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Estádio sucessional e estrutura fitossociológica de um fragmento de vegetação florestal existente às margens do Rio Dourado em Guaiçara, SP /Mardegan, Clélia Maria. January 2006 (has links)
Orientador: Osmar Cavassan / Banca: Maria Tereza Toniato / Banca: Rita de Cássia Maimoni Rodella / Resumo: O estudo foi realizado em um fragmento florestal localizado no município de Guaiçara, SP, próximo às coordenadas 21º29þ37,98751þþ S e 49º41þþ00,07033þþ W a 420 m de altitude. O objetivo foi caracterizar através da análise florística, o estádio sucessional da vegetação lenhosa de um fragmento florestal localizado às margens do Rio Dourado. Foram registrados 48 espécies e uma morfo espécie, 41 gêneros e 27 famílias. A espécie Myracrodruon urundeuva correspondeu a 56% dos indivíduos amostrados, seguida por Peltophorum dubium (4%) e Siparuna guianensis (3,6%). A elevada abundância da espécie Myracrodruon urundeuva possivelmente seja resultante de perturbações sofridas por esta vegetação, indicando que este fragmento encontra-se em estádio médio de regeneração secundária, apresentando distribuição diamétrica das árvores com amplitude moderada. / Abstract: This work was carried out in Guaiçara, SP, around the coordinations 21º 29þ37,98751þþS and 49º 41þ00,07033þþW at 420m of altitude. The aim of it was to characterize through floristic analysis the successional stage of a woody vegetation of a forest fragment located at the banks of Dourado river. It was registered a number of 48 species and 1 morpho specie, 41 genera and 27 families. The specie Myracrodruon urundeuva represented 56% of the sampled individuals, followed by Peltophorum dubium (4%) and Siparuna guianensis (3,6%). The high abundance of Myracrodruon urundeuva is possibly a result of the disturbance suffered by this vegetation, indicating that this fragment is in a medium stage of secondary regeneration, presenting diametric distribution of trees with moderate amplitude. / Mestre
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Estádio sucessional e estrutura fitossociológica de um fragmento de vegetação florestal existente às margens do Rio Dourado em Guaiçara, SPMardegan, Clélia Maria [UNESP] 28 April 2006 (has links) (PDF)
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mardegan_cm_me_botib.pdf: 764067 bytes, checksum: 5e06b1818c4dc8d8712818980d1d080e (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / O estudo foi realizado em um fragmento florestal localizado no município de Guaiçara, SP, próximo às coordenadas 21º29þ37,98751þþ S e 49º41þþ00,07033þþ W a 420 m de altitude. O objetivo foi caracterizar através da análise florística, o estádio sucessional da vegetação lenhosa de um fragmento florestal localizado às margens do Rio Dourado. Foram registrados 48 espécies e uma morfo espécie, 41 gêneros e 27 famílias. A espécie Myracrodruon urundeuva correspondeu a 56% dos indivíduos amostrados, seguida por Peltophorum dubium (4%) e Siparuna guianensis (3,6%). A elevada abundância da espécie Myracrodruon urundeuva possivelmente seja resultante de perturbações sofridas por esta vegetação, indicando que este fragmento encontra-se em estádio médio de regeneração secundária, apresentando distribuição diamétrica das árvores com amplitude moderada. / This work was carried out in Guaiçara, SP, around the coordinations 21º 29þ37,98751þþS and 49º 41þ00,07033þþW at 420m of altitude. The aim of it was to characterize through floristic analysis the successional stage of a woody vegetation of a forest fragment located at the banks of Dourado river. It was registered a number of 48 species and 1 morpho specie, 41 genera and 27 families. The specie Myracrodruon urundeuva represented 56% of the sampled individuals, followed by Peltophorum dubium (4%) and Siparuna guianensis (3,6%). The high abundance of Myracrodruon urundeuva is possibly a result of the disturbance suffered by this vegetation, indicating that this fragment is in a medium stage of secondary regeneration, presenting diametric distribution of trees with moderate amplitude.
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Determinantes da estrutura ecológica e evolutiva das comunidades florestais no sul do Brasil / Drivers of evolutionary and ecological structure of tree communities in southern BrazilWeege, Stephanie January 2012 (has links)
Existem muitas teorias a respeito dos processos pelos quais comunidades se organizam. Uma das questões mais importantes diz respeito às diferenças dos padrões de distribuição das espécies em relação a escalas de observação, visando entender a estrutura das comunidades. Neste contexto, aspectos evolutivos e históricos têm sido empregados e vêm se mostrando eficientes. O sul do Brasil possui um mosaico de vegetações florestais, assim como clima e relevo heterogêneos, levando-nos a questionar se a estrutura da vegetação é devida a filtros ambientais ou a restrições determinadas pelo conjunto regional de espécies. Utilizamos tipo de vegetação, dados climáticos, edáficos e das variações de altitude, para modelar a riqueza e composição de espécies e linhagens e o agrupamento filogenético, para 324 localidades, assim como, a frequência de mudanças de nicho entre tipos de vegetação. Testamos também o padrão de sobreposição de nichos entre espécies, em função das suas distâncias filogenéticas, para diferentes escalas geográficas e taxonômicas. Nossos resultados indicam que restrições causadas pelos conjuntos regionais de espécies e linhagens podem ser responsáveis pela maior parte das variações na estrutura das comunidades em escala local, enquanto que a colonização das diferentes formações depende da tolerância das linhagens às condições ambientais. Porém, processos de diferenciação e retenção de nichos ocorrem simultaneamente e variam de acordo com a escala de observação, a diversidade, a escala taxonômica e as variáveis utilizadas, corroborando com a constatação de que a complexidade dificulta a compreensão dos mecanismos pelos quais as comunidades se organizam e explica a divergência nos resultados presentes na bibliografia. / There are many theories about how communities are organized. One of the most important questions is related to how differences in species distribution patterns are generated and how they vary across different scales of observation, which answers would foster the understanding of community assembly. In this context, evolutionary and historical interpretation of patterns has been effective. Southern Brazil has a heterogeneous distribution of forest types, climate and terrain aspects. This led us to question whether the vegetation is assembled due either to environmental filters or restrictions determined by the regional species. We used climatic and soil data, type of vegetation and altitude to model richness, composition of species and lineages and phylogenetic clustering obtained from 324 plots. In addition we estimated the frequency of niche shifts among vegetation types. We also tested the amounts of niche overlap among species for both different geographic and taxonomic scales, correlating pairwise niche overlap estimates with species phylogenetic distances. Our results indicate that restrictions caused by regional species pools and lineage distribution may be responsible for most of the variations in community structure at local scale, while the colonization of the different formations depends on the tolerance of the lineages to environmental conditions. However, processes of niche conservatism and differentiation occur simultaneously and change accordingly to the observational scale, plot diversity, taxonomic scale and the choice of variables describing niches, therefore indicating that the complexity of these issues makes it difficult to understand the mechanisms by which communities are assembled and helps to explain divergence in results present in literature elsewhere.
