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Níveis séricos de 25 hidroxivitamina D em pacientes com câncer de esôfago, em alcoolistas/tabagistas sob risco para carcinoma epidermóide do esôfago e em indivíduos saudáveis residentes no rio grande do sul

Boneti, Rochele da Silva January 2013 (has links)
A vitamina D é um composto lipossolúvel de origem vegetal (vitamina D2 ou ergocalciferol) ou animal (vitamina D3 ou colecalciferol), responsável principalmente pela manutenção do equilíbrio no metabolismo ósseo, encontrada em alguns alimentos e suplementos alimentares, porém sua maior fonte é proveniente da síntese cutânea, a partir da exposição à radiação ultravioleta B (UVB) da luz solar. A vitamina D é absorvida no intestino delgado, mas é no fígado que ocorre sua metabolização tanto da vitamina ingerida ou daquela sintetizada pela pele, através da hidroxilação do carbono 25 pela enzima D325Hidroxilase (25-OHase), formando a 25-hidroxivitamina D (25HOVD) ou calcidiol. A 25HOVD é a forma mais abundante deste hormônio no organismo, e sofre uma nova hidroxilacão no rim que resulta na forma biologicamente ativa, a 1,25(OH)2D ou calcitriol. Esta por sua vez interfere de forma direta ou indireta no controle de mais de 200 genes envolvidos na regulação do ciclo celular, podendo determinar diminuição da proliferação de células normais ou neoplásicas. O status da vitamina D tem sido implicado como fator de risco no desenvolvimento de alguns tipos de câncer como o câncer de mama, câncer colo-retal, melanoma, câncer de ovário, câncer de próstata, e também com relação ao câncer de esôfago, porém os dados existentes são controversos. O Rio Grande do Sul apresenta as taxas mais elevadas de câncer esofágico no Brasil e os dados dos níveis de vitamina D em pacientes com câncer de esôfago e em indivíduos em risco para o carcinoma epidermóide do esôfago (CEE) são inexistentes. Desta forma os autores se propõem a descrever os níveis séricos da vitamina D em pacientes com carcinoma epidermóide do esôfago, em indivíduos em risco para câncer de esôfago (alcoolistas/tabagista), e em pessoas residentes no Rio Grande do Sul, presumidamente saudáveis, sem evidencias clínicas de doença. Foram incluídos 40 indivíduos com diagnóstico de CEE, virgens de tratamento, recrutados entre maio de 2012 e junho de 2013. O grupo com fatores de risco para CEE foi constituído por 53 pacientes alcoolistas/tabagistas com consumo diário de álcool superior a 40 g de etanol e 10 ou mais cigarros, por mais de 10 anos, que compunham um banco de dados montado em 2011 para o estudo de lesões precursoras do câncer esofágico e o terceiro grupo foi composto por 40 indivíduos sem fatores de risco (SFR), sem história prévia de doenças crônicas e sem evidencias clínicas de doença ativa, com idades entre 18 e 70 anos e IMC < 30, recrutados no banco de sangue do Hospital de Clinicas de Porto Alegre. Os dois últimos grupos tiveram sangue coletado na primavera para evitar a superestimação dos níveis séricos de vitamina D no verão e subestimá-los no inverno. Os critérios de exclusão foram: 1) Idade inferior a 18 anos, 2) não-voluntariedade 3) Doença renal crônica 4) IMC > 30 5) Hepatopatia crônica 6) Fibrose cística 7) Gestantes e nutrizes 8) Enteropatias disabsortivas. O status da vitamina D foi determinado pela mensuração sérica da 25(OH)D. A amostra global foi constituída de 133 pacientes que apresentaram 25(OH)D média igual a 24,03 ±8,9 ng/ml, classificada como insuficiente. O grupo com CEE (n=40) apresentou valores médios de 23 ± 9,0 ng/ml. O grupo FR (n=53) apresentou a média mais elevada dos três grupos (27,3 ±12 ng/ml) e os valores médios de 25(OH)D nos indivíduos saudáveis (n=40) foram os mais baixos (21,8 ±5,8 ng/ml). Em conclusão, os níveis séricos de Vitamina D, mensurados pela dosagem de 25(OH)D, apresentaram-se dentro de valores considerados insuficientes para toda a amostra. Dentro dos parâmetros de insuficiência, a média mais elevada foi encontrada no grupo com fatores de risco para CEE. Estudos adicionais são necessários para inferir se o status da Vitamina D determina risco para CEE. / Vitamin D is a fat-soluble compound of vegetable (vitamin D2 or ergocalciferol) or animal origin (vitamin D3 or cholecalciferol), responsible for bone metabolism balance. The vitamin D is found in some foods and dietary supplements, but its main source is the skin synthesis by ultraviolet B (UVB) radiation. Vitamin D from the diet or dermal synthesis is biologically inactive and requires enzymatic conversion to active metabolites. Vitamin D is converted to 25-hydroxyvitamin D (25HOVD) or calcidiol, the major circulating form of vitamin D, and then to 1,25-dihydroxyvitamin D, the active form of vitamin D, by enzymes in the liver and kidney. A new hydroxylation results in biologically active form