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Filogenia, biogeografia e revisão taxonômica de Nycticalanthus Ducke e Spiranthera A.St.-Hil. (Rutaceae, Galipeeae) / Phylogeny, biogeography and taxonomic revision of Nycticalanthus Ducke and Spiranthera A.St.-Hil. (Rutaceae, Galipeeae)

Brito, Lilian de Andrade 05 December 2017 (has links)
Os gêneros Nycticalanthus (monotípico) e Spiranthera (quatro espécies), pertencentes à família Rutaceae, tribo Galipeeae, são semelhantes morfologicamente e possuem distribuição restrita à América do Sul. São predominantemente arvoretas ciófilas de florestas úmidas, exceto Spiranthera odoratissima, que possui hábito arbustivo savânico e é a espécie de distribuição mais ampla, com a maior variabilidade morfológica. Este estudo teve como objetivo investigar as relações de parentesco entre Nycticalanthus e Spiranthera e suas espécies, utilizando dados moleculares (região ETS do DNA nuclear e espaçador trnL-F do DNA plastidial), visando entender os processos subjacentes à sua diversificação e biogeografia, além de realizar uma revisão taxonômica do grupo. Baseado na filogenia obtida e nas características morfológicas compartilhadas entre as espécies de ambos os gêneros, muitas delas sinapomórficas, é proposta a sinonimização do gênero monotípico Nycticalanthus sob Spiranthera. A revisão taxonômica apresentada baseia-se em uma extensa análise morfológica do grupo, incluindo expedições a campo e estudo de espécimes de herbários, elaboração de chave de identificação, descrição e ilustrações das seis espécies reconhecidas, incluindo uma espécie nova de Iquitos, Peru, além de dados de distribuição geográfica, habitats e variabilidade morfológica de cada táxon / The genera Nycticalanthus Ducke (monotypic) and Spiranthera A.St.-Hil. (four species), belonging to Rutaceae, tribe Galipeeae, are morphologically similar and restricted to South America. They are mostly sciophyllous treelets from rainforests, except for Spiranthera odoratissima, the most widespread species, which is a shrub inhabiting savannic formations and showing the highest morphological variation. This study investigated the phylogenetic relationships between the two genera, and among their species as well, using molecular data (ETS from the nuclear DNA, and trnL-F spacer from the plastidial DNA), aiming at understanding the processes involved in their diversification and biogeographic history. I also studied the taxonomic circunscription of both genera (all species included) carrying out a taxonomic revision of them. Based on the phylogeny and morphological characteristics shared by the species of both genera (most of them synapomorphies), I have proposed the synonymization of the monotypic genus Nycticalanthus under Spiranthera. The taxonomic revision is based on extensive morphological analysis of the group, including collecting and observation during field trips, and study of herbarium specimens. I also present identification keys, descriptions and illustrations for all the six species, including a new one from Iquitos, Peru, as well as updated geographic distribution range, habitats, and discussion about the morphological variation of each taxon
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Filogenia, biogeografia e revisão taxonômica de Nycticalanthus Ducke e Spiranthera A.St.-Hil. (Rutaceae, Galipeeae) / Phylogeny, biogeography and taxonomic revision of Nycticalanthus Ducke and Spiranthera A.St.-Hil. (Rutaceae, Galipeeae)

Lilian de Andrade Brito 05 December 2017 (has links)
Os gêneros Nycticalanthus (monotípico) e Spiranthera (quatro espécies), pertencentes à família Rutaceae, tribo Galipeeae, são semelhantes morfologicamente e possuem distribuição restrita à América do Sul. São predominantemente arvoretas ciófilas de florestas úmidas, exceto Spiranthera odoratissima, que possui hábito arbustivo savânico e é a espécie de distribuição mais ampla, com a maior variabilidade morfológica. Este estudo teve como objetivo investigar as relações de parentesco entre Nycticalanthus e Spiranthera e suas espécies, utilizando dados moleculares (região ETS do DNA nuclear e espaçador trnL-F do DNA plastidial), visando entender os processos subjacentes à sua diversificação e biogeografia, além de realizar uma revisão taxonômica do grupo. Baseado na filogenia obtida e nas características morfológicas compartilhadas entre as espécies de ambos os gêneros, muitas delas sinapomórficas, é proposta a sinonimização do gênero monotípico Nycticalanthus sob Spiranthera. A revisão taxonômica apresentada baseia-se em uma extensa análise morfológica do grupo, incluindo expedições a campo e estudo de espécimes de herbários, elaboração de chave de identificação, descrição e ilustrações das seis espécies reconhecidas, incluindo uma espécie nova de Iquitos, Peru, além de dados de distribuição geográfica, habitats e variabilidade morfológica de cada táxon / The genera Nycticalanthus Ducke (monotypic) and Spiranthera A.St.