Esta pesquisa busca analisar a filosofia crítica kantiana com dois objetivos básicos: identificar sua articulação com a visão de geografia promovida por Kant através do seu curso de geografia física e determinar os aspectos positivos e negativos que ela oferece para a fundamentação epistemológica do atual paradigma geográfico da paisagem. A hipótese inicial foi que a filosofia crítica poderia embasar a discussão a respeito da fundamentação epistemológica de uma teoria geográfica da paisagem. Ela encontrou que o filósofo teve um intenso relacionamento com o conhecimento geográfico do seu tempo, o qual contribuiu para a formulação de sua filosofia crítica, já que forneceu a fundamentação empírica para suas reflexões. O debate filosófico intenso que Kant provocou, todavia, não se repetiu no campo geográfico. Sua leitura geográfica da paisagem procurava relacionar os elementos no espaço, como as características dos habitantes e seus climas. Não obstante, ela era cheia de limitações devido a sua preferência por uma abordagem universalista e normativa das sociedades, como os pesquisadores fazem no campo das ciências naturais. Sua concepção histórica da sociedade não era suficiente. Esta pesquisa defende que o resultado do método de abordagem geográfica de Kant era falho em alguns aspectos. Ele ignorava o contexto histórico no qual as pessoas viviam e fornecia uma educação geográfica falha, a qual promovia certo determinismo e intolerância racial, como seu curso de geografia física e outros trabalhos indicam. O filósofo reservou um lugar para a geografia em sua arquitetônica do conhecimento, mas não procurou desenvolvê-la ao nível científico. Apesar disso, sua filosofia influenciou outros personagens que viriam a contribuir ativamente para o desenvolvimento da geografia científica e a formação do paradigma geográfico da paisagem. É importante perceber que sua filosofia crítica tem importantes reflexões sobre as características do conhecimento científico e a posição do homem na natureza. Essas questões são relevantes para auxiliar na análise epistemológica da geografia. Este trabalho demonstra ainda que a filosofia crítica kantiana pode contribuir mesmo atualmente para o desenvolvimento do paradigma geográfico da paisagem em seu campo epistemológico, não obstante as limitações do filósofo como um geógrafo (ou mesmo como um cientista social). Esta contribuição pode ser positiva (pela apropriação de alguns raciocínios por ela oferecidos) e negativa (encontrando seus erros e buscando superá-los). / This research seeks to analyze the Kantian critical philosophy with two basic aims: to identify its articulation with the view of geography Kant promoted through his course of physical geography and to determine the positive and negative aspects it offers to the epistemological foundation of the current geographical landscape paradigm. The initial hypothesis was that the critical philosophy could base the discussion about the epistemological foundation of a geographical landscape theory. It found that the philosopher had an intense relationship with the geographical knowledge of his time, which contributed to the formulation of his critical philosophy, since it provided empirical foundation for his reflections. The intense philosophical debate Kant provoked, however, did not repeat in the geographical realm. His geographical reading of landscape sought to relate elements on the space like the characteristics of the inhabitants and their climates. Nevertheless, it was also full of limitations due to his preference for a Universalist and normative approach of societies, as researchers do in the field of natural sciences. His historical conception of society was not enough. This research defends that the result of Kant´s geographical method of approach was defective in some aspects. It ignored the historical context that people lived and provided a flawed geographical education, which promoted even certain determinism and racial intolerance, as his course of physical geography and other work sindicate. The philosopher reserved a place for geography in his architectonic of knowledge, but did not seek to develop it to the scientific level. Nonetheless, his philosophy influenced other characters that would actively contribute to the development of scientific geography and with the formation of the geographical landscape paradigm. It is important to realize that his critical philosophy has important reflections about the characteristics of the scientific knowledge and the position of man in nature. These issues are relevant to assist in the epistemological analysis of geography. This work still demonstrates that the Kantian critical philosophy can contribute even today to the development of the geographical landscape paradigm in its epistemological field, despite the limitations of the philosopher as a geographer (or even as a social scientist). This contribution can be positive (by the appropriation of some reasoningsit offers), and negative (finding its mistakes and searching to overcomethem).