of vitamin D, the 1,25( OH)2D or calcitriol. Calcitriol is involved in the control of more than 200 genes that regulate cellular differentiation, apoptosis and angiogenesis. Vitamin D deficiency is implicated as a risk factor in the development of some cancers such as breast cancer, colorectal cancer, melanoma, ovarian cancer, prostate cancer. Regarding esophageal cancer the existing data are controversial. There are evidences that inhabitants of Rio Grande do Sul (RS) have vitamin D deficiency and this state has the highest rates of esophageal cancer in Brazil. There are no data, from this area, relating vitamin D status in patients with esophageal cancer and in individuals at risk for squamous cell carcinoma of the esophagus (SCCE). In this sense, the authors propose to study the serum levels of vitamin D in SCCE, in individuals at risk for esophageal cancer (alcoholics/smokers), and in a group of healthy people. For the study were included 40 individuals with SCCE, with no treatment recruited between May 2012 and June 2013. The risk factors group comprised 53 alcoholics/smokers with daily consumption of more than 40g of ethanol and at least 10 cigarettes for over 10 years. They were part of a database assembled in 2011 for the study of precursor lesions of esophageal cancer. The third group consisted of 40 healthy blood donors, aged between 18 and 70 years, and Body Mass Index (BMI) < 30. We collected blood from the last two groups in the spring to avoid overestimation of serum vitamin D levels in summer and underestimate them in winter. Exclusion criteria were: 1) Age under 18 years; 2) non-voluntariness; 3) chronic kidney disease; 4 ) BMI > 30; 5 ) Cirrhosis; 6 ) Cystic Fibrosis; 7 ) Pregnancy and breastfeeding; 8) Malabsorption disease. Vitamina D status was measured by 25(OH)D in the serum. We studied 133 individuals. Overall, the mean of 25(OH)D was 24,03 ±8,9 ng/ml, classified as insufficient. SCCE group (n=40) presented intermediate mean (23 ± 9.0 ng / ml). The risk factor group (n=53) showed the highest mean (27.3 ± 12 ng/ml). The healthy subjects group (n=53) presented the lowest mean (21.8 ± 5.8 ng/ml). In conclusion, serum levels of vitamin D, measured by 25(OH)D were insufficient for all sample with the highest average in the group with risk factors for SCCE. Additional studies are necessary to explore the association between vitamin D status and SCCE risk.
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Níveis séricos de 25 hidroxivitamina D em pacientes com câncer de esôfago, em alcoolistas/tabagistas sob risco para carcinoma epidermóide do esôfago e em indivíduos saudáveis residentes no rio grande do sul

Boneti, Rochele da Silva January 2013 (has links)
A vitamina D é um composto lipossolúvel de origem vegetal (vitamina D2 ou ergocalciferol) ou animal (vitamina D3 ou colecalciferol), responsável principalmente pela manutenção do equilíbrio no metabolismo ósseo, encontrada em alguns alimentos e suplementos alimentares, porém sua maior fonte é proveniente da síntese cutânea, a partir da exposição à radiação ultravioleta B (UVB) da luz solar. A vitamina D é absorvida no intestino delgado, mas é no fígado que ocorre sua metabolização tanto da vitamina ingerida ou daquela sintetizada pela pele, através da hidroxilação do carbono 25 pela enzima D325Hidroxilase (25-OHase), formando a 25-hidroxivitamina D (25HOVD) ou calcidiol. A 25HOVD é a forma mais abundante deste hormônio no organismo, e sofre uma nova hidroxilacão no rim que resulta na forma biologicamente ativa, a 1,25(OH)2D ou calcitriol. Esta por sua vez interfere de forma direta ou indireta no controle de mais de 200 genes envolvidos na regulação do ciclo celular, podendo determinar diminuição da proliferação de células normais ou neoplásicas. O status da vitamina D tem sido implicado como fator de risco no desenvolvimento de alguns tipos de câncer como o câncer de mama, câncer colo-retal, melanoma, câncer de ovário, câncer de próstata, e também com relação ao câncer de esôfago, porém os dados existentes são controversos. O Rio Grande do Sul apresenta as taxas mais elevadas de câncer esofágico no Brasil e os dados dos níveis de vitamina D em pacientes com câncer de esôfago e em indivíduos em risco para o carcinoma epidermóide do esôfago (CEE) são inexistentes. Desta forma os autores se propõem a descrever os níveis séricos da vitamina D em pacientes com carcinoma epidermóide do esôfago, em indivíduos em risco para câncer de esôfago (alcoolistas/tabagista), e em pessoas residentes no Rio Grande do Sul, presumidamente saudáveis, sem evidencias clínicas de doença. Foram incluídos 40 indivíduos com diagnóstico de CEE, virgens de tratamento, recrutados entre maio de 2012 e junho de 2013. O grupo com fatores de risco para CEE foi constituído por 53 pacientes alcoolistas/tabagistas