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Freud e o retorno do sagrado : a sobreviv?ncia e reconfigura??o do religioso na contemporaneidadeMiranda, Claudio 29 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-29 / This Master's thesis in theology, Freud and the return of the sacred: the survival and reconfiguration of religion in contemporaneity focuses on Freud's religious ideas from the analysis of his own works. Starting from Freud's prediction that religion would disappear given the supremacy of reason, the thesis examines the post-Freudian period trying to track down the religious during this time. There has been a gradual loss of the plausibility of religion, especially as the social foundation of modernity, in the same proportion that has been a growth of scientific rationality. The grounds of appeal ultimately discredits any claim that cannot be empirically provable, among which religious truths. However, the foundations of modernity begin to crumble with the depletion of reason, along with modernity itself. A new condition of existence settles the re-sacralizing of the world, making a resurgence of religion in a postmodern setting, which has been termed as the return of the sacred. Finally, the thesis recasts Freud's religious ideas in dialogue with theology. / A presente disserta??o de Mestrado em Teologia, Freud e o retorno do sagrado: a sobreviv?ncia e reconfigura??o do religioso na contemporaneidade, estuda as ideias religiosas de Freud a partir da an?lise da sua pr?pria literatura. Partindo da previs?o freudiana de que a religi?o iria desaparecer mediante a supremacia da raz?o, examina o per?odo p?sfreudiano procurando seguir o itiner?rio do religioso nesse per?odo. Constata-se uma paulatina perda de plausibilidade da religi?o, especialmente enquanto fundamento do social na modernidade, na mesma propor??o em que cresce a racionalidade cient?fica. A raz?o como ?ltima inst?ncia de apela??o desacredita toda afirma??o n?o demonstr?vel empiricamente, entre as quais se incluem as verdades religiosas. No entanto, os fundamentos da modernidade come?am a ruir mediante o esgotamento da raz?o, e com ela a pr?pria modernidade. Uma nova condi??o de exist?ncia se instala ressacralizando o mundo, fazendo ressurgir a religi?o em uma configura??o p?s-moderna, o que vem sendo denominado como o retorno do sagrado. Por fim, retomam-se as ideias religiosas de Freud num di?logo com a teologia
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A quest?o da inaugura??o do sujeito ?tico a partir da responsabilidade diante da morte do outro : Levinas e FreudBraga, Eneida Cardoso 22 January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-01-22 / Ce travail envisage de pr?senter la th?se de l'?mergence du sujet ?thique ? partir de la responsabilit? en face de la mort de l'Autre, ? travers le dialogue entre quelques id?es principales de la pens?e de Levinas et de Sigmund Freud. Dans ce dialogue, nous tenons ? montrer diff?rents points d ouverture de leurs conceptions th?oriques qui nous pointent l'importance de la trace d'absence comme une possibilit? de garder incessante la recherche et la continuit? de la vie. Nous cherchons ? mettre en ?vidence ainsi la mort par rapport ? l'infini, et non comme une finitude du temps. Dans ce contexte, nous discutons de la pertinence du lien entre la violence, la pr?cipitation et l'indiff?rence - caract?ristiques de la contemporan?it? - et de la temporalit?, comme possibilit? d'un avenir qui n` est pas un simple reflet du pr?sent. Ainsi, ? partir de la responsabilit? de l'alt?rit? dans sa forme la plus radicale - la mort ou l'absence de l'autre, le sujet peut se constituer dans sa subjectivit?. / Este trabalho prop?e-se a apresentar a tese do surgimento do sujeito ?tico a partir da responsabilidade diante da morte do Outro, atrav?s da interlocu??o entre algumas ideias principais dos pensamentos de Emmanuel Levinas e Sigmund Freud. Nesta interlocu??o, procuramos evidenciar diferentes pontos de abertura em suas concep??es te?ricas que nos apontem para a signific?ncia do vest?gio da aus?ncia como possibilidade de manter incessante a busca e a continuidade da vida. Procuramos ressaltar, desta forma, a morte como rela??o ao infinito, e n?o como uma finitude no tempo. Neste contexto, abordamos a relev?ncia do atrelamento entre a viol?ncia, a pressa e a indiferen?a, - caracter?sticas da contemporaneidade - e a temporalidade, como possibilidade de um futuro que n?o seja mero reflexo do presente. Assim, a partir da responsabilidade pela alteridade na sua forma mais radical - a morte ou aus?ncia do outro, o sujeito pode constituir-se em sua subjetividade.
