• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 10
  • Tagged with
  • 10
  • 10
  • 5
  • 5
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Filogenia morfológica de Veronicellidae, filogenia molecular de Phyllocaulis Colosi e descrição de uma nova espécie para a família (Mollusca, Gastropoda, Pulmonata)

Gomes, Suzete Rodrigues January 2007 (has links)
Os veronicelídeos constituem um grupo de gastrópodes terrestres amplamente distribuídos nas regiões tropicais e subtropicais. Atualmente, são reconhecidos 23 gêneros para a família, distribuídos pelas regiões biogeográficas Neotropical, Africana, Australiana e Oriental (Ásia tropical). Neste trabalho buscou-se investigar as relações de parentesco entre seus gêneros a partir de caracteres morfológicos. Para Phyllocaulis Colosi, 1922 o mais diverso e abundante gênero no sul da América do Sul, o estudo foi complementado, investigando-se também as relações entre as espécies a partir de caracteres moleculares. Acrescentou-se aos resultados a descrição de uma nova espécie de Simrothula Thomé, 1975, por ter sido diagnosticada durante o exame de material para a obtenção dos caracteres morfológicos. Os resultados apresentados estão embasados na análise de numerosos espécimes depositados em diversos museus nacionais e estrangeiros. Ao tratarmos da filogenia morfológica da família, são definidas sinapomorfias para a família, discutidas suas relações com os grupos externos examinados (espécies de Rathouisiidae Heude, 1885 e Onchidiidae Gray, 1824), estabelecidas hipóteses de parentescos entre os gêneros, bem como discutido sobre a validade dos mesmos. Com o intuito de facilitar o diagnóstico de cada espécie considerada neste estudo são também fornecidas ilustrações do sistema reprodutor completo e pênis em três diferentes posições. Foram considerados 52 caracteres morfológicos, selecionados a partir da análise de exemplares de 41 espécies de Veronicellidae, incluídas em 20 gêneros dos 23 considerados válidos. A análise resultou em um único cladograma mais parcimonioso, com 68 passos, IC 85 e IR 96. Este sustentou fortemente a monofilia de Veronicellidae assim como a de Rathouisioidea Sarasin, 1899. Na primeira dicotomia observada é estabelecido o parentesco entre dois grandes grupos. Um grupo reuniu os gêneros africanos (incluindo Madagascar) (Laevicaulis Simroth, 1913 e Pseudoveronicella Germain, 1908) e da Ásia tropical (Valiguna Grimpe & Hoffmann, 1925, Semperula Grimpe & Hoffmann, 1924 e Filicaulis Simroth, 1913, além de Laevicaulis). O outro agrupou os 15 gêneros neotropicais analisados. A região australiana mostrou-se caracterizada principalmente pela presença de espécies introduzidas. Nem todas as relações dentro destes subgrupos maiores ficaram resolvidas, embora muitas tenham podido ser estabelecidas. São definidas sinapomorfias para a família e para alguns gêneros e apontados os que precisam de revisão. As relações de parentesco e os padrões de distribuição observados permitem inferir que as espécies atuais de Veronicellidae compartilham um ancestral de origem gonduânica. Na investigação filogenética do Phyllocaulis Colosi, 1922 foi tradado sobre as relações entre as espécies e a evolução do grupo na América do Sul, com base emseqüências de DNA nuclear (ITS2) e mitocondrial (16S and COX I).Foi extraído DNA de cinco espécimes de cada uma das seis espécies do gênero e de quatro espécies de diferentes gêneros, utilizadas como grupos externos, Sarasinula plebeia (Fischer, 1868), Semperula wallacei (Issel, 1874), Veronicella cubensis (Pfeiffer, 1840) e Vaginulus taunaisii Férussac, 1822. A análise revelou uma clara diferenciação genética entre as espécies tradicionalmente aceitas pela atual sistemática baseada em dados morfológicos, embora alguns resultados e alguns dados já conhecidos sobre P. renschi Thomé, 1965 e P. soleiformis (Orbigny, 1835) tenham sucitado dúvidas sobre a validade taxonômica de P. renschi. Em todas as árvores resultantes pôde-se ver um claro cenário sobre as relações de parentesco entre as espécies de Phyllocaulis, embora a posição de Vaginulus taunaisii (utilizado como grupo externo) tenha mudado de acordo com o método utilizado. Nas árvores resultantes de Likelihood (LH) e Análise Bayesiana (BI) Va. taunaisii assumiu posição de um grupo-irmão de Phyllocaulis tuberculosus Martens, 1868, bastante divergente deste. Nas árvores de Máxima Parcimônia (MP) e Neighbor- Joining (NJ) Va. taunaisii assumiu posição de espécie irmã de Phyllocaulis. As outras espécies do gênero (P. gayi, P. soleiformis, P. renschi, P. variegatus e P. boraceiensis) formaram um grupo monofilético altamente ou moderadamente suportado. Este clado dividiu-se em dois grupos: um compreendeu P. gayi, P. soleiformis e P. renschi, no qual P. soleiformis e P. renschi são táxons irmãos e o outro incluiu P. variegatus e P. boraceiensis. Assumindo uma taxa de divergência considerada típica para caracóis terrestres, pode ser inferido que as espécies atuais de Phyllocaulis compartilham um ancestral comum que viveu na América do Sul ao menos há 1,3 milhões. Este período coincide com a formação do Bosque Atlântico Brasileiro, Bosque de Araucaria angustifolia e Pampa no sul do Brasil. Simrothula paraensis n. sp. é proposta com base em 17 espécimens procedentes da Serra de Carajás, Pará, norte do Brasil. A morfologia, a rádula e a mandíbula são descritas e ilustradas. A espécie é também comparada com as três outras do gênero, S. columbiana (Simroth, 1914), S. prismatica (Simroth, 1914) e S. fuhrmanni (Simroth, 1914). Simrothula prismatica é sinonimizada com S. fuhrmanni. Faz-se também o primeiro registro de Simrothula para o Brasil.
2

