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Estudo sedimentológico e geoquímico do permo-triássico da Bacia do Maranhão / Not available.Coimbra, Armando Márcio 18 November 1983 (has links)
A Bacia do Maranhão, também chamada Bacia do Parnaíba ou Meio Norte, ocupa uma área de aproximadamente 600.000 Km2 e abrange quase toda a superfície dos Estados do Piauí e Maranhão e parte dos Estados de goiás e Ceará. É essencialmente uma bacia paleozóica, cujos sedimentos atingem espessura máxima de 3.000 metros, dos quais 2.500 metros correspondem a sedimentos paleozóicos. O Permo-Triássico desta Bacia, objeto de estudo deste trabalho, é representado pelas Formações Pedra de Fogo, Motuca e Sambaíba. O estudo integrado de diferentes critérios sedimentológicos e geoquímicos (análise granulométrica, conteúdo mineralógico das frações leve, pesada e argila, estudo geoquímico e isótopo, análise petrográfica e determinação de paleocorrentes deposicionais) propiciou, além da caracterização das unidades acima citadas, a identificação dos ambientes geradores destas rochas e ainda uma análise do comportamento tectônico da Bacia nesta época. A sedimentação inicia-se sob condições continentais (flúvio-lacustre e eólica) e marinha epicontinental sob condições de aridez climática durante a deposição da Formação Pedra de Fogo. A regressão do mar permiano e aumento da aridez climática levam à deposição dos \"red beds\" da Formação Motuca, onde as intercalações de evaporitos são respostas aos mares interiores remanescentes. No Triássico, sob condições nitidamente continentais áridas, ocorre a deposição dos arenitos eólicos das antigas dunas do deserto Sambaíba, sob influência a de paleoventos oriundos de leste. Associado a esta evolução, temos o aparecimento da feição tectônica positiva, definida neste trabalho e chamada de arqueamento de Alto Parnaíba. Tal arqueamento, inexustente antes do Permiano, tem, neste período, influência discreta na sedimentação da Formação Pedra de Fogo, aparecendo como área menos negativa, separando as fácies de origem continental das de origem marinha litorânea. Durante a sedimentação da Formação Motuca, esta feição adquire caráter nitidamente positivo, limitando a deposição desta unidade apenas ni setor norte da Bacia. Esta feição positiva, adquirindo característica de sela, influiu no padrão regional dos paleoventos triássicos, formadores das areias da Formação Sambaíba. / The Maranhão Basin, also Known as the Parnaíba or Meio Norte Basin, occupies an area of approximately 600,000 Km², covering the States of Piauí and Maranhão almost entirely and parts of the States of Goiás and Ceará and Ceará as well. It is essentially a Paleozoic basin with a maximum thickness of 3,000 m, of which 2,500 m represent Paleozoic strata. The Permo-Triassic of this basin, the object of this thesis, is represented by the Pedra de fogo, Motuca, and Sambaíba Formations. The integrated study of sedimentologic and geochemical criteria (grain-size analysis; mineral content of the light , heavy, and clayey fractions; petrographic analysis; and paleocurrent determinations) have permitted not only the characterization of these formations and their depositional environments but also the analysis of the tectonic behaviour of the basin during this time. Sedimentation of the Pedra de Fogo Formation began under continental (fluvial-lacustrine and eolin) and epicontinental marine conditions within an arid climate. The withdrawal of the Permian sea and the increased aridity of the climate led to the deposition of the red-beds and intercalated evaporates (deposited from the waning inland seas) of the Motuka Formation. In the Triassic, eolian arenites of the Sambaíba Formation were laid down as desert dunes under distinctly arid, continental conditions by paleowinds coming from the east. Associated with this geological evolution, a positive tectonic feature appeared in the Permian which is herein defined and denominated as the Alto Parnaiba Arch. This arch exerted a mild influence upon sedimentation of the Pedra de fogo formation, separating the continental facies from the shallow marine facies. During the sedimentation of the Motuca Formation, this feature acquired a distinctly positive character, thereby limiting deposition of this unit to the northern portion of the basin and,during the Triassic, influencing the regional pattern of the paleowinds responsible for depositing the Sambaíba Formation.
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Caracterização hidrogeoquímica do aqüífero Botucatu, no setor médio da bacia hidrográfica Mogi-Pardo / not availableInvernizzi, André Luis 18 December 2001 (has links)
Nesse estudo efetuou-se um detalhamento do comportamento hidrogeoquímico do sistema aqüífero Botucatu, composto pelas formações Pirambóia e Botucatu, na porção média da bacia hidrográfica Mogi-Pardo, noroeste do Estado de São Paulo. A região estudada abrange porções do aqüífero livre a leste, e do aqüífero confinado a oeste, o que possibilitou estabelecer a evolução hidrogeoquímica das águas no sentido do fluxo, a partir da área de recarga. Análises multivariadas foram realizadas com os dados químicos e físico-químicos de 38 amostras de água do aqüífero, permitindo identificar três grupos de água com características físico-químicas e químicas distintas. O Grupo 1 ocorre na região livre do aqüífero e é composto por águas bicarbonatadas cálcico-magnesianas, bem diluídas, condutividade < 100 uS/cm, e pH ácido. O Grupo 2 ocorre na porção confinada, é formado por águas bicarbonatadas cálcicas com condutividade entre 130 e 250 uS/cm e pH variando de neutro a levemente alcalino. O Grupo 3 engloba as águas bicarbonatadas sódicas com pH alcalino e condutividade entre 170 e 318 uS/cm, ocorre na região noroeste da área, na porção confinada, e no extremo leste da área, região de afloramento da Formação Pirambóia. As águas do Grupo 1, ao percolarem as rochas do aqüífero no sentido geral do fluxo (leste-oeste), dissolvem os minerais e se enriquecem em vários íons assumindo as características do Grupo 2. As águas do Grupo 3 diferem das águas dos outros dois grupos, especialmente em relação ao teor de sódio. Essa característica pode ser resultante ao mesmo tempo do enriquecimento salino normal no sentido do fluxo, e de uma possível assinatura geoquímica das águas da Formação Pirambóia, a qual se expressa claramente em poços localizados no extremo leste da área, que coletam águas provenientes exclusivamente da Formação Pirambóia e também em poços localizados no noroeste da área, que coletam águas tanto da Formação Botucatu quanto da Formação Pirambóia / The present work is concerned with the hydrogeochemical behavior of the Botucatu Aquifer (Guarani Aquifer System) in the medium portion of the Mogi-Pardo rivers basin, northwestern region of the Säo Paulo state, Brazil. This aquifer system is composed of the Botucatu and Pirambóia formations, capped a thick succession of volcanic rocks of the Serra Geral formation. The focused area includes unconfined portions of the aquifer system to the east, and confined portions to the west, making it possible to analyze the hydrogeochemical evolution of the waters from the recharge area, parallel to the flow direction. The results of physicochemical and chemical analysis from 38 water samples were submitted to factorial and cluster analysis, leading to the characterization of three sample groups which represent three different types of water. Group 1 is related to the unconfined portion of the aquifer and is characterized by diluted water with conductivity of less than 100 uS/cm and acid pH. Group 2 corresponds to the confined portion of the aquifer, composed of calcium bicarbonated water with conductivity between 130 and 250 uS/cm and pH varying from slightly neutral to alkaline. Group 3 is constituted by sodium bicarbonated water from both unconfined and confined portions of the aquifer, with conductivity between 170 and 318 uS/cm and alkaline pH. Group 2 water is interpreted to be the product of the evolution of Group 1 water as it percolates through the aquifer from east to west, dissolving rock minerals. Group 3 water differs from the two other groups, specially in the sodium concentration. lts composition is a result of saline enrichment parallel to the direction of flow and possibly is also a function of the geochemical signature of Pirambóia formation\'s water. This possibility is expressed clearly by some wells, located in the east of the area, that collect water exclusively from the Pirambóia formation, and by others in the northwestern portion of the area, which collect water from both the Botucatu and Pirambóia formations.
