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Flebites: avaliação dos eventos e dos pacientes em um hospital do interior paulista / Phlebitis: evaluation of the events and patients in a hospital in the interior of São PauloTomazelli, Rodrigo 21 December 2015 (has links)
Introdução: flebite é um dos eventos adversos presente em grande parte das instituições de saúde podendo comprometer a assistência ao paciente. A compreensão do tema faz-se importante para que melhor possam ser trabalhadas estratégias de prevenção e para tanto, é imprescindível conhecer suas características e eventuais associações relacionadas ao seu aparecimento. O estudo teve como objetivo geral avaliar as características dos pacientes com flebites notificadas e características desses eventos adversos em um hospital de médio porte em Ribeirão Preto, São Paulo. Material e Método: trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, exploratório, retrospectivo e transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP com coleta de dados das notificações realizadas entre 2012 a 2014. Na instituição hospitalar em que o estudo foi desenvolvido, 373 pacientes apresentaram 436 episódios de flebites. Os dados foram coletados por meio de um instrumento tendo como fonte de consulta as fichas de notificação e prontuários eletrônicos dos pacientes. Resultados: a média de flebite em 2012 foi de 2,13%(±0,009), em 2013 de 2,91%(±0,010) e em 2014 de 1,84%(±0,008), inferiores a 5%, que é o aceitável; a idade média dos pacientes foi de 59,3 anos sendo 50,7% do sexo feminino e 82,8% de cor branca. A Pneumonia foi o diagnóstico que mais levou à internação e 49,6% dos pacientes tinham hipertensão. Ocorreram 436 flebites com destaque a um paciente em que ocorreram cinco flebites no período de 30 dias; a classificação da flebite com maior ocorrência foi a de grau 2 (45,4%), o calibre do cateter mais utilizado foi o 22 G (29,7%); o local mais utilizado para punção dos acessos venosos foi o membro superior esquerdo (53,4%); os profissionais que mais realizaram as punções foram auxiliares/técnicos de enfermagem (62,6%). Quanto aos medicamentos utilizados na vigência das flebites, 96,2% eram antibióticos; o tempo de permanência do cateter desde sua inserção até o momento em a flebite apareceu foi de 48 horas (31,1); 20,9% das flebites notificadas eram de punções realizadas em outros serviços, que não a instituição onde o estudo foi realizado. Ocorreu variação nos resultados de exames coletados anterior e posteriormente à ocorrência da flebite como Hemoglobina, Glóbulos Brancos, Proteína C Reativa e Plaquetas; no entanto, apenas os dois últimos apresentaram resultados estatisticamente significantes (p=0,0095 e p=0,0001 respectivamente). Observa-se resultado estatisticamente significante (p=0,0172) na associação da flebite de grau 2 com o cateter de calibre n°22 G. Conclusão: o estudo agrega conhecimentos à área da enfermagem e é o primeiro abordando este tema realizado na instituição hospitalar. Apesar de o numero de flebite ser menor que o aceitável pela literatura, é preciso empenho e dedicação para que esse índice diminua ainda mais, pois isso influencia diretamente na qualidade da assistência e na segurança do paciente / Introduction: phlebitis is one of the adverse events presented in most part of health institutions that can put assistance to patients in danger. The comprehension of this theme made of great importance for a better worked prevention strategy and therefore, it is vital to know its characteristics and casual associations related to its appearance. The study has as general objective evaluate the phlebitis patients´characteristics notified and these adverse events characteristics in a medium-sized hospital in Ribeirão Preto, São Paulo. Material and Method: it is about a quantitative, descriptive, exploratory, retrospective and transversal study, approved by the Ethical Committee in Research from Nursing School in Ribeirão Preto/USP with the notification data collection applied out between 2012 to 2014. At the hospital institution which the study was developed, 373 patients presented 436 phlebitis episodes. The data were collected through an instrument having as source the notification records and patients electronical handbooks. Results: the phlebitis average in 2012 was 2,13%(±0,009), in 2013 2,91%(±0,010) and in 2014 1,84%(±0,008), inferior to 5%, which is acceptable; the mean age patients was 59,3 years old being 50,7 female and 82,8% white skin. Pneumonia was the diagnosis that took patients to hospital admission and 49,6% of the patients had hypertension. 