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Baixo ganho ponderal como preditor da retinopatia da prematuridade / Low weight gain as a predictor of retinopathy of prematurity

Fortes Filho, João Borges [UNIFESP] 29 May 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:39Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-05-29 / Objetivos: Avaliar o baixo ganho ponderal do nascimento até a 6ª semana de vida como um fator de risco independente para o surgimento da retinopatia da prematuridade (ROP), bem como avaliar uma possível relação inversa do ganho ponderal com o estadiamento da ROP. Métodos: Estudo de coorte institucional, observacional e prospectivo, comparando a prevalência da ROP e o ganho de peso após o nascimento pré-termo. Foram incluídos todos os nascidos com peso 1500 gramas e com idade gestacional 32 semanas ao nascimento, no período entre outubro de 2002 e dezembro de 2006, e que sobreviveram da 6ª até a 42ª semana de idade gestacional corrigida. Os desfechos clínicos principais foram: surgimento da ROP em qualquer estadiamento evolutivo e surgimento da ROP grave necessitando tratamento. A principal variável do estudo foi a proporção do ganho ponderal sobre o peso do nascimento medido na 6ª semana de vida. Para determinar se o ganho ponderal foi influenciado pelo peso de nascimento, os pacientes foram divididos em dois grupos: Grupo 1, com peso de nascimento 1.000 gramas e Grupo 2, com peso de nascimento >1.000 gramas. Foi determinada a prevalência da ROP nos dois grupos. Qui-quadrado e Teste t - Student foram utilizados para comparar os pacientes com e sem retinopatia. Realizou-se regressão logística para determinar se o ganho ponderal foi relacionado com o surgimento da ROP de forma independente das outras variáveis. Foi determinada a razão de chances para o desenvolvimento da retinopatia da prematuridade com intervalo de confiança de 95%. A acurácia do ganho ponderal para o surgimento da ROP em qualquer estadiamento ou da ROP grave foi avaliada por curvas receiver operating characteristic (ROC) com os respectivos pontos de corte de sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivos e negativos. Resultados: Foram estudados 317 pré-termos, sendo que 98 (30,9%) apresentaram ROP em qualquer estadiamento. A média do ganho ponderal entre os pacientes sem ROP foi 678,8 gramas (DP 258,6) e, nos pacientes com ROP, 462,8 gramas (DP 209,4), (P <0,001). A média da proporção do GP mostrou redução significativa a partir das crianças que não desenvolveram ROP para as que a desenvolveram nos estadiamentos 1 e 2 (P<0,001). Não foi possível determinar essa redução nos casos de ROP estadiamentos 3 ou mais. A regressão logística ajustada no Grupo 1 indicou OR para ROP de 1,055 (IC95%: 1,028-1,083; P<0,001) e, no Grupo 2, OR para ROP de 1,031 (IC95%; 1,008-1,054; P=0,007). A área sob a curva ROC foi 0,67% (IC95%: 0,598-0,729; P<0,001). O ponto de corte de 51,2% do GP demonstrou sensibilidade de 61,2% (IC95%: 51,3-70,5%) e especificidade de 64,4% (IC95%: 57,9-70,5%), valor preditivo positivo para ROP qualquer estadiamento 43,5% (IC95%: 35,4-51,8%) e valor preditivo negativo de 78,8% (IC95%: 72,3-84,3%). Para a ROP grave, a área grave a curva foi 0,63% (IC95%: 0,495-0,761; P=0,037), o ponto de corte demonstrou sensibilidade de 62,5% (IC95%: 42,2-80,0%), especificidade de 58,0% (IC95%: 52,3-63,6%), valor preditivo positivo 10,8% (IC95%: 6,5-16,9%) e valor preditivo negativo 95,0% (IC95%: 91,0-97,5%). Conclusões: O baixo ganho ponderal aferido na 6ª semana de vida foi um fator de risco importante, independente e capaz de predizer o surgimento da ROP em qualquer estadiamento evolutivo assim como da ROP grave. Não foi possível demonstrar uma relação inversa do ganho ponderal com os estadiamentos mais avançados da ROP. / Purposes: To analyze the low weight gain from birth to the sixth week of life as an independent risk factor for development of retinopathy of prematurity (ROP) as well as to evaluate a possible inverse relationship of weight gain with the stage of ROP. Methods: An institutional cohort, observational, and prospective study comparing incidence of ROP and weight gain after preterm birth. All infants with birth weight 1,500 grams and gestational age 32 weeks at birth between October 2002 and December 