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Evolução geoquímica e mineralógica da cobertura de alteração das rochas cromiferas de campo formoso mina coitezeiro: comportamento do cromo nas alterações hidrotermais e supergena / Not available.Ronaldo Montenegro Barbosa 07 December 1992 (has links)
As rochas ultrabásicas cromíferas de Campo Formoso foram alteradas por diferentes fases de alterações hidrotermais e depois supérgena. As alterações hidrotermais se caracterizam, inicialmente, por uma serpentinização generalizada, seguida de cloritização. Esta, por sua vez, é diferenciada em função do ambiente mineralógico e tectônico no qual ocorre, promovendo o aparecimento de paragêneses secundárias diversas. A alteração supérgena é caracterizada por uma forte lixiviação de elementos bivalentes, principalmente magnésio, e acréscimos relativos em elementos trivalentes. Constata-se que as esmectitas trioctaédricas, formadas nos primeiros estádios da alteração supérgena, evoluem para dioctaédricas, ocorrendo uma substituição do Mg pelo Al e, sobretudo, pelo \"Fe POT.3+\'. O estádio seguinte é marcado pela substituição das esmectitas por caolinitas e oxi-hidróxidos de ferro, com posterior destruição das caolinitas por ferruginização. Toda evolução supérgena é acompanhada por uma forte dessilicificação, mais intensa no topo, culminando, nos materiais autóctones, com a presença de uma couraça, por vezes, cromífera. O cromo, nas fases hidrotermais, encontra-se, inicialmente, associado à ferrocromita formada pela transformação de cromitas. A partir desse mineral, o cromo é liberado, instalando-se, ainda nesta fase, principalmente em cloritas cromíferas e estichtitas. Na alteração supérgena, o cromo posiciona-se nas estruturas das esmectitas, de algumas caolinitas e de goethitas, principalmente naquelas provenientes diretamente das ferrocromitas. / The chromitiferous ultrabasic rocks of Campo Formoso were affected by diferent phases of hydrothermal and supergenic alteration. The hydrothermal alterations are characterized by overall serpentinization followed by chloritization. This chloritization can be differentiated as a function of the mineralogical and tectonic environment in several secondary paragenesis. The supergenic alteration is characterized by a strong lixiviation of divalent elements, particularly magnesium, and relative increases in trivalent elements. It is noted that the trioctahedrics smectites, formed during the first stages of supergenic alteration, evalued to dioctahedrics smectites, with Mg being replaced by Al and \'Fe POT.3+\'. The next stage is typified by substitution of the smectites by kaolinites and iron oxides and hydro-oxides, followed by destruction of the kaolinites by ferruginization. The entire supergenic evolution is accompanied by a strong desilication, stronger at the top, and culminating, in authoctonous materials, with development of a iron crust sometimes chromitiferous. In the hydrothermal phases, the chrome is initially associated with ferrichomite originated from the transformation of chromites. From this mineral the chrome is liberated in the form of chromitiferous chlorites and stichtites. In the supergenic alteration, the chrome is positioned in the structure of smectites, some kaolinites and goethites, particularly those originated directly from the ferrichromites.
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Os chapéus de ferro associados aos depósitos de Canoas (Pb-Zn-Ag), Adrianópolis (PR) e O\'Toolle (Cu-Ni-EGP), Fortaleza de Minas (MG) - caracterização textural, mineralógica e geoquímica / Not available.Rosely Aparecida Liguori Imbernon 23 April 1998 (has links)
Os chapéus de ferro associados ao depósito de Canoas mineralizado em Zn-Pb, em Adrianópolis (PR) e ao depósito de O\'Toole mineralizado em Ni-Cu, em Fortaleza de Minas (MG), contém concentrações anômalas desses metais base. O intemperismo químico do minério sulfetado produziu uma série de feições mineralógicas e geoquímicas características que são diagnóstico para a prospecção mineral e identificação do tipo de depósito mineral. Análises por espectrometria de raios X para elementos maiores e traços, difratometria de raios X, espectroscopia Mössbauer, análises microssituadas, foram utilizadas para este estudo. No depósito de Canoas existem três ocorrências de chapéus de ferro, Canoas 1, Salvador 1 e Salvador 2, os quais apresentam diferenças nos teores de metais base dosados que pode estar relacionado ao tipo de minério e maturidade do chapéu de ferro. O chapéu de ferro de Canoas 1 ocorre sobre o minério primário e assemelha-se a uma zona de sulfato-carbonato. Os chapéus de ferro de Salvador 1 e Salvador 2 apresentam feições e mineralogia características de chapéus de ferro maduros. A associação jarosita-goethita e em menor proporção hematita é a principal feição mineralógica dos chapéus de ferro de Canoas. As jarositas são uma fase transitória e armadilhas para o Pb. No depósito de O\'Toole o intemperismo e alteração supérgena dos sulfetos primários de Ni-Cu evoluíram para uma zona de pentlandita-violarita ou zona de cimentação ou transição. O chapéu de ferro ocorre sobre a zona de transição e tem feições, texturas e mineralogia típicas de um chapéu de ferro maduro e evoluído. Durante os processos de lixiviação dos sulfetos, metais tais como Pb, Zn, Cu, Ni e Co são dissolvidos e podem ser co-precipitados com compostos de Fe ou serem adsorvidos em duas superfícies. No primeiro caso eles são incorporados na estrutura dos minerais de Fe por substituição isomórfica, causando distorções nas dimensões da cela (continua) (dependendo) unitária, dependendo das diferenças entre os raios iônicos. No chapéu de ferro de Canoas a incorporação de Pb e Zn na estrutura da goethita não ficou claramente demonstrada. Para as amostras de chapéu de ferro de O\'Toole as análises sugerem que o Cu e Ni foram incorporados estruturalmente na goethita. / Gossans associated with the Canoas zinc-lead ore deposits, in Adranópolis (PR), and O\'Toole nickel-copper ore deposit, in Fortaleza de Minas (MG), contain anomalous concentrations of these base metal. The chemical weathering of sulfide lodes has produced a series of characteristic mineralogical and geochemical features that are diagnostic for mineral prospection and identification of ore body type. X-ray spectrumetrie analysis of major and trace elements, difractrometry of the X-ray, Mössbauer spectroscopy, microprobe analysis, were used in this study. In the Canoas deposit there are three gossan occurrences, Canoas 1, Salvador 1 and Salvador 2, which have differences in accumulation that may be related to the ore type and gossan maturity. The Canoas 1 gossan is over the primary ore and appears to be a sulphate-carbonate zone. The Salvador 1 and Salvador 2 gossans presented features and mineralogy that are characteristics of the mature gossans. The jarosite-goethite association and to a lesser extent hematite is the principal mineralogical feature of the Canoas gossans. The jarosites are the transitory Pb-bearing phases. In the O\'Toole deposit the weathering and supergene alteration of primary nickel-cooper sulphides evolved to the pentiandite-violarite zone or cementation zone. The gossans is over the cementation zone and has features, textures and mineralogy typical of mature evolved gossans. During the sulphide leaching processes, metals such as Pb, Zn, Cu, Ni and Co are dissolved and can either co-precipitate with Fe compounds or be adsorbed onto their surfaces. In the first case they are incorporated into the Fe-mineral structurs by isomorphous substitution, causing distortions in the unit-cell dimensions, depending on the ionic radii differences. In the Canoas gossan incorporation of the Pb and Zn into the goethite structure are not clearly demonstrated. For the O\'Toole gossan samples the analysis suggests that Cu and Ni structurally incorporated in the goethite lattice.