com consumo diário de álcool superior a 40 g de etanol e 10 ou mais cigarros, por mais de 10 anos, que compunham um banco de dados montado em 2011 para o estudo de lesões precursoras do câncer esofágico e o terceiro grupo foi composto por 40 indivíduos sem fatores de risco (SFR), sem história prévia de doenças crônicas e sem evidencias clínicas de doença ativa, com idades entre 18 e 70 anos e IMC < 30, recrutados no banco de sangue do Hospital de Clinicas de Porto Alegre. Os dois últimos grupos tiveram sangue coletado na primavera para evitar a superestimação dos níveis séricos de vitamina D no verão e subestimá-los no inverno. Os critérios de exclusão foram: 1) Idade inferior a 18 anos, 2) não-voluntariedade 3) Doença renal crônica 4) IMC > 30 5) Hepatopatia crônica 6) Fibrose cística 7) Gestantes e nutrizes 8) Enteropatias disabsortivas. O status da vitamina D foi determinado pela mensuração sérica da 25(OH)D. A amostra global foi constituída de 133 pacientes que apresentaram 25(OH)D média igual a 24,03 ±8,9 ng/ml, classificada como insuficiente. O grupo com CEE (n=40) apresentou valores médios de 23 ± 9,0 ng/ml. O grupo FR (n=53) apresentou a média mais elevada dos três grupos (27,3 ±12 ng/ml) e os valores médios de 25(OH)D nos indivíduos saudáveis (n=40) foram os mais baixos (21,8 ±5,8 ng/ml). Em conclusão, os níveis séricos de Vitamina D, mensurados pela dosagem de 25(OH)D, apresentaram-se dentro de valores considerados insuficientes para toda a amostra. Dentro dos parâmetros de insuficiência, a média mais elevada foi encontrada no grupo com fatores de risco para CEE. Estudos adicionais são necessários para inferir se o status da Vitamina D determina risco para CEE. / Vitamin D is a fat-soluble compound of vegetable (vitamin D2 or ergocalciferol) or animal origin (vitamin D3 or cholecalciferol), responsible for bone metabolism balance. The vitamin D is found in some foods and dietary supplements, but its main source is the skin synthesis by ultraviolet B (UVB) radiation. Vitamin D from the diet or dermal synthesis is biologically inactive and requires enzymatic conversion to active metabolites. Vitamin D is converted to 25-hydroxyvitamin D (25HOVD) or calcidiol, the major circulating form of vitamin D, and then to 1,25-dihydroxyvitamin D, the active form of vitamin D, by enzymes in the liver and kidney. A new hydroxylation results in biologically active form of vitamin D, the 1,25( OH)2D or calcitriol. Calcitriol is involved in the control of more than 200 genes that regulate cellular differentiation, apoptosis and angiogenesis. Vitamin D deficiency is implicated as a risk factor in the development of some cancers such as breast cancer, colorectal cancer, melanoma, ovarian cancer, prostate cancer. Regarding esophageal cancer the existing data are controversial. There are evidences that inhabitants of Rio Grande do Sul (RS) have vitamin D deficiency and this state has the highest rates of esophageal cancer in Brazil. There are no data, from this area, relating vitamin D status in patients with esophageal cancer and in individuals at risk for squamous cell carcinoma of the esophagus (SCCE). In this sense, the authors propose to study the serum levels of vitamin D in SCCE, in individuals at risk for esophageal cancer (alcoholics/smokers), and in a group of healthy people. For the study were included 40 individuals with SCCE, with no treatment recruited between May 2012 and June 2013. The risk factors group comprised 53 alcoholics/smokers with daily consumption of more than 40g of ethanol and at least 10 cigarettes for over 10 years. They were part of a database assembled in 2011 for the study of precursor lesions of esophageal cancer. The third group consisted of 40 healthy blood donors, aged between 18 and 70 years, and Body Mass Index (BMI) < 30. We collected blood from the last two groups in the spring to avoid overestimation of serum vitamin D levels in summer and underestimate them in winter. Exclusion criteria were: 1) Age under 18 years; 2) non-voluntariness; 3) chronic kidney disease; 4 ) BMI > 30; 5 ) Cirrhosis; 6 ) Cystic Fibrosis; 7 ) Pregnancy and breastfeeding; 8) Malabsorption disease. Vitamina D status was measured by 25(OH)D in the serum. We studied 133 individuals. Overall, the mean of 25(OH)D was 24,03 ±8,9 ng/ml, classified as insufficient. SCCE group (n=40) presented intermediate mean (23 ± 9.0 ng / ml). The risk factor group (n=53) showed the highest mean (27.3 ± 12 ng/ml). The healthy subjects group (n=53) presented the lowest mean (21.8 ± 5.8 ng/ml). In conclusion, serum levels of vitamin D, measured by 25(OH)D were insufficient for all sample with the highest average in the group with risk factors for SCCE. Additional studies are necessary to explore the association between vitamin D status and SCCE risk.
