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Espiritualidade relacionada à qualidade de vida, funcionamento familiar e saúde mental em pessoas com doenças crônicas ameaçadoras a continuidade da vida e seus familiares: estudo exploratório / Spirituality in relation to quality of life, family functioning, and mental health among people with chronical life-threatening diseases, life continuity, and their familyRosa, Maria Augusta Silva 20 September 2016 (has links)
Adoecimento crônico envolve afeto e aproximação entre pacientes e familiares, podendo ser impactados diante da necessidade do cuidado. A rotina e dinâmica do sistema familiar sofrem alterações, apontando a necessidade de clarificar a compreensão sobre os processos familiares e pessoais desencadeados pelo adoecimento crônico que ameaça a continuidade da vida. O objetivo geral desse estudo é avaliar funcionamento familiar e espiritualidade relacionada à qualidade de vida de pessoas com doenças crônicas ameaçadoras a continuidade da vida (DCACV) e seus familiares, verificando possíveis associações destas variáveis com saúde mental e qualidade de vida. Amostra foi composta por grupo de 100 pacientes (GP) portadores de (DCACV), acompanhados em um hospital geral e 100 familiares (GF), pareados com o paciente. Aplicou-se Questionário de informações sociodemográficas e familiares; Escala de Avaliação da Coesão e Adaptabilidade Familiar-versão IV (FACES-IV); Questionário para religiosidade, espiritualidade e crenças pessoais relacionadas à qualidade de vida (WHOQOL-SRPB); Questionário para avaliação de qualidade de vida (WHOQOL-breve); Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) e Inventário de Depressão de Beck (BDI-II). Os instrumentos foram aplicados no hospital, quando da consulta ou internação; entrevistados em locais separados, na mesma data. Realizou-se análise estatística descritiva dos resultados, teste t comparando os dois grupos e teste de correlação de Pearson para associações entre variáveis. Amostra predominantemente mulheres (51%-GP e 79%- GF), sem companheiro, residindo com família, católicos, classes B e C. Idade média GP 63,6 anos (+14,85) e GF 48,9 anos (+ 14,25). GP 51% apresentaram sintomas de ansiedade e 31% de depressão, GF 45% ansiedade e 23% depressão. Observou-se diferenças significativas nos grupos em qualidade de vida nos domínios social (t=5,296;p<0,001), ambiental (t=4,038;p<0,001) e resultado global (t=3,919;p<0,001), com melhores resultados para GP. Os grupos se diferenciaram quanto a funcionamento familiar nas subescalas Emaranhada (t=2,357;p=0,019), rígida (t=4,469;p<0,001), com resultados melhores para GF, comunicação (t=2,724;p=0,007) e satisfação (t=3,407;p=0,001), melhor para GP. Espiritualidade, na faceta Admiração (t=2,246;p=0,026), com resultado menor para GP. Observou-se correlações entre ansiedade, depressão e diferentes domínios de qualidade de vida tanto para funcionamento familiar quanto espiritualidade. As correlações entre funcionamento familiar e espiritualidade, no GP foram significativas entre algumas subescalas, porém fracas (r<0,40). As facetas, conexão, força e paz, referentes à espiritualidade, se correlacionaram com todas as subescalas de funcionamento familiar, exceto emaranhada (que não se correlacionou com nenhuma faceta), correlações com caótica foram negativas. A subescala satisfação familiar apresentou correlação positiva com todas facetas de espiritualidade. Resultados apontam que DCACV afeta funcionamento familiar e qualidade de vida, incluindo espiritualidade, e é possível que a doença aproxime as relações familiares, favorecendo ao funcionamento, apesar do processo de adaptação tanto pelo paciente quanto familiar. Quanto à espiritualidade, a presença da DCACV parece afetar a capacidade da pessoa de olhar ao redor buscando inspiração para a vida. Viver torna-se o momento presente, uma vez que o adoecimento pode abreviar a vida. Resultados evidenciaram que maior espiritualidade relacionada à qualidade de vida melhor a funcionalidade familiar, reafirmando que DCACV afeta igualmente paciente e familiar, pois foram observadas mais semelhanças que diferenças entre os dois grupos / Becoming chronically sick involves affection and closeness between patients and family and may be impacted due to the care needed. Routine and family dynamics are changed, pointing to the necessity to understand the personal and family processes triggered by the disease that threatens life. The general goal of this study was to assess family functioning and spirituality relative to quality of life among people with chronical life-threatening diseases (CLTD) and their family and identify possible links between these variables and quality of life and mental health. The sample was composed of 100 patients (GP), all of whom with CLTD, followed up in a hospital, and 100 relatives (GF) paired with the patient. The Sociodemographic and Family Information Questionnaire, Family Adaptability and Cohesion Scale (FACES-IV), Questionnaire on Religiousness, Spirituality and Personal Beliefs Relative to Quality of Life (WHOQOL-SRPB), Quality of life Assessment Questionnaire (WHOQOL-brief), Beck Anxiety Inventory (BAI) and Beck Depression Inventory (BDI-II) were all instruments used in the hospital upon visits or admission. Patients were surveyed in separate rooms on the same date. A descriptive statistical analysis of results, t Test comparing both groups, and the Pearson Correlation Test for links between variables were conducted. Predominantly female sample (51%-GP e 79%-GF), without a partner, residing with family, catholic, B and C classes, average age GP 63,6 years (+14,85) and GF 48,9 years (+ 14,25). GP: 51% showed anxiety symptoms and 31% depression symptoms; GF: 45% anxiety and 23% depression. Significant differences were seen between the groups relative to quality of life in the social, environmental and global results realms: (t=5,296; p<0,001), (t=4,038; p<0,001) (t=3,919; p<0,001) respectively, with better results for GP. Groups also showed differences regarding family functioning in the Enmeshed (t=2,357;p=0,019), and Rigid (t=4,469;p<0,001) subscales, with better results for GF; communication (t=2,724;p=0,007) and satisfaction (t=3,407;p=0,001),with better results for GP; Spirituality, in the Admiration facet, (t=2,246;p=0,026), with lower results for GP. There were correlations between anxiety, depression and different domains of quality of life both for Family functioning and spirituality. Correlations between family functioning and spirituality in GP were significant