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Automedicação em crianças e adolescentes : inquerito populacional nos municipios de Limeira e Piracicaba, Estado de São Paulo / Self-medication in children and adolescentes : population-base study in the municipalities of Limeira and Piracicaba, state of So PauloTourinho, Francis Solange Vieira 16 May 2008 (has links)
Orientador: Fabio Bucaretchi / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T14:44:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: Este trabalho teve como objetivo determinar a prevalência da automedicação em crianças e adolescentes dos municípios de Limeira e Piracicaba (estado de São Paulo), em relação à indicadores sociodemográficos e da utilização de serviços de saúde (público ou privado) e, numa 2ª etapa, avaliar as características das farmácias domiciliares e sua relação com a automedicação. Realizou-se um estudo descritivo tipo inquérito populacional domiciliar, entre 8 de setembro de 2003 e 7 de setembro de 2004, de uma amostra aleatória simples de ambos os municípios, constituída de 772 moradores procedentes de 85 setores censitários selecionados por meio de amostragem por conglomerado. Critérios de inclusão: idade 'menor ou igual¿ 18 anos; entrevista obrigatória com um dos responsáveis legais; inventário da farmácia domiciliar; ter consumido pelo menos um medicamento nos 15 dias prévios à data da entrevista. Segundo a orientação de uso de medicamentos os participantes foram divididos em 2 grupos de estudo: automedicação (orientação leiga) e prescrição médica. Realizados análise descritiva das variáveis, testes de associação linear e regressão logística múltipla. Noventa e um virgula três por cento das famílias estocavam medicamentos no domicílio além dos prescritos para o tratamento vigente, restringindo, na 2ª etapa, a análise de 705 farmácias domiciliares. A prevalência da automedicação foi de 56,6%. Os principais responsáveis e indutores da automedicação foram as mães (51%) e funcionários de farmácia (20,1%). Os principais grupos de medicamentos administrados na automedicação foram: analgésicos/antipiréticos e antiinflamatórios não hormonais (52,9%); medicações de ação nos tratos respiratório (15,4%) e gastrintestinal (9,6%); e antibióticos sistêmicos (8,6%). As situações que mais motivaram a automedicação foram afecções respiratórias (17,2%), febre (15%) e cefaléia (14%). Indivíduos na faixa etária de 7-18 anos (razão de chances, RC= 2,81) e usuários de serviços públicos de saúde (RC= 1,52) apresentaram risco aumentado de automedicação. Em relação às farmácias domiciliares, foram identificados 3.619 medicamentos (média= 5,1/ domicílio; 79,6% especialidades farmacêuticas). Os principais cômodos de estoque foram os dormitórios (47,5%), cozinha (29,9%) e banheiros (14,6%); 76,5% em caixas de papelão e 22,4% de fácil acesso para crianças com idade < 6 anos. Considerando somente as especialidades farmacêuticas (n= 2.891), as mais freqüentes foram analgésicos/antipiréticos (26,8%) e antibióticos sistêmicos (15,3%), sendo o estoque desses medicamentos significativamente mais elevado no grupo automedicação (p < 0,01). Guardar medicamentos nos banheiros (razão de chances = 1,59) e grau de instrução dos responsáveis legais 'menor ou igual¿ 4 anos do ensino fundamental (razão de chances = 2,4) denotou maior risco de automedicação. Pôde se concluir que é comum armazenar medicamentos nos domicílios, sendo elevada a prevalência da automedicação em crianças e adolescentes / Abstract: The aim of this study was to establish the prevalence of self-medication in children and adolescents in the municipalities of Limeira and Piracicaba, state of São Paulo, and to correlate the results with sociodemographic indicators and with the use of health care services (public or private). In a second stage, we did the evaluation of home pharmacies supplies and correlate it with self-medication. This is a descriptive population-based study of a simple random sample from the two municipalities, comprised of 772 inhabitants from 85 urban census sectors selected through cluster sampling. Inclusion criteria: age = 18 years; interview with one parent/tutor; consumption of at least one drug in the previous 15 days; inventory of home pharmacies. Subjects were divided into two study groups according to their pattern of drug use: self-medication (lay advice) and medical prescription. Linear association tests, descriptive analysis of variables and multiple logistic regression tests were carried out to analyze data. It was found that 91.3% of the 772 families stored medicines at home in addition to those prescribed for treatment, restricting ¿ during the second stage ¿ the analysis to 705 home pharmacies. The prevalence of self-medication was 56.6%. Mothers (51%) and drugstore employees (20.1%) were most frequently responsible for self-medication. The main groups of self-prescribed drugs were: analgesic/antipyretic and non-hormonal anti-inflammatory drugs (52.9%); drugs acting on the respiratory tract (15.4%) and gastrointestinal drugs (9.6%); and systemic antibiotics (8.6%). The situation that most commonly motivated self-medication were respiratory diseases (17.2%), fever (15%), and headache (14%). Subjects in the age group of 7-18 years (odds ratio= 2.81) and public health care users (odds ratio = 1.52) showed increased risk for self-medication. Regarding the home pharmacies, a total of 3,619 stored medicines were identified (mean= 5.1/ home; 79.6% pharmaceutical drugs). The most frequent storage places were bedroom (47.5%), kitchens (29.9%) and bathroom (14.6%); 76.5% had been storage in cardboard boxes and 22.4% within easy children reach (< 6 yr old). Regarding only pharmaceutical drugs (n= 2,891), the main groups supplies were identified as analgesic/antipyretic (26.8%) and systemic antibiotics (15.3%), both significantly associated with self-prescription (p < 0.01). Save medicines in the bathroom (odds ratio = 1.59) and low level of education of parents/tutors (= 4 yr of elementary school; odds ratio = 2.40) showed increased risk for self-medication. We may conclude that storage medicines is a common situation and that is high the prevalence of self-medication in children and adolescents / Doutorado / Saude da Criança e do Adolescente / Doutor em Saude da Criança e do Adolescente
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