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Estudo da visão de cores, percepção de formas e espaço em pacientes com esclerose múltipla / Study of color vision, perception of shapes and space in patients with multiple sclerosis

Teixeira, Rosani Aparecida Antunes 27 February 2008 (has links)
A presente dissertação objetiva avaliar a visão de cores dos pacientes com EM (com e sem queixas visuais), através de teste psicofísicos e a percepção de formas e espaço, através de testes neuropsicológicos, além de investigar a existência de correlação entre essas funções. Participaram da pesquisa um total de 35 pacientes (9 M e 27 F) com o diagnóstico de EM, com idades entre 18 e 60 anos (média 36,84±10,49), e nível de educação variado, e 36 controles com faixa etária e nível escolar equivalente. Os pacientes possuíam acuidade visual 20/20, ou melhor e foram divididos em dois grupos: um com neurite óptica (NO n=52) outro sem NO (n=17). Foram utilizados os testes: Cambridge Color Test (CCT) fase trivector e elipse, Judgment of line orientation (JLO), visual form discrination (VFD), Bateria de percepção visual de objeto e espaço (VOSP), e as Escalas de depressão e ansiedade de Beck. Os resultados mostram diferenças entre grupos (anova OneWay), nos três eixos analisados (protan, deutan e tritan) e nas áreas das elipses em todos os grupos, (p0,005) indicando que a visão de cores está prejudicada em ambos os sistemas de oponência, sendo que a ocorrência de NO está associada a maior prejuízo, mas há perda da visão de cores mesmo na ausência de NO. Dos olhos sem NO 52% possui áreas das elipses normais (27/52), 27% possui deficiência difusa (14/52), 13% no eixo tritan (7/52), 6% no eixo protan (3/52) e 2% no deutan (1/52), indicando que a incidência de prejuízo difuso é maior entre estes pacientes. Dos olhos com NO, somente 18% (3/17) possui área das elipses dentro da normalidade, 34% possui deficiência no eixo deutan (6/17), 18% deficiência nos eixos protan e difusa (3/17) e 12% no eixo tritan (2/17), indicando que a incidência de prejuízo no eixo verde-vermelho é maior. Existe diferença estatística (kruskal-Wallis) nos testes VOSP2 entre os grupos CT x EM e CT x NO, no VOSP3 entre os grupos CT x NO e EM x NO e no VOSP8 entre os grupos CT x EM (p0,005), indicando que tanto a via de percepção de objeto, forma e cor (parvo), quanto à via de percepção de espaço estão comprometidas. Verificamos aumento da perda de visão de cores, com o aumento da idade, nos paciente com EM, nos eixos tritan (CT 1,53±0,27 EM 2,97±0,75) e deutan (CT 0,61±0,13 EM 1,35±0,53), indicando que a EM, intensifica a perda da visão de cores com o aumento da idade. Existe correlação entre o eixo tritan e os testes de percepção de objetos, VOSP3 e discriminação visual de formas, além do testes VOSP8 de percepção de espaço. No eixo deutan encontramos correlações com os testes decisão de objetos (VOSP3) e análise de cubos (p0,005). / To assess color vision, form and space perception in patients with clinical diagnosis of multiple sclerosis, with or without history of optic neuritis. Methods: We evaluated 35 patients (27F; 9M; mean age = 36.84±10.49 years) with diagnosis of multiple sclerosis. All patients had visual acuity between 0 and 0.1 logMAR and presented no alterations in a complete ophthalmologic exam. We compared the results with 36 control subjects, matched in age and school level. Color discrimination was performed with Cambridge Colour Test (CCT) along the protan, deutan and tritan cone isolation axes. All patients were evaluated monocularly in both eyes. In neuropsychological evaluation, for space and form perception, we used Judgment of Line Orientation (JLO), Visual Form Discrimination (VFD), Visual Object and Space Perception Test (VOSP), and the depression and anxiety of Beck Scales. Results: Color discrimination measured in both groups differed significantly from the control group in all Trivector axes and in the ellipses areas (p < 0.005). Eyes with history of optic neuritis were associated whit larger damage. MS patients presented a progressive color discrimination impairment with age (along the deutan and tritan axes) that was almost two times faster than controls, even in the absence of ON. In neuropsychological evaluation, MS group presented statistical differences from control group in VOSP silhouettes, objects and cubs tests (p0,005). Conclusions: Most of the central visual functions were impaired in patients with ME, who had no impairment in visual