436 phlebitis occurred with emphasis to one patient that had five phlebitis within 30 days; the phlebitis classification with higher occurrence was of degree 2 (45,4%), the most used caliber catheter was 22 G (29,7%); the most used for vein puncture access was the left upper limb (53,4%); the professional who most performed vein puncture were assistants/technical nursing (32,6%). According to the medications used during phlebitis moments, 96,2% were antibiotics; the time spent for the catheter since its insertion until the moment that the phlebitis appeared was 48 hours (31,1); 20,9% of notified phlebitis were from other punctures applied in other services, which were not in the institution that the study was conducted. It occurred variation in the collected exam results before and after the phlebitis occurrence like hemoglobin, white blood cells, Reactive Protein C; therefore, only the two last ones presented significant statistically results (p=0,0095 and p=0,0001 respectively). It is observed significant statistically results (p= 0,0172) in association with phlebitis of degree 2 with the catheter of caliber number 22 G. Conclusion: the study adds knowledge to the area of nursing and it is the first approaching theme that has happened in the hospital institution. Despite the number of phlebitis being smaller than the acceptable by the literature, it is necessary effort and dedication to this index diminish even more, because of that it directly influences in the patient´s assistance quality and the patient´s security
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Flebites: avaliação dos eventos e dos pacientes em um hospital do interior paulista / Phlebitis: evaluation of the events and patients in a hospital in the interior of São PauloRodrigo Tomazelli 21 December 2015 (has links)
Introdução: flebite é um dos eventos adversos presente em grande parte das instituições de saúde podendo comprometer a assistência ao paciente. A compreensão do tema faz-se importante para que melhor possam ser trabalhadas estratégias de prevenção e para tanto, é imprescindível conhecer suas características e eventuais associações relacionadas ao seu aparecimento. O estudo teve como objetivo geral avaliar as características dos pacientes com flebites notificadas e características desses eventos adversos em um hospital de médio porte em Ribeirão Preto, São Paulo. Material e Método: trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, exploratório, retrospectivo e transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP com coleta de dados das notificações realizadas entre 2012 a 2014. Na instituição hospitalar em que o estudo foi desenvolvido, 373 pacientes apresentaram 436 episódios de flebites. Os dados foram coletados por meio de um instrumento tendo como fonte de consulta as fichas de notificação e prontuários eletrônicos dos pacientes. Resultados: a média de flebite em 2012 foi de 2,13%(±0,009), em 2013 de 2,91%(±0,010) e em 2014 de 1,84%(±0,008), inferiores a 5%, que é o aceitável; a idade média dos pacientes foi de 59,3 anos sendo 50,7% do sexo feminino e 82,8% de cor branca. A Pneumonia foi o diagnóstico que mais levou à internação e 49,6% dos pacientes tinham hipertensão. Ocorreram 436 flebites com destaque a um paciente em que ocorreram cinco flebites no período de 30 dias; a classificação da flebite com maior ocorrência foi a de grau 2 (45,4%), o calibre do cateter mais utilizado foi o 22 G (29,7%); o local mais utilizado para punção dos acessos venosos foi o membro superior esquerdo (53,4%); os profissionais que mais realizaram as punções foram auxiliares/técnicos de enfermagem (62,6%). Quanto aos medicamentos utilizados na vigência das flebites, 96,2% eram antibióticos; o tempo de permanência do cateter desde sua inserção até o momento em a flebite apareceu foi de 48 horas (31,1); 20,9% das flebites notificadas eram de punções realizadas em outros serviços, que não a instituição onde o estudo foi realizado. Ocorreu variação nos resultados de exames coletados anterior e posteriormente à ocorrência da flebite como Hemoglobina, Glóbulos Brancos, Proteína C Reativa e Plaquetas; no entanto, apenas os dois últimos apresentaram resultados estatisticamente significantes (p=0,0095 e p=0,0001 respectivamente). Observa-se resultado estatisticamente significante (p=0,0172) na associação da flebite de grau 2 com o cateter de calibre n°22 G. Conclusão: o estudo agrega conhecimentos à área da enfermagem e é o primeiro abordando este tema realizado na instituição hospitalar. Apesar de o numero de flebite ser menor que o aceitável pela literatura, é preciso empenho e dedicação para que esse índice diminua ainda mais, pois isso influencia diretamente na qualidade da assistência e na segurança do paciente / Introduction: phlebitis is one of the adverse events presented in most part of health institutions that can put assistance to patients in danger. The comprehension of