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Sulfatos secundários: relação com rochas preexistentes e sinteseAtencio, Daniel 23 July 1986 (has links)
Este trabalho compreende o estudo de sulfatos secundários, tipos litológicos associados e soluções intempéricas da Formação Itaquaquecetuba (Bacia de São Paulo), além de experiências de intemperismo simulado e síntese de minerais do grupo da copiapita. Em rochas da Formação Itaquaquecetuba, ocorrem como cimento os sulfetos de ferro pirita e marcassita. A exposição destes minerais a ambiente oxidante acarreta a formação de soluções ácidas que instabilizam feldspatos, micas e outros materiais associados. A partir das soluções, precipitam sulfatos de ferro, alumínio, cálcio, magnésio, potássio e sódio. A paragênese de alteração é semelhante à verificada em fontes termais (alteração argilosa avançada). Estudos mineralógicos e químicos permitiram identificar os sulfatos melanterita, rozenita, coquimbita, metavoltina, alunogênio, epsomita e gipsita, além de minerais dos grupos da halotriquita, da copiapita e da alunita. Várias transformações mineralógicas ocorreram após coleta, formando-se, inclusive, materiais não registrados nos afloramentos de Itaquaquecetuba, como roemerita, paracoquimbita e um sulfato amorfo de ferro. Sulfatos de origem singenética ou diagenética, como barita e gipsita, também foram registrados. A coloração dos sulfatos inclui tonalidades de verde, amarelo, branco, laranja, rosa e castanho, que mudam de intensidade devido, principalmente, a variações nos teores de água estrutural ou de umidade e a associação com fases amorfas. O hábito dos minerais e agregados reflete cristalização rápida, observando-se crostas, agregados sacaróides ou fibrosos e estalactites. A sequência de formação aproximada para os sulfatos de Itaquaquecetuba obedece a seguinte ordem: sulfatos \"normais\" hidratados de ferro (II); sulfatos \"normais\" e hidroxi-sulfatos de ferro (II), ferro (III) e outros cátions; hidroxi-sulfatos hidratados de ferro (III) e outros cátions. Após esta etapa, duas linhagens divergentes foram verificadas, uma delas com a formação de sulfatos \"normais\" hidratados de ferro (III), e outra com a origem de hidroxi-sulfatos de ferro (III), eventualmente com outros cátions. A etapa final de alteração gera goethita. Vários tipos de águas naturais foram identificados nos portos de areia de Itaquaquecetuba. As amostras estudadas, com valores de pH entre 2,30 e 2,90, representam apenas os estágios finais do processo de alteração. Experiências de intemperismo simulado em amostra de concreção de sulfeto em arenito revelaram a existência de soluções com valores de pH de 0,40. Estas experiências permitiram, também, o cálculo dos valores de mobilidade relativa dos elementos, os quais refletiram, de maneira aproximada, a ordem de decomposição dos minerais da rocha. Sob as condições dos experimentos, similares às verificadas em Itaquaquecetuba, os sulfetos são menos alteráveis que os plagioclásios e mais instáveis com relação ao microclínio. Experiências de síntese em temperatura e pressão ambientais resultaram na obtenção, pela primeira vez, de vários compostos análogos a minerais do grupo da copiapita, incluindo-se aluminocopiapita, magnesiocopiapita, zincocopiapita, ferricopiapita, \"niquelcopiapita\", \"manganocopiapita\" e \"cobaltocopiapita\", estes três últimos não conhecidos em ocorrência natural. No caso de tentativa de síntese de copiapita, calciocopiapita e cuprocopiapita, cristalizaram-se misturas de minerais do grupo da copiapita com composição química próxima à esperada e outras espécies. / This dissertation comprises a study of secondary sulfates and associated rocks and weathering solutions from the Itaquaquecetuba Formation ( São Paulo Basin). Results of simulated weathering experiments and synthesis of minerals of the copiapite group are also reported. In the Itaquaquecetuba Formation the iron sulfides pyrite and marcasite occur as cement. The exposure of these minerals to oxidizing conditions causes the formation of acid solutions that attack feldspars, micas and other materials. From these solutions iron, aluminium, calcium, magnesium, potassium and sodium sulfates precipitate. The alteration paragenesis is similar to that verified in thermal springs (advanced argillic alteration). Mineralogical and chemical studies permited the identification of the sulfates melanterite, rozenite, coquimbite, metavoltine, alunogen, epsomite and gypsum, as well as minerals of the halotrichite, copiapite and alunite groups. Several mineralogical transformations take place following sample collection, including the formation of materials not reported in Itaquaquecetuba outcrops, such as roemerite, paracoquimbite, and as amorphous iron sulfate. Sulfates of syngenetic or diagenetic origin, such as barite and gypsum, were also reported. The colour of the sulfates includes hues of green, yel1ow, white, orange, pink and brown that change in intensity due mainly to variations in the content of structural or adsorbed water and to the association with amorphous phases. The habit of the minerals and aggregates - crusts, saccharoidal or fibrous aggregates and stalactites - reflects rapid crystallization. The approximate sequence of formation of the ltaquaquecetuba sulfates is as follows: hydrated \"normal\" sulfates of iron (II); \"normal\" and hydroxysulfates of iron (II), iron (III) and other cations; hydrated hydroxysulfates of iron (III) and other cations. After this stage, two divergent lineages are apparent, one with the formation of hydrated \"normal\" sulfates of iron (III) and the other with the formation of hydroxysulfates of iron (III) and eventually other cations. The final step of alteration produces goethite. Several kinds of natural waters reported in the sand pits of Itaquaquecetuba. The studied samples, with pH between 2.30 and 2.90, represent only the final stages of the alteration process. Simulated weathering experiments on a sample of sulfide aggregate in sandstone revealed the existence of solutions with pH of 0.40. These experiments also allow the calculation of the relative mobility of elements, which approximately reflects the sequence of decomposition of the minerals in the rock. Under experimental conditions similar to those verified at Itaquaquecetuba the sulfides are less alterable than the plagioclases yet more unstable than microcline. Synthesis experiments at room temperature and pressure produced, for the first time, several compounds analogous to minerals of the copiapite group, including aluninocopiapite, magnesiocopiapite, zincocopiapite, ferricopiapite, \"nickelcopiapite\", \"manganocopiapite\" and \"cobaltocopiapite\", these last three not known in natural occurrences. Attempts to synthesize copiapite, calciocopiapite and cuprocopiapite resulted in the crystallization of mixtures of minerals of the copiapite group having chemical composition near the expected values together with other species.
