• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 54
  • Tagged with
  • 54
  • 54
  • 40
  • 40
  • 16
  • 11
  • 7
  • 6
  • 6
  • 5
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
51

Geologia, geoquímica isotópica e aspectos metalogenéticos das rochas ígneas e mineralizações auríferas associadas - Região de Monte do Carmo - TO

SACHETT, Cleris Regina 27 December 1996 (has links)
Submitted by Rosana Moreira (rosanapsm@outlook.com) on 2018-09-28T18:40:26Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_GeologiaGeoquimicaIsotopica.pdf: 64951486 bytes, checksum: bae4ce844a5cbb52769e647aeaf8f959 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2018-10-01T12:45:50Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_GeologiaGeoquimicaIsotopica.pdf: 64951486 bytes, checksum: bae4ce844a5cbb52769e647aeaf8f959 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-01T12:45:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_GeologiaGeoquimicaIsotopica.pdf: 64951486 bytes, checksum: bae4ce844a5cbb52769e647aeaf8f959 (MD5) Previous issue date: 1996-12-27 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A região de Monte do Carmo localiza-se na porção centro-leste do estado do Tocantins e comporta em seu quadro geológico rochas da Suíte Lajeado, rochas vulcânicas ácidas, metassedimentos do Grupo Natividade e sedimentos de idades Fanerozóicas. Ocorrem ainda veios de quartzo portadores de mineralizações auríferas com diversos sulfetos associados cortando o Granito Lajeado, as vulcânicas e os metassedimentos do Grupo Natividade. A norte da cidade de Monte do Carmo ocorrem rochas vulcânicas ácidas representadas por riolitos, dacitos, riodacitos e piroclásticas ácidas. Esta unidade foi analisada através método Pb-Pb por evaporação em zircões da qual se obteve urna idade de 2138 ± 11 Ma (2a), também interpretada como a época de cristalização. A Suíte Lajeado, que aflora na região imediatamente a sul de Monte do Carmo, é constituída por granitos, granófiros bem como anfibólio granitos e leucogranitos subordinados. Zircões deste corpo foram analisados através do método Pb-Pb e forneceram uma idade de 2025 ± 26 Ma (2a). Este resultado foi interpretado como a época de cristalização do Granito Lajeado visto que as amostras analisadas eram provenientes de porções não deformadas do granito. Estas duas unidades são seccionadas por zonas de cisalhamento de dimensões métricas orientadas normalmente segundo a direção N-S, as quais comportam veios de quartzo acompanhados de mineralizações auríferas e fases sulfetadas. Nas rochas encaixantes são observadas marcantes modificações mineralógicas e texturais como recristalização, hidratação e neoformação de minerais. Amostras destes filonitos encaixantes foram analisadas através do método Rb-Sr e forneceram uma idade de 565 ± 43 Ma (2a). Com base em dados geológicos regionais que mostram a existência de magmatismo e tectonismo durante este período, bem como a intensa transformação a que foram submetidas as rochas analisadas interpretou-se este resultado como sendo a época da transformação das rochas. Conseqüentemente, obteve-se a época de implantação das zonas de cisalhamento e mineralizações associadas. Dentre os sulfetos que acompanham as mineralizações tem-se principalmente a galena e a pirita. Estes sulfetos foram analisados através do método Pb-Pb em minerais e forneceram composições isotópicas compatíveis com urna evolução durante o Proterozóico Superior a partir de fontes do Paleoproterozóico. A análise microtermométrica das inclusões dos veios de quartzo revelou a presença de dois fluidos distintos. Um fluido de composição carbônica a aquo-carbônica de baixa salinidade aprisionado nos estágios iniciais de formação dos veios a temperatura entre 250°C e 350°C a uma pressão de 2 a 3 Kbars. Com a evolução das zonas de cisalhamento os fluidos