Filogenia morfológica de Veronicellidae, filogenia molecular de Phyllocaulis Colosi e descrição de uma nova espécie para a família (Mollusca, Gastropoda, Pulmonata)

Gomes, Suzete Rodrigues January 2007 (has links)
Os veronicelídeos constituem um grupo de gastrópodes terrestres amplamente distribuídos nas regiões tropicais e subtropicais. Atualmente, são reconhecidos 23 gêneros para a família, distribuídos pelas regiões biogeográficas Neotropical, Africana, Australiana e Oriental (Ásia tropical). Neste trabalho buscou-se investigar as relações de parentesco entre seus gêneros a partir de caracteres morfológicos. Para Phyllocaulis Colosi, 1922 o mais diverso e abundante gênero no sul da América do Sul, o estudo foi complementado, investigando-se também as relações entre as espécies a partir de caracteres moleculares. Acrescentou-se aos resultados a descrição de uma nova espécie de Simrothula Thomé, 1975, por ter sido diagnosticada durante o exame de material para a obtenção dos caracteres morfológicos. Os resultados apresentados estão embasados na análise de numerosos espécimes depositados em diversos museus nacionais e estrangeiros. Ao tratarmos da filogenia morfológica da família, são definidas sinapomorfias para a família, discutidas suas relações com os grupos externos examinados (espécies de Rathouisiidae Heude, 1885 e Onchidiidae Gray, 1824), estabelecidas hipóteses de parentescos entre os gêneros, bem como discutido sobre a validade dos mesmos. Com o intuito de facilitar o diagnóstico de cada espécie considerada neste estudo são também fornecidas ilustrações do sistema reprodutor completo e pênis em três diferentes posições. Foram considerados 52 caracteres morfológicos, selecionados a partir da análise de exemplares de 41 espécies de Veronicellidae, incluídas em 20 gêneros dos 23 considerados válidos. A análise resultou em um único cladograma mais parcimonioso, com 68 passos, IC 85 e IR 96. Este sustentou fortemente a monofilia de Veronicellidae assim como a de Rathouisioidea Sarasin, 1899. Na primeira dicotomia observada é estabelecido o parentesco entre dois grandes grupos. Um grupo reuniu os gêneros africanos (incluindo Madagascar) (Laevicaulis Simroth, 1913 e Pseudoveronicella Germain, 1908) e da Ásia tropical (Valiguna Grimpe & Hoffmann, 1925, Semperula Grimpe & Hoffmann, 1924 e Filicaulis Simroth, 1913, além de Laevicaulis). O outro agrupou os 15 gêneros neotropicais analisados. A região australiana mostrou-se caracterizada principalmente pela presença de espécies introduzidas. Nem todas as relações dentro destes subgrupos maiores ficaram resolvidas, embora muitas tenham podido ser estabelecidas. São definidas sinapomorfias para a família e para alguns gêneros e apontados os que precisam de revisão. As relações de parentesco e os padrões de distribuição observados permitem inferir que as espécies atuais de Veronicellidae compartilham um ancestral de origem gonduânica. Na investigação filogenética do Phyllocaulis Colosi, 1922 foi tradado sobre as relações entre as espécies e a evolução do grupo na América do Sul, com base emseqüências de DNA nuclear (ITS2) e mitocondrial (16S and COX I).Foi extraído DNA de cinco espécimes de cada uma das seis espécies do gênero e de quatro espécies de diferentes gêneros, utilizadas como grupos externos, Sarasinula plebeia (Fischer, 1868), Semperula wallacei (Issel, 1874), Veronicella cubensis (Pfeiffer, 1840) e Vaginulus taunaisii Férussac, 1822. A análise revelou uma clara diferenciação genética entre as espécies tradicionalmente aceitas pela atual sistemática baseada em dados morfológicos, embora alguns resultados e alguns dados já conhecidos sobre P. renschi Thomé, 1965 e P. soleiformis (Orbigny, 1835) tenham sucitado dúvidas sobre a validade taxonômica de P. renschi. Em todas as árvores resultantes pôde-se ver um claro cenário sobre as relações de parentesco entre as espécies de Phyllocaulis, embora a posição de Vaginulus taunaisii (utilizado como grupo externo) tenha mudado de acordo com o método utilizado. Nas árvores resultantes de Likelihood (LH) e Análise Bayesiana (BI) Va. taunaisii assumiu posição de um grupo-irmão de Phyllocaulis tuberculosus Martens, 1868, bastante divergente deste. Nas árvores de Máxima Parcimônia (MP) e Neighbor- Joining (NJ) Va. taunaisii assumiu posição de espécie irmã de Phyllocaulis. As outras espécies do gênero (P. gayi, P. soleiformis, P. renschi, P. variegatus e P. boraceiensis) formaram um grupo monofilético altamente ou moderadamente suportado. Este clado dividiu-se em dois grupos: um compreendeu P. gayi, P. soleiformis e P. renschi, no qual P. soleiformis e P. renschi são táxons irmãos e o outro incluiu P. variegatus e P. boraceiensis. Assumindo uma taxa de divergência considerada típica para caracóis terrestres, pode ser inferido que as espécies atuais de Phyllocaulis compartilham um ancestral comum que viveu na América do Sul ao menos há 1,3 milhões. Este período coincide com a formação do Bosque Atlântico Brasileiro, Bosque de Araucaria angustifolia e Pampa no sul do Brasil. Simrothula paraensis n. sp. é proposta com base em 17 espécimens procedentes da Serra de Carajás, Pará, norte do Brasil. A morfologia, a rádula e a mandíbula são descritas e ilustradas. A espécie é também comparada com as três outras do gênero, S. columbiana (Simroth, 1914), S. prismatica (Simroth, 1914) e S. fuhrmanni (Simroth, 1914). Simrothula prismatica é sinonimizada com S. fuhrmanni. Faz-se também o primeiro registro de Simrothula para o Brasil.
3