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Modelamento metalogenético dos depósitos de zinco de Vazante, Fagundes e Ambrósia, associados ao Grupo Vazante, Minas GeraisMonteiro, Lena Virginia Soares 23 August 2002 (has links)
A região de Vazante-Paracatu representa o maior distrito zincífero conhecido no país, e inclue vários depósitos importantes, tais como, Vazante, Morro Agudo, Ambrósia e Fagundes, entre outros. Fagundes é um depósito \"stratabound\", caracterizado por forte silicificação, que antecede a mineralização, dolomitização, texturas de preenchimento de espaços abertos e texturas zonadas, refletindo oscilações no conteúdo de elementos traço na esfalerita. A esfalerita dos estágios diagenéticos a tardi-diagenéticos de mineralização apresenta baixo conteúdo de ferro (0.20 to 0.80%), relativamente baixa razão Zn/Cd ratios (89 - 305) e altos conteúdos de Ge (até 2200 ppm), que podem indicar afinidade com salmouras oxidadas. Veios e brechas tardias refletem estágios intermediários de mobilização, possivelmente relacionados com deformação dúctil-rúptil. A mineralização de Ambrósia é epigenética e, predominantemente, controlada por falha, sendo hospedada por dolomitos brechados, tectonicamente imbricados a filitos e ardósias. As feições típicas de alteração dos dolomitos hospedeiros da mineralização incluem recristalização, silicificação localizada, e substituição por dolomita baroque e dolomita ferrosa. Pirita, marcassita e esfalerita com galena subordinada ocorrem em veios, usualmente brechados. A esfalerita de Ambrósia apresenta os conteúdos mais altos de Fe (0.21 to 2.54%), as menores concentrações de elementos menores e traços, e as razões Zn/Cd mais elevadas (1510) em relação à esfalerita de Vazante e Fagundes, sugerindo processos de substituição hidrotermal relacionados com a interação de fluidos tardios. O depósito de Vazante difere dos demais depósitos da Faixa Vazante-Paracatu, principalmente devido à mineralogia do minério willemítico. As relações entre a formação da willemita e o desenvolvimento de microestruturas, sugere que a mineralização willemítica e o desenvolvimento da Zona de Falha de Vazante são episódios coevos. Os estágios diagenéticos a tardi-diagenéticos de mineralização característicos de Morro Agudo e Fagundes, associam-se ao escape, principalmente ao longo de falhas, de fluidos quentes (> 250°C), moderadamente salinos e oxidados, com baixa razão Zn/Cd, que adquiriram metais, e tornaram-se radiogênicos durante a migração por seqüências clásticas nas partes mais profundas do sistema hidrotermal. A deposição do minério é resultante da mistura desses fluidos metalíferos, com baixo conteúdo de enxofre reduzido, com fluidos de temperatura moderada (140 a 190°C), salinidade elevada (15 a > 23% peso equiv. NaCl), relativamente reduzidos, com composição próxima à do sistema H2O-\'NaCl IND.2-\'CaCl IND.2\'. Esses fluidos são semelhantes a salmouras bacinais e representam fontes potenciais de \'H IND.2\'S. O processo de mistura é progressivo e resulta em tendências covariantes entre os valores de \'delta\'\'POT.34\'S dos sulfetos e do conteúdo de elementos menores e traços na esfalerita, refletindo a predominância de uma fonte de enxofre isotopicamente mais leve e aumento do conteúdo de Fe e das razões Zn/Cd nos estágios finais de evolução do sistema mineralizante, relacionados a estilos epigenéticos de mineralização. Estes estágios tardios vinculam-se a pulsos tardios de fluidos expulsos da bacia, devido aos esforços compressivos finais associados ao desenvolvimento da faixa de dobramentos. No depósito de Vazante, a assinatura dos isótopos de enxofre e conteúdo de elementos menores e traços na esfalerita indicam grande homogeneidade que não pode ser explicada por processos de mistura de fluidos. Assim, a evolução fluidal em Vazante é controlada predominantemente por interação fluido-rocha, envolvendo os fluidos metalíferos oxidados, de mais alta temperatura (< 250°C) e baixo conteúdo de enxofre reduzido. A mistura entre esses fluidos metalíferos quentes e fluidos meteóricos canalizados na zona de cisalhamento, possibilitou o estabelecimento de condições de alta f\'\'O IND.2\'/f\'\'S IND.2\', responsáveis pela mineralização willemítica de Vazante. / The Vazante-Paracatu region represents the biggest zinc district known in Brazil, which includes various important zinc deposits such as Vazante, Morro Agudo, Ambrósia and Fagundes, among others. The deposits are hosted by metapelitic-dolomitic sequences of the Vazante Group and have contrasting geological characteristics. Fagundes is a stratabound ore type deposit, characterized by strong hydrothermal alteration, such as silicification and dolomitization, open-space filling textures and depositional growth zoning in sphalerite due to oscillatory variations in minor element concentrations. The primary sphalerite displays low Fe content (0.20 to 0.80%), relatively low Zn/Cd ratios (89 - 305) and high Ge content (up to 2200 ppm), which could indicate affinity with oxidized brines derived from a carbonate-evaporite-shale dominated basin. Later veins and breccia ore types reflect several intermediate stages of mobilization, possibly related to ductile-brittle and brittle deformation, which are responsible for obliteration of primary crystallization features accompanied by sphalerite compositional modifications. Ambrósia mineralization is mainly fault-controlled and related to brecciated dolomite, which is tectonically imbricated with black shales and slates. Observed typical features are host rock recrystallization, minor silicification, baroque dolomite and Fe-dolomite crystallization. Pyrite, marcasite, sphalerite and minor galena occur in brecciated comb-veins, and veinlets infillings. The Ambrósia sphalerite displays the highest Fe (0.21 to 2.54%) and lowest trace-metal content relative to Fagundes and Vazante, which reflect different mineralizing fluid evolutionay stages. The Ambrósia Zn/Cd average ratio (1510) in sphalerite suggests that the hydrothermal substitution processes took place due to the interaction of preexistente mineralization with a later fluid Phase. The Vazante deposit differs from all the other deposits of the district, and it appears to be due to the observed willemitic ore. The relationships between willemite formation and the development of microstructures, suggest that willemitic mineralization and deformation are synchronous episodes closely related to the Vazante shear zone. Fluid inclusions studies, about the three deposits, indicate a wide range of variability of temperatures between 280 and 180°C for pre-ore and ore-stages and 190 to 140°C for mobilization or post-mineralization. The sulfide ore deposition is related to fluid mixing between a hot, oxidized metalliferous fluid (> 250°C), which has moderate salinity, low reduced sulfur content and low Zn/Cd ratio, and a H2O-\'NaCl IND. 2\'-\'CaCl IND. 2\' brine with moderate temperature (140 a 190°C), high salinity (15 a > 23% weight equiv. NaCl) and high sulfur content. Covariant trends of \'delta\'\'POT.34\'S and trace element content in sphalerite, indicate progressive mixing process during the fluid evolution and predominance of the low-temperature brine during the epigenetic stages of mineralization. The homogeneity of \'delta\'\'POT.34\'S values and of trace element-content in sphalerite from Vazante, indicates that mixing process are not important for the Vazante sulfide deposition. The fluid-rock interaction, involving the high-temperature metalliferous fluid, represents the more important mechanism for sulfide ore deposition. ln this way, the willemitic mineralization is related to mixing of meteoric and metalliferous fluid with low reduced sulfur content, channeled into the shear zone. This scenario which might favor the f\'\'O IND.2\'/f\'\'S IND.2\' conditions required for the experimentally predicted willemitic assemblage stability.