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Caracterização faciológica, petrográfica e geoquímica dos Maciços Sorocaba e São Francisco - SP / Not available.Antonio Misson Godoy 05 December 1989 (has links)
Os maciços Sorocaba e São Francisco constituem dois corpos granitóides, intrusivos em rochas metamórficas de baixo grau do Grupo São Roque, e localizados no sudoeste do Estado de São Paulo. Perfazem uma área de 180 \'km POT.2\' e 150 \'km POT.2\', respectivamente, distando entre si aproximadamente 10 km. Foram mapeados na escala 1:50.000, com estudos abrangendo mapeamento faciológico, petrografia, geoquímica e tipologia do zircão. Os contatos a norte de ambos os maciços são marcados por rochas de metamorfismo termal, enquanto que a sul estão associados a zonas de falhas. O Maciço Sorocaba apresenta forma alongada, com direção geral NE-SW, associado ao Falhamento de Jundiuvira. É caracterizado por dezoito fácies granitóides, agrupadas em onze associações mapeáveis. É composto por monzogranitos leucocráticos e melagranitóides cinza e róseo predominantes, sienogranitos e quartzo monzonitos inequigranulares porfiróides, e granodioritos cinza equigranulares e porfiríticos. A composição é calci-alcalina de médio a alto potássio, caracterizada petrograficamente, geoquimicamente e através da tipologia do zircão. Apresenta litotipos menos diferenciados com valores mais elevados do elementos maiores e traços e maior variação composicional entre as rochas. Foi classificado como um granitóide \"Tipo I\", formado em ambiente pós-colisional, a aprtir de fusão de material da crosta inferior e magmas básicos. O Maciço São Francisco tem uma forma ovalada, com direção geral ENE-WSW, paralelo ao Falhamento de Pirapora. Apresenta sete fácies mapeáveis, compostas por sienogranitos e monzogranitos hololeucocráticos e leucocráticos róseos porfiróides e equigranulares, com ou sem textura, rapakivi. A composição é alcalina potássica a sub-alcalina, com litotipos mais indiferenciados e menor variação composicional entre as rochas. Os processos de albitização e greizenização são intensos às vezes associados a hidrotermalismo. Foi classificado como um granitóide de transição entre os Tipos \"I\" e \"A\", ligados a um ambiente de descompressão pós-orogênico, formado a a partir de fusão de rochas granulíticas da base da crosta, em condições de geração de granitos \"subsolvus\". / The Sorocaba and São Francisco ganitoid massifs are intruded into low-grade metamorphic rocks of the São Roque Group. These two massifs are located at the southwest portion of São Paulo State, about 10Km apart from each other and have outcropping areas of 180 and 150 km2, respectively .This study includes 1:50.000 scale geological mapping, faciologic mapping, ,petrographical and geochemical analyses and zicon typology. Both massifs present two distinct types of contacts: northward contacts with thermal metamorphism; and southward contacts associated to fault zones. The Sorocaba Massif shows and elongated shape with a ne_sw general trend associated to the \"Jundiuvira Fault System\". It comprises 18 granitoid facies grouped into il discernible associations. It is characterized by leucocratic monzogranites and grey and pink melagranitic rocks, predominantly. Sienogranites, inequigranular porphyritic quartz monzonites and equigranular to porphyritic grey granodiorites occur subordinately. It corresponds to a middle to high-potassium cal-alkaline trend, characterized by petrographical, geochemical and zircon typology data. Its lithotypes show less differentiated types and large compositional variation. The massif corresponds to a \" type I\" granitoid, generated in a post-collisional environment from melting of deep crustal material and basic rocks. The São Francisco Massif have an oval shape with an ENE-WSW general trend parallel to the \"Pirapora Fault System\".It includes 7 discernible facies, composed by pink leucocratic,porphyritic and equigranular sienogranites and monzogranites, occasionally with rapakivi textures. Its chemical trend is potassic-alkaline to sub-alkaline with more differentiated types and showing little compositional variation. Greisenization and albitization are widespread and are occasionaly associated to hydrothermal activities. The massif can be classified as a trasitional granitoid between types \"l\" and \"A\", attributed to a distensible, post-orogenic to anorogenic tectonic environment, and probably originated from the melting of granulitic rocks in the deeper crust, coexisting with subsolvus granitic conditions.
