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Família, gênero e empresa: o comércio no Bairro de São JoséGrazia Cribari Cardoso, Maria January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Neste trabalho tematizamos a influência das bases culturais na organização de
uma pequena empresa comercial de confecções, situada no bairro de São José Recife. A
cultura é aqui entendida como um sistema simbólico cujas interpretações moldam a ação
dos atores sociais e informam sobre os acontecimentos. O comércio varejista local é
formado por pequenas empresas familiares gerenciadas segundo modelos tradicionais de
hierarquia e autoridade. Tal como outros estabelecimentos comerciais do bairro, a empresa
volta-se ao atendimento da demanda de populações de baixa renda. A pesquisa empírica foi
elaborada por meio da observação participante e da realização de entrevistas com
funcionários e proprietários da loja. Da análise das relações de trabalho no contexto,
constatamos uma estruturação hierárquica que coloca homens e mulheres em posições
antagônicas. As concepções de mundo dos agentes pesquisados, especialmente suas
noções de família e gênero, modelam a organização da empresa, de modo que formas
tradicionais de dominação masculina se fazem presentes no ambiente de trabalho.
Percebemos também que não existe uma concepção unitária de família entre os
pesquisados. Por outro lado, a dominação masculina e a dimensão da opressão/dominação
seguem existindo como categorias que informam sobre o mundo social
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As cores da amizade na escrita epistolar de Anita Malfatti, Oneyda Alvarenga, Henriquetta Lisboa e Mario de AndradeIonta, Marilda Aparecida 03 August 2018 (has links)
Orientador: Luiza Margareth Rago / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-03T19:22:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Doutorado
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Estudos de aspectos da lingua Kaiabi(Tupi)Souza, Patricia de Oliveira Borges e 03 August 2018 (has links)
Orientador: Lucy Seki / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-03T20:45:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Mestrado
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Retórica e multimodalidade do Powerpoint educativoRegina Ferraz Vieira, Ana 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco / Neste início de século, as Apresentações em PowerPoint configuram-se como
documentos complexos, sofisticados em termos de layout e cada vez mais
disseminados em resposta a um novo cenário tecnológico e, particularmente,
às novas versões do PowerPoint® lançadas sucessivamente desde 1984,
quando o Presenter inaugurou o mercado e o uso de softwares de
apresentação multimídia. A Apresentação em PowerPoint emergiu como
gênero essencialmente ligado ao mundo do trabalho e às novas tecnologias,
caracterizando-se por integrar imagens, palavras e outros elementos gráficos
ou sonoros que se combinam e cooperam entre si no espaço da página para
criar significados. Com o mesmo vigor que conquistam usuários há 27 anos, o
software PowerPoint® e as onipresentes Apresentações em PowerPoint
suscitam polêmicas ou questões de naturezas diversas em esferas diversas,
inclusive no âmbito do ensino que põem em dúvida o seu valor pedagógico.
Este estudo investiga a organização retórica de Apresentações em PowerPoint
disponibilizadas em domínio público na Internet e particularmente voltadas para
o ensino, ou PowerPoints Educativos, ancorando-se nas perspectivas dos
estudos retóricos de gênero (MILLER, 2009; BAZERMAN, 2005); da
multimodalidade na semiótica social (KRESS e VAN LEEUWEN, 2006; VAN
LEEUWEN, 2005) e da Teoria da Estrutura Retórica TER (MANN e
TABOADA, 2009; MANN, MATTHIESSEN e THOMPSON, 1992; MANN e
THOMPSON, 1988) e aplicando o framework de John Bateman (2008) para
análise de documentos multimodais. Os resultados sinalizam que os
PowerPoints Educativos: a) variam dentro de um continuum entre um maior ou
menor uso de recursos visuais na realização de sua organização retórica; b)
apresentam de forma recorrente uma estrutura retórica centrada em relações
que refletem o caráter pedagógico do gênero, sobretudo as de elaboração; e,
finalmente, c) variam quanto à intensidade de uso do layout como recurso
semiótico em si que sugere propósitos retóricos específicos
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Em defesa da família: Representação de família em dois jornais de recife (1937-1945).de Oliveira Reis Marques Freire, Thiago 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Esta dissertação analisa a forma como a família foi representada, por setores
conservadores e governistas, na imprensa recifense durante o período de 1937 a
1945. Pretendemos mostrar que os textos conservadores relativos à família não têm
nela o foco de seus interesses. Visavam mais a defesa da ordem, do regime político
vigente, do que da família propriamente dita. Para isso, estudamos textos publicados
em dois jornais de Recife: o Jornal do Commercio e a Folha da Manhã. O último
continha uma coluna diária do interventor de Pernambuco, Agamenon Magalhães.