passaram a ser aquosos e mais salinos (equivalente em peso de NaCl superior a 22%) com a presença dos cátions Na, Ca que foram aprisionados a temperaturas entre 150°C e 200°C. Na área do Morro do Lajeado, localizado a cerca de 10Km de Porto Nacional ocorrem pequenos corpos de granitóides de composição tonalítica, que são intrusivos em seqüências vulcano-sedimentares. Zircões deste corpo foram também submetidos a análises Pb-Pb da qual se obteve uma idade de 2069 ± 76 Ma (2a). No entanto, nesta análise não obteve-se um platô de idade bem definido, com algumas idades bastante superiores a média (2538 ± 207 Ma), o que faz com que este resultado seja considerado apenas como a idade mínima de cristalização do Granitóide Torre. / The region of Monte do Carmo is located in the middle east portion of the Tocantins state and comprises in its geologic view, rocks from the Lajeado Granite, acid volcanics, metasediments of the Natividade Group and sediments of Phanerozoic age. It consists yet of quartz veins gold bearing mineralizations with several associated sulfides cross-cutting the Lajeado Granite, the volcanics and the metasediments of the Natividade Group. Acid volcanic rocks represented by rhyolite, dacites, rhyodacites and acid pyroclastics occur in the northern part of the Monte do Carmo town. This unity was analised by the Pb-Pb method with zircons vaporization, from which was obtained an age of 2138±11 Ma (2a), also interpreted as the crystallization epoch. The Lajeado Granite, which readly outcrops in the south region of Monte do Carmo, consists of granites, granophyres, as well as amphibole bearing gravite and subordinated leucogranite. Zircons from this body were analysed through the Pb-Pb method and provided an age of 2025±26 Ma (2a). This result was interpreted as the crystallization epoch of the Lajeado Granite inasmuch as the analised samples carne from non-deformed portions of the grafite. These two unities are seccionated by metric shear zones, commonly orientated in the N-S direction, with auriferous quartz veins and sulfide mineralizations. Markable mineralogical and textural transformations of the minerais occur in the wall rock. Samples from these phylonites were analysed through the Rb-Sr method and provided an age of 565±43 Ma (2a). On the basis of regional geologic data, which show the existence of magmatism and tectonism during this period, as well as an intense transformation on the analised rocks, this result was interpretated as the epoch of rocks transformation. Thus, the epochs of the shear zones development and related mineralizations were determined. Within the associated sulfide mineralizations are galena and pyrite. These sulfides were analised through the Pb-Pb method in minerais and yielded the isotopic compositions compatible with an Upper Proterozoic evolution from sources of the Lower Proterozoic. The microthermometric analyses of the quartz veins related inclusions revealed the existence of two kinds of fluids. An aqueous-carbonic fluid with low salinity was trapped in the earliest stages of formation of the veins in a temperature between 250 and 350°C and pressure of 2-3 Kb. With the evolvement of the shear zones, the fluids became more aqueous and more saline (22% weight NaC1), with the existence of the Na and Ca cations that were trapped in the temperatures between 150 and 200°C. In the Morro Lajeado arca localized 10 Km from the Porto Nacional town, small tonalitic bodies occur intrusives in the volcano-sedimentary sequence. Zircon from these granitoids also underwent Pb-Pb analyses, from which was obtained an age of 2069 ± 76 Ma (2a). These analyses however did not yield a well defined plateau, and some ages were much superiors than the average age 2538 ± 207 Ma (2a), what leads to consider this result as a minimum crystallization age to the Granitoid Torres.