-Hil. (four species), belonging to Rutaceae, tribe Galipeeae, are morphologically similar and restricted to South America. They are mostly sciophyllous treelets from rainforests, except for Spiranthera odoratissima, the most widespread species, which is a shrub inhabiting savannic formations and showing the highest morphological variation. This study investigated the phylogenetic relationships between the two genera, and among their species as well, using molecular data (ETS from the nuclear DNA, and trnL-F spacer from the plastidial DNA), aiming at understanding the processes involved in their diversification and biogeographic history. I also studied the taxonomic circunscription of both genera (all species included) carrying out a taxonomic revision of them. Based on the phylogeny and morphological characteristics shared by the species of both genera (most of them synapomorphies), I have proposed the synonymization of the monotypic genus Nycticalanthus under Spiranthera. The taxonomic revision is based on extensive morphological analysis of the group, including collecting and observation during field trips, and study of herbarium specimens. I also present identification keys, descriptions and illustrations for all the six species, including a new one from Iquitos, Peru, as well as updated geographic distribution range, habitats, and discussion about the morphological variation of each taxon
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As Galipeinae (Galipeeae, Rutaceae) no estado da Bahia, Brasil / The Galipeinae (Galipeeae, Rutaceae) in Bahia State, Brazil

Ribeiro, Carimi Cortez 08 May 2015 (has links)
A família Rutaceae tem sido objeto de vários estudos na região neotropical. Entretanto, há ainda áreas que necessitam de estudos mais aprofundados de sua flora. A Bahia possui uma grande diversidade de espécies vegetais, incluindo plantas da família Rutaceae, notadamente da subtribo Galipeinae. Áreas pouco exploradas botanicamente e de elevada biodiversidade e endemismo, como o sul da Bahia, tem revelado espécies novas para a ciência, sendo mais uma evidência da necessidade de estudos florísticos. O presente trabalho integra o projeto Flora da Bahia, desenvolvido por instituições baianas em colaboração com universidades e centros de pesquisa de outros estados, que tem como um dos objetivos levantar a flora de angiospermas do estado da Bahia, além de formar recursos humanos na área de taxonomia vegetal. Neste projeto, os tratamentos taxonômicos dos grupos de angiospermas estão sendo realizados em nível de famílias, tribos ou ainda gêneros. O presente trabalho complementa o projeto através de estudos taxonômicos da subtribo Galipeinae (Galipeeae, Rutaceae) para a Bahia. Na Bahia há um grande número de espécies de Galipeinae, principalmente nas áreas de Mata Atlântica da porção sul. A subtribo Galipeinae é o grupo de Rutaceae mais diverso dos neotrópicos e o maior grupo intrafamiliar, com ca. 26 gêneros e ca. 120 espécies. As Galipeinae diferem da maioria das Rutaceae devido as flores com tendência à zigomorfia, redução do número de estames férteis de 5 para 2 (variavelmente), transformação dos estames em estaminódios, presença de anteras apendiculadas, cotilédones frequentemente plicados e ausência de endosperma na semente; o fruto é sempre deiscente, do tipo cápsula ou folículo. O projeto foi executado com a utilização de métodos usuais em taxonomia vegetal, tais como consulta à literatura especializada, visita a herbários, empréstimo de materiais, análise de exsicatas e trabalho de campo. Os resultados obtidos contam com descrições da subtribo, gêneros, espécies, chaves de identificação para espécies, comentários acerca da distribuição, ocorrência, fenologia e nomes populares das espécies relatados somente para o estado da Bahia, além de ilustrações em nanquim e fotografias. Foram levantadas 46 espécies da Subtribo Galipeinae que ocorrem no estado da Bahia, sendo que, destas, 39,1% são endêmicas deste estado evidenciando, portanto, o alto grau de endemismo desta região. / The Rutaceae family has been the subject of several studies in the Neotropics. However, there are areas that need further more studies of its flora. Bahia has a great diversity of plant species, including plants of the Rutaceae family, especially the subtribe Galipeinae. Botanically unexplored areas, high biodiversity and endemism, like southern Bahia, has revealed new species to science, suggesting the need of floristic studies. The present work is part of the project \"Flora da Bahia\", developed by Bahian institutions in collaboration with universities and research centers from other states, which aims to raise the angiosperm flora of Bahia, and train new taxonomists. In this project, the taxonomic treatments of angiosperm groups are being performed at the level of families, tribes or genera. This work complements the project contributing to taxonomic studies of Galipeinae subtribe (Galipeeae, Rutaceae) of Bahia. In Bahia there is a large number of species of Galipeinae, mainly in the Atlantic Forest of south side. The subtribe Galipeinae is the most diverse group of Rutaceae of the Neotropics and the largest intra-family group, with ca. 26 genera and ca. 120 species. The Galipeinae differs from most Rutaceae due its tendency to zygomorphy flowers, transformation of fertile stamens into staminodes, these strucutures 2 to 5 (variously), anthers appendage, often plicate cotyledons and endosperm absence; the fruit is always dehiscent, capsule or follicle. The project was conducted following the usual methods in plant taxonomy, such as consulting the literature, visit the herbaria, loan materials, exsiccates analysis and field work. The results contain descriptions of the subtribe, genera, species, identification keys, comments of distribution, occurrence, phenology and common names of species reported only for the Bahia state, and illustrations in ink and photographs. In Bahia were raised 46 species of Subtribe Galipeinae, which 39.1% are endemic showing high degree of endemism in this region.