between some subscales, though weak (r<0,40). The facets, connection, strength, and peace, regarding spirituality correlated with all subscales of family functioning, except Enmeshed, which did not correlate with any facet. Correlations with Chaotic were negative. Subscale Family Satisfaction showed positive correlation with all facets of spirituality. Results showed that CLTD\'s affect family functioning and quality of life, including spirituality, possibly making family relationships closer and improving family functioning, in spite of the adaptation process. Regarding spirituality, existing CLTD\'s seemed to affect one\'s ability to look around seeking inspiration to live. Living becomes the present moment, since becoming sick may shorten life span. Results evidenced that the higher spirituality related to quality of life was, the better were family functioning, emphasizing that CLTD\'s affect patients and family equally, since more similarities than differences were identified between the groups
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Influ?ncia da coes?o/adaptabilidade familiar, de fatores sociodemogr?ficos e comportamentais na preval?ncia de c?rie dent?ria em pr?-escolares / Influence of family cohesion/adaptability, sociodemografics and behavioral factors in the prevalence of dental caries in preschool childrenAlencar, Bruna Mota de 09 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / A qualidade emocional das rela??es familiares pode afetar os comportamentos de sa?de bucal. Os estudos que investigaram fatores familiares associados ? sa?de bucal n?o aprofundaram em quest?es psicossociais. A compreens?o dessa associa??o pode indicar os caminhos para promo??o de sa?de, enfatizando a necessidade de a??es multidisciplinares, melhorando, assim, a sa?de bucal da popula??o. Particularmente em crian?as pr?-escolares, que dependem do cuidado de sua fam?lia, a investiga??o da influ?ncia de fatores psicossociais familiares sobre a preval?ncia de doen?a bucal ? importante. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar a influ?ncia da coes?o/adaptabilidade familiar, de fatores sociodemogr?ficos e de comportamentos relacionados ? sa?de bucal sobre a preval?ncia de c?rie dent?ria n?o tratada em crian?as pr?-escolares. Para isso, uma amostra representativa de 461 crian?as foi recrutada em creches e pr?-escolas na cidade de Diamantina, Brasil. A presen?a de c?rie n?o tratada foi detectada pelos crit?rios do Sistema Internacional de Avalia??o e Detec??o de C?rie (International Caries Detection and Assessment System- ICDAS II). Informa??es sociodemogr?ficas, tais como caracter?sticas da crian?a, escolaridade materna, renda e n?mero de pessoas que vivem da renda, bem como informa??es relacionadas a comportamentos de sa?de bucal tamb?m foram investigadas. A coes?o/adaptabilidade familiar foi investigada por meio do Family Adaptability and Cohesion Evaluation Scale (FACES III) que classifica as fam?lias, de acordo com o seu funcionamento, em balanceadas, moderadamente balanceadas e n?o balanceadas. An?lise descritiva e modelo de regress?o de Poisson foram utilizados para an?lise dos dados. A preval?ncia de c?rie n?o tratada foi de 30,6%. A An?lise multivariada mostrou que crian?as que pertenciam a fam?lias n?o balanceadas, classificadas de acordo com o FACES III, tinham maior preval?ncia de les?es n?o tratadas de c?rie dent?ria (RP: 1,49; IC95%: 1,01-2,20; p= 0.045). Al?m disso, rendas familiares de dois a menos de cinco sal?rios m?nimos ( RP: 2,80; IC95%: 1,16-6,75; p=0 .021), de um a menos de dois sal?rios m?nimos (RP: 4,15; IC95%: 1,73-9,85; p= 0.001) e menor do que um sal?rio m?nimo (RP: 4,07; IC95%: 1,65-10,00; p= 0.002) tamb?m foram associadas com a presen?a de les?es n?o tratadas de c?rie dent?ria em crian?as pr?-escolares. Concluiu-se que crian?as pr?-escolares de fam?lias n?o balanceadas tinham maior preval?ncia de c?rie dent?ria n?o tratada. Al?m disso, menores rendas familiares foram fatores de risco para a presen?a de c?rie n?o tratada em crian?as pr?-escolares. / Disserta??o (Mestrado) ? Programa de P?s-Gradua??o em Odontologia, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2015. / ABSTRACT
The emotional quality of family relationships can affect the behaviors related to oral health. Studies investigating family factors associated with oral health have not deepened in the psychosocial issues. The understanding of this association can indicate the pathways to health promotion, emphasizing the necessity of multidisciplinary actions to improve oral health in the population. Especially in preschool children, which depend on the care of their family, the investigation of family-related psychosocial factors and the occurrence of oral disease is important. Thus, the objective of this study is to evaluate the influence of familiar cohesion/adaptability, sociodemographic factors and of behaviors related to oral heath on the prevalence of untreated dental caries in preschool children. For this, a representative sample of 461 children were recruited in day care centre/preschools in the city of Diamantina, Brazil. The presence of untreated caries were detected by the International Caries Detection and Assessment System (ICDAS II) criteria. Sociodemografic information, such as children characteristics, maternal level of education, income and number of people living of the same income, as well as information related to oral health behavior were also investigated. The family cohesion/adaptability was investigated by the Family Adaptability and Cohesion Evaluation Scale (FACES III) which classifies the families according to their functioning, in balanced, moderately balanced, and not balanced. Descriptive analyses and Poisson regression models were used to analyze the data. The prevalence of untreated dental caries was of 30,6%. The multivariate analyses showed that children belonged to unbalanced families, classified according to FACES, had a greater frequency of untreated dental caries (1,01-2,20; p=0.045). Furthermore, family income from 2 to less than 5 minimum salaries (RP:2,80; IC 95%:1,16-6,75; p=0.021), from one to two minimum salaries (RP: 4,15; IC95%: 1,73-9,85; p= 0.001) and less than one minimum salary (RP: 4,07; IC95%: 1,65-10,00; p= 0.002) were also associated with the presence of untreated caries lesions in preschool children. In conclusion, preschool children of unbalanced families had greater untreated dental caries prevalence. Futhermore, smaller family incomes were pointed as risk factors for presence of untreated caries in preschool children.
