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Evolução morfológica no crânio de Lemuriformes (Primates:Strepsirrhini) / Lemuriformes (Primates: Strepsirrhini) cranial morphological evolution

Penna, Anna Paula Casselli 27 July 2016 (has links)
O principal objetivo deste estudo foi investigar os processos responsáveis pela evolução morfológica craniana de primatas da subordem Strepsirrhini, com maior ênfase ao clado endêmico à ilha de Madagascar. Sistemas multidimensionais morfológicos como o crânio descrevem a quantidade de variação disponível para atuação de processos evolutivos. A partir de 27 marcos anatômicos cranianos e 39 distâncias euclidianas estimei matrizes de variância e covariância fenotípicas (Matrizes P) para 40 espécies das sete famílias viventes de Strepsirrhini e duas espécies do gênero Tarsius. Utilizei a abordagem da genética quantitativa para investigar o padrão de variação nas matrizes P dessa linhagem de primatas, conjuntamente com um par de matrizes fenotípica e genética de Saguinus fuscicolis. Para investigar a estabilidade e conservção do padrão da estrutura de variação ao longo da diversidade deste clado de primatas compararei estas matrizes através de dois métodos complementares que me permitiram avaliar a distribuição da variação no morfoespaço (Random Skewers) e o compartilhamento de direções de variação (Krzanowski) das matrizes. Os resultados obtidos sugerem uma estabilidade das matrizes, possivelmente mantida por seleção estabilizadora interna comum ao clado, aos demais primatas e mamíferos em geral. Esses resultados de comparação de matrizes são apresentados no Capítulo 1 e corroboram a conjectura de Cheverud, indicando que as matrizes cumprem o pressuposto de similaridade estrutural entre as matrizes P e a matriz G. Além disso o padrão de variação apresentou um sinal filogenético e algumas das diferenças observadas nas matrizes parecem estar relacionadas com fatores de dieta. No Capítulo 2 investiguei a evolução da divergência morfológica craniana em um conjunto de 70 espécies, onde testei a hipótese nula de deriva genética como explicação suficiente para a divergencia entre as médias das espécies. Esta hipótese foi avaliada dentro das expectativas de modelos da genética quantitativa através de duas metodologias. Tais testes avaliam a proporcionalidade de variação dentro (W) e entre grupos (B) sob perspectivas complementares. Com o teste de regressão investiguei a manutenção da quantidade de variação associada a cada eixo de variação, e com o teste de correlação avaliei o alinhamento entre estes eixos. Rejeitamos a H_0 em diversos pontos da árvore que representam eventos de cladogenese a nível de família e gênero. Nestes casos aceitamos a H_1 de seleção natural e vemos que a maior parte da diversificação da linhagem de primatas de Madagascar foi influenciada por seleção direcional envolvendo tamanho e alterações anatômicas relacionadas a dieta / The main goal of this study was to investigate the evolutionary processes responsible for Strepsirrhini cranial morphological evolution. Multidimensional morphological structures like the cranium can describe the amount of variance available to evolution. We used 27 landmarks and 39 euclidean distances between them to describe the variation in the cranium. We used a broad phylogenetic scaled comparison of cranial P matrices representing 40 species of Strepsirrhini primates combined to a pair of Saguinus fuscicolis G and P to investigate the stability of variance structure along this lineage. Our results show a relative stability in the patterns of variance and covariance of the clade and that P matrices can be considered as surrogates to its underling G. We also report a high association between matrix similarity and phylogenetic distance. We investigated particular contributions of each trait to matrix dissimilarity through a evolutionary perspective considering the main dietary shifts observed in the clade. Our results suggest that differences in observed patterns of variation can be attributed to characters with heterogeneity in the degree of stabilizing selection in the adult cranium and to differences in directional selection involved in chewing of specialized feeding behavior. Under the quantitative genetics theory lies an expectation for the evolution of average phenotypes that if populations have diverged by random processes, patterns of within and between-taxon morphological variation should be proportional. In chapter 2 we tested the null hypothesis that genetic drift is a sufficient explanation to observed divergence in cranial multivariate means of 70 Strepsirrhini primates. We detected deviations from neutrality along the whole clade of Strepsirrhini and specially in more inclusive nodes. We argue that this deviations reflect important historical shifts in the evolution of the clade associated with directional selection for size and in anatomical features related with diet
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Evolução morfológica de marsupiais (Didelphimorphia, Didelphidae) do Novo Mundo / Morphologic evolution of New World marsupials (Mammalia, Didelphimorphia)

Silva, Harley Sebastião da 19 November 2010 (has links)
Dentro da biologia evolutiva, uma das questões centrais é a compreensão de como os processos evolutivos, em particular a seleção e o acaso (deriva genética) moldaram a diversidade obervada nos organismos. Dentro deste contexto, a utilização de abordagens como a integração morfológica e a genética quantitativa nos fornecem poderosas ferramentas. Enquanto a primeira descreve os padrões de relação entre caracteres e testa hipóteses sobre as relações de desenvolvimento e/ou funções subjacentes, a segunda possui ferramentas para investigar as forças que podem ter gerado os fenótipos atuais. Utilizando como modelo de estudo os gêneros de marsupiais da Ordem Didelphimorphia, analisei a evolução morfológica craniana unindo estas duas linhas de pesquisa. Central a genética quantitativa está a matriz de covariância genética (G) que descreve a porção da variância que é efetivamente herdada (no sentido de transmissão de valor entre gerações) e conseqüentemente serve como substrato à seleção. Apesar de ter sido desenvolvida inicialmente para estudos em escala microevolutiva, o arsenal matemático da genética quantitativa pode ser estendida a escalas macroevolutivas caso a matriz G permaneça relativamente estável. Entretanto, como a estimativa de uma matriz G requer um número grande de espécimes aparentados e com genealogia conhecida, utilizei ao longo deste trabalho sua correspondente fenotípica (P). Desta forma, no primeiro capítulo demonstrei a similaridade das matrizes de covariância e correlação P dos marsupiais Didelphimorphia. Em contrapartida, as magnitudes de integração morfológica, que medem o grau de associação entre os caracteres, se mostraram mais variáveis dentro do grupo. A história evolutiva (filogenia) e as distâncias morfológicas entre os gêneros não parecem ter tido influência sobre os padrões nem as magnitudes, já que não se correlacionaram significativamente a eles. No segundo capítulo, estendi estas análises para os gêneros ao longo do seu desenvolvimento e novamente os padrões se mostraram semelhantes, tanto quando comparei a ontogenia de um único gênero, quando analisei diferentes gêneros para