O desenvolvimento da consciência ambiental no Brasil vem sendo pautado pelos princípios norteadores presentes nos fóruns ambientais mundiais e por seus desdobramentos institucionais através de legislações específicas, tais como o Plano Nacional de Educação Ambiental PNEA (1999) que prevê atribuições às modalidades formais e informais de ensino e os Parâmetros Curriculares Nacionais PCNs (1997) ao inserirem a proposta dos temas transversais, incluindo o meio ambiente, para os níveis fundamental e médio de educação. Mas, mesmo garantindo a penetração social do tema, a presença de legislações específicas tem se mostrado insuficiente para a clareza e efetivação da formação ambiental, o que pode ser observado nas pesquisas sobre o tema que se voltam ao diagnóstico de atitudes ecológicas em detrimento dos processos de aprendizagem. Tendo em vista a necessidade de explicar como ocorrem estes processos dentro da temática ambiental, esta pesquisa teve como objetivo geral dimensionar a consciência ambiental a partir de uma intervenção pedagógica dirigida, tendo por base a teoria da paisagem geográfica de Monteiro (2001) e os referenciais pedagógicos de Vigotski (2012, 2014) e Freire (2004). De forma complementar estabelecemos como objetivo específico produzir e testar a validade de uma proposta intencional de intervenção pedagógica para demonstrar a hipótese de que a abordagem sistêmica da paisagem geográfica (Monteiro, 2001) tem potencial na ampliação da consciência ambiental. O procedimento central da pesquisa caracterizou-se pela experimentação junto a dois grupos de jovens moradores nas proximidades das Áreas de Proteção Ambiental Capivari-Monos/SP e Bororé-Colônia, para os quais se diferenciou a abordagem dos conteúdos de ensino, sendo que um deles participou de aulas dentro da perspectiva sistêmica (MONTEIRO, 2001), e o outro teve os assuntos tratados de forma tópica, sem que fossem enfatizadas as relações entre os conteúdos. A mensuração da consciência ambiental foi realizada a partir de duas variáveis operacionais (VOLPATO, 2015), sendo a primeira qualitativa, avaliando a capacidade explicativa dos estudantes quanto aos fenômenos ambientais estudados, e a segunda, quantitativa, a partir da escala NEP (New Ecological Paradigm) (DUNLAP et al, 2000). A combinação de variáveis qualitativa e quantitativa revelou-se determinante para a maior precisão no dimensionamento da consciência ambiental, e identificação das causas associadas ao seu desenvolvimento dentro das proposições teóricometodológicas estabelecidas pela pesquisa. Outros resultados ficaram a cargo da demonstração de problemas quanto ao nível de alfabetização de jovens frequentadores do sistema público de ensino; da viabilidade de uma proposição curricular na temática ambiental a partir da teoria da paisagem; da diferenciação entre percepção e consciência ambiental; e da avaliação quanto à capacidade de mensuração da escala NEP dentro do estudo proposto. / The development of environmental awareness in Brazil has been guided by the principles present in the global environmental forums and by its effects through specific legislation, such as the National Environmental Education Plan (PNEA) (1999), which provides for attributions to formal and informal teaching and the National Curricular Parameters - PCNs (1997) by inserting the proposal of cross-cutting themes, including the environment, for the fundamental and medium levels of education. These actions guarantee the social penetration of the theme, however the presence of specific legislation has proved insufficient for the clarity and effectiveness of the environmental education, which can be observed in the researches on diagnostics of ecological attitudes to the detriment of the processes of learning. Considering the need to explain how these processes occur within the environmental theme, this research had the general objective to dimension environmental awareness through on a guided pedagogical intervention, based on Monteiro\'s (2001) geographical landscape theory and the pedagogical references of Vigotski (2012, 2014) and Freire (2004). In a complementary way, we established as a specific objective to produce and test the validity of an intentional model of pedagogical intervention to demonstrate the hypothesis that the systemic approach of the geographic landscape (Monteiro, 2001) has the potential to increase environmental awareness. The central procedure of the research was characterized by the experimentation with two groups of young residents near of the Capivari-Monos / SP and Bororé-Colônia Environmental Protection Areas, for which the approach to teaching contents was differentiated, one of which participated of classes within the systemic perspective (MONTEIRO, 2001), and the other had the subjects treated topically, without emphasizing the relations between contents. The measurement of environmental awareness was made using two operational variables (VOLPATO, 2015). The first one was qualitative, assessing the ability of students to explain the environmental phenomena studied, and the second, quantitative, from the NEP scale (New Ecological Paradigm) (DUNLAP et al, 2000). The combination of qualitative and quantitative variables was determinant for the greater precision in the dimensioning of environmental awareness, and identification of the causes associated with its development within the theoreticalmethodological propositions established by the research. We highlight other results as the demonstration of problems regarding the level of literacy of young people served by the public school system; the feasibility of a curricular proposition in the environmental theme from the landscape theory; the differentiation between perception and environmental awareness; and the evaluation of the measurement capacity of the NEP scale within the proposed study.