Keywords: dental caries, preschools children, family functioning.
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Espiritualidade relacionada à qualidade de vida, funcionamento familiar e saúde mental em pessoas com doenças crônicas ameaçadoras a continuidade da vida e seus familiares: estudo exploratório / Spirituality in relation to quality of life, family functioning, and mental health among people with chronical life-threatening diseases, life continuity, and their familyMaria Augusta Silva Rosa 20 September 2016 (has links)
Adoecimento crônico envolve afeto e aproximação entre pacientes e familiares, podendo ser impactados diante da necessidade do cuidado. A rotina e dinâmica do sistema familiar sofrem alterações, apontando a necessidade de clarificar a compreensão sobre os processos familiares e pessoais desencadeados pelo adoecimento crônico que ameaça a continuidade da vida. O objetivo geral desse estudo é avaliar funcionamento familiar e espiritualidade relacionada à qualidade de vida de pessoas com doenças crônicas ameaçadoras a continuidade da vida (DCACV) e seus familiares, verificando possíveis associações destas variáveis com saúde mental e qualidade de vida. Amostra foi composta por grupo de 100 pacientes (GP) portadores de (DCACV), acompanhados em um hospital geral e 100 familiares (GF), pareados com o paciente. Aplicou-se Questionário de informações sociodemográficas e familiares; Escala de Avaliação da Coesão e Adaptabilidade Familiar-versão IV (FACES-IV); Questionário para religiosidade, espiritualidade e crenças pessoais relacionadas à qualidade de vida (WHOQOL-SRPB); Questionário para avaliação de qualidade de vida (WHOQOL-breve); Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) e Inventário de Depressão de Beck (BDI-II). Os instrumentos foram aplicados no hospital, quando da consulta ou internação; entrevistados em locais separados, na mesma data. Realizou-se análise estatística descritiva dos resultados, teste t comparando os dois grupos e teste de correlação de Pearson para associações entre variáveis. Amostra predominantemente mulheres (51%-GP e 79%- GF), sem companheiro, residindo com família, católicos, classes B e C. Idade média GP 63,6 anos (+14,85) e GF 48,9 anos (+ 14,25). GP 51% apresentaram sintomas de ansiedade e 31% de depressão, GF 45% ansiedade e 23% depressão. Observou-se diferenças significativas nos grupos em qualidade de vida nos domínios social (t=5,296;p<0,001), ambiental (t=4,038;p<0,001) e resultado global (t=3,919;p<0,001), com melhores resultados para GP. Os grupos se diferenciaram quanto a funcionamento familiar nas subescalas Emaranhada (t=2,357;p=0,019), rígida (t=4,469;p<0,001), com resultados melhores para GF, comunicação (t=2,724;p=0,007) e satisfação (t=3,407;p=0,001), melhor para GP. Espiritualidade, na faceta Admiração (t=2,246;p=0,026), com resultado menor para GP. Observou-se correlações entre ansiedade, depressão e diferentes domínios de qualidade de vida tanto para funcionamento familiar quanto espiritualidade. As correlações entre funcionamento familiar e espiritualidade, no GP foram significativas entre algumas subescalas, porém fracas (r<0,40). As facetas, conexão, força e paz, referentes à espiritualidade, se correlacionaram com todas as subescalas de funcionamento familiar, exceto emaranhada (que não se correlacionou com nenhuma faceta), correlações com caótica foram negativas. A subescala satisfação familiar apresentou correlação positiva com todas facetas de espiritualidade. Resultados apontam que DCACV afeta funcionamento familiar e qualidade de vida, incluindo espiritualidade, e é possível que a doença aproxime as relações familiares, favorecendo ao funcionamento, apesar do processo de adaptação tanto pelo paciente quanto familiar. Quanto à espiritualidade, a presença da DCACV parece afetar a capacidade da pessoa de olhar ao redor buscando inspiração para a vida. Viver torna-se o momento presente, uma vez que o adoecimento pode abreviar a vida. Resultados evidenciaram que maior espiritualidade relacionada à qualidade de vida melhor a funcionalidade familiar, reafirmando que DCACV afeta igualmente paciente e familiar, pois foram observadas mais semelhanças que diferenças entre os dois grupos / Becoming chronically sick involves affection and closeness between patients and family and may be impacted due to the care needed. Routine and family dynamics are changed, pointing to the necessity to understand the personal and family processes triggered by the disease that threatens life. The general goal of this study was to assess family functioning and spirituality relative to quality of life among people with chronical life-threatening diseases (CLTD) and their family and identify possible links between these variables and quality of life and mental health. The sample was composed of 100 patients (GP), all of whom with CLTD, followed up in a hospital, and 100 relatives (GF) paired with the patient. The Sociodemographic and Family Information Questionnaire, Family Adaptability and Cohesion Scale (FACES-IV), Questionnaire on Religiousness, Spirituality and Personal Beliefs Relative to Quality of Life (WHOQOL-SRPB), Quality of life Assessment Questionnaire (WHOQOL-brief), Beck Anxiety Inventory (BAI) and Beck Depression Inventory (BDI-II) were all instruments used in the hospital upon visits or admission. Patients were surveyed in separate rooms on the same date. A descriptive statistical analysis of results, t Test comparing both groups, and the Pearson Correlation Test for links between variables were conducted. Predominantly female sample (51%-GP e 79%-GF), without a partner, residing with family, catholic, B and C classes, average age GP 63,6 years (+14,85) and GF 48,9 years (+ 14,25). GP: 51% showed anxiety symptoms and 31% depression symptoms; GF: 45% anxiety and 23% depression. Significant differences were seen between the groups relative to quality of life in the social, environmental and global results realms: (t=5,296; p<0,001), (t=4,038; p<0,001) (t=3,919; p<0,001) respectively, with better results for GP. Groups also showed differences regarding family functioning in the Enmeshed (t=2,357;p=0,019), and Rigid (t=4,469;p<0,001) subscales, with better results for GF; communication (t=2,724;p=0,007) and satisfaction (t=3,407;p=0,001),with better results for GP; Spirituality, in the Admiration facet, (t=2,246;p=0,026), with lower results for GP. There were correlations between anxiety, depression and different domains of quality of life both for Family functioning and spirituality. Correlations between family functioning and spirituality in GP were significant between some subscales, though weak (r<0,40). The facets, connection, strength, and peace, regarding spirituality correlated with all subscales of family functioning, except Enmeshed, which did not correlate with any facet. Correlations with Chaotic were negative. Subscale Family Satisfaction showed positive correlation with all facets of spirituality. Results showed that CLTD\'s affect family functioning and quality of life, including spirituality, possibly making family relationships closer and improving family functioning, in spite of the adaptation process. Regarding spirituality, existing CLTD\'s seemed to affect one\'s ability to look around seeking inspiration to live. Living becomes the present moment, since becoming sick may shorten life span. Results evidenced that the higher spirituality related to quality of life was, the better were family functioning, emphasizing that CLTD\'s affect patients and family equally, since more similarities than differences were identified between the groups
