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"Viva o feminismo vegano!": gastropolíticas e convenções de gênero, sexualidade e espécie entre feministas jovensCarmo, Íris Nery do 09 September 2013 (has links)
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Dissertaçao de Íris Nery do Carmo.pdf: 2560426 bytes, checksum: d8375802706f4d580da6383119b81db0 (MD5) / CAPES / A partir dos anos 2000, a heteroglossia feminista parece se complexificar com a emergência das jovens enquanto ativistas que afirmam identidades e demandas específicas. É nesse contexto que se nota o forjamento de grupos que aprofundam a “politização do privado” – uma estratégia que marcou o movimento feminista da segunda metade do século XX – ao inserir a alimentação estritamente vegetariana, ou vegana, em um contexto de ativismo feminista. Por meio de pesquisa qualitativa realizada em seis eventos feministas nos quais foi produzida e servida alimentação vegana, buscou-se compreender tal faceta do feminismo contemporâneo lançando-se mão da categoria analítica “gastropolítica” (APPADURAI,1981). Investigaram-se os sentidos atribuídos a essa alimentação a partir da articulação dos marcadores de gênero, sexualidade, geração e espécie. Argumenta-se que a politização do que se ingere está imbricada numa rede de ativismo que utiliza a música, os zines e as oficinas para construir uma prática política centrada no cotidiano, na autonomia e no prazer. Nessa cosmologia, o corpo – enquanto receptáculo ativo dessa alimentação – é trazido para o centro dos investimentos enquanto um lugar que pode reinventar ontologias humanas e não-humanas, não só de espécie mas também de gênero e sexualidade. Since the 2000’s the feminist heteroglossia seems to be complexified with the emergency of young activists who claim for specific identities and demands. In this context we can notice the construction of groups that radicalize the “politization of private” – an strategy which marked the feminist movement in the second half of the 20th century – by the insertion of a strictly vegetarian food (vegan food) in a feminist activist landscape. Using qualitative research realized in six feminist events where vegan food was cooked and shared, we tried to understand this face of contemporary feminist movement using the analytic category of “gastropolitics” (APPADURAI, 1981). The meanings attributed to the food were investigated from the articulation of gender, sexuality, generation and species. We argue that the politization of what we eat is imbricated in an activist network that use the music, zines and workshops to build a political practice centered in the daily life, the autonomy and in the pleasure. Inside this cosmology, the body – understood as an active receptacle of this food – is brought to the center of the political investments as a place where we can reinvent human and non-human ontologies, not just species ontologies but gender and sexuality ontologies too.
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