O desenvolvimento da consciência ambiental no Brasil vem sendo pautado pelos princípios norteadores presentes nos fóruns ambientais mundiais e por seus desdobramentos institucionais através de legislações específicas, tais como o Plano Nacional de Educação Ambiental PNEA (1999) que prevê atribuições às modalidades formais e informais de ensino e os Parâmetros Curriculares Nacionais PCNs (1997) ao inserirem a proposta dos temas transversais, incluindo o meio ambiente, para os níveis fundamental e médio de educação. Mas, mesmo garantindo a penetração social do tema, a presença de legislações específicas tem se mostrado insuficiente para a clareza e efetivação da formação ambiental, o que pode ser observado nas pesquisas sobre o tema que se voltam ao diagnóstico de atitudes ecológicas em detrimento dos processos de aprendizagem. Tendo em vista a necessidade de explicar como ocorrem estes processos dentro da temática ambiental, esta pesquisa teve como objetivo geral dimensionar a consciência ambiental a partir de uma intervenção pedagógica dirigida, tendo por base a teoria da paisagem geográfica de Monteiro (2001) e os referenciais pedagógicos de Vigotski (2012, 2014) e Freire (2004). De forma complementar estabelecemos como objetivo específico produzir e testar a validade de uma proposta intencional de intervenção pedagógica para demonstrar a hipótese de que a abordagem sistêmica da paisagem geográfica (Monteiro, 2001) tem potencial na ampliação da consciência ambiental. O procedimento central da pesquisa caracterizou-se pela experimentação junto a dois grupos de jovens moradores nas proximidades das Áreas de Proteção Ambiental Capivari-Monos/SP e Bororé-Colônia, para os quais se diferenciou a abordagem dos conteúdos de ensino, sendo que um deles participou de aulas dentro da perspectiva sistêmica (MONTEIRO, 2001), e o outro teve os assuntos tratados de forma tópica, sem que fossem enfatizadas as relações entre os conteúdos. A mensuração da consciência ambiental foi realizada a partir de duas variáveis operacionais (VOLPATO, 2015), sendo a primeira qualitativa, avaliando a capacidade explicativa dos estudantes quanto aos fenômenos ambientais estudados, e a segunda, quantitativa, a partir da escala NEP (New Ecological Paradigm) (DUNLAP et al, 2000). A combinação de variáveis qualitativa e quantitativa revelou-se determinante para a maior precisão no dimensionamento da consciência ambiental, e identificação das causas associadas ao seu desenvolvimento dentro das proposições teóricometodológicas estabelecidas pela pesquisa. Outros resultados ficaram a cargo da demonstração de problemas quanto ao nível de alfabetização de jovens frequentadores do sistema público de ensino; da viabilidade de uma proposição curricular na temática ambiental a partir da teoria da paisagem; da diferenciação entre percepção e consciência ambiental; e da avaliação quanto à capacidade de mensuração da escala NEP dentro do estudo proposto. / The development of environmental awareness in Brazil has been guided by the principles present in the global environmental forums and by its effects through specific legislation, such as the National Environmental Education Plan (PNEA) (1999), which provides for attributions to formal and informal teaching and the National Curricular Parameters - PCNs (1997) by inserting the proposal of cross-cutting themes, including the environment, for the fundamental and medium levels of education. These actions guarantee the social penetration of the theme, however the presence of specific legislation has proved insufficient for the clarity and effectiveness of the environmental education, which can be observed in the researches on diagnostics of ecological attitudes to the detriment of the processes of learning. Considering the need to explain how these processes occur within the environmental theme, this research had the general objective to dimension environmental awareness through on a guided pedagogical intervention, based on Monteiro\'s (2001) geographical landscape theory and the pedagogical references of Vigotski (2012, 2014) and Freire (2004). In a complementary way, we established as a specific objective to produce and test the validity of an intentional model of pedagogical intervention to demonstrate the hypothesis that the systemic approach of the geographic landscape (Monteiro, 2001) has the potential to increase environmental awareness. The central procedure of the research was characterized by the experimentation with two groups of young residents near of the Capivari-Monos / SP and Bororé-Colônia Environmental Protection Areas, for which the approach to teaching contents was differentiated, one of which participated of classes within the systemic perspective (MONTEIRO, 2001), and the other had the subjects treated topically, without emphasizing the relations between contents. The measurement of environmental awareness was made using two operational variables (VOLPATO, 2015). The first one was qualitative, assessing the ability of students to