Análise filogenética do gênero Atractantha McClure (Poaceae, Bambusoideae, Bambuseae) / Phylogenetic analysis of the genus Atractantha McClure (Poaceae, Bambusoideae, Bambuseae)

Costa, Cristielle de Jesus 21 February 2014 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2016-04-20T16:21:18Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 793357 bytes, checksum: 132e6a66aa18a0a8340c44dbf2655f3c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-20T16:21:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 793357 bytes, checksum: 132e6a66aa18a0a8340c44dbf2655f3c (MD5) Previous issue date: 2014-02-21 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Atractantha McClure é um pequeno gênero de bambus lignificados pertencentes à subtribo Arthrostylidiinae (Poaceae: Bambusoideae: Bambuseae), a qual compreende 13 gêneros. São conhecidas seis espécies descritas, quatro delas endêmicas do estado da Bahia, uma espécie amazônica e a última recentemente descrita para o estado do Espírito Santo. As espécies de Atractantha podem ser reconhecidas vegetativamente por apresentarem colmo delgado, sólido a oco, com pequenos canais de ar periféricos presentes em algumas espécies; complemento de ramo com três ramos principais e fimbrias proeminentes nas folhas do colmo e ramos. O presente trabalho teve por objetivo testar o monofiletismo do gênero Atractantha e suas relações de afinidade com os demais gêneros de Arthrostylidiinae, por meio de análises cladísticas de caracteres morfológicos e moleculares. Para tanto, foi delimitada uma amostragem com um total de 29 espécies de Bambuseae. A análise morfológica foi realizada a partir de uma matriz com 45 caracteres vegetativos e reprodutivos. Entretanto, a filogenia morfológica resultou em um cladograma com baixa resolução, cuja topologia foi insuficiente para inferir quaisquer relações de afinidade entre os táxons. Os estudos de filogenia molecular foram realizados com base em três marcadores do DNA cloroplastídico: o gene ndhF e os espaçadores intergênicos trnD-trnT e trnT-trnL. As sequências plastidiais foram obtidas a partir de técnicas usuais de biologia molecular e do banco de dados GenBank. Com as sequências alinhadas, foram analisados os marcadores separadamente e em combinação, usando dois métodos de inferência filogenética, máxima parcimônia e Bayesiana, os quais indicaram o monofiletismo das três subtribos amostradas e dos gêneros Alvimia, Merostachys, Arthrostylidium, Guadua e Chusquea. No entanto, o gênero Atractantha mostrou-se parafilético. / Atractantha McClure is a small genus of woody bamboo belonging to subtribe Arthrostylidiinae (Poaceae: Bambusoideae: Bambuseae), comprising 13 genera. Six described species, four of them endemic to the state of Bahia, an Amazonian species and the last recently described for the state of Espirito Santo are known. Atractantha species can be recognized vegetatively by presenting slender stem, solid or hollow, with small peripheral air channels present in some species; complement branch with three main branches and prominent fimbriae leaves on stems and branches. The present study aimed to test the monophyly of the genus Atractantha and its affinity relationships with other genera of Arthrostylidiinae, through cladistic analyzes of morphological and molecular characters. Therefore, it was bounded sampling with a total of 29 species of Bambuseae. Morphological analysis was performed from a matrix with 45 vegetative and reproductive characters. However, the morphological phylogeny resulted in a cladogram with low resolution, whose topology was insufficient to infer any affinity relationships among taxa. The studies were performed molecular phylogeny based on three DNA markers chloroplast: the ndhF gene and intergenic spacers trnT-trnd and trnT-trnL. The plastid sequences were obtained from standard techniques of molecular biology and the GenBank database. With the aligned sequences, the markers were analyzed separately and in combination, using two methods of phylogenetic inference, maximum parsimony and Bayesian, which indicated the monophyly of the three subtribes and genera sampled Alvimia, Merostachys, Arthrostylidium, Guadua and Chusquea. However, genus Atractantha proved paraphyletic.
4

Filogenia morfológica de Veronicellidae, filogenia molecular de Phyllocaulis Colosi e descrição de uma nova espécie para a família (Mollusca, Gastropoda, Pulmonata)

