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Fauna bêntica do infralitoral e alimentação natural de Callinectes danae Smith, 1869 (Crustacea,Portunidae) nos estuários dos rios Botafogo e Carrapicho, Pernambuco, Brasil

Sandes, Kelly Queiroz Thorpe Chalegre 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:57:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1333_1.pdf: 727183 bytes, checksum: e370d1619a847ea6e2834f8c66cea7d2 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Nas regiões tropicais e subtropicais destacam-se os manguezais por apresentarem condições favoráveis para alimentação, proteção e reprodução de diversas espécies de animais. O complexo estuarino do Canal de Santa Cruz merece atenção por sua alta produtividade e por apresentar uma atividade pesqueira intensa. Neste contexto, o siri Callinectes danae Smith, 1869 possui importante papel na dinâmica trófica desses ecossistemas, atuando principalmente como necrófagos e ativos predadores. Nesse intere, o presente trabalho teve por objetivo promover o estudo qualitativo e quantitativo da fauna bêntica do infralitoral e conhecer a alimentação natural de C. danae nos estuários dos Rios Botafogo e Carrapicho através da análise do conteúdo estomacal. Como definido pelo Instituto Milênio Uso e recursos da zona costeira , foi definido o Rio Botafogo como área experimental e o Rio Carrapicho como área controle. Ao longo de cada rio foram demarcadas quatro estações, nas quais foram realizadas coletas diurnas nos meses de agosto e outubro de 2003, janeiro, fevereiro, junho e agosto de 2004, através de arrastos com rede de porta com saco em malha de 5mm, com duração de 15 minutos. Em campo as amostras foram etiquetadas, acondicionadas em sacos plásticos e mantidas em caixa térmica com gelo. Foram anotados dados de profundidade, salinidade e temperatura da água de cada estação de coleta. No Laboratório de Carcinologia - DOCEAN/UFPE os organismos foram triados, identificados sob estereomicroscópio com auxílio de literatura pertinente, contados e mantidos em potes plásticos com álcool a 75%. Foram identificados sete grupos taxonômicos: Sipuncula, Porifera, Polychaeta, Mollusca, Echinodermata, Crustacea e Chordata; e 51 espécies, com duas novas ocorrências para as áreas estudadas (Charybdis hellerii e Paguristes triangulopsis). Destas, o Rio Botafogo apresentou 31 espécies em 8055 indivíduos, dos quais 70,9% são Mollusca, 27,6% Crustacea e 1,5% Echinodermata. Enquanto o Rio Carrapicho apresentou 47 espécies de um total de 1.013 indivíduos dos quais 62,2% são Crustacea, 20,5% Echinodermata, 9,2% Mollusca e 8,1% Polychaeta. Os demais grupos taxonômicos não foram utilizados nas análises estatísticas e o Rio Botafogo não apresentou organismos do grupo Polychaeta. Anomalocardia brasiliana foi a espécie mais abundante e dominante no Rio Botafogo e C. danae no Rio Carrapicho. As espécies da fauna bêntica apresentaram maiores valores de freqüência de ocorrência e abundância durante o período seco para as áreas estudadas. Separadamente os C. danae foram sexados e aferidos peso e largura da carapaça. Posteriormente os estômagos foram retirados, pesados e estimado o grau de repleção estomacal. Também sob estereomicroscópio e literatura pertinente os itens alimentares foram identificados e aplicada a metodologia de pontos. Foram identificados 9 itens na alimentação natural de C. danae nos rios estudados, Algae, Macrophyta, Foraminiferida, Mollusca, Polychaeta, Crustacea, Echinodermata, Teleostei e MOA (Matéria Orgânica Animal). MOA, Mollusca e Crustacea foram os itens mais freqüentes encontrados. Na análise da alimentação de machos e fêmeas não se verificou diferenças na preferência alimentar. Nas áreas estudadas Mollusca foi o item de maior contribuição durante o período seco e MOA no período chuvoso. No Rio Botafogo, as categorias adulto e jovem apresentaram diferenças na preferência alimentar durante o período seco, Mollusca e MOA, respectivamente, e semelhantes no período chuvoso, MOA para ambas as categorias. Já no Rio Carrapicho os resultados foram semelhantes, uma vez que as categorias adulto e jovem consumiram preferencialmente Mollusca no período seco e Crustacea no período chuvoso. Portanto, C. danae é uma espécie de hábito alimentar oportunista e sua preferência alimentar pode refletir a quantidade de suas presas no ambiente, uma vez que seus itens preferenciais corresponderam ao grupo das espécies mais abundantes neste trabalho
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Composição da fauna bêntica rasa em duas estações (12 e 25 metros de profundidade) ao longo de um ciclo anual na Baía do Almirantado, Ilha Rei George, Antártica