explain the environmental phenomena studied, and the second, quantitative, from the NEP scale (New Ecological Paradigm) (DUNLAP et al, 2000). The combination of qualitative and quantitative variables was determinant for the greater precision in the dimensioning of environmental awareness, and identification of the causes associated with its development within the theoreticalmethodological propositions established by the research. We highlight other results as the demonstration of problems regarding the level of literacy of young people served by the public school system; the feasibility of a curricular proposition in the environmental theme from the landscape theory; the differentiation between perception and environmental awareness; and the evaluation of the measurement capacity of the NEP scale within the proposed study.

Esta pesquisa busca analisar a filosofia crítica kantiana com dois objetivos básicos: identificar sua articulação com a visão de geografia promovida por Kant através do seu curso de geografia física e determinar os aspectos positivos e negativos que ela oferece para a fundamentação epistemológica do atual paradigma geográfico da paisagem. A hipótese inicial foi que a filosofia crítica poderia embasar a discussão a respeito da fundamentação epistemológica de uma teoria geográfica da paisagem. Ela encontrou que o filósofo teve um intenso relacionamento com o conhecimento geográfico do seu tempo, o qual contribuiu para a formulação de sua filosofia crítica, já que forneceu a fundamentação empírica para suas reflexões. O debate filosófico intenso que Kant provocou, todavia, não se repetiu no campo geográfico. Sua leitura geográfica da paisagem procurava relacionar os elementos no espaço, como as características dos habitantes e seus climas. Não obstante, ela era cheia de limitações devido a sua preferência por uma abordagem universalista e normativa das sociedades, como os pesquisadores fazem no campo das ciências naturais. Sua concepção histórica da sociedade não era suficiente. Esta pesquisa defende que o resultado do método de abordagem geográfica de Kant era falho em alguns aspectos. Ele ignorava o contexto histórico no qual as pessoas viviam e fornecia uma educação geográfica falha, a qual promovia certo determinismo e intolerância racial, como seu curso de geografia física e outros trabalhos indicam. O filósofo reservou um lugar para a geografia em sua arquitetônica do conhecimento, mas não procurou desenvolvê-la ao nível científico. Apesar disso, sua filosofia influenciou outros personagens que viriam a contribuir ativamente para o desenvolvimento da geografia científica e a formação do paradigma geográfico da paisagem. É importante perceber que sua filosofia crítica tem importantes reflexões sobre as características do conhecimento científico e a posição do homem na natureza. Essas questões são relevantes para auxiliar na análise epistemológica da geografia. Este trabalho demonstra ainda que a filosofia crítica kantiana pode contribuir mesmo atualmente para o desenvolvimento do paradigma geográfico da paisagem em seu campo epistemológico, não obstante as limitações do filósofo como um geógrafo (ou mesmo como um cientista social). Esta contribuição pode ser positiva (pela apropriação de alguns raciocínios por ela oferecidos) e negativa (encontrando seus erros e buscando superá-los). / This research seeks to analyze the Kantian critical philosophy with two basic aims: to identify its articulation with the view of geography Kant promoted through his course of physical geography and to determine the positive and negative aspects it offers to the epistemological foundation of the current geographical landscape paradigm. The initial hypothesis was that the critical philosophy could base the discussion about the epistemological foundation of a geographical landscape theory. It found that the philosopher had an intense relationship with the geographical knowledge of his time, which contributed to the formulation of his critical philosophy, since it provided empirical foundation for his reflections. The intense philosophical debate Kant provoked, however, did not repeat in the geographical realm. His geographical reading of landscape sought to relate elements on the space like the characteristics of the inhabitants and their climates. Nevertheless, it was also full of limitations due to his preference for a Universalist and normative approach of societies, as researchers do in the field of natural sciences. His historical conception of society was not enough. This research defends that the result of Kant´s geographical method of approach was defective in some aspects. It ignored the historical context that people lived and provided a flawed geographical education, which promoted even certain determinism and racial intolerance, as his course of physical geography and other work sindicate. The philosopher reserved a place for geography in his architectonic of knowledge, but did not seek to develop it to the scientific level. Nonetheless, his