Esse jornal possuía visível função doutrinária e foi bastante importante em nossa
pesquisa, posto que buscávamos entender o discurso sobre família de uma parcela
da sociedade da qual o interventor fazia parte. Assim, estudamos o discurso sobre
família e não a família em si. Buscamos entender que interesses produziram,
durante o Estado Novo, o discurso da família ameaçada
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As mulheres na escrita dos homens: representações de corpo e gênero na imprensa do Recife nos anos vinte.Conceição Silva Barros, Natália January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Como as revistas e jornais dos anos 1920, no Recife, realizaram a construção de um
mundo feminino e de um mundo masculino considerados como naturais aos
olhos dos contemporâneos e mesmo dos historiadores e historiadoras? Esta é a
questão norteadora desta pesquisa. Os embates empreendidos na definição dos
gêneros, o papel fundamental da imprensa, do cinema e da publicidade na
construção de representações sociais de homens e mulheres são analisados nesta
dissertação. Trabalhamos com os discursos divulgados pela imprensa, mas, também
com descrições da vida urbana trazidas por memorialistas e cronistas que nos falam
de muitas práticas cotidianas. A imprensa nesse período tem uma grande relevância
na organização da cidade, apontando espaços para cada um dos gêneros e
nomeando-os segundo o comportamento desempenhado por homens e mulheres.
Controlará imagens e discurso e até desejos e ações. Tendo isto em vista,
perseguimos as práticas femininas e masculinas que mobilizaram a imprensa do
período. Também investigamos a cultura corporal exigida de cada gênero no Recife
e os horizontes morais e sociais prescritos. A proposta então deste estudo foi
contribuir para uma história das práticas de nomeação, problematizando a imprensa
como uma prática cultural geradora de uma multiplicidade de representações, de
nomeações e percepções do mundo e também provocadora de ações nos sujeitos
envolvidos. Pois entendemos que nomear os sujeitos e o mundo é, sobretudo,
instituir hierarquias e delimitações sociais
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Relações de gênero: as formas de enunciação da identidade da mulher na mídia jornalísticaSANTOS, Marcelo Bernado Dos 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / O presente trabalho tem por objetivo fazer uma análise enunciativo-discursiva acerca de
como se constrói a identidade feminina nos discursos sobre a mulher, veiculados por
diferentes esferas de atividades sociais, nos principais jornais de quatro capitais da
região nordeste, mais especificamente no espaço destinado a matérias de opinião.
Considerando que o jornal, ao conceder espaço para a veiculação de diferentes
opiniões que expressam os acentos apreciativos de tais esferas, dá visibilidade a estas
esferas, possibilitando que as mesmas exponham seus pontos de vistas, informem e
formem a opinião pública, foram também analisadas as questões éticas implicadas nos
sentidos produzidos nos discursos que têm como eixos temáticos norteadores, os atos
éticos dignidade, justiça e liberdade. Os corpora foram constituídos por noventa e sete
textos entre editoriais e textos de opinião publicados em seis jornais de quatro
capitais da Região Nordeste, sendo dois de Recife - PE (Diário de Pernambuco e Jornal
do Commercio), dois de João Pessoa - PB (O Norte e Correio da Paraíba), um de
Maceió - AL (Gazeta de Alagoas) e um de Fortaleza - CE (Diário do Nordeste). Foram
selecionados aqueles textos que tratam diretamente da temática feminina na data de
comemoração do Dia Internacional da Mulher. Estes textos foram classificados e
distribuídos em oito variáveis: Esfera da Política (T1), Esfera Jornalística (T2), Esfera
Acadêmica (T3), Esfera Jurídica (T4), Esfera Religiosa (T5), Esfera do Senso Comum
(T6), Esfera dos Movimentos Sociais (T7) e Esfera da Saúde (T8). Os corpora dessas
variáveis, submetidos a um processamento estatístico-matemático informatizado
(Programa STABLEX), foram descritos e interpretados por abordagens
quantiqualitativas: (1) Método de Análise Lexical, Textual e Discursivo de Camlong
(1996), (2) Teoria Filosófica-Dialógica Bakhtiniana, incluindo conceitos como Ato Ético,
Dialogismo, Acento Apreciativo; e (3) abordagens teóricas acerca das relações de
Gênero e de Identidade. Conclui-se que as esferas de atividades sociais analisadas
constroem uma dupla identidade para a mulher: (1) a da mulher emancipada, que é
reconhecida por sua força e coragem nas conquistas de seus direitos, nas suas lutas
para mudar as desigualdades entre os sexos. Há o reconhecimento de sua ascensão,
cada vez maior no mercado de trabalho, sendo caracterizada como ativa, participativa,
dinâmica, autônoma, independente do sexo oposto, protagonista de suas próprias
ações. Ainda assim, destacando-se as características opostas às do homem, as quais
limitam sua atuação no espaço público. E uma outra identidade (2): a da mulher
vitimizada, tanto pelos atos de violência masculina de força física como simbólica. A
oposição ao homem ocorre no campo da política, no aspecto moral de conduta e ação.