52

Estratigrafia de dunas costeiras de Salinópolis/PA em associação com variações pluviométricas

LEITE, Wladson da Silva 24 September 2010 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2012-04-10T21:20:31Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_EstratigrafiaDunasCosteiras.pdf: 4308688 bytes, checksum: b494eccd8bfc2c776f8c4920009568d5 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos(edisangela@ufpa.br) on 2012-04-10T21:22:49Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_EstratigrafiaDunasCosteiras.pdf: 4308688 bytes, checksum: b494eccd8bfc2c776f8c4920009568d5 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-04-10T21:22:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_EstratigrafiaDunasCosteiras.pdf: 4308688 bytes, checksum: b494eccd8bfc2c776f8c4920009568d5 (MD5) Previous issue date: 2010 / O presente estudo foi realizado no município de Salinópolis, nas praias de Atalaia e Maçarico (PA/Brasil), com o objetivo de se obter um panorama morfo-estratigráfico das dunas costeiras e sua evolução recente na área, avaliando também as correlações com variações climáticas no Holoceno tardio. Na área de estudo foram realizados trabalhos nas dunas transversais e nas dunas parabólicas utilizando-se principalmente perfilagem geofísica com Radar de Penetração no Solo (GPR), sondagens, análises granulométricas e datações. Foi utilizado o sistema GPR digital SIR-2000 com uma antena de 200 MHz, para se obter a estratigrafia dos depósitos dunares, identificando suas fácies estratigráficas e possíveis reativações destas dunas em tempos pretéritos. Testemunhos de sedimentos foram coletados a partir de um sistema de trado manual para complementação, obtenção de material para análises e datações, especialmente nos locais onde os registros de GPR, e consequentemente a estratigrafia, se mostraram interessantes. Na Praia do Maçarico foram identificadas duas cristas de dunas frontais principais, com idades de 69 e 80 anos respectivamente com uma taxa média de progradação de 6 metros/ano. Na praia do Atalaia o cenário apresenta-se com caráter mais transgressivo, onde se observou uma feição provavelmente pleistocênica, embora a datação obtida indique uma idade de apenas 58 anos. A duna parabólica investigada nessa área revelou uma migração da ordem de 4 metros/ano, semelhante à taxa observada na praia do Maçarico e possivelmente correspondendo a fases anuais de migração, que ocorreriam durante o período seco e de ventos mais fortes. A estratigrafia das dunas na área de estudo mostra uma correspondência com as oscilações climáticas sazonais de pluviosidade e ventos, seu uso é de grande potencial para estudos climáticos. / The present study was carried out at Salinópolis covering the Atalaia and Maçarico beaches (PA/North Brazil) to obtain a morpho-stratigraphic overview of the local coastal dunes and their evolution in Late Holocene, considering also climatic oscillations. Ground Penetrating Radar (GPR), auger coring, granulometric analysis and dating were used. The GPR-system SIR-2000 with a 400MHz antenna was used to reveal dune stratigraphy, including sedimentary facies and reactivation surfaces. At key-points of profiles sediment cores were obtained to proper interpretation of radargrams and sediment samples collection for grain size analysis and optical dating. At the Maçarico beach two main foredune crests were identified and dated at 69 and 80 years B.P. revealing a progradation rate of around 6 meters/year. The Atalaia beach presented a transgressive scenario, including retrogradation of the Holocene beach over older sediment layers, which include a feature interpreted as of Pleistocene age, although optical dating indicates an age of only 58 years B.P. due to actual sun light exposition. There, a parabolic dune was investigated and had revealed a migration rate of around 4 meters/year, where the reflectors indicate annual episodes of migration, possibly corresponding to the seasonal cycles of dryer periods and stronger winds. The general stratigraphy of the area seems to be a good tool for further studies on climate for the region, due to its good correlation with seasonal climatic patterns and long term register.