Gomes, Suzete Rodrigues January 2007 (has links)
Os veronicelídeos constituem um grupo de gastrópodes terrestres amplamente distribuídos nas regiões tropicais e subtropicais. Atualmente, são reconhecidos 23 gêneros para a família, distribuídos pelas regiões biogeográficas Neotropical, Africana, Australiana e Oriental (Ásia tropical). Neste trabalho buscou-se investigar as relações de parentesco entre seus gêneros a partir de caracteres morfológicos. Para Phyllocaulis Colosi, 1922 o mais diverso e abundante gênero no sul da América do Sul, o estudo foi complementado, investigando-se também as relações entre as espécies a partir de caracteres moleculares. Acrescentou-se aos resultados a descrição de uma nova espécie de Simrothula Thomé, 1975, por ter sido diagnosticada durante o exame de material para a obtenção dos caracteres morfológicos. Os resultados apresentados estão embasados na análise de numerosos espécimes depositados em diversos museus nacionais e estrangeiros. Ao tratarmos da filogenia morfológica da família, são definidas sinapomorfias para a família, discutidas suas relações com os grupos externos examinados (espécies de Rathouisiidae Heude, 1885 e Onchidiidae Gray, 1824), estabelecidas hipóteses de parentescos entre os gêneros, bem como discutido sobre a validade dos mesmos. Com o intuito de facilitar o diagnóstico de cada espécie considerada neste estudo são também fornecidas ilustrações do sistema reprodutor completo e pênis em três diferentes posições. Foram considerados 52 caracteres morfológicos, selecionados a partir da análise de exemplares de 41 espécies de Veronicellidae, incluídas em 20 gêneros dos 23 considerados válidos. A análise resultou em um único cladograma mais parcimonioso, com 68 passos, IC 85 e IR 96. Este sustentou fortemente a monofilia de Veronicellidae assim como a de Rathouisioidea Sarasin, 1899. Na primeira dicotomia observada é estabelecido o parentesco entre dois grandes grupos. Um grupo reuniu os gêneros africanos (incluindo Madagascar) (Laevicaulis Simroth, 1913 e Pseudoveronicella Germain, 1908) e da Ásia tropical (Valiguna Grimpe & Hoffmann, 1925, Semperula Grimpe & Hoffmann, 1924 e Filicaulis Simroth, 1913, além de Laevicaulis). O outro agrupou os 15 gêneros neotropicais analisados. A região australiana mostrou-se caracterizada principalmente pela presença de espécies introduzidas. Nem todas as relações dentro destes subgrupos maiores ficaram resolvidas, embora muitas tenham podido ser estabelecidas. São definidas sinapomorfias para a família e para alguns gêneros e apontados os que precisam de revisão. As relações de parentesco e os padrões de distribuição observados permitem inferir que as espécies atuais de Veronicellidae compartilham um ancestral de origem gonduânica. Na investigação filogenética do Phyllocaulis Colosi, 1922 foi tradado sobre as relações entre as espécies e a evolução do grupo na América do Sul, com base emseqüências de DNA nuclear (ITS2) e mitocondrial (16S and COX I).Foi extraído DNA de cinco espécimes de cada uma das seis espécies do gênero e de quatro espécies de diferentes gêneros, utilizadas como grupos externos, Sarasinula plebeia (Fischer, 1868), Semperula wallacei (Issel, 1874), Veronicella cubensis (Pfeiffer, 1840) e Vaginulus taunaisii Férussac, 1822. A análise revelou uma clara diferenciação genética entre as espécies tradicionalmente aceitas pela atual sistemática baseada em dados morfológicos, embora alguns resultados e alguns dados já conhecidos sobre P. renschi Thomé, 1965 e P. soleiformis (Orbigny, 1835) tenham sucitado dúvidas sobre a validade taxonômica de P. renschi. Em todas as árvores resultantes pôde-se ver um claro cenário sobre as relações de parentesco entre as espécies de Phyllocaulis, embora a posição de Vaginulus taunaisii (utilizado como grupo externo) tenha mudado de acordo com o método utilizado. Nas árvores resultantes de Likelihood (LH) e Análise Bayesiana (BI) Va. taunaisii assumiu posição de um grupo-irmão de Phyllocaulis tuberculosus Martens, 1868, bastante divergente deste. Nas árvores de Máxima Parcimônia (MP) e Neighbor- Joining (NJ) Va. taunaisii assumiu posição de espécie irmã de Phyllocaulis. As outras espécies do gênero (P. gayi, P. soleiformis, P. renschi, P. variegatus e P. boraceiensis) formaram um grupo monofilético altamente ou moderadamente suportado. Este clado dividiu-se em dois grupos: um compreendeu P. gayi, P. soleiformis e P. renschi, no qual P. soleiformis e P. renschi são táxons irmãos e o outro incluiu P. variegatus e P. boraceiensis. Assumindo uma taxa de divergência considerada típica para caracóis terrestres, pode ser inferido que as espécies atuais de Phyllocaulis compartilham um ancestral comum que viveu na América do Sul ao menos há 1,3 milhões. Este período coincide com a formação do Bosque Atlântico Brasileiro, Bosque de Araucaria angustifolia e Pampa no sul do Brasil. Simrothula paraensis n. sp. é proposta com base em 17 espécimens procedentes da Serra de Carajás, Pará, norte do Brasil. A morfologia, a rádula e a mandíbula são descritas e ilustradas. A espécie é também comparada com as três outras do gênero, S. columbiana (Simroth, 1914), S. prismatica (Simroth, 1914) e S. fuhrmanni (Simroth, 1914). Simrothula prismatica é sinonimizada com S. fuhrmanni. Faz-se também o primeiro registro de Simrothula para o Brasil.
5

Sistemática de Anthurium sect. Urospadix (Araceae) / Systematics of Anthurium sect. Urospadix (Araceae)