2006 that survived from the sixth to the 42th week of postmenstrual age were included. Principal clinical outcome were development of ROP in any stage and development of severe ROP in need of treatment. The main variable was the proportion of weight gain to the birth weight measured at the sixth week of life. To determine if the weight gain was influenced by the birth weight, patients were divided in two groups: Group 1 with birth weight 1,000 grams and Group 2 with birth weight >1,000 grams. Prevalence of ROP was determined in both groups. Chi-Square and Student - t test were used to compare patients with and without ROP. Logistic regressions were performed to determine if the weight gain was related to the development of ROP independent of other variables. Relative risk for ROP was calculated with 95% confidence interval. The accuracy of weight gain for the development of ROP in any stage or severe ROP were evaluated by receiver operating characteristic (ROC) curves with respective sensitivity and specificity cut offs and both positive and negative predictive values. Results: Of 317 studied preterms, 98 (30.9%) developed ROP in any stage. The mean weight gain among patients without ROP was 678.8 grams (DP 258.6) and among patients that developed the disease was 462.8 grams (DP 209.4), (P<0,001). The mean proportion of WG has reduced significantly in children that did not developed ROP to children that developed ROP stage 1 and 2 (P<0.001). It was not possible to determine this reduction in cases of ROP stage 3 or more. Adjusted logistic regression in Group 1 indicated 1.055 OR for ROP (CI95%: 1.028-1.083; P<0.001) and Group 2, 1.031 (CI95%; 1.008-1.054; P=0.007). The area under the ROC curve was 0.67% (CI95%: 0.598-0.729; P<0.001). The cutoff of 51,2% of the WG has shown 61.2% of sensitivity (CI95%: 51.3-70.5%), 64.4% of specificity (IC95%: 57.9-70.5%), 43.5% of positive predictive value for any stage of ROP (IC95%: 35.4-51.8%) and 78.8% of negative predictive value (IC95%: 72.3-84.3%). For severe ROP, the area under the curve was 0.63% (IC95%: 0.495-0.761; P=0.037), the cutoff has shown 62.5% of sensitivity (IC95%: 42.2-80.0%), 58.0% of specificity (IC95%: 52.3-63.6%), 10.8% of positive predictive value (IC95%: 6.5- 16.9%), and 95.0% negative predictive value (IC95%: 91.0-97.5%). Conclusions: Low weight gain measured by the 6th week of life was an important and independent risk factor and was capable to predict the development of ROP in any stage and severe ROP. It was not possible to show an inverse relationship between the weight gain and more severe stages of ROP due to a low number of these cases. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Consumo alimentar na gestação e ganho ponderal: um estudo de coorte de gestantes da zona oeste do município de São Paulo / Dietary intake and weight gain during pregnancy: a cohort study of pregnant women in western São Paulo

Santana, Andreia Cardoso de 27 August 2013 (has links)
Introdução: O ambiente obesogênico atual faz com que práticas alimentares não saudáveis, exerçam influência sobre o ganho ponderal na gestação. O ganho de peso excessivo associa-se a várias complicações da gravidez e é um forte preditor de sobrepeso/obesidade das mulheres no pós-parto. Objetivos: 1) - Descrever o consumo alimentar durante a gestação. 2) avaliar sua influência sobre o ganho de peso semanal no segundo e terceiro trimestre. 3) - Avaliar o percentual de ganho ponderal excessivo e insuficiente de acordo com o estado nutricional pré-gestacional, segundo o IOM 2009. Metodologia: Realizou-se estudo de coorte com 195 gestantes adultas, saudáveis, de gestação única e com idade gestacional inicial inferior a 16 semanas. A captação ocorreu em 3 unidades básicas de saúde da região do Butantã, entre abril de 2011 e agosto de 2012. Foram aplicados questionários socioeconômicos, questionário de freqüência alimentar e 2 recordatórios de 24 horas (R24hs) por trimestre de gestação. As medidas antropométricas foram aferidas uma vez em cada trimestre gestacional. O ganho ponderal foi obtido pela diferença entre o peso medido na última e na primeira entrevista (X= 10,7 semanas), expresso como média de ganho semanal. A influência do consumo alimentar sobre o ganho ponderal foi analisada mediante regressão