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Contribuição à geoquímica e geocronologia do Domínio São Roque e da Nappe de Empurrão Socorro-Guaxupé na Região de Igaratá e Piracaia, SP / Not available.Ragatky, Celia Diana 26 January 1998 (has links)
Grande parte do embasamento do Estado de São Paulo e regiões vizinhas é constituído por ortognaisses e granitóides brasilianos intrusivos em rochas supracrustais. Na região da presente pesquisa, no sudeste do Estado de São Paulo, as seqüênciasmetavulcano-sedimentares são representadas pelo Complexo Piracaia, incluídas no Domínio da Nappe de Empurrão Socorro - Guaxupé, e pelos grupos Serra do Itaberaba e São Roque que constituem o chamado Domínio São Roque. No âmbito do Domínio daNappe de Empurrão Socorro-Guaxupé, as idades Sm/Nd modelo manto empobrecido (\'T IND. DM\') dos paragnaisses da seqüência metavulcano-sedimentar do Complexo Piracai variam entre 1,6 Ga e 1,3 Ga, e foram consideradas como idades máximas dedeposição. Mesmo representando idades de mistura isto implicaria em assumir uma idade para, pelo menos parte dos protólitos sedimentares, mais nova que 1,3 Ga. São coerentes, em princípio, com a idade \'T IND. DM\' próxima de 1,2 Ga de umanfibolito intercalado na seqúência e com a idade em torno de 1,3 Ga de zircões detríticos do Grupo Itapira (Ebert et al. 1996), indicando a presença de crosta continental, nesta região, no Meso a Neoproterozóico. Os estudos realizados atravésda sistemática Sm/Nd isócrona rocha total - granada permitiram caracterizar a idade do magmatismo sin-colisional representado pelo granitóide Nazaré Paulista como próxima de 600 Ma, e inferir, a partir de suas características químicas eisotópicas, uma gênese bastante complexa não relacionada, pelo menos em forma direta, à seqüência metassedimentar encaixante constituída pelo Complexo Piracaia. Para as seqüências metavulcano-sedimentares do Domínio São Roque foi calculada aidade Sm/Nd modelo manto empobrecido (\'T IND.DM\') de um anfibolito intercalado na seqüência Serra do Itaberaba. A idade obtida, próxima de 1,7 Ga, foi interpretada como a idade do vulcanismo basáltico que estaria associado a um processo derifteamento continental, segundo o modelo reconhecido na literatura para essas seqüências. Com relação aos granitóides intrusivos nas rochas supracrustais no Domínio São Roque, os trabalhos geológicos realizados permitiram caracterizar, sob oponto de vista geocronológico e geoquímico, os maciços Barro Branco, Mato Mole, Morro do Pão e, possivelmente, o Maciço da Boa Vista, como as sin-tectônicos à Orogênese Brasiliana; os maciços Machado e Imbiruçu como tardi-tectônicos e o corpogranítico do Morro Azul como pós-tectônico, em concordância com as informações baseadas em estudos petrográficos e de campo. As idades Sm/Nd modelo manto empobrecido calculadas para os granitóides do Domínio São Roque situaram-se dentro dointervalo de tempo 2,0 Ga e 1,4 Ga. Os valores próximos a 2,0 Ga e 1,8 Ga caracterizavam o Paleoproterozóico como a época provável em que os precursores crustais destes granitóides diferenciavam-se do manto superior, em concordância com a idadedas rochas metabásicas do Grupo Serra do Itaberaba, o que pode ser considerado uma evidência de um processo extensivo reconhecido na escala mundial como o Tafrogênese Estateriana. Já os resultados entre 1,6 Ga e 1,4 Ga poderiam significar umaépoca de acresção continental no Domínio São Roque durante o Mesoproterozóico ou a média das idades de diferenciação mantélica dos protólitos crustais das rochas estudadas e neste caso inferindo, portanto, um evento de adição de material juvenilà crosta continental no final do Mesoproterozóico ou Neoproterozóico / A large part of the basement in São Paulo State, Brasil, and neighbouring regions, is made up by orthogneisses and Brasiliano granitoids intruded into supracrustal rocks. ln the area of this study, in southeastern São Paulo State, the meta-volcano-sedimentary units are represented by the Piracaia Complex (in the Socorro-Guaxupé Thrust-Nappe Domain) and by the Serra do ltaberaba and São Roque Groups, which constitute the so called São Roque Domain. Concerning the Socorro-Guaxupé Thrust-Nappe Domain, depleted mantle Sm/Nd model age (\'T IND. DM\') of the Piracaia Complex metassedimentary sequence obtained through this study vary between 1,6 and 1,3 Ga, and are considered as maximal deposition ages as, even if representing mixture ages, this would imply in assuming an age younger than 1,3 Ga for at least part of the sedimentary protholits. They are in agreement, in principle, with the \'T IND. DM\' close to 1,2 Ga of amphibolites intercalated in the sequence and with the age around 1,3 Ga for detritical zircons from the ltapira Group (Ebert et al. 1996), thus indicating the presence of continental crust, in this region, in the Meso- to Neoproterozoic. The studies undertaken through the whole-rock - mineral (gamet) Sm/Nd isochrone systematics permitted to characterize the age of the syncollisional magmatism represented by the Nazaré Paulista granitoid as close to 600 Ma, and to deduce, through its chemical and isotopic characteristics, a rather complex genesis unrelated, at least,in direct form, to the surrounding metassedimentary sequence (Piracaia Complex). ln the São Roque Domain, a depleted mantle Sm/Nd model age (\'T IND. DM\') was calculated for an amphibolite intercalated in the Serra do ltaberaba sequence. The age obtained, close to 1,7 Ga, is taken as the age of the basaltic volcanism associated with a continental rifting process, in accordance with the model presented in the literature for these sequences. As for the granitoids intrusive into supracrustal rocks in the São Roque Domain, the geological work done permitted to characterize, geochronologically and geochemically, the Barro Branco, Mato Mole, Morro do Pão, and possibly, the Boa Vista Massifs, as syn-tectonic to the Brasiliano Orogenesis; the Machado and lmbiruçu Massifs as late-tectonic, and the Morro Azul granitic body as post-tectonic, in accordance with information based on field and petrographic studies. The Sm/Nd ages (\'T IND. DM\') calculated for the granitoids of the São Roque Domain lie in the 2,0 to 1,4 Ga interval. The values close to 2,0 and 1,8 Ga characterize the Paleoproterozoic as the probable time when the crustal precursors of these granitoids differentiated from the upper mantle, in accordance with the age of the metabasic rocks from the Serra do ltaberaba Group, which can be considered as the evidence of an extensive process recognized in a world-wide scale as the Statherian Tafrogenesis. As for the 1,6 and 1,4 Ga results, they may represent a continental accretion event in the São Roque Domain during the Mesoproterozoic, or might represent the average of the mantle differentiation ages of the crustal protoliths for the rocks studied. And, in this case, infening a juvenile accretional material into continental crust at the end of Mesoproterozoic till Neoproterozoic.
