Spelling suggestions: "subject:"functional mobility"" "subject:"founctional mobility""
11 |
Efeitos da suplementação com vitamina D e cálcio sobre o metabolismo mineral e sobre parâmetros da função neuromuscular em idosos institucionalizados / Effects of cholecalciferol and calcium supplementation on mineral metabolism and on neuromuscular function in Brazilian institutionalized elderly peoplePedrosa-Castro, Marcia Alessandra Carneiro [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:44:43Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2006 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Objetivos: Avaliar os efeitos de 6 meses de suplementação com colecalciferol e
cálcio sobre o metabolismo mineral e sobre os parâmetros de força muscular de
membros inferiores, oscilação postural e mobilidade funcional.
Desenho do Estudo: Ensaio clínico prospectivo, randomizado, duplo-cego, placebocontrolado.
Local de realização: Duas instituições de longa permanência para idosos, em São
Paulo - SP, Brasil.
Participantes: 56 idosos de ambos os sexos (12 homens e 44 mulheres), com 60
anos de idade ou mais (mediana=77,6; limites=62-94 anos).
Métodos: Os pacientes foram randomizados em Grupo-Ca (n=28) para placebo, ou
Grupo-Ca+D (n=28) para colecalciferol. Todos os participantes receberam 1000
mg/dia de cálcio. O Grupo-Ca+D recebeu colecalciferol oral nas doses de 150.000
UI/ mês durante os 2 primeiros meses de estudo e 90.000 UI/mês nos 4 meses
subseqüentes, correspondendo a uma dose mensal de 3670 UI/dia em média, de
Dezembro-2004 a Maio-2005. Níveis séricos de 25-Hidroxivitamina D (25OHD),
paratormônio intacto (PTH) e cálcio foram mensurados no início do estudo (M1), 2
meses (M2) e 6 meses (M3) após tratamento. Os testes neuromusculares foram
realizados antes do início da intervenção e repetidos após o fim do tratamento. A
força muscular dos membros inferiores foi avaliada através de um índice de força
muscular (IFM), incluindo a força dos músculos flexores do quadril e extensores do
joelho, mensurada por dinamômetro mecânico portátil. Para avaliar a oscilação
postural foi criado um índice (IOP) a partir da mensuração da oscilação do corpo nos
diâmetros sagital e frontal ao nível da cintura. A mobilidade funcional foi mensurada
através dos testes “Timed Up&Go” (TUG) e alcance funcional (TAF). Resultados: A 25OHD sérica aumentou em ambos os grupos no M2, porém mais no
Grupo-Ca+D do que no Grupo-Ca (OR=2,2; 95%IC=1,98-2,4 vs. OR=1,76;
95%IC=1.55-1.99, respectivamente). No M3, os níveis de 25OHD declinaram apenas
no Grupo-Ca, contudo, o PTH sérico diminuiu no M2 (p<0.0001) e retornou aos
valores basais no M3 (p<0.0001) igualmente nos dois grupos. Antes do tratamento,
deficiência/insuficiência de 25OHD (<50 nmol/L) afetava 67,9% do total de
participantes. No M3, nenhum paciente do Grupo-Ca+D, mas 40% dos pacientes do
Grupo-Ca tinham deficiência/insuficiência de 25OHD. Hipercalcemia não foi
detectada em nenhum paciente. Apenas no Grupo-Ca+D, o IFM teve um aumento
de 20% no M3 (OR=1,20; 95%IC=1,12-1,29), enquanto que IOP e TAF aumentaram
igualmente nos dois grupos, provavelmente porque os pacientes de ambos os
grupos aumentaram sua exposição solar durante o verão.
Conclusões: A suplementação com colecalciferol e cálcio foi segura e efetiva em
aumentar os níveis séricos de 25OHD, reduzir a prevalência de
deficiência/insuficiência de 25OHD e aumentar a força muscular de membros
inferiores nos idosos do grupo tratado.