linear simples e múltipla ajustada por potenciais variáveis de confusão. Estimou-se a adequação do ganho semanal de acordo com o estado nutricional pré-gestacional, segundo o IOM 2009. Resultados: No segundo e terceiro trimestres o consumo médio de energia foi de aproximadamente 2200kcal. A gordura saturada apresentou porcentagem igual a 11 por cento , ligeiramente acima do valor recomendado. O consumo médio de gordura trans foi 5.8g em ambos trimestres mais que o dobro do recomendado. A média de consumo de açúcares totais da dieta foi igualmente elevada - cerca de 120g. A maioria das gestantes não atingiu a recomendação diária de frutas, verduras e legumes de 400g/dia. No primeiro trimestre de gestação o consumo médio de energia, gordura saturada, gordura trans, açúcares e refrigerantes foi inferior ao dos demais trimestres. Verificou-se associação positiva entre o ganho de peso semanal os tercis de consumo de energia no segundo e terceiro trimestre de gestação, mesmo após ajuste por IMC pré-gestacional, estatura e escolaridade (p de tendência 0,028 e 0,042, respectivamente). O consumo de gordura saturada mostrou resultado semelhante com p de tendência 0,026 nos dois trimestres. Com relação à gordura trans detectou-se associação positiva com o ganho de peso somente no terceiro trimestre, p de tendência 0,001 (no modelo ajustado). As demais variáveis de consumo alimentar não apresentaram associação significativa com o ganho ponderal. No período pré-gestacional, 34,4 por cento das mulheres apresentaram sobrepeso e 18 por cento obesidade. Foi elevado o percentual de ganho de peso excessivo (63,2 por cento ) e mais freqüente nas gestantes com baixo peso (80 por cento ) seguido por aquelas com sobrepeso inicial (73,8 por cento ). A freqüência de ganho insuficiente foi 12,1 por cento . Conclusão: Os resultados do presente estudo revelam que práticas alimentares inadequadas e ganho ponderal excessivo condizem com a epidemia atual de obesidade. Apontam para a relevância da promoção de práticas alimentares saudáveis durante o pré-natal e de intervenções com visitas a prevenir e controlar o ganho ponderal excessivo durante a gestação / Background: Nowadays, the obesogenic environment is associated with unbalanced food intake have increase excessive weight gains during pregnancy. This high weight gain is related to complications during pregnancy and is a strong predictor of overweight/obesity in women in the postpartum. Objectives: 1) To describe diet during pregnancy 2) To evaluate its relation to maternal weight gain per week in second and third trimesters. 3) To evaluate gestational weight gain in above, appropriate or below according to the 2009 Institute of Medicine (IOM) Guidelines. Methods: Cohort study with 195 pregnant women, 20 years, healthy, singleton pregnancies, under than 16 gestational weeks and recruited from three basic units of Butantã. Recruitment began in April 2011 and ended in August 2012. Women were questioned about socioeconomic status, educational level and presence of a partner. Food frequency questionnaire (FFQ) and the 24h recall were applied, and anthropometric measurements were obtained. This procedure was repeated in the second and third trimester, with the exception of FFQ. The weight gain was obtained by the difference between the weight measured in the first and in the last interview (mean=10.7 weeks), to give us the weekly gestational weight gain. The influence of food intake on weight gain was analyzed by simple and multiple linear regression, adjusted for confounders. The adequacy of weight gain per week was estimated according to nutritional status before pregnancy, as stated by the IOM, 2009 recommendation. Results: In the second and third trimesters, the mean of energy intake was 2200 Kcal. The daily intake of saturated fat was 11 per cent , little upper the limit of recommendation. The mean of total trans fatty acids intake was 5.8g/day. The mean consumption of sugar was also high (120g/day). Almost two-thirds of pregnant women eat less than the recommended amount of fruits and vegetables (400 g/day). In the first trimester, the mean intake of energy, saturated fat, trans fatty acids, sugar and soft drinks were less than others trimesters. The tertiles of energy intake on second and third trimesters