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Geoquímica e geocronologia de metavulcanicas e metagranitoides dos cinturões oros e Jaguaribe sudeste do Ceará / Not available.Orlando Augusto de Figueiredo Filho 03 April 1995 (has links)
O termo Faixa de Dobramento Jaguaribeana foi introduzido para representar todo o seguimento crustal que compreende a região centro-leste do Estado do Ceará e uma pequena porção do Estado de Pernambuco, onde ocorrem rochas metassedimentares. Neste trabalho, estamos restringindo a Faixa Jaguaribeana à região onde ocorrem os cinturões de dobramento Orós e Jaguaribe. Neles são encontradas rochas metavulcânicas e metagranitóides intrusivas, que apresentaram as mesmas características geoquímicas e idades correlatas. Em relação às séries magmáticas essas metavulcânicas indicaram forte afinidade toleítica, sendo que algumas amostras de ambos os cinturões também mostraram tendência cálcio-alcalina, indicativa de uma gênese relacionada à fusão de resíduos de rochas previamente associadas. De um modo geral, estas meta-ígneas apresentaram uma natureza subalcalina, com predominância de rochas metaluminosas sobre as peralminosas. Com base no padrão de distribuição dos elementos Terras Raras foram reconhecidos quatro grupos de rochas metavulcânicas, caracterizando, pela abrangência das ocorrências, uma típica associação bimodal. As rochas metavulcânicas, as mais abundantes, correspondem à metarriolitos, com metariodacitos subordinados. Quanto às rochas metavulcânicas básicas elas mostraram uma química muito semelhante aos basaltos toleíticos modernos, característicos de zonas de \"rifts\" continentais, muito embora tenham sido também reconhecidos tipos E-MORB. De um modo geral, os diagramas de variação para os óxidos, quando aplicados para um bom número dessas metavulcânicas, estão sugerindo aquele modelo clássico de cristalização fracionada, onde FeO + Fe2O3, CaO e MgO decrescem, de uma maneira geral, com os valores crescentes de sílica. Os quatro tipos petrograficamente distintos de metagranitóides também caracterizaram padrões distintos de distribuição das Terras Raras. A assinatura magmática dos \"augen\" gnaisses e ortognaisses sienograníticos indicou tratar-se de granitos intraplaca, gerados a partir de crosta continental atenuada e com uma química muito semelhante àquela dos metariolitos. Os outros dois tipos de metagranitóides indicaram uma química mais característica de granitoides sin a tardi tectônicos. As datações Rb-Sr, obtidas no embasamento da faixa Jaguaribeana, tem indicado idades arqueanas em torno de 2,6 Ga, que marcariam o tempo de formação dos granodioritos e tonalitos. Em zonas de migmatização estes mesmos corpos indicaram valores entre 2,2 Ga e 1,8 Ga, que representariam idades relacionadas ao Ciclo Transamazônico. Para as rochas metavulcânicas ácidas e \"augen\" gnaisses, as idades Rb-Sr e U-Pb, indicaram valores entre 1,8 Ga e 1,7 Ga, considerados como o tempo de posicionamento destas rochas. As idades Rb-Sr, obtidas para ortognaisses microporfiríticos, em torno de 520 Ma, também representariam o tempo de formação da rocha. Por outro lado, datações K-Ar obtidas em biotitas de \"augen\" gnaisses e em metarriolitos indicaram idades de 498 Ma e 474 Ma, respectivamente, sendo interpretadas como o tempo de fechamento deste sistema isotópico. Como modelo de evolução geodinâmico, propõe-se que logo após o final do Ciclo Transamazônico, por volta de 1,8 Ga, o segmento crustal da região correspondente à Faixa Jaguaribeana, experimentou um processo de afinamento crustal, resultando na instalação de um sistema de \"rifts\". No início deste processo de rifteamento ocorreu intenso vulcanismo félsico-intermediário, caracterizado por derrames e tufos de riolitos e dacitos (subordinados), acompanhados por um expressivo pacote de tufos e lavas básicas (hornblenda-gnaisses). Com a evolução do rifteamento segue-se uma típica sedimentação continental que atingiu até uma progradação marinha com a deposição de sedimentos plataformais, marcadamente pelíticos e químicos (carbonatos), caracterizando uma sedimentação do tipo \"fining-up\". Todo este pacote representaria uma sequência do tipo QPC, encontrada em regiões de \"rifts\" intracontinentais modernos. O fechamento dessa bacia ensiálica somente veio a ocorrer durante o Ciclo Brasiliano, quando a sequência vulcano-sedimentar e as rochas plutônicas nela intrudidas foram deformadas e metamorfisadas, caracterizando, portanto uma deformação monocíclica. / The denomination \"Jaguaribeana Fold Range\" was coined to encompass the crustal segment of the whole central-eastern region of the Ceará State and small northwestern portion of Pernambuco State, were metasedimentary rocks are found. In this work, we are limiting the Jaguaribeana Range just to the region where the Orós and Jaguaribe mobile beet\'s occur. In this particular domain, metavolcanics and inrusive metagranitoid rocks display exactly the same geochemical signatures, as well as isotopic ages. As for magmatic series the metavolcanic rocks show a strong toleiitic affinity, except for just few sample which display a calc-alcaline trend indicative of a genesis related to melting of residues of previous rock associated with the Transamazonian orogenesis. In general, these meta-igneous rocks are subalkaline types, with the metaluminous rocks outnumbering the peraluminous types. Based on rare earth element patterns, four groups of metavolcanic rocks were recognized wich, due to the symtial distribution, define a tipical bimodal trend. The acidic metavolcanic rocks, the most widespread ones, correspond to metarhyolites, with minour meriodacites. Basic metavolcanic rocks are characterized by a chemistry similar to toleiitic basalts, characteristic of a modern continental rift zone, although E-MORB types have been recognized. Overal, diagrams when applied to the majority of the metavolcanic rocks are suggestive of the classic model of fractional crystallization, where FeO + Fe2O3, CaO and MgO, in general, decrease with increasing silica values. The four distinct types of metagranitoids are also characterized by a distinctive patterns of rare earth distribution. The magmatic signature of augen gneisses and sienogranitic orthgnaisses indicated characteristics of intraplate granites generated from attenuated continental crust and with a similar chemistry of the metarhyolites. The oultrer types of metagranitoides gave a similar chemistry with a syn and late tectonics types of granitic rocks. Rb-Sr dating for the basement of the Jaguaribeana Range has given archean ages (circa 2.6 Ga) for the time of formation of granodioritic to tonalitic bodies. As for migmatization zones, these same bodies depicted age data from 2.2 to 1.8 Ga, which would represent events related to the Transamazonian Cycle. For the acidic metavolcanic rocks and augen gneisses, Rb-Sr and U-Pb age data gave values from 1.8 to 1.7 Ga, which would represent the time of emplacement of these rocks, in an anorogenic environment. Rb-Sr ages for microporphyritic orthogneisses, around 520 Ma, also indicated the formation time of these rocks. On the other band, K-Ar dating in biotites of augen gneisses and metariolites gave ages from 498 Ma to 474 Ma, which wold suggest the blocking time of this isotopic system. As a model for geodynamic evolution, it is proposed that just after the Transamazonian Cycle, around 1.8 Ga, the continental crust in the region of to the Jaguaribeana Range, experienced a process of crustal thinning, promoting the onset of a rift system. Formerly, intense felsic to intermediate volcanism was developed, characterized by ryolitic and minos dacitic flows and tuffs, associated with a conspicuous sequence of basic tuffs and flows (hornblende gneisses). As the rift evolved, a typical continental sedimentation followed, which reached a marine progradation, with deposition of platform sediments, markedly pelitic and chemical (carbonates) in nature, characterizing a finning-up sedimentation. Therefore, all this sedimentary rocks would represent a QPC type sequence, found in modern intracontinental rift regions. The closure of this ensialic basin became effective only during the Brazilian Cycle, when the volcano-sedimentary sequence and the plutonic rocks intruded therein were deformed and metamorphosed, therefore characterizing a monocyclic deformation.