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Origem e evolução do magmatismo no Maciço Granítico Sorocaba, SP: contribuições da geoquímica elementar e isotópica / not availableTábata Hoeger Luque 19 November 2015 (has links)
The Sorocaba Granitic Massif (SG) outcrops at 80 Km west from São Paulo City, South East São Paulo State covering nearly 180 Km2, near the eastern limits of the Paraná Basin in the Peripheral Depression geomorphological domain. It is hosted by low-grade metamorphic rocks from the São Roque Group. It is a calc-alkaline, high K granite. It can be classified in biotite Granites, hornblende-bearing biotite granites, hornblende-bearing biotite granodiorites and hybrid granites. The biotite granites represent the most spatially extended unit, covering the western part of the massif. They are rocks with medium to coarse grain size, that vary from porphyritic to porphyroid, with Color Indexes in between 8-25% with biotite as its main mafic mineral. These rocks display frequent enclaves, mostly xenoliths from the host rocks. They have zircon, apatite, monazite, ilmenite, tourmaline, garnet, cordierite and rutile. They are characterized by a wide variation in the \'SiO IND.2\' content (between ca 60-74%) in the Alumina Saturation Index (ASI, 0.98-1.05). The second group of rocks, the hornblende-bearing biotite granites outcrop to the center-east and eastern part of the massif. They are compositionally more homogeneous, with some textural variation, in its grain size and megacryst proportion. Rocks from this group can be classified as syeno and monzogranites; they are coarse-grain sized rocks, porphyroids with Color Indexes ranging in 13-25. It also displays biotite (annita) as main mafic, with calcic amphibole (ferro-tshermakite and ferrohornblende). Its acsesory mineralogy comprehends zircon, apatite, allanite, titanite, ilmenite, rutile and rarely magnetite. These rocks are metaluminous to lightly pereluminous, chemically homogeneous, with \'SiO IND.2\' varying between 66-67%, ASI between 0.98-1.00. The third group of rocks is the granodiorites, which outcrop towards the eastern part of the granitic unit. Rocks from this group are porphyritic, with fine matrix displaying K-feldspar, plagioclase and quartz megacrysts, all with Color Indexes over 15. They have between 5-20% of biotite and between 2 and 10% of hornblende, with zircon, apatite, titanite, magnetite, rutile, pyrite and seldom allanite. These rocks are metaluminous, with \'SiO IND.2\' varies in a wide range (ca 59-68%) and ASI varying in between 0.72-0.84. The last group, hybrid granites typical from some intrusive contact zones, display biotite annite with a marked siderophyllitic component as a main mafic mineral, also with zircon, apatite, tourmaline, monazite, cordierite, garnet and muscovite and color index between 4 and 6. They are strongly peraluminous rocks, with \'SiO IND.2\' content from 55-68%, ASI between 1.25-1.97. U-Pb dating (SHRIMP) in zircon revealed emplacement ages ca. 586 ± 10 Ma for the biotite granites; ca. 592 ± 8 Ma for the hornblende bearing biotite granites, ca. ca. 608 ± 9 Ma for the granodiorites and ca. 603 ± 7 Ma for the hybrid granites. These ages suggest that the rocks of SG formed during late to post orogenic stages at the end of the Brasiliano/Pan-African Cycle. Although some values are superimposed within the error, these ages can suggest an incremental formation for the massif. The presence of vary inherited zircon grains (e.g. \'ANTPOT.206 U\'/\'ANTPOT.238 Pb\' ages of ca. 1.9 Ga; ca. 629 Ma) suggest diverse crustal contributions for the magmas. Intensive parameters estimation suggest that magma crystallization in the massif must have occurred at lithostatic pressures around 3 Kbar under relatively oxidizing conditions for the granodiorites (\'? IND.QFM\'\'QUASE IGUAL\' +2) and more reductive for the granites (\'? IND.QFM\'\'QUASE IGUAL A\' +1) at temperatures varying between 700-800oC. Textural, chemical and isotopes information of the studied rocks reflect significant contributions from assimilation/mixing processes. The isotopic determinations in whole rock and in minerals show that the studied rocks evolved isotopic signatures: the biotite granites display \'ANTPOT.86 Sr\'/\'ANTPOT.87 Sr IND.i\' between 0.714350 and 0.707590, \'épsilon\'Nd INS.i\'=-12 and -16, \'épsilon\'Hf IND.iZr\'=-3 and -11; hornblende-bearing biotite granites display \'ANTPOT.86 Sr\'/\'ANTPOT.87 Sr IND.i\' =0.714284, \'épsilon\'Nd IND.i\'=-15 \'épsilon\'Hf IND.izr\'=-4 to -13; hornblende-bearing granodiorites display \'ANTPOT.86 Sr\'/\'ANTPOT.87Sr IND.i\' between 0.708594 and 0.709123. \'épsilon\'Nd IND.i\'= -10 and -12, \'épsilon\'Hf IND.iZr\'=-1 to -10; and hybrid granites display 86Sr/87Sri between 0.710657 and 0.736992, \'épsilon\'Nd IND.i\'=-10 and 11, \'ésilon\'Hf IND.iZr\'=-7 and -12. These isotopic signatures indicate typically crustal signatures. TDM ages from Sm-Nd and Lu-Hf systems vary from 1.4 to 3.4 Ga, suggesting that the sources have gone through variable time periods, relatively long, of crustal residence. Pb isotopic signatures in k-feldspar are consistent with the other systematic and suggest mixing process with upper crust and lower crust contributions, and for the granodiorites they suggest a possible role of the mantle. Oxygen isotopes with very high \'delta\' POT.18 O\' values suggest that source materials are predominantly crustal or alternatively interaction with high temperature orthomagmatic fluids. / O Maciço Granítico Sorocaba (SG), aflora aproximadamente a 80 km a oeste da cidade de São Paulo, no Sudeste do estado de São Paulo, por uma área aproximada de 180 km2, junto aos limites orientais da Bacia do Paraná, no domínio geomorfológico da Depressão Periférica, encaixado em rochas de baixo grau metamórfico do Grupo São Roque. O maciço é constituído por rochas de afinidades cálcio-alcalinas de alto K de afinidades ferroanas, as quais podem ser reunidas em quatro grupos maiores: biotita granitos, biotita granitos com hornblenda, biotita granodioritos com hornblenda e biotita granitos híbridos. Os biotita granitos representam a fácies de maior abrangência espacial, dominando a parte ocidental do maciço. São sieno- a monzogranitos com granulação média a grossa, textura variável de porfirítica a porfiróide, com índices de cor entre 8 e 25, com biotita annítica como máfico principal e apatita, zircão, ilmenita e rutilo como principais acessórios. Estas rochas contêm frequentemente enclaves, principalmente xenólitos de rochas metapelíticas encaixantes. Caracterizam-se por uma ampla variação no conteúdo de \'SiO IND.2\' (entre ca. 60 e 74 % em peso) e no ASI (índice de saturação de Alumina, entre 0.98 e 1.05. O segundo grupo, os biotita granitos com hornblenda, afloram na porção centro-oriental e oriental do maciço. Composicionalmente mais homogêneos, as principais variações observadas são texturais, de granulação e de proporção de megacristais. Correspondem a sieno- e monzogranitos de granulação grossa, porfiróides, com índices de cor entre 13 e 25. A biotita annítica também é o máfico principal, sempre acompanhada por