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Estudos filogenéticos e sistemáticos em Rutaceae: análise cladística e posicionamento de Almeidea A. St.-Hil. entre as Galipeinae (Galipeae, Rutoideae) com o uso de dados morfológicos e moleculares / Phylogenetic and systematic studies in Rutaceae: cladistic analysis and position of Almeidea A.St.-Hil. within Galipeinae (Galipeae, Rutoideae) inferred from morphological and molecular data

Bruniera, Carla Poleselli 30 June 2010 (has links)
No presente trabalho foram testados o monofiletismo e relações filogenéticas de Almeidea A. St.-Hil. (Galipeinae, Rutaceae) utilizando-se dados de morfologia, incluindo macromorfologia foliar e floral e morfologia polínica e dados moleculares, com o uso de seqüências de DNA das regiões nucleares ITS-1 e ITS-2 e das regiões plastidiais trnL-trnF e rps-16. Almeidea é um gênero exclusivamente neotropical, ocorrendo em áreas de Mata Atlântica do Leste do Brasil, com uma espécie (A. rubra) conhecida também da Bolívia. Foram incluídas todas as cinco espécies do gênero Almeidea: A. albiflora (espécie nova inédita), A. coerulea, A. lilacina, A. limae e A. rubra, além de outros gêneros de Galipeinae (Galipeae, Rutoideae), notadamente do gênero Conchocarpus no grupo interno. Foram realizadas análises filogenéticas individuais de cada partição e combinadas, sob os critérios de máxima parcimônia, máxima verossimilhança e análise bayesiana. Os resultados obtidos demonstraram que o gênero Almeidea é monofilético, sustentado por dados moleculares e por uma sinapomorfia morfológica (pólen pantocolporado). As espécies A. lilacina, A.limae e A. rubra aparecem como mais próximas na maioria das análises, enquanto que A. coerulea seria a espécie mais basal do clado Almeidea. Conchocarpus, outro gênero pertencente à mesma subtribo de Almeidea (Galipeinae), aparece em todas as análises relacionado à Almeidea, com a sua espécie tipo, C. macrophyllus, posicionando-se na base do clado formado por este dois gêneros. Assim o monofiletismo de Conchocarpus só será alcançado com a exclusão de um grupo de espécies mais distante filogeneticamente (representado na análise por C. concinnus) e com a inclusão das espécies de Almeidea no gênero Conchocarpus. Propõe-se, entretanto, que Almeidea seja mantido como gênero até que uma análise filogenética mais completa de Galipeinae, especialmente com uma maior amostragem de Conchocarpus, esteja disponível. / In the present study the monophyly and phylogenetic relationships of Almeidea A. St.-Hil. (Galipeinae, Rutaceae) were examined using morphological data, including macromorphology of leaves and flowers and pollen morphology and molecular data, including sequences from nuclear regions ITS-1 and ITS-2 and the plastid regions trnL-trnF and rps-16. Almeidea is a exclusively Neotropical genus, ocurring in the Atlantic Rain Forest from Eastern Brazil, with one species (A. rubra) also present in Bolivia. Individual (for each partition) and combined phylogenetic analysis were made, using maximum parsimony, maximum likelihood and Bayesian inference as optimization criterion. The results have showed Almeidea as a monophyletic group supported by molecular data and by a morphological sinapomorphy (pantocolporate pollen). Almeidea lilacina, A.limae and A. rubra appear as closely related in most analysis, while A. coerulea appears as the most basal group in the clade Almeidea. Conchocarpus, another genus that belongs to the same tribe as Almeidea (Galipeinae) appears as close to Almeidea, with the type species of the genus, C. macrophyllus, at the base of the clade formed by these two genera. As a result, Conchocarpus will be monophyletic only with the exclusion of a group of species more distant phylogeneticaly (represented in the analysis by C. concinnus) and with the inclusion of all species of Almeidea in Conchocarpus. It is proposed however, that Almeidea be maintained at the genus rank until a more complete phylogenetic analysis of Galipeinae, especially with a larger sampling of Conchocarpus, be available.