Ao mesmo tempo a política é apontada como um espaço não adequado para a mulher
em decorrência de suas qualidades morais, fazendo retornar ao lar, onde sua moral
estaria preservada. A conquista da liberdade configura, para a mulher, a sua autonomia
em relação às suas próprias escolhas. A identidade da mulher é construída, pois, no
embate dialógico de acentos apreciativos que ora configuram imagens femininas
antagônicas, ora se complementam, na medida em que estas imagens compõem a
própria heterogeneidade da identidade da mulher que está sendo construída. Concluise
também que o jornal age eticamente ao promover a discussão entre as diversas
posições axiológicas construídas nas diferentes esferas; posições que ora convergem
ora divergem do caminho que a mulher tem percorrido para a constituição de sua
identidade na sociedade
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Relações de gênero: as formas de enunciação da identidade da mulher na mídia jornalísticaSANTOS, Marcelo Bernardo dos 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / O presente trabalho tem por objetivo fazer uma análise enunciativo-discursiva acerca de
como se constrói a identidade feminina nos discursos sobre a mulher, veiculados por
diferentes esferas de atividades sociais, nos principais jornais de quatro capitais da
região nordeste, mais especificamente no espaço destinado a matérias de opinião.
Considerando que o jornal, ao conceder espaço para a veiculação de diferentes
opiniões que expressam os acentos apreciativos de tais esferas, dá visibilidade a estas
esferas, possibilitando que as mesmas exponham seus pontos de vistas, informem e
formem a opinião pública, foram também analisadas as questões éticas implicadas nos
sentidos produzidos nos discursos que têm como eixos temáticos norteadores, os atos
éticos dignidade, justiça e liberdade. Os corpora foram constituídos por noventa e sete
textos entre editoriais e textos de opinião publicados em seis jornais de quatro
capitais da Região Nordeste, sendo dois de Recife - PE (Diário de Pernambuco e Jornal
do Commercio), dois de João Pessoa - PB (O Norte e Correio da Paraíba), um de
Maceió - AL (Gazeta de Alagoas) e um de Fortaleza - CE (Diário do Nordeste). Foram
selecionados aqueles textos que tratam diretamente da temática feminina na data de
comemoração do Dia Internacional da Mulher. Estes textos foram classificados e
distribuídos em oito variáveis: Esfera da Política (T1), Esfera Jornalística (T2), Esfera
Acadêmica (T3), Esfera Jurídica (T4), Esfera Religiosa (T5), Esfera do Senso Comum
(T6), Esfera dos Movimentos Sociais (T7) e Esfera da Saúde (T8). Os corpora dessas
variáveis, submetidos a um processamento estatístico-matemático informatizado
(Programa STABLEX), foram descritos e interpretados por abordagens
quantiqualitativas: (1) Método de Análise Lexical, Textual e Discursivo de Camlong
(1996), (2) Teoria Filosófica-Dialógica Bakhtiniana, incluindo conceitos como Ato Ético,
Dialogismo, Acento Apreciativo; e (3) abordagens teóricas acerca das relações de
Gênero e de Identidade. Conclui-se que as esferas de atividades sociais analisadas
constroem uma dupla identidade para a mulher: (1) a da mulher emancipada, que é
reconhecida por sua força e coragem nas conquistas de seus direitos, nas suas lutas
para mudar as desigualdades entre os sexos. Há o reconhecimento de sua ascensão,
cada vez maior no mercado de trabalho, sendo caracterizada como ativa, participativa,
dinâmica, autônoma, independente do sexo oposto, protagonista de suas próprias
ações. Ainda assim, destacando-se as características opostas às do homem, as quais
limitam sua atuação no espaço público. E uma outra identidade (2): a da mulher
vitimizada, tanto pelos atos de violência masculina de força física como simbólica. A
oposição ao homem ocorre no campo da política, no aspecto moral de conduta e ação.