acuity. Episodes of optic neuritis are a factor that increases the chance of reduction in color discrimination. Correlations between color vision and neuropsychological evaluation suggest that losses in chromatic discrimination leads to damage in neuropsychological tests performance. These findings suggest that demyelinating diseases intensify the loss of colors vision with age and reduce sensitivity to color vision in both red-green and blue-yellow axes, implying impairment in both parvocellular and koniocellular visual pathways as well as dorsal and ventral pathways, according to results in neuropsychological tests. Key words: Multiple Sclerosis, Color Vision, Neuropsychological Tests
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Estudo da visão de cores, percepção de formas e espaço em pacientes com esclerose múltipla / Study of color vision, perception of shapes and space in patients with multiple sclerosis

Rosani Aparecida Antunes Teixeira 27 February 2008 (has links)
A presente dissertação objetiva avaliar a visão de cores dos pacientes com EM (com e sem queixas visuais), através de teste psicofísicos e a percepção de formas e espaço, através de testes neuropsicológicos, além de investigar a existência de correlação entre essas funções. Participaram da pesquisa um total de 35 pacientes (9 M e 27 F) com o diagnóstico de EM, com idades entre 18 e 60 anos (média 36,84±10,49), e nível de educação variado, e 36 controles com faixa etária e nível escolar equivalente. Os pacientes possuíam acuidade visual 20/20, ou melhor e foram divididos em dois grupos: um com neurite óptica (NO n=52) outro sem NO (n=17). Foram utilizados os testes: Cambridge Color Test (CCT) fase trivector e elipse, Judgment of line orientation (JLO), visual form discrination (VFD), Bateria de percepção visual de objeto e espaço (VOSP), e as Escalas de depressão e ansiedade de Beck. Os resultados mostram diferenças entre grupos (anova OneWay), nos três eixos analisados (protan, deutan e tritan) e nas áreas das elipses em todos os grupos, (p0,005) indicando que a visão de cores está prejudicada em ambos os sistemas de oponência, sendo que a ocorrência de NO está associada a maior prejuízo, mas há perda da visão de cores mesmo na ausência de NO. Dos olhos sem NO 52% possui áreas das elipses normais (27/52), 27% possui deficiência difusa (14/52), 13% no eixo tritan (7/52), 6% no eixo protan (3/52) e 2% no deutan (1/52), indicando que a incidência de prejuízo difuso é maior entre estes pacientes. Dos olhos com NO, somente 18% (3/17) possui área das elipses dentro da normalidade, 34% possui deficiência no eixo deutan (6/17), 18% deficiência nos eixos protan e difusa (3/17) e 12% no eixo tritan (2/17), indicando que a incidência de prejuízo no eixo verde-vermelho é maior. Existe diferença estatística (kruskal-Wallis) nos testes VOSP2 entre os grupos CT x EM e CT x NO, no VOSP3 entre os grupos CT x NO e EM x NO e no VOSP8 entre os grupos CT x EM (p0,005), indicando que tanto a via de percepção de objeto, forma e cor (parvo), quanto à via de percepção de espaço estão comprometidas. Verificamos aumento da perda de visão de cores, com o aumento da idade, nos paciente com EM, nos eixos tritan (CT 1,53±0,27 EM 2,97±0,75) e deutan (CT 0,61±0,13 EM 1,35±0,53), indicando que a EM, intensifica a perda da visão de cores com o aumento da idade. Existe correlação entre o eixo tritan e os testes de percepção de objetos, VOSP3 e discriminação visual de formas, além do testes VOSP8 de percepção de espaço. No eixo deutan encontramos correlações com os testes decisão de objetos (VOSP3) e análise de cubos (p0,005). / To assess color vision, form and space perception in patients with clinical diagnosis of multiple sclerosis, with or without history of optic neuritis. Methods: We evaluated 35 patients (27F; 9M; mean age = 36.84±10.49 years) with diagnosis of multiple sclerosis. All patients had visual acuity between 0 and 0.1 logMAR and presented no alterations in a complete ophthalmologic exam. We compared the results with 36 control subjects, matched in age and school level. Color discrimination was performed with Cambridge Colour Test (CCT) along the protan, deutan and tritan cone isolation axes. All patients were evaluated monocularly in both eyes. In neuropsychological evaluation, for space and form perception, we used Judgment of Line Orientation (JLO), Visual Form Discrimination (VFD), Visual Object and Space Perception Test (VOSP), and the depression and anxiety of Beck Scales. Results: Color discrimination measured in both groups differed significantly from the control group in all Trivector axes and in the ellipses areas (p < 0.005). Eyes with history of optic neuritis were associated whit larger damage. MS patients presented a progressive color discrimination impairment with age (along the deutan and tritan axes) that was almost two times faster than controls, even in the absence of ON. In neuropsychological evaluation, MS group presented statistical differences from control group in VOSP silhouettes, objects and cubs tests (p0,005). Conclusions: Most of the central visual functions were impaired in patients with ME, who had no impairment in visual acuity. Episodes of optic neuritis are a factor that increases the chance of reduction in color discrimination. Correlations between color vision and neuropsychological evaluation suggest that losses in chromatic discrimination leads to damage in neuropsychological tests performance. These findings suggest that demyelinating diseases intensify the loss of colors vision with age and reduce sensitivity to color vision in both red-green and blue-yellow axes, implying impairment in both parvocellular and koniocellular visual pathways as well as dorsal and ventral pathways, according to results in neuropsychological tests. Key words: Multiple Sclerosis, Color Vision, Neuropsychological Tests
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Influência da atenção temporal em tarefas de discriminação visual e auditiva / Influence of temporal attention in auditory and visual discrimination tasks

Bueno, Viviane Freire 07 April 2011 (has links)
A ocorrência repetida de um estímulo sensorial precedendo o estímulo alvo geralmente reduz o tempo de reação (TR). Este efeito tem sido atribuído à atenção temporal mobilizada pelo estímulo precedente que facilitaria a resposta no momento em que o estímulo alvo fosse esperado. Examinamos a atuação da estimulação precedente em tarefas de TR de discriminação sensorial. Em um primeiro experimento testamos noventa e seis adultos jovens de ambos os sexos. Metade dos participantes realizou uma tarefa de TR que exigia a localização (esquerda ou direita) dos estímulos alvos visuais ou auditivos. A outra metade dos participantes realizou uma tarefa de TR que exigia a identificação da forma, no caso de estímulos visuais, e da seqüência de tons, no caso de estímulos auditivos. O estímulo alvo visual podia ser um círculo ou uma elipse. O estímulo alvo auditivo podia ser uma seqüência ascendente constituída por um tom de 1000 Hz seguido por um tom de 3000 Hz ou uma seqüência descendente formada por um tom de 3000 Hz seguido por um tom de 1000 Hz. A resposta consistiu em pressionar uma tecla com a mão esquerda ou a direita dependendo do estímulo alvo o mais rápido possível. O estímulo alvo podia ser precedido pelo piscar de um retângulo com as dimensões da tela do monitor de vídeo ou por um tom de 300 Hz e 57 dB. A assincronia entre o início dos dois estímulos (AIE) podia ser de 50, 100, 200, 400, 800 ou 1600 ms, em blocos de tentativas separados. Nas tarefas de localização, o estímulo precedente visual produziu efeito facilitador na AIE de 400 ms quando o estímulo alvo era visual. O estímulo precedente auditivo produziu efeito facilitador nas AIE de 50, 100, 200, 400, 800 e de 1600 ms quando o estímulo alvo era visual e nas AIE de 400, 800 e 1600 ms quando o estímulo alvo era auditivo. Nas tarefas de identificação, o estímulo precedente auditivo produziu efeito facilitador nas AIE de 200 e 400 ms quando o estímulo alvo era visual e nas AIE de 400, 800 e 1600 ms quando o estímulo alvo era auditivo. Em um segundo experimento, equilibramos o nível de dificuldade das tarefas de discriminação visual com estimulação precedente auditiva. Doze participantes realizaram uma tarefa de TR que exigia a localização do estímulo (acima e abaixo do ponto de fixação, tanto à esquerda como à direita). Outros doze participantes realizaram uma tarefa de TR que exigia a identificação da forma para a escolha da mão de resposta. Na tarefa de localização, o estímulo precedente auditivo produziu um efeito facilitador que não diferiu entre as AIE. Na tarefa de identificação, o estímulo precedente auditivo produziu efeito facilitador na AIE de 400 ms. A mobilização da atenção temporal e sua atuação ao longo do tempo dependem do tipo de tarefa realizada e da natureza do estímulo precedente e do estímulo alvo. Estímulos auditivos mobilizam mais intensamente a atenção