were positively associated with maternal weight gain, after adjust for BMI, pre-gestational weight, stature and education (p trend=0.028 and 0.042, respectively). Saturated fat consumption was also positively associated with pregnancy weight gain (p trend=0.026 in second and third trimesters), and trans fatty acids was strongly associated with pregnancy weight gain in the third trimester (p trend=0.001 in the adjusted model). Among other dietary variables and pregnancy weight gain, no significant associations were observed. In pre-gestational period, 34 per cent were overweight and 18 per cent were obese. The incidence of excessive weight gain was 63,2 per cent , and it was more frequent low weight women (80 per cent ) and after in overweight women (73,8 per cent ). The frequency of insufficient weight gain was 12,1 per cent . Conclusion: The results of the present study show that unhealthy diet and excessive weight gain are corresponded with the actual obesity epidemic. They indicate the importance of promoting healthy food practices during antenatal and supporting nutritional interventions to prevent and control the excessive weight gain during pregnancy
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Consumo alimentar na gestação e ganho ponderal: um estudo de coorte de gestantes da zona oeste do município de São Paulo / Dietary intake and weight gain during pregnancy: a cohort study of pregnant women in western São Paulo

Andreia Cardoso de Santana 27 August 2013 (has links)
Introdução: O ambiente obesogênico atual faz com que práticas alimentares não saudáveis, exerçam influência sobre o ganho ponderal na gestação. O ganho de peso excessivo associa-se a várias complicações da gravidez e é um forte preditor de sobrepeso/obesidade das mulheres no pós-parto. Objetivos: 1) - Descrever o consumo alimentar durante a gestação. 2) avaliar sua influência sobre o ganho de peso semanal no segundo e terceiro trimestre. 3) - Avaliar o percentual de ganho ponderal excessivo e insuficiente de acordo com o estado nutricional pré-gestacional, segundo o IOM 2009. Metodologia: Realizou-se estudo de coorte com 195 gestantes adultas, saudáveis, de gestação única e com idade gestacional inicial inferior a 16 semanas. A captação ocorreu em 3 unidades básicas de saúde da região do Butantã, entre abril de 2011 e agosto de 2012. Foram aplicados questionários socioeconômicos, questionário de freqüência alimentar e 2 recordatórios de 24 horas (R24hs) por trimestre de gestação. As medidas antropométricas foram aferidas uma vez em cada trimestre gestacional. O ganho ponderal foi obtido pela diferença entre o peso medido na última e na primeira entrevista (X= 10,7 semanas), expresso como média de ganho semanal. A influência do consumo alimentar sobre o ganho ponderal foi analisada mediante regressão linear simples e múltipla ajustada por potenciais variáveis de confusão. Estimou-se a adequação do ganho semanal de acordo com o estado nutricional pré-gestacional, segundo o IOM 2009. Resultados: No segundo e terceiro trimestres o consumo médio de energia foi de aproximadamente 2200kcal. A gordura saturada apresentou porcentagem igual a 11 por cento , ligeiramente acima do valor recomendado. O consumo médio de gordura trans foi 5.8g em ambos trimestres mais que o dobro do recomendado. A média de consumo de açúcares totais da dieta foi igualmente elevada - cerca de 120g. A maioria das gestantes não atingiu a recomendação diária de frutas, verduras e legumes de 400g/dia. No primeiro trimestre de gestação o consumo médio de energia, gordura saturada, gordura trans, açúcares e refrigerantes foi inferior ao dos demais trimestres. Verificou-se associação positiva entre o ganho de peso semanal os tercis de consumo de energia no segundo e terceiro trimestre de gestação, mesmo após ajuste por IMC pré-gestacional, estatura e escolaridade (p de tendência 0,028 e 0,042, respectivamente). O consumo de gordura saturada mostrou resultado semelhante com p de tendência 0,026 nos dois trimestres. Com relação à gordura trans detectou-se associação positiva com o ganho de peso somente no terceiro trimestre, p de tendência 0,001 (no modelo ajustado). As demais variáveis de consumo alimentar não apresentaram associação significativa com o ganho ponderal. No período