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Níveis séricos de 25 hidroxivitamina D em pacientes com câncer de esôfago, em alcoolistas/tabagistas sob risco para carcinoma epidermóide do esôfago e em indivíduos saudáveis residentes no rio grande do sul

Boneti, Rochele da Silva January 2013 (has links)
A vitamina D é um composto lipossolúvel de origem vegetal (vitamina D2 ou ergocalciferol) ou animal (vitamina D3 ou colecalciferol), responsável principalmente pela manutenção do equilíbrio no metabolismo ósseo, encontrada em alguns alimentos e suplementos alimentares, porém sua maior fonte é proveniente da síntese cutânea, a partir da exposição à radiação ultravioleta B (UVB) da luz solar. A vitamina D é absorvida no intestino delgado, mas é no fígado que ocorre sua metabolização tanto da vitamina ingerida ou daquela sintetizada pela pele, através da hidroxilação do carbono 25 pela enzima D325Hidroxilase (25-OHase), formando a 25-hidroxivitamina D (25HOVD) ou calcidiol. A 25HOVD é a forma mais abundante deste hormônio no organismo, e sofre uma nova hidroxilacão no rim que resulta na forma biologicamente ativa, a 1,25(OH)2D ou calcitriol. Esta por sua vez interfere de forma direta ou indireta no controle de mais de 200 genes envolvidos na regulação do ciclo celular, podendo determinar diminuição da proliferação de células normais ou neoplásicas. O status da vitamina D tem sido implicado como fator de risco no desenvolvimento de alguns tipos de câncer como o câncer de mama, câncer colo-retal, melanoma, câncer de ovário, câncer de próstata, e também com relação ao câncer de esôfago, porém os dados existentes são controversos. O Rio Grande do Sul apresenta as taxas mais elevadas de câncer esofágico no Brasil e os dados dos níveis de vitamina D em pacientes com câncer de esôfago e em indivíduos em risco para o carcinoma epidermóide do esôfago (CEE) são inexistentes. Desta forma os autores se propõem a descrever os níveis séricos da vitamina D em pacientes com carcinoma epidermóide do esôfago, em indivíduos em risco para câncer de esôfago (alcoolistas/tabagista), e em pessoas residentes no Rio Grande do Sul, presumidamente saudáveis, sem evidencias clínicas de doença. Foram incluídos 40 indivíduos com diagnóstico de CEE, virgens de tratamento, recrutados entre maio de 2012 e junho de 2013. O grupo com fatores de risco para CEE foi constituído por 53 pacientes alcoolistas/tabagistas com consumo diário de álcool superior a 40 g de etanol e 10 ou mais cigarros, por mais de 10 anos, que compunham um banco de dados montado em 2011 para o estudo de lesões precursoras do câncer esofágico e o terceiro grupo foi composto por 40 indivíduos sem fatores de risco (SFR), sem história prévia de doenças crônicas e sem evidencias clínicas de doença ativa, com idades entre 18 e 70 anos e IMC < 30, recrutados no banco de sangue do Hospital de Clinicas de Porto Alegre. Os dois últimos grupos tiveram sangue coletado na primavera para evitar a superestimação dos níveis séricos de vitamina D no verão e subestimá-los no inverno. Os critérios de exclusão foram: 1) Idade inferior a 18 anos, 2) não-voluntariedade 3) Doença renal crônica 4) IMC > 30 5) Hepatopatia crônica 6) Fibrose cística 7) Gestantes e nutrizes 8) Enteropatias disabsortivas. O status da vitamina D foi determinado pela mensuração sérica da 25(OH)D. A amostra global foi constituída de 133 pacientes que apresentaram 25(OH)D média igual a 24,03 ±8,9 ng/ml, classificada como insuficiente. O grupo com CEE (n=40) apresentou valores médios de 23 ± 9,0 ng/ml. O grupo FR (n=53) apresentou a média mais elevada dos três grupos (27,3 ±12 ng/ml) e os valores médios de 25(OH)D nos indivíduos saudáveis (n=40) foram os mais baixos (21,8 ±5,8 ng/ml). Em conclusão, os níveis séricos de Vitamina D, mensurados pela dosagem de 25(OH)D, apresentaram-se dentro de valores considerados insuficientes para toda a amostra. Dentro dos parâmetros de insuficiência, a média mais elevada foi encontrada no grupo com fatores de risco para CEE. Estudos adicionais são necessários para inferir se o status da Vitamina D determina risco para CEE. / Vitamin D is a fat-soluble compound of vegetable (vitamin D2 or ergocalciferol) or animal origin (vitamin D3 or cholecalciferol), responsible for bone metabolism balance. The vitamin D is found in some foods and dietary supplements, but its main source is the skin synthesis by ultraviolet B (UVB) radiation. Vitamin D from the diet or dermal