temporal do que estímulos visuais / The repeated occurrence of a prime stimulus preceding a target stimulus reduces a reaction time (RT). This effect has been usually attributed to the temporal attention mobilized by the prime stimulus which would facilitate the response at the moment that the target stimulus is expected. We systematically examined the influence of temporal attention on RT in sensory discrimination tasks. In one experiment we tested ninety-six young adults of both sexes. Half of the participants carried out a task which required the identification of the location of appearance of target auditory or visual stimuli (left or right). The other half of the participants carried out a task which required the identification of the shape, in the case of visual stimuli, and tones sequence, in the case of auditory stimuli. The visual target stimulus could be a circle or an ellipse. The auditory target stimulus could be an ascending sequence formed by a 1000 Hz tone followed by a 3000 Hz tone or a descending sequence formed by a 3000 Hz tone followed by a 1000 Hz tone. The response was a key press, which should be performed as fast as possible. The target stimulus could be preceded by the flashing of the border of the screen or by a 57 dB 300 Hz tone. The stimulus onset asynchronies (SOA) could be 50, 100, 200, 400, 800 or 1600 ms, in separated blocks of trials. In the identification tasks location, the visual prime stimulus produced facilitatory effect for SOA of 400 ms when the target stimulus was visual. The auditory prime stimulus produced a facilitatory effect for SOA of 50, 100, 200, 400, 800, and of 1600 ms when the target stimulus was visual and for SOA of 400, 800, and 1600 ms when the target stimulus was auditory. In the tasks of object identification, the auditory prime stimulus produced a facilitatory effect for SOA of 200 and 400 ms when the target stimulus was visual and for SOA of 400, 800 and 1600 ms when the target stimulus was auditory. In another experiment, we balanced the level of difficult of the visual discrimination tasks. We tested only the auditory prime stimulus. Twelve participants carried out a task which required the identification of the location of the target stimulus (upper and lower visual hemifield on left or right of the fixation point). Another twelve participants carried out a task which required the identification of the shape of the target stimulus. In the task of location identification, the auditory prime stimulus produced a facilitatory effect independent of the SOA. In the task of shape identification, the auditory prime stimulus produced a facilitatory effect for SOA of 400 ms. The mobilization of temporal attention and the time course depend on the type of task being performed and the nature of the prime and the target stimulus. Auditory prime stimuli mobilize temporal attention more intensely than visual prime stimulus
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Influência da atenção temporal em tarefas de discriminação visual e auditiva / Influence of temporal attention in auditory and visual discrimination tasks

Viviane Freire Bueno 07 April 2011 (has links)
A ocorrência repetida de um estímulo sensorial precedendo o estímulo alvo geralmente reduz o tempo de reação (TR). Este efeito tem sido atribuído à atenção temporal mobilizada pelo estímulo precedente que facilitaria a resposta no momento em que o estímulo alvo fosse esperado. Examinamos a atuação da estimulação precedente em tarefas de TR de discriminação sensorial. Em um primeiro experimento testamos noventa e seis adultos jovens de ambos os sexos. Metade dos participantes realizou uma tarefa de TR que exigia a localização (esquerda ou direita) dos estímulos alvos visuais ou auditivos. A outra metade dos participantes realizou uma tarefa de TR que exigia a identificação da forma, no caso de estímulos visuais, e da seqüência de tons, no caso de estímulos auditivos. O estímulo alvo visual podia ser um círculo ou uma elipse. O estímulo alvo auditivo podia ser uma seqüência ascendente constituída por um tom de 1000 Hz seguido por um tom de 3000 Hz ou uma seqüência descendente formada por um tom de 3000 Hz seguido por um tom de 1000 Hz. A resposta consistiu em pressionar uma tecla com a mão esquerda ou a direita dependendo do estímulo alvo o mais rápido possível. O estímulo alvo podia ser precedido pelo piscar de um retângulo com as dimensões da tela do monitor de vídeo ou por um tom de 300 Hz e 57 dB. A assincronia