pré-gestacional, 34,4 por cento das mulheres apresentaram sobrepeso e 18 por cento obesidade. Foi elevado o percentual de ganho de peso excessivo (63,2 por cento ) e mais freqüente nas gestantes com baixo peso (80 por cento ) seguido por aquelas com sobrepeso inicial (73,8 por cento ). A freqüência de ganho insuficiente foi 12,1 por cento . Conclusão: Os resultados do presente estudo revelam que práticas alimentares inadequadas e ganho ponderal excessivo condizem com a epidemia atual de obesidade. Apontam para a relevância da promoção de práticas alimentares saudáveis durante o pré-natal e de intervenções com visitas a prevenir e controlar o ganho ponderal excessivo durante a gestação / Background: Nowadays, the obesogenic environment is associated with unbalanced food intake have increase excessive weight gains during pregnancy. This high weight gain is related to complications during pregnancy and is a strong predictor of overweight/obesity in women in the postpartum. Objectives: 1) To describe diet during pregnancy 2) To evaluate its relation to maternal weight gain per week in second and third trimesters. 3) To evaluate gestational weight gain in above, appropriate or below according to the 2009 Institute of Medicine (IOM) Guidelines. Methods: Cohort study with 195 pregnant women, 20 years, healthy, singleton pregnancies, under than 16 gestational weeks and recruited from three basic units of Butantã. Recruitment began in April 2011 and ended in August 2012. Women were questioned about socioeconomic status, educational level and presence of a partner. Food frequency questionnaire (FFQ) and the 24h recall were applied, and anthropometric measurements were obtained. This procedure was repeated in the second and third trimester, with the exception of FFQ. The weight gain was obtained by the difference between the weight measured in the first and in the last interview (mean=10.7 weeks), to give us the weekly gestational weight gain. The influence of food intake on weight gain was analyzed by simple and multiple linear regression, adjusted for confounders. The adequacy of weight gain per week was estimated according to nutritional status before pregnancy, as stated by the IOM, 2009 recommendation. Results: In the second and third trimesters, the mean of energy intake was 2200 Kcal. The daily intake of saturated fat was 11 per cent , little upper the limit of recommendation. The mean of total trans fatty acids intake was 5.8g/day. The mean consumption of sugar was also high (120g/day). Almost two-thirds of pregnant women eat less than the recommended amount of fruits and vegetables (400 g/day). In the first trimester, the mean intake of energy, saturated fat, trans fatty acids, sugar and soft drinks were less than others trimesters. The tertiles of energy intake on second and third trimesters were positively associated with maternal weight gain, after adjust for BMI, pre-gestational weight, stature and education (p trend=0.028 and 0.042, respectively). Saturated fat consumption was also positively associated with pregnancy weight gain (p trend=0.026 in second and third trimesters), and trans fatty acids was strongly associated with pregnancy weight gain in the third trimester (p trend=0.001 in the adjusted model). Among other dietary variables and pregnancy weight gain, no significant associations were observed. In pre-gestational period, 34 per cent were overweight and 18 per cent were obese. The incidence of excessive weight gain was 63,2 per cent , and it was more frequent low weight women (80 per cent ) and after in overweight women (73,8 per cent ). The frequency of insufficient weight gain was 12,1 per cent . Conclusion: The results of the present study show that unhealthy diet and excessive weight gain are corresponded with the actual obesity epidemic. They indicate the importance of promoting healthy food practices during antenatal and supporting nutritional interventions to prevent and control the excessive weight gain during pregnancy
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Relação entre peso ao nascimento, ganho de peso nos primeiros dois anos e composição corporal aos cinco anos de idade / Relationship between childs birth weight, weight gain during the first two years and body composition at the age of five.