Palavras-chave: 25-Hidroxivitamina D, colecalciferol, idosos, força muscular,
oscilação postural, mobilidade funcional. / Objectives: To assess the effects of a 6-month supplementation with vitamin D and
calcium on mineral metabolism and parameters of lower-extremity muscle-strength,
body sway (BS) and functional mobility, measured by the Functional Reach Test
(FRT) and Timed Up&Go test (TUG).
Design: Prospective, double-blind, placebo-controlled trial.
Setting: Institutionalized elderly of two long-stay geriatric care units of São Paulo-SP,
Brazil.
Participants: 56 elderly volunteers of both genders (12 men and 44 women) of ages
60 and older (median=77.6; range=62-94 years).
Methods: Subjects were randomized into a Ca-group (n=28) to receive placebo or a
Ca+D-group (n=28) to receive cholecalciferol. All participants received 1,000 mg/day
of calcium. Laboratory measurements were performed at baseline (M1), 2 moths
(M2) and 6 months (M3) after intervention. The Ca+D-group received oral
cholecalciferol on a monthly basis (3670 IU/day on average, from December-2004 to
May-2005). Neuromuscular measurements were performed at baseline and 6
months.
Results: Serum 25(OH)D increased in both groups at M2, but more so in the Ca+Dgroup
than in the Ca-group (OR=2.2, 95%CI=1.98-2.4 vs. OR=1.76, 95%CI=1.55-
1.99, respectively). At M3, 25(OH)D levels declined only in the Ca-group.
Nevertheless, serum PTH diminished at M2 (p<0.0001) and went back to baseline
levels at M3 (p<0.0001) equally in both groups. Before treatment, 25(OH)D
deficiency/insufficiency (<50 nmol/liter) affected 67.9% of the entire group. At M3, no
patient in the Ca+D-group, but 40% of the Ca-group patients had 25(OH)D
deficiency/insufficiency. Hypercalcemia was not detected at any time. The odds of improving lower-extremity muscle strength increased by 20% (OR=1.20,
95%CI=1.12-1.29) only in the Ca+D-group, whereas BS and FRT increased equally
in both groups, probably because the study was conducted during the summer.
Conclusions: The supplementation with calcium and supra-physiological doses of
cholecalciferol was safe and effective in enhancing 25(OH)D levels, reducing the
prevalence of 25(OH)D insufficiency, and increasing lower-extremity muscle strength
in institutionalized elderly. / FAPESP: 03/13194-6 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
|
12 |
Adaptação transcultural do instrumento Functional Mobility Assessment (FMA), para uso no BrasilPaulisso, Debora Caires 19 February 2016 (has links)
Submitted by Luciana Sebin (lusebin@ufscar.br) on 2016-09-27T12:48:51Z
No. of bitstreams: 1
DissDCP.pdf: 3817327 bytes, checksum: d2ff121db649fd62b1a9fa41bee781bc (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-09-27T19:54:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1
DissDCP.pdf: 3817327 bytes, checksum: d2ff121db649fd62b1a9fa41bee781bc (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-09-27T19:54:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1
DissDCP.pdf: 3817327 bytes, checksum: d2ff121db649fd62b1a9fa41bee781bc (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-27T19:54:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DissDCP.pdf: 3817327 bytes, checksum: d2ff121db649fd62b1a9fa41bee781bc (MD5)
Previous issue date: 2016-02-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introduction: Functional Mobility Assessment – FMA is a tool developed in United States of America that seeks to assess the satisfaction of users of mobility devices, related to its functionality when using these devices. In Brazil there are few studies investigating
the influence of the use of Assistive Technologies and the social participation of individuals and, regarding the use of assistive devices for mobility and satisfaction with the functionality there is only one reference to recently standardized instrument. Thus, surveys show the need for further researches directed to this theme in Brazil. Aim: general purpose in this research was to carry out the cross-cultural adaptation process of the instrument FMA. Method: The cross-cultural adaptation procedure of the instrument was based on two international guidelines. There was formal authorization for use of the instrument and approved by the Ethics Committee for Research (Report nº: 939.039). Results: The first translation was done by two independent translators and later discrepancies between the two translations were resolved and created a single version. The single version has undergone a back translation (Portuguese -English) and was sent and analyzed by the authors of the instrument and then by 11 experts, including occupational therapists, physiotherapists and all translators. Also a personal meeting with the authors of the tool was performed. The pre-test version was administered to 24 participants, who were also interviewed on the understanding of each