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Determinantes da estrutura ecológica e evolutiva das comunidades florestais no sul do Brasil / Drivers of evolutionary and ecological structure of tree communities in southern BrazilWeege, Stephanie January 2012 (has links)
Existem muitas teorias a respeito dos processos pelos quais comunidades se organizam. Uma das questões mais importantes diz respeito às diferenças dos padrões de distribuição das espécies em relação a escalas de observação, visando entender a estrutura das comunidades. Neste contexto, aspectos evolutivos e históricos têm sido empregados e vêm se mostrando eficientes. O sul do Brasil possui um mosaico de vegetações florestais, assim como clima e relevo heterogêneos, levando-nos a questionar se a estrutura da vegetação é devida a filtros ambientais ou a restrições determinadas pelo conjunto regional de espécies. Utilizamos tipo de vegetação, dados climáticos, edáficos e das variações de altitude, para modelar a riqueza e composição de espécies e linhagens e o agrupamento filogenético, para 324 localidades, assim como, a frequência de mudanças de nicho entre tipos de vegetação. Testamos também o padrão de sobreposição de nichos entre espécies, em função das suas distâncias filogenéticas, para diferentes escalas geográficas e taxonômicas. Nossos resultados indicam que restrições causadas pelos conjuntos regionais de espécies e linhagens podem ser responsáveis pela maior parte das variações na estrutura das comunidades em escala local, enquanto que a colonização das diferentes formações depende da tolerância das linhagens às condições ambientais. Porém, processos de diferenciação e retenção de nichos ocorrem simultaneamente e variam de acordo com a escala de observação, a diversidade, a escala taxonômica e as variáveis utilizadas, corroborando com a constatação de que a complexidade dificulta a compreensão dos mecanismos pelos quais as comunidades se organizam e explica a divergência nos resultados presentes na bibliografia. / There are many theories about how communities are organized. One of the most important questions is related to how differences in species distribution patterns are generated and how they vary across different scales of observation, which answers would foster the understanding of community assembly. In this context, evolutionary and historical interpretation of patterns has been effective. Southern Brazil has a heterogeneous distribution of forest types, climate and terrain aspects. This led us to question whether the vegetation is assembled due either to environmental filters or restrictions determined by the regional species. We used climatic and soil data, type of vegetation and altitude to model richness, composition of species and lineages and phylogenetic clustering obtained from 324 plots. In addition we estimated the frequency of niche shifts among vegetation types. We also tested the amounts of niche overlap among species for both different geographic and taxonomic scales, correlating pairwise niche overlap estimates with species phylogenetic distances. Our results indicate that restrictions caused by regional species pools and lineage distribution may be responsible for most of the variations in community structure at local scale, while the colonization of the different formations depends on the tolerance of the lineages to environmental conditions. However, processes of niche conservatism and differentiation occur simultaneously and change accordingly to the observational scale, plot diversity, taxonomic scale and the choice of variables describing niches, therefore indicating that the complexity of these issues makes it difficult to understand the mechanisms by which communities are assembled and helps to explain divergence in results present in literature elsewhere.
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Determinantes da estrutura ecológica e evolutiva das comunidades florestais no sul do Brasil / Drivers of evolutionary and ecological structure of tree communities in southern BrazilWeege, Stephanie January 2012 (has links)
Existem muitas teorias a respeito dos processos pelos quais comunidades se organizam. Uma das questões mais importantes diz respeito às diferenças dos padrões de distribuição das espécies em relação a escalas de observação, visando entender a estrutura das comunidades. Neste contexto, aspectos evolutivos e históricos têm sido empregados e vêm se mostrando eficientes. O sul do Brasil possui um mosaico de vegetações florestais, assim como clima e relevo heterogêneos, levando-nos a questionar se a estrutura da vegetação é devida a filtros ambientais ou a restrições determinadas pelo conjunto regional de espécies. Utilizamos tipo de vegetação, dados climáticos, edáficos e das variações de altitude, para modelar a riqueza e composição de espécies e linhagens e o agrupamento filogenético, para 324 localidades, assim como, a frequência de mudanças de nicho entre tipos de vegetação. Testamos também o padrão de sobreposição de nichos entre espécies, em função das suas distâncias filogenéticas, para diferentes escalas geográficas e taxonômicas. Nossos resultados indicam que restrições causadas pelos conjuntos regionais de espécies e linhagens podem ser responsáveis pela maior parte das variações na estrutura das comunidades em escala local, enquanto que a colonização das diferentes formações depende da tolerância das linhagens às condições ambientais. Porém, processos de diferenciação e retenção de nichos ocorrem simultaneamente e variam de acordo com a escala de observação, a diversidade, a escala taxonômica e as variáveis utilizadas, corroborando com a constatação de que a complexidade dificulta a compreensão dos mecanismos pelos quais as comunidades se organizam e explica a divergência nos resultados presentes na bibliografia. / There are many theories about how communities are organized. One of the most important questions is related to how differences in species distribution patterns are generated and how they vary across different scales of observation, which answers would foster the understanding of community assembly. In this context, evolutionary and historical interpretation of patterns has been effective. Southern Brazil has a heterogeneous distribution of forest types, climate and terrain aspects. This led us to question whether the vegetation is assembled due either to environmental filters or restrictions determined by the regional species. We used climatic and soil data, type of vegetation and altitude to model richness, composition of species and lineages and phylogenetic clustering obtained from 324 plots. In addition we estimated the frequency of niche shifts among vegetation types. We also tested the amounts of niche overlap among species for both different geographic and taxonomic scales, correlating pairwise niche overlap estimates with species phylogenetic distances. Our results indicate that restrictions caused by regional species pools and lineage distribution may be responsible for most of the variations in community structure at local scale, while the colonization of the different formations depends on the tolerance of the lineages to environmental conditions. However, processes of niche conservatism and differentiation occur simultaneously and change accordingly to the observational scale, plot diversity, taxonomic scale and the choice of variables describing niches, therefore indicating that the complexity of these issues makes it difficult to understand the mechanisms by which communities are assembled and helps to explain divergence in results present in literature elsewhere.