this theme made of great importance for a better worked prevention strategy and therefore, it is vital to know its characteristics and casual associations related to its appearance. The study has as general objective evaluate the phlebitis patients´characteristics notified and these adverse events characteristics in a medium-sized hospital in Ribeirão Preto, São Paulo. Material and Method: it is about a quantitative, descriptive, exploratory, retrospective and transversal study, approved by the Ethical Committee in Research from Nursing School in Ribeirão Preto/USP with the notification data collection applied out between 2012 to 2014. At the hospital institution which the study was developed, 373 patients presented 436 phlebitis episodes. The data were collected through an instrument having as source the notification records and patients electronical handbooks. Results: the phlebitis average in 2012 was 2,13%(±0,009), in 2013 2,91%(±0,010) and in 2014 1,84%(±0,008), inferior to 5%, which is acceptable; the mean age patients was 59,3 years old being 50,7 female and 82,8% white skin. Pneumonia was the diagnosis that took patients to hospital admission and 49,6% of the patients had hypertension. 436 phlebitis occurred with emphasis to one patient that had five phlebitis within 30 days; the phlebitis classification with higher occurrence was of degree 2 (45,4%), the most used caliber catheter was 22 G (29,7%); the most used for vein puncture access was the left upper limb (53,4%); the professional who most performed vein puncture were assistants/technical nursing (32,6%). According to the medications used during phlebitis moments, 96,2% were antibiotics; the time spent for the catheter since its insertion until the moment that the phlebitis appeared was 48 hours (31,1); 20,9% of notified phlebitis were from other punctures applied in other services, which were not in the institution that the study was conducted. It occurred variation in the collected exam results before and after the phlebitis occurrence like hemoglobin, white blood cells, Reactive Protein C; therefore, only the two last ones presented significant statistically results (p=0,0095 and p=0,0001 respectively). It is observed significant statistically results (p= 0,0172) in association with phlebitis of degree 2 with the catheter of caliber number 22 G. Conclusion: the study adds knowledge to the area of nursing and it is the first approaching theme that has happened in the hospital institution. Despite the number of phlebitis being smaller than the acceptable by the literature, it is necessary effort and dedication to this index diminish even more, because of that it directly influences in the patient´s assistance quality and the patient´s security
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Construção e validação de um instrumento de classificação de risco para flebite em pacientes adultos em uso de cateter venoso periférico: Escala DILEONELeone, Perla Adriana Di 14 August 2015 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2015-10-19T17:16:44Z
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Previous issue date: 2015-08-14 / UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos / Na terapia intravenosa as complicações podem ser evitadas através da prevenção dos riscos relacionados. O principal desfecho negativo em acessos vasculares é a flebite. Para minimizar a possibilidade de erros de julgamentos subjetivos e transformar um instrumento de avaliação em um instrumento de qualidade, é importante a fidedignidade e a validade do mesmo, condição necessária para sua credibilidade e difusão. OBJETIVO: desenvolver e validar uma escala de classificação de risco para flebite. MATERIAL E MÉTODO: O desenvolvimento metodológico fundamentou-se no modelo da psicometria composto por três etapas de procedimentos: teórico onde foi definido o construto a serem medidos e formulados os itens da ferramenta, empírico onde foram desenvolvidas orientações para os usuários e respondentes, assim como foi testada a confiabilidade e validade da ferramenta (experimentais) e por fim, analítico (estatístico), onde foram analisados os resultados obtidos. A validação do conteúdo foi feita quantificando o grau de concordância dos juízes, utilizando-se o índice de Kappa e a análise de Cronbach foi utilizado para avaliar a consistência interna do instrumento. RESULTADOS: dos 33 itens da escala inicial, permaneceram 18 itens após a avaliação dos juízes. Na segunda rodada, resultaram 15 itens. E após o teste de validação, permanecerem 13 itens. CONCLUSÃO: algumas limitações para que os resultados fossem considerados melhores, tais como o instrumento ser aplicado em um único hospital, a amostra ser pequena e de conveniência, tempo, recursos financeiros