phrase of the instrument and obtained nearly 100% understanding of sentences. The last stage consisted reports analysis by the authors of the original instrument to approve the final version. Conclusion: the cross-cultural adaptation was concluded and the instrument is ready to undergo further studies to obtain psychometric measures in the Brazilian population. / O instrumento Functional Mobility Assessment (FMA) é uma ferramenta desenvolvida nos Estados Unidos que busca investigar a satisfação de usuários de dispositivos de mobilidade quanto a itens referentes à sua funcionalidade ao utilizar esses dispositivos. No Brasil há poucos estudos que investigam a influência do uso de recursos de Tecnologia Assistiva na participação dos indivíduos e, quanto ao uso de dispositivos de auxílio à mobilidade e a satisfação quanto à funcionalidade, o cenário é ainda mais crítico. Assim, pesquisas apontam que há necessidade de mais investigações direcionadas para esse tema no Brasil. Objetivo: Realizar a adaptação transcultural do instrumento (FMA). Método: Baseado em dois guias
internacionais, com abordagem quantitativa, o procedimento se desdobrou em sete estágios. A tradução inicial foi realizada por dois tradutores independentes, posteriormente as discrepâncias entre ambas as traduções foram solucionadas e criou-se uma única versão. A versão única passou por uma tradução reversa (português-inglês) e a versão em português foi analisada por um comitê de especialistas, duas vezes. A versão pré-final foi aplicada em 24 participantes, que também foram entrevistados sobre o entendimento de cada frase do instrumento. A última etapa consistiu na analise de relatórios pelos autores do instrumento original para a aprovação da versão final. Resultados: Durante as etapas do comitê de
especialistas houve uma evolução no índice de concordância do comitê nas quatro equivalências. No estágio de aplicação em campo, pode-se observar também que a versão em português estava compreensível pelo fato de o índice de compreensão ter sido alto para os dois grupos avaliadores. Conclusão: obteve-se êxito na adaptação transcultural e a ferramenta está apta a passar por novos estudos para obtenção de medidas psicométricas na população brasileira.
|
13 |
Análise da mobilidade, dupla tarefa funcional e quedas em idosos preservados cognitivamente, com comprometimento cognitivo leve e doença de Alzheimer / Analysis of mobility, functional dual task and falls in older people with preserved cognition, mild cognitive impairment and Azlheimer’s diseaseAnsai, Juliana Hotta 28 March 2017 (has links)
Submitted by Aelson Maciera (aelsoncm@terra.com.br) on 2017-06-26T17:52:34Z
No. of bitstreams: 1
TeseJHA.pdf: 1814260 bytes, checksum: 140f576789c3cbb7e3aa416fc5dc4416 (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-06-27T19:44:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1
TeseJHA.pdf: 1814260 bytes, checksum: 140f576789c3cbb7e3aa416fc5dc4416 (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-06-27T19:45:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1
TeseJHA.pdf: 1814260 bytes, checksum: 140f576789c3cbb7e3aa416fc5dc4416 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-27T19:52:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
TeseJHA.pdf: 1814260 bytes, checksum: 140f576789c3cbb7e3aa416fc5dc4416 (MD5)
Previous issue date: 2017-03-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introduction: Recent studies reported mobility deficits and higher prevalence of falls in older
people with cognitive impairment, even in mild stages of impairment. However, differences in
mobility during simple and dual task situations between older people with preserved cognition
(PC), mild cognitive impairment (MCI) and Alzheimer’s disease (AD) (mild stage) are still not
clear. Sophisticated mobility tools and dual task activities with new, functional and challenging
secondary tasks could be effective in identifying subtle motor changes. Moreover, a better
understanding about the relationship between cognitive and motor changes and the fall risk
factors in older people with MCI and AD could provide new knowledge about the
physiopathology of MCI and AD and could help in better planning of screening, prevention and
interventions of falls, MCI and AD.