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Trauma, paradoxo, temporalidade: Freud e LevinasBraga, Eneida Cardoso 04 July 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-07-04 / O presente trabalho tem como objetivo principal ressaltar a import?ncia da alteridade na constitui??o da subjetividade. Tamb?m com o prop?sito de estabelecer uma aproxima??o entre a psican?lise freudiana e a filosofia, analisaremos alguns elementos da obra de Emmanuel Levinas (1906 1995) que tratam desta quest?o e apontaremos como esta se revela tamb?m no pensamento de Sigmund Freud (1856 1939), embora de forma menos evidente. Para tanto, percorreremos um caminho com estes autores, desde a concep??o da individualidade do eu separado do outro, garantia de sua singularidade; at? a possibilidade do encontro e a constitui??o da subjetividade a partir da aproxima??o com a alteridade. Apontaremos que tanto na obra de Freud quanto na de Levinas est? presente a id?ia de que o narcisismo indispens?vel para uma integra??o inicial e constitutiva da individualidade precisa ser rompido para n?o configurar um eterno retorno do eu a si mesmo, na indiferen?a que impede o reconhecimento do Outro e a constitui??o da subjetividade. Trataremos deste tema no primeiro cap?tulo, que se intitula O trauma do encontro e aborda como subt?tulos, A individualidade: o eu em sua inoc?ncia e Do narcisismo ao outro: a possibilidade do encontro. O eu em sua inoc?ncia assinala o eu que ignora o outro, que frui dos elementos do mundo, de forma ego?sta. Refere-se a uma interioridade pessoal que demarca a singularidade e permite a constru??o da vida individual e ?nica. No entanto, esta inoc?ncia mesmo que inicialmente estruturante, precisa ser rompida, sem que o eu abdique de sua singularidade. Esta quest?o ? abordada no item seguinte, Do narcisismo ao Outro. Neste cap?tulo, vemos como, no pensamento de Levinas, a possibilidade de a exterioridade ser concebida como para al?m da natureza do Mesmo e de sua particularidade est? referida ao surgimento do pensamento e do desejo. O momento de sa?da da inoc?ncia ? o momento em que o eu perde a seguran?a da inten??o de assimilar e possuir a exterioridade e se inaugura a possibilidade do encontro com o novo, com o que incessantemente apela para o transbordamento e redimensionamento do eu, possibilitando a constru??o da subjetividade. Tanto na teoria freudiana quanto no pensamento levinasiano, encontramos a id?ia de que pelo efeito de um trauma decorrente de algo anunciar-se como estranho, inconceb?vel, h? uma exig?ncia de que o eu tome para si o encargo desse excesso, o que constitui o paradoxo de que, recebendo da imprevisibilidade e da estranheza do diferente, mais do que pode conter ou compreender, o eu precisa sair de si para construir sua subjetividade a partir da diferen?a. A exig?ncia do responsabilizar-se pelo que ? traum?tico, inconceb?vel para os par?metros de organiza??o do sujeito est? presente nas teorias de Freud e Levinas. A constitui??o da subjetividade ? mais do que reconhecimento do outro, ela depende do outro, e por este motivo, para Levinas, ela implica na responsabilidade incondicional e infinita por ele. O Eu ? o ?nico que pode acolher aos outros, porque ? ao Eu que a proximidade do Outro oferece o vest?gio do infinito. Falamos ent?o da constitui??o da subjetividade a partir da alteridade, item do segundo cap?tulo que nos encaminha para os temas do discurso e da escuta. Entre a identidade do Mesmo e a alteridade do Outro, h? um descompasso de temporalidades, uma brecha que convida ? turbulenta e instigante novidade do Outro. O acontecer da rela??o ? tornado poss?vel pelo que pode se introduzir neste intervalo, na tentativa de atravess?-lo: o discurso. Com o discurso, n?o h? unifica??o nem reciprocidade, e ao mesmo tempo, h? rela??o. ? uma aventura que nunca pode acolher perfeitamente o que o Outro revela, pois a cada vez se reabre em novos enigmas para o Mesmo, revelando a fluidez do tempo. Na psican?lise freudiana, o discurso tamb?m n?o ? entendido em sua linearidade, mas em sua fratura, o que permite que sejam articuladas sempre novas signific?ncias. Vemos assim que atrav?s das diferen?as entre os legados de Freud e Levinas ilumina-se um ponto em comum: a escuta ? a escuta do Outro, estranho e estrangeiro que, como alteridade, desarticula o tempo da identidade para, na articula??o de um outro tempo, manter a constru??o incessante do eu, como subjetividade.