Sacco, Martha Cintra Leite Ruger 08 June 2011 (has links)
Introdução - O peso mais baixo ao nascimento (PN<3 kg) pode estar relacionado a modificações na composição corporal na infância e vida adulta, pois a desnutrição intra-utero pode se associar a diminuição de massa magra e muitas vezes ao aumento de massa gorda. O peso mais alto ao nascimento (PN3 kg) e/ou ganho ponderal acima de 2DP em relação ao peso de nascimento nos primeiros dois anos de vida (catch-up growth) também podem se associar ao aumento de massa gorda, IMC, circunferência abdominal e circunferência do pescoço. Objetivos - Verificar a associação entre peso ao nascimento, ganho de peso nos primeiros dois anos de vida e alteração na composição corporal na idade escolar. Materiais e métodos - Estudo transversal avaliando-se 124 crianças escolares com cinco anos de idade, matriculadas no primeiro ano de quatro escolas municipais e uma particular de Capão Bonito, SP. Foram investigados fatores socioeconômicos e demográficos através de questionários e realizadas medidas antropométricas (peso, estatura, circunferências abdominal e do pescoço). A bioimpedanciometria foi utilizada para avaliação da composição corporal. O peso ao nascimento (PN) foi transcrito das fichas hospitalares dos recém-nascidos e o ganho de peso nos primeiros dois anos de vida, das carteiras de vacina ou prontuários médicos dos postos de saúde de Capão Bonito. Análise estatística - Para armazenamento e análise dos dados foi utilizado o software Stata versão 10. Foi estabelecido um nível de significância de 5 por cento . Para investigação das relações entre peso ao nascimento, ganho ponderal nos primeiros dois anos de vida e composição corporal aos 5 anos de idade, foi utilizada análise de regressão linear múltipla. Resultados O PN 3,0 kg, o catch-up growth (>2DP) e a obesidade materna se associaram a aumentos de média de massa gorda (p=0,036; p=0,007; p= 0,018, respectivamente); IMC (p=0,011; p=0,004; p=0,002, respectivamente) e circunferência abdominal (p= 0,002; p=0,001; p= 0,002, respectivamente). O PN 3 kg e catch-up growth se associaram (p=0,003 nos dois casos) ao aumento da média da circunferência do pescoço. Quando avaliados separadamente por sexo tanto o catch-up growth como a obesidade materna apresentaram associação com aumentos na média de massa gorda (p= 0,033 e p=0,014, respectivamente) e circunferência abdominal (0,048; 0,003, respectivamente) em meninos. A obesidade materna teve associação com maior media de IMC (p=0,001) no sexo masculino. O PN 3 kg esteve associado a aumentos de média de IMC (p=0,008), circunferência abdominal (p=0,001) e circunferência do pescoço em meninas (p=0,002). Conclusões Nesta pesquisa as maiores médias de massa gorda, IMC, circunferência abdominal estiveram associadas ao PN 3kg, catch-up growth e à obesidade materna. Maiores médias de circunferência de pescoço estiveram associadas ao PN 3kg e à ocorrência de catch-up. No sexo masculino as maiores médias de massa gorda e circunferência abdominal apresentaram associação positiva com a ocorrência de catch-up growth e obesidade materna. A maior média de IMC esteve associada à obesidade materna. Não houve associação entre a circunferência do pescoço e as variáveis independentes estudadas. No sexo feminino não foi observada associação de massa gorda com estas variáveis, contudo houve associação de maiores médias de IMC, circunferência abdominal e circunferência do pescoço com PN 3kg. Visando a prevenção e controle de sobrepeso e obesidade em crianças e adultos, é importante considerar PN, catch-up growth, historia de obesidade materna e o sexo do individuo / Introduction: Sub nutrition during intra-uterine life may be related to a decrease in lean mass and, quite often, to an increase in fat mass. Therefore, lower birth weight (BW<3kg) may bear a relationship with changes in body composition during childhood and adult life. Heavier birth weight (BW3kg) and/or weight gain during the first two years above 2 DP in relation to birth weight (catch-up growth) may also be associated to increased fat mass, BMI, abdominal and neck circumferences. Objectives: To determine the relationship between birth weight, weight gain during the first two years of life and changes in body composition at school age. Materials and methods: One hundred twenty four children aged five years were included in a cross-sectional study carried out in Capão Bonito, SP, Brazil. A survey was carried out by means of structured questionnaires in order to establish socioeconomic and demographic parameters. In addition, anthropometric data (weight, height, abdominal and neck circumferences) were recorded for each student. Body composition was determined by bioimpedance measurements. Birth weight (BW) was obtained from medical records on file at the local hospital, while weight gain during the first two years was transcribed from the childs vaccination card