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Conjugalidade, funcionamento familiar e doença de Alzheimer: um estudo com esposas cuidadoras brasileiras e portuguesas / Conjugality, family functioning and Alzheimer\'s disease: a study with Brazilian and Portuguese caretaker wivesGarcia, Camila Rodrigues 04 May 2018 (has links)
A Doença de Alzheimer (DA) é uma doença progressiva e irreversível, que causa perda de memória, comprometimento nas atividades motoras e consequentemente comprometimento da autonomia, levando a pessoa doente a necessitar de auxílio. A dinâmica de cuidado, do casamento e da família se modificam de acordo com a progressão da doença, verificando-se a necessidade de maior apoio aos cônjuges cuidadores. Este estudo objetivou analisar a conjugalidade e o funcionamento familiar na perspectiva de esposas cuidadoras brasileiras e portuguesas de idosos com DA. Participaram da pesquisa 12 mulheres, sendo a amostra obtida por conveniência. Foram utilizados um questionário com questões fechadas e entrevista com roteiro semiestruturado sendo os dados analisados pela técnica de análise de conteúdo de Bardin e análise estatística descritiva. Os resultados destacaram que apesar das diferenças culturais, alguns significados atribuídos ao conceito casamento e cuidado, no contexto da doença de Alzheimer, foram semelhantes para as esposas brasileiras e portuguesas. Verificou-se também, que com relação as mudanças conjugais relacionadas à demência, a maioria das esposas sentia- se bem executando seu papel de cuidadora, e que o impacto causado pela doença nem sempre é visto de forma negativa no casamento. E, por fim, os resultados também identificaram tipos de suporte diferentes recebidos pelas esposas brasileiras e portuguesas, podendo este dado ser ocasionado devido as diferenças culturais / Alzheimer\'s Disease (AD) is a progressive and irreversible disease, which causes memory loss, impaired motor activity and consequently impairs autonomy, causing the sick person to need help. The dynamics of care, marriage and family change according to the progression of the disease, and there is a need for greater support to the caregiver spouses. This study aimed to analyze conjugality and family functioning in the perspective of Brazilian and Portuguese caregivers of elderly people with AD. Twelve women participated in the study, and the sample was obtained for convenience. We used a questionnaire with closed questions and interview with a semi-structured script, the data analyzed by the Bardin content analysis technique and descriptive statistical analysis. The results pointed out that despite the cultural differences, some meanings attributed to the concept of marriage and care in the context of Alzheimer\'s disease were similar for Brazilian and Portuguese wives. It was also found that in relation to marital changes related to dementia, most wives felt well performing their role of caregiver, and that the impact caused by the disease is not always seen negatively in marriage. And, finally, the results also identified different types of support received by the Brazilian and Portuguese wives, which may be due to cultural differences
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Associações entre funcionamento familiar e variáveis sociodemográficas em universitários / Associations between family functioning and sociodemographic variables in university studentsZago, Laís 20 May 2019 (has links)
A família é um sistema dinâmico e complexo influenciado por aspectos históricos, econômicos, políticos, sociais e culturais. As relações familiares, em algum grau, podem interferir nos processos de saúde e doença de seus membros, assim como a interpretação da experiência de cada indivíduo da família diante desses eventos. Avaliar o sistema familiar, assim como avaliar como ocorre sua dinâmica favorece possíveis intervenções nesse campo, podendo prevenir enfermidades e/ou sofrimento dos sujeitos que fazem parte desse sistema. O objetivo deste estudo foi verificar a associação de variáveis sociodemográficas (sexo, situação ocupacional, religião e classe socioeconômica) e de caraterísticas familiares (tipo de família e presença/ausência de doença crônica) sobre a percepção de funcionamento familiar em universitários. Este estudo foi do tipo descritivo, exploratório, de corte transversal, apoiado na metodologia quantitativa e de referencial sistêmico. Os dados foram coletados em estudantes universitários de uma universidade pública do interior do Estado de São Paulo e os instrumentos utilizados foram o questionário sociodemográfico e familiar e a escala de avaliação da coesão e adaptabilidade familiar (FACES IV). A análise de dados foi realizada com o programa SPSS 25.0 e foram realizadas medidas de tendência central e de dispersão para variáveis numéricas e calculadas as porcentagens para variáveis categóricas. Para a comparação de variáveis de interesse foi utilizado um teste estatístico específico (t de Student), adotando-se nível de significância p=0,05. Participaram do presente estudo 295 estudantes universitários de cursos de graduação da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (Medicina, Ciências Biológicas/Modalidade Médica, Terapia Ocupacional, Fisioterapia, Nutrição e Metabolismo e Fonoaudiologia). A maioria dos participantes pertencia ao Estado de São Paulo (90,5%), eram do sexo feminino (82,0%), pertencente à faixa etária dos 18 a 22 anos (93,6%), com ensino superior incompleto (96,9%), sem companheiro residindo na mesma residência (99,0%), não trabalhava (61,7%), morava com a família (41,4%), tinha como principal provedor o pai consanguíneo (65,4%), pertencia à família nuclear (75,3%), não possuía membro familiar com doença crônica (73,9%), de religião católica (68%) e pertencia à classe socioeconômica A. Não foram encontradas diferenças significativas entre o funcionamento familiar e as variáveis sociodemográficas elencadas, sugerindo que, na presente amostra, o sexo, a situação ocupacional, a religião e a classe socioeconômica possuem baixo poder explicativo sobre o modo como a família opera em termos de coesão, flexibilidade e comunicação. Com parcimônia, aventa-se que esses achados podem ser explicados em função da amostra homogênea e não exposta a vulnerabilidades sociais expressivas, com aspectos protetivos que envolvem, por exemplo, a alta escolarização, o pertencimento a uma universidade pública com rígida política seletiva de ingresso e também a vinculação a configurações familiares consideradas mais tradicionais, embora tais estruturas não devam ser tomadas como sinônimos de ajustamento psicossocial ou de funcionamento emocional adequado. Para estudos futuros, recomenda-se maior diversificação da amostra, bem como instrumentos de rastreio para saúde mental, abrangendo populações mais expostas a vulnerabilidades que possam estar associadas ao funcionamento familiar, ampliando as reflexões sobre os aspectos contextuais que podem repercutir no desenvolvimento do público universitário / The family is a dynamic and complex system influenced by historical, economic, political, social and cultural aspects. Family relationships, at some