quantidades menores de anfibólio cálcico (ferro-tshermakita e ferro-hornblenda) os acessórios incluem zircão, apatita, allanita, titanita, ilmenita, rutilo e menos frequentemente magnetita. São rochas metaluminosas a moderadamente peraluminosas, quimicamente homogêneas, que apresentam teores de \'SiO IND.2\' variando entre ca. 66 e 67 % em peso, e ASI entre 0.98-1.00. O terceiro grupo, dos granodioritos, aflora na porção oriental do maciço. As rochas deste grupo são porfiríticas, de matriz fina que apresentam megacristais feldspato potássico, plagioclásio e raramente quartzo; o índice de cor é sempre superior a 15. Contêm entre 5 e 20 % de biotita e hornblenda entre 2 e 10%, acompanhadas por zircão, apatita, titanita, ilmenita, magnetita, além de alguma pirita e allanita ocasional. São rochas metaluminosas, com \'SiO IND.2\' variando em um intervalo amplo (ca. 59 - 68 % em peso), com valores ASI entre 0,72 e 0,84. As rochas graníticas híbridas são típicas de algumas zonas de contato intrusivo. Apresentam biotita annítica, com marcado componente siderofilítico, como máfico principal, acompanhada por zircão, apatita, turmalina, monazita, cordierita, granada e muscovita e índices de cor da entre 4 e 26. São rochas fortemente peraluminosas, com quantidades de \'SiO IND.2\' entre ca. 55 e 68 % em peso e ASI entre 1,25 e 1,97. Datações U-Pb (SRHIMP) in situ em zircão revelaram idades de cristalização de ca. 586 ± 10 Ma para os biotita granitos, ca. 592 ± 8 Ma para os biotita granitos com hornblenda, ca. 608 ± 9 Ma para os granodioritos e ca. 603 ± 7 Ma para os granitos híbridos. As idades obtidas indicam que as rochas do maciço se colocaram durante os estágios tardi- a pós-colisionais no final do Ciclo Brasiliano/Pan-Africano. Embora alguns valores se superponham dentro da margem de erro, podem sugerir uma formação incremental para o maciço. A presença de heranças variáveis (e.g. idades \'ANTPOT.206 U\'/\'ANTPOT.238 Pb\' de ca. 1.9 Ga; ca. 629 Ma) sugere também contribuições crustais diversas para os magmas. Estimativas de parâmetros intensivos sugerem que a cristalização dos magmas do maciço deve ter ocorrido sob pressões litostáticas ao redor de 3.0 kbar, sob temperaturas entre ca. 700° e 800° C e condições relativamente oxidantes os granodioritos (\'? IND.QFM\'\'QUASE IGUAL A\' +2 ) e mais redutoras para as rochas graníticas (\'? IND.QFM\'\'QUASE IGUAL A\' +1). Informações estruturais e texturais aliadas à geoquímica elemental e isotópica sugerem que as rochas estudadas contêm contribuições significativas devidas à processos de assimilação e/ou mistura de componentes. Determinações isotópicas em rocha total e minerais indicam que as rochas estudadas são isotopicamente bem evoluídas: os biotita granitos apresentam \'ANTPOT.86 Sr\'/\'ANTPOT.87 \'Sr IND.i\' entre 0.714350 e 0.707590, \'épsilon\'Nd IND.i\'=-12 e -16, \'épsilon\'\'Hf\'IND.iZ\'r= -3 a -11; os biotita granitos com hornblenda apresentam \'ANTPOT.86 Sr\'/\'ANTPOT.87 Sr IND.i\' =0.714284, \'épsilon\'Nd INd.i\'=-15 \'épsilon\'Hf IND.izr\'=-4 a -13 os granodioritos apresentam \'ANTPOT.86 Sr\'/\'ANTPOT.87 Sr IND.i\' entre 0.708594 e 0.709123. \'épsilon\'Nd IND.i\'= -10 e -12, \'épsilon\'Hf IND.iZr= -1 a -10; e os biotita granitos híbridos apresentam 86Sr/87Sri entre 0.710657 e 0.736992 , \'épsilon\'Nd IND.i\'=-10 e -11, \'épsilon\'Hf IND.iZr=-7 a -12. Estas assinaturas isotópicas indicam contribuições marcadamente crustais. As idades modelo TDM obtidas a partir das sistemáticas Sm-Nd e Lu-Hf variam entre 1,4 e 3,4 Ga, sugerindo que as rochas fontes passaram por períodos variáveis, relativamente longos, de residência crustal. A assinatura isotópica de Pb em feldspatos potássicos é consistente com das demais sistemáticas e sugere processos de mistura, com contribuições da crostas continentais inferior e superior, no caso das rochas graníticas, e sugere alguma participação do manto no caso das rochas granotioríticas. Dados de isótopos de oxigênio em zircão, com valores de \'delta\'\' POT.18 O\' inusitadamente altos sugerem igualmente materiais fonte predominantemente crustais ou, alternativamente, interação com fluídos ortomagmáticos sob altas temperaturas.
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Fixação e mobilidade de espécies de mercúrio no sistema sedimento/Água do mangue no município de Cubatão, São Paulo / Not available.Ferrer, Luciana Maria 29 June 2001 (has links)
A área de estudo, encontra-se degradada especialmente devido o lançamento contínuo de efluentes na Baía de Santos, Rio Cubatão etc. com fontes difusas de emissão de mercúrio, além da ocupação urbana e industrial, muito próximas. Uma vez detectada a presença de mercúrio no estuário, realizaram-se levantamentos sobre as características geológicas e parâmetros físico-químicos locais, objetivando o estudo do comportamento do mercúrio nesse ambiente. A assembléia mineralógica é composta essencialmente por quartzo, minerais micáceos e fragmentos síltico-argilosos associados ao Complexo Costeiro. Presença de pirita, matéria orgânica e valores de potencial de óxido-redução, indicam estabilidade do mercúrio sob a forma de \'Hg IND. (aq)\' e de HgS. As cargas superficiais negativas das partículas coloidais associadas aos argilominerais facilitam a adsorção de mercúrio iônico e/ou complexado. O mercúrio acha-se associado à matéria orgânica nos sedimentos e nos lodos exerce pouca influência em seu comportamento. Os óxidos-hidróxidos pouco contribuem para a fixação do mercúrio nos sedimentos, mas são decisivos nos lodos. A força iônica influi na mobilidade do mercúrio apenas nos locais sujeitos à variação da maré. Verificou-se experimentalmente que a presença de sais atua na adsorção de mercúrio nos principais minerais da área (caulinita e gibbsita). / The study area, is especially degraded due to the continuous release of effluent in the Santos Bay, Cubatão River etc. coming from diffuse sources of mercury emission, besides the urban and industrial, very close occupation. Once presence of the mercury was detected in the estuary, were made studies of the geological characteristics and local physical-chemical parameters, in order to determine the behavior of the mercury in this environment. The mineralogical assembly is composed essentially by quartz, micaceous mineral and siltic-loamy fragments associated to the Complexo Costeiro. Pyrite presence, organic matter and value of oxide-reduction potential, indicated mercury stability under the form of \'Hg IND. (aq)\' and HgS. The negatives surperficial loads of the colloidal particles associated to the clay minerals facilitate the adsorption of mercury ionic and/or complex. The mercury is associate to the organic matter in the sediments and in the muds it has little influence in your behavior. The oxide-hydroxides a little contribute to the mercury fixation in the sediments, but they are decisive in the muds. The ionic strength just influences on the mobility ofo the mercury in the places subject to the variation of the tide. It was verified experimentally that salt presence acts in the mercury adsorption in the principal minerals of the area (caulinite and gibbsite).
