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Fissuras orofaciais :freqüência e fatores associados

Luiz de Figueiredo Coutinho, André January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:15:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8401_1.pdf: 1219052 bytes, checksum: 8e59c387038bc64f32705440970847e2 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / A fissura labial com ou sem fenda palatina associada é a má-formação não sindrômica da região craniofacial mais comum e a que acarreta mais transtornos ao seu portador e familiares. A complexa etiologia torna seu estudo particularmente difícil, mas há evidências de que fatores genéticos e ambientais estão envolvidos no seu aparecimento. Esta dissertação é composta por uma revisão de literatura e um artigo original. A revisão da literatura objetivou conduzir uma busca de artigos que abordassem aspectos epidemiológicos da fenda lábio-palatina, dando ênfase aos seus fatores de risco. Utilizando-se o banco de dados do MEDLINE procedeu-se a busca de artigos relacionados à epidemiologia das fissuras orofaciais. Obteve-se uma breve revisão das teorias que tentam explicar o aparecimento das fissuras, sendo pesquisados os principais fatores de risco envolvidos no seu aparecimento. Muitos aspectos relacionados com a etiologia das fissuras de lábio e palato ainda permanecem inconclusivos, mas os recentes avanços do programa genoma humano poderão elucidar os pontos ainda obscuros na gênese das fissuras. No artigo original verificou-se a associação entre algumas variáveis demográficas com os tipos de lesão em crianças com má-formação atendidas no Centro de Atenção aos Portadores de Defeitos da Face do Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira (CADEFI/IMIP). O estudo consistiu de uma série de casos com 1216 crianças menores de 10 anos de idade, residentes em Pernambuco e portadoras de fissura labial e/ou palatina não sindrômica no período de janeiro/2002 a dezembro/2005. Verificou-se um discreto predomínio do sexo masculino (57,4%) sendo a maioria das crianças procedentes do Recife/Região Metropolitana. Cerca de metade da amostra (48,9%) apresentava idade de 24 meses ou mais na 1a consulta. Houve predomínio da fissura lábio-palatina completa esquerda entre os procedentes do Agreste e da fissura palatina nos do Recife/Região Metropolitana. As fissuras labiais e lábio-palatinas foram mais freqüentes no sexo masculino e as palatinas no feminino. Os dados obtidos estão de acordo com os da literatura havendo a necessidade de que os profissionais de saúde estejam alertas para o encaminhamento precoce aos serviços especializados de crianças com esta máformação
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Fatores de susceptibilidade às fissuras orofaciais / Susceptibility factors to orofacial clefts

Faria, Ágatha Cristhina de Oliveira 29 April 2019 (has links)
As fissuras orofaciais não-sindrômicas (FO-NS) correspondem a 70% de todos os casos de FO, possuem etiologia complexa e pouco compreendida, sendo consideradas de herança multifatorial com forte influência de fatores genéticos e ambientais. Apesar de estudos de análise de ligação e associação apontarem vários loci de susceptibilidade às FO-NS, o componente genético ainda não está totalmente explicado. Fatores ambientais também possuem um importante papel na etiologia das FO, e alguns já foram replicados em várias populações. Fatores como exposição materna ao álcool, drogas, tabaco, medicamentos, desnutrição e baixo nível socioeconômico são alguns dos fatores já associados a esta condição. As infecções periodontais são comuns em mulheres grávidas e estão associadas a parto prematuro, baixo peso fetal e, mais recentemente, foram reportadas como fator de risco aumentado para FO-NS nos fetos. Adicionalmente, o avanço das tecnologias de sequenciamento do DNA melhorou exponencialmente a compreensão do microbioma humano e sua influência no estado de saúde e doença, e, mais especificamente, o conhecimento sobre o impacto do microbioma na gravidez. O objetivo deste projeto foi identificar novos fatores etiológicos genéticos e ambientais das FO-NS. Para isso, primeiramente, sequenciamos 68 genes candidatos a FO por sequenciamento de nova geração em 193 indivíduos com FO-NS familial. Nós encontramos enriquecimento significativo de variantes raras e patogênicas de perda de função nos indivíduos com FO-NS e observamos que essas variantes estão em genes intolerantes a esse tipo de mutação. Também reportamos novas variantes raras do tipo perda de função no gene ARHGAP29 e sua importância na susceptibilidade as FO-NS familiais. Além disso, sugerimos o uso de um ponto de corte baseado no escore pLI do