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Avaliação da atividade estrogênica do extrato hidroalcoolico de Morus nigra L. em ratas wistar (Rattus novergicus Berkenhout, 1769)Queiroz, Graziela Tonioni de 21 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-01-21 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A utilização de plantas medicinais com fins terapêuticos é uma das mais antigas formas de prática medicinal da humanidade. Devido à sua riqueza química e farmacológica, tem sido alvo de estudos na busca de comprovar as atividades atribuídas pela crença popular. Morus nigra L. é uma espécie pertencente à família Moraceae, conhecida popularmente como amoreira-preta. Na medicina popular tem sido utilizada na substituição da terapêutica da reposição hormonal convencional e também para aliviar sintomas da tensão pré-menstrual. A espécie apresenta elevada concentração de fenóis, flavonóides e antocianinas em seus frutos além de terpenóides e esteróides nas folhas, sendo a estas atribuídas atividades antioxidante, hipoglicemiante e antiinflamatória. Nenhum estudo relacionado à atividade estrogênica em animais inteiros, sobre toxicidade reprodutiva e do desenvolvimento embrionário foi
encontrado, sendo este o objetivo desse trabalho. Ratas Wistar, obtidas no biotério do Centro de Biologia da Reprodução – Universidade Federal de Juiz de Fora foram distribuídas nos grupos controle (1ml de água destilada) e tratados com 25, 50, 75, 350 e 700mg/kg do extrato hidroalcoolico de Morus nigra L. (EHMn), por gavagem, por 15 dias consecutivos, mantendo-se durante o acasalamento e até o 14o dia de gestação. Sinais clínicos de toxicidade foram observados 60 minutos após o tratamento e, posteriormente, uma vez ao dia. O ciclo estral foi avaliado diariamente até o encontro de espermatozóides (dia 1 pós-coito) e a massa corporal das fêmeas anotada a cada cinco dias. No 15o dia de gestação, as fêmeas foram eutanasiadas por exsanguinação via punção cardíaca, sob anestesia. Variáveis analisadas:
hemograma e bioquímica sanguíneos; peso de rins, fígado, baço e ovários; identificação e contagem de implantes, reabsorções, fetos vivos e mortos; massa corporal de fetos e peso de placentas. Através de cortes histológicos dos ovários e mensuração da altura do epitélio uterino foi avaliado a atividade estrogênica. Não foram encontradas diferenças significativas em nenhuma das variáveis estudadas, exceto em ALT (alanina aminotransferase), concluindose que o EHMn no modelo experimental apresentado, não demonstrou toxicidade reprodutiva e do desenvolvimento embrionário, nem evidenciou atividade estrogênica. / The use of plants for treatment and prevention of diseases is one the oldest medicinal practices. Because of its rich chemistry and pharmacology, it has been investigated in the quest to prove the activities attributed by popular belief. Morus nigra L. is a specie belonging to the family of the Moraceae usually known as a black mulberry tree. In popular medicine it has been used in replacement of conventional therapy of hormonal replacement and also for relieving symptoms of premenstrual syndrome. The species has a high concentration of phenols, flavonoids and anthocyanins in their fruits as well as steroids and terpenoids in the leaves, these being attributed to antioxidant, hypoglycemic, anti-inflammatory activities. No studies related to estrogenic activity in whole animals, and reproductive toxicity was found in
embryonic development, this being the aim of this work. Female wistar rats, obtained from the colony of the Center of Reproductive Biology - University Federal of Juiz de Fora, were distributed in the control groups (1 ml of distilled water) and treated with 25, 50, 75, 350 and 700mg/kg of the extract hidroalcoolic of Morus nigra L. (EHMn) by gavage for 15 consecutive days, maintaining during mating and until the 14th day of gestation. Clinical signs of toxicity were observed 60 minutes after treatment and thereafter once a day. The estrous cycle was evaluated daily until the meeting of sperm (day 1 post-coitus) and body
mass of females recorded every five days. On the 15th day of gestation, females were euthanized by exsanguination through cardiac puncture under anesthesia. Analyzed variables: hematology and blood biochemistry, weight of kidney, liver, spleen and ovaries; identification and counting of implants, resorptions, live and dead fetuses; body weight of fetuses and placental weight. Using histological sections of ovaries and measuring the height of the uterine epithelium was evaluated estrogenic activity. There were no significant differences in any of the variables studied, except for ALT, concluding that the treatment with EHMn in the present experimental model, showed no reproductive toxicity and embryo development,
showed no estrogenic activity.
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