diferentes classes etárias. Em contrapartida, as magnitudes de integração se mostraram mais variáveis, com uma tendência a diminuírem com o aumento da idade. Por conta destes resultados, comparei as matrizes de correlação empíricas com matrizes teóricas que expressam hipóteses de modularidade baseadas no desenvolvimento/função compartilhada pelas regiões do crânio. Testei para similaridade das duas regiões principais (face e neurocrânio), cinco sub-regiões (base e abóboda craniana, oral, nasal e zigomático), uma matriz 198 de integração somática (caracteres neurais vs. faciais) e uma de integração total, concatenando as cinco sub-regiões. Foram encontradas somente correlações significativas para as regiões da face e suas sub-regiões nasal e oral. Apesar das variações nas magnitudes de integração observadas nestes dois primeiros capítulos, as respostas evolutivas obtidas para estes gêneros foram todas muito similares. Este resultado, associado a constatação de que grande parte da variação entre os espécimes é devida ao tamanho, ou variações de forma associadas a ele (alometria), me levaram a analisar as conseqüências evolutivas associadas a estas variações alométricas. Assim, no terceiro capítulo analisei as direções de resposta à seleção simulada antes e após a remoção do tamanho. Variações alométricas exercem forte influência sobre estes crânios tornando-os muito integrados morfologicamente, ou seja, a percepção dos módulos que os compõem é muito difícil (baixa modularidade). Isto se reflete em uma maior variação ao longo da linha de menor resistência evolutiva (que resume o eixo de maior variação disponível entre os espécimes), já que os módulos não podem responder a seleção de forma independente (alta integração morfológica). Em marsupiais, esta linha é está alinhada na direção de variações de tamanho. Desta forma, não importa em que direção a seleção esteja atuando, as respostas evolutivas serão usualmente na direção desta linha de menor resistência e conseqüentemente de tamanho. Uma vez que o tamanho é removido, as magnitudes de integração diminuem e a modularidade do crânio aumenta. Por conseguinte, ele passa a ser capaz de responder à seleção em uma gama maior de direções porque aumenta também a relativa independência destes módulos em relação aos demais. Como estes resultados indicam que variações entre os Didelphimorphia são direcionadas a variações no tamanho, devido justamente às restrições impostas pela linha de menor resistência evolutiva, analisei as trajetórias ontegenéticas de dois gêneros irmãos, Didelphis e Philander, separando os efeitos da forma e tamanho nesta diversificação. Para tanto empreguei análises de morfometria tradicional, morfométrica e análises de coeficientes alométricos que apontaram para uma maior diferenciação no tamanho entre eles. Apesar da similaridade entre as trajetórias ontogenéticas destes dois gêneros, espécimes de Didelphis nascem maiores e crescem por mais tempo, como indicado pela sua trajetória mais longa. / One of the central goals in evolutionary biology is related to how evolutionary processes, mainly natural selection and genetic drift, shaped living organisms. The combined use of Morphologial Integration and Quantitative Genetics give us powerful tools to accomplish this goal. Morphological Integration is concerned of how characters are related, as well as their underlying genetics/developmental relationship, while Quantitative Genetics have methodologies designed to explore the phenotypic forces underlying diversity among organisms. Using Didelphimorphia marsupials as a study group, I combined these two approaches to study its morphologic cranial diversification. In Quantitative Genetics, the genetic additive covariance matrix (G) resume the genetic variation underlying resemblance among relatives, which is the portion of the variance responsive to selection. Initially developed to microevolutionary scale studies, it can be extended to a macroevolutionary scale if it remains relatively similar in that time scale. However, as G matrix estimations require a huge number of related specimens with known genealogy, I used its phenotypic (P) counterpart which was more easily obtained. In the first chapter I showed high similarities among Didelphimorphia marsupials covariance and correlation P matrices. On the other hand, integration magnitudes (which measure the average correlation among traits) vary among taxa. Neither phylogeny nor morphologic distances showed any association with the similarity in patterns and magnitudes of integration. In the second chapter, I did these same analyses, but throughout genera ontogeny. Again, there was a high similarity among taxa in patterns of integration, both when I analyzed the ontogeny for each genus separately or against each other (at different age class). Morphological integration magnitudes showed the same variation obtained for adults, with a tendency to decrease at older ages. Taking these results into account, I compared the phenotypic correlation matrices to theoretical matrices, based on hypotheses of shared developmental and functional units. I searched for modularity in the two main skull regions (face and neurocranium) and five sub regions (cranium base and vault, face, nasal, and oral). I also looked for modularity concerning somatic development (Neurocranium vs. Face) and total modularity, as the 200 summation of the five sub-regions. Only Face and its sub-regions nasal and oral, showed significant correlations to the phenotypic genera matrices. Despite integration magnitude differences, all evolutionary responses produced by taxa were highly similar. These results, combined with a huge size variation (or size related variation - allometry) across taxa, lead me to search for the evolutionary consequences due to size variation. In the third chapter, I compared evolutionary response directions produce by each genera matrices before and after size removal under a random selection simulation. Allometry strongly affect these skulls, turning them into highly integrated structures with lower modularity (skull modules are not easily distinguished). Because of this, modules cannot evolve relatively independent of other modules and evolutionary responses will strongly affect the whole cranium. This is related to the variation along the lines of least evolutionary resistance. This line is the multivariate direction of greatest genetic or phenotypic variation (the combination of a suite of traits that displays the maximum within-population variance). In Didelphimorphia marsupials, this line is aligned with size variation and regardless the selection direction, evolutionary change is usually aligned to this least resistance line. The removal of size variation diminish the magnitude of integration while increases modularity. Consequently, skulls become able to respond to selection in more directions as modules become relatively more independent of each other. In the last chapter I compared size and shape differences between ontogenetic trajectories of two sister genera Didelphis and Philander. Using traditional and geometric morphometric analysis plus allometric coefficient analysis, I could show that bigger differences between them are size related. Despite similarities, ontogenetic trajectory in Didelphis is longer, leading to bigger specimens.