degree, may interfere with the health and illness processes of their members, as well as the interpretation of each individual\'s family\'s experience of these events. Evaluating the family system, as well as evaluating how its dynamics occurs, favors possible interventions in this field, and can prevent illnesses and/or suffering of the subjects that are part of this system. The objective of this study was to verify the association of sociodemographic variables (gender, occupational situation, religion and socioeconomic class) and family characteristics (family type and presence/absence of chronic disease) on the perception of family functioning in university students. This study was descriptive, exploratory, cross - sectional, supported by the quantitative methodology and the theoretical input used was the systemic approach. Data were collected from university students of a public university in the interior of São Paulo and the instruments used were the sociodemographic and family questionnaire and the scale of evaluation of family cohesion and adaptability (FACES IV). Data analysis was performed through the SPSS 25.0 program and measurements of central tendency and dispersion were performed for numerical variables and the percentages for categorical variables were calculated. For the comparison of variables of interest, a specific statistical test (Student\'s t) was used, adopting significance level p=0,05. A total of 295 undergraduate students from the Medical School of Ribeirão Preto of the University of São Paulo (Medicine, Biological Sciences/Medical Modality, Occupational Therapy, Physiotherapy, Nutrition and Metabolism and Speech Therapy) participated in this study. Most of the participants were from the State of São Paulo (90.5%), were females (82.0%), aged 18 to 22 years old (93.6%), with incomplete higher education (96 , 9%), had no partner living in the same household (99.0%), did not work (61.7%), lived with the family (41.4%), had as main provider the consanguineous father (65.4% ), belonged to the nuclear family (75.3%), did not have a family member with chronic disease (73.9%), the family religion was Catholic (68%) and belonged to socioeconomic class A. No significant differences were found between family functioning and sociodemographic variables, suggesting that in the present sample, gender, occupational situation, religion and socioeconomic class have low explanatory power on how the family operates in terms of cohesion, flexibility and communication. With parsimony, it is pointed out that these findings can be explained by the homogeneous sample and not exposed to expressive social vulnerabilities, with protective aspects that involve, for example, high schooling, belonging to a public university with a rigid selective admission policy and also the linkage to family configurations considered more traditional, although such structures should not be taken as synonyms of psychosocial adjustment or adequate emotional functioning. For future studies, a greater sample diversification is recommended, as well as screening tools for mental health, covering populations that are more exposed to vulnerabilities that may be associated with family functioning, broadening the reflections on the contextual aspects that may affect the development of the university public
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Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade e o funcionamento familiarLopes, Caroline Leal [UNIFESP] 25 March 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009-03-25 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDA/H) é um dos transtornos mentais mais comuns na infância e adolescência levando a uma série de problemas escolares e sociais. Estudos indicam que a estrutura e o funcionamento da família influenciam o surgimento de sintomas ou a sua perpetuação. Objetivos: Estudar as associações entre a estrutura familiar e os sintomas de Transtorno do Déficit de Atenção- Hiperatividade e examinar a confiabilidade do instrumento de avaliação das relações familiares (EFE - Entrevista Familiar Estruturada; Feres- Carneiro, 1983). Método: Estudo caso-controle com amostra pareada realizado com 10 famílias de crianças (7 a 12 anos) que freqüentaram ambulatório especializado por apresentarem Transtorno do Déficit de Atenção (TDAH) e 10 famílias de crianças que não apresentaram o déficit. Estas foram identificadas nas escolas e salas de aula das crianças com déficit. Para o diagnóstico de TDAH as crianças foram examinadas com testes neuropsicológicos na sua capacidade de atenção (Conners Continuous Performance Test), flexibilidade mental (Wisconsin Card Sorting Test-WCST), memória operacional (Teste Dígitos, Teste Blocos de Corsi), capacidade intelectual e habilidades específicas (WISC –III). O comportamento foi avaliado através da Escala de avaliação do Comportamento Infantil para o Professor (EACIP). A avaliação do funcionamento familiar foi feita por meio de duas escalas: Entrevista Familiar Estruturada (Feres- Carneiro, 1983) e Escala de Ambiente Familiar (Moos & Moos, 1986). As diferenças entre as médias de estruturação da família nos grupos com e sem TDAH foram testadas com o teste t-student para amostras pareadas. A análise de confiabilidade da Escala Entrevista Familiar Estrururada (EFE) foi feita em três etapas: análise de consistência interna (alfa de Cronbach) para o conjunto das avaliações dos entrevistadores e dos observadores, alfa de Cronback depois de excluídas cada uma das questões, análise de correlação item-total e o coeficiente de correlação intraclasse. Resultados: As famílias controle obtiveram médias maiores do que as famílias caso em todos os itens da escala Entrevista Familiar Estruturada (EFE). Na Escala de Ambiente Familiar (FES) as famílias controle também obtiveram médias maiores nas dimensões: coesão, realização, organização, expressividade e independência. Apenas na dimensão de conflitos as famílias caso apresentaram melhor desempenho. No estudo de confiabilidade da Escala Entrevista Familiar Estruturada (EFE) o coeficiente de correlação intra-classe do escore total da escala foi de 0.98, consistência interna medida pelo Alfa de Cronbach igual a 0.98 e correlações item-total acima de 0.84, mostrando um grau de concordância alto. Conclusão: A Escala Entrevista Familiar Estruturada (EFE) mostrou um desempenho bom tanto em relação a sua consistência interna quanto nas correlações item-total. As famílias de portadores de TDA/H apresentaram deficiências na sua estruturação o que pode ter sérias implicações na promoção de saúde emocional da criança e de seus membros. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Conjugalidade, funcionamento familiar e doença de Alzheimer: um estudo com esposas cuidadoras brasileiras e portuguesas / Conjugality, family functioning and Alzheimer\'s disease: a study with Brazilian and Portuguese caretaker wivesCamila Rodrigues Garcia 04 May 2018 (has links)