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Avaliação de aspectos da dinâmica de florestas restauradas, com diferentes idades. / Evaluation of aspects of the dynamics in restored forests, with different ages.Sorreano, Maria Claudia Mendes 26 April 2002 (has links)
O projeto "Avaliação de Aspectos da Dinâmica de Florestas Restauradas, com Diferentes Idades", teve como objetivo geral identificar indicadores que possam ser utilizados na avaliação e monitoramento de áreas restauradas, através do restabelecimento da resiliência nessas áreas. Este trabalho foi desenvolvido em três áreas restauradas: Usina Açucareira Ester, no município de Cosmópolis-SP, sendo 9 ha submetidos ao plantio de espécies nativas e exóticas entre 1955 e 1960 (@ 46 anos); Área Experimental da Plantec, no município de Iracemápolis-SP, com 1ha de área plantada com espécies nativas e exóticas, em 1992 (@ 9 anos); área da Dedini S/A Agroindústria, no município de Santa Cruz das Palmeiras-SP, com 1ha submetido ao plantio de espécies nativas entre 1995 e 1997 (@ 6 anos). Estas áreas se diferenciam entre si pelo tempo de implantação, pelo número de espécies plantadas e pela metodologia de restauração utilizada. Em cada área foram alocadas 10 parcelas amostrais de 10x20m, com 6 sub-parcelas de 0.5x0.5m, com três repetições para cada tratamento analisado. Para avaliar a chuva de sementes, instalou-se 3 coletores de 0.5x 0.5m por parcela amostral (30 coletores por área), com coletas mensais. Para avaliação do banco de sementes, realizaram-se 2 coletas de solo e de folhedo (abr/01 e jun/01), por unidade O projeto "Avaliação de Aspectos da Dinâmica de Florestas Restauradas, com Diferentes Idades", teve como objetivo geral identificar indicadores que possam ser utilizados na avaliação e monitoramento de áreas restauradas, através do restabelecimento da resiliência nessas áreas. Este trabalho foi desenvolvido em três áreas restauradas: Usina Açucareira Ester, no município de Cosmópolis-SP, sendo 9 ha submetidos ao plantio de espécies nativas e exóticas entre 1955 e 1960 (@ 46 anos); Área Experimental da Plantec, no município de Iracemápolis-SP, com 1ha de área plantada com espécies nativas e exóticas, em 1992 (@ 9 anos); área da Dedini S/A Agroindústria, no município de Santa Cruz das Palmeiras-SP, com 1ha submetido ao plantio de espécies nativas entre 1995 e 1997 (@ 6 anos). Estas áreas se diferenciam entre si pelo tempo de implantação, pelo número de espécies plantadas e pela metodologia de restauração utilizada. Em cada área foram alocadas 10 parcelas amostrais de 10x20m, com 6 sub-parcelas de 0.5x0.5m, com três repetições para cada tratamento analisado. Para avaliar a chuva de sementes, instalou-se 3 coletores de 0.5x 0.5m por parcela amostral (30 coletores por área), com coletas mensais. Para avaliação do banco de sementes, realizaram-se 2 coletas de solo e de folhedo (abr/01 e jun/01), por unidadeO projeto "Avaliação de Aspectos da Dinâmica de Florestas Restauradas, com Diferentes Idades", teve como objetivo geral identificar indicadores que possam ser utilizados na avaliação e monitoramento de áreas restauradas, através do restabelecimento da resiliência nessas áreas. Este trabalho foi desenvolvido em três áreas restauradas: Usina Açucareira Ester, no município de Cosmópolis-SP, sendo 9 ha submetidos ao plantio de espécies nativas e exóticas entre 1955 e 1960 (@ 46 anos); Área Experimental da Plantec, no município de Iracemápolis-SP, com 1ha de área plantada com espécies nativas e exóticas, em 1992 (@ 9 anos); área da Dedini S/A Agroindústria, no município de Santa Cruz das Palmeiras-SP, com 1ha submetido ao plantio de espécies nativas entre 1995 e 1997 (@ 6 anos). Estas áreas se diferenciam entre si pelo tempo de implantação, pelo número de espécies plantadas e pela metodologia de restauração utilizada. Em cada área foram alocadas 10 parcelas amostrais de 10x20m, com 6 sub-parcelas de 0.5x0.5m, com três repetições para cada tratamento analisado. Para avaliar a chuva de sementes, instalou-se 3 coletores de 0.5x 0.5m por parcela amostral (30 coletores por área), com coletas mensais. Para avaliação do banco de sementes, realizaram-se 2 coletas de solo e de folhedo (abr/01 e jun/01), por unidadeO projeto "Avaliação de Aspectos da Dinâmica de Florestas Restauradas, com Diferentes Idades", teve como objetivo geral identificar indicadores que possam ser utilizados na avaliação e monitoramento de áreas restauradas, através do restabelecimento da resiliência nessas áreas. Este trabalho foi desenvolvido em três áreas restauradas: Usina Açucareira Ester, no município de Cosmópolis-SP, sendo 9 ha submetidos ao plantio de espécies nativas e exóticas entre 1955 e 1960 (@ 46 anos); Área Experimental da Plantec, no município de Iracemápolis-SP, com 1ha de área plantada com espécies nativas e exóticas, em 1992 (@ 9 anos); área da Dedini S/A Agroindústria, no município de Santa Cruz das Palmeiras-SP, com 1ha submetido ao plantio de espécies nativas entre 1995 e 1997 (@ 6 anos). Estas áreas se diferenciam entre si pelo tempo de implantação, pelo número de espécies plantadas e pela metodologia de restauração utilizada. Em cada área foram alocadas 10 parcelas amostrais de 10x20m, com 6 sub-parcelas de 0.5x0.5m, com três repetições para cada tratamento analisado. Para avaliar a chuva de sementes, instalou-se 3 coletores de 0.5x 0.5m por parcela amostral (30 coletores por área), com coletas mensais. Para avaliação do banco de sementes, realizaram-se 2 coletas de solo e de folhedo (abr/01 e jun/01), por unidade amostral (0.25x0.25m), na profundidade de 0.05m. Para avaliação dos indivíduos jovens regenerantes, foram amostrados todos os indivíduos entre 0.30-1.30m de altura, em 2 sub-parcelas (1x1m) por parcela amostral (mai/01 e nov/01). Foram realizados cálculos de freqüência e de densidade absoluta através do teste do logaritmo da verossimilhança (teste G). As análises de variância (teste F) foram realizadas para verificar o crescimento em altura dos indivíduos amostrados nas diferentes avaliações. Quando diferenças significativas foram encontradas, aplicou-se o teste de Tukey a 5% de probabilidade para determinar entre quais grupos as médias diferiam significativamente. O fluxo de propágulo mensurado nas áreas em estudo, durante o período de oito meses, apresentou diferença altamente significativa (P = 0,001), ou seja a chuva de sementes apresentou-se de forma heterogênea, sendo que as espécies arbóreas predominaram sobre as herbáceas, lianas e arbustivas. A investigação do banco de sementes nas três áreas revelou variações altamente significativas (P = 0,001) na densidade de sementes nas duas avaliações (jan/01 e jun/01). Constatou-se que o número de