Echeverría, Carlos Alejandro January 2002 (has links)
Submitted by Alberto Vieira (martins_vieira@ibest.com.br) on 2018-01-12T17:34:00Z No. of bitstreams: 1 605549.pdf: 16209292 bytes, checksum: 6745673f335ce85408181f88d30f6f75 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-12T17:34:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 605549.pdf: 16209292 bytes, checksum: 6745673f335ce85408181f88d30f6f75 (MD5) Previous issue date: 2002 / CAPES / Foram estudadas as comunidades da megafauna, macrofauna e Polychaeta a 12 e 25 metros de profundidade na Baia do Almirantado (Ilha Rei George, Antártica), ao longo do inverno antártico (março a dezembro de 1999) e do verão antártico (dezembro 2000 a março de 2001), completando um ciclo anual. As coletas foram realizadas utilizando um busca-fundo do tipo van-Veen, em intervalos variando entre 15 dias e 1 mês, somando 13 coletas simultâneas em ambas profundidades com 6 réplicas para cada coleta. As comunidades foram significativamente diferentes entre as profundidades estudadas durante todo o período de estudo, apesar de apresentarem uma composição faunística semelhante. Não foram detectadas variações sazonais significativas ao longo do ano, sugerindo a desassociação destas comunidades em relação ao pico anual de produção primária. O impacto de icebergs e do hidrodinamismo causado por tempestades influenciaram significativamente, porém de formas diferentes, as comunidades da macrofauna e dos Polychaeta a 12 metros de profundidade. A concentração de matéria orgânica no sedimento aumentou significativamente durante o verão e diminuiu até atingir seus valores mínimos no final do inverno. Este ciclo parece ser diretamente relacionado à variação temporal na diversidade da macrofauna e dos Polychaeta, sugerindo uma dependência destes grupos com a matéria orgânica, como uma possível fonte de alimento durante o inverno. / The megafauna, macrofauna and Polychaeta communities at 12 and 25 meters depth in Admiralty Bay (King George Island, Antarctica) were studied along the Antarctic winter (March to December 1999) and summer (December 2000 to March 2001 ), through an entire seazonal cycle. Samplings were carried out using a van-Veen bottom sampler, and were spaced about 15 days to 1 month, resulting in 13 simultaneous samplings in each depth, with 6 replicates each. Communities were significantly (p < 0.05) different between depths along the entire study, although they showed similar faunal compositions. Seasonal variations were not detected along the entire year, suggesting that these communities are not strictly linked with the summer pulse of primary production. Iceberg impacts and water motion caused by storms influenced significantly, although in different ways, the macrofauna and Polychaeta communities at 12 meters. Sediment contents of organic matter increased significantly on summer and declined along winter, reaching its lowest values at the end of this season. This pattern seems closely related with the pattern of macrofauna and Polychaeta diversity along time, and seems to suggest a interdependence between these groups and the sediment organic matter as a possible food source during winter.
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Influência das características fisiográficas sobre a estrutura e composição da comunidade de macroinvertebrados bentônicos em duas ecorregiões neotropicais / Physiographic characteristics influence on the structure and composition of the benthic macroinvertebrate community in two neotropical ecoregions

Ferronato, Michelli Caroline 28 September 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:13:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Michelli Carolina Ferronato.pdf: 725223 bytes, checksum: b229eec1bf9717c15bc56d484e0aa987 (MD5) Previous issue date: 2012-09-28 / Ecoregion is an area that has the same physiographic characteristics (climate, geology, soil altitude, characteristics and land cover, vegetation) in a given region. This study aims to investigate the differences of the macroinvertebrate community in two ecoregions different of Paraná. Specifically we aim to answer: i) the physiographic characteristics of each ecoregion influence the structure and attributes of the benthic macroinvertebrate community? ii) What physiographic characteristics influence on the community? iii) The classification of functional groups is similar among ecoregions? iv) It is possible to identify groups indicators for each ecoregion? Macroinvertebrates were collected in two ecoregions of Paraná, 6 rivers in each ecoregion located in two protected areas (State Park Guartelá (PEG) and Iguaçu National Park (PNI)). To collect biological, used a collector type Hand-net, in addition, physical and chemical samples of the water were measured (pH, dissolved oxygen, altitude, water temperature, alkalinity, hardness, total nitrogen and total phosphorus) and analysis of the substrate. As a result, the ANOVA showed no significant differences between the ecoregions as attributes, however, the structure was different according to the PCA. Functional groups had the same composition, but with different percentages for each ecoregion. The indicator taxa of PEG were Baetidae, Aeshnidae, Coenagrionidae, Chironomidae and Ceratopogonidae and for the PNI, the indicator taxa were Leptohyphidae, Caenidae, Perlidae, Pleidae and Psephenidae. Thus, we conclude that the ecoregions were different as macroinvertebrate community structure due to the influence of the physical environment. / Ecorregião é uma área que possui as mesmas características fisiográficas (clima, geologia, solos, altitude e características de cobertura do solo, vegetação) em uma determinada região. Este estudo tem por objetivo verificar as diferenças da comunidade de macroinvertebrados em duas ecorregiões do Paraná. Especificamente objetiva-se responder: i) As características fisiográficas de cada ecorregião influenciam na estrutura e atributos da comunidade de macroinvertebrados bentônicos? ii) Quais características fisiográficas exercem influência sobre a comunidade? iii) A classificação dos grupos funcionais é semelhante entre as ecorregiões? iv) É possível identificar grupos indicadores para cada ecorregião? Foram coletados macroinvertebrados em duas ecorregiões do Paraná, sendo 6 rios em cada ecorregião localizados em duas Unidades de Conservação (Parque Estadual do Guartelá (PEG) e Parque Nacional do Iguaçu (PNI)). Para a coleta biológica, utilizou-se um coletor do tipo Hand-net, além disso, amostras físicas e químicas da água foram mensuradas (pH, oxigênio dissolvido, altitude, temperatura da água, alcalinidade, dureza, nitrogênio total e fósforo total) e análise do substrato. Como resultados, a ANOVA não mostrou diferenças significativas entre as ecorregiões quanto aos atributos, porém, a estrutura foi diferente segundo a PCA. Os grupos funcionais tiveram a mesma composição, porém com porcentagens diferenciadas para cada ecorregião. Os táxons indicadores do PEG foram Baetidae, Aeshnidae, Coenagrionidae, Chironomidae e Ceratopogonidae e para o PNI, os táxons indicadores foram Leptohyphidae, Caenidae, Perlidae, Pleidae e Psephenidae. Desta forma, concluímos que as ecorregiões foram diferentes quanto a estrutura da comunidade de macroinvertebrados devido a influencia das condições físicas do ambiente.

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