53

Fácies, petrografia e geoquímica da Formação Codó neo-aptiano, bacia de São Luís - Grajaú

PAZ, Jackson Douglas Silva da January 2005 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-04-27T13:20:01Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_FaciesPetrografiaGeoquimica.pdf: 18737546 bytes, checksum: 5dc22dc33bda0dbffcb6102df49fd0f3 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-05-02T21:45:08Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_FaciesPetrografiaGeoquimica.pdf: 18737546 bytes, checksum: 5dc22dc33bda0dbffcb6102df49fd0f3 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-02T21:45:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_FaciesPetrografiaGeoquimica.pdf: 18737546 bytes, checksum: 5dc22dc33bda0dbffcb6102df49fd0f3 (MD5) Previous issue date: 2005 / A Formação Codó, objeto deste estudo, corresponde a uma unidade geológica neoaptiana bem conhecida por ser o único registro exposto de rochas desta idade na margem equatorial brasileira. Esta formação, constituída de folhelhos betuminosos, calcários e evaporitos, é particularmente bem exposta nas bordas sul e leste da Bacia de São Luís-Grajaú, MA, áreas aqui investigadas com o intuito: 1. de aprimorar o entendimento do sistema deposicional, discutindo-se a hipótese de formação em ambientes lacustres; e 2. reconstituir as condições paleohidrológicas com base na integração de dados faciológicos, estratigráficos, petrográficos e isotópicos (C, O, Sr e S). Os dados de campo confirmaram sistema lacustre para a área de Codó, onde se desenvolveram lagos salinos, estáveis, bem estratificados, e com períodos de fechamento, quando prevaleceram condições anóxicas acompanhadas pela precipitação de sais em subambientes de lago central. Na região de Grajaú, por outro lado, prevaleceram condições mais efêmeras, com desenvolvimento de complexo de sabkha/saline pan, e precipitação de evaporitos principalmente nas margens do sistema, sob condições de salinas marginais e de planícies lamosas. Os estudos faciológico e estratigráfico mostraram, também, que a Formação Codó em ambas as áreas estudadas está organizada em ciclos de arrasamento ascendente, que registram a progradação de depósitos de lago marginal sobre os de lago central. Três categorias de ciclos foram distinguidos, designados aqui de inferior, intermediário, e superior. Os ciclos de ordem inferior, de espessuras variando entre milímetros a poucos centímetros, são formados por depósitos com acamamentos constituídos de um dos seguintes arranjos litológicos: a) folhelho negro betuminoso e evaporito; b) folhelho negro betuminoso e calcimudstone; c) folhelho negro betuminoso e packstone-wackestone peloidal; d) folhelho cinza-esverdeado e calcimudstone; e) folhelho cinza-esverdeado e packstone-wackestone peloidal; f) folhelho cinza-esverdeado e packstone-wackestone ostracodal; ou g) grainstone-wackestone ostracodal e/ou calcimudstone com tapetes criptomicrobiais e packstone ooidal-pisoidal. Estes ciclos são atribuídos a depósitos sazonais, tendo em vista as suas espessuras regulares na escala milimétrica, típicas de depósitos climaticamente controlados. Os ciclos de ordem intermediária têm, em média, 1,7 m de espessura e são subdivididos por ciclos completos e incompletos. Ciclos completos são compostos de depósitos de lago central, que gradam para acima a depósitos de lago intermediário e marginal, sendo representados por dois tipos: ciclos com depósitos de lago central, constituídos por folhelhos e evaporitos (C1); e ciclos com depósitos de lago central, constituídos por folhelho cinza esverdeado (C2). Ciclos incompletos são formados por sucessões faciológicas onde pelo menos uma das associações de fácies está ausente. São também de dois tipos: ciclos com depósitos de lago central e intermediário (I1); e ciclos com depósitos de fácies de lago intermediário e central (I2). Os ciclos de ordem superior medem, em média, 5,2 m de espessura e consistem em quatro unidades deposicionais, limitadas por superfícies de descontinuidade, sendo internamente constituídas por ciclos intermediários, tanto completos quanto incompletos, e de distribuição variável em direção ao topo das seções. A unidade 1, mais inferior, está apenas parcialmente exposta, com 2,7 m de espessura em média, sendo formada por um intervalo constituído por ciclos I1 