synthesis is biologically inactive and requires enzymatic conversion to active metabolites. Vitamin D is converted to 25-hydroxyvitamin D (25HOVD) or calcidiol, the major circulating form of vitamin D, and then to 1,25-dihydroxyvitamin D, the active form of vitamin D, by enzymes in the liver and kidney. A new hydroxylation results in biologically active form of vitamin D, the 1,25( OH)2D or calcitriol. Calcitriol is involved in the control of more than 200 genes that regulate cellular differentiation, apoptosis and angiogenesis. Vitamin D deficiency is implicated as a risk factor in the development of some cancers such as breast cancer, colorectal cancer, melanoma, ovarian cancer, prostate cancer. Regarding esophageal cancer the existing data are controversial. There are evidences that inhabitants of Rio Grande do Sul (RS) have vitamin D deficiency and this state has the highest rates of esophageal cancer in Brazil. There are no data, from this area, relating vitamin D status in patients with esophageal cancer and in individuals at risk for squamous cell carcinoma of the esophagus (SCCE). In this sense, the authors propose to study the serum levels of vitamin D in SCCE, in individuals at risk for esophageal cancer (alcoholics/smokers), and in a group of healthy people. For the study were included 40 individuals with SCCE, with no treatment recruited between May 2012 and June 2013. The risk factors group comprised 53 alcoholics/smokers with daily consumption of more than 40g of ethanol and at least 10 cigarettes for over 10 years. They were part of a database assembled in 2011 for the study of precursor lesions of esophageal cancer. The third group consisted of 40 healthy blood donors, aged between 18 and 70 years, and Body Mass Index (BMI) < 30. We collected blood from the last two groups in the spring to avoid overestimation of serum vitamin D levels in summer and underestimate them in winter. Exclusion criteria were: 1) Age under 18 years; 2) non-voluntariness; 3) chronic kidney disease; 4 ) BMI > 30; 5 ) Cirrhosis; 6 ) Cystic Fibrosis; 7 ) Pregnancy and breastfeeding; 8) Malabsorption disease. Vitamina D status was measured by 25(OH)D in the serum. We studied 133 individuals. Overall, the mean of 25(OH)D was 24,03 ±8,9 ng/ml, classified as insufficient. SCCE group (n=40) presented intermediate mean (23 ± 9.0 ng / ml). The risk factor group (n=53) showed the highest mean (27.3 ± 12 ng/ml). The healthy subjects group (n=53) presented the lowest mean (21.8 ± 5.8 ng/ml). In conclusion, serum levels of vitamin D, measured by 25(OH)D were insufficient for all sample with the highest average in the group with risk factors for SCCE. Additional studies are necessary to explore the association between vitamin D status and SCCE risk.
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Estudo da suplementação de vitamina D em modelo experimental de diabetes mellitus / Study of vitamin D in experimental diabetes mellitus

Bella, Leonardo Mendes 08 October 2014 (has links)
O diabetes mellitus (DM) é uma doença com prevalência e morbidade elevadas em todo o mundo, sendo que o DM1 é responsável por 5-10% dos casos. A vitamina D, hormônio de ação pleiotrópica, pode melhorar o curso do DM1, embora os mecanismos não estejam completamente elucidados. Dessa forma, ampliar o conhecimento sobre a ação desse hormônio pode auxiliar no prognóstico, bem como na compreensão dos possíveis mecanismos envolvidos na prevenção do DM. Neste trabalho, foram avaliados os efeitos fisiológicos da suplementação de vitamina D (800 UI/dia/sete dias; via oral) em camundongos machos (n=31; linhagem C57BL/6) distribuídos em quatro grupos: Controle + Água (CA; n=9); Controle + Vitamina D (CV; n=9); Diabético + Água (DA; n=6) e Diabético + Vitamina D (DV; n=7). Os camundongos tornados diabéticos (aloxana, 60 mg/Kg, intravenosa), quando comparados aos controles, exibiram redução do peso corporal e concentrações plasmáticas de glicose mais elevadas durante o período experimental de 10 dias (características do estado insulinopênico). Entretanto, a suplementação com vitamina D não alterou essa condição. Camundongos tornados diabéticos, em relação aos controles, exibiram redução do peso corporal (p<0,05) e concentrações plasmáticas de glicose (p<0,001) mais elevadas durante o período experimental. Animais suplementados com vitamina D apresentaram, em relação aos controles, níveis de 25(OH)D mais elevados (CA vs CV, p<0,001; DA