A Doença de Alzheimer (DA) é uma doença progressiva e irreversível, que causa perda de memória, comprometimento nas atividades motoras e consequentemente comprometimento da autonomia, levando a pessoa doente a necessitar de auxílio. A dinâmica de cuidado, do casamento e da família se modificam de acordo com a progressão da doença, verificando-se a necessidade de maior apoio aos cônjuges cuidadores. Este estudo objetivou analisar a conjugalidade e o funcionamento familiar na perspectiva de esposas cuidadoras brasileiras e portuguesas de idosos com DA. Participaram da pesquisa 12 mulheres, sendo a amostra obtida por conveniência. Foram utilizados um questionário com questões fechadas e entrevista com roteiro semiestruturado sendo os dados analisados pela técnica de análise de conteúdo de Bardin e análise estatística descritiva. Os resultados destacaram que apesar das diferenças culturais, alguns significados atribuídos ao conceito casamento e cuidado, no contexto da doença de Alzheimer, foram semelhantes para as esposas brasileiras e portuguesas. Verificou-se também, que com relação as mudanças conjugais relacionadas à demência, a maioria das esposas sentia- se bem executando seu papel de cuidadora, e que o impacto causado pela doença nem sempre é visto de forma negativa no casamento. E, por fim, os resultados também identificaram tipos de suporte diferentes recebidos pelas esposas brasileiras e portuguesas, podendo este dado ser ocasionado devido as diferenças culturais / Alzheimer\'s Disease (AD) is a progressive and irreversible disease, which causes memory loss, impaired motor activity and consequently impairs autonomy, causing the sick person to need help. The dynamics of care, marriage and family change according to the progression of the disease, and there is a need for greater support to the caregiver spouses. This study aimed to analyze conjugality and family functioning in the perspective of Brazilian and Portuguese caregivers of elderly people with AD. Twelve women participated in the study, and the sample was obtained for convenience. We used a questionnaire with closed questions and interview with a semi-structured script, the data analyzed by the Bardin content analysis technique and descriptive statistical analysis. The results pointed out that despite the cultural differences, some meanings attributed to the concept of marriage and care in the context of Alzheimer\'s disease were similar for Brazilian and Portuguese wives. It was also found that in relation to marital changes related to dementia, most wives felt well performing their role of caregiver, and that the impact caused by the disease is not always seen negatively in marriage. And, finally, the results also identified different types of support received by the Brazilian and Portuguese wives, which may be due to cultural differences
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Fatores associados ao risco para transtornos alimentares em corredores de média e longa distância / Associated factors to eating disorder risk behavior in average and long distance runners.Nishimura, Leo Massahiro Moreira 03 November 2016 (has links)
Introdução: A alteração da percepção da imagem corporal (IC) está relacionada à busca pelo considerado corpo ideal, padrão este resultado de uma construção histórica influenciada pelo meio sociocultural e também por fatores individuais. Tais fatores, aliados às exigências dos esportes de competição (como performance, adequação de peso e massa corporal), ao stress e à ansiedade consequentes, e também ao fato de que o ambiente esportivo pode ser um meio ampliador de pressões socioculturais motivadas pelo ideal de corpo magro, contribuem para que os atletas sejam uma população vulnerável à insatisfação corporal e possam constituir, consequentemente, um grupo de risco para o desenvolvimento de transtornos alimentares (TA). Considerados transtornos mentais e comportamentais, entende-se que os TA são também diretamente influenciados pela família, cujo funcionamento pode ser determinante do bem-estar e da saúde física e emocional do indivíduo. Objetivos: Investigar fatores associados ao risco para transtornos alimentares em corredores de média e longa distância adolescentes e adultos de ambos os sexos. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal com corredores adolescentes do projeto social Kiatleta do São Paulo Futebol Clube e com corredores adultos que treinam no Campus da Cidade Universitária por meio de instrumentos que foram aplicados em sequência lógica: o questionário socioeconômico e demográfico, o Apgar Familiar, o Teste de Atitude Alimentar (Eating Attitudes Test EAT-26) e a Escala de Silhuetas de Stunkard, além da coleta de medidas antropométricas para avaliação do estado nutricional. Os resultados obtidos foram analisados de forma descritiva, comparativa e estatística a fim de correlacionar as variáveis relativas a gênero, perfil socioeconômico e demográfico dos atletas e de suas famílias, qualidade do funcionamento familiar e ocorrência de insatisfação corporal ao risco para TA. Resultados: As variáveis analisadas indicaram maior risco para TA e distorção de IC na população adulta feminina e uma parcela significativa de risco para TA e de distorção de IC em corredores adolescentes do sexo masculino. Insatisfação corporal e família disfuncional estiveram associados ao risco para TA. Conclusão: A prevenção de transtornos alimentares em corredores de média e longa distância devem considerar o atleta de forma integral, como alguém que precisa não apenas de treinamento esportivo, mas também de orientação segura sobre alimentação e de apoio familiar saudável. / Introduction: Change in the perception of body image (BI) is related to the search for the ideal body, a pattern that is the result of a historical construction influenced by sociocultural environment and personal factors. These factors, linked to demands of competitive sports (such as performance, weight and body mass adequacy), to stress, to inevitable anxiety, and also to the fact that sports atmosphere can be an amplifying way to sociocultural pressure motivated by the ideal of a thin body, contribute to the vulnerability and BI distortion of athletes and may build, consequently, an eating disorder (ED) risk group. Eating disorders are considered mental and behavioral disorders and are also directly influenced by family. A family way of functioning may determine a person\'s emotional and physical health and also her/his well-being. Objectives: the investigation of associated risk factors to eating disorders in average and long distance adolescents and adults. Methods: A cross-sectional study with adolescent runners from Kiatleta do São Paulo Futebol clube project and adult runners that train in the Campus of São Paulo University. This study applied instruments in a logical sequence: a socioeconomic and demographic questionnaire, Family Apgar, Eating Attitudes Test EAT-26, the Stunkard Silhouettes Scale and data from anthropometric measures to assess nutritional status. The results were analyzed in a descriptive, comparative and statistical way in order to see variables related to genre, social, economic and demographic profile of athletes and its families, family functioning quality and relation of the distortion in BI to predisposition of eating disorder development. Results: The variables indicated higher incidence of ED and body dissatisfaction in adult females and a significant group for ED and body dissatisfaction in adolescent male runners. Body dissatisfaction and dysfunctional family are associated to eating disorder risk. Conclusion: The prevention of eating disorders on average and long distance runners must consider the athlete as a whole, as a person that needs not only sport training, but also a healthy family support and a safe guidance for eating.