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Geologia Isotópica do Plutonismo Neoproterozóico da Faixa Araçuaí, Região Nordeste de Minas GeraisVeridiana Teixeira de Souza Martins 19 September 2000 (has links)
A presente dissertação objetivou caracterizar, em termos isotópicos, as diferentes suítes graníticas da Faixa Araçuaí, tanto trazendo novos dados isotópicos, como fazendo um amplo levantamento dos dados existentes na literatura. O intuito é se fazer considerações sobre as possíveis rochas fontes dos granitos, entre as várias unidades do embasamento da Faixa, bem como sobre o ambiente tectônico envolvido. As amostras obtidas, tanto dos granitos, como do embasamento foram submetidas à análises Rb-Sr, Sm-Nd, Pb-Pb e K-Ar. Os parâmetros \'\'épsilon\' IND. Nd\', \'\'épsilon\' IND. Sr\', razão inicial de \'Sr ANTPOT. 86\'/\'Sr ANTPOT. 87\' e idades modelo Sm-Nd (\'T IND. DM\'), assim como descrições petrográficas, também foram empregados para se alcançar os objetivos desse trabalho. Os resultados obtidos permitiram dividir os granitos em seis suítes de características diferentes. A suíte G-1, possui granitos tipo-I, metaluminosos, de idades entre 630 a 580 Ma, idades modelo Sm-Nd (\'T IND. DM\') de 2,0 a 1,7 Ga e valores de \'\'épsilon\' IND. Nd\' entre -9,3 a -8,3. A suíte G-2 é composta por granitos peraluminosos, tipo-S, de idades entre 590 a 575 Ma, com idades modelo (\'T IND. DM\') entre 1,7 e 1,85 Ga e valores de \'\'épsilon\' IND. Nd\' entre -7,4 e -8,2. A suíte G-3 possui tanto granitos tipo-I, como tipo-S, com idades entre 585 e 575 Ma, idades modelo entre 2,1 e 2,2 Ga e valores de \'\'épsilon IND. Nd\' entre -12,9 e -13,0. A suíte G-4 não foi trabalhada por essa dissertação, mas representam granitos tipo-S com idade por volta de 530 Ma. Na suíte G-5 estão inseridos granitos tipo-I de idades entre 520 e 505 Ma, idades modelo (\'T IND. DM\') entre 1,48 e 1,55 Ga e valores de \'\'épsilon\' IND. Nd\' entre -6,9 e -6,7. A última suíte intrusiva da Faixa Araçuaí corresponde a granitos com idades em torno de 503 Ma, idades modelo (\'T IND. DM\') entre 2,6 a 2,8 e valores de \'\'épsilon\' IND. Nd\' entre -23,8 a -20,8. A principal fonte formadora dos granitos é uma rocha similar ao material do Complexo Juiz de Fora, desconsiderando a suíte G-6, que envolveu material arqueano. A maior parte das idades modelo \'T IND. DM\' obtidas não tem significado geológico indicando mistura de materiais de idades Paleoproterozóicas e Neoproterozóicas. / The objective of this dissertation is to present the results of a large bibliographic research and the results of a field work to caracterize, in isotopic terms, the diversity of granitic suites of the Araçuaí Fold Belt. The aim is to analyse the granites source rocks between the various basement units, as well the tectonic environment. The granite\'s samples as well the basement\'s ones were submitted to Rb-Sr, Sm-Nd, Pb-Pb and K-Ar analysis. The \'\'épsilon\' IND. Nd\', \'\'épsilon\' IND. Sr\' and initial Sr ratio parameters and the Sm-Nd model ages (\'T IND. DM\'), as well petrographic descrition were also used to reach the objectives. The results allowed to divide the granites into six suites with diferent caracteristics. The G-l suite has metaluminmous I-type granites, with ages between 630 and 580 Ma, Sm-Nd model ages of 2.0 to 1.7 Ga and \'\'épsilon\' IND. Nd\' values between -9.3 and -8.3. The G-2 suite is made of peraluminous S-type granites, with ages between 590 and 575 Ma, Sm-Nd model ages of 1.7 to 1.85 Ga and \'\'épsilon\' IND. Nd\' values among -7 .4 and -8.2. The G-3 suite has both I- and S-types, with ages between 585 and 575 Ma, Sm-Nd model ages among 2.1 and 2.2 Ga and \'\'épsilon\' IND. Nd\' values from -12.9 to -13.0. The G-4 suite was not studied in this work, but represent S-type granitoids of 530 Ma. The G-5 suite comprises I-type granitoids of 520 and 505 Ma, that have Sm-Nd model ages between 1.48 and 1.55 Ga and \'\'épsilon\' IND. Nd\' values from -6.9 to -6.7. The last intrusive suite of the Araçuaí Fold Belt is a granite of 503 Ma, Sm-Nd model age between 2.6 and 2.8 Ga and \'\'épsilon\' IND. Nd\' values from -23.8 to -20.8. The principal source of the granites is a rock similar to the Juiz de Fora Complexo material, without consider the G-6 suite, that has involved arquean material. The major part of Sm-Nd model ages doesn\'t have geological meaning and indicates a mixture of paleoproterozoic and neoproterozoic materials.
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Geoquímica e Geocronologia do Plutonismo Granítico Mesoproterozóico do SW do Estado de Mato Grosso (SW do Cráton Amazônico) / Not available.Mauro Cesar Geraldes 07 April 2000 (has links)
O objetivo deste trabalho é o estudo geocronológico e da composição química dos granitóides da porção SW do estado do Mato Grosso. A abordagem deste projeto tem relevância para o entendimento da evolução geológica através da identificação, na área de estudo, de eventos de acresção crustal durante o Paleo e Mesoproterozóico que vieram a compor significativa fração do SW Cráton Amazônico. Na região do Terreno Jauru, tonalitos, vulcânicas ácidas e gnaisses analisados pelo método U/Pb em zircões apresentam idades de 1790 a 1750 Ma. Análises químicas de rocha total indicam características calcioalcalinas para as rochas intrusivas, o que, adicionado a dados de quimismo de rochas vulcânicas disponíveis na literatura sugerem um ambiente de arco vulcânico para suas origens. Dados isotópicos Sm/Nd (\'T IND.DM\' entre 2.000 a 1800 Ma e \'épsilon IND. Nd(t)\' entre +3 e +2) reforçam as características juvenis para estas unidades. Nesta mesma região, outras rochas intrusivas (com composição entre granito e tonalito) apresentam idades U/Pb em zircões entre 1550 e 1530 Ma. O estudo químico indica trend calcioalcalino e resultados isotópicos Sm/Nd (\'T IND. DM\' entre 2047 e 1743 Ma. e \'épsilon IND. Nd(t)\' entre +3,7 e -1,3) e de isótopos de O (valores de \'delta\'O entre +9,0%o e +6,3%o) sugerem ainda que a formação destas rochas ocorreu em arco magmático desenvolvido na margem continental pré-existente, com significativo retrabalhamento desta crosta durante a geração destes corpos plutônicos. Nesta área ainda ocorrem granitos de idade U/Pb entre 1470 Ma e 1390 Ma. A Suíte Santa Helena apresenta idades U/Pb em zircões entre 1460 Ma a 1420 Ma e \'T IND. DM\' entre 1700 Ma a 1500 Ma (com \'épsilon