philosophy influenced other characters that would actively contribute to the development of scientific geography and with the formation of the geographical landscape paradigm. It is important to realize that his critical philosophy has important reflections about the characteristics of the scientific knowledge and the position of man in nature. These issues are relevant to assist in the epistemological analysis of geography. This work still demonstrates that the Kantian critical philosophy can contribute even today to the development of the geographical landscape paradigm in its epistemological field, despite the limitations of the philosopher as a geographer (or even as a social scientist). This contribution can be positive (by the appropriation of some reasoningsit offers), and negative (finding its mistakes and searching to overcomethem).

To meet the European Union’s target of climate neutrality by 2050 ambitious measures need to be taken. The electricity sector is one of the largest contributors to greenhouse gas emissions globally, which makes it an important sector to decarbonize. For this to happen, fossil fuels must be replaced by renewable energy sources. A relatively new way of generating renewable electricity is through solar parks, which is a technology that has seen rapid growth in the last decade. A solar park consists of a large collection of photovoltaic modules which converts solar energy to electricity which is later transferred to the grid. However, numerous external factors, such as permit-processes, grid capacity, social acceptance and land availability, can hinder the deployment of solar parks.  The solar park market which was previously driven by small regional players is demonstrating a shift towards large multinational companies. Companies may therefore need to enter new, foreign markets to remain competitive. A country which might be attractive to enter is Germany due to their ambitious targets for solar energy. Thus, the objective of this thesis is to investigate the external environment of the solar park market in the German region Lower Saxony, and its implications on foreign companies’ entry strategies. Two highly controlled entry modes are considered: entering through a joint venture, i.e. with a partner, or with a wholly owned subsidiary. The examined conditions are: regulatory, technical, social, geographical, and economic. A literature study was conducted to frame the different conditions and the empirical evidence was collected mainly from grey literature but the information was also supplemented by interviews with specialists within the area. By analyzing the external conditions, a number of drivers and barriers for establishing solar parks in the region are identified and discussed. Further, the possibilities for a foreign solar park company to enter the market are discussed based on the identified drivers and barriers.  One of the main drivers is the promising potential, due to the region’s ambitious targets for solar parks, an expected increase in electrification as well as the halted use of nuclear and current phase out of coal. This will open a large share of the electricity production that needs to be covered, which gives solar parks the opportunity to gain large market shares. Additional drivers are the high public acceptance and the high electricity price, which enables a faster payback time on investment. One of the most significant barriers in the region is the lack of clear permit processes for establishing solar parks. Permit processes are handled on a local level, which means that they can differ between communities and be rather lengthy due to lack of resources in the communities. Another key barrier is the difficulties of accessing attractive land in Lower Saxony considering the importance of the agriculture sector resulting in competition of land. These barriers make Lower Saxony a rather uncertain market. However, an increasing amount of land is being released for solar park developments and the permit processes are anticipated to be clearer in the near future.  The promising potential of the solar park market speaks in favor of entering the market with a wholly owned subsidiary due to the possibilities for a high return. The market uncertainties, such as unclear permit processes, uncertainties within the policies for solar parks, and the difficulties of accessing suitable land areas, are also in favor of entering with a wholly owned subsidiary due to the strategy’s flexibility. However, it has been found that having local connections is important since there are many processes with high local involvement, e.g., in the permit processes and land acquisition. This indicates that entering through a joint venture with a local partner might be more suitable for a foreign company when entering the solar park market in Lower Saxony. Entering through a joint venture is also a faster way to enter a rapidly growing market, which enables the company to become an early player and obtain larger market shares.