Ao mesmo tempo a política é apontada como um espaço não adequado para a mulher
em decorrência de suas qualidades morais, fazendo retornar ao lar, onde sua moral
estaria preservada. A conquista da liberdade configura, para a mulher, a sua autonomia
em relação às suas próprias escolhas. A identidade da mulher é construída, pois, no
embate dialógico de acentos apreciativos que ora configuram imagens femininas
antagônicas, ora se complementam, na medida em que estas imagens compõem a
própria heterogeneidade da identidade da mulher que está sendo construída. Concluise
também que o jornal age eticamente ao promover a discussão entre as diversas
posições axiológicas construídas nas diferentes esferas; posições que ora convergem
ora divergem do caminho que a mulher tem percorrido para a constituição de sua
identidade na sociedade
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Famílias e escritas: a prática discursivas dos literatos e as relações familiares em Teresina nas primeiras décadas do século XXVilarinho Castelo Branco, Pedro January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Este trabalho analisa a produção discursiva de um grupo de intelectuais piauienses que,
durante o século XX, orientaram sua escrita para uma ação modernizadora das noções de
família e de gênero. O principal argumento se organiza em torno da tese de que esta produção
discursiva buscava oferecer parâmetros culturais que favorecessem, por um lado, o
rompimento com uma mentalidade rural, fundada na oralidade, e, por outro, o surgimento de
novas práticas sociais, lastreadas numa relação estreita com a cultura escrita, com as
sociabilidades citadinas e com a escola. Trata-se, portanto, de um estudo sobre o esforço
discursivo dos literatos piauienses para, nas primeiras décadas do século XX, redefinirem as
identidades de gênero e as relações familiares, possibilitando uma nova maneira de relação
entre a sociedade piauiense e o mundo da cultura escrita
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Derrubando mitos - Alfonsina Storni e a reconstrução da identidade feminina no início do século XXOLIVEIRA, Karine Da Rocha 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Entre os séculos XIX e XX, a sociedade argentina vivenciou um
período de mudanças em diversos setores. Dentro das praticas culturais, a
modernidade proporcionou a diminuição do analfabetismo, mudanças na estrutura
dos jornais e revistas (que agora também eram lidos pelas massas urbanas) e a
profissionalização do ato de escrever poemas e romances. No entanto, estas
alterações não afetavam de maneira igual aos homens e mulheres. Entre estas,
poucas tinham acesso a universidade, suas leituras eram vigiadas e escrever ainda
era um ato que colocaria em perigo a honra da mulher. Apesar destas dificuldades,
alguns nomes femininos começaram a surgir: Victoria Ocampo, Nydia Lamarque,
Norah Lange e Alfonsina Storni. Nossa pesquisa tem como foco a poesia de
Alfonsina Storni, por conta de sua capacidade de transgressão. Membro de uma
família de imigrantes arruinados, Storni lutou contra as adversidades econômicas e
conseguiu se formar como professora. Feminista confessa, criou sozinha seu filho
na cidade de Buenos Aires, onde começou a escrever versos e crônicas que
denunciavam as injustiças sexogenêricas do patriarcalismo. Na vertente de combate
de sua obra poética podemos ler o chamado da modernidade e do feminismo para
uma consciência mais ampla das mulheres, suas conquistas de trabalho, sua
presença no espaço público e as alterações no lar. Ainda podemos encontrar na
poesia de Storni uma expressão nova do erotismo feminino dentro da literatura
argentina. Na sua poesia, fala abertamente do desejo carnal, do amor livre, gravidez,
menopausa e inversão dos papéis usuais na conquista amorosa. Por sua ousadia foi
vítima de vários preconceitos e sua obra permaneceu negligenciada durante
décadas. Alguns estudos estão sendo feitos por pesquisadoras na Argentina e EUA,
mas ainda não podemos encontrar um estudo mais aprofundado de sua obra
poética
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