IND. Nd(t)\' entre +4,1 e +2,6) e valores de \'delta\'O entre +10,4%o e +8,3%o. São rochas de composição granítica a tonalítica, com quimismo calcioalcalino, sugerindo formação em ambiente de arco magmático distal à margem continental pré-existente (Terreno Jauru) a qual teve participação subordinada na geração do plutonismo. Rochas vulcânicas toleíticas e intrusivas básica-ultrabásicas da Sequência Vulcanossedimentar Rio Alegre foram datadas (U/Pb) entre 1508 e 1494 Ma (\'T IND. DM\' entre 1,67 e 1,54 Ga e \'épsilon\' IND. Nd(t)\' entre 4,8 e 2,5). Estas rochas constituem o Terreno Rio Alegre representada por rochas geradas em cadeia meso-oceânica e que possivelmente foram acreciobanadas ao protocráton Amazônico após aformação da Suíte Santa Helena. Na porção oeste do Terreno Rio Alegre ocorre ainda o Domínio Fazenda Reunidas, englobando rochas tonalíticas, granodioríticas e graníticas com idades U/Pb entre 1600 Ma e 1360 Ma. Estas rochas apresentam, de forma geral, zircões herdados, sugerindo processos de rehomogeneização isotópica (eventos policíclicos) na história geológica destas rochas. A Suíte Rio Branco representa parte de uma associação AMCG (anortosito, mangerito, charnockito e granito) na região de Jauru-Araputanga com idades U/Pb entre 1460 Ma e 1420 Ma. Rochas de composição básica a félsica, com estrutura rapakivi, indicam mistura de magmas, o que é também sugerido pela composição bimodal identificada nos estudos litoquímicos desta unidade. Dados de isótopos de Sm/Nd e de O para as unidades básicas (\'T IND. DM\' entre 1800 e 1700 Ma e \'épsilon IND. Nd(t)\' entre +1,9 +1,2 e \'delta O\' entre +8,4%o e +5,4%o) e para as unidades félsicas (\'T IND. DM\' entre 1700 e 1600 Ma; \'épsilon IND. Nd(t)\' entre +0,9 e -0,1 e \'delta\'O entre +9,0%o e +7,3%o) sugerem que os protólitos destas rochas têm origem mantélica e da base da crosta, respectivamente. Os dados de elementos traços (indicando um ambiente intra-placas) e as idades U/Pb permitem sugerir que a Suíte Rio Branco foi gerada em um ambiente extensional no antepaís durante o desenvolvimento do arco magmático Santa Helena. Corpos graníticos intrusivos com idade U/Pb em zircões de 930 a 920 Ma, possivelmente ) relacionados a magmatismo contemporâneo (idade K/Ar entre 960 e 880 Ma) à deformação das rochas do Grupo Aguapeí ocorrem na região de Pontes e Lacerda. Estes corpos têm composição cálcica, metaluminosa e foram gerados após a estabilização da crosta constituída pelas acresções descritas anteriormente, tratando-se provavelmente de unidades alóctones. / This work deals with geochronological and chemical analysis on granitoids in the SW Amazon Craton, State of Mato Grosso. The results define three crustal acrecionary events correlated to Jauru Terrane (JT), Rio Alegre Terrane (RAT), and Pontes e Lacerda Terrane (PLT), of Paleo and Mesoproterozoic ages, leading to compose significant fraction of SW Amazon Cráton. In the JT, acid volcanics, tonalite and granite gnaisses (Alto Jauru greenstone belt) present U/Pb ages from 1790 to 1750 Ma. Whole rock chemical analyses indicate calcioalkaline affinity for the intrusive rocks, which added to the data on volcanic rocks in the literature (interpreted as having formed in volcanic arc), suggest a B-type collision for its origin. Sm/Nd isotopic data (Tdm (t) from 1.93 to 1.77 Ma and \'\'epsilon\' IND.Nd\' from +2.6 to 2.2) indicate juvenile signature for these units. In this same area (JT), intrusive rocks present U/Pb ages in zircon from 1580 to 1520 Ma. The chemistry indicates calcioakaline trend, with rocks varying from granites to tonalites. The Sm/Nd results (T \'IND.DM\' from 2.05 to 1.74 Ma and \'\'epsilon\' IND.Nd(t)\' from +3.7 to -1.3) and O isotope results (\'sigma\' O values from +9.0 (POR MIL) to +6.3 (POR MIL)) suggest a magmatic arc (Cachoeirinha Arc) geological setting for the formation of these rocks developed in a continental margin. Post-orogenic granites of U/Pb age from 1.47 and 1.39 Ga also occur. In PLT is observed the Santa Helena suite, which presents U/Pb ages in zircons from 1480 Ma to 1420 Ma and T \'IND.DM\' from 1.70 Ma to 1.50 Ma (with \'\'epsilon\' IND.Nd(t)\' between +4.1 and +2.6) and \'sigma\'O values from +10.4 (POR MIL) to 8.3 (POR MIL). Rock composition varies from granite to tonalite, with calcialkaline trend, suggesting formation in distal magmatic arc to the older continental margin (dated in 1790-1550 Ma) described previously. The Rio Alegre Vulcanossedimentary Sequence is located in JP and it was described in the literature as an association of ocean floor-related rocks, as tholeitic basalts, cherts and BIIF\'s. Felsic rocks of this unit were dated from 1508 to 1494 Ma (U/Pb) and regional geology suggests its collage to the west of Santa Helena Terrane and consequenly it became part of the Amazon protocraton after the Santa Helena suite formation. Westernward of Rio Alegre Terrane rocks with inherited zircons (U/Pb ages from 1.60 to 1.36 Ga) also occur, suggesting isotoperesetting processes (policiclic events) in the geologic history of this region. The Rio Branco suite comprises basic and felsics rocks that probably represents part of an AMCG association (anortite, mangerite, charnockite and granite) hosted in the JT with U/Pb ages from 1460 Ma to 1420 Ma. Rapakivi texture indicates magma mixture, what is corroborated by bimodal composition identified in the chemical studies on this unit. Sm/Nd and O isotope data for the basic unit T \'IND.DM\' from 1.80 to 1.70 Ma; \'\'epsilon\' IND.Nd(t)\' from +1.9 +1.2 and \'sigma\'O from 8.4 (POR MIL) and +5.4 (POR MIL)) and for felsic unit (T \'IND.DM\' from 1.70 to 1.60 Ma; \'\'epsilon\' IND.Nd(t) from +0.9 to -0.1 and \'sigma\'O from +9.0 (POR MIL) to +7.3 (POR MIL)) suggest mantle-derived and inferior crust origin, respectively. Trace elements data (indicating intra-plates ambient) and U/Pb ages allow suggesting Rio Branco suite was generated in an extensional event during the development of the magmatic arc responsible for the Santa Helena suite genesis. Granitic intrusive bodies in Santa Helena suite vielded U/Pb age in zircons from 930 to 920 Ma possibly related to coerval (K/Ar age from 960 to 880 Ma) Aguapei deformational event. These bodies have calcic and metaluminous composition, and they were generated after the stabilization of the crust constituted by the acrecionary events described previously, being probably alloctones units.