entre o início dos dois estímulos (AIE) podia ser de 50, 100, 200, 400, 800 ou 1600 ms, em blocos de tentativas separados. Nas tarefas de localização, o estímulo precedente visual produziu efeito facilitador na AIE de 400 ms quando o estímulo alvo era visual. O estímulo precedente auditivo produziu efeito facilitador nas AIE de 50, 100, 200, 400, 800 e de 1600 ms quando o estímulo alvo era visual e nas AIE de 400, 800 e 1600 ms quando o estímulo alvo era auditivo. Nas tarefas de identificação, o estímulo precedente auditivo produziu efeito facilitador nas AIE de 200 e 400 ms quando o estímulo alvo era visual e nas AIE de 400, 800 e 1600 ms quando o estímulo alvo era auditivo. Em um segundo experimento, equilibramos o nível de dificuldade das tarefas de discriminação visual com estimulação precedente auditiva. Doze participantes realizaram uma tarefa de TR que exigia a localização do estímulo (acima e abaixo do ponto de fixação, tanto à esquerda como à direita). Outros doze participantes realizaram uma tarefa de TR que exigia a identificação da forma para a escolha da mão de resposta. Na tarefa de localização, o estímulo precedente auditivo produziu um efeito facilitador que não diferiu entre as AIE. Na tarefa de identificação, o estímulo precedente auditivo produziu efeito facilitador na AIE de 400 ms. A mobilização da atenção temporal e sua atuação ao longo do tempo dependem do tipo de tarefa realizada e da natureza do estímulo precedente e do estímulo alvo. Estímulos auditivos mobilizam mais intensamente a atenção temporal do que estímulos visuais / The repeated occurrence of a prime stimulus preceding a target stimulus reduces a reaction time (RT). This effect has been usually attributed to the temporal attention mobilized by the prime stimulus which would facilitate the response at the moment that the target stimulus is expected. We systematically examined the influence of temporal attention on RT in sensory discrimination tasks. In one experiment we tested ninety-six young adults of both sexes. Half of the participants carried out a task which required the identification of the location of appearance of target auditory or visual stimuli (left or right). The other half of the participants carried out a task which required the identification of the shape, in the case of visual stimuli, and tones sequence, in the case of auditory stimuli. The visual target stimulus could be a circle or an ellipse. The auditory target stimulus could be an ascending sequence formed by a 1000 Hz tone followed by a 3000 Hz tone or a descending sequence formed by a 3000 Hz tone followed by a 1000 Hz tone. The response was a key press, which should be performed as fast as possible. The target stimulus could be preceded by the flashing of the border of the screen or by a 57 dB 300 Hz tone. The stimulus onset asynchronies (SOA) could be 50, 100, 200, 400, 800 or 1600 ms, in separated blocks of trials. In the identification tasks location, the visual prime stimulus produced facilitatory effect for SOA of 400 ms when the target stimulus was visual. The auditory prime stimulus produced a facilitatory effect for SOA of 50, 100, 200, 400, 800, and of 1600 ms when the target stimulus was visual and for SOA of 400, 800, and 1600 ms when the target stimulus was auditory. In the tasks of object identification, the auditory prime stimulus produced a facilitatory effect for SOA of 200 and 400 ms when the target stimulus was visual and for SOA of 400, 800 and 1600 ms when the target stimulus was auditory. In another experiment, we balanced the level of difficult of the visual discrimination tasks. We tested only the auditory prime stimulus. Twelve participants carried out a task which required the identification of the location of the target stimulus (upper and lower visual hemifield on left or right of the fixation point). Another twelve participants carried out a task which required the identification of the shape of the target stimulus. In the task of location identification, the auditory prime stimulus produced a facilitatory effect independent of the SOA. In the task of shape identification, the auditory prime stimulus produced a facilitatory effect for SOA of 400 ms. The mobilization of temporal attention and the time course depend on the type of task being performed and the nature of the prime and the target stimulus. Auditory prime stimuli mobilize temporal attention more intensely than visual prime stimulus

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