e a taxa de flebites encontrada em uma população, conforme recomendação internacional é de 5%, sendo que a taxa de flebite do hospital é de 4,03%. Apesar da escala não apresentar qualidades psicométricas suficientes para sua aplicação momentânea, isto não inviabiliza as etapas já construídas, sendo necessários outros estudos para a sua validação, em outros locais, onde a incidência de flebite seja maior que 5%. / Complications in intravenous therapy can be avoided by preventing related risks. The main negative outcome in vascular access is phlebitis. To minimize errors due to subjective judgments and turn an assessment tool into a quality tool, it is important to consider the tool's reliability and validity, necessary conditions to its credibility and distribution. OBJECTIVE: To develop and validate a risk classification scale for phlebitis. MATERIALS AND METHODOLOGY: The methodological development was based on the model of psychometrics composed by three stages of proceedings: theoretical proceedings, defining the structure to measure and formulate the tool items; empirical proceedings, for developing orientations for users and respondents, as well as testing the (experimental) reliability and validity of the tool; and finally analytical proceedings (statistics), analyzing the results that were obtained. The content was validated by quantifying the degree of agreement of the judges, using the kappa index and the Cronbach analysis to assess the internal consistency of the tool. RESULTS: of the 33 items of the initial scale, 18 items were left after the judges' assessment. On the second round, 15 items resulted. After the validation test, 13 items remained. CONCLUSION: There were some limitations so that the results were better; the tool was applied in a single hospital; the sample was small and convenient; time and financial resources were sufficient; the phlebitis rate found in a population according to the international recommendation is 5%, and the hospital's phlebitis rate is 4.03% Although the scale does not present enough psychometric qualities for its current application, this does not invalidate the stages already developed, and other studies are necessary for its validation in other places, where phlebitis incidence is over 5%.
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Uso de cateter central de inserção periférica para redução da incidência de flebite relacionada a acesso venoso durante a infusão de inotrópico em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada: ensaio clínico randomizado / Peripherally inserted central catheters reduce the incidence of phlebitis in heart failure patients receiving prolonged intravenous inotropic infusions: a randomized trialSilva, Eunice Vieira Cavalcante 28 November 2016 (has links)
Fundamento: Na descompensação da insuficiência cardíaca, pode ocorrer o baixo débito cardíaco, nessa situação o uso de inotrópico pode ser necessário. Se o acesso venoso for periférico, a infusão venosa prolongada de inotrópicos pode levar à flebite. Por outro lado, o acesso venoso central pode apresentar complicações. O Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) pode ser uma opção nessa situação. O objetivo do presente estudo foi avaliar a incidência de flebite com o uso do PICC em comparação ao acesso venoso periférico. Métodos: em estudo clínico randomizado foram selecionados pacientes com insuficiência cardíaca congestiva avançada, em uso de inotrópico endovenoso; plaquetas >= 50.000/mm3 e fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) < 0,45. Os pacientes foram randomizados para receberem o PICC ou manter o acesso venoso periférico. O desfecho principal foi à ocorrência de flebite. Os dados foram analisados pela regressão logística. Resultados: Foram incluídos 40 pacientes no Grupo PICC e 40 pacientes no grupo controle. A mediana da idade foi de 61,5 (IQR=16) anos, a FEVE foi de 24,0 (IQR= 10) % e a dose da dobutamina foi de 7,73 (IQR = 5,3) mcg/kg*min. No Grupo PICC a ocorrência de flebite foi de 2,5 % (1 paciente) enquanto no grupo controle foi de 95% (38 pacientes), com razão dos riscos (HR) de 0,1% (IC 95%: 0,0 a 1,6%, P < 0,001). Conclusões: O uso de PICC foi associado a redução da incidência de flebite durante a infusão endovenosa contínua de dobutamina em pacientes com baixo débito cardíaco durante internação por insuficiência cardíaca descompensada / Background: During decompensated heart failure, the use of intravenous inotropes can be necessary. With peripheral venous access, prolonged infusions can cause phlebitis. However, traditional central venous catheters have possible complications. Peripherally inserted central catheters (PICCs) may be an alternative to traditional catheters. Our objective was to compare the