espécies herbáceas que germinaram no banco de sementes nas três áreas tendeu a diminuir e as arbóreas a aumentar com a idade da restauração. Os indivíduos jovens amostrados nas áreas em estudo são compostos predominantemente por espécies arbóreas. A proporção de indivíduos jovens presentes nas avaliações apresentou diferença significativa (P = 0,32), entre as avaliações, isto é, houve um recrutamento de novos indivíduos na segunda avaliação. Os resultados obtidos neste estudo nos leva a concluir que recuperar uma área degradada não depende apenas do plantio de espécies nativas mas depende: i) do histórico do uso da terra a ser restaurada, ii) do grau de isolamento e iii) do monitoramento e da avaliação dos projetos de restauração, permitindo dessa forma, definir intervenções de manejo que garantam o sucesso do empreendimento em termos de perpetuação das áreas restauradas. / The project "Evaluation of aspects of the dynamics in restored forests, with different ages" had as main aim to define indicators that can be used in the evaluation and monitoring of restored areas, through the reestablishment of the resilience in those areas. This task was performed in three restored areas: Ester Sugar Mill, in Cosmopolis - SP, having 9ha been submitted to native and exotic species planting between 1955 and 1960 (@ 46 years); Experimental Area at Plantec, in Iracemapolis - SP, with 1ha of planted area, including native and exotic species, in 1992 (@ 9 years); Dedini Agro industry Area, in Santa Cruz das Palmeiras - SP, with 1ha submitted to native species planting between 1995 and 1997 (@ 6 years). These areas differ among themselves from implementing time, number of planted species and restoration methods. In each area, 10 samples of 10x20 m were selected, with 6 sub samples of 0.5x0.5 m, and three repetitions for each treatment analyzed. For evaluating the seeds rain, 3 collectors of 0.5x0.5 m were installed for each sample (30 collectors per area), with monthly samplings. For evaluating the seeds bank, 2 samplings of soil and foliage were performed (April/01 and June/01) per sample (0.25x0.25 m), at 0.05 m depth. For evaluating the regenerating young individuals, all the individuals between 0.30 - 1.30 m height were sampled, in 2 sub samples (1x1 m) per sample (May/01 and November/01). Frequency and absolute density calculations were performed through the logarithm of truthfulness test (test G). The variation analysis (Test F) were performed for verifying the height growth of the individuals sampled in different evaluations. When significant differences were found, the probability Tukey test at 5% was applied for determining between which groups the averages differed significantly. The propagation flow measured in the areas, during an 8- month period, presented highly significant differences (P = 0.001), i.e., the seeds rain occurred heterogeneously, when the arboreal species overwhelmed the herbaceous, lianas and bushy ones. The investigation of the seeds bank on the three areas revealed highly significant variations (P = 0.001) in the seeds density in both evaluations (January and June/01). It has been noted that the number of herbaceous species germinated on the seeds banks on the three areas tended to diminish, and the arboreal, to increase along the restoration phase. The young individuals shown on the study areas are mainly arboreal species. The young individuals proportion present at the evaluations presented significant variations (P = 0.32), between the evaluations, i.e., there was a recruiting of new individuals on the second evaluation. The results on this study lead us to conclude that for recovering a degraded area does not only depend on the planting of native species but depends on i) the studying of the land use, ii) the isolation grade and iii) the monitoring and evaluation of the restoration projects, thus allowing the definition of the intervening handlings that can guarantee the success of the undertaking in terms of the restored areas perpetuation.
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Estrutura da vegetação da floresta paludosa da restinga no sul do BrasilMancino, Luciana Carla January 2014 (has links)
As florestas que ocorrem na planície costeira brasileira podem ser classificadas em Florestas Arenosas (FAR) e Paludosas da Restinga (FPR). A inundação constante nos solos das FPR sustentam comunidades pobres em espécies. Mas, nos locais com inundações curtas, a riqueza de espécies pode ser ainda maior do que florestas adjacentes bem drenadas. O objetivo geral foi determinar o padrão florístico-estrutural do componente arbóreo e herbáceo da FPR em três áreas localizadas em Içara (IÇA) e Balneário Arroio do Silva (BAS), em Santa Catarina e Morrinhos do Sul (MDS), no Rio Grande do Sul, determinar os fatores ambientais que influenciam esses componentes, mostrar as diferenças nos padrões do componente arbóreo entre FPR e FAR e propor o seu reconhecimento como distintas fisionomias da Restinga. Esta tese compreende três capítulos (artigos). No primeiro capítulo, analisamos variações no padrão florístico-estrutural do componente arbóreo em três áreas da FPR no nordeste do Rio Grande do Sul e Sul de Santa Catarina. Hipotetizamos que locais com condições ambientais mais estressantes tivesse menor diversidade e que a grande variação no regime hidrológico e condições físico-químicas do solo deveria resultar em diferenças na estrutura e composição de espécies. No segundo capítulo, avaliamos a estrutura do componente herbáceo-terrícola e e sua correlação com a luminosidade, fertilidade edáfica, microtopografia e a cobertura de palmeiras. O terceiro capítulo buscou determinar se havia diferenças no padrão florístico-estrutural do componente arbóreo das FPR e FAR, seus hábitats e suas relações com fatores de solo, latitude, com base neste e em outros levantamentos no Sul do Brasil. Foram instaladas 13 parcelas de 100 m² (20 x 50 m) para o levantamento das árvores e de 13 parcelas de 5 m² (1 x 5 m contíguas) para as espécies herbáceas em cada uma das áreas. Os fatores ambientais analisados foram os parâmetros químicos e físico-hídricos do solo (0-15 cm de profundidade), a microtopografia, a abertura do dossel (luz) e a cobertura de palmeiras. As espécies arbóreas (capítulo 1) com CAP ≥ 12 cm (ou DAP ≥ 3,8 cm) e altura ≥ 3 m foram registradas e avaliadas pela densidade, frequência, altura e diversidade. As espécies herbáceas terrícolas (capítulo 2) foram avaliadas pela riqueza e cobertura, e através de análises multivariadas (Análise de Correspondência Canônica - CCA) com a matriz das espécies e das variáveis ambientais com alta correlação. A luminosidade foi determinada a partir de fotografias