delgados. A unidade 2 tem, em média, 5,2 m de espessura e contem todos os tipos de ciclos, principalmente ciclos completos. A unidade 3, com 2,6 m de espessura em média, é constituída por quase 80% de ciclos I2. A unidade 4 apresenta 2,2 m de espessura média, inclui exclusivamente ciclos incompletos, embora a maior parte desta unidade tenha sido destruída pela formação do limite da seqüência aptiana. A caracterização sedimentar detalhada e o padrão de empilhamento dos ciclos de ordens intermediária e superior suportam gênese ligada à atividade tectônica sin-sedimentar. Isto é particularmente sugerido pela alta variabilidade de fácies, pela extensão lateral limitada, e por mudanças aleatórias na espessura e freqüência dos ciclos de ordem intermediária. Além disto, os quatro ciclos de ordem superior são correlacionáveis com zonas estratigráficas apresentando diferentes estilos de estruturas de deformação sin-sedimentar, atribuídos em trabalhos anteriores a atividades sísmicas sin-deposicionais. Portanto, os vários episódios de arrasamento do lago, registrados na Formação Codó pelos ciclos de ordem intermediária e superior, são atribuídos a flutuações no nível de água do lago promovidas por pulsos sísmicos contemporâneos à sedimentação. A análise petrográfica dos evaporitos da Formação Codó permitiu que se definissem melhor as histórias tanto deposicional do sistema lago-sabkha-saline pan, quanto pós-deposicional. Sete morfologias de evaporitos foram reconhecidas: 1. gipso en chevron; 2. gipso/anidrita nodular/lenticular; 3. gipso acicular; 4. gipso em mosaico; 5. Gipso brechóide/gipsarenito; 6. gipso/anidrita pseudo-nodular; e 7. gipso em roseta. A despeito desta ampla variedade de fases, a abundância de gipso en chevron, gipso/anidrita nodular/lenticular e gipso brechóide/gipsarenito, registra a boa preservação de formas primárias. Esta interpretação é suportada pela associação destas morfologias de gipso com depósitos mostrando acamamento horizontal de natureza cíclica, que são atribuídos a flutuações do nível de base do lago, eventualmente culminadas com períodos de exposição subaérea. Mesmo o gipso acicular e o gipso em mosaico, interpretados como produtos de substituição do gipso en chevron e do gipso brechóide/gipsarenito, mostram características de formação autigência ainda sob influência do ambiente deposicional. Fases de formação de gipso sob condições diagenéticas mais profundas são registradas somente no gipso/anidrita pseudo-nodular, atribuídos a mobilizações durante halocinese. Além disto, gipso em rosetas, que interceptam todas as outras fases evaporíticas, têm também origem diagenética ligada a processos tardios por interação com água subterrânea e/ou intemperismo superficial. A constatação de forte influência deposicional registrada em, pelo menos, grande parte das morfologias dos evaporitos da Formação Codó (i.e., gipso primário ou eodiagenético), além da constatação de microfácies carbonáticas com poucas modificações diagenéticas, motivaram a aplicação de métodos isotópicos com propósitos de reconstituição paleoambiental. Os resultados obtidos mostram que ciclos de expansão/contração do sistema deposicional em ambas as áreas estudadas são acompanhadas por variações significativas nos valores isotópicos. A ampla dispersão de valores dos isótopos de Sr e S dentro de cada ciclo deposicional reforça a interpretação petrográfica de que a diagênese não modificou a assinatura geoquímica deposicional dos evaporitos, confirmando seu valor como ferramenta paleoambiental. Além disto, origem não marinha para os evaporitos é sugerida pelas razões 87Sr/86Sr, que variaram de 0,70782 a 0,70928, consideradas mais altas do que aquelas esperadas para evaporitos oriundos da água do mar no Neo-Aptiano (entre 0,70720 e 0,70735). O δ34S variou nas amostras estudadas de 16.12‰ to 17.89 ‰ (V-CDT) na região de Codó, mostrando-se também em total desarmonia com valores marinhos do Neo-Aptiano (i.e., entre 13‰ e 16‰ (V-CDT)). Tanto Sr quanto S foram influenciados pelas características das fácies deposicionais, de tal forma que, durante a expansão do sistema deposicional, os valores de 87Sr/86Sr decresceram devido à inibição do 87Sr liberado a partir de argilominerais pela drenagem interna de planícies lamosas. Nos picos de expansão, os valores de 87Sr/86Sr eram os mais