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Freud, Lacan, Derrida : psican?lise em diff?ranceBoff, Almerindo Ant?nio 03 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-03 / In creating psychoanalysis, at the end of the 19th century, Freud dedicated himself to explain the epistemological foundations in which he grounds his assumption of having created a new science, a new branch of natural sciences, with which it shared these epistemological foundations as well as its Weltanschauung. In mid-twentieth century, originating at the critique of psychoanalytical scientificity that came especially from neopositivist epistemology, it fell to Jacques Lacan to resume the question of psychoanalytical epistemology and to consolidate it over new foundations. The present thesis seeks to highlight the fact that, after the lacanian approach to the issue, an original way of conceiving psychoanalysis comes from outside of the psychoanalytical field, more precisely from Jacques Derrida?s philosophy. According to Derrida, psychoanalysis not only doesn?t fit in its entirety within the limits of a regional science, but it also comes to constitute, in harmony with derridean graphemathics, an original way of viewing the constitution of reality in general. The thesis follows the path of derridian critique to freudian epistemology and to lacanian structuralist psychoanalysis of the 1950?s, regarding the contemporary thought that seeks, in the last Lacan through the psychoanalytical field, and in Alain Badiou through the field of philosophy, the foundations of both in the fields of mathematical formalisation. Other than allowing to conceive a new psychoanalytical epistemology consolidated in his philosophy, the thesis follows Derrida in pointing at the challenging paths of a psychoanalysis to come. / Ao criar a psican?lise, a partir do final do s?culo XIX, Freud dedicou-se a explicitar os fundamentos epistemol?gicos em que alicer?ava sua pretens?o de haver criado uma nova ci?ncia, um novo ramo das ci?ncias naturais, com as quais ela compartilhava, portanto, tanto estes fundamentos epistemol?gicos quanto sua Weltanschauung. Em meados do s?culo XX, e agora a partir da cr?tica ? cientificidade da psican?lise provinda especialmente da epistemologia neopositivista, coube a Jacques Lacan retomar a quest?o da epistemologia da psican?lise para alicer??-la sobre outros fundamentos. A presente tese procura evidenciar que, ap?s a abordagem lacaniana do problema, vem de fora da psican?lise, mais precisamente da filosofia de Jacques Derrida, uma maneira original de conceber a psican?lise. Para Derrida, a psican?lise n?o apenas n?o cabe toda dentro dos limites de uma ci?ncia regional, como vem a constituir, em harmonia com a grafem?tica derridiana, uma maneira original de pensar a constitui??o da realidade em geral. A tese percorre os caminhos da cr?tica derridiana ? epistemologia freudiana e ? psican?lise estruturalista lacaniana dos anos 50 do s?culo XX, at? encontrar-se com o pensamento contempor?neo que busca, no ?ltimo Lacan pelo campo da psican?lise, e em Alain Badiou pelo campo da filosofia, a fundamenta??o destas no campo da formaliza??o matem?tica. Al?m de permitir pensar uma nova epistemologia da psican?lise alicer?ada em sua filosofia, a tese acompanha Derrida ao apontar para os desafiadores rumos de uma psican?lise por vir.
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