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Desenvolvimento de compet?ncias coletivas de lideran?a e de gest?o : uma compreens?o sist?mico-complexa sobre o processo e organiza??o grupal

Cabral, Patricia Martins Fagundes 07 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:21:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 400382.pdf: 1441814 bytes, checksum: 855b57ac91c193dca139807c0b4b5dd6 (MD5) Previous issue date: 2008-01-07 / Essa tese ? constitu?da por tr?s se??es, articuladas entre si, que p?e em discuss?o a compreens?o do desenvolvimento de compet?ncias coletivas de lideran?a e de gest?o no processo grupal, ? luz do paradigma sist?mico-complexo. Na primeira se??o, resgatamos o estudo de teorias sobre lideran?a, discutindo o estado da quest?o relativo a esse conceito para, a seguir, propor outra perspectiva de lideran?a, a partir dos pressupostos do paradigma sist?mico-complexo, nos ambientes intra-organizacionais, enfatizando a dimens?o coletiva da lideran?a. Nessa perspectiva, a lideran?a se faz notar onde se estabelece uma rela??o de interdepend?ncia entre os que fazem parte dela, n?o sendo, portanto, apenas uma qualidade que a priori certas pessoas t?m e que pode ser mensurada. A capacidade de liderar depende tamb?m do contexto na qual ? exercida e das inter-rela??es que se estabelecem, n?o apenas entre l?der e liderados, mas entre todos os atores que interagem na organiza??o e compartilham a sua cultura, o planejamento estrat?gico da empresa e demais fatores organizacionais e sociais que permeiam esse cen?rio: l?der-liderados, liderados-liderados, l?der-l?deres, ou seja, seus pares e superiores hier?rquicos. Na segunda se??o apresentamos um estudo emp?rico das possibilidades e limita??es do desenvolvimento de compet?ncias coletivas de gest?o, nos processos grupais, em uma ind?stria no Rio Grande do Sul/Brasil. Participou do estudo o corpo gerencial (diretoria, ger?ncia e supervis?o). Os dados foram coletados em grupo de discuss?o e interpretados pela compreens?o textual qualitativa integrando fragmentos de discursos individuais e coletivos numa transcri??o sist?mica. Os resultados apontam como fatores-cr?ticos para a forma??o de compet?ncia coletiva nessa empresa: 1) Quanto menor o n?vel de clareza sobre o papel da lideran?a maior ?: a) a aten??o a quest?es operacionais (e menor o tempo para fazer gest?o de pessoas acompanhar, orientar, dar feedback); b) a falta de defini??o de metas e objetivos; c) os conflitos de entendimento sobre a quest?o da amizade; d) as dificuldades para lidar com a emo??o. 2) Quanto maiores as barreiras hier?rquicas: a) menor a capacidade para assumir responsabilidades; b) menor o grau de compartilhamento das decis?es (e maior o medo de compartilhar poder e informa??es); c) menor a vis?o compartilhada; e d) maior a dificuldade de pedir ajuda, o que est? associado ao medo de se expor e a tend?ncia a evitar o conflito (e, conseq?entemente, menor exposi??o de id?ias e menor o n?mero de sugest?es). Na terceira se??o apresentamos o produto final do processo de interven??o com o grupo de gestores pesquisado. Essa interven??o visou: a) ampliar as compet?ncias de lideran?a e gest?o do grupo, em uma dimens?o coletiva; b) analisar as possibilidades e limita??es da constru??o de compet?ncias coletivas, nesse processo grupal. A partir da? discutimos a abordagem te?ricometodol?gica desenvolvida nesta pr?tica, com o objetivo de oferecer um m?todo que sustente interven??es para o desenvolvimento da lideran?a em uma perspectiva coletiva. A coleta de dados ocorreu em quatro momentos: 1) aplica??o de um question?rio, individualmente; 2) grupo de discuss?o pautado pelos resultados do question?rio; 3) grupo de discuss?o sobre o mapa sist?mico; 4) grupo de discuss?o final, a partir da s?ntese dial?gica das id?ias surgidas na etapa anterior. Como pressuposto central do m?todo, nas interven??es, buscou-se a validade interna e externa para os dados produzidos no grupo. Nesse processo de interven??o, os dados emergentes das discuss?es do grupo foram analisados, visando a compreens?o te?rica do material emp?rico (valida??o externa); ao passo que ao trazer ao grupo para uma releitura da sua pr?pria produ??o, possibilitava-se, a recorr?ncia da discuss?o, e fundamentalmente, uma recursividade sist?mica (valida??o interna). A sustenta??o dessa pr?tica encontra-se em elementos-chave das teorias sobre processos grupais e, principalmente, nos fundamentos preconizados pelo paradigma sist?mico-complexo: hologramaticidade, dial?gica e recurs?o organizacional.