incidence of phlebitis between PICCs and catheters used to achieve peripheral venous access. Methods: In a randomized clinical trial, 40 patients were randomized to the PICC group and 40 patients were randomized to thecontrol group. The inclusion criteria were advanced heart failure, ejection fraction < 0.45, and platelets > 50,000/mm3. The patients were randomly assigned to receivea PICC or keep their peripheral venous access. The primary endpoint was the occurrence of phlebitis. Results: We included 40 patients in the PICC group and 40 patients in the control group. The median age was 61.5 (interquartile range [IQR]=16) years, the ejection fraction was 0.24 (IQR=0.10), and the dobutamine dose was 7.73 (IQR=5.3) mcg/kg*min. Phlebitis occurred in 1 patient (2.5%) in the PICC group and in 38 patients (95.0%) in the control group, with a hazard ratio of 0.1% (95% confidence interval [CI]: 0.0%-1.6%, P < 0.001). Conclusion: PICCs were associated with a lower incidence of phlebitis in patients hospitalized for decompensated heart failure with low cardiac output during intravenous dobutamine infusions
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Uso de cateter central de inserção periférica para redução da incidência de flebite relacionada a acesso venoso durante a infusão de inotrópico em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada: ensaio clínico randomizado / Peripherally inserted central catheters reduce the incidence of phlebitis in heart failure patients receiving prolonged intravenous inotropic infusions: a randomized trialEunice Vieira Cavalcante Silva 28 November 2016 (has links)
Fundamento: Na descompensação da insuficiência cardíaca, pode ocorrer o baixo débito cardíaco, nessa situação o uso de inotrópico pode ser necessário. Se o acesso venoso for periférico, a infusão venosa prolongada de inotrópicos pode levar à flebite. Por outro lado, o acesso venoso central pode apresentar complicações. O Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) pode ser uma opção nessa situação. O objetivo do presente estudo foi avaliar a incidência de flebite com o uso do PICC em comparação ao acesso venoso periférico. Métodos: em estudo clínico randomizado foram selecionados pacientes com insuficiência cardíaca congestiva avançada, em uso de inotrópico endovenoso; plaquetas >= 50.000/mm3 e fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) < 0,45. Os pacientes foram randomizados para receberem o PICC ou manter o acesso venoso periférico. O desfecho principal foi à ocorrência de flebite. Os dados foram analisados pela regressão logística. Resultados: Foram incluídos 40 pacientes no Grupo PICC e 40 pacientes no grupo controle. A mediana da idade foi de 61,5 (IQR=16) anos, a FEVE foi de 24,0 (IQR= 10) % e a dose da dobutamina foi de 7,73 (IQR = 5,3) mcg/kg*min. No Grupo PICC a ocorrência de flebite foi de 2,5 % (1 paciente) enquanto no grupo controle foi de 95% (38 pacientes), com razão dos riscos (HR) de 0,1% (IC 95%: 0,0 a 1,6%, P < 0,001). Conclusões: O uso de PICC foi associado a redução da incidência de flebite durante a infusão endovenosa contínua de dobutamina em pacientes com baixo débito cardíaco durante internação por insuficiência cardíaca descompensada / Background: During decompensated heart failure, the use of intravenous inotropes can be necessary. With peripheral venous access, prolonged infusions can cause phlebitis. However, traditional central venous catheters have possible complications. Peripherally inserted central catheters (PICCs) may be an alternative to traditional catheters. Our objective was to compare the incidence of phlebitis between PICCs and catheters used to achieve peripheral venous access. Methods: In a randomized clinical trial, 40 patients were randomized to the PICC group and 40 patients were randomized to thecontrol group. The inclusion criteria were advanced heart failure, ejection fraction < 0.45, and platelets > 50,000/mm3. The patients were randomly assigned to receivea PICC or keep their peripheral venous access. The primary endpoint was the occurrence of phlebitis. Results: We included 40 patients in the PICC group and 40 patients in the control group. The median age was 61.5 (interquartile range [IQR]=16) years, the ejection fraction was 0.24 (IQR=0.10), and the dobutamine dose was 7.73 (IQR=5.3) mcg/kg*min. Phlebitis occurred in 1 patient (2.5%) in the PICC group and in 38 patients (95.0%) in the control group, with a hazard ratio of 0.1% (95% confidence interval [CI]: 0.0%-1.6%, P < 0.001). Conclusion: PICCs were associated with a lower incidence of phlebitis in patients hospitalized for decompensated heart failure with low cardiac output during intravenous dobutamine infusions
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