baixos, o que é relacionado à submergência de planícies lamosas e introdução de águas depletadas em 87Sr oriundo do intemperismo de calcários e evaporitos marinhos permianos a neocomianos, tanto quanto basaltos triássicos a neocomianos. Enquanto o estudo dos isótopos de Sr e S observou o comportamento destes nos evaporitos da Formação Codó, análises de isótopos de C e O foram realizadas nos carbonatos e também revelaram uma ampla distribuição isotópica, com valores exclusivamente baixos de δ13C e δ18O, ou seja , entre –5.69‰ e –13.02‰ (PDB) e –2.71‰ e –10.80‰ (PDB), respectivamente. Adicionalmente, estas razões variam de acordo com ciclos de arrasamento considerados neste trabalho como de origem tectônica e que, em geral, mostram razões de δ13C e δ18O mais leves na base, onde predominam depósitos de lago central, e progressivamente mais pesados em direção ao topo, onde depósitos de lago marginal são mais expressivos. Também confirmando a assinatura deposicional, este comportamento leva a propor um modelo isotópico controlado por eventos de sismicidade sin-sedimentar. Assim, razões isotópicas com valores mais leves parecem estar relacionados com eventos de inundação promovidos por subsidência, que resultou no desenvolvimento de um sistema de lago perene. Razões isotópicas com valores mais pesados estariam relacionados a fases de lago efêmero e seriam favorecidas pelo soerguimento e/ou aumento da estabilidade tectônica. Além disso, os resultados mostram que sistemas de lagos fechados predominaram em pelo menos parte do tempo de evolução desses depósitos, o que é indicado pela boa covariância positiva (i.e., +0,42 e +0,43) entre o carbono e o oxigênio, embora fases de lago aberto também sejam registradas pelos valores de covariância negativa (i.e., –0,36). / The Codó Formation is an important geological unit in Brazil, representing the only record of Neoaptian rocks exposed along the Brazilian equatorial margin. This unit consists of bituminous black shales, limestones and evaporites, which are particularly well represented in the south and east margins of the São Luís-Grajaú Basin, around the towns of Codó and Grajaú, State of Maranhão. These areas were investigated in order to: 1. improve the depositional system, discussing the hypothesis that the Codó Formation was produced in a lacustrine setting; and 2. reconstruct the paleohydrological conditions with basis on the integration of facies, stratigraphy, petrography and isotope (C, O,Sr and S) data. Hence, the field data presented herein confirmed a lacustrine system for the Codó area, where prevailed stable, well-stratified, saline lakes characterized by periods of closure, anoxia and salt precipitation in the central saline lakes. On the other hand, ephemeral conditions with development of a sabkha/saline pan complex prevailed in the Grajaú area, where salts precipitated mostly in the marginal portions of the system (i.e., marginal saline pans and mudflats). Studies focusing facies and stratigraphy also revealed that in both areas the Codó Formation is arranged into several shallowing-upward cycles formed by progradation of marginal into central lake deposits. Three types of cycles were distinguished, referred to here as lower, intermediate and higher rank cycles. The lower rank cycles correspond to millimetric interbeddings of: a) bituminous black shale and evaporite; b) bituminous black shale and calcimudstone; c) bituminous black shale and peloidal wackestone-packstone; d) grey/green shale and calcimudstone; e) grey/green shale and peloidal wackestone-packstone; f) grey/green shale and ostracodal wackestone/grainstone; h) ostracodal wackestone/grainstone and/or calcimudstone with cryptomicrobial mats and ooidal/pisoidal packstone. These are attributed to seasonal deposition with basis on their regular nature forming very thin cycles resembling varves. The intermediate rank cycles average 1.7 m thick and are formed by complete and incomplete cycles. Complete cycles show an upward transition from central to intermediate and then marginal facies associations, and include two types: C1 cycles with central lake deposits consisting of evaporites and black shales; and C2 cycles with central lake deposits formed by gray/green shale. Incomplete cycles are those formed by successions lacking at least one of the facies