or from medical files available at public health stations in Capão Bonito. Statistical Analysis: Data storage and analysis was carried out using the Stata statistical package, Version 1.0, using 5 per cent as the significance level. A multiple regression analysis was used to determine the relationship between birth weight, weight gain during the first two years of life and changes in body composition at school age. Results: BW3.0 kg, catch-up growth (>2DP) and maternal obesity were related to increased fat mass (p=0,036; p=0,007; p= 0,018, respectively), BMI (p=0,011; p=0,004; p=0,002, respectively) and abdominal circumference (p=0,002; p=0,001; p=0,002, respectively). BW 3.0 kg, catch-up growth (>2DP) were associated (p=0,003 in both cases) with increased neck circumference. When the results were considered separately for boys and girls, for boys there was a relationship between the two variables: catch-up growth and maternal obesity with fat mass (p=0,033 and p=0,014, respectively) and abdominal circumference (p=0,048 and p=0,003, respectively). BW 3.0 kg was associated with increases in BMI (p=0,008), abdominal circumference (p=0,001) and neck circumference (p=0,002) in girls. Conclusions This research shows that high averages of fat mass, BMI and abdominal circumference were associated to three main factors: i) BW 3 kg; ii) catch-up growth and, iii) maternal obesity. It also shows that high averages of neck circumference were associated to BW 3 kg and to the occurrence of catch-up growth. For males, high averages of fat mass and high averages of abdominal circumference were positively associated to the occurrence of catch-up growth and maternal obesity; the highest average of BMI was associated to maternal obesity. There was no association between neck circumference and the independent variables studied. In contrast, for females this research did not show associations between fat mass and BW 3kg, catch-up growth or maternal obesity. However, there was a positive association between high averages of BMI, abdominal circumference and neck circumference with BW 3kg.These findings indicate that, in order to prevent and control overweight and obesity in children and adults, it is important to consider BW, catch-up growth, maternal obesity and gender
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Relação entre peso ao nascimento, ganho de peso nos primeiros dois anos e composição corporal aos cinco anos de idade / Relationship between childs birth weight, weight gain during the first two years and body composition at the age of five.

Martha Cintra Leite Ruger Sacco 08 June 2011 (has links)
Introdução - O peso mais baixo ao nascimento (PN<3 kg) pode estar relacionado a modificações na composição corporal na infância e vida adulta, pois a desnutrição intra-utero pode se associar a diminuição de massa magra e muitas vezes ao aumento de massa gorda. O peso mais alto ao nascimento (PN3 kg) e/ou ganho ponderal acima de 2DP em relação ao peso de nascimento nos primeiros dois anos de vida (catch-up growth) também podem se associar ao aumento de massa gorda, IMC, circunferência abdominal e circunferência do pescoço. Objetivos - Verificar a associação entre peso ao nascimento, ganho de peso nos primeiros dois anos de vida e alteração na composição corporal na idade escolar. Materiais e métodos - Estudo transversal avaliando-se 124 crianças escolares com cinco anos de idade, matriculadas no primeiro ano de quatro escolas municipais e uma particular de Capão Bonito, SP. Foram investigados fatores socioeconômicos e demográficos através de questionários e realizadas medidas antropométricas (peso, estatura, circunferências abdominal e do pescoço). A bioimpedanciometria foi utilizada para avaliação da composição corporal. O peso ao nascimento (PN) foi transcrito das fichas hospitalares dos recém-nascidos e o ganho de peso nos primeiros dois anos de vida, das carteiras de vacina ou prontuários médicos dos postos de saúde de Capão Bonito. Análise estatística - Para armazenamento e análise dos dados foi utilizado o software Stata versão 10. Foi estabelecido um nível de significância de 5 por cento . Para investigação das relações entre peso ao nascimento, ganho ponderal nos primeiros dois anos de vida e composição corporal aos 5 anos de idade, foi utilizada análise de regressão linear múltipla. Resultados O PN 3,0 kg, o catch-up growth (>2DP) e a obesidade materna se associaram a aumentos de média de massa gorda (p=0,036; p=0,007; p= 0,018, respectivamente); IMC (p=0,011; p=0,004; p=0,002, respectivamente) e circunferência abdominal (p= 0,002; p=0,001; p= 0,002, respectivamente). O PN 3 kg e catch-up growth se associaram (p=0,003 nos dois casos) ao aumento da média da circunferência do pescoço. Quando avaliados separadamente por sexo tanto o catch-up growth como a obesidade materna apresentaram associação com aumentos na média de massa gorda (p= 