Temponi, Livia Godinho 08 February 2007 (has links)
Este estudo consta da análise filogenética de Anthurium seção Urospadix e grupos correlatos. O gênero tem sido considerado complexo taxonomicamente e tem sido considerado com pouca resolução interna. Nós realizamos análises de parcimônia com os dados morfológicos e moleculares e com os conjuntos de dados combinados. Caracteres anatômicos têm sido empregados em clássicos tratamentos para Araceae e a anatomia foliar pode prover vários caracteres para esclarecer as relações filogenéticas dentro de Anthurium. Com o intuito de averiguar os caracteres já descritos em um número maior de espécies de Anthurium, além de buscar novos caracteres, nós realizamos estudos anatômicos da folha de 77 espécies de Anthurium, sendo 35 da seção Urospadix. Especificamente, os dados foram obtidos de dissociações epidérmicas e secções transversais da porção mediana da nervura principal, limbo e pecíolo. Nós observamos 17 caracteres, nove dos quais são potencialmente informativos para a filogenia de Anthurium. Estudos palinológicos de 34 espécies de Anthurium também foram realizados e revelaram pólen 3-4-porado em todas as espécies. Grãos de pólen de todas as espécies examinadas são altamente similares quanto à forma e dimensões. Entretanto, o tipo de abertura e a ornamentação da exina exibem variações e podem ser úteis em estudos sistemáticos do grupo. Os três caracteres apresentados aqui aparecem como sinapomorfias para o gênero ou grupos dentro de Anthurium. Os resultados de 64 caracteres morfológicos (anatomia, morfologia externa e palinologia) e 177 caracteres moleculares (regiões trnC-ycf6, trnG e trnH-psbA do cloroplasto), ofereceram um arcabouço filogenético para avaliar os caracteres utilizados na sistemática destes grupos, bem como discutir questões da sistemática do grupo e os padrões evolutivos e biogeográficos envolvidos. Baseado nos conceitos tradicionais, a seção Urospadix contém 74 espécies e apresenta uma distribuição disjunta, com dois centros de diversidade: a América Central e Oeste da América do Sul e o leste do Brasil. Entretanto, baseado na nova circunscrição que aceitamos aqui, Anthurium seção Urospadix Engl., contém um menor número de espécies e, como tratado aqui, o grupo é restrito à Costa Atlântica Brasileira. / We present a phylogenetic analysis of Anthurium sect. Urospadix and related groups (Araceae). The genus has traditionally been considered taxonomically difficult and there has been little resolution of relationship within it. We performed parsimony analyses on morphological and molecular, and combined data sets. Anatomical characters have been used in classic taxonomic treatments of Araceae and it appears that leaf anatomy may provide several characters for addressing phylogenetic relationships within Anthurium. To verify these characters in a larger number of species and to examine new ones, we investigated the leaf anatomy of 77 Anthurium species, including 35 of section Urospadix. Specifically, we investigated the anatomy of the epidermis and traverse sections of the mid rib, leaf lamina, and petiole. We identified 17 characters, nine of which are potentially informative with respect to the Anthurium phylogeny. The palynological studies of 34 Anthurium species indicate that pollen is 3-4 porate in all species. Pollen grains from all examined species are highly similar in form and dimensions. However, the aperture type and the exine sculpturing are variable and may be useful for systematic studies of the group. The three characters presented here appear to provide synapomorphies for the genera or groups within Anthurium. The results of analyses on morphological (external morphology, palynology, and leaf anatomy; 64 characters), molecular (trnCycf6, trnG, and trnH-psbA regions of the chloroplast; 177 varied characters), and combined data sets, provide a phylogenetic framework for evaluating the characters used in systematic studies of the group, as well as for discussing evolutionary and biogeographic patterns. Based on the traditional concept sect. Urospadix contains 74 species and it had a disjunct distribution, with centers of diversity in Central America–western South America and in eastern Brazil. However, based on the new circumscription that we consider here, Anthurium sect. Urospadix Engl. contains a smaller number of species and, as treated here, the group is restricted to Atlantic Coast of Brazil.
6

Revisão taxonômica e filogenia morfológica de Metynnis Cope, 1878 (Characiformes: Serrasalmidae)