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As Galipeinae (Galipeeae, Rutaceae) no estado da Bahia, Brasil / The Galipeinae (Galipeeae, Rutaceae) in Bahia State, Brazil

Carimi Cortez Ribeiro 08 May 2015 (has links)
A família Rutaceae tem sido objeto de vários estudos na região neotropical. Entretanto, há ainda áreas que necessitam de estudos mais aprofundados de sua flora. A Bahia possui uma grande diversidade de espécies vegetais, incluindo plantas da família Rutaceae, notadamente da subtribo Galipeinae. Áreas pouco exploradas botanicamente e de elevada biodiversidade e endemismo, como o sul da Bahia, tem revelado espécies novas para a ciência, sendo mais uma evidência da necessidade de estudos florísticos. O presente trabalho integra o projeto Flora da Bahia, desenvolvido por instituições baianas em colaboração com universidades e centros de pesquisa de outros estados, que tem como um dos objetivos levantar a flora de angiospermas do estado da Bahia, além de formar recursos humanos na área de taxonomia vegetal. Neste projeto, os tratamentos taxonômicos dos grupos de angiospermas estão sendo realizados em nível de famílias, tribos ou ainda gêneros. O presente trabalho complementa o projeto através de estudos taxonômicos da subtribo Galipeinae (Galipeeae, Rutaceae) para a Bahia. Na Bahia há um grande número de espécies de Galipeinae, principalmente nas áreas de Mata Atlântica da porção sul. A subtribo Galipeinae é o grupo de Rutaceae mais diverso dos neotrópicos e o maior grupo intrafamiliar, com ca. 26 gêneros e ca. 120 espécies. As Galipeinae diferem da maioria das Rutaceae devido as flores com tendência à zigomorfia, redução do número de estames férteis de 5 para 2 (variavelmente), transformação dos estames em estaminódios, presença de anteras apendiculadas, cotilédones frequentemente plicados e ausência de endosperma na semente; o fruto é sempre deiscente, do tipo cápsula ou folículo. O projeto foi executado com a utilização de métodos usuais em taxonomia vegetal, tais como consulta à literatura especializada, visita a herbários, empréstimo de materiais, análise de exsicatas e trabalho de campo. Os resultados obtidos contam com descrições da subtribo, gêneros, espécies, chaves de identificação para espécies, comentários acerca da distribuição, ocorrência, fenologia e nomes populares das espécies relatados somente para o estado da Bahia, além de ilustrações em nanquim e fotografias. Foram levantadas 46 espécies da Subtribo Galipeinae que ocorrem no estado da Bahia, sendo que, destas, 39,1% são endêmicas deste estado evidenciando, portanto, o alto grau de endemismo desta região. / The Rutaceae family has been the subject of several studies in the Neotropics. However, there are areas that need further more studies of its flora. Bahia has a great diversity of plant species, including plants of the Rutaceae family, especially the subtribe Galipeinae. Botanically unexplored areas, high biodiversity and endemism, like southern Bahia, has revealed new species to science, suggesting the need of floristic studies. The present work is part of the project \"Flora da Bahia\", developed by Bahian institutions in collaboration with universities and research centers from other states, which aims to raise the angiosperm flora of Bahia, and train new taxonomists. In this project, the taxonomic treatments of angiosperm groups are being performed at the level of families, tribes or genera. This work complements the project contributing to taxonomic studies of Galipeinae subtribe (Galipeeae, Rutaceae) of Bahia. In Bahia there is a large number of species of Galipeinae, mainly in the Atlantic Forest of south side. The subtribe Galipeinae is the most diverse group of Rutaceae of the Neotropics and the largest intra-family group, with ca. 26 genera and ca. 120 species. The Galipeinae differs from most Rutaceae due its tendency to zygomorphy flowers, transformation of fertile stamens into staminodes, these strucutures 2 to 5 (variously), anthers appendage, often plicate cotyledons and endosperm absence; the fruit is always dehiscent, capsule or follicle. The project was conducted following the usual methods in plant taxonomy, such as consulting the literature, visit the herbaria, loan materials, exsiccates analysis and field work. The results contain descriptions of the subtribe, genera, species, identification keys, comments of distribution, occurrence, phenology and common names of species reported only for the Bahia state, and illustrations in ink and photographs. In Bahia were raised 46 species of Subtribe Galipeinae, which 39.1% are endemic showing high degree of endemism in this region.