0,033 e p=0,014, respectivamente) e circunferência abdominal (0,048; 0,003, respectivamente) em meninos. A obesidade materna teve associação com maior media de IMC (p=0,001) no sexo masculino. O PN 3 kg esteve associado a aumentos de média de IMC (p=0,008), circunferência abdominal (p=0,001) e circunferência do pescoço em meninas (p=0,002). Conclusões Nesta pesquisa as maiores médias de massa gorda, IMC, circunferência abdominal estiveram associadas ao PN 3kg, catch-up growth e à obesidade materna. Maiores médias de circunferência de pescoço estiveram associadas ao PN 3kg e à ocorrência de catch-up. No sexo masculino as maiores médias de massa gorda e circunferência abdominal apresentaram associação positiva com a ocorrência de catch-up growth e obesidade materna. A maior média de IMC esteve associada à obesidade materna. Não houve associação entre a circunferência do pescoço e as variáveis independentes estudadas. No sexo feminino não foi observada associação de massa gorda com estas variáveis, contudo houve associação de maiores médias de IMC, circunferência abdominal e circunferência do pescoço com PN 3kg. Visando a prevenção e controle de sobrepeso e obesidade em crianças e adultos, é importante considerar PN, catch-up growth, historia de obesidade materna e o sexo do individuo / Introduction: Sub nutrition during intra-uterine life may be related to a decrease in lean mass and, quite often, to an increase in fat mass. Therefore, lower birth weight (BW<3kg) may bear a relationship with changes in body composition during childhood and adult life. Heavier birth weight (BW3kg) and/or weight gain during the first two years above 2 DP in relation to birth weight (catch-up growth) may also be associated to increased fat mass, BMI, abdominal and neck circumferences. Objectives: To determine the relationship between birth weight, weight gain during the first two years of life and changes in body composition at school age. Materials and methods: One hundred twenty four children aged five years were included in a cross-sectional study carried out in Capão Bonito, SP, Brazil. A survey was carried out by means of structured questionnaires in order to establish socioeconomic and demographic parameters. In addition, anthropometric data (weight, height, abdominal and neck circumferences) were recorded for each student. Body composition was determined by bioimpedance measurements. Birth weight (BW) was obtained from medical records on file at the local hospital, while weight gain during the first two years was transcribed from the childs vaccination card or from medical files available at public health stations in Capão Bonito. Statistical Analysis: Data storage and analysis was carried out using the Stata statistical package, Version 1.0, using 5 per cent as the significance level. A multiple regression analysis was used to determine the relationship between birth weight, weight gain during the first two years of life and changes in body composition at school age. Results: BW3.0 kg, catch-up growth (>2DP) and maternal obesity were related to increased fat mass (p=0,036; p=0,007; p= 0,018, respectively), BMI (p=0,011; p=0,004; p=0,002, respectively) and abdominal circumference (p=0,002; p=0,001; p=0,002, respectively). BW 3.0 kg, catch-up growth (>2DP) were associated (p=0,003 in both cases) with increased neck circumference. When the results were considered separately for boys and girls, for boys there was a relationship between the two variables: catch-up growth and maternal obesity with fat mass (p=0,033 and p=0,014, respectively) and abdominal circumference (p=0,048 and p=0,003, respectively). BW 3.0 kg was associated with increases in BMI (p=0,008), abdominal circumference (p=0,001) and neck circumference (p=0,002) in girls. Conclusions This research shows that high averages of fat mass, BMI and abdominal circumference were associated to three main factors: i) BW 3 kg; ii) catch-up growth and, iii) maternal obesity. It also shows that high averages of neck circumference were associated to BW 3 kg and to the occurrence of catch-up growth. For males, high averages of fat mass and high averages of abdominal circumference were positively associated to the occurrence of catch-up growth and maternal obesity; the highest average of BMI was associated to maternal obesity. There was no association between neck circumference and the independent variables studied. In contrast, for females this research did not show associations between fat mass and BW 3kg, catch-up growth or maternal obesity. However, there was a positive association between high averages of BMI, abdominal circumference and neck circumference with BW 3kg.These findings indicate that, in order to prevent and control overweight and obesity in children and adults, it is important to consider BW, catch-up growth, maternal obesity and gender

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