associations, consisting of either central and intermediate lake deposits (cycles I1) or intermediate and marginal lake deposits (cycles I2). The higher rank cycles average 5.2 m thick and consist of four depositional units, which display shallowing-upward successions formed by both complete and incomplete, intermediate rank cycles that vary their distribution upward in the section, and are bounded by sharp surfaces. Unit 1, the lowermost one, averages 2.7 m in thickness, being entirely composed by thin I1 cycles. Unit 2 averages 5.2 m thick, and displays all of the aforementioned intermediate cycles, especially complete ones. Unit 3, averaging 2.6 m thick, consists of 80% of cycles I2. Finally, unit 4, which averages 2.2 m in thickness, displays only incomplete cycles, though its uppermost part was not preserved due to erosion during the development of the Aptian sequence boundary. The detailed sedimentological characterization and the stratal stacking patterns of the intermediate and higher rank cycles support a genesis linked to syn-sedimentary tectonic activity, particularly suggested by high facies variability, limited lateral extension, as well as frequent and random thickness changes of the intermediate-rank cycles. Additionally, the matching between the four higher rank cycles with four stratigraphic zones having different styles of soft-sediment deformation structures previously described in the literature as resulting from seismic activities, is a further argument to corroborate this interpretation. Therefore, the several episodes of lake shallowing recorded in the intermediate and higher rank cycles of the Codó Formation are attributed to fluctuations in the lake water level, triggered by seismic pulses alternating with sediment deposition. The petrographic analysis of the evaporites from the Codó Formation allowed to better defining both the lake-sabkha-saline pan depositional system and the post-depostional histories. Seven evaporite morphologies were recognized: 1. chevron (selenite) gypsum; 2. nodular/lensoidal gypsum/anhydrite; 3. acicular gypsum; 4. mosaic gypsum; 5. brecciated gypsum/gypsarenite; 6. pseudo-nodular anhydrite/gypsum; and 7. rosettes of gypsum. Despite of this large variety of evaporite phases, the chevron gypsum, the nodular/lensoidal gypsum/anhydrite and the brecciated gypsum/gypsarenite record the preservation of primary features. The association of these morphologies with deposits displaying cyclic horizontal bedding, attributed to lake level fluctuations eventually culminated with subaerial exposure, reinforces this interpretation. Even acicular gypsum and mosaic gypsum, which replaced the chevron and brecciated gypsum/gypsarenite, respectively, formed under the influence of the depositional surface. Burial phases of gypsum are only recorded in the pseudo-nodular anhydrite/gypsum, attributed to salt mobilization induced by halokinesis. In addition, rosettes of gypsum, which crosscut the other evaporite morphologies, diagenetic in origin, have probably formed as the latest evaporite phase of the study area, under the influence groundwater and/or surface weathering. In the present research, isotope studies aiming paleoenvironmental purposes were motivated by both confirmation of strong depositional influence for at least great part of the evaporites from the Codó Formation (i.e., primary and eodiagenetic gypsum), and the low diagenetic modification recorded for the limestones. Results of these approaches show that expansion/contraction cycles in both studied areas were accompanied by significant changes in isotope values. The wide dispersion of Sr and S isotope data within individual depositional cycles reinforces the lack of significant diagenetic modification as suggested by the petrographic analysis, and confirms the utility of these isotopes as environmental tools. Additionally, a non-marine brine source is suggested by 87Sr/86Sr ratios ranging from 0.707824 to 0.709280, which are higher than those from late Aptian seawater (i.e., between 0.70720 and 0.70735). The δ34S varies from 16.12 to 17.89 %o(V-CDT) in the Codó area, which is also in disagreement with late Aptian marine values (ranging from 13 to 16 %o(V-CDT)). Both geochemical tracers were influenced by facies characteristics, and thus a model is provided where