vs DV, p<0,001). Níveis séricos maiores de ureia (CA vs DA, p<0,05; CA vs DV, p<0,01; CV vs DA, p<0,05; CV vs DV, p<0,01) e creatinina (CA vs DA, p<0,001; CA vs DV, p<0,001; CV vs DA, p<0,001; CV vs DV, p<0,001), espessamento da cápsula de Bowman, hipertrofia glomerular e destruição de hepatócitos foram observados em camundongos diabéticos em relação aos controles. Entretanto, a suplementação com vitamina D não alterou estas condições. O grupo DA apresentou menor nível sérico de albumina em relação aos grupos CA (p<0,05) e CV (p<0,05); níveis inferiores de hemoglobina (p<0,05) e hematócrito (p<0,05) em relação ao grupo DV; e menor leucometria (p<0,05) e mononucleares sanguíneos (p<0,05) em relação ao grupo CA. Os resultados sugerem que a vitamina D possa influenciar a resposta imunológica em animais diabéticos, modulando hematócrito, hemoglobina, bem como os níveis séricos de albumina / Diabetes mellitus (DM) is a disease with high prevalence and morbidity worldwide, and the DM1 is responsible for 5-10% of cases. The vitamin D hormone pleiotropic action, can improve the course of T1DM, although the mechanisms are not fully elucidated. Thus, better understanding the action of this hormone can aid in prognosis as well as in understanding the possible mechanisms involved in the prevention of diabetes. We evaluated the physiological effects of vitamin D (800 IU/day/seven days, v.o.) in male mice (n=31, C57BL/6 strain) divided into four groups: Control + Water (CW, n=9); Control Vitamin D + (CV n=9); Diabetic + Water (DW, n=6) Diabetic + Vitamin D (VD, n=7). The mice induced-diabetes by alloxan (60 mg/kg, i.v.), when compared to controls, exhibited reduced body weight and plasma glucose concentrations were higher during the experimental period of 10 days (features insulinopenic state). However, vitamin D supplementation did not alter this condition. Diabetic mice, compared to controls, exhibited reduced body weight (p<0,05) and plasma glucose concentrations (p <0.001) higher during the trial period. Animals supplemented with vitamin D showed higher levels of 25 (OH) D than controls (CW vs CV, p <0,001; DW vs DV, p<0,001). Higher serum urea (CW vs. DW, p <0,05; CW vs DV, p <0,01; CV vs DA, p <0,05; CV vs DV, p <0,01) and creatinine (CW vs. DW, p <0,001; CW vs DV, p <0,001; CV vs DW, p <0,001; CV vs DW, p <0,001), thickening of Bowman\'s capsule, glomerular hypertrophy and destruction of hepatocytes were observed in diabetic mice compared to controls. However, vitamin D supplementation did not alter these conditions. The DW group showed lower serum albumin compared to CW (p<0,05) and CV (p<0,05) groups; lower hemoglobin (p<0,05) and hematocrit (p <0,05) compared to the DV group; and lower leukocyte counts compared to CW (p <0,05) and mononuclear blood (p <0,05) compared to the CW group. The results suggest that Vitamin D may influence the immune response in diabetic animals, modulating hematocrit, hemoglobin and serum albumin
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Estudo da suplementação de vitamina D em modelo experimental de diabetes mellitus / Study of vitamin D in experimental diabetes mellitus

Leonardo Mendes Bella 08 October 2014 (has links)
O diabetes mellitus (DM) é uma doença com prevalência e morbidade elevadas em todo o mundo, sendo que o DM1 é responsável por 5-10% dos casos. A vitamina D, hormônio de ação pleiotrópica, pode melhorar o curso do DM1, embora os mecanismos não estejam completamente elucidados. Dessa forma, ampliar o conhecimento sobre a ação desse hormônio pode auxiliar no prognóstico, bem como na compreensão dos possíveis mecanismos envolvidos na prevenção do DM. Neste trabalho, foram avaliados os efeitos fisiológicos da suplementação de vitamina D (800 UI/dia/sete dias; via oral) em camundongos machos (n=31; linhagem C57BL/6) distribuídos em quatro grupos: Controle + Água (CA; n=9); Controle + Vitamina D (CV; n=9); Diabético + Água (DA; n=6) e Diabético + Vitamina D (DV; n=7). Os camundongos tornados diabéticos (aloxana, 60 mg/Kg, intravenosa), quando comparados aos controles, exibiram redução do peso corporal e concentrações plasmáticas de glicose mais elevadas durante o período experimental de 10 dias (características do estado insulinopênico). Entretanto, a suplementação com vitamina D não alterou essa condição. Camundongos tornados diabéticos, em relação aos controles, exibiram redução do peso corporal (p<0,05) e concentrações plasmáticas de