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Uso de fatores de ponderação para características em diferentes métodos de seleção / Use of weighing factors for traits of different heritabilities in selected populations

Gasparino, Eliane 25 February 2002 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2017-05-10T18:44:12Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 437834 bytes, checksum: a9362b709e4bab8e60ce9fbd5d55af52 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-10T18:44:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 437834 bytes, checksum: a9362b709e4bab8e60ce9fbd5d55af52 (MD5) Previous issue date: 2002-02-25 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O presente trabalho utilizou dados simulados pelo programa GENESYS, com o objetivo de verificar o efeito das diferentes combinações de fatores de ponderação sobre características de alta, média e baixa herdabilidade, utilizando-se BLUP, seleção individual e índice de seleção. Nesse sentido, foi simulado um genoma constituído de três características quantitativas, governadas por 250 locos por característica, distribuídos em 20 pares de cromossomos de tamanho aleatório. A partir deste genoma, foi simulada uma população-base, constituída de 1.000 animais (500 machos e 500 fêmeas), considerando-se três características, com herdabilidades alta (0,60), média (0,30) e baixa (0,10). Dessa forma, a população inicial foi constituída de 10 machos, 100 fêmeas e 5 filhos/fêmea tomados ao acaso da população. Nesta população iniciou-se o processo de avaliações genéticas, utilizando os três métodos de seleção por 10 gerações de seleção. O processo de seleção foi repetido para cada método 10 vezes, com o propósito de avaliar o efeito da flutuação genética atribuída à amostragem gamética. Foram avaliadas as combinações de fatores de ponderação para as características de alta, média e baixa herdabilidade: 0,00-0,00-1,00; 0,05-0,05-0,90; 0,10-0,10- 0,80; 0,10-0,20-0,70; 0,20-0,30-0,50; e 0,33-0,33-0,34. Os resultados de ganhos fenotípicos para a característica de baixa herdabilidade, obtidos através do índice de seleção, revelou aumento de até 615% quando a seleção focalizou somente essa característica, características; de média e alta herdabilidade apresentaram perdas em seus ganhos fenotípicos de 97 e 92%, respectivamente. As variações observadas para ganhos e perdas por fixação de alelos favoráveis e desfavoráveis foram relativamente pequenas e atribuídas, possivelmente, às oscilações gênicas. Da mesma forma, a redução na variabilidade genética foi mais acentuada para as combinações estudadas ao final das 10 gerações de seleção. A seleção individual também apresentou acréscimos nos ganhos fenotípicos à medida que maiores valores foram atribuídos às características. Os valores fenotípicos observados foram altos para a característica de baixa herdabilidade quando o BLUP foi utilizado. A maior variação, de 445%, foi verificada entre as combinações 0,10-0,10-0,80 e 0,10-0,20-0,70. O estudo também revelou que grande parte dos ganhos fenotípicos na característica de baixa herdabilidade foi perdida para as demais características apenas pela perda de uma unidade no fator de ponderação para esta característica. Comparando os três métodos de seleção dentro de cada combinação de fatores de ponderação, verificou-se a superioridade do BLUP na maioria dos casos, para todas as características estudadas. / The data simulated by the “Genesys” program in the present study were used to verify the effects from different combinations of the weighing factors on the traits for high, medium and low heritabilities, by using the BLUP, individual selection, and selection index methods. So, a simulation was performed for a genome consisting of three qualitative traits each one governed by 250 loci distributed into 20 pairs of randomly sized chromosomes. A base-population constituted by 1.000 animals (500 males and 500 females) was simulated from this genome, by considering three traits with high (0.60), medium (0.30) and low (0.10) heritabilities. Thus, the initial population consisted of 10 males, 100 females and 5 offsprings/female randomly taken from the population. The genetic evaluation process was began in this population, by using those three selection methods for each 10 selected generations. The selection process was repeated 10 times for each method in order to evaluate the effects of the genetic fluctuations attributed to the gamete sampling. The combinations of the weighing factors, that is, 0.00- 0.00-1.00; 0.05-0.05-0.90; 0.10-0.10-0.80; 0.10-0.20-0.70; 0.20-0.30-0.50, and 0.33-0.33-0.34 were evaluated for the traits of high, medium, and low heritabilities. The results of the phenotypic gains for low heritability, obtained through selection index, showed an increase up to 615% when the selection focused only upon this trait, while the medium and high heritabilities presented losses of 97% and 92% in their phenotypic gains, respectively. The variation observed in the gains and losses by fixation of both favorable and unfavorable alleles were relatively low and probably is due to gene oscillations. After 10 selected generations, a higher reduction occurred in the genetic variability. The individual selection also presented increments in the phenotypic gains as higher values were attributed to the traits. High phenotypic values were observed for low heritability, when using the BLUP method. The highest variation (445%) was found among the combinations 0.10-0.10-0.80 and 0.10-0.20-0.70. This study also showed that a great part of the phenotypic gains in the trait of low heritability was lost for the other traits, just due to a lost unit in the weighing factor for this trait. When comparing those three selection methods within each combination of the weighing factors, the superiority of the BLUP method was shown in most cases for all studied traits. / Tese importada do Alexandria
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Predição do potencial genético de populações segregantes de feijão comum oriundas de híbridos simples e duplos / Prediction of genetic potential of segregant populations of common bean derived from single-cross and double-cross hybrids

Oliveira, Marciane da Silva 28 July 2003 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2017-06-05T17:10:29Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 309233 bytes, checksum: 9e8efff48a55efc0f6b3c979b9f44766 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-05T17:10:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 309233 bytes, checksum: 9e8efff48a55efc0f6b3c979b9f44766 (MD5) Previous issue date: 2003-07-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O sucesso na condução de um programa de melhoramento de plantas autógamas é dependente de decisões acertadas nas suas etapas iniciais. Um questionamento freqüente é como os genitores deverão ser cruzados para obtenção das populações segregantes. Visto que, na cultura do feijoeiro, existem poucos estudos a esse respeito, o presente estudo teve como objetivos avaliar o comportamento de populações segregantes de feijoeiro oriundas de híbridos simples e duplos, predizer o potencial dessas populações com vista à extração de linhagens com produtividade superior a cultivar Valente e avaliar o efeito da interação genótipos x safras na predição do potencial genético de populações segregantes de feijão. Assim, foram cruzados 40 genitores obtendo-se, inicialmente, 20 híbridos simples, posteriormente, estes foram combinados num esquema de dialelo circulante obtendo-se, 20 híbridos duplos. Os experimentos foram conduzidos na estação experimental de Coimbra/UFV, Minas Gerais. As 40 populações segregantes oram avaliadas nas gerações F 4 , F 5 e F 6 , juntamente com nove testemunhas, nas safras da seca, do inverno e das águas, respectivamente, visando estimar, entre outros