hemisféricas do dossel. No capítulo 3, utilizamos as espécies arbóreas de estudos científicos com DAP ≥ 5 cm e realizamos uma NPManova para mostrar as diferenças florístico-estruturais entre FPR e FAR e uma CCA com a matriz das espécies e com o tipo de solo, precipitação, altitude e latitude. As FPR apresentaram abertura do dossel, características de solo e microtopografia muito variáveis, baixa similaridade florística entre as áreas e elevada riqueza de espécies herbáceas terrícolas e arbóreas. No primeiro capítulo, encontramos nas três áreas 111 espécies arbóreas e 40 famílias com muito baixa similaridade florística entre as áreas. As três áreas apresentaram diferenças na composicão e estrutura devido a presença de muitas espécies com baixa frequência e ampla distribuição (Mata Atlântica) em locais sem inundação constante, contribuindo para a manutenção da diversidade regional no Sul do Brasil. No segundo capítulo, registramos 41 espécies herbáceas terrícolas pertencentes à 20 famílias. A média de riqueza e cobertura de ervas foi significativamente diferente entre as áreas, como também a variação do regime de luz, cobertura de palmeiras e vários parâmetros do solo. Monilófitas se destacaram em riqueza e monocotiledôneas em cobertura. Mostramos a influência da luminosidade e alguns parâmetros do solo sobre a cobertura vegetal, explicando a separação de grupos de espécies, em termos de preferência de habitat. No terceiro capítulo, os estudos compilados continham 265 espécies arbóreas da FPR e 109 na FAR e as claras diferenças florístico-estruturais entre essas fisionomias tornaram-se óbvias. A CCA indicou que as espécies foram influenciadas principalmente pelas características dos solos e microtopográficas, ligadas à frequência de inundação. Os resultados obtidos neste estudo em termos de riqueza de espécies arbóreas e herbáceas foram um tanto surpreendentes. Nossas análises confirmaram as diferenças de solo e florístico-estruturais entre as FPR e as FAR. Essas diferenças florístico-estruturais são suficientemente claras para permitir a consideração dessas fisionomias tão distintas da Restinga, essenciais para sua devida conservação. / The forests that occur in the brazilian coastal plain can be classified into Sandy Restinga Forests (SARF) and Swamp Restinga Forest (SWRF). The constant flooding of soils in SWRF support species poor communities. However, at sties where only short periods of flooding occur, richness may be even larger than that of adjacent well-drained forests. The overall goals of this work were (1) to determine the floristic- structural pattern of tree and terricolous herbaceous species of SWRF in three areas located in Içara (IÇA) and Balneário Arroio do Silva (BAS), Santa Catarina, and Morrinhos do Sul (MDS), Rio Grande do Sul, (2) to determine some of the environmental factors that influence these components, and (3) to show differences in the tree component between SWRF and SARF. This work comprises three chapters (articles). In the first chapter we examine variations in floristic-structural pattern of the tree component in three areas of the SWRF in northeastern Rio Grande do Sul and southern Santa Catarina. We expected that sites with more stressful environmental conditions had lower diversity and that the wide variation in the hydrological regime and physico-chemical soil conditions should result in differences in structure and species composition. In chapter two, we evaluate the structure of terricolous herbaceous component and its correlation with luminosity, soil fertility, microtopography and palm cover. In the third chapter, we analyze differences in floristic-structural pattern of the tree component of the SWRF and SARF, their habitats and their relations with edaphic and biogeographic factors, based on our own data and on that from other surveys in southern Brazil. Thirteen plots of 100 m² (20 x 50 m) were installed for the survey of trees and 13 plots of 5 m² for terrestrial herbaceous species in each of the three SWRF areas. Environmental factors were analyzed, including chemical and physical-hydric soil parameters (0-15 cm depth), microtopography, canopy openness (light) and palm cover. Tree species (Chapter 1) with diameter at breast height ≥ 3.8 cm and height ≥ 3 m were recorded and evaluated with respect to density, frequency, height and diversity. Terricolous herbaceous species (Chapter 2) were evaluated regarding richness and cover, and by help of multivariate analysis (Canonical Correspondence Analysis - CCA), using the matrices of species and of environmental variables. Luminosity was determined by help of hemispherical canopy photographs. In Chapter 3, we use tree species with diameter at breast height ≥ 5 cm of scientific studies. We performed a NPManova to show the floristic-structural differences between SWRF and SARF and a CCA of species matrix with soil type, rainfall, altitude and latitude. In general, the three SWRF areas showed highly variable canopy openness, soil characteristics and microtopography, very low floristic similarity between areas and high richness of terricolous herbaceous and trees species. The data from the first chapter showed a total of 111 tree species belonging to 40 families. The three areas showed differences in composition and structure due to the presence of many species with low frequency and wide distribution (Atlantic Rain Forest) in places without constant flooding, contributing to the maintenance of regional diversity in southern Brazil. In the second chapter, we recorded 41 terricolous herbaceous species belong to 20 families. Mean richness and cover of herbs differed significantly between areas, as well as the variation of luminosity, palm cover and many soil parameters. Monilophytes were characteristic in terms of richness and monocots in terms of cover value. We showed the influence of light and some soil parameters on vegetation cover, explaining the separation of groups of species in terms of habitat preference. In the third chapter, the compiled studies contained a total of 265 tree species in SWRF and 109 in SARF and clear floristic-phytosociological differences between SWRF and SARF became obvious. CCA indicated that the species were mainly influenced by microtopography and soil characteristics related to the frequency of flooding. Results obtained in this study regarding richness of tree and herbaceous species were somewhat surprising. Our analyses confirmed the soil and floristic-structural differences between the SWRF and the SARF. These floristic-structural differences are clear enough to allow for consideration as distinct physiognomies of Restinga, essential for their proper consideration in conservation.