banco de dados ExAC como parâmetro para priorizar variantes em estudos de FO-NS familiares, assumindo modelo de herança mono ou oligogênico. Adicionalmente, estudamos o microbioma oral de mães de crianças com FO-NS e mães de crianças sem malformações, utilizando o sequenciamento da subunidade 16S do rRNA das bactérias com o objetivo de verificar diferenças consistentes na composição do microbioma oral de mães de crianças com FO-NS, levando em consideração a presença ou não de doenças infecciosas periodontais maternas. A casuística foi composta de 6 mães de recém-nascidos de até 1 mês que apresentaram FO-NS ao nascimento e mães de crianças sem qualquer malformação congênita. As análises de alfa e beta diversidades não demonstraram diferença significativa na composição do microbioma oral de mães de crianças com FO-NS e mães de crianças controle, contudo observamos que o grupo com infecções periodontais possui a diversidade taxonômica mais abundante do que o grupo hígido. Em resumo, nesse estudo piloto não foi possível identificar alterações no microbioma oral como um fator etiológico das FO-NS. Novas análises em uma casuística maior são necessárias para a confirmação desse achado / The non-syndromic orofacial clefts (nsOFC) correspond to 70% of all OFC cases, have complex etiology and are poorly understood, being considered multifactorial inheritance with a strong influence of genetic and environmental factors. Although linkage and association analysis studies point to several nsOFC susceptibility loci, the genetic component is not yet fully explained. Environmental factors also play an important role in OFC etiology, and some have been replicated in several populations. Factors such as maternal exposure to alcohol, drugs, tobacco, drugs, malnutrition and low socioeconomic status are some of the factors already associated with this condition. Periodontal infections are common in pregnant women and are associated with preterm birth, low birth weight and, more recently, have been reported as an increased risk factor for nsOFC in fetuses. Additionally, the advancement of DNA sequencing technologies has exponentially improved the understanding of the human microbiome and its influence on health and disease status, and, more specifically, knowledge about the impact of the microbiome on pregnancy. The objective of this project was to identify new genetic and environmental etiological factors of nsOFC. For this, we first sequenced 68 candidate genes by next generation sequencing in 193 individuals with familial nsOFC. We found significant enrichment of rare and pathogenic loss of function variants in individuals with nsOFC and we observed that these variants were in genes intolerant to this type of mutation. We also reported new rare loss-of-function variants in the ARHGAP29 gene and its importance in the liability of familial nsOFC. In addition, we suggested the use of a cutoff point based on the ExAC database pLI score as a parameter to prioritize variants in familial nsOFC studies, assuming a mono or oligogenic inheritance model. In addition, we studied the oral microbiome of 6 mothers of newborns up to 1-month-old with nsOFC and 6 mothers of newborns without congenital malformations using the 16S rRNA sequencing in order to verify consistent differences in the composition of the oral microbiome of mothers of children with nsOFC, taking into account the presence or absence of maternal periodontal infectious diseases. The analysis of alpha and beta diversities did not show a significant difference in the composition of the oral microbiome of mothers of nsOFC children and mothers of control children, however, we observed that the group with periodontal infectious diseases has more abundant taxonomic diversity than the healthy group. In summary, in this pilot study, it was not possible to identify alterations in the oral microbiome as an etiological factor of FO-NS. New analyzes in a larger cohort are necessary to confirm this finding
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Análise da influência dos polimorfismos rs2228570 e rs1544410 do gene vdr na ocorrência de fissuras labiopalatinas não sindrômicas

Dantas, Vanessa de Melo Cavalcanti 18 July 2017 (has links)