Ota, Rafaela Priscila 16 June 2015 (has links)
Submitted by Dominick Jesus (dominickdejesus@hotmail.com) on 2016-04-28T13:14:06Z No. of bitstreams: 2 tese.pdf: 150903268 bytes, checksum: 1e56ef113b9b81689ae6d588a5a2c60d (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-28T13:14:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 tese.pdf: 150903268 bytes, checksum: 1e56ef113b9b81689ae6d588a5a2c60d (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2015-06-16 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / A taxonomic review of the species of Metynnis was conducted, using 24 morphometric variables and 17 meristics, of approximately 1,000 specimens, corroborated by the analysis of 139 sequences of the mitochondrial gene cytochrome c oxidase subunit I. Twelve species were redescribed: M. altidorsalis, M. anisurus, M. cuiaba, M. fasciatus, M. guaporensis, M. hypsauchen, M. lippincottianus, M. longipinnis, M. luna, M. maculatus, M. mola and M. otuquensis, besides the description of two new species. Additionally, M. argenteus and M. eigenmanni were considered junior synonyms of M. altidorsalis; M. polystictus was considered junior synonym of M. anisurus; and M. orinocensis a junior synonym of M. hypsauchen. The former status of M. calichromus schreitmuelleri, M. calichromus, M. ehrhardti and M. orinocensis as junior synonyms of M. hypsauchen; and M. orbicularis, M. goeldii, M. roosevelti, M. snethlageae, M. heinrothi, M. seitzi and M. dungerni as junior synonyms of M. lippincottianus was confirmed. The parsimony analysis of phylogenetic relationships among species of Metynnis was conducted with 193 morfological characters and 56 terminal taxa and corroborated the genus monophyly, supported by 17 synapomorphies, from which four are excluvise. The final hypothesis resulted from the calculation of a strict consensus tree containing two major monophyletic clades. The first is composed by M. mola, M. cuiaba, M. otuquensis, M. altidorsalis, M. maculatus, M. anisurus and M. lippincottianus; and the second by M. guaporensis, M. luna, M. fasciatus, M. hypsauchen, M. longipinnis, Metynnis sp. n. 1 and Metynnis sp. n. 2. Additionally, the genus was recoverd as the sister group of a clade composed by Catoprion, Pygocentrus, Pristobrycon, Pygopristis and Serrasalmus. Therefore, we reduced the number of valid Metynnis species to 12, besides the description of two new species to science, and provided a phylogenetical relationships hypothesis amog them. The examination of a large number of specimens made possible a detailed description of color in life, sexual dimorphism and information about ontogenetic variation amog several Metynnis species. / A revisão taxonômica das espécies de Metynnis foi realizada, utilizando 24 variáveis morfométricas e 17 merísticas, contemplando a análise de cerca de 1.000 exemplares, confirmada pelo exame de 139 sequências do gene mitocondrial citocromo c oxidase subunidade I. Foram redescritas doze espécies: M. altidorsalis, M. anisurus, M. cuiaba, M. fasciatus, M. guaporensis, M. hypsauchen, M. lippincottianus, M. longipinnis, M. luna, M. maculatus, M. mola e M. otuquensis, além da descrição de duas novas espécies. Adicionalmente, M. argenteus e M. eigenmanni foram consideradas sinônimos júniores de M. altidorsalis; M. polystictus foi considerada sinônimo júnior de M. anisurus; e M. orinocensis sinônimo júnior e M. hypsauchen. Foi confirmado o status de M. calichromus schreitmuelleri, M. calichromus, M. ehrhardti e M. orinocensis como sinônimos juniores de M. hypsauchen; e M. orbicularis, M. goeldii, M. roosevelti, M. snethlageae, M. heinrothi, M. seitzi e M. dungerni como sinônimos juniores de M. lippincottianus. A análise de parcimônia das relações filogenéticas das espécies de Metynnis, baseada em 193 caracteres morfológicos e 56 táxons terminais, corroborou a monofilia do gênero, suportada por 17 sinapomorfias, das quais quatro são exclusivas. A hipótese de relacionamento resultou do cáculo de uma árvore de consenso estrito contendo dois grandes clados monofiléticos. O primeiro é composto por M. mola, M. cuiaba, M. otuquensis, M. altidorsalis, M. maculatus, M. anisurus e M. lippincottianus; e o segundo por M. guaporensis, M. luna, M. fasciatus, M. hypsauchen, M. longipinnis, Metynnis sp. n. 1 e Metynnis sp. n. 2. Adicionalmente, o gênero foi recuperado como grupo irmão do clado composto por Catoprion, Pygocentrus, Pristobrycon, Pygopristis e Serrasalmus. Assim, reduzimos para 12 o número de espécies consideradas válidas, além da descrição de duas novas espécies para ciência, e fornecemos uma hipótese de relacionamento filogenético entre elas. O exame de um grande número de espécimes também permitiu a descrição detalhada de colorido em vida, dimorfismo sexual e informações sobre variações ontogenéticas em diversas espécies de Metynnis.
7

Sistemática de Oxalis L. sect. Thamnoxys (Endl.) Progel no Brasil / Systematic of Oxalis L. sect. Thamnoxys Progel in Brazil

ABREU, Maria Carolina de 14 February 2011 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2016-07-08T12:51:41Z No. of bitstreams: 2 Maria Carolina de Abreu 1.pdf: 9972417 bytes, checksum: e9add48ae3b4be0128892bfa910252f6 (MD5) Maria Carolina de Abreu 2.pdf: 9673154 bytes, checksum: fa7a39f4887913c5bc4e45d459e547a4 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-08T12:51:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Maria Carolina de Abreu 1.pdf: 9972417 bytes, checksum: e9add48ae3b4be0128892bfa910252f6 (MD5) Maria Carolina de Abreu 2.pdf: 9673154 bytes, checksum: fa7a39f4887913c5bc4e45d459e547a4 (MD5) Previous issue date: 2011-02-14 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The family Oxalidaceae R. Br comprises about 600 species in five genera. Noteworthy is the genus Oxalis L. as the most representative family with 500 species of tropical and subtropical distribution. This genus includes the most recent classification with four subgenera and 29 sections. Among the sections stands O. sect. Thamnoxys with 27 species of which eight are endemic to Brazil. Our objectives are to point out the relationships among the species of O. sect. Thamnoxys through the study of morphological phylogenetics, answering questions about the differentiation of species of this section occurring in Brazil and assess the character of the seed coat ornamentation in the delimitation of infrageneric and specific taxa. The study of phylogenetic relationships were based on 72 morphological characters and conducted by PAUP version 4.0b10, using the method of maximum parsimony. The analysis founded 53 equally parsimonious trees with 250 steps. The consensus tree showed CI = 0.32, RI = 0.4637 and RC = 0.1484. Oxalis sect. Thamnoxys proved to be paraphyletic by the inclusion of O. densifolia (O. sect. Foliosae) and subclade formed by O. cordata and O. hirsutissima (O. sect. Robustão), O. rhombovata (sect. Polymorphae), O. mandioccana (O. sect. Holophyllum), O. psoraleoides (O. sect. Psoraleoideae) and O. fruticosa (O. sect. Phyllodoxys) in its constituency and the subgenus Thamnoxys presented monophyletic. The species of the section Thamnoxys formed some subclades Foliosae section and was more closely related to section Thamnoxys. The taxonomic studies were based on approximately 2000 derived from herbarium specimens and herbarium collections themselves. In Brazil there are 18 species of Oxalis sect. Thamnoxys, differentiated mainly by vegetative characters related to the presence of xylopodium, shape, number and distribution of leaflets and indumentum reproductive character and coloration of the corolla. It was proposed to sinonimization four varieties and one form. The study of the microstructure of the seed coat was performed by scanning electron microscopy (MEV). The seed coat sculpture presented in five different categories: foveolar, sidetransverse, longitudinal-side, split-back and split longitudinally, which in part reflect the infrageneric classification of Oxalis. / A família Oxalidaceae R. Br. compreende cerca de 600 espécies distribuídas em cinco gêneros. Destaca-se o gênero Oxalis L. como o mais representativo da família com 500 espécies de distribuição tropical e subtropical. Este gênero engloba na classificação mais recente quatro subgêneros e 29 seções. Entre as seções ressalta-se O. sect. Thamnoxys com 27 espécies das quais oito são endêmicas do Brasil. Os objetivos deste trabalho foram: apontar as relações existentes entre as espécies de O. sect Thamnoxys através do estudo de filogenia morfológica, promover uma melhor diferenciação das espécies desta seção ocorrentes no Brasil e ainda avaliar o caráter ornamentação da testa da semente na delimitação de táxons infragenéricos e específicos. O estudo das relações filogenéticas foi baseado em 72 caracteres morfológicos e conduzidas através do PAUP version 4.0b10, pelo método de máxima parcimônia. A análise resultou em 53 árvores igualmente parcimoniosas com 250 passos. A árvore de consenso apresentou IC= 0,32, IR= 0,4637 e RC = 0,1484. Oxalis sect. Thamnoxys mostrou-se parafilética pela inclusão de O. densifolia (O. sect. Foliosae) e do subclado formado por O. cordata e O. hirsutissima (O. sect. Robustae), O. rhombeo-ovata (O. sect. Polymorphae), O. mandioccana (O. sect. Holophyllum), O. psoraleoides (O. sect. Psoraleoideae) e de O. fruticosa (O. sect. Phyllodoxys) em sua circunscrição e o subgênero Thamnoxys apresentou-se monofilético. As espécies da seção Thamnoxys formaram alguns subclados consistentes e a seção Foliosae se mostrou proximamente relacionada com a seção Thamnoxys. Os estudos taxonômicos foram baseados em aproximadamente 2000 exsicatas oriundas de herbários e coletas próprias. No Brasil ocorrem 18 espécies de Oxalis sect. Thamnoxys, diferenciadas principalmente por caracteres vegetativos relacionados à presença de xilopódio, forma, quantidade e distribuição dos folíolos e indumento e o caráter reprodutivo coloração da corola. Foram propostas as sinonimizações de quatro variedades e uma forma. O estudo da microestrutura da testa das sementes foi realizado através de microscopia eletrônica de varredura (MEV). A testa das sementes apresentou cinco tipos de esculturas: foveolada, costado-transversal, costado-longitudinal, fendido-costada e fendido longitudinalmente, que refletem, em parte, a classificação infragenérica de Oxalis.
8