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A floresta atlântica e a educação ambientalSouza, Cristina 01 October 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-10-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Uno de los patrimonios naturales brasileros que vine sufriendo más degradaciones hace años, es la Floresta Atlântica. Su exuberância y biodiversidad llaman la atención no solamente de los encuestadores, y si de todas lãs personas procupadas con la vida de diferentes espécies.La Idea de este trabajo es como el bioma de la Floresta Atlântica, a peasr de ser tan complejo y diverso y 120 millones de brasileros vivan em este domínio (Schäffer e Prochnow 2002),puede pasar desapercebido por la educación escolar. Lãs ciudades expandem sus limites y la Floresta Atlântica se fragmenta, transformandose em verdaderas islas, donde quedan isoladas algunas espécies de animales y plantas. Estos fragmentos florestales son limitados por edifícios e condomínios cerrados, que desequilibran los recursos hídricos, la flora, la fauna y la biodiversidad, lo que nos lleva inevitablemente a um porceso de pobreza y degradación biológica inminente. La presión ejercida sobre los ecosistemas asociados de la Floresta Atlantica es enorme, principalmente aquella que proviene de la especulación inmobiliaria y de la expación urbana. Partiendo Del pricípio que para preservar es necesário conocer, este estúdio verifico, através de los alumnos de quarto grado de la Escuela Provincial Amadio Dallago, em la ciudad de Camboriú/SC, las concepciones que los alumnos tienen de la floresta; que acurrió para que tengan estas concepciones; sobre cual contexto la Floresta Atlântica es conocida por los alumnos; y interpretando hasta que punto el profesor es determinante delante de estas concepciones de la floresta que los alumnos de cuatro grado Del primário tienen / Um dos patrimônios naturais brasileiro que mais vêm sofrendo degradações ao longo dos anos é a Floresta Atlântica. Sua exuberância e biodiversidade chamam atenção não somente dos pesquisadores, mas de todas as pessoas preocupadas com a vida das variadas espécies. A idéia desse trabalho é como o ecossistema Floresta Atlântica, apesar de ser tão complexo e diverso e 120 milhões de brasileiros viverem nesse domínio, pode passar despercebido pelaeducação escolar. As cidades vão expandindo seus limites e a Floresta Atlântica fragmentando-se, tornando-se verdadeiras ilhas, onde ficam isoladas algumas espécies de animais e plantas. Esses "fragmentos florestais" são limitados por prédios e condomínios, desequilibrando ainda mais os recursos hídricos, a flora, a fauna e a biodiversidade, que conduz inexoravelmente a um processo de empobrecimento e degradação biológica iminente. A pressão exercida sobre os ecossistemas associados da Floresta Atlântica é enorme, notadamente aquela decorrente da especulação imobiliária e da expansão do tecido urbano. Partindo do princípio que para preservar é preciso conhecer, o presente estudo verificou, através dos alunos de quarta série da Escola Estadual Amadio Dallago, na cidade de Camboriú/SC, as concepções que os alunos têm de floresta; o que ocorreu para terem essas concepções; em que contexto a Floresta Atlântica é conhecida por esses alunos; e interpretando até que ponto o professor é determinante diante dessas concepções de floresta que os alunos de quarta série do Ensino Fundamental Séries Iniciais possuem.
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Estrutura da vegetação da floresta paludosa da restinga no sul do BrasilMancino, Luciana Carla January 2014 (has links)
As florestas que ocorrem na planície costeira brasileira podem ser classificadas em Florestas Arenosas (FAR) e Paludosas da Restinga (FPR). A inundação constante nos solos das FPR sustentam comunidades pobres em espécies. Mas, nos locais com inundações curtas, a riqueza de espécies pode ser ainda maior do que florestas adjacentes bem drenadas. O objetivo geral foi determinar o padrão florístico-estrutural do componente arbóreo e herbáceo da FPR em três áreas localizadas em Içara (IÇA) e Balneário Arroio do Silva (BAS), em Santa Catarina e Morrinhos do Sul (MDS), no Rio Grande do Sul, determinar os fatores ambientais que influenciam esses componentes, mostrar as diferenças nos padrões do componente arbóreo entre FPR e FAR e propor o seu reconhecimento como distintas fisionomias da Restinga. Esta tese compreende três capítulos (artigos). No primeiro capítulo, analisamos variações no padrão florístico-estrutural do componente arbóreo em três áreas da FPR no nordeste do Rio Grande do Sul e Sul de Santa Catarina. Hipotetizamos que locais com condições ambientais mais estressantes tivesse menor diversidade e que a grande variação no regime hidrológico e condições físico-químicas do solo deveria resultar em diferenças na estrutura e composição de espécies. No segundo capítulo, avaliamos a estrutura do componente herbáceo-terrícola e e sua correlação com a luminosidade, fertilidade edáfica, microtopografia e a cobertura de palmeiras. O terceiro capítulo buscou determinar se havia diferenças no padrão florístico-estrutural do componente arbóreo das FPR e FAR, seus hábitats e suas relações com fatores de solo, latitude, com base neste e em outros levantamentos no Sul do Brasil. Foram instaladas 13 parcelas de 100 m² (20 x 50 m) para o levantamento das árvores e de 13 parcelas de 5 m² (1 x 5 m contíguas) para as espécies herbáceas em cada uma das áreas. Os fatores ambientais analisados foram os parâmetros químicos e físico-hídricos do solo (0-15 cm de profundidade), a microtopografia, a abertura do dossel (luz) e a cobertura de palmeiras. As espécies arbóreas (capítulo 1) com CAP ≥ 12 cm (ou DAP ≥ 3,8 cm) e altura ≥ 3 m foram registradas e avaliadas pela densidade, frequência, altura e diversidade. As espécies herbáceas terrícolas (capítulo 2) foram avaliadas pela riqueza e cobertura, e através de análises multivariadas (Análise de Correspondência Canônica - CCA) com a matriz das espécies e das variáveis ambientais com alta correlação. A luminosidade foi determinada a partir de fotografias hemisféricas do dossel. No capítulo 3, utilizamos as espécies arbóreas de estudos científicos com DAP ≥ 5 cm e realizamos uma NPManova para mostrar as diferenças florístico-estruturais entre FPR e FAR e uma CCA com a matriz das espécies e com o tipo de solo, precipitação, altitude e latitude. As