Objective: to analyze mobility, functional dual task and falls in older people with PC, MCI and
mild AD.
Method: The sample was composed by 40 community-dwelling older people with PC, 40 MCI
and 38 mild AD. All volunteers performed an assessment, including anamneses, history of falls
in the past year, cognition (Addenbrooke’s cognitive Examination-revised version and Frontal
Assessment Battery), dual task (Timed up and go test-TUG associated with the motor-cognitive
task of calling a phone number) and functional mobility (10-meter walk test and TUG). The
TUG phases (sit-to-stand, walking forward, turn, walking back and turn-to-sit) were assessed
using a system of movement analysis (Qualisys motion system). Still, the occurrence of falls
was collected prospectively in a 6-month follow up using falls calendar and monthly calls in
older people with MCI and AD. Sociodemographic and clinical, level of physical activity,
functional status, functional mobility, cognitive and depressive variables were analyzed as
potential fall risk factors. For statistical analysis, a significance level of α=0.05 was adopted
and the SPSS software was used (20.0).
Results: Older people with cognitive impairment (MCI and mild AD) presented more falls
(retrospective data) compared to people with PC, and specific characteristics (place,
consequences) about history of falls between groups were identified. Regarding dual task and
10-meter walk tests, only measures of dual task test distinguished older people with mild AD
from PC and MCI and no measure could differ MCI and PC groups. In relation to functional
mobility (kinematic data), all TUG phases could differentiate older people with AD from PC,
except the sit-to-stand phase. The walking forward phase differed older people with PC from
MCI, specifically on range of motion variables during stance phase. The walking back, turn and
turn-to-sit phases distinguished older subjects with AD from MCI. Regarding the association
between cognitive domains and mobility, different cognitive domains predicted the 10-meter
walk test and the isolated cognitive-motor task measures among groups. The visuospatial
domain was independently associated with TUG (total time) in MCI and AD groups and with
the dual task test in all three groups. No significant associations were found between the
walking TUG phases and cognitive domains in any group. However, executive function deficits
was associated with impairments of transition TUG phases in the three groups. The visuospatial
domain was identified as an independent predictor of turn-to-walk and turn-to-sit measures in
the AD Group. During the 6-month follow-up, 52,6% of MCI people and 51,4% of AD people
fell at least once. After multivariate analysis, the dual task test and the turn-to-sit phase were
able to independently predict falls in older people with MCI and AD, respectively.
Conclusion: The dual task test used was able to distinguish older people with AD from PC and
MCI. The analysis of transition and also the walking TUGT phases separately is essential in the
identification of mobility patterns among cognitive profiles of older people. Still, the findings
demonstrate the importance of considering the influence of specific cognitive domains in daily
mobility tasks in order to improve rehabilitation and prevention of cognitive and mobility
disturbances. The prediction of visuospatial domain on postural transition tasks may provide
insight into why people with AD have an elevated fall risk. The modifiable fall risk factors
found can be used to detect risk of falls, as well as improving interventions for preventing falls
in older adults with MCI and AD, with focus on exercises involving dual task and transition
postural activities. / Introdução: Estudos recentes identificaram prejuízos em tarefas de mobilidade e maior
prevalência de quedas em idosos com comprometimento cognitivo, mesmo em estágios leves.
Porém, as diferenças na mobilidade em situações simples e de dupla tarefa entre idosos
preservados cognitivamente (PC), com comprometimento cognitivo leve (CCL) e doença de
Alzheimer (DA) na fase leve ainda não são claras. Nesse sentido, instrumentos sofisticados que
avaliem a mobilidade e atividades de dupla tarefa com tarefas secundárias funcionais e
desafiadoras podem ser sensíveis para identificar pequenas mudanças motoras. Ainda, um
melhor entendimento da relação existente entre as alterações cognitivas e motoras e os fatores
de risco a quedas em idosos com CCL e DA forneceriam novos conhecimentos dos distúrbios
e poderiam auxiliar em melhoras no planejamento do rastreio e tratamento de CCL, DA e
quedas em idosos.
Objetivo: Analisar a mobilidade, dupla tarefa funcional e quedas em idosos preservados
cognitivamente, com CCL e DA na fase leve.