expansion of saline pan/lake systems led to decreasing 87Sr/86Sr values due to the inhibition of the 87Sr from clay minerals originated during the internal draining of mudflats. During expansion peaks, the 87Sr/86Sr values were lower due to submergence of mud flats and introduction of external 87Sr-depleted waters related to weathering of Permian to Neocomian marine limestones and evaporites, as well as Triassic to Neocomian basaltic rocks. Furthermore, the sulphur isotope values decrease in the southern margin of the basin from 14.79 to 15.60 %o(V-CDT) probably due to increased evaporation in shallower water settings. While the studies of Sr and S isotopes emphasized the evaporites of the Codó Formation, the analysis of C and O isotopes were carried out on the carbonates. The data revealed a wide distribution of dominantly low δ13C and δ18O values, ranging from –5.69‰ to –13.02‰ and from –2.71‰ to –10.80‰, respectively. It was also observed that these ratios vary according to seismically-induced shallowing-upward cycles, in general becoming lighter in their bases, where central lake deposits dominate, and progressively heavier upward, where marginal lake deposits are more widespread. In addition to confirm a depositional signature for the analysed samples, this behavior led to introduce a seismic-induced isotope model. Hence, lighter isotope ratios appear to be related with flooding events promoted by subsidence, which resulted in the development of a perennial lake system, while heavier isotope values are related to ephemeral lake phases favored through uplift and/or increased stability. Furthermore, the results show that a closed lake system dominated, as indicated by the overall good positive covariance (i.e., +0.42 to +0.43) between the carbon and oxygen isotopes, though open phases are also recorded by negative covariance values of –0.36.
54

Análise estratigráfica e geoquímica através de isótopos de enxofre em sequências pelíticas e mistas na formação Morro do Chaves da Bacia Sergipe-Alagoas

Pontes, Naedja Vasconcelos 26 March 2013 (has links)
Morro do Chaves Formation are considered important potential hydrocarbons source rock of the Sergipe-Alagoas basin. Cretaceous shales from Morro do Chaves Formation have been investigated to identify their isotopic signature and source areas by stable sulphur ä34S isotopes technique. In addition, this study shows the potential source rocks based on organic geochemical parameters. The 16 samples of shales were collected and submitted to total organic carbon (TOC), total sulphur (S), Rock-Eval pyrolysis and stable sulphur isotopes ä34S. The TOC and Rock Eval results revealed high organic contents and the predominance of kerogen classified as type I. The results of the geochemical analyses indicated TOC and S contents reaching 9,22% and 1,67%, respectively and it was possible to observe two intervals anoxic events. The results indicate sea water source from the bacterial sulfate reduction to high values of the sulfur isotopic ratio and low values reflect the isotopic signature of meteoric water. The paleoenvironment conditions were characterized like lagoon ambient with possibility marine invasion. / O objetivo deste trabalho visa caracterizar a geoquimica de folhelhos do periodo Cretaceo da Formacao Morro do Chaves, Bacia Sergipe-Alagoas. Foram estudadas 16 amostras de folhelhos submetidas a analise de carbono organico total (COT), enxofre Total (S), pirolise Rock Eval e razao isotopica de enxofre Â34S com o objetivo de identificar a assinatura isotopica e possiveis areas fontes. Os resultados de COT e Rock Eval demonstrou alta quantidade de materia organica e determinou-se o querogenio caracteristico como do tipo I, essencialmente algalica. Os resultados da analise geoquimica de COT e S atingiram valores de 9,22% e 1,67%, respectivamente, possibilitando a identificacao de dois intervalos anoxicos. Os resultados isotopicos identificaram duas provaveis fontes, sendo os altos valores relacionados a reducao bacteriana de sulfato provenientes de agua marinha, os baixos valores provenientes de fonte meteorica e os valores intermediarios de ambas as fontes. As condicoes paleoambientais foram caracterizadas como um ambiente lagunar que possivelmente ocorreu invasoes marinhas no sistema.

Page generated in 0.0462 seconds