efeitos, o efeito da interação populações segregantes safras. O delineamento experimental utilizado foi o látice triplo 7 x 7 com parcelas de quatro linhas de quatro metros. Utilizando dados de produtividade de grãos (gramas/planta) e a variância dentro das populações foi estimada a probabilidade de uma dada população produzir linhagens que supere, em 20%, a produtividade da cultivar Valente segundo a metodologia de JINKS & POONI (1976). Tanto com base nas produtividades de grãos (kg/ha) como na predição do potencial das populações em gerar linhagens promissoras não foram observadas diferenças entre as populações oriundas de híbridos simples e aquelas populações oriundas de híbridos duplos, indicando que o número de genitores envolvidos no cruzamento não foi determinante no desempenho final das populações segregantes. Foi constatado efeito significativo da interação populações segregantes x safras, cuja natureza foi predominantemente complexa, advertindo sobre a necessidade de condução e avaliação das populações segregantes nas diferentes safras da cultura do feijoeiro. / The success in conducting a breeding program of self-pollinated plants depends on the decisions made in its initial steps. A frequent question is how the parents will have to be crossed in order to obtain segregant populations. Since, in common bean, few works exist that can help this decision, this study had as goals to evaluate the performance of segregant populations derived from single-cross and double-cross hybrids, to predict the potencial of that populations for lines extraction with surpass grain yield of Valente cultivar and evalute the effect of segregant populations x sowing dates interaction in the prediction of the genetic potencial of common bean segregant populations. Thus, 40 parents were crossed obtaining 20 single-cross hybrids. These hybrids were intercrossed according to the cycle diallel procedure obtaining, in that way, 20 double-cross hybrids. The experiment was conducted in Coimbra/ UFV experimental station, Minas Gerais. The populations were evaluated in the F 4 , F 5 and F 6 generation, with nine checks, the sowing dates being in dry, winter and wet seasons of 2002, respectively, aiming to study the effects of the interaction of segregant populations x sowing dates. The experimental design used was 7 x 7 triple lattice with plots of four lines, 4m long. Grain yield data (grams/plant) and genetic variance within the populations were used to estimate the probability of a given population to produce lines that could surpass grain yield of Valente cultivar by 20 percent, according to JINKS & POONI (1976) methodology. Based in average grain yield (Kg/ha) and also in the prediction of the populations potential of producing promising lines, any difference between the populations from single-cross hybrids and double-cross hybrids wasn t observed, indicating that the number of parents involved in the crossing to obtain the segregant populations wasn t determinant in the final performance of the segregant populations. The segregant populations x sowing dates interaction was significative, its nature was predominantly complex, warning about the necessity of the conduction and evaluation of segregant populations in the different sowing dates of the common bean culture. / Dissertação importada do Alexandria
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Evolução morfológica de marsupiais (Didelphimorphia, Didelphidae) do Novo Mundo / Morphologic evolution of New World marsupials (Mammalia, Didelphimorphia)

Harley Sebastião da Silva 19 November 2010 (has links)
Dentro da biologia evolutiva, uma das questões centrais é a compreensão de como os processos evolutivos, em particular a seleção e o acaso (deriva genética) moldaram a diversidade obervada nos organismos. Dentro deste contexto, a utilização de abordagens como a integração morfológica e a genética quantitativa nos fornecem poderosas ferramentas. Enquanto a primeira descreve os padrões de relação entre caracteres e testa hipóteses sobre as relações de desenvolvimento e/ou funções subjacentes, a segunda possui ferramentas para investigar as forças que podem ter gerado os fenótipos atuais. Utilizando como modelo de estudo os gêneros de marsupiais da Ordem Didelphimorphia, analisei a evolução morfológica craniana unindo estas duas linhas de pesquisa. Central a genética quantitativa está a matriz de covariância genética (G) que descreve a porção da variância que é efetivamente herdada (no sentido de transmissão de valor entre gerações) e conseqüentemente serve como substrato à seleção. Apesar de ter sido desenvolvida inicialmente para estudos em escala microevolutiva, o arsenal matemático da genética quantitativa pode ser estendida a escalas macroevolutivas caso a matriz G permaneça relativamente estável. Entretanto, como a estimativa de uma matriz G requer um número grande de espécimes aparentados e com genealogia conhecida, utilizei ao longo deste trabalho sua correspondente fenotípica (P). Desta forma, no primeiro capítulo demonstrei a similaridade das matrizes de covariância e correlação P dos marsupiais Didelphimorphia. Em contrapartida, as magnitudes de integração morfológica, que medem o grau de associação entre os caracteres, se mostraram mais variáveis dentro do grupo. A história evolutiva (filogenia) e as distâncias morfológicas entre os gêneros não parecem ter tido influência sobre os padrões nem as magnitudes, já que não se correlacionaram significativamente a eles. No segundo capítulo, estendi estas análises para os gêneros ao longo do seu desenvolvimento e novamente os padrões se mostraram semelhantes, tanto quando comparei a ontogenia de um único gênero, quando analisei diferentes gêneros para diferentes classes etárias. Em contrapartida, as magnitudes de integração se mostraram mais variáveis, com uma tendência a diminuírem com o aumento da idade. Por conta destes resultados, comparei as matrizes de correlação empíricas com matrizes teóricas que expressam hipóteses de modularidade baseadas no desenvolvimento/função compartilhada pelas regiões do crânio. Testei para similaridade das duas regiões principais (face e neurocrânio), cinco sub-regiões (base e abóboda craniana, oral, nasal e zigomático), uma matriz 198 de integração somática (caracteres neurais vs. faciais) e uma de integração total, concatenando as cinco sub-regiões. Foram encontradas somente correlações significativas para as regiões da face e suas sub-regiões nasal e oral. Apesar das variações nas magnitudes de integração observadas nestes dois primeiros capítulos, as respostas evolutivas obtidas para estes gêneros foram todas muito similares. Este resultado, associado a constatação de que grande parte da variação entre os espécimes é devida ao tamanho, ou variações de forma associadas a ele (alometria), me levaram a analisar as conseqüências evolutivas associadas a estas variações alométricas. Assim, no terceiro capítulo analisei as direções de resposta à seleção simulada antes e após a remoção do tamanho. Variações alométricas exercem forte influência sobre estes crânios tornando-os muito integrados morfologicamente, ou seja, a percepção dos módulos que os compõem é muito difícil (baixa modularidade). Isto se reflete em uma maior variação ao longo da linha de menor resistência evolutiva (que resume o eixo de maior variação disponível entre os espécimes), já que os módulos não podem responder a seleção de forma independente (alta integração morfológica). Em marsupiais, esta linha é está alinhada na direção de variações de tamanho. Desta forma, não importa em que direção a seleção esteja atuando, as respostas evolutivas serão usualmente na direção desta linha de menor resistência e conseqüentemente de tamanho. Uma vez que o tamanho é removido, as magnitudes de integração diminuem e a modularidade do crânio aumenta. Por conseguinte, ele