemática pura. No campo da lógica, estruturas específicas fornecem uma semântica à linguagens formais. Na filosofia da ciência, ela faz parte da resposta de alguns filósofos à questão da natureza das teorias científicas. Nesta dissertação, tratamos o tema das estruturas a partir do trabalho realizado por Newton da Costa e Alexandre Rodrigues e desenvolvemos uma abordagem das linguagens formais baseada na definição de estrutura proposta por esses pesquisadores. Em seguida, discutimos a relação de alguns dos chamados métodos formais com a filosofia da ciência, principalmente no que tange à análise filosófica das teorias científicas, e nos fixamos sobre a chamada abordagem semântica, que busca compreender as teorias científicas através do conceito de modelo que, no sentido que empregamos neste trabalho, está vinculado à noção de estrutura matemática. Ademais, como mostramos, a axiomatização de teorias científicas pode ser enxergada de maneiras alternativas, dependendo das ferramentas que utilizamos para tal fim. Apontamos que, deste fato, podemos compreender de maneiras distintas a idéia de modelo, e que varia também a quantidade de classes de estruturas que podemos axiomatizar. Por fim, tratamos da relação entre os modelos empregados na prática científica e os modelos no contexto da matemática e na lógica.
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Abordagem semântica: uma análise críticaPereira, Emmanuel Moreno January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-11-03T03:07:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Segundo alguns filósofos, uma teoria pode ser mais bem caracterizada pela classe dos seus modelos. Tal perspectiva sobre as teorias científicas é conhecida como abordagem semântica. Esta abordagem às teorias científicas tem alguns méritos sobre caracterizações alternativas, embora tenha também certas limitações. Neste texto, procuramos apresentar a abordagem semântica, especialmente em duas de suas formulações, uma devida a Patrick Suppes e outra devida a Newton C. A. da Costa e Rolando Chuaqui. Procuramos também avaliar estas versões da abordagem semântica considerando alguns argumentos favoráveis e contrários, e analisando aspectos metamatemáticos das teorias científicas quando formalizadas por meio de predicados conjuntistas ou predicados de Suppes. Por fim, apresentamos um breve estudo sobre o debate realismo-antirrealismo científico contraposto à abordagem semântica.<br> / Abstract : According to some philosophers, a theory can be better characterized by the class of its models. Such perspective about scientific theories is known as the semantic approach. This approach to scientific theories has some merits over alternative characterizations, although it has certain limits as well. In this text, we seek to present the semantic approach especially in two formulations, one owed to Patrick Suppes and another one to Newton C. A. da Costa and Rolando Chuaqui. We also seek to evaluate these versions of the semantic approach considering some pros and cons arguments, and analyzing metamathematical aspects of scientific theories when formalized by set predicates or Suppes predicates. Finally, we present a brief study of the scientific realism-antirealism debate compared to the semantic approach.
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