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Funcionamento familiar e recursos ambientais oferecidos pelas famílias de crianças com transtornos mentais / Family functioning and environmental resources offered by families of children with mental disordersDilleggi, Eduarda Souza 02 August 2018 (has links)
Embora exista um corpo de pesquisa dedicado a investigar as relações entre família e adoecimento psíquico, ainda faltam muitas informações sobre como se dão estas interações. Os transtornos mentais apresentam um impacto significativo sobre as famílias e, ao mesmo tempo, podem ser afetados por características da mesma. Além disto, a depender dessas características, a família pode apresentar-se como fator de proteção (suporte, apoio) ou risco ao desenvolvimento do portador de transtorno mental, em especial na infância. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi caracterizar as famílias de crianças com transtorno mental em relação ao funcionamento familiar e os recursos ambientais que estas famílias oferecem para suas crianças, buscando identificar associações entre o funcionamento familiar, a disponibilização de recursos no ambiente familiar e as variáveis sociodemográficas. Responsáveis por 33 pacientes de um serviço de Psiquiatria foram entrevistados para o preenchimento de um questionário sociodemográfico, o Questionário de Capacidades e Dificuldades - SDQ, o Inventário de Recursos do Ambiente Familiar - RAF, e a Escala de Avaliação da Coesão e Adaptabilidade Familiar - FACES IV. Foram realizadas análises descritivas e aplicados o teste de correlação de Spearman para verificar associações entre as dimensões de funcionamento familiar e os recursos do ambiente familiar; as variáveis sociodemográficas foram categorizadas e submetidas a análises comparativas, utilizando o teste de Mann Whitney (variáveis dicotômicas) e teste de Kruskal Wallis (variáveis com três categorias). A maioria dos pacientes investigados eram do sexo masculino (69,7%) e frequentavam escola (78,8%). Os diagnósticos mais frequentes foram Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (39,4%) e Transtorno do Espectro Autista (39,4%). Apenas 12,1% das famílias foram consideradas disfuncionais. Os recursos mais presentes no ambiente foram brinquedos (6,9 ±2,0), a família estar reunida para atividades de rotina (6,6 ±2,3), realização de atividades conjuntas com os pais em casa (6,0 ±2,1) e organização dos horários/rotina (5,9 ±2,5). Variáveis sociodemográficas como frequência à escola, o responsável exercer atividade profissional, percepção familiar sobre a gravidade das dificuldades da criança, escolaridade do responsável e classe social mostraram influência sobre funcionamento familiar. Frequência da criança à escola, responsável trabalhar fora, presença de comorbidades, escolaridade do responsável e classe socioeconômica também influenciaram a oferta de recursos pela família. A subescala emaranhada (disfuncional) de funcionamento familiar mostrou associação positiva com sintomas emocionais (r= 0,376; p<0,01) e a subescala satisfação familiar correlacionou-se negativamente com os mesmos sintomas (r=-0,365; p<0,05). As subescalas desequilibradas (desengajada, emaranhada e caótica) apresentaram correlações negativas fracas ou moderadas com os recursos ambientais (variando de r=-0,348 a r=-0,484). As subescalas equilibradas (coesão, flexibilidade, comunicação e satisfação familiar) correlacionaram-se positivamente (variando de r=0,348 a r=0,515) com a maioria dos recursos investigados pelo RAF. A presença de sintomas de hiperatividade e de sintomas emocionais mostrou-se negativamente correlacionada com os recursos investigados. De modo geral, as famílias investigadas apresentam um bom funcionamento, entretanto, há indicadores de disfuncionalidade presentes. Os resultados evidenciam que crianças com transtorno mental têm poucos recursos disponíveis no ambiente familiar que possam promover seu desenvolvimento afetivo, cognitivo e social. Além disto, os achados sugerem que quanto mais dificuldades a criança apresenta, menor é seu acesso a estes recursos. Apesar das dificuldades, recursos pessoais e familiares estão presentes / Although there is a body of research dedicated to investigate the relationship between family and mental illness, still lack a lot of information about these interactions. Mental disorders have a significant impact on families and, at the same time, may be affected by family characteristics. In addition, depending on these characteristics, the family can present itself as a protective or risk factor to the development of the bearer of mental disorder, especially in childhood. In this context, the objective of this study was to characterize the families of children with mental disorder in relation to family functioning and the environmental resources that these families provide for their children, seeking to identify associations between family functioning, the availability of resources in the family environment and sociodemographic variables. Parents of 33 patients from a Psychiatry service were interviewed to complete a sociodemographic questionnaire, the Capacities and Difficulties Questionnaire - SDQ, the Family Environment Resource Inventory - RAF, and the Family Adaptability and Cohesion Evaluation Scale IV (FACES IV). Descriptive analyzes were performed and the Spearman correlation test was applied to verify associations between the dimensions of family functioning and the resources of the family environment; the sociodemographic variables were categorized and submitted to comparative analysis using the Mann Whitney test (dichotomous variables) and Kruskal Wallis test (variables with three categories). The majority of the patients investigated were males (69.7%) and attended school (78.8%). The most frequent diagnoses were Attention Deficit Hyperactivity Disorder (39.4%) and Autism Spectrum Disorder (39.4%). Only 12.1% of the families considered were dysfunctional. The resources more present in the environment were toys (6.9 ±2.0), the family be gathered for routine activities (6.6 ±2.3), carrying out joint activities with parents at home (6.0 ±2.1) and the organization of schedules /routine (5.9 ±2.5). Sociodemographic variables such as attendance at school, the respondent engage in professional activity, family perception about the severity of the child\'s difficulties, schooling of the respondent and social class showed influence