passa a ser capaz de responder à seleção em uma gama maior de direções porque aumenta também a relativa independência destes módulos em relação aos demais. Como estes resultados indicam que variações entre os Didelphimorphia são direcionadas a variações no tamanho, devido justamente às restrições impostas pela linha de menor resistência evolutiva, analisei as trajetórias ontegenéticas de dois gêneros irmãos, Didelphis e Philander, separando os efeitos da forma e tamanho nesta diversificação. Para tanto empreguei análises de morfometria tradicional, morfométrica e análises de coeficientes alométricos que apontaram para uma maior diferenciação no tamanho entre eles. Apesar da similaridade entre as trajetórias ontogenéticas destes dois gêneros, espécimes de Didelphis nascem maiores e crescem por mais tempo, como indicado pela sua trajetória mais longa. / One of the central goals in evolutionary biology is related to how evolutionary processes, mainly natural selection and genetic drift, shaped living organisms. The combined use of Morphologial Integration and Quantitative Genetics give us powerful tools to accomplish this goal. Morphological Integration is concerned of how characters are related, as well as their underlying genetics/developmental relationship, while Quantitative Genetics have methodologies designed to explore the phenotypic forces underlying diversity among organisms. Using Didelphimorphia marsupials as a study group, I combined these two approaches to study its morphologic cranial diversification. In Quantitative Genetics, the genetic additive covariance matrix (G) resume the genetic variation underlying resemblance among relatives, which is the portion of the variance responsive to selection. Initially developed to microevolutionary scale studies, it can be extended to a macroevolutionary scale if it remains relatively similar in that time scale. However, as G matrix estimations require a huge number of related specimens with known genealogy, I used its phenotypic (P) counterpart which was more easily obtained. In the first chapter I showed high similarities among Didelphimorphia marsupials covariance and correlation P matrices. On the other hand, integration magnitudes (which measure the average correlation among traits) vary among taxa. Neither phylogeny nor morphologic distances showed any association with the similarity in patterns and magnitudes of integration. In the second chapter, I did these same analyses, but throughout genera ontogeny. Again, there was a high similarity among taxa in patterns of integration, both when I analyzed the ontogeny for each genus separately or against each other (at different age class). Morphological integration magnitudes showed the same variation obtained for adults, with a tendency to decrease at older ages. Taking these results into account, I compared the phenotypic correlation matrices to theoretical matrices, based on hypotheses of shared developmental and functional units. I searched for modularity in the two main skull regions (face and neurocranium) and five sub regions (cranium base and vault, face, nasal, and oral). I also looked for modularity concerning somatic development (Neurocranium vs. Face) and total modularity, as the 200 summation of the five sub-regions. Only Face and its sub-regions nasal and oral, showed significant correlations to the phenotypic genera matrices. Despite integration magnitude differences, all evolutionary responses produced by taxa were highly similar. These results, combined with a huge size variation (or size related variation - allometry) across taxa, lead me to search for the evolutionary consequences due to size variation. In the third chapter, I compared evolutionary response directions produce by each genera matrices before and after size removal under a random selection simulation. Allometry strongly affect these skulls, turning them into highly integrated structures with lower modularity (skull modules are not easily distinguished). Because of this, modules cannot evolve relatively independent of other modules and evolutionary responses will strongly affect the whole cranium. This is related to the variation along the lines of least evolutionary resistance. This line is the multivariate direction of greatest genetic or phenotypic variation (the combination of a suite of traits that displays the maximum within-population variance). In Didelphimorphia marsupials, this line is aligned with size variation and regardless the selection direction, evolutionary change is usually aligned to this least resistance line. The removal of size variation diminish the magnitude of integration while increases modularity. Consequently, skulls become able to respond to selection in more directions as modules become relatively more independent of each other. In the last chapter I compared size and shape differences between ontogenetic trajectories of two sister genera Didelphis and Philander. Using traditional and geometric morphometric analysis plus allometric coefficient analysis, I could show that bigger differences between them are size related. Despite similarities, ontogenetic trajectory in Didelphis is longer, leading to bigger specimens.
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Evolução morfológica no crânio de Lemuriformes (Primates:Strepsirrhini) / Lemuriformes (Primates: Strepsirrhini) cranial morphological evolution

Anna Paula Casselli Penna 27 July 2016 (has links)
O principal objetivo deste estudo foi investigar os processos responsáveis pela evolução morfológica craniana de primatas da subordem Strepsirrhini, com maior ênfase ao clado endêmico à ilha de Madagascar. Sistemas multidimensionais morfológicos como o crânio descrevem a quantidade de variação disponível para atuação de processos evolutivos. A partir de 27 marcos anatômicos cranianos e 39 distâncias euclidianas estimei matrizes de variância e covariância fenotípicas (Matrizes P) para 40 espécies das sete famílias viventes de Strepsirrhini e duas espécies do gênero Tarsius. Utilizei a abordagem da genética quantitativa para investigar o padrão de variação nas matrizes P dessa linhagem de primatas, conjuntamente com um par de matrizes fenotípica e genética de Saguinus fuscicolis. Para investigar a estabilidade e conservção do padrão da estrutura de variação ao longo da diversidade deste clado de primatas compararei estas matrizes através de dois métodos complementares que me permitiram avaliar a distribuição da variação no morfoespaço (Random Skewers) e o compartilhamento de direções de variação (Krzanowski) das matrizes. Os resultados obtidos sugerem uma estabilidade das matrizes, possivelmente mantida por seleção estabilizadora interna comum ao clado, aos demais primatas e mamíferos em geral. Esses resultados de comparação de matrizes são apresentados no Capítulo 1 e corroboram a conjectura de Cheverud, indicando que as matrizes cumprem o pressuposto de similaridade estrutural entre as matrizes P e a matriz G. Além disso o padrão de variação apresentou um sinal filogenético e algumas das diferenças observadas nas matrizes parecem estar relacionadas com fatores de dieta. No Capítulo 2 investiguei a evolução da divergência morfológica craniana em um conjunto de 70 espécies, onde testei a hipótese nula de deriva genética como explicação suficiente para a divergencia entre as médias das espécies. Esta hipótese foi avaliada dentro das expectativas de modelos da genética quantitativa através de duas metodologias. Tais testes avaliam a proporcionalidade de variação dentro (W) e entre grupos (B) sob perspectivas complementares. Com o teste de regressão investiguei a manutenção da quantidade de variação associada a cada eixo de variação, e com o teste de correlação avaliei o alinhamento entre estes eixos. Rejeitamos a H_0 em diversos pontos da árvore que representam eventos de cladogenese a