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Evolução geoquímica e mineralógica dos produtos de alteração intempérica sobre as rochas do complexo alcalino-carbonatítico de Catalão I, Goiás / Not available.Rosely Aparecida Liguori Imbernon 12 April 1993 (has links)
O Complexo Alcalino-Carbonatítico de Catalão I situa-se no estado de Goiás, a aproximadamente 280 km ao sul de Brasília. Constitui-se num corpo semi-circular com cerca de 6 km de diâmetro. Compõe, juntamente com os complexos de Araxá, Catalão II, Salitre I e II e Tapira, um grupo de complexos alcalinos pertencentes à província do Alto Paranaíba, que intrudiram em metassedimentos proterozóicos do Grupo Araxá. As rochas frescas são principalmente glimmeritos cortados por veios carbonatíticos, podendo ocorrer restritos corpos de piroxenito e peridotito. Anastásio, vermiculita, minerais de terras raras, apatita e pirocloro são os principais minerais de interesse econômico relacionados à intrusão carbonatítica. A ação do intemperismo foi bastante intensa sobre o complexo. O relevo do maciço foi mantido graças à resistência das rochas quartzíticas fenitizadas que o circundam, o que permitiu o aprofundamento dos perfis de alteração que podem chegar a mais de 100 metros de espessura no centro do complexo. É um processo tipicamente laterítico que gerou concentrações residuais de apatita e pirocloro nos níveis intermediários do perfil de alteração. Esses minérios são atualmente explorados. Os ETR foram concentrados pelo hidrotermalismo, constituido por materiais silicificados ricos em monazita. Também o intemperismo concentrou esses elementos na forma de fosfatos aluminosos secundários do grupo da plumbogumita e florencita. A intensa silicificação observada no complexo é em sua grande parte de origem hidrotermal. Ocorre, localizadamente, silicificação intempérica em certos horizontes do perfil de alteração. / The Alkaline-Carbonatie Complex of Catalão I is located in the state of Goiás, approximately 280 km south of Brasília. Together with the Araxá, Catalão II, Salitre I and II, and Tapira alkaline complexes within the Alto Paranaíba alkaline province. Catalão I is a semi-circular body 6 km in diameter which intruded Proterozoic metasediments of the Araxá Group in the Cretaceous. Principal rock types are glimmerites cut by carbonatites veins. Restricted bodies of pyroxenite and peridotite may also occur. Anatase, vermiculite, REE-bearing minerals, apatite, and pyrochlore are the main minerals of economic interest related to this carbonatitic intrusion. Although intensely weathered, the complex is dome-shaped, its relief sustained by the resistence of the surrounding, fenitized quartzitc rocks, which also permited weathering profiles to reach more than 100 meters in depth. Typical lateritic processes generated residual concentrations of apatite and pyrochlore at intermediate levels of the weathering profile. These are presently being exploited. Rare earth elements are concentraded in monazite in hydrothermally silicified horizons and in secondary aluminous phosphates of the plumbogummite and florencite groups by weathering. Most of the silicification observed in the complex is of hydrothermal origin. Weathering silicification occurs locally in alternation levels. It\'s a semi-circular body with 6 km of diameter. Put together with the Araxá, Catalão II, Salitre I and II and Tapira complexes, a group of alkalin complexes wich belong to Alto Paranaíba province, wich intruded in proterozoics metassediments of the Araxá Group. The fresh rocks are essentialy glimmerites crossed by carbonitites veins, piroxenites and peridotites restricted bodies may also occur. Anatase, vermiculite, REE bearing minerals, apatite and piroclore, are the main minerals of economic interest related to carbonatitic intrusion. The weathering action was intensive over the complex and the massive relief was sustained by the resistence of the fenitized quartzitcs rocks wich surround it, what permited the deepening of the weathering profiles wich can reach more than 100 meters of thickness in the complex centre. It\'s a typical lateritic process wich generate residual concentrations of apatite and piroclore in the intermediary levels of the weathering profile, wich constitute natural deposits and are presently explorated. Minerals bearing REE are concentrated with monazite, associated at silicified horizons, and secoundaries aluminous phosphates of the plumbogumite and florencitew group. The great silicification observed in the complex is mostly of hydrothermal origin. Weathering silicification occurs locally in alternation levels.
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Esmeraldas colombianas: mineralogia, geologia e gênese / Not available.Fernando Elí Romero Ordóñez 16 December 1998 (has links)
As jazidas de esmeralda da Colômbia estão localizadas na parte central da Cordilheira Oriental, nas regiões do Guávio (Cinturão Oriental) e do Território Vásquez-Yacopí (Cinturão Ocidental). Estas mineralizações encontram-se em rochas sedimentares marinhas de idade cretácea, pertencentes às formações sedimentares Calizas do Guávio e Lutitas de Macanal, ambas localizadas na região do Guávio, e às Formações Rosa Bianca e Paja situadas no território Vásquez-Yacopí. Existem várias dúvidas no que diz respeito à origem destas mineralizações, principalmente no que se refere à idade e à origem dos fluidos mineralizantes, bem como aos mecanismos de transporte do berílio. Na tentativa de contribuir no esclarecimento da gênese destas mineralizações, foram realizados estudos estratigráficos que permitiram definir as formações onde ocorrem as mineralizações e sua relação com a esmeralda. Também foram efetuados estudos analíticos para documentar as características físicas, químicas, mineralógicas, isotópicas e geocronológicas das esmeraldas e alguns minerais associados. As técnicas analíticas incluíram petrografia, fluorescência e difração de raios X, microscopia eletrônica de varredura, microssonda eletrônica, análises de ativação com nêutrons, plasma induzido, isótopos estáveis e geocronologia de Rb/Sr. Os estudos mineralógicos indicaram que as associações minerais das ocorrências de esmeralda são semelhantes em quase todas as minas, sendo compostas principalmente de carbonatos, sulfetos, sulfatos albita e quartzo. Em menor quantidade ocorrem apatita, ankerita, fluorita, parisita, mica, euclásio, gibsita, azurita, malaquita, caolinita, enxofre, epídoto e pirofilita. Os resultados dos estudos de elementos terras raras (ETR) permitiram definir um padrão de distribuição de ETR para áreas mineralizadas e não mineralizadas com berilo. Os espectros de ETR de carbonatos de veios de áreas não mineralizadas com berilo, portando uma mineralogia semelhante daquelas das áreas esmeraldíferas, mostraram fortes anomalias negativas de cério e positivas de európio. Pela comparação destas características com a distribuição tanto de rochas quanto de fluidos, foi possível demonstrar a influência do ambiente marinho na formação dos fluidos