Sistemática de Anthurium sect. Urospadix (Araceae) / Systematics of Anthurium sect. Urospadix (Araceae)

Livia Godinho Temponi 08 February 2007 (has links)
Este estudo consta da análise filogenética de Anthurium seção Urospadix e grupos correlatos. O gênero tem sido considerado complexo taxonomicamente e tem sido considerado com pouca resolução interna. Nós realizamos análises de parcimônia com os dados morfológicos e moleculares e com os conjuntos de dados combinados. Caracteres anatômicos têm sido empregados em clássicos tratamentos para Araceae e a anatomia foliar pode prover vários caracteres para esclarecer as relações filogenéticas dentro de Anthurium. Com o intuito de averiguar os caracteres já descritos em um número maior de espécies de Anthurium, além de buscar novos caracteres, nós realizamos estudos anatômicos da folha de 77 espécies de Anthurium, sendo 35 da seção Urospadix. Especificamente, os dados foram obtidos de dissociações epidérmicas e secções transversais da porção mediana da nervura principal, limbo e pecíolo. Nós observamos 17 caracteres, nove dos quais são potencialmente informativos para a filogenia de Anthurium. Estudos palinológicos de 34 espécies de Anthurium também foram realizados e revelaram pólen 3-4-porado em todas as espécies. Grãos de pólen de todas as espécies examinadas são altamente similares quanto à forma e dimensões. Entretanto, o tipo de abertura e a ornamentação da exina exibem variações e podem ser úteis em estudos sistemáticos do grupo. Os três caracteres apresentados aqui aparecem como sinapomorfias para o gênero ou grupos dentro de Anthurium. Os resultados de 64 caracteres morfológicos (anatomia, morfologia externa e palinologia) e 177 caracteres moleculares (regiões trnC-ycf6, trnG e trnH-psbA do cloroplasto), ofereceram um arcabouço filogenético para avaliar os caracteres utilizados na sistemática destes grupos, bem como discutir questões da sistemática do grupo e os padrões evolutivos e biogeográficos envolvidos. Baseado nos conceitos tradicionais, a seção Urospadix contém 74 espécies e apresenta uma distribuição disjunta, com dois centros de diversidade: a América Central e Oeste da América do Sul e o leste do Brasil. Entretanto, baseado na nova circunscrição que aceitamos aqui, Anthurium seção Urospadix Engl., contém um menor número de espécies e, como tratado aqui, o grupo é restrito à Costa Atlântica Brasileira. / We present a phylogenetic analysis of Anthurium sect. Urospadix and related groups (Araceae). The genus has traditionally been considered taxonomically difficult and there has been little resolution of relationship within it. We performed parsimony analyses on morphological and molecular, and combined data sets. Anatomical characters have been used in classic taxonomic treatments of Araceae and it appears that leaf anatomy may provide several characters for addressing phylogenetic relationships within Anthurium. To verify these characters in a larger number of species and to examine new ones, we investigated the leaf anatomy of 77 Anthurium species, including 35 of section Urospadix. Specifically, we investigated the anatomy of the epidermis and traverse sections of the mid rib, leaf lamina, and petiole. We identified 17 characters, nine of which are potentially informative with respect to the Anthurium phylogeny. The palynological studies of 34 Anthurium species indicate that pollen is 3-4 porate in all species. Pollen grains from all examined species are highly similar in form and dimensions. However, the aperture type and the exine sculpturing are variable and may be useful for systematic studies of the group. The three characters presented here appear to provide synapomorphies for the genera or groups within Anthurium. The results of analyses on morphological (external morphology, palynology, and leaf anatomy; 64 characters), molecular (trnCycf6, trnG, and trnH-psbA regions of the chloroplast; 177 varied characters), and combined data sets, provide a phylogenetic framework for evaluating the characters used in systematic studies of the group, as well as for discussing evolutionary and biogeographic patterns. Based on the traditional concept sect. Urospadix contains 74 species and it had a disjunct distribution, with centers of diversity in Central America–western South America and in eastern Brazil. However, based on the new circumscription that we consider here, Anthurium sect. Urospadix Engl. contains a smaller number of species and, as treated here, the group is restricted to Atlantic Coast of Brazil.
9