nível de família e gênero. Nestes casos aceitamos a H_1 de seleção natural e vemos que a maior parte da diversificação da linhagem de primatas de Madagascar foi influenciada por seleção direcional envolvendo tamanho e alterações anatômicas relacionadas a dieta / The main goal of this study was to investigate the evolutionary processes responsible for Strepsirrhini cranial morphological evolution. Multidimensional morphological structures like the cranium can describe the amount of variance available to evolution. We used 27 landmarks and 39 euclidean distances between them to describe the variation in the cranium. We used a broad phylogenetic scaled comparison of cranial P matrices representing 40 species of Strepsirrhini primates combined to a pair of Saguinus fuscicolis G and P to investigate the stability of variance structure along this lineage. Our results show a relative stability in the patterns of variance and covariance of the clade and that P matrices can be considered as surrogates to its underling G. We also report a high association between matrix similarity and phylogenetic distance. We investigated particular contributions of each trait to matrix dissimilarity through a evolutionary perspective considering the main dietary shifts observed in the clade. Our results suggest that differences in observed patterns of variation can be attributed to characters with heterogeneity in the degree of stabilizing selection in the adult cranium and to differences in directional selection involved in chewing of specialized feeding behavior. Under the quantitative genetics theory lies an expectation for the evolution of average phenotypes that if populations have diverged by random processes, patterns of within and between-taxon morphological variation should be proportional. In chapter 2 we tested the null hypothesis that genetic drift is a sufficient explanation to observed divergence in cranial multivariate means of 70 Strepsirrhini primates. We detected deviations from neutrality along the whole clade of Strepsirrhini and specially in more inclusive nodes. We argue that this deviations reflect important historical shifts in the evolution of the clade associated with directional selection for size and in anatomical features related with diet
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Variação genética quantitativa e estrutura populacional de Hymenaea stigonocarpa (Mart. Ex Hayne) no cerrado / Quantitative genetic variation and population structure of Hymenaea stigonocarpa (Mart. Ex Hayne) in the cerrado

Castro, Rodrigo Soares de 30 May 2016 (has links)
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Analysis of variance were performed using the hierarchical model for the characters of initial development. With the produced seedlings it was planted a germplasm collection in vivo in Escola de Agronomia of Universidade Federal de Goias.The major phenotypic variation coefficients in fruits and seeds were found in the characters number of seed (47,87%) weight of the pulp (47.74%) and fruit weight (44.06%). The analysis of variance of the physical characteristics of the fruits and seeds revealed the existence of significant variation for all characters in all levels analyzed: among subpopulations, between mother trees within subpopulations and between fruit within mother tree. Of the ten characters analyzed in six the greatest variation was found between fruit within mother tree. Significant variability was found between subpopulations and between progenies within subpopulations for most quantitative traits studied, showing a great genetic variability of the sampled material, which is important for sustainability of the species and future breeding program. The heritability estimates of traits were also high, indicating success in the selection of desirable traits in a breeding program for the species. The comparative analysis between the estimated value of the QST and FST index showed no significant difference for eight of ten characters analyzed, demonstrating that there is no evidence of the action of natural selection in the differentiation between the studied subpopulations and that the differentiation found can be explained by the action of genetic drift combined with gene flow restriction between subpopulations. The value of correlation coefficient between phenotypic and geographical matrix was 0.164 (p <0.05) by Mantel test, indicating a weak correlation between the phenotypic subpopulations means and the distances between them. / O trabalho teve o objetivo de analisar a variação genética quantitativa entre e dentro de subpopulações naturais de Hymenaea stigonocarpa (Mart. ex Hayne), árvore frutífera da região do Cerrado conhecida como jatobá, jatobá do cerrado ou jatobá do campo. Foram amostradas seis árvores matrizes em cada uma das 25 subpopulações distribuídas pelos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerias e Bahia, abrangendo uma grande área do bioma Cerrado. Em cada árvore foram coletados vinte frutos, que serviram para avaliação dos dados biométricos de frutos e sementes. Vinte sementes de cada matriz foram semeadas em uma área telada, sendo cinco sementes por parcela em quatro blocos ao acaso, constituindo um teste de progênies de meio irmãos hierarquizado. Foram feitas análises de variância e seus componentes pelo modelo hierárquico para os caracteres de desenvolvimento inicial das plântulas. Com as mudas produzidas foi plantado um banco de germoplasma in vivo na Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás. Os maiores coeficientes de variação fenotípica dos frutos e sementes foram encontrados nos caracteres número de sementes (47,87%), peso da polpa (47,74%) e peso do fruto (44,06%). A análise de variância dos caracteres físicos dos frutos e sementes revelou a existência de variação significativa para todos os caracteres em todos os níveis hierárquicos analisados: entre subpopulações, entre matrizes dentro de subpopulações e entre frutos dentro de matrizes. Dos dez caracteres analisados, em seis a maior variação foi encontrada entre frutos dentro de matrizes. Foram constatadas variabilidades significativas entre subpopulações e entre progênies dentro das subpopulações para a maioria dos caracteres quantitativos de desenvolvimento inicial de plântulas estudadas. Tal resultado denota variabilidade genética do material amostrado, que é importante para a preservação da espécie e também para um futuro programa de melhoramento visando o seu aproveitamento econômico. As estimativas de herdabilidade encontradas nos caracteres estudados também foram altas e adequadas para o sucesso na seleção de caracteres desejáveis em um programa de melhoramento para a espécie. A análise comparativa entre os valores estimados dos índices QST e FST não diferiram significativamente em oito dos dez caracteres analisados, demonstrando que não existe forte evidência da ação da seleção natural na diferenciação entre as subpopulações estudadas e que a diferenciação encontrada pode ser explicada pela ação da deriva genética combinado com a restrição de fluxo gênico entre as subpopulações. O valor encontrado no teste de mantel feito entre as matrizes fenotípica e geográfica foi de 0,164 (p<0,05), denotando uma fraca correlação entre os dados fenotípicos das subpopulações avaliadas e as distâncias entre elas. Pelo correlograma de mantel verificou-se que a correlação entre as matrizes embora fraca, ela diminui constantemente através das classes de distância, chegando a zero por volta dos 500 km. Tal diminuição constante da influência da distância na diferença fenotípica entre as subpopulações caracteriza um padrão clinal.
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Competição intergenotípica na análise de testes de progênie em essências florestais. / Intergenotypic competition in the analysis of forest tree progeny trials.