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O (in)vis?vel e o concreto : os processos grupais na gest?o de equipes

Kaspary, Magda Capell?o 10 July 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:21:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 414916.pdf: 1506487 bytes, checksum: 86c35354f8abc7b1057ca3d474ebb2eb (MD5) Previous issue date: 2009-07-10 / Esta disserta??o ? composta de duas se??es e objetiva a compreens?o dos processos grupais na gest?o de equipes em ambiente organizacional privado, na inten??o de dar visibilidade aos fen?menos subjetivos e objetivos que convivem no trabalho contempor?neo. Na se??o I, A Caverna Plat?nica dos Processos Grupais na Gest?o de Equipes fazemos uma discuss?o te?rica, embasada nos pressupostos do paradigma da complexidade de Edgar Morin. Para tanto, trazemos conceitos de processos grupais e gest?o de equipes e propomos reflex?es sobre os fen?menos impl?citos que est?o presentes nas rela??es profissionais ao mesmo tempo em que estrat?gias de gest?o de equipes s?o desenvolvidas para o atingimento de resultados organizacionais. Esta se??o tamb?m conta com conceitos da Sociologia e do Pensamento Sist?mico como contextualiza??o do tema e sugere as formas de conhecimento pela compreens?o e explica??o como modo de visibilidade da rela??o entre as dimens?es objetiva e subjetiva no trabalho. Na se??o II da disserta??o, (In)vis?vel e concreto, gest?o de equipes enquanto processos grupais apresentamos o resultado de uma pesquisa emp?rica que teve como objetivo geral compreender como o tema dos processos grupais na gest?o de equipes ? entendido por gestores de equipes, institui??es que formam coordenadores de grupo e consultores organizacionais que trabalham com desenvolvimento de equipes. Para isso, lan?amos m?o de algumas certezas para enfrentar as incertezas da complexidade social com o posicionamento do pensamento complexo e o tr?ptico: dial?gica, hologram?tica e recurs?o organizacional. Para compreens?o dos dados utilizamos a estrat?gia da An?lise Textual Discursiva para avan?ar no m?todo da pesquisa social complexa. Os resultados da pesquisa indicam para (I) o ambiente organizacional e a gest?o de equipes enquanto espa?os de resultados objetivos e experi?ncia de vida, em que (II) gestores cuidam de processos grupais e gest?o de equipes mais embasados em sua hist?ria/intui??o do que preparo formal para tal e que h? espa?o para (III) compreender a aspira??o do si (autorreflex?o) enquanto sujeitos do trabalho, participantes de equipes que vivem processos grupais. Estes s?o entendidos como capitais humanos imateriais com efeitos nas constru??es intra e interpessoais e carecem de maior compreens?o e aceita??o para que seus efeitos convirjam na dire??o do desenvolvimento humano, integrando as diferentes dimens?es natureza-vida-trabalho que n?o podem ser isoladas. Incorporar ? dicotomia a dial?gica, ? linearidade a recurs?o organizacional, ao uno a hologramaticidade ? um caminho que possibilita expans?o ao homo sapiens-demens-faber em todos os outros pap?is que esse tem na vida.