mineralizantes. Ao comparar os espectros de abundância de ETR de carbonatos em associações com esmeraldas dos dois cinturões que eles mostram relativamente altas concentrações de ETR, porém com diferenças no caso de minerais do Cinturão Ocidental, os quais são menos enriquecidos em ETR. Este fato é explicado pela maior abundância de folhelhos negros ricos em matéria orgânica no Cinturão Ocidental e, conseqüentemente pelo maior acúmulo de ETR. Os estudos geoquímicos de RB e de Sr indicaram que a razão inicial das esmeraldas do Cinturão Ocidental (\'APROXIMADAMENTE IGUAL A\' 0,713) é relativamente baixa, indicando provavelmente algum tipo de interação com o estrôncio marinho, enquanto que a mesma razão no material do outro cinturão (0,746) é alta, denotando uma possível influência de materiais isotopicamente maduros, provavelmente com influência continental do Escudo da Guiana com rochas arcaicas e proterozóicas. A interpretação geocronológica das errócronas obtidas permitiu determinar uma idade aparente para estas esmeraldas de 67 a 65 Ma, idade compatível com a situação geológica de ambas as áreas esmeraldíferas. Os resultados dos estudos isotópicos, determinados a partir da água nos canais e nas inclusões fluidas destas esmeraldas e de alguns minerais associados, indicaram um fluido mineralizante rico em \'O ANTPOT.18\' (+ \'10 POR CENTO\'<\'sigma\'\'O ANTPOT.18\' \'H IND.2\'<+\'18 POR CENTO\') de águas de origem formacional. O valor calculado de \'sigma\'\'O ANTPOT.18\' e \'H IND.2\'O nos materiais das diferentes minas corresponde a valores para águas que interagiram com formações submetidas a uma alta diagênese, fenômenos diapíricos salinares e tectonismo, como é o caso das formações que contêm as esmeraldas colombianas. Nestas condições, os fluidos mineralizantes são considerados como de origem sedimentar com registro geoquímico marcado pela dissolução de evaporitos e a decomposição da matéria orgânica. Propõe-se par a gênese destas esmeraldas um modelo sedimentar semelhante ao tipo Vale do Mississipi de alta temperatura, onde o berílio teve uma origem local. As esmeraldas colombianas formaram-se num ambiente de folhelhos negros, marinhos, geradas pela redução de uma salmoura rica em sulfatos, quando houve interação de águas formacionais e matéria orgânica que liberaram o berílio e elementos cromóforos para cristalizar a gema. / The emerald mines of Colombia are situated in the central parto f the eastern Cordillera, especifically in the Guavio region and Vasquez-Yacopi territory. These mineralizations are found in early cretaceous marine sedimentary rocks belonging to the stratigraphics formations \"Calizas del Guávio\" and \"Lutitas de Macanal\", as well as \"Rosa Blanca\" and \"Paja\". To unravel the conditions of formation of these mineralizations, host rocks gangue minerals and emeralds, have been investigated by petrography, X-ray diffraction, eletron microscopy, ICP analysis, instrumental neutron activation analysis (INAA), stables isotopes, rare elements geochemistry and Rb/Sr method. REE contents are variable and highest abundances are found in carbonates from the \"Murca-La Palma\" region, representing areas without emerald formation, as well as from Muzo, Coscuez, Chivor and other mines. Some mineralizations have primary REE patterns with positive Eu anomalies wich possibly reflect the alteration of feldspar or high temperature influence. The negative Ce anomalies allows to deduce that the fluid from which these minerals were formed probably equilibrated with ocean waters of the sedimentary country rocks. The REE data suggest a marine sedimentary basin source of the ore fluids. The rubidium-strontium method has been used to determine the age of these emeralds. Isotope values of the Colombian emeralds plotted on a graph of 87Sr/86Sr vs 87Rb/86Sr indicate about 67 to 65 million years (Ma) as age of formation. Oxygen isotope geochemistry of the emeralds and hydrothermal carbonates and quartz indicates a strong enrichment in \'sigma\'\'O ANTPOT.18\' of the waters in equilibrium with the mineralization (+ \'10 PER CENT\'<\'sigma\'\'O ANTPOT.18\' \'H IND.2\'<+\'18 PER CENT\'), which correspond to hot basinal formation waters. The proposed model of emerald genesis involves a local sedimentary origin for beryllium and a basinal origin for fluids.
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Petrografia e geoquímica de rochas carbonaticas Pré-cambrianas do estado de São PauloMaria Heloisa Barros de Oliveira Frascá 29 March 1993 (has links)
As rochas carbonáticas pré-cambrianas do Estado de São Paulo ocorrem na forma de grandes corpos alongados segundo NE-SW, em seqüências supracrustais do Grupo Açungui (sensu 1ato), principalmente nos Subgrupo Lajeado e Formação Itaiacoca, e Grupo São Roque. Corpos de menor expressão constituem o Mármore da Tapagem e ocorrências esporádicas nos Complexo Embu, Grupo Itapira, Complexo Piracaia, Formação Setuva e Formação Agua Clara. Neste trabalho, foram efetuados estudos petrográficos, químicos, isotópicos e de caracterização tecnológica em amostras de rochas carbonáticas coletadas nas unidades geológicas mencionadas. As rochas aqui estudadas apresentam composição ora essencialmente calcítica (Subgrupo Lajeado e Grupo São Roque - região de Salto de Pirapora), ora essencialmente dolomítica (Formação Itaiacoca e Grupo São Roque - região de Pirapora do Bom Jesus). Nas outras unidades predominam litotipos de composições intermediárias, ora dolomito-calcíticas, ora calcito-dolomíticas. As rochas carbonáticas dos grupos Açungui e São Roque normalmente exibem paragêneses indicativas de metamorfismo de grau baixo. Todavia, na Formação Agua Clara, são observadas associações minerais de metamorfismo de grau médio. Já as rochas carbonáticas dos complexos Embu e Piracaia e Grupo Itapira foram submetidas a metamorfismo de grau alto, localmente mostrando metamorfismo de contato superimposto. As características geoquímicas exibidas pelas rochas dolomíticas são bastante semelhantes entre si, em geral com valores mínimos para os elementos menores e traços analisados, sobretudo Mn e Sr. Os dolomita mármores do Grupo São Roque podem ser claramente discriminados pelo seu maior teor de Mn e Fe, aparentemente refletindo um processo de dolomitização via dissolução-reprecipitação a partir de sedimento calcítico. Os baixíssimos teores de Sr dos metadolomitos da Formação Itaiacoca sugerem que sua deposição tenha se dado via protodolomita. As rochas calcárias se dividem quimicamente em dois grupos. O primeiro (Subgrupo Lajeado e Grupo São Roque) é mais puro e rico em Sr. Os calcita mármores do Subgrupo Lajeado, em vista de sua riqueza em Sr, aparentemente se depositaram na forma de lama aragonítica modificada diagenetica ou metamorficamente para calcita ou calcita magnesiana. O segundo grupo (formações Agua Clara e Itaiacoca) é rico em Mn, Rb, Fe, Ba e Al, refletindo uma maior contribuição terrígena. As composições isotópicas de carbono e oxigênio das rochas carbonáticas estudadas são características de carbonatos