FPR apresentaram abertura do dossel, características de solo e microtopografia muito variáveis, baixa similaridade florística entre as áreas e elevada riqueza de espécies herbáceas terrícolas e arbóreas. No primeiro capítulo, encontramos nas três áreas 111 espécies arbóreas e 40 famílias com muito baixa similaridade florística entre as áreas. As três áreas apresentaram diferenças na composicão e estrutura devido a presença de muitas espécies com baixa frequência e ampla distribuição (Mata Atlântica) em locais sem inundação constante, contribuindo para a manutenção da diversidade regional no Sul do Brasil. No segundo capítulo, registramos 41 espécies herbáceas terrícolas pertencentes à 20 famílias. A média de riqueza e cobertura de ervas foi significativamente diferente entre as áreas, como também a variação do regime de luz, cobertura de palmeiras e vários parâmetros do solo. Monilófitas se destacaram em riqueza e monocotiledôneas em cobertura. Mostramos a influência da luminosidade e alguns parâmetros do solo sobre a cobertura vegetal, explicando a separação de grupos de espécies, em termos de preferência de habitat. No terceiro capítulo, os estudos compilados continham 265 espécies arbóreas da FPR e 109 na FAR e as claras diferenças florístico-estruturais entre essas fisionomias tornaram-se óbvias. A CCA indicou que as espécies foram influenciadas principalmente pelas características dos solos e microtopográficas, ligadas à frequência de inundação. Os resultados obtidos neste estudo em termos de riqueza de espécies arbóreas e herbáceas foram um tanto surpreendentes. Nossas análises confirmaram as diferenças de solo e florístico-estruturais entre as FPR e as FAR. Essas diferenças florístico-estruturais são suficientemente claras para permitir a consideração dessas fisionomias tão distintas da Restinga, essenciais para sua devida conservação. / The forests that occur in the brazilian coastal plain can be classified into Sandy Restinga Forests (SARF) and Swamp Restinga Forest (SWRF). The constant flooding of soils in SWRF support species poor communities. However, at sties where only short periods of flooding occur, richness may be even larger than that of adjacent well-drained forests. The overall goals of this work were (1) to determine the floristic- structural pattern of tree and terricolous herbaceous species of SWRF in three areas located in Içara (IÇA) and Balneário Arroio do Silva (BAS), Santa Catarina, and Morrinhos do Sul (MDS), Rio Grande do Sul, (2) to determine some of the environmental factors that influence these components, and (3) to show differences in the tree component between SWRF and SARF. This work comprises three chapters (articles). In the first chapter we examine variations in floristic-structural pattern of the tree component in three areas of the SWRF in northeastern Rio Grande do Sul and southern Santa Catarina. We expected that sites with more stressful environmental conditions had lower diversity and that the wide variation in the hydrological regime and physico-chemical soil conditions should result in differences in structure and species composition. In chapter two, we evaluate the structure of terricolous herbaceous component and its correlation with luminosity, soil fertility, microtopography and palm cover. In the third chapter, we analyze differences in floristic-structural pattern of the tree component of the SWRF and SARF, their habitats and their relations with edaphic and biogeographic factors, based on our own data and on that from other surveys in southern Brazil. Thirteen plots of 100 m² (20 x 50 m) were installed for the survey of trees and 13 plots of 5 m² for terrestrial herbaceous species in each of the three SWRF areas. Environmental factors were analyzed, including chemical and physical-hydric soil parameters (0-15 cm depth), microtopography, canopy openness (light) and palm cover. Tree species (Chapter 1) with diameter at breast height ≥ 3.8 cm and height ≥ 3 m were recorded and evaluated with respect to density, frequency, height and diversity. Terricolous herbaceous species (Chapter 2) were evaluated regarding richness and cover, and by help of multivariate analysis (Canonical Correspondence Analysis - CCA), using the matrices of species and of environmental variables. Luminosity was determined by help of hemispherical canopy photographs. In Chapter 3, we use tree species with diameter at breast height ≥ 5 cm of scientific studies. We performed a NPManova to show the floristic-structural differences between SWRF and SARF and a CCA of species matrix with soil type, rainfall, altitude and latitude. In general, the three SWRF areas showed highly variable canopy openness, soil characteristics and microtopography, very low floristic similarity between areas and high richness of terricolous herbaceous and trees species. The data from the first chapter showed a total of 111 tree species belonging to 40 families. The three areas showed differences in composition and structure due to the presence of many species with low frequency and wide distribution (Atlantic Rain Forest) in places without constant flooding, contributing to the maintenance of regional diversity in southern Brazil. In the second chapter, we recorded 41 terricolous herbaceous species belong to 20 families. Mean richness and cover of herbs differed significantly between areas, as well as the variation of luminosity, palm cover and many soil parameters. Monilophytes were characteristic in terms of richness and monocots in terms of cover value. We showed the influence of light and some soil parameters on vegetation cover, explaining the separation of groups of species in terms of habitat preference. In the third chapter, the compiled studies contained a total of 265 tree species in SWRF and 109 in SARF and clear floristic-phytosociological differences between SWRF and SARF became obvious. CCA indicated that the species were mainly influenced by microtopography and soil characteristics related to the frequency of flooding. Results obtained in this study regarding richness of tree and herbaceous species were somewhat surprising. Our analyses confirmed the soil and floristic-structural differences between the SWRF and the SARF. These floristic-structural differences are clear enough to allow for consideration as distinct physiognomies of Restinga, essential for their proper consideration in conservation.