Eduardo Leonardecz Neto 26 August 2002 (has links)
No presente trabalho buscou-se introduzir o efeito da competição entre plantas nas análises dos testes de progênie/procedências em essências florestais, com o fim de identificar os seus efeitos e as distorções devidas à sua não observância. Para tanto, foram utilizados ensaios com níveis de precisão e mortalidades diferentes, de cinco espécies, a saber: Gallesia gorarema Vell. Moq., Eucaliptus grandis Hill ex Maider, Eucaliptus citridora Hook, Pinus elliottii Engl. var. elliottii e Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze. Obtiveram-se as esperanças dos quadrados médios das fontes de variação da análise de variância nos delineamentos aqui utilizados. Com base nestas derivações, foi demonstrado explicitamente o viés nas estimativas de parâmetros genéticos quantitativos. Este viés está diretamente relacionado com a magnitude do coeficiente de regressão b e com a grandeza relativa das somas de quadrados de diferentes efeitos contidos na análise de variância da variável competição. Caso ignorado o efeito de competição, quando este influencia a variável resposta Y, os ponderadores b, que compõem o índice de seleção terão estimativas viesadas, gerando erro na seleção dos indivíduos superiores. Na análise de dados observou-se que a inclusão da competição, de maneira geral, reduziu as estimativas das componentes de variância, e por conseqüência, outras estimativas de parâmetros que são função destes, quando comparado com as estimativas feitas por via das análises sem o ajuste para a competição. A análise com a variável competição não mostrou diferenças significativas para o efeito de progênies. Isto demostra que a competição comportou-se de forma aleatória, o que corrobora para que seja colocada na análise como uma covariável; caso contrário esta teria que ser considerada uma componente da performance e introduzida numa análise multicaracterística. Utilizando as análises com e sem ajuste para a competição, para estimar os valores genéticos e o ganho com a seleção, observou-se que os indivíduos selecionados não são concordantes. Isto indica que os equívocos na seleção podem ser comuns, haja vista que o fato de se ajustar os dados faz com que o posto dos indivíduos tidos por superiores seja alterado. É recomendável considerar os efeitos da competição na análise de dados em que os indivíduos estão sujeitos a competir uns com os outros, no seu desenvolvimento. / The aim of this work was to introduce competition effects in the model underlying the analysis of forest tree experiments. Results were compared with analyses in which effects were neglected. Progeny trails with different levels of precision and mortality were used, including the following species: Gallesia gorarema Vell. Moq., Eucaliptus grandis Hill ex Maider, Eucaliptus citridora Hook, Pinus elliottii Engl. var. elliottii and Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze. Mathematical expectation of mean squares values were derived and the bias of estimates was explicitly shown. Competition effects were found significant in all experiments, but were primarily of random nature. Bias was shown to be directly proportional to the magnitude of the regression parameter b and to the relative magnitude of sums of squares of the competition variable. Including the variable in general lead to a reduction of estimates of variance components and to smaller expected progress from selection. The b coefficients of multi-effect selection index are also biased if competition is ignored. Results indicated that different sets of genotypes could be selected if the analyses of data were carried out with or without the competition effects. Including a competition variable in the analysis of trials in which plants are exposed to competing with each other is recommendable.
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Aspectos biométricos da detecção de QTL'S ("Quantitative Trait Loci") em espécies cultivadas. / Biometrical aspects of QTL detection in cultivated species.

Heyder Diniz Silva 05 December 2001 (has links)
O mapeamento de QTL's difere dos demais tipos de pesquisas conduzida em genética. Por se tratar basicamente de um procedimento de testes múltiplos, surge, neste contexto, um problema que se refere ao nível de significância conjunto da análise, e consequentemente, seu poder. Deste modo, avaliou-se, via simulação computacional de dados, o poder de detecção de QTL's da análise de marcas simples, realizada por meio de regressão linear múltipla, utilizando o procedimento stepwise" para seleção das marcas e procedimentos baseados em testes individuais, utilizando os critérios FDR e de Bonferroni para determinação nível de significância conjunto. Os resultados mostraram que o procedimento baseado em regressão múltipla, utilizando o procedimento stepwise" foi mais poderoso em identificar as marcas associadas a QTL's e, mesmo nos casos em que este procedimento apresentou poder ligeiramente inferior aos demais, verificou-se que o mesmo tem como grande vantagem selecionar apenas as marcas mais fortemente ligadas aos QTL's. Dentre os critérios FDR e de Bonferroni, o primeiro mostrou-se, em geral, mais poderoso, devendo ser adotado nos procedimentos de mapeamento por intervalo. Outro problema encontrado na análise de QTL's refere-se µa abordagem da interação QTL's x ambientes. Neste contexto, apresentou-se uma partição da variância da interação genótipos x ambientes em efeitos explicados pelos marcadores e desvios, a partir da qual obtiveram-se os estimadores da proporção da variância genética (pm), e da variância da interação genótipos x ambientes (pms), explicadas pelos marcadores moleculares. Estes estimadores independem de desvios das frequências alélicas dos marcadores em relação µ as esperadas (1:2:1 em uma geração F2, 1:1 em um retrocruzamento, etc.), porém, apresentam uma alta probabilidade de obtenção de estimativas fora do intervalo paramétrico, principalmente para valores elevados destas proporções. Contudo, estas probabilidades podem ser reduzidas com o aumento do número de repetições e/ou de ambientes nos quais as progênies são avaliadas. A partir de um conjunto de dados de produtividade de grãos, referentes µ a avaliação de 68 progênies de milho, genotipadas para 77 marcadores moleculares codominantes e avaliadas em quatro ambientes, verificou-se que as metodologias apresentadas permitiram estimar as proporções pm e pms, bem como classificar as marcas associadas a QTL's, conforme seu nível de interação. O procedimento permitiu ainda a identificação de regiões cromossômicas envolvidas no controle genético do caractere sob estudo conforme sua maior ou menor estabilidade ao longo dos ambientes. / In general terms, QTL mapping di®ers from other research ac-tivities in genetics. Being basically a multiple test procedure, problems arise which are related to the joint level of signi¯cance of the analysis, and consequently, to its power. Using computational simulation of data, the power of simple marker analysis, carried out through multiple linear regression, using stepwise procedures to select the markers was obtained. Procedures based on single tests, using both the FDR and the Bonferroni criteria to determinate the joint level of signi¯cance were also used. Results showed that the procedure based on multiple regression, using the stepwise technique, was the most powerful in identifying markers associated to QTL's. However, in cases where its power was smaller, its advantage was the ability to detect only markers strongly associates with QTL's. In comparision with the Bonferroni method, the FDR criterion was in general more powerful, and should be adopted in the interval mapping procedures. Additional problems found in the QTL analysis refer to the QTL x environment interaction. We consider this aspect by par-titioning the genotype x environment interaction variance in components explained by the molecular markers and deviations. This alowed estimating the proportion of the genetic variance (pm), and genotype x environment variance (pms), explained by the markers. These estimators are not a®ected by deviations of allelic frequencies of the markers in relation to the expected values (1:2:1 in a F2 generation, 1:1 in a backcross , etc). However, there is a high probability of obtaining estimates out of the parametric range, specially for high values of this proportion. Nevertheless, these probabilities can be reduced by increasing the number of replications and/or environments where the progenies are evaluated. Based on a set of grain yield data, obtained from the evaluation of 68 maize progenies genotyped for 77 codominant molecular markers, and evaluated as top crosses in four environments, the presented methodologies allowed estimating proportions pm and pms as well the classification of markers associated to QTL's, with respect to its level of genotype x environment interaction. The procedure also allowed the identification of chromosomic regions, involved in the genetical control of the considered trait, according to its stability, in relation to the observed environmental variation.