on family functioning. Frequency of the child to school, respondent work outside, presence of comorbidities, schooling of the respondent and socioeconomic class also influenced the supply of resources by the family. The enmeshed subscale (unbalanced) showed a positive association with emotional symptoms (r = 0.376, p <0.01) and the family satisfaction subscale correlated negatively with the same symptoms (r = -0.365, p <0.05). Unbalanced subscales (disengaged, enmeshed and chaotic) showed weak or moderate negative correlations with environmental resources (ranging from r = 0.348 to r = -0.484). The balanced subscales (cohesion, flexibility, communication and family satisfaction) correlated positively (ranging from r = 0.348 to r = 0.515) with the majority of the resources investigated by the RAF. The presence of hyperactivity and emotional symptoms were negatively correlated with the investigated resources. In general, families investigated have a good functioning; however, indicators of dysfunction are present. The results show that children with mental disorders have few resources available in the family environment that can promote their affective, cognitive and social development. In addition, the findings suggest that the more difficulties the child presents, the less is the access to these resources. Despite difficulties, personal and family resources are present
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Fatores associados ao risco para transtornos alimentares em corredores de média e longa distância / Associated factors to eating disorder risk behavior in average and long distance runners.Leo Massahiro Moreira Nishimura 03 November 2016 (has links)
Introdução: A alteração da percepção da imagem corporal (IC) está relacionada à busca pelo considerado corpo ideal, padrão este resultado de uma construção histórica influenciada pelo meio sociocultural e também por fatores individuais. Tais fatores, aliados às exigências dos esportes de competição (como performance, adequação de peso e massa corporal), ao stress e à ansiedade consequentes, e também ao fato de que o ambiente esportivo pode ser um meio ampliador de pressões socioculturais motivadas pelo ideal de corpo magro, contribuem para que os atletas sejam uma população vulnerável à insatisfação corporal e possam constituir, consequentemente, um grupo de risco para o desenvolvimento de transtornos alimentares (TA). Considerados transtornos mentais e comportamentais, entende-se que os TA são também diretamente influenciados pela família, cujo funcionamento pode ser determinante do bem-estar e da saúde física e emocional do indivíduo. Objetivos: Investigar fatores associados ao risco para transtornos alimentares em corredores de média e longa distância adolescentes e adultos de ambos os sexos. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal com corredores adolescentes do projeto social Kiatleta do São Paulo Futebol Clube e com corredores adultos que treinam no Campus da Cidade Universitária por meio de instrumentos que foram aplicados em sequência lógica: o questionário socioeconômico e demográfico, o Apgar Familiar, o Teste de Atitude Alimentar (Eating Attitudes Test EAT-26) e a Escala de Silhuetas de Stunkard, além da coleta de medidas antropométricas para avaliação do estado nutricional. Os resultados obtidos foram analisados de forma descritiva, comparativa e estatística a fim de correlacionar as variáveis relativas a gênero, perfil socioeconômico e demográfico dos atletas e de suas famílias, qualidade do funcionamento familiar e ocorrência de insatisfação corporal ao risco para TA. Resultados: As variáveis analisadas indicaram maior risco para TA e distorção de IC na população adulta feminina e uma parcela significativa de risco para TA e de distorção de IC em corredores adolescentes do sexo masculino. Insatisfação corporal e família disfuncional estiveram associados ao risco para TA. Conclusão: A prevenção de transtornos alimentares em corredores de média e longa distância devem considerar o atleta de forma integral, como alguém que precisa não apenas de treinamento esportivo, mas também de orientação segura sobre alimentação e de apoio familiar saudável. / Introduction: Change in the perception of body image (BI) is related to the search for the ideal body, a pattern that is the result of a historical construction influenced by sociocultural environment and personal factors. These factors, linked to demands of competitive sports (such as performance, weight and body mass adequacy), to stress, to inevitable anxiety, and also to the fact that sports atmosphere can be an amplifying way to sociocultural pressure motivated by the ideal of a thin body, contribute to the vulnerability and BI distortion of athletes and may build, consequently, an eating disorder (ED) risk group. Eating disorders are considered mental and behavioral disorders and are also directly influenced by family. A family way of functioning may determine a person\'s emotional and physical health and also her/his well-being. Objectives: the investigation of associated risk factors to eating disorders in average and long distance adolescents and adults. Methods: A cross-sectional study with adolescent runners from Kiatleta do São Paulo Futebol clube project and adult runners that train in the Campus of São Paulo University. This study applied instruments in a logical sequence: a socioeconomic and demographic questionnaire, Family Apgar, Eating Attitudes Test EAT-26, the Stunkard Silhouettes Scale and data from anthropometric measures to assess nutritional status. The results were analyzed in a descriptive, comparative and statistical way in order to see variables related to genre, social, economic and demographic profile of athletes and its families, family functioning quality and relation of the distortion in BI to predisposition of eating disorder development. Results: The variables indicated higher incidence of ED and body dissatisfaction in adult females and a significant group for ED and body dissatisfaction in adolescent male runners. Body dissatisfaction and dysfunctional family are associated to eating disorder risk. Conclusion: The prevention of eating disorders on average and long distance runners must consider the athlete as a whole, as a person that needs not only sport training, but also a healthy family support and a safe guidance for eating.
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