Submitted by Leonardo Cavalcante (leo.ocavalcante@gmail.com) on 2018-04-24T18:00:16Z No. of bitstreams: 1 Arquivototal.pdf: 3392960 bytes, checksum: a273c094efc977ba3eee34158bfcd659 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-24T18:00:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Arquivototal.pdf: 3392960 bytes, checksum: a273c094efc977ba3eee34158bfcd659 (MD5) Previous issue date: 2017-07-18 / The cleft lip and palate can be classified according to the affected structures in CL, CP or CLP (combination of both), can be classified into syndromic or non-syndromic fissures, presenting several risk factors. Vitamin D is considered a steroid hormone of great importance because it is involved in fundamental physiological processes. Vitamin D insufficiency is associated with several complications in pregnancy including pre-eclampsia and premature birth, suggesting an important role of this vitamin in maintaining pregnancy and fetal development. The VDR gene is located on the long arm of chromosome 12 and more than 470 polymorphisms were identified in the human VDR gene, among them rs2228570 and rs1544410. The objective of this work was to determine the allelic and genotypic frequencies and the associations of rs2228570 and rs1544410 with the susceptibility for the development of CL/P and CP. A control case study was used, involving 127 double tests of patients attended by the Lauro Wanderley University Hospital, being 74 CL/P and 53 CP with their respective mothers, and 82 healthy doublets attended at the Hospital Cândida Vargas. Genomic DNA from children and mothers was obtained from oral mucosal cells. The genotypes were identified by the Restriction Fragment Length technique (PCR-RFLP) and analyzed using the chi-square test. The difference of the mean age of the mothers presented difference between the control group and the CP group. The percentage of fissured children who presented a family history of clefts compared to control presented significance (p = 0.0001). The genotypic distribution and allelic frequency of rs2228570 in mothers groups and the affected groups was not different from the control group. For the rs1544410 polymorphism the comparison between the children of the CP and control groups showed a significant difference in the genotypic distribution (p = 0.017) and allele frequency presented (p = 0.008) with a predominance of the b allele in the FP group. No significant differences were found for genotypes and allelic frequency of rs1544410 in the mother group. The results of this study suggest that the b allele of rs1544410 may act as a risk factor for development and that the BB genotype may act as a protective factor for CP. / As fissuras labiopalatinas podem ser classificadas, com base nas estruturas afetadas, em fissura labial (FL), fissura palatina (FP) e fissura labiopalatina (FLP), todas podendo constituir anomalias sindrômicas ou não-sindrômicas, apresentando vários fatores de risco. A vitamina D é considerado um hormônio esteróide de grande importância por estar envolvido em processos fisiológicos fundamentais. A insuficiência de vitamina D está associada a várias complicações na gravidez incluindo pré-eclâmpsia e nascimento prematuro, sugerindo um papel importante desta vitamina na manutenção da gravidez e desenvolvimento fetal. O gene VDR está localizado no braço longo do cromossomo 12 e mais de 470 polimorfismos foram identificados no gene VDR humano, dentre eles o rs2228570 e rs1544410. O objetivo deste trabalho foi determinar as frequências alélicas e genotípicas e as associações de rs2228570 e rs1544410 com a suscetibilidade para o desenvolvimento de FL/P e FP. Foi desenvolvido um estudo de caso controle, envolvendo 127 duplas de pacientes atendidos no Serviço de Fissurados do Hospital Universitário Lauro Wanderley, sendo 74 FL/P e 53 FP com suas respectivas genitoras, e 82 duplas de crianças e genitoras saudáveis atendidas no Hospital Cândida Vargas. O DNA genômico de crianças e genitoras foi obtido a partir de células de mucosa oral. Os genótipos foram identificados pela técnica de Comprimento de Fragmentos de Restrição (PCR-RFLP) e analisados utilizando o teste qui-quadrado. A diferença da idade média das mães apresentou diferença entre grupo controle e grupo FP. A porcentagem de filhos fissurados que apresentaram ter histórico familiar de fissuras comparado ao controle apresentou significância (p= 0,0001). A distribuição genotípica e frequência alélica de rs2228570 tanto no grupo de genitoras quanto de afetados não foi diferente do grupo controle. Para o polimorfismo rs1544410 a comparação entre crianças do grupo FP e controle mostrou diferença significativa na distribuição genotípica (p = 0,017) e frequência alélicas apresentou (p= 0,008) com predominância do alelo b no grupo FP. Não foram encontradas diferenças significantes para os genótipos e frequência alélica de rs1544410 no grupo de genitoras. Os resultados deste estudo sugerem que o alelo b do rs1544410 pode atuar como fator de risco de desenvolvimento e que o genótipo BB pode atuar como fator protetor para FP.

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