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A Evolução Geológica e Tectônica do Batólito Pelotas no Rio Grande do Sul / Not available.Philipp, Ruy Paulo 24 September 1998 (has links)
O Batólito Pelotas, situado na porção leste do Escudo Sul-rio-grandense, apresenta um arcabouço definido por um expressivo complexo plutônico multintrusivo e polifásico. Possui uma extensão de cerca de 400km e uma largura entre 80 e 120km. O batólito é composto quase totalmente por suítes e plútons de rochas granitóides, sendo reconhecidas ainda exposições de rochas básicas e septos dos metamorfitos encaixantes. Sua evolução temporal de aproximadamente 70 Ma(620-550) é resultante da adição de distintos processos tectônicos. Com base na constituição interna e na subdivisão estratigráfica do batólito, foram individualizadas seis suítes graníticas. Suíte Intrusiva Pinheiro Machado (SIPM), Suíte Intrusiva Erval (SIE), Suíte Intrusiva Viamão (SIV), Suíte Intrusiva Encruzilhada do Sul (SIES), Suíte Granítica Cordilheira (SGC) e Suíte Granítica Dom Feliciano (SGDF). Associados às rochas graníticas da SIV, SIES e SGDF, ocorrem pequenos corpos de rochas ígneas inermediárias a básicas (Diorito Capim Branco, Gabros Passo da Fabiana e outros corpos não denominados). Destaca-se, ainda, a ocorrência de rochas vulcânicas e subvulcânicas ácidas constituindo pequenos platôs de rochas piroclásticas e enxames de diques. A construção definitiva do Batólito Pelotas é o resultado do desenvolvimento de três ciclos magmáticos principais. Esta evolução iniciou com o magmatismo cálcio-alcalino médio a alto-K da SIPM, com a cristalização de uma associação expandida de dioritos a monzogranitos, relacionada ao Neoproterozóico (620 a 605 Ma). Um segundo ciclo magmático, com evolução temporal vinculada ao fim do Neoproterozóico (595-580 ma), é definido pela formação dos granitos sin a tardi-transcorrência (\'D IND.2\'), representados pela SIE, SIV, SIES e SGC. A contemporaneidade da SIV e SIES contrasta com a natureza geoquímica dos seus magmas, que caracterizam uma zonação definida por granitos de afinidade alcalina (SIES), situados mais a oeste, com uma suíte cálcio-alcalina alto-K (SIV) localizada mas a leste. A SGC, de afinidade cálcio-alcalina e natureza peraluminosa, é constituída por leucogranitos a duas micas, gerados por fusão crustal. Um terceiro ciclo magmático é definido pelos maciços graníticos da SGDF e por manifestações subvulcânicas e vulcânicas tardias. Esta última associação, de idade cambriana (570-550 Ma) representa a evolução final do batólito, e se caracteriza por granitos de afinidade cálcio-alcina alto-K, com proporção reduzida de granitos alcalinos. Manifestações de natureza alcalina e peralcalina são representadas por diques riolíticos e pelo Granito Bela Vista. Os dados isotópicos, caracterizados por razões \'Sr POT. 87\'/\'Sr POT.86\' elevadas e valores de \'\'epsilon\' IND. Nd\' negativos, indicam que as suítes que constituem o batólito foram geradas dominantemente por retrabalhamento crustal, com participação reduzida de material mantélico juvenil. A justaposição destas associações graníticas em grande parte, mantém relações com a formação de extensas zonas de cisalhamento dúctil e rúptil-dúctil. As unidades que compõem o batólito foram afetadas, até sua construção definitiva, por três eventos deformacionais - dois de deformação dúctil (\'D IND.1\' e\'D IND.2\') e um de deformação dúctil-rúptil (\'D IND.3\') A SIPM é afetada pela deformação mais antiga (\'D IND.1\'), caracterizada por zonas de cisalhamento suborizontais, com lineação de estiramento oblíqua indicando movimento de topo para E-SE. As demais suítes foram afetadas somente pelos eventos \'D IND.2 \' e \'D IND.3\' caracterizados pela formação de zonas de cisalhamento dúctil de alto ângulo, com rejeito direcional e deslocamento lateral esquerdo dominante. A evolução estrutural desta região é compatível com um modelo tectônico transpressivo relacionado à convergência oblíqua de placas, ocorrendo um forte encurtamento horizontal, com estiramento vertical no plano de cisalhamento, que propiciou o desenvolvimento de estruturas em flor, positivas (transpressão) ou negativas (transtensão). O modelo transpressivo proposto pode ser dividido em 2 estágios: o primeiro, em que predominaram movimentos suborizontais, e o segundo, onde a movimentação foi direcional. A passagem de um estágio para o outro pode ser explicada através da partição da deformação, implicando a mudança do quadro cinemático regional, onde a ascensão dos magmas graníticos seria favorecida pela componente vertical induzida pela transpressão. Neste sentido, os magmas graníticos ascendem na crosta e são simultânea ou posteriormente deformados num regime com predominância de movimentação transcorrente. / The Pelotas Batholith, situated in the eastern part of the Sul-rio-grandese shield, is a 400 km long, 80-120 km-wide framework of multi-intrusive, poliphasic plutonic rocks. It is mostly constituted by granitic plutons and suites, with minor occurrence of basic rocks and remnants of metamorphic host rocks. The time span of 70 Ma (620-550 Ma) involved in its evolution results from successive and distinct tectonic processes. Based on its internal constitution and stratigraphy, six intrusive suites have been described, namely the Pinheiro Machado Intrusive Suite (PMIS), the Viamão lntrusive Suite (VIS), the Encruzilhada do Sul Intrusive Suite (ESIS), the Cordilheira Granitic Suite (CGS) and the Dom Feliciano Granitic Suite (DFGS) Associated with granitic rocks from the Viamão, Encruzilhada do Sul and Dom Feliciano suites, small intrusions of basic to intermediate rocks have been described (the Capim Branco Diorite, Passo da Fabiana Gabbros and other non-denominated intrusions). Aditionally, acid volcanic and subvolcanic rocks are found as small, pyroclastic rock plateaus and dike swarms. The final assembly of the Pelotas Batholith results from three main magmatic cycles. The first one is related to the Neoproterozoic (620 to 605 Ma), represented by the medium to high-K, calc-alkaline magmatism which formed the PMIS through the crystallization of an expanded association of diorites to monzogranites. During the second magmatic cycle, referred to late Neoproterozoic (595-580 ma), syn-to late-transcurrence (\'D IND.2\') granites have formed, which are represented by the Erval, Viamão, Encruzilhada and Cordilheira suites. The contemporary character of the Viamão and Encruzilhada suites, as opposed to the contrasting geochemical nature of their magmas, establishes a zonation from calc-alkaline affinity granitoids (ESIS) in the west to a high-K, calc-alkaline magmatism (VIS) in the eastern part of the batholith. The Cordilheira Granitic Suite, of calc-alkaline affinity and peraluminous nature, is constituted two-mica leucogranites attributed to crustal-melting processes. The third magmatic cycle is represented in the granite massives of the Dom Feliciano Granitic Suite and late volcanic to subvolcanic episodes. This association, of cambrian age (570-550 Ma), reflects the final evolution period of the batholith, and is composed of high-K, calc-alcaline rocks, with minor amounts of alkaline granitoids. Alkaline and peralkaline terms are represented by the Bela Vista Granite and rhyolite dikes. Isotopic data, namely high \'Sr POT. 87\'/\'Sr POT.86\' rations and negative \'e IND. Nd\' values, indicate that the granitic suites which constitute the Pelotas Batholith have originated mainly though crustal reworking, with minor participation of mantelic sources. The successive emplacement of granitic rock associations is largely related to the activity of extensive, ductile to brittle-ductile shear zones. The constituent suites within the batholith have been aftected by three successive deformational events, from which the first two are ductile (\'D IND. 1\' and \'D IND. 2\') and one is ductile-brittle to brittle (\'D IND. 3). Granitoids from the Pinheiro Machado Intrusive Suite register the oldest deformation event (\'D IND.1\'), which is characterized by flat-lying shear zones with oblique stretching lineations indicating top-to-ESE movement. The remaining suites have been subjected only to \'D IND.2\' and \'D IND.3\', with the formation of steeply-dipping, left-lateral strike-slip shear zones. The structural evolution determined for this region is compatible with a transpressive tectonic model related to oblique plate convergence, giving rise to horizontal crustal shortening and vertical stretching within the main shear plane, thus developping positive (transpressive) and negative (transtenssive) flower structures. The proposed transpressive model may be further dismembered in two stages, the first being dominated by subhorizontal movements and the last by directional ones. The transition from one stage to another may be attributed to deformation partitioning, implying a change in the regional kinematic picture, where the ascention of granitic magmas would be favoured by the vertical component induced by transpression. The granitic magmas would then ascend through the crust and be simultaneous or subsequently deformed in a dominantly transcurrent regime.