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Estrutura da vegetação da floresta paludosa da restinga no sul do BrasilMancino, Luciana Carla January 2014 (has links)
As florestas que ocorrem na planície costeira brasileira podem ser classificadas em Florestas Arenosas (FAR) e Paludosas da Restinga (FPR). A inundação constante nos solos das FPR sustentam comunidades pobres em espécies. Mas, nos locais com inundações curtas, a riqueza de espécies pode ser ainda maior do que florestas adjacentes bem drenadas. O objetivo geral foi determinar o padrão florístico-estrutural do componente arbóreo e herbáceo da FPR em três áreas localizadas em Içara (IÇA) e Balneário Arroio do Silva (BAS), em Santa Catarina e Morrinhos do Sul (MDS), no Rio Grande do Sul, determinar os fatores ambientais que influenciam esses componentes, mostrar as diferenças nos padrões do componente arbóreo entre FPR e FAR e propor o seu reconhecimento como distintas fisionomias da Restinga. Esta tese compreende três capítulos (artigos). No primeiro capítulo, analisamos variações no padrão florístico-estrutural do componente arbóreo em três áreas da FPR no nordeste do Rio Grande do Sul e Sul de Santa Catarina. Hipotetizamos que locais com condições ambientais mais estressantes tivesse menor diversidade e que a grande variação no regime hidrológico e condições físico-químicas do solo deveria resultar em diferenças na estrutura e composição de espécies. No segundo capítulo, avaliamos a estrutura do componente herbáceo-terrícola e e sua correlação com a luminosidade, fertilidade edáfica, microtopografia e a cobertura de palmeiras. O terceiro capítulo buscou determinar se havia diferenças no padrão florístico-estrutural do componente arbóreo das FPR e FAR, seus hábitats e suas relações com fatores de solo, latitude, com base neste e em outros levantamentos no Sul do Brasil. Foram instaladas 13 parcelas de 100 m² (20 x 50 m) para o levantamento das árvores e de 13 parcelas de 5 m² (1 x 5 m contíguas) para as espécies herbáceas em cada uma das áreas. Os fatores ambientais analisados foram os parâmetros químicos e físico-hídricos do solo (0-15 cm de profundidade), a microtopografia, a abertura do dossel (luz) e a cobertura de palmeiras. As espécies arbóreas (capítulo 1) com CAP ≥ 12 cm (ou DAP ≥ 3,8 cm) e altura ≥ 3 m foram registradas e avaliadas pela densidade, frequência, altura e diversidade. As espécies herbáceas terrícolas (capítulo 2) foram avaliadas pela riqueza e cobertura, e através de análises multivariadas (Análise de Correspondência Canônica - CCA) com a matriz das espécies e das variáveis ambientais com alta correlação. A luminosidade foi determinada a partir de fotografias hemisféricas do dossel. No capítulo 3, utilizamos as espécies arbóreas de estudos científicos com DAP ≥ 5 cm e realizamos uma NPManova para mostrar as diferenças florístico-estruturais entre FPR e FAR e uma CCA com a matriz das espécies e com o tipo de solo, precipitação, altitude e latitude. As FPR apresentaram abertura do dossel, características de solo e microtopografia muito variáveis, baixa similaridade florística entre as áreas e elevada riqueza de espécies herbáceas terrícolas e arbóreas. No primeiro capítulo, encontramos nas três áreas 111 espécies arbóreas e 40 famílias com muito baixa similaridade florística entre as áreas. As três áreas apresentaram diferenças na composicão e estrutura devido a presença de muitas espécies com baixa frequência e ampla distribuição (Mata Atlântica) em locais sem inundação constante, contribuindo para a manutenção da diversidade regional no Sul do Brasil. No segundo capítulo, registramos 41 espécies herbáceas terrícolas pertencentes à 20 famílias. A média de riqueza e cobertura de ervas foi significativamente diferente entre as áreas, como também a variação do regime de luz, cobertura de palmeiras e vários parâmetros do solo. Monilófitas se destacaram em riqueza e monocotiledôneas em cobertura. Mostramos a influência da luminosidade e alguns parâmetros do solo sobre a cobertura vegetal, explicando a separação de grupos de espécies, em termos de preferência de habitat. No terceiro capítulo, os estudos compilados continham 265 espécies arbóreas da FPR e 109 na FAR e as claras diferenças florístico-estruturais entre essas fisionomias tornaram-se óbvias. A CCA indicou que as espécies foram influenciadas principalmente pelas características dos solos e microtopográficas, ligadas à frequência de inundação. Os resultados obtidos neste estudo em termos de riqueza de espécies arbóreas e herbáceas foram um tanto surpreendentes. Nossas análises confirmaram as diferenças de solo e florístico-estruturais entre as FPR e as FAR. Essas diferenças florístico-estruturais são suficientemente claras para permitir a consideração dessas fisionomias tão distintas da Restinga, essenciais para sua devida conservação. / The forests that occur in the brazilian coastal plain can be classified into Sandy Restinga Forests (SARF) and Swamp Restinga Forest (SWRF). The constant flooding of soils in SWRF support species poor communities. However, at sties where only short periods of flooding occur, richness may be even larger than that of adjacent well-drained forests. The overall goals of this work were (1) to determine the floristic- structural pattern of tree and terricolous herbaceous species of SWRF in three areas located in Içara (IÇA) and Balneário Arroio do Silva (BAS), Santa Catarina, and Morrinhos do Sul (MDS), Rio Grande do Sul, (2) to determine some of the environmental factors that influence these components, and (3) to show differences in the tree component between SWRF and SARF. This work comprises three chapters (articles). In the first chapter we examine variations in floristic-structural pattern of the tree component in three areas of the SWRF in northeastern Rio Grande do Sul and southern Santa Catarina. We expected that sites with more stressful environmental conditions had lower diversity and that the wide variation in the hydrological regime and physico-chemical soil conditions should result in differences in structure and species composition. In chapter two, we evaluate the structure of terricolous herbaceous component and its correlation with luminosity, soil fertility, microtopography and palm cover. In the third chapter, we analyze differences in floristic-structural pattern of the tree component of the SWRF and SARF, their habitats and their relations with edaphic and biogeographic factors, based on our own data and on that from other surveys in southern Brazil. Thirteen plots of 100 m² (20 x 50 m) were installed for the survey of trees and 13 plots of 5 m² for terrestrial herbaceous species in each of the three SWRF areas. Environmental factors were analyzed, including chemical and physical-hydric soil parameters (0-15 cm depth), microtopography, canopy openness (light) and palm cover. Tree species (Chapter 1) with diameter at breast height ≥ 3.8 cm and height ≥ 3 m were recorded and evaluated with respect to density, frequency, height and diversity. Terricolous herbaceous species (Chapter 2) were evaluated regarding richness and cover, and by help of multivariate analysis (Canonical Correspondence Analysis - CCA), using the matrices of species and of environmental variables. Luminosity was determined by help of hemispherical canopy photographs. In Chapter 3, we use tree species with diameter at breast height ≥ 5 cm of scientific studies. We performed a NPManova to show the floristic-structural differences between SWRF and SARF and a CCA of species matrix with soil type, rainfall, altitude and latitude. In general, the three SWRF areas showed highly variable canopy openness, soil characteristics and microtopography, very low floristic similarity between areas and high richness of terricolous herbaceous and trees species. The data from the first chapter showed a total of 111 tree species belonging to 40 families. The three areas showed differences in composition and structure due to the presence of many species with low frequency and wide distribution (Atlantic Rain Forest) in places without constant flooding, contributing to the maintenance of regional diversity in southern Brazil. In the second chapter, we recorded 41 terricolous herbaceous species belong to 20 families. Mean richness and cover of herbs differed significantly between areas, as well as the variation of luminosity, palm cover and many soil parameters. Monilophytes were characteristic in terms of richness and monocots in terms of cover value. We showed the influence of light and some soil parameters on vegetation cover, explaining the separation of groups of species in terms of habitat preference. In the third chapter, the compiled studies contained a total of 265 tree species in SWRF and 109 in SARF and clear floristic-phytosociological differences between SWRF and SARF became obvious. CCA indicated that the species were mainly influenced by microtopography and soil characteristics related to the frequency of flooding. Results obtained in this study regarding richness of tree and herbaceous species were somewhat surprising. Our analyses confirmed the soil and floristic-structural differences between the SWRF and the SARF. These floristic-structural differences are clear enough to allow for consideration as distinct physiognomies of Restinga, essential for their proper consideration in conservation.
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