Filogenia do gênero Chironius (Serpentes, Colubridae) baseada em dados morfológicos e moleculares / Phylogeny of the genus Chironius (serpentes, Colubridae) based on morphological and molecular data

Klaczko, Julia 15 February 2007 (has links)
Chironius, um dos maiores gêneros da subfamília Colubrinae na América do Sul, inclui 14 espécies, diagnosticadas pela presença de 10 ou 12 fileiras de escamas dorsais no meio do corpo. O gênero apresenta uma distribuição Neotropical, que se estende desde a costa norte de Honduras até o Uruguai e o nordeste da Argentina. Neste trabalho foi realizada uma análise filogenética combinada de 75 caracteres morfológicos e 1397 caracteres moleculares (provenientes das seqüências de dois genes mitocondriais, 12S e 16S, e um gene nuclear, c-mos) pelos métodos de máxima parcimônia e inferência bayesiana. A monofilia do gênero Chironius foi corroborada e os resultados obtidos sugerem que o gênero é dividido em 10 componentes monofiléticos. Os gêneros Drymobius, Leptophis e Dendrophidion são apontados como os mais relacionados à Chironius, corroborando trabalhos anteriores. Chironius laevicollis e C. scurrulus formam o clado mais basal entre as espécies, e sua distribuição restrita a América do Sul sugere que Chironius tenha tido origem neste continente e que posteriormente tenha invadido a América Central através de eventos de dispersão. / Chironius, one of the greatest genera of the Colubrinae subfamily in South America, consists of 14 species, diagnosed by the presence of 10 or 12 rows of dorsal scales in the mid-body. The genus presents a Neotropical distribution extending from the northern coast of Honduras to Uruguay and northeastern Argentina. This study presents a combined phylogenetic analysis of 75 morphological characters and 1397 molecular characters (from the sequences of two mitochondrial genes, 12S and 16S, as well as a nuclear gene, c-mos) by means of Maximum Parsimony and Bayesian Inference. The monophylety of the genus Chironius was corroborated and the obtained results suggest that the genus is subdivided in ten monophyletic components. The genera Drymobius, Leptophis and Dendrophidion come out as the most closely related to Chironius, corroborating previous studies. Chironius laevicollis and C. scurrulus composed the most basal clade among the species. Their distribution is restricted to South America, which suggests that Chironius originated in South America and later invaded Central America through dispersion.
10

Filogenia do gênero Chironius (Serpentes, Colubridae) baseada em dados morfológicos e moleculares / Phylogeny of the genus Chironius (serpentes, Colubridae) based on morphological and molecular data

Julia Klaczko 15 February 2007 (has links)
Chironius, um dos maiores gêneros da subfamília Colubrinae na América do Sul, inclui 14 espécies, diagnosticadas pela presença de 10 ou 12 fileiras de escamas dorsais no meio do corpo. O gênero apresenta uma distribuição Neotropical, que se estende desde a costa norte de Honduras até o Uruguai e o nordeste da Argentina. Neste trabalho foi realizada uma análise filogenética combinada de 75 caracteres morfológicos e 1397 caracteres moleculares (provenientes das seqüências de dois genes mitocondriais, 12S e 16S, e um gene nuclear, c-mos) pelos métodos de máxima parcimônia e inferência bayesiana. A monofilia do gênero Chironius foi corroborada e os resultados obtidos sugerem que o gênero é dividido em 10 componentes monofiléticos. Os gêneros Drymobius, Leptophis e Dendrophidion são apontados como os mais relacionados à Chironius, corroborando trabalhos anteriores. Chironius laevicollis e C. scurrulus formam o clado mais basal entre as espécies, e sua distribuição restrita a América do Sul sugere que Chironius tenha tido origem neste continente e que posteriormente tenha invadido a América Central através de eventos de dispersão. / Chironius, one of the greatest genera of the Colubrinae subfamily in South America, consists of 14 species, diagnosed by the presence of 10 or 12 rows of dorsal scales in the mid-body. The genus presents a Neotropical distribution extending from the northern coast of Honduras to Uruguay and northeastern Argentina. This study presents a combined phylogenetic analysis of 75 morphological characters and 1397 molecular characters (from the sequences of two mitochondrial genes, 12S and 16S, as well as a nuclear gene, c-mos) by means of Maximum Parsimony and Bayesian Inference. The monophylety of the genus Chironius was corroborated and the obtained results suggest that the genus is subdivided in ten monophyletic components. The genera Drymobius, Leptophis and Dendrophidion come out as the most closely related to Chironius, corroborating previous studies. Chironius laevicollis and C. scurrulus composed the most basal clade among the species. Their distribution is restricted to South America, which suggests that Chironius originated in South America and later invaded Central America through dispersion.

Page generated in 1.1944 seconds