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Estudos filogenéticos e sistemáticos em Rutaceae: análise cladística e posicionamento de Almeidea A. St.-Hil. entre as Galipeinae (Galipeae, Rutoideae) com o uso de dados morfológicos e moleculares / Phylogenetic and systematic studies in Rutaceae: cladistic analysis and position of Almeidea A.St.-Hil. within Galipeinae (Galipeae, Rutoideae) inferred from morphological and molecular data

Carla Poleselli Bruniera 30 June 2010 (has links)
No presente trabalho foram testados o monofiletismo e relações filogenéticas de Almeidea A. St.-Hil. (Galipeinae, Rutaceae) utilizando-se dados de morfologia, incluindo macromorfologia foliar e floral e morfologia polínica e dados moleculares, com o uso de seqüências de DNA das regiões nucleares ITS-1 e ITS-2 e das regiões plastidiais trnL-trnF e rps-16. Almeidea é um gênero exclusivamente neotropical, ocorrendo em áreas de Mata Atlântica do Leste do Brasil, com uma espécie (A. rubra) conhecida também da Bolívia. Foram incluídas todas as cinco espécies do gênero Almeidea: A. albiflora (espécie nova inédita), A. coerulea, A. lilacina, A. limae e A. rubra, além de outros gêneros de Galipeinae (Galipeae, Rutoideae), notadamente do gênero Conchocarpus no grupo interno. Foram realizadas análises filogenéticas individuais de cada partição e combinadas, sob os critérios de máxima parcimônia, máxima verossimilhança e análise bayesiana. Os resultados obtidos demonstraram que o gênero Almeidea é monofilético, sustentado por dados moleculares e por uma sinapomorfia morfológica (pólen pantocolporado). As espécies A. lilacina, A.limae e A. rubra aparecem como mais próximas na maioria das análises, enquanto que A. coerulea seria a espécie mais basal do clado Almeidea. Conchocarpus, outro gênero pertencente à mesma subtribo de Almeidea (Galipeinae), aparece em todas as análises relacionado à Almeidea, com a sua espécie tipo, C. macrophyllus, posicionando-se na base do clado formado por este dois gêneros. Assim o monofiletismo de Conchocarpus só será alcançado com a exclusão de um grupo de espécies mais distante filogeneticamente (representado na análise por C. concinnus) e com a inclusão das espécies de Almeidea no gênero Conchocarpus. Propõe-se, entretanto, que Almeidea seja mantido como gênero até que uma análise filogenética mais completa de Galipeinae, especialmente com uma maior amostragem de Conchocarpus, esteja disponível. / In the present study the monophyly and phylogenetic relationships of Almeidea A. St.-Hil. (Galipeinae, Rutaceae) were examined using morphological data, including macromorphology of leaves and flowers and pollen morphology and molecular data, including sequences from nuclear regions ITS-1 and ITS-2 and the plastid regions trnL-trnF and rps-16. Almeidea is a exclusively Neotropical genus, ocurring in the Atlantic Rain Forest from Eastern Brazil, with one species (A. rubra) also present in Bolivia. Individual (for each partition) and combined phylogenetic analysis were made, using maximum parsimony, maximum likelihood and Bayesian inference as optimization criterion. The results have showed Almeidea as a monophyletic group supported by molecular data and by a morphological sinapomorphy (pantocolporate pollen). Almeidea lilacina, A.limae and A. rubra appear as closely related in most analysis, while A. coerulea appears as the most basal group in the clade Almeidea. Conchocarpus, another genus that belongs to the same tribe as Almeidea (Galipeinae) appears as close to Almeidea, with the type species of the genus, C. macrophyllus, at the base of the clade formed by these two genera. As a result, Conchocarpus will be monophyletic only with the exclusion of a group of species more distant phylogeneticaly (represented in the analysis by C. concinnus) and with the inclusion of all species of Almeidea in Conchocarpus. It is proposed however, that Almeidea be maintained at the genus rank until a more complete phylogenetic analysis of Galipeinae, especially with a larger sampling of Conchocarpus, be available.

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