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Estimativas de parâmetros genéticos visando o melhoramento do café robusta (Coffea canephora Pierre ex. A. Froehner) / Estimates of genetic parameters aiming at improvement of robusta coffee (Coffea canephora Pierre ex A. Froehner)

Julio César Mistro 29 August 2013 (has links)
O presente estudo objetivou estimar parâmetros genéticos visando quantificar a variabilidade genética de uma população de café robusta (Coffea canephora Pierre ex A. Froehner) introduzida da Costa Rica e analisar o seu potencial genético para o desenvolvimento de futuras cultivares clonais para o estado de São Paulo. Outro intuito foi verificar a possibilidade de submeter essa população à seleção recorrente, tornando-a, assim, fonte de alimentação e sustentação de programas de melhoramento genético do café robusta. O experimento foi composto por 25 tratamentos, sendo 21 progênies de C. canephora e quatro cultivares de C. arabica, plantados em Mococa (SP). O delineamento experimental utilizado foi em látice balanceado 5x5 quadruplicado, com seis repetições e uma planta por parcela. Foram realizadas doze colheitas e após a sexta colheita as plantas foram podadas. Em 2004, foi realizada uma seleção fenotípica dessa população a fim de clonar os melhores indivíduos. Essa seleção resultou em novo experimento, instalado em Campinas, seguindo o delineamento de blocos ao acaso, com três repetições, 28 clones e quatro plantas por parcela, sendo realizadas cinco colheitas consecutivas. As análises estatísticas e biométricas foram realizadas considerando os modelos lineares mistos (procedimento REML/BLUP), por meio do software Selegen, cujos componentes de variância são estimados pelo método da máxima verossimilhança restrita (REML) e os valores genotípicos preditos pela melhor predição linear não viesado (BLUP). As análises mostraram que, na população em estudo, observou-se elevada variabilidade genética, passível de ser explorada tanto para a extração de clones quanto para a seleção recorrente. As adversidades climáticas severas fizeram com que a seleção fosse prejudicada. Nessa situação é preferível não considerar o período afetado e analisar os dados após a recuperação das plantas. A seleção baseada em seis colheitas forneceu estimativas de parâmetros e ganhos genéticos similares aos obtidos na seleção baseada em duas colheitas de alta produção. Os ganhos genéticos esperados nas duas formas de propagações foram elevados e a seleção clonal proporcionou maiores ganhos do que a sexual. No experimento clonal foi possível identificar materiais com potencial produtivo e que poderão vir a ser recomendados para o cultivo no estado de São Paulo. Apesar de a interação genótipos x colheitas ter sido do tipo complexa, devido ao veranico ocorrido, esta não afetou significativamente o ordenamento dos melhores clones e nem comprometeu as estimativas dos parâmetros genéticos. Os coeficientes de variação experimental e genético bem como seu valor relativo deverão ser analisados conjuntamente com o número de repetições e a acurácia seletiva. A seleção recorrente deverá ser conduzida concomitantemente com o programa de seleção clonal, a fim de evitar o esgotamento da variabilidade genética e o comprometimento do programa de melhoramento genético visando o desenvolvimento de cultivares clonais. Tendo em vista que a população inicial foi constituída por um pequeno número de progênies, é aconselhável o monitoramento do tamanho efetivo populacional e do grau de endogamia ao longo dos ciclos de seleção recorrente. / The objective of this research was to estimate genetic parameters to quantify the variability of a population of robusta coffee (Coffea canephora Pierre ex A. Froehner) introduced into Brazil from Costa Rica in 1974 aiming at determining its genetic potential for the development of clonal or seedling cultivars for the state of São Paulo, Brazil. The feasibility has also been studied to submit this population to recurrent selection, making it a continuous source of improved base material in support of varietal improvement of robusta. An experiment consisting of 21 open pollinated seedling progenies of robusta and four cultivars of arabica was established in Mococa (SP) in 1975. Yield was observed for twelve harvests and after the sixth harvest the plants were pruned. The experimental lay out was a balanced 5x5 quadruple lattice design, with six replicates and one plant per plot. In 2004 a phenotypic selection of this population for yield was carried out aiming at cloning the best individuals. These 28 clones were planted in an experiment in Campinas in 2005, following a completely randomized block design, with 28 treatments (clones), three replications and four plants per plot. In total, yields were collected over five harvests. Statistical and biometrical analyzes were performed considering the linear mixed models (REML/BLUP), through software Selegen, where the variance components are estimated by restricted maximum likelihood (REML) and genotypic values predicted by best linear unbiased prediction (BLUP). The analyzes showed that the population had high genetic variability, which can be exploited for the extraction of both clones and seedling progenies, used for recurrent selection. Selection was impaired by severe adverse weather conditions. In such situations it is preferable not to consider the affected period and analyze the data after recovery of the plants. Due to the moisture stress that occurred in the clonal trial, genotype x environment interaction was complex. However this did not affect the ranking of superior clones nor compromised the genetic parameter estimates. Selection for yield based on six yield resulted in genetic parameters and genetic gains similar to those obtained by selection based on two high yielding harvesting periods. The expected genetic gains both for clones as for open pollinated progenies were high. However, clonal selection resulted in higher genetic gains for yield than the seedling selection. In the clonal experiment it was possible to identify materials with high yield potential that may become to be recommended for cultivation in São Paulo State. The experimental, genetics and relative coefficients of variation, should be analyzed together with the number of replications and selective accuracy. Recurrent selection should be conducted concurrently with the clonal selection program in order to avoid depletion of genetic variability and to impairthe breeding program aiming at the development of clonal cultivars. Considering that the initial population was composed of a small number of progeny, it will be important monitoring adequately the effective size and the inbreeding coefficient during recurrent selection cycles.

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