Método: A amostra foi composta por 40 idosos da comunidade PC, 40 CCL e 38 DA na fase
leve. Todos os sujeitos participaram de uma avaliação, com os seguintes itens: anamnese,
histórico de quedas no último ano, cognição (Bateria de Avaliação Frontal e Exame Cognitivo
de Addenbrooke-versão revisada), dupla tarefa (teste Timed up and go-TUG associado à tarefa
cognitivo-motora de discar um número de telefone) e mobilidade funcional (teste de velocidade
de marcha de 10 metros e teste TUG). As fases do teste TUG levantar-se, marcha ida, retornar,
marcha volta e virar-se para sentar foram avaliadas a partir do sistema de análise de movimento
Qualisys motion system. Ainda, a ocorrência de quedas foi coletada ao longo de seis meses por
meio de calendário e telefonemas mensais nos Grupos CCL e DA. Variáveis sociodemográficas
e clínicas, gasto calórico semanal, status funcional, mobilidade funcional, cognição e depressão
foram analisadas como potenciais fatores de risco para quedas. Para análise estatística, adotouse
um nível de significância de α = 0,05 e utilizou-se o software SPSS (20.0).
Resultados: Os idosos com distúrbio cognitivo (CCL e DA leve) apresentaram mais quedas
(dados retrospectivos) quando comparados a idosos PC, e características específicas das quedas
(local, consequências) entre os grupos foram identificadas. Quanto aos testes de dupla tarefa e
velocidade de marcha, somente medidas do teste de dupla tarefa distinguiram idosos com DA
leve de PC e CCL e nenhuma medida conseguiu diferir os grupos CCL e PC. Em relação à
mobilidade funcional (dados cinemáticos), todas as fases do TUG conseguiram diferenciar
idosos com DA de PC, exceto a fase levantar-se. A fase marcha ida diferiu idosos PC de CCL,
especificamente em variáveis de amplitude de movimento durante a fase de apoio da marcha.
As fases marcha volta, retornar e virar-se para sentar diferiram idosos com DA de CCL. A
respeito da associação entre domínios cognitivos e mobilidade, diferentes domínios cognitivos
previram as medidas dos testes velocidade de marcha de 10 metros e tarefa cognitivo-motora
isolada entre os grupos estudados. O domínio visuo-espacial foi independentemente associado
com o TUG (tempo total) nos grupos CCL e DA e com o teste de dupla tarefa nos três grupos.
Não houve associação significativa entre as fases de marcha do TUG e os domínios cognitivos
em nenhum grupo. No entanto, déficit nas funções executivas foi associado com prejuízo nas
fases de transição do TUG nos três grupos. O domínio visuo-espacial foi identificado como um
preditor independente das medidas das fases retornar e virar-se para sentar no Grupo DA.
Durante o seguimento de seis meses, 52,6% das pessoas com CCL e 51,4% de DA caíram. Após
análise multivariada, o teste de dupla tarefa e a fase virar-se para sentar do TUG foram capazes
de predizer quedas de forma independente em idosos com CCL e DA leve, respectivamente.
Conclusão: O teste de dupla tarefa utilizado foi capaz de distinguir idosos com DA de PC e
CCL. Não somente as fases de transição do TUG, como também as análises das fases de marcha
separadamente, são essenciais na diferenciação dos padrões de mobilidade entre perfis
cognitivos de idosos. Ainda, os achados demonstram a importância de considerar a influência
de domínios cognitivos específicos em tarefas de mobilidade do dia a dia a fim de melhorar o
rastreio e a reabilitação de distúrbios cognitivos e de mobilidade. A predição do domínio visuoespacial
em tarefas de transição postural pode fornecer novas informações sobre os motivos do
maior risco de quedas em DA. Os fatores de risco modificáveis encontrados no trabalho podem
ser usados para detectar o risco de quedas, assim como melhorar intervenções para prevenir
quedas em idosos com CCL e DA, com o enfoque em exercícios envolvendo atividades de
dupla tarefa e de transição postural.
|
Page generated in 0.3581 seconds