marinhos pré-cambrianos metamorfizados. Dentro de uma mesma unidade geológica, as composições isotópicas de carbono mostram certas variações que se explicariam por mudanças locais no ambiente de sedimentação. A homogeneidade das composições isotópicas de oxigênio em cada unidade geológica parece refletir a contemporaneidade da formação dos litotipos carbonáticos. As rochas carbonáticas aqui estudadas teriam se originado em bacias ensiálicas desenvolvidas a partir de sistema de riftes. As seqüências sedimentares dos grupos Açungui e São Roque poderiam ter se formado em bacias distintas, talvez não sincrônicas. Após comparação dos resultados de ensaios tecnológicos e dos dados químicos com especificações de uso das rochas carbonáticas detectou-se outras opções de aplicações, além daquelas para as quais são ou foram exploradas. Citam-se, como exemplo, as rochas carbonáticas do Grupo São Roque que têm seu uso voltado quase que exclusivamente para o mercado convencional (cimento, cal e corretivo de solos) e que poderiam ser igualmente aproveitadas nas indústrias do vidro e cerâmica. / The Precambrian carbonate rocks in the State of São Paulo occur as large NE-SW elongated bodies inserted in the supracrustal sequences of the São Roque and Açungui Groups (specially Lajeado Subgroup e Itaiacoca Formation). Less significant bodies constitute the Tapagem Marble and sporadic occurrences in the Embu Complex, Itapira Group, Piracaia Complex and Setuva and Agua Clara Formations. Petrographic, chemical and isotopic studies as well as technological characterization were accomplished on samples of the above mentioned units. The rocks under consideration show compositions sometimes mainly calcitic (Lajeado Subgroup and São Roque Group - region of Salto de Pirapora) sometimes essentially dolomitic (Itaiacoca Formation and São Roque Group - region of Pirapora do Bom Jesus). In the remaining unities, lithotypes of intermediate composition now dolomite calcitic, now calcite dolomitic, predominate. The paragenesis of carbonate rocks from the Açungui and São Roque Groups indicate low grade metamorphism. However, in the Agua Clara Formation the observed mineral associations belong to the medium grade metamorphism. On the other hand, the carbonate rocks of the Embu and Piracaia Complexes as well as those from the Itapira Group were subjected to a high metamorphic grade sometimes accompanied by superimposed contact metamorphism. The geochemical characteristics of the dolomites are rather similar among thenselves. It was noticed that they usually show smaller values for minor and trace elements, Mn and Sr above all. The São Roque dolomite marbles can be clearly discerned by their larger content of Mn and Fe, an aparent indication of dolomitization by dissolution-reprecipitation processes in a calcitic sediment. The least content of Sr in metadolomites from the Itaiacoca Formation suggests a deposition via protodolomite. The limestones can be chemically divided in two groups. The first one (Lajeado Subgroup e São Roque Group) is purer and richer in Sr. By its highest Sr content, the calcite marbles of the Lajeado Subgroup were possibly precipitated as an aragonitic mud diagenetically or metamorphically changed to calcite or magnesian calcite. The second one (Agua Clara and Itaiacoca Formations) abounds with Mn, Rb, Fe, Ba and Al implying a bulky terrigenous contribution. The carbon and oxygen isotopic compositions for samples of studied carbonate rocks are diagnostic of metamorphosed Precambrian marine carbonates. The carbon isotopic compositions reveal some variation within the same geologic unit; they may reflect local changes in the sedimentary environment. The homogeneity of the oxygen isotopic compositions in each geologic unit seem to manifest the coeval building up of the carbonate lithotypes. The carbonate rocks, here studied, were probably generated in ensialic basins developed from rift systems. The sedimentary sequences of the Açungui and São Roque Groups might have been formed in independent basins, possibly not synchronous. By comparing results of technological and chemical essays with specifications for the employment of carbonate rocks, other uses besides those for which they are being exploited, were detected. As an example, the São Roque Group carbonate rocks currently worked for the conventional market (cement, lime, soil corrective) could also have a profitable use in ceramics and in glass industry.
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Relações de estabilidade de rodocrosita-piroxmangita-tefroita-quartzo (estudo experimental a 500 bars), em presença de fase fluida deC\'O POT.2\' + \'H POT.2\'O / Not available.Maria Angela Fornoni Candia 13 January 1975 (has links)
Este trabalho investiga as relações de estabilidade entre as fases rodocrosita-piroxmongita-quartzo em presença de fase fluida composta por misturas de C\'O IND.2\'-\'H IND.2\'O, a 500 bars de pressão total. Este estudo constitui uma contribuição ao conhecimento do sistema Mn-Si-C-O-H, que engloba óxidos, carbonatos e silicatos de manganês. As fases mencionadas interrelacionam-se segundo as seguintes relações: I- MnC\'O IND.2\' + Si\'O IND.2\' = MnSi\'O IND.3\' + CÓ IND.2\'; II- MnC\'O IND.3\' + MnSi\'O IND.3\' = \'Mn IND.2\'Si\'O IND.4\' + C\'O IND.2\'; III- 2\'Mn IND.2\'Si\'O IND.3\' + Si\'O IND.3\' = \'Mn IND.2\'Si\'O IND.4\' + 2C\'O IND.2\'; IV- \'Mn IND.2\'Si\'O IND 4\' + Si\'O IND.2\' = 2\'Mn IND.2\'Si\'O IND.3\'. As condições de equilíbrio de duas reações independentes (I e II) foram objeto da investigação experimental em equipamento de síntese hidrotermal. O estudo experimental foi precedido de cálculos termodinâmicos baseados em duas fontes principais de dados: a) dados termoquímicos padrões das fases participantes das reações; b) dados experimentais a 2000 bars de pressão total, referentes ao mesmo sistema. As equações de equilíbrio, obtidas experimentalmente são: I- logK (500,T)=log\'f IND.C\'O IND.2\'\'=-11018/T+17,575; II- logK (500,T)=log\'f IND.C\'O IND.2\'\'=-7261/T+12,018. Essas equações diferem muito das obtidas teoricamente a partir dos dados padrões (a) e ligeiramente daquelas derivadas da fonte (b) de dados. Uma discussão dos resultados analisa as discrepâncias observadas. Os resultados obtidos, somados aos de outros trabalhos teóricos e experimentais, permitiram a construção de um diagrama paragenético log\'f IND.2\'\'-T, a 500 bars de pressão total = \'P IND.C\'O IND.2\'\' envolvendo os óxidos de manganês (pirolusita, bixbyita, hausmanita e manganosita), grafita, além das fases investigadas (rodocrosita, quartzo, piroxmangita e tefroita). Em outro diagrama paragenético, ainda a pressão total de 500 bars, constatam-se os deslocamentos dos ) equilíbrios em função da diminuição de \'X IND.C\'O IND.2\'\' do sistema. Esses diagramas são tentativamente aplicados na interpretação de paragêneses de protominérios carbonáticos metamórficos de manganês, de grande interesse geológico. / Not available.
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