glicose (p<0,001) mais elevadas durante o período experimental. Animais suplementados com vitamina D apresentaram, em relação aos controles, níveis de 25(OH)D mais elevados (CA vs CV, p<0,001; DA vs DV, p<0,001). Níveis séricos maiores de ureia (CA vs DA, p<0,05; CA vs DV, p<0,01; CV vs DA, p<0,05; CV vs DV, p<0,01) e creatinina (CA vs DA, p<0,001; CA vs DV, p<0,001; CV vs DA, p<0,001; CV vs DV, p<0,001), espessamento da cápsula de Bowman, hipertrofia glomerular e destruição de hepatócitos foram observados em camundongos diabéticos em relação aos controles. Entretanto, a suplementação com vitamina D não alterou estas condições. O grupo DA apresentou menor nível sérico de albumina em relação aos grupos CA (p<0,05) e CV (p<0,05); níveis inferiores de hemoglobina (p<0,05) e hematócrito (p<0,05) em relação ao grupo DV; e menor leucometria (p<0,05) e mononucleares sanguíneos (p<0,05) em relação ao grupo CA. Os resultados sugerem que a vitamina D possa influenciar a resposta imunológica em animais diabéticos, modulando hematócrito, hemoglobina, bem como os níveis séricos de albumina / Diabetes mellitus (DM) is a disease with high prevalence and morbidity worldwide, and the DM1 is responsible for 5-10% of cases. The vitamin D hormone pleiotropic action, can improve the course of T1DM, although the mechanisms are not fully elucidated. Thus, better understanding the action of this hormone can aid in prognosis as well as in understanding the possible mechanisms involved in the prevention of diabetes. We evaluated the physiological effects of vitamin D (800 IU/day/seven days, v.o.) in male mice (n=31, C57BL/6 strain) divided into four groups: Control + Water (CW, n=9); Control Vitamin D + (CV n=9); Diabetic + Water (DW, n=6) Diabetic + Vitamin D (VD, n=7). The mice induced-diabetes by alloxan (60 mg/kg, i.v.), when compared to controls, exhibited reduced body weight and plasma glucose concentrations were higher during the experimental period of 10 days (features insulinopenic state). However, vitamin D supplementation did not alter this condition. Diabetic mice, compared to controls, exhibited reduced body weight (p<0,05) and plasma glucose concentrations (p <0.001) higher during the trial period. Animals supplemented with vitamin D showed higher levels of 25 (OH) D than controls (CW vs CV, p <0,001; DW vs DV, p<0,001). Higher serum urea (CW vs. DW, p <0,05; CW vs DV, p <0,01; CV vs DA, p <0,05; CV vs DV, p <0,01) and creatinine (CW vs. DW, p <0,001; CW vs DV, p <0,001; CV vs DW, p <0,001; CV vs DW, p <0,001), thickening of Bowman\'s capsule, glomerular hypertrophy and destruction of hepatocytes were observed in diabetic mice compared to controls. However, vitamin D supplementation did not alter these conditions. The DW group showed lower serum albumin compared to CW (p<0,05) and CV (p<0,05) groups; lower hemoglobin (p<0,05) and hematocrit (p <0,05) compared to the DV group; and lower leukocyte counts compared to CW (p <0,05) and mononuclear blood (p <0,05) compared to the CW group. The results suggest that Vitamin D may influence the immune response in diabetic animals, modulating hematocrit, hemoglobin and serum albumin
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Efeitos da suplementação com vitamina D e cálcio sobre o metabolismo mineral e sobre parâmetros da função neuromuscular em idosos institucionalizados / Effects of cholecalciferol and calcium supplementation on mineral metabolism and on neuromuscular function in Brazilian institutionalized elderly people

Pedrosa-Castro, Marcia Alessandra Carneiro [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:44:43Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Objetivos: Avaliar os efeitos de 6 meses de suplementação com colecalciferol e cálcio sobre o metabolismo mineral e sobre os parâmetros de força muscular de membros inferiores, oscilação postural e mobilidade funcional. Desenho do Estudo: Ensaio clínico prospectivo, randomizado, duplo-cego, placebocontrolado. Local de realização: Duas instituições de longa permanência para idosos, em São Paulo - SP, Brasil. Participantes: 56 idosos de ambos os sexos (12 homens e 44 mulheres), com 60 anos de idade ou mais (mediana=77,6; limites=62-94 anos). Métodos: Os pacientes foram randomizados em Grupo-Ca (n=28) para placebo, ou Grupo-Ca+D (n=28) para colecalciferol. Todos os participantes receberam 1000 mg/dia de cálcio. O Grupo-Ca+D recebeu colecalciferol oral nas doses de 150.000 UI/ mês durante os 2 primeiros meses de estudo e 90.000 UI/mês nos 4 meses subseqüentes, correspondendo a uma dose mensal de 3670 UI/dia em média, de Dezembro-2004 a Maio-2005. Níveis séricos de 25-Hidroxivitamina D (25OHD), paratormônio intacto (PTH) e cálcio foram mensurados no início do estudo (M1), 2 meses (M2) e 6 meses (M3) após tratamento. Os testes neuromusculares foram realizados antes do início da intervenção e repetidos após o fim do tratamento. A força muscular dos membros inferiores foi avaliada através de um índice de força muscular (IFM), incluindo a força dos músculos flexores do quadril e extensores do joelho, mensurada por dinamômetro mecânico portátil. Para avaliar a oscilação postural foi criado um índice (IOP) a partir da mensuração da oscilação do corpo nos diâmetros sagital e frontal ao nível da cintura. A mobilidade funcional foi mensurada através dos testes “Timed Up&Go” (TUG) e alcance funcional (TAF). Resultados: A 25OHD sérica aumentou em ambos os grupos no M2, porém mais no Grupo-Ca+D do que no Grupo-Ca (OR=2,2; 95%IC=1,98-2,4 vs. OR=1,76; 95%IC=1.55-1.99, respectivamente). No M3, os níveis de 25OHD declinaram apenas no Grupo-Ca, contudo, o PTH sérico diminuiu no M2 (p<0.0001) e retornou aos valores basais no M3 (p<0.0001) igualmente nos dois grupos. Antes do tratamento, deficiência/insuficiência de 25OHD (<50 nmol/L) afetava 67,9% do total de participantes. No M3, nenhum paciente do Grupo-Ca+D, mas 40% dos pacientes do Grupo-Ca tinham deficiência/insuficiência de 25OHD. Hipercalcemia não foi detectada em nenhum paciente. Apenas no Grupo-Ca+D, o IFM teve um aumento de 20% no M3 (OR=1,20; 95%IC=1,12-1,29), enquanto que IOP e TAF aumentaram igualmente nos dois grupos, provavelmente porque os pacientes de ambos os grupos aumentaram sua exposição solar durante o verão. Conclusões: A suplementação com colecalciferol e cálcio foi segura e efetiva em aumentar os níveis séricos de 25OHD, reduzir a prevalência de deficiência/insuficiência de 25OHD e aumentar a força muscular de membros inferiores nos idosos do grupo tratado. Palavras-chave: 25-Hidroxivitamina D, colecalciferol, idosos, força muscular, oscilação postural, mobilidade funcional. / Objectives: To assess the effects of a 6-month supplementation with vitamin D and calcium on mineral metabolism and parameters of lower-extremity muscle-strength, body sway (BS) and functional mobility, measured by the Functional Reach Test (FRT) and Timed Up&Go test (TUG). Design: Prospective, double-blind, placebo-controlled trial. Setting: Institutionalized elderly of two long-stay geriatric care units of São Paulo-SP, Brazil. Participants: 56 elderly volunteers of both genders (12 men and 44 women) of ages 60 and older (median=77.6; range=62-94 years). Methods: Subjects were randomized into a Ca-group (n=28) to receive placebo or a Ca+D-group (n=28) to receive cholecalciferol. All participants received 1,000 mg/day of calcium. Laboratory measurements were performed at baseline (M1), 2 moths (M2) and 6 months (M3) after intervention. The Ca+D-group received oral cholecalciferol on a monthly basis (3670 IU/day on average, from December-2004 to May-2005). Neuromuscular measurements were performed at baseline and 6 months. Results: Serum 25(OH)D increased in both groups at M2, but more so in the Ca+Dgroup than in the Ca-group (OR=2.2, 95%CI=1.98-2.4 vs. OR=1.76, 95%CI=1.55- 1.99, respectively). At M3, 25(OH)D levels declined only in the Ca-group. Nevertheless, serum PTH diminished at M2 (p<0.0001) and went back to baseline levels at M3 (p<0.0001) equally in both groups. Before treatment, 25(OH)D deficiency/insufficiency (<50 nmol/liter) affected 67.9% of the entire group. At M3, no patient in the Ca+D-group, but 40% of the Ca-group patients had 25(OH)D deficiency/insufficiency. Hypercalcemia was not detected at any time. The odds of improving lower-extremity muscle strength increased by 20% (OR=1.20, 95%CI=1.12-1.29) only in the Ca+D-group, whereas BS and FRT increased equally in both groups, probably because the study was conducted during the summer. Conclusions: The supplementation with calcium and supra-physiological doses of cholecalciferol was safe and effective in enhancing 25(OH)D levels, reducing the prevalence of 25(OH)D insufficiency, and increasing lower-extremity muscle strength in institutionalized elderly. / FAPESP: 03/13194-6 / BV UNIFESP: Teses e dissertações

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