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Equipe como um sistema de sistemas : uma estrat?gia de promo??o de sa?de nas empresas

Borba, Paula Martyl de 20 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:21:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 429855.pdf: 1017919 bytes, checksum: cf7b8783f23b045ad885c8995152d532 (MD5) Previous issue date: 2010-12-20 / A globaliza??o e a tecnologia promovem uma competi??o mundial por mercados e consumidores em que a mudan?a e a press?o por resultados s?o constantes. As tecnologias e redes sociais permitem in?meras possibilidades de comunica??o e intera??es entre as pessoas e empresas, facilitando a coopera??o, mas, de outro lado, exigindo uma aten??o constante e estresse. Uma das consequ?ncias dessas mudan?as ? o aumento no estresse e doen?as no trabalho, sendo fundamental pensar em alternativas de tornar o trabalho mais saud?vel. No contexto espec?fico das empresas, uma das formas que mais permitem rela??es entre as pessoas ? o trabalho em equipe. No entanto, s?o poucas as reflex?es/discuss?es sobre esse fazer junto do trabalho em equipe e a sa?de nessas inter-rela??es. Esta pesquisa pretende aproximar dois conceitos que, apesar de parecerem antag?nicos, s?o compreendidos como complementares e inter-relacionados: trabalho em equipe e sa?de. O desafio ? buscar alternativas para potencializar a sa?de organizacional atrav?s das intera??es das equipes. Fundamentado no pensamento sist?mico complexo, o objetivo ? compreender como a equipe, como um sistema de sistemas, pode ser uma estrat?gia para promover a sa?de no ambiente organizacional. A pesquisa ? baseada no m?todo qualitativo, composta por um estudo de caso articulado com o m?todo de Morin que compreende o m?todo como uma caminhada, onde o pesquisador ? atuante na pesquisa. O estudo foi realizado numa empresa privada, especificamente na ?rea do Call Center. O fato de a pesquisa ser realizada no Call Center n?o foi proposital; portanto, neste estudo, esse campo n?o ser? problematizado. Participaram quatro sistemas: empresa, os operadores te?ricos, o m?todo e a pesquisadora. Para coleta/produ??o das informa??es, utilizamos: entrevistas semiestruturadas, grupo focal e discuss?es com o grupo de pesquisa. Para an?lise das informa??es, foram criadas tabelas, que permitiram analisar as respostas individuais/partes e tamb?m as coletivas/todo. A descri??o do relato desta pesquisa acontece em duas se??es. A Se??o I apresenta o pensamento sist?mico complexo, com base nos sete princ?pios propostos por Edgar Morin. Em seguida, fazemos uma discuss?o te?rica sobre as equipes de trabalho e propomos uma reorganiza??o desse conceito, compreendendo a equipe como um sistema de sistemas. Para a discuss?o da sa?de, partimos do conceito proposto pela Organiza??o Mundial de Sa?de, fazendo uma discuss?o da sa?de no Brasil e da sa?de/sofrimento/doen?a do/no trabalho. Por fim, propomos uma reorganiza??o deste conceito, compreendendo a sa?de como um sistema complexo. A Se??o II apresenta o relat?rio emp?rico da pesquisa. A introdu??o retoma os principais conceitos que apoiar?o a discuss?o. Em seguida, apresentam-se as quest?es metodol?gicas, a an?lise, compreens?o e discuss?o dos resultados e as considera??es finais. Com os resultados, compreendemos que ? poss?vel aproximar o trabalho em equipe e a promo??o de sa?de. No entanto, o modo como podemos fazer isso ? estabelecido pelas rela??es e interrela??es entre os sistemas.Assim, n?o podemos pensar numa verdade e/ou f?rmula preditiva e/ou definida a priori. Nesta pesquisa, compreendemos tr?s organizadores emergentes que representam a possibilidade de rela??o e inter-rela??o entre a equipe estudada e a promo??o de sa?de.

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