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Avaliação hidrogeológica e hidrogeoquímica das águas subterrâneas de Cuba Centro-Oriental com ênfase nas águas minerais / Not available.Valdés González, José Antonio 31 July 2001 (has links)
Esta pesquisa foi desenvolvida na ilha de Cuba, situada à entrada do Golfo de México, ao sul do Trópico de Câncer. No território cubano, selecionou-se a área Cuba Centro-Oriental, com uma extensão de 27 000 \'Km POT.2\' que representa 24% de toda a área do país. O alvo principal desta pesquisa foi estudar a evolução do quimismo das águas subterrâneas do território selecionado, para conhecimento das condições que contribuiriam na gênese das águas minerais existentes no território e assim poder prognosticar as possibilidades de prospecção e exploração de um ou outro tipo hidrogeoquímico específico, com base em 5000 pontos hidrogeológicos de informação pré-existente e amostras de campo das principais fontes de águas minerais da região de estudo. O enfoque inicial e a aplicação conseqüente dos aspectos avaliados, permitiram destacar e fundamentar a existência de um processo relacionado com o aumento constante da concentração do cloreto nas águas subterrâneas, que denominamos de Cloretogênese, e de cujo processo foi deduzida uma expressão estatística nova para calcular a idade das águas subterrâneas: T = 0,0015[Cl] - Idade das águas subterrâneas (Ma)=0,0015 [Concentração do ânion cloreto (mg/L)]. Os resultados apresentam, do ponto de vista da análise hidrogeoquímica, uma interpretação dos mecanismos da circulação das águas subterrâneas, diferente da tradicional, expressa no Modelo Hidrogeoquímico do fluxo subterrâneo de Cuba Centro-Oriental, podendo ser aplicada no:-Desenvolvimento de programas e técnicas de pesquisa hidrogeoquímicas para a obtenção de informação sobre as generalidades e particularidades da constituição e distribuição das águas subterrâneas com a finalidade de caracterizar o seu processo de formação, e -Investigação de associações entre a geologia da área de estudo e os modos de ocorrência das águas tendo em vista o estabelecimento de analogias úteis às áreas de pouca ou nenhuma informação hidrogeológica. / This research was developed on the Island of Cuba, located at the entrance of the Golf of Mexico, South of the Tropico f Cancer. In the Cuban territory, the Cuba Centro-Oriental area was selected, with an extension of 27,000 Km2 and represents 24% of the entire country. The main objective of this research was a groundwater chemical evolution study of the selected territory in order to know the conditions that would contribute to the geneses particularities of the existing mineral waters, and in this way, to be able to forecast the prospecting and exploitation possibilities of any hydrogeochemical specific water type. For this purpose, more than 5,000 hydrogeological database points were processed, and the mineral waters main sources in the study area sampled. The initial approach and the resulting application of each assessed aspect, pointed out and argued the existence of a natural process related to the constant increase of the chloride concentration in the groundwater, which was named Cloretogenese, and from its process a new statistical expression for estimating the groundwater\'s age was created: T=0,0015 [Cl], Groundwater age (Ma)=0,0015 [Chloride anion Concentration (mg/L)]. From the hydrogeochemical point of view, the results represent an interpretation of the groundwater circulation mechanisms that differs from the traditional one, and reliably expressed in the Center-Oriental Cuba groundwater flow Hydrogeochemical Model proposed, which could be applied in the: - Development of hydrogeochemical research software techniques in order to obtain information about, both, generalities and particularities of the groundwater\'s constitution and distribution to characterize its formation process, and - Investigation of geological associations with groundwater hydrogeochemical type presentation in the study area, established useful analogies to those areas of both, little or none hydrogeological information.
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Evolução supergena das rochas carbonatiticas ricas em apatita do complexo alcalino de Juquia (SP) / Not available.Arnaldo Alcover Neto 07 October 1991 (has links)
O complexo alcalino-carbonatítico de Juquiá está localizado nas proximidades das coordenadas geográficas 47°21\' de longitude oeste e 24°24\' de latitude sul (SE do estado de São Paulo). Intrudiu no Cretáceo Inferior (133ma) num embasamento regional Pré-Cambriano formado predominantemente por rochas guináissicas e miguimatíticas. Sobre o complexo de Juquiá, assim como em várias outras localidades da região, houve formação de espessos mantos de intemperismo, evoluídos provavelmente a partir do Terciário Superior. Este trabalho observou as feições mais típicas da alteração supérgena do corpo carbonatítico de Juquiá (rico em apatita) sob os aspectos macro e microscópicos e também químicos. As técnicas utilizadas foram basicamente difratometria de raios-X, microscopias óptica e eletrônica de varredura com analisador pontual, análise termodiferencial e espectroscopia infra-vermelho. Algumas dosagens de ETR também foram efetuadas pela técnica da ativação neutrônica. Através dos dados obtidos confirmou-se a característica isalterítica do manto de alteração desenvolvido sobre as rochas carbonatíticas de Juquiá, onde a grande quantidade de apatita primária residual condiciona a sustentação da estrutura original da rocha. Os carbonatos primários, predominantemente dolomíticos, são totalmente durante a alteração do carbonatito e a porosidade gerada é parcialmente ocupada por produtos ferruginosos supérgenos (oxihidróxidos), ricos ou não em manganês, e também por recristalizações de apatita secundária. Outros minerais secundários de menor importância quantitativa caracterizados nos poros da isalterita estudada foram: barita, fosfato rico em ETR e fosfato de alumínio rico em bário, tipo gorceixita. / The late cretaceous Juquiá Alkaline-Carbonatite complex (Southeastern São Paulo State, Brazil) as well as the Precambrian gneissic and migmatitic basement are covered by a thick veneer of weathered products, developed probably since the Late Tertiary. This research emphasizes the most typical macro and microscopic weathering features of the apatite-rich carbonatite rock, using X-ray diffratometry, optical and scanning electronic microscopy, thermodifferential analysis and infrared absortion spectroscopy techniques. Some REE analysis were performed by neutron activation. The data confirm the predominantly isalteritc weathering cover developed over the Juquiá carbonatites rocks with their original fabric preserved due to the great amount of residual primary apatite. The primary carbonates (mainly dolomitic) were completely leached during the weathering, and the resulting porosity is partially filled with ferruginous supergenic oxihydrates (Mn-rich or not), as well as with secondary, recrystallized apatite. Minor amounts of other secondary minerals